Guia de Implementação - Panificação - Pão Tipo Francês - Diretrizes para Avaliação Da Qualidade e Classificação
Guia de Implementação - Panificação - Pão Tipo Francês - Diretrizes para Avaliação Da Qualidade e Classificação
Guia de Implementação - Panificação - Pão Tipo Francês - Diretrizes para Avaliação Da Qualidade e Classificação
Rio de Janeiro
2015
FICHA CATALOGRÁFICA
A849g
Associação Brasileira de Normas Técnicas
Guia de implementação pão tipo francês: Diretrizes para avaliação
da qualidade e classificação [recurso eletrônico] /
Associação Brasileira de Normas Técnicas; Serviço Brasileiro de Apoio às Micro
e Pequenas Empresas. – Rio de Janeiro: ABNT; Sebrae, 2015.
53 p.: il.color.
Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – Sebrae Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT
Unidade de Acesso à Inovação e Tecnologia – UAIT Diretoria Técnica – ABNT/DT
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Copyright© 2015. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Copyright© 2015. Associação Brasileira de Normas Técnicas
Empresas
SEBRAE ABNT
Parte 1 – INTRODUCÃO...................................................................................................................01
Parte 2 – A IMPORTÂNCIA DO PÃO TIPO FRANCÊS NO NEGÓCIO PADARIA.............02
Parte 3 – ORIENTAÇÕES PARA A COLETA DOS PÃES............................................................04
Parte 4 – SIMPLIFICAÇÃO DA AVALIAÇÃO DOS PÃES SEGUNDO A NORMA.............05
Parte 5 – DEFINIÇÃO DO RANKING DE PROBLEMAS............................................................09
Parte 6 – FLUXOGRAMA DE PRODUÇÃO DO PÃO TIPO FRANCÊS.................................11
6.1 Etapa 1: Mistura e desenvolvimento.................................................................12
6.2 Etapa 2: Descanso I..................................................................................................14
6.3 Etapa 3: Divisão...............................................................................................................15
6.4 Etapa 4: Descanso II.................................................................................................15
6.5 Etapa 5: Modelagem................................................................................................15
6.6 Etapa 6: Fermentação..............................................................................................16
6.7 Etapa 7: Forneamento.............................................................................................17
Parte 7 – RELAÇÃO ENTRE OS PROBLEMAS LEVANTADOS NA AVALIAÇÃO E O
FLUXOGRAMA DE PRODUÇÃO DO PÃO TIPO FRANCÊS....................................................20
Parte 8 – FEEDBACK PARA A EQUIPE DA PADARIA................................................................26
Parte 9 – FERRAMENTAS PARA CORREÇÃO DOS PROBLEMAS LEVANTADOS..........28
9.1 Defeitos relacionados às características externas.........................................28
9.2 Defeitos relacionados ao aspecto interior.......................................................33
9.3 Defeitos relacionados às características sensoriais......................................35
Parte 10 – MONITORIA DO PROCESSO PARA VERIFICAÇÃO DAS CORREÇÕES
IMPLANTADAS (PADRONIZAÇÃO DE PROCESSOS).............................................................36
10.1 Ficha Técnica............................................................................................................36
10.2 Pré-pesagem............................................................................................................41
10.3 Fragmentação de receitas...................................................................................42
10.4 Controle de fabricação do pão tipo francês.................................................43
10.5 Ajustes no tempo de fermentação da massa...............................................45
10.6 Controle de forneamento...................................................................................47
10.7 Controle de cozimento........................................................................................47
Parte 11 – REAVALIAÇÃO DOS PÃES PARA ATESTAR O CUMPRIMENTO AOS
ATRIBUTOS PROPOSTOS PELA NORMA...................................................................................49
Parte 12 – CONCLUSÃO....................................................................................................................52
GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO | PÃO FRANCÊS – DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE E CLASSIFICAÇÃO | SUMÁRIO
GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO PÃO FRANCÊS – DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE E CLASSIFICAÇÃO
Parte 1 – INTRODUÇÃO
GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO | PÃO FRANCÊS – DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE E CLASSIFICAÇÃO | INTRODUÇÃO 1
GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO PÃO FRANCÊS – DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE E CLASSIFICAÇÃO
Você já ouviu dizer que o pão tipo francês é o produto mais importante de uma padaria.
Vamos mostrar isso em números.
Geralmente, a produção própria é responsável por 52% do faturamento das empresas de
panificação. Deste percentual, 40% correspondem ao pão tipo francês. E se pensarmos
nos tipos de pães consumidos no país, os pães artesanais somam 83%, dos quais 42% são
representados pelo pão tipo francês.
A venda do pão tipo francês responde por 23% de todo o lucro bruto de uma padaria.
Nenhum outro produto tem participação tão grande no faturamento quanto o pãozinho.
Se não existisse o pão tipo francês nas padarias, os outros produtos teriam que absorver
todo esse potencial de vendas, e certamente teriam que ser vendidos por um valor muito
acima do que normalmente são comercializados.
