Booklet Manejo de Fertirrigação - Dimenstein
Booklet Manejo de Fertirrigação - Dimenstein
Booklet Manejo de Fertirrigação - Dimenstein
Sumário pag. 3
Fosfato pag. 23
Potássio pag. 24
Cálcio pag. 25
Cloreto pag. 27
Sulfato pag. 28
Magnésio pag. 29
Interpretações pag. 30
Bibliografia pag. 96
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Manejo de Fertirrigação
Sumário
Para suprir a lacuna na literatura de como efetuar fertirrigações e por
em prática a palavra “manejo”, uma sequência de premissas são
apresentadas para facilitar a o entendimento de como agir no campo
para cultivos irrigados e utilizando as decisões de doses e fontes de
fertilizantes solúveis ou líquidos para fáceis ajustes visando
otimização da nutrição e respeitando a fisiologia das plantas para que
se evite os limitantes de produtividades de origem nutricional e que o
máximo de fotossíntese ocorra. Manejo é de fato tomada de decisão,
talvez a “anti-receita de bolo” em que para cada irrigação e
fertirrigação temos agora ferramentas simples e rápidas que nos
fornecem informações atualizadas do status nutricional das plantas,
disponibilidades dos nutrientes, níveis de pH e salinidade (CE) junto
as raízes nas profundidades relevantes.
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As manipulações da salinidade através da condutividade elétrica (CE)
e também do pH via fertirrigações são apresentados, discutidos e
exemplificados.
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Parâmetros para mais de 100 diferentes cultivos são sugeridos
apresentando os intervalos aceitáveis para Condutividade Elétrica
(CE), pH, Cloretos, Nitratos, Fosfatos, Potássio, Cálcio, Magnésio e
Sulfatos. São intervalos em que os valores menores se aplicam para
plantas jovens ou fase vegetativa e vão aumentando ao longo do
ciclo de cultivo até maturação para os valores maiores sugeridos.
Muito provavelmente, a pesquisa irá ajustar esses valores em alguns
casos. Aqui apresentamos os valores sugeridos até o momento atual,
considerando valores dentro dos intervalos fisiológicos para obter um
desempenho viável sem cair em “erros grosseiros”, que por definição
seriam erros não intencionais que se praticam por desconhecimento
simples de não saber o status nutricional daquele momento.
Exemplo: aplicar fertilizantes de tendência ácida i.e. Sulfato de
Amônio ou MAP Purificado, sem saber qual o pH atual da solução do
solo, porém se esse pH for identificado na solução do solo já bastante
ácido, suponha cerca de pH ~5, seria sim um “erro grosseiro” efetuar
aplicações via fertirrigações com os fertilizantes de tendência ácida,
enquanto que o manejo adequado seria evitar esses fertilizantes
ácidos e escolher outros de tendência mais alcalina como Nitratos de
Potássio e de Cálcio, entre outros.
Vamos às premissas...
Premissas e conceitos
São verdades que servem de base para sustentar uma ideia em uma
sequência lógica, repleta de argumentos fortes e de fácil
entendimento para o objetivo prático de fazer do manejo de
fertirrigação algo acessível e fácil dentro do enredo que evolui ao
longo das premissas, ao alcance todos os níveis de agricultores desde
os mais altos acadêmicos até os que não tiveram acesso aos estudos,
em um trabalho típico de extensão rural na arte de tornar o tema
menos complexo para o que até então era tratado como “receita de
bolo”. O desfecho vem com a “Regra de Ouro da Fertirrigação” que
traz ao nível popular o manejo do dia a dia das fertirrigações
tornando a agronomia uma ciência de decisões coerentes, práticas e
eficazes via fertirrigação. Detalhes e exemplos de uso dessa regra de
ouro da fertirrigação estão apresentadas aqui.
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Premissa Nº1 – Salinidade:
A maioria dos fertilizantes solúveis são sais. Na fase sólida os sais são
neutros, entretