Avaliação Psicologia Da Educação Especial

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Psicologia da Educação Especial

O que é avaliação diagnóstica?

A avaliação diagnóstica é uma ferramenta que traz informações sobre o quanto os alunos
dominam determinados conhecimentos e habilidades, com o objetivo de verificar o que o
aluno já sabe e suas necessidades.
Após feita, é possível ter um panorama sobre as necessidades dos alunos, e a partir disso,
estabelecer estratégias pedagógicas adequadas e trabalhar para desenvolvê-los.
Podemos dizer então que a avaliação diagnóstica possui 3 objetivos principais:
1- Identificar a realidade de cada turma e especificamente de cada aluno; 
2- Observar se os alunos estão desenvolvendo ou não as habilidades cobradas para os
processos de ensino e aprendizagem; 
3- Refletir sobre as causas das dificuldades, definindo assim as ações necessárias para
trabalhar as defasagens encontradas.

Em que momento aplicar a avaliação diagnóstica?

É comum que ela seja aplicada em todo início de ciclo ou processo de ensino-
aprendizagem, momento visto por muitos como mais propício para que o educador faça as
alterações necessárias de adaptação o plano de aula as necessidades da turma. 
Esse aspecto preventivo é uma das principais características da avaliação diagnóstica. Pois
torna possível trabalhar em cima dos dados coletados desde o início.
Ao identificar as causas das dificuldades de aprendizagem, leve em conta que cada aluno
tem características e tempo de desenvolvimento diferentes.

Como colocar a avaliação diagnóstica em prática?

A avaliação diagnóstica deve permitir análises diversas, como, por exemplo, uma análise
das habilidades, de conteúdo ou competências. Portanto, um ponto de partida é criar
objetivos descritivos, de modo preciso e detalhado, o que cada item de avaliação irá
observar.

Produção de redações
Escrever é um processo de aprendizagem contínuo. Desde a etapa de alfabetização até a
caligrafia, a cada ano letivo o aluno é introduzido a novas regras gramaticais, níveis de
escrita e aprendizado. Logo, é uma forma de avaliar como o aluno está evoluindo na escrita
e quais erros ainda comete.
Leitura e interpretação de textos
A leitura está ligada diretamente a capacidade de escrever bem e de interpretar textos, pois
ajuda a aprimorar o repertório sociocultural dos alunos. Logo, a aplicação desse método
pode servir para avaliar a capacidade do aluno de ser crítico e reflexivo ao expor opiniões.
Uma ideia por exemplo, é criar uma situação em que os alunos produzam um texto de
determinado gênero e analisem os aspectos linguísticos e discursivos de cada um.

Debates
Um dos métodos de avaliação diagnóstica mais rico é o debate. Visto que, através dele, os
alunos são capazes de aplicar o conhecimento e habilidades nas próprias palavras,
experiências e vivências.

Análise de dados da turma


Verifique e analise o índice de alfabetização e dados de avaliações anteriores. Essas
informações oferecem um mapa da turma e permite identificar quais são os alunos que
precisam de uma orientação maior.

Avaliação formativa, segundo o qual avaliar é “um processo de acompanhamento e de


reorganização do trabalho, em que o educando é visto como ser ativo e participante e no
qual o educador, além de repensar novas estratégias para contribuir com o processo
individual de ensino e aprendizagem, pode auxiliá-lo a refletir sobre as próprias dificuldades
e conquistas.
Ações focadas nos alunos

Assembleia de classe: Para que possamos ouvir os estudantes, a organização de uma


assembleia de classe é fundamental. Esse momento permitirá que todos coloquem suas
ideias, levantem pontos positivos, o que aprenderam, no que conseguiram avançar bem e o
que poderia melhorar, apontando sugestões.
Ouça e discuta as ideias trazidas pelas crianças. Depois, registre as conclusões da turma
para levar os pontos trazidos para a reunião do conselho de classe. Caso essa prática não
esteja presente na rotina escolar, pode retomar as anotações durante o próximo semestre
como um compromisso.
Quando os alunos participam da reunião do conselho, é importante garantir um momento
para que, posteriormente, as discussões sejam compartilhadas com o restante da sala.
Sondagem: Com jogos e brincadeiras, comportamento da criança.

Autoavaliação: Este instrumento muitas vezes fica à margem da rotina. No entanto, a

Autoavaliação: permite colocar o aluno no centro, faz com que ele reflita sobre o que
conseguiu evoluir e o que ainda precisa melhorar.
Habilidades trabalhadas: A análise dos resultados das avaliações e das sondagens, as falas
e a autoavaliação dos alunos irão nos mostrar quais habilidades precisam ser focadas.
Gestão do tempo: Para isso, é preciso analisar a rotina e pensar que o lugar estamos dando
para as ideias de nossos alunos, para trazer problematizações e proporcionar trabalhos em
grupo, trocas e socializações. 

Registros: Não deixe de olhar para os seus registros para verificar os avanços e as
necessidades dos alunos. Seja o registro feito por meio das fotos, vídeos, narrativas
de aulas ou pequenas anotações, o principal é garantir que eles contém o percurso
da turma.
Dificuldades na aprendizagem precisa de olhar diferenciado pelos professores
informações diretas, acessíveis e práticas para reconhecer e entender quais são os
sintomas relacionados às dificuldades de aprendizagem mais comuns: dislexia,
discalculia, disgrafia, dispraxia, Tdah, ASD, TOC, juntamente com estratégias e
diretrizes de ação relacionadas especificamente a esses alunos.

Referencia
Diana Hudson e Guilherme Summa Dificuldades específicas de aprendizagem:
Ideias práticas para trabalhar com: dislexia, discalculia, disgrafia, dispraxia, Tdah,
TEA, Síndrome de Asperger e TOC Capa comum – 16 setembro 2019 edição (2019)
da Editora Vozes

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