Portanto, o pão tipo francês é estrategicamente muito importante nas empresas de pani-
ficação e confeitaria, mesmo com a atual incorporação de diferentes produtos e serviços
que ampliam a atuação das empresas para o foodservice.
Além de ser o grande gerador de fluxo de clientes, o pão tipo francês gera margem de
contribuição muito grande e financia o atendimento personalizado das empresas de pani-
ficação. Essa combinação faz com que o pão tipo francês seja um produto altamente com-
petitivo, que subsidia a manutenção do serviço diferenciado que as padarias oferecem.
Os consumidores podem levar para casa bolos, iogurtes, tortas, salgados e muito mais,
mas o que os leva realmente a entrar na padaria, primeiramente, é o pãozinho. Se este
produto fosse retirado do mix das padarias, elas simplesmente quebrariam. Os demais
itens não dariam conta de manter o mesmo fluxo de vendas e atratividade dos clientes
da mesma forma que o pão tipo francês.
Vejamos, por exemplo, uma padaria que tem cerca de 1900 itens. Nela, somente 10 pro-
dutos constituem mais de 1% do lucro. Para igualar a contribuição do pão tipo francês ao
lucro, seria necessário que essa padaria vendesse 800 produtos com o mesmo desempe-
nho em faturamento e margem de contribuição que tem a venda de um refrigerante de 2
litros da marca líder de mercado.
Outra vantagem do pão tipo francês é a sua composição. A receita é simples, com ingre-
dientes tradicionais e isso permite produtividade mais alta em relação aos outros produ-
tos. Dessa forma, um padeiro consegue fabricar, em média, de 100 kg/dia a 120 kg/dia
de pão tipo francês. Com produtos de confeitaria, por exemplo, a média de trabalho é de
15 kg/dia a 30 kg/dia de produtos. Ou seja, como a elaboração é muito mais trabalhosa,
a produtividade é menor, enquanto a produtividade com o pão tipo francês é cerca de 4
vezes maior que a dos produtos de confeitaria.
E como o volume de venda do pão tipo francês é muito maior, os produtos de confeitaria,
mesmo com alto valor agregado, não conseguem compensar a baixa produtividade em
quilogramas. Se esse valor tivesse que ser aumentado em função da inexistência do pão
tipo francês, certamente seria vendido um volume menor.
As padarias têm no atendimento personalizado também um diferencial. Estima-se que,
para cada 50 atendimentos, haja um atendente. Comparativamente, grandes empresas
de varejo trabalham com média de um atendente para cada 200 atendimentos por dia.
2 GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO | PÃO FRANCÊS – DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE E CLASSIFICAÇÃO | A IMPORTÂNCIA DO PÃO TIPO FRANCÊS
PÃO FRANCÊS – DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE E CLASSIFICAÇÃO GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO
Por isso as padarias conseguem concorrer com grandes varejistas, também ampliando
GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO | PÃO FRANCÊS – DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE E CLASSIFICAÇÃO | A IMPORTÂNCIA DO PÃO TIPO FRANCÊS 3
GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO PÃO FRANCÊS – DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE E CLASSIFICAÇÃO
De cada três pães coletados, dois devem ter sido produzidos à tarde e um
pela manhã.
Durante uma semana, os colaboradores responsáveis pela análise devem coletar o núme-
ro de pães necessários, logo após os produtos saírem do forno. Continuando o exemplo
dos 30 pães, os colaboradores buscam os pães de acordo com o apresentado na Tabela 1.
TABELA 1
MANHÃ TARDE
DIA HORÁRIO QUANTIDADE HORÁRIO QUANTIDADE TOTAL
DE PÃO DE PÃO
COLETADO COLETADO
Segunda 1 2 3
Terça 2 4 6
Quarta 1 2 3
Quinta 2 4 6
Sexta 1 2 3
Sábado 2 4 6
Domingo 1 2 3
Total 10 20 30
4 GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO | PÃO FRANCÊS – DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE E CLASSIFICAÇÃO | ORIENTAÇÕES PARA A COLETA DOS PÃES
PÃO FRANCÊS – DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE E CLASSIFICAÇÃO GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO
14 cm
7 cm
Figura 1
Se estiver dentro do padrão, o pão deve “encaixar” dentro desse gabarito. Se estiver
maior, o gabarito ficará menor; ao passo que, se o pão estiver menor que o padrão, vai
sobrar espaço entre o pão e as bordas do retângulo.
Para os outros atributos, sugere-se também uma forma simplificada de análise, reunindo
todos os pontos a serem avaliados em apenas uma ferramenta, de modo que, visualmen-
te, o colaborador possa pegar cada pão coletado e atribuir uma pontuação correspon-
dente ao quanto ele se aproxima do ideal.
Esse formulário apresenta o pão sem falta e um retrato de alguns defeitos, em uma es-
cala de 0 a 10. Assim, para cada pão selecionado, o funcionário deve anotar o horário da
coleta e compará-lo com as imagens, pontuando a amostra do pão com cada atributo da
tabela.
Veja na Tabela 2 um exemplo dessa ferramenta.
GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO | PÃO FRANCÊS – DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE E CLASSIFICAÇÃO | AVALIAÇÃO DOS PÃES SEGUNDO A ABNT NBR 16170 5
GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO PÃO FRANCÊS – DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE E CLASSIFICAÇÃO
TABELA 2
GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO PÃO FRANCÊS – DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE E CLASSIFICAÇÃO
AVALIAÇÃO DO PÃO TIPO FRANCÊS
DATA DA COLETA/ HORÁRIO DA COLETA/
AMOSTRA N º AVALIAÇÃO: AVALIAÇÃO:
Pão sem falta
PONTUAÇÃO
0 2 pt 4 pt 6 pt 8 pt 10 pt
Cor da crosta
Características Características internas Características externas
Crosta
Pestana
Crocância
Aspecto
Integridade
Crosta Aparência
Simetria
Aspecto da
crosta
Cor
Miolo
Textura
Estrutura de
células
Aroma
sensoriais
Sabor
Feita a pontuação sobre os atributos dos pães, faça a soma das notas em cada coluna de
pontos e também veja o total obtido pelo pão em análise. Assim, ao final da Tabela 2, a
coluna “Pontos obtidos” dará a pontuação geral obtida pelo pão e também o percentual
em relação ao total, ou seja, quanto mais próximo de 100%, melhor está o pão em termos
de qualidade e atendimento aos requisitos da norma.
Outra análise interessante virá das colunas de pontos atribuídos na Tabela 2. Veja o per-
centual de cada conjunto de pontos. Se houver mais marcações na coluna de 10 pontos,
a empresa precisa apenas manter a qualidade, pois estará totalmente dentro do padrão.
Entretanto, se a maior parte dos pontos do pão estiver na coluna de 2 pontos, significa
que há várias correções a serem feitas.
Esse preenchimento deve ser feito para todos os pães coletados. Ao final, pegue todas
as avaliações e some os totais. Os atributos que tiverem a menor pontuação são os que
precisam ser trabalhados para se melhorar a qualidade do pão tipo francês. Assim estará
sendo feito um ranking dos problemas com a fabricação do pão.
Para ajudar nessa avaliação, veja um modelo com as fotos de cada pontuação na Tabela 3.
6 GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO | PÃO FRANCÊS – DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE E CLASSIFICAÇÃO | AVALIAÇÃO DOS PÃES SEGUNDO A ABNT NBR 16170
PÃO FRANCÊS – DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE E CLASSIFICAÇÃO GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO
TABELA 3
Pestana
Crosta
Crocância
Aspecto
PONTUAÇÃO
0 2 pt 4 pt 6 pt 8 pt 10 pt
Características externas
Integridade
Aparência
Simetria
PONTUAÇÃO
0 2 pt 4 pt 6 pt 8 pt 10 pt
Aspecto da
Crosta
crosta
Características externas
Cor
Textura
Miolo
Estrutura de
células
GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO | PÃO FRANCÊS – DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE E CLASSIFICAÇÃO | AVALIAÇÃO DOS PÃES SEGUNDO A ABNT NBR 16170 7
GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO PÃO FRANCÊS – DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE E CLASSIFICAÇÃO
PONTUAÇÃO
GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO PÃO FRANCÊS – DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE E CLASSIFICAÇÃO
0 2 pt 4 pt 6 pt 8 pt 10 pt
Característica sensorial
Resiliência
(o pão
deforma?)
Use essas imagens para ajudar a pontuar os pães nas análises de cada amostra. Depois de
graduar os pães, acompanhe no próximo capítulo como montar o ranking dos problemas
na fabricação do pão.
8 GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO | PÃO FRANCÊS – DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE E CLASSIFICAÇÃO | AVALIAÇÃO DOS PÃES SEGUNDO A ABNT NBR 16170
PÃO FRANCÊS – DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE E CLASSIFICAÇÃO GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO
TABELA 4
AVALIAÇÃO DO PÃO TIPO FRANCÊS
DATA DA COLETA/
AMOSTRA N º 5 HORÁRIO DA COLETA/AVALIAÇÃO:
AVALIAÇÃO:
PONTUAÇÃO
0 2 pt 4 pt 6 pt 8 pt 10 pt
Pão sem falta
Cor da crosta 2
Características Características internas Características externas
Crosta
Pestana 2
Crocância 2
Aspecto 2
Integridade
Crosta Aparência
Simetria
2
Aspecto da
crosta 2
Cor
2
Miolo
Textura 2
Estrutura de
4
células
Aroma 6
sensoriais
Sabor 6
Resiliência (o Pontos Pontuação
pão deforma?) 2
obtidos máxima
18 pt 8 pt 12 pt 38 pt 130 pt
TOTAL
47,36 21,05 31,58 29,23% 100%
Vamos supor que essa análise foi feita naquela padaria que fabrica 1000 pães por dia e
precisa de uma amostra com 30 pães. Logo que terminou a análise da última amostra, o
responsável fez a soma dos totais. Vejamos, na Tabela 5, como ficou o resultado da verifi-
cação de todas as amostras.
GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO | PÃO FRANCÊS – DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE E CLASSIFICAÇÃO | DEFINIÇÃO DO RANKING DE PROBLEMAS 9
GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO PÃO FRANCÊS – DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE E CLASSIFICAÇÃO
TABELA 5
GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO PÃO FRANCÊS – DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE E CLASSIFICAÇÃO
PONTUAÇÃO
0 2 4 6 8 10 Pontos Máxima
pontos pontos pontos pontos pontos obtidos pontuação
possível
420 360 180 24 984 3.900
pontos pontos pontos pontos pontos pontos
TOTAL
42,68% 36,59% 18,29% 2,43% 29,81% 100%
A maior parte da pontuação está na coluna de 2 pontos, portanto, são esses itens que de-
verão ser atacados primeiramente para corrigir as falhas na fabricação. Vamos considerar
ainda o exemplo da Tabela 5 preenchida com a análise da amostra número 5, como um
espelho dos defeitos dos pães analisados.
10 GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO | PÃO FRANCÊS – DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE E CLASSIFICAÇÃO | DEFINIÇÃO DO RANKING DE PROBLEMAS
PÃO FRANCÊS – DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE E CLASSIFICAÇÃO GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO
1. Mistura e
desenvolvimento
2. Descanso I
7. Forneamento 3. Divisão
6. Fermentação
4. Descanso II
e crescimento
5. Modelagem
GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO | PÃO FRANCÊS – DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE E CLASSIFICAÇÃO | FLUXOGRAMA DE PRODUÇÃO DO PÃO TIPO FRANCÊS 11
GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO PÃO FRANCÊS – DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE E CLASSIFICAÇÃO
Amassadeira ou masseira
Equipamento usado para misturar ingredientes de uma receita, imprescindível à padaria.
A masseira assemelha-se a uma batedeira doméstica, com um tacho ou bacia, e garfos
para misturar e cilindrar a massa. É classificada conforme sua velocidade e posição do
eixo (vertical ou oblíquo). Existem quatro tipos de masseiras com velocidades diferentes:
• Masseira lenta (uma velocidade): 18 rpm; apenas mistura a massa.
• Masseira semirrápida (duas velocidades): a primeira velocidade é de 40 rpm
a 45 rpm e a segunda velocidade é de 90 rpm. Esse tipo dispensa o cilindro,
já que a primeira velocidade mistura os ingredientes, formando a massa; e a
segunda velocidade sova a massa, desenvolvendo o glúten.
• Masseira rápida (uma velocidade): 220 rpm.
• Masseira de alta velocidade (Tweedy): 400 rpm.
Figura 3
12 GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO | PÃO FRANCÊS – DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE E CLASSIFICAÇÃO | FLUXOGRAMA DE PRODUÇÃO DO PÃO TIPO FRANCÊS
PÃO FRANCÊS – DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE E CLASSIFICAÇÃO GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO
A amassadeira começa a trabalhar na velocidade lenta. A água gelada deve ter tempe-
Figura 4
GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO | PÃO FRANCÊS – DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE E CLASSIFICAÇÃO | FLUXOGRAMA DE PRODUÇÃO DO PÃO TIPO FRANCÊS 13
GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO PÃO FRANCÊS – DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE E CLASSIFICAÇÃO
Figura 5
Figura 6
Uma boa sugestão é deixar a massa coberta com plástico limpo, evitando que ela resse-
que. A massa deve crescer de forma regular e homogênea.
14 GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO | PÃO FRANCÊS – DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE E CLASSIFICAÇÃO | FLUXOGRAMA DE PRODUÇÃO DO PÃO TIPO FRANCÊS
PÃO FRANCÊS – DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE E CLASSIFICAÇÃO GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO
Figura 7
Figura 8
GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO | PÃO FRANCÊS – DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE E CLASSIFICAÇÃO | FLUXOGRAMA DE PRODUÇÃO DO PÃO TIPO FRANCÊS 15
GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO PÃO FRANCÊS – DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE E CLASSIFICAÇÃO
16 GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO | PÃO FRANCÊS – DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE E CLASSIFICAÇÃO | FLUXOGRAMA DE PRODUÇÃO DO PÃO TIPO FRANCÊS
PÃO FRANCÊS – DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE E CLASSIFICAÇÃO GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO
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GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO PÃO FRANCÊS – DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE E CLASSIFICAÇÃO
Figura 10
Figura 11
Esteja atento ao vapor d’água, pois um vapor com forte pressão pode prejudicar o desdo-
bramento das pestanas.
O pão deve ficar parecido com o pão mostrado na Figura 12, que ilustra a
ABNT NBR 16170.
18 GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO | PÃO FRANCÊS – DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE E CLASSIFICAÇÃO | FLUXOGRAMA DE PRODUÇÃO DO PÃO TIPO FRANCÊS
PÃO FRANCÊS – DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE E CLASSIFICAÇÃO GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO
O pão em conformidade com a norma possui bom desenvolvimento e é assado por intei-
ro. Sua crosta é amarelo-dourada, ligeiramente espelhada, lisa e bem aderente ao miolo.
Quando cortado, o miolo não apresenta estrangulamento e tem uma coloração branco-
-creme. A pestana fica destacada com a abertura motivada pela incisão feita na massa.
Sua vida útil é de cerca de 4 horas, depois que sai do forno. Depois disso, começa a resse-
car e murchar.
GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO | PÃO FRANCÊS – DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE E CLASSIFICAÇÃO | FLUXOGRAMA DE PRODUÇÃO DO PÃO TIPO FRANCÊS 19
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20 GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO | PÃO FRANCÊS – DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE E CLASSIFICAÇÃO | RELAÇÃO ENTRE OS PROBLEMAS LEVANTADOS E A PRODUÇÃO
Tabela 6 - Relação entre defeitos do pão e os atributos da norma
Mistura e desenvolvimento
Miolo com buracos
inadequado
Excesso de sal Miolo com buracos
Receita mal
balanceada
Adicão de
massa acética
Excesso de gor-
Sabor alterado
dura
Excesso de açúcar Sabor alterado
PÃO FRANCÊS – DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE E CLASSIFICAÇÃO GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO
GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO | PÃO FRANCÊS – DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE E CLASSIFICAÇÃO | RELAÇÃO ENTRE OS PROBLEMAS LEVANTADOS E A PRODUÇÃO 21
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Divisão
Modelagem
muito Pestana não abre Falta de volume
apertada
Modelagem Modelagem
frouxa
Modelagem
Miolo com buracos
mal feita
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22 GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO | PÃO FRANCÊS – DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE E CLASSIFICAÇÃO | RELAÇÃO ENTRE OS PROBLEMAS LEVANTADOS E A PRODUÇÃO
Características externas Características internas Características sensoriais
Temperatura
Falta de volume, pão
da massa Crosta excessivamente escura
“chinelado”, achatado
muito baixa
Excesso de Falta de volume, pão
fermentação “chinelado”, achatado, Miolo frágil
final Pão com “cintura”
Fermentação
em local
Fermentação e muito úmido
crescimento Pouco
Pestana não abre
crescimento
Fermentação Miolo frágil
inadequada Miolo com buracos
Ambiente
Miolo com buracos
muito frio
Temperatura
Crosta
da massa
grossa
elevada
PÃO FRANCÊS – DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE E CLASSIFICAÇÃO GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO
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24 GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO | PÃO FRANCÊS – DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE E CLASSIFICAÇÃO | RELAÇÃO ENTRE OS PROBLEMAS LEVANTADOS E A PRODUÇÃO
PÃO FRANCÊS – DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE E CLASSIFICAÇÃO GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO
Vários podem ser os problemas identificados na produção do pão tipo francês, com um
GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO | PÃO FRANCÊS – DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE E CLASSIFICAÇÃO | RELAÇÃO ENTRE OS PROBLEMAS LEVANTADOS E A PRODUÇÃO 25
GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO PÃO FRANCÊS – DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE E CLASSIFICAÇÃO
A equipe de produção é fundamental para que a qualidade do pão seja a melhor possí-
vel. São os colaboradores que efetivamente produzem o pão e podem, inclusive, apontar
falhas que acontecem na fabricação dos pães.
Com o resultado das amostras nas mãos, a direção e o responsável pela coleta e avaliação
devem reunir o pessoal para apresentar o resultado. Antes, é preciso analisar o material
para mostrar os problemas verificados e a sua relação com a produção, o horário em que
mais ocorrem problemas, entre outros detalhes.
Aproveitando o exemplo anterior, já vimos que os principais defeitos estão na crosta,
miolo e aparência. Vamos recuperar o quadro com a soma final dos pontos obtidos pelas
amostras avaliadas, acompanhando a Tabela 7.
TABELA 7
PONTUAÇÃO
0 2 4 6 8 10 Pontos Máxima
pontos pontos pontos pontos pontos obtidos pontuação
possível
420 360 180 24 984 3.900
pontos pontos pontos pontos pontos pontos
TOTAL
42,68% 36,59% 18,29% 2,43% 29,81% 100%
As piores notas obtidas foram 2 e 4, que, juntas, somam 79,27% dos pontos possíveis.
Supondo que o responsável pela análise pegou todas as 30 amostras e cruzou os dados
dos requisitos que tiveram notas 2 e 4, ele chegou às seguintes conclusões:
• 15 amostras (50%) têm problemas com a crosta, envolvendo todos os
requisitos que dizem respeito a ela;
• 9 amostras (30%) têm problemas com o miolo;
• 6 amostras (20%) têm problemas com a aparência;
• os problemas com a crosta acontecem durante todo o dia, ou seja, tanto
as amostras coletadas pela manhã quanto as da tarde têm algum defeito
nesse item;
• os problemas com o miolo acontecem mais pela manhã do que à tarde;
• a aparência do pão é pior à tarde.
Observando a planilha, que mostra a relação entre os defeitos do pão e os atributos da
norma, percebe-se que falhas em todas as etapas interferem no processo produtivo da
padaria. Contudo, nem todas as falhas listadas acontecem na empresa.
• O responsável pela análise apontou, assim, as seguintes ocorrências na
produção:
• sobre a crosta: crosta grossa e falta de pestana;
• sobre o miolo: miolo com buracos ou muito fechado;
• sobre a aparência: falta de volume.
26 GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO | PÃO FRANCÊS – DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE E CLASSIFICAÇÃO | FEEDBACK PARA A EQUIPE DA PADARIA
PÃO FRANCÊS – DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE E CLASSIFICAÇÃO GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO
São esses itens, efetivamente, que deverão ser trabalhados com a equipe.
GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO | PÃO FRANCÊS – DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE E CLASSIFICAÇÃO | FEEDBACK PARA A EQUIPE DA PADARIA 27
GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO PÃO FRANCÊS – DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE E CLASSIFICAÇÃO
TABELA 8
28 GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO | PÃO FRANCÊS – DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE E CLASSIFICAÇÃO | FERRAMENTAS PARA CORREÇÃO DOS PROBLEMAS LEVANTADOS
PÃO FRANCÊS – DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE E CLASSIFICAÇÃO GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO
GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO | PÃO FRANCÊS – DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE E CLASSIFICAÇÃO | FERRAMENTAS PARA CORREÇÃO DOS PROBLEMAS LEVANTADOS 29
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30 GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO | PÃO FRANCÊS – DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE E CLASSIFICAÇÃO | FERRAMENTAS PARA CORREÇÃO DOS PROBLEMAS LEVANTADOS
PÃO FRANCÊS – DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE E CLASSIFICAÇÃO GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO
• Excesso de cozimento
• Amassamento intensivo em
massas de pouca força, que re-
ceberam excesso de umidade
durante a fermentação final ou
que foram endurecidas em for-
no fortemente aquecido, com • Dar força à massa, adicio-
excesso de vapor d’água nando 120 g a 150 g de massa
• Crosta com bolhas embrioná- fermentada, por quilograma de
rias, abundantes e de aspecto • Fermentação retardada
que, na maioria dos casos, farinha
esbranquiçado
origina a formação de bolhas • Outra opção é aumentar
devido a um defeito de força bastante o descanso
das massas no momento da
modelagem. Mas pode, igual-
mente, ser na câmara, durante
o período de fermentação que
precede o forneamento
GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO | PÃO FRANCÊS – DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE E CLASSIFICAÇÃO | FERRAMENTAS PARA CORREÇÃO DOS PROBLEMAS LEVANTADOS 31
GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO PÃO FRANCÊS – DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE E CLASSIFICAÇÃO
32 GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO | PÃO FRANCÊS – DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE E CLASSIFICAÇÃO | FERRAMENTAS PARA CORREÇÃO DOS PROBLEMAS LEVANTADOS
PÃO FRANCÊS – DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE E CLASSIFICAÇÃO GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO
• Glúten curto
• Preparar massas mais moles
• Miolo formado por alvéolos • Farinha superextraída na ou diminuir a duração da pri-
que não possuem leveza e moagem meira fermentação
elasticidade, e são desagra- • Uso de água muito quente • Outra possibilidade é in-
dáveis de tocar durante o amassamento. corporar ácido ascórbico, ou
aumentar sua dose
• Massa muito firme
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TABELA 10
Veja, no próximo capítulo, os controles que podem ser aplicados dentro do setor de indús-
tria, para corrigir a fabricação do pão tipo francês.
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FICHA TÉCNICA
* Destacar as etapas (esponja, massa, acabamento, para untar, recheio etc.), separando os
ingredientes.
(13) Unidade de Venda: ¨Un ¨Kg (14) Produção Mín.: Produção Máx.:
(15) Dias de produção: ¨2ª ¨3ª ¨4ª ¨5ª ¨6ª ¨Sáb ¨Dom
Legenda:
V Visto I Ingredientes
OK Pronto para digitar Mo Modo de fazer
C Cadastro do produto $ Custo corrigido
Mu Múltiplos para receitas
Observações:
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(20) DESCANSO:
(21) Peso total da mistura crua:
(22) Manipulação:
Atenção: anotar descanso, se houver
(23) Acabamento 1:
(24) Fermentação – Início: Fim: Tempo: Local:
(25) Acabamento 2:
(26) Forneamento - Tempo: Vapor: ¨Sim ¨Não Banho-maria: ¨Sim ¨Não
Temperatura: ¨Lastro forte ¨Lastro fraco ¨Teto forte ¨Teto fraco
(27) Fritura: Tempo: Temperatura: Nº de unidades por fritura:
Escorrer (tempo):
(28) Esfriamento – Início: Fim: Tempo: Local:
(29) Acabamento Final:
(30) Embalagem:
(31) Maquinário:
¨Batedeira – Tipo: ¨Industrial ¨Doméstica Batedor: ¨Globo ¨Gancho ¨Raquete
¨Masseira – Tipo: ¨Lenta ¨Rápida ¨Cilindro ¨Divisora ¨Modelador
¨Liquidificador ¨Fogão ¨Fritadeira ¨Forno ¨Outros:
(32) Utensílios: ¨Pingadeira – bico: ¨Carretilha – tipo:
¨Espátula ¨Rolo ¨Faca ¨Colher grande ¨Ralador ¨Aro de: cm ¨Bacia
¨Pincel ¨Panela – tipo: ¨Forma – tipo:
¨Assadeira – tipo: ¨Grade de canaletas
¨Outros:
33 Total produzido: unidades kg - Tempo total do processo:
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Como preencher:
9 Espaço livre para informar mais sobre cada Anotar as informações que achar
ingrediente necessárias
19 Descrever, passo a passo, o que ocorre na Anotar todos os passos. Por exemplo:
fase de mistura: na primeira velocidade, adicionar
• Descrever a sequência de colocação dos a farinha e o fermento seco. Deixar
ingredientes misturar por 1 minuto. Em seguida,
adicionar água aos poucos, durante
• Informar o tempo entre as colocações, caso cerca de 3 minutos. Feito isso, colocar
não sejam colocados juntos os demais ingredientes, com exceção
• Informar qual a velocidade do equipamento da gordura, e deixar misturar por
em cada fase de mistura. No caso de haver aproximadamente 5 minutos. Então,
alteração de velocidade, informar que isso mudar para a 2ª velocidade e deixar
aconteceu e também o tempo aguardado para misturar por mais 10 minutos, até a
se fazer a alteração massa ficar lisa e enxuta
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10.2 Pré-pesagem
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Informações interessantes:
Um padeiro demora, em média, 7 a 8 minutos para pesar uma receita dentro da área de pro-
dução. Por exemplo: se a indústria marcar uma média de 50 receitas, ele aumentará cerca de
350 minutos, ou seja, 5 horas e 50 minutos.
P x 7 minutos = 350 minutos ou 5 horas e 50 minutos.
P50
Já na pré-pesagem, o responsável demora uma média de 3 a 4 minutos para pesar uma re-
ceita.
P x 3 minutos = 150 minutos ou 2 horas 30 minutos.
P50
Para aumentar a produtividade da indústria, você precisa conhecer o método e responder a
pelo menos quatro perguntas:
P quê? Definir o mix.
PO
P
PQuando? Calendário de produção.
P
PQuanto? Controle de produção.
P
PComo? Padronização de receitas.
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Receitas fragmentadas
1 2 3 4 5 6 7 8
P
Pencontrar o tempo total necessário à produção de uma receita.
Por exemplo:
P
Pmistura + manipulação = 1 hora
P
Pfermentação = 1 hora e 20 minutos
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TABELA 11
FABRICAÇÃO DO PÃO TIPO FRANCÊS
Assar pela manhã
(1) Tempo
de armário
(2) Horário da
primeira
fornada
(3) Horário
das massas
(7) Nº de Nº de Nº de Nº de
(4) Peso (6)Nº de Nº de Nº de Nº de
Modelos assadeiras assadeiras assadeiras assadeiras
das bolas bolas bolas bolas bolas
(Qtde) (Qtde) (Qtde) (Qtde)
Pão tipo
francês
(8)
DATA
Assar à tarde
(1) Tempo
de armário
(2) Horário da
primeira
fornada
(3) Horário
das massas
Nº de Nº de Nº de Nº de
(4) Peso Nº de Nº de Nº de Nº de
Modelos assadeiras assadeiras assadeiras assadeiras
das bolas bolas bolas bolas bolas
(Qtde) (Qtde) (Qtde) (Qtde)
Pão tipo
francês
(8)
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Como preencher:
4 Informar o peso das “bolas”, ou seja, da Anotar o peso. Exemplo: 1 kg, 2 kg,
massa 4 kg etc.
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Sabe-se que a quantidade de fermento varia conforme a receita, mas a prática tem ensinado
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que a quantidade de fermento ideal a ser utilizada na fabricação do pão francês deve variar
entre 1% e 5%, em relação ao total de farinha, sendo que a porção aconselhável é de 3%.
Vamos, então, à forma de se calcular o tempo de fermentação. Para facilitar o entendimento,
utilizamos como base de cálculo o uso de 3% de fermento fresco em relação à massa pro-
duzida e que pede 90 minutos de fermentação em armário. Essa é uma base aleatória para
servir de referência aos exemplos a seguir.
Portanto:
Base de cálculo:
3% de fermento fresco sobre a quantidade de farinha, resultando em cerca de 90 minutos
de fermentação em armário.
Exemplo 1
Uma padaria quer que a fermentação ocorra em 60 minutos. Ela precisa, então, aumentar a
quantidade de fermento. Lembre-se da regrinha de que a quantidade de fermento é inver-
samente proporcional ao tempo de fermentação. Para descobrir qual a quantidade correta,
deve-se fazer o seguinte cálculo:
a) Utilize a base de cálculo, multiplicando 3% por 90’. Desconsidere os sinais (% e ‘).
O resultado será 270.
3 x 90 = 270
b) Em seguida, divida o resultado encontrado (270) pelo tempo desejado (60).
270 ÷ 60 = 4,5
Basta acrescentar o sinal de porcentagem ao resultado (4,5%) e você terá a quantidade de
fermento a ser colocada na massa, para que tenha um período de 60 minutos de fermenta-
ção.
Exemplo 2
Caso você queira aumentar o tempo de fermentação para 120 minutos, deve diminuir a
quantidade de fermento. Veja como calcular:
a) Use a base de cálculo: multiplique 3% por 90’. Desconsidere os sinais (% e ‘).
O resultado será 270.
3 x 90 = 270
b) Em seguida, divida o resultado encontrado (270) pelo tempo desejado (120).
270 ÷ 120 = 2,25
Basta acrescentar o sinal de porcentagem ao resultado (2,25%) e você terá a quantidade de
fermento a ser colocada na massa, para que tenha um período de 120 minutos de fermenta-
ção.
Como definir a base de cálculo para a padaria
Para definir a base de cálculo em sua padaria, o responsável pelo trabalho deve partir do
tempo de fermentação atual. Esse tempo é gerado através da quantidade de fermento co-
mumente usada no estabelecimento. Importante: É preciso acompanhar massa por massa.
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Total
Esta ferramenta deve ser preenchida pelo padeiro a cada fornada de pães. No quadro a se-
guir está a descrição de como as informações precisam ser transcritas. É um controle impor-
tante, pois permite que a quantidade de pães assados seja monitorada, bem como o estado
dos pães, se ficaram “no ponto” ou “passados”. Essas últimas informações vão indicar se a fer-
mentação ocorreu bem ou não.
Como preencher:
4 Horário da fornada
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TABELA 13
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CONTROLE DE COZIMENTO
Vapor (4) Tempo Forno
(3)
mínimo de
(1) Sim (2) Não Temperatura (ºC) (5) Lastro (6) Turbo
cozimento
Pão tipo
francês
3 Temperatura de cozimento
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TABELA 14
Responsável:
Avaliação da qualidade do pão tipo francês por amostragem
Data:
FALHAS NA FABRICAÇÃO
(10)
(5) (9) Pestana Pestana (11) (12) (13) (14) (16)
(2) Crosta (3) Crosta (4) Crosta (6) Pão (7) Pão (8) Pão (15) Leve
Crosta levemente levemen- Pestana Pestana Pestana Pestana Casca
escura clara opaca queimado manchado vitrificado Crocância
manchada aberta te fecha- aberta fechada grossa soltando lisa
da
(1)
horário
da coleta
(1)
horário
da coleta
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Parte 12 – CONCLUSÃO
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Como principal item das padarias e confeitarias brasileiras, o pão tipo francês possui lugar
de destaque no segmento de panificação e confeitaria. Mas não havia qualquer instrumento
que direcionasse sobre a definição de padrões de qualidade deste produto, cuja fabricação
é diretamente influenciada por aspectos como matérias-primas de diferentes origens utili-
zadas pelas empresas de panificação (por exemplo, fornecedores regionais têm grande peso
junto aos empresários, principalmente os pequenos).
A publicação da ABNT NBR 16170 veio preencher justamente essa lacuna de definição de
parâmetros para o pão tipo francês, ao estabelecer requisitos de qualidade que podem ser
verificados e alcançados por qualquer padaria e confeitaria, e traduzir tais padrões em ima-
gens.
O entendimento da norma e a sua aplicação pelas empresas permitem que se tenha um pão
com bom aspecto visual, além de sabor e aroma agradáveis. Adicionalmente, podem fazer
com que a fabricação aconteça com mais critério e controle, influenciando diretamente na
produção como um todo.
Os ganhos com essa implantação vão, portanto, além da simples adequação do pão tipo
francês. Toda a produção é beneficiada e, consequentemente, aumentam as chances de su-
cesso das empresas de panificação e confeitaria, capacitando-as a enfrentar a concorrência
com maior efetividade e a tornarem-se mais competitivas.
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REFERÊNCIAS
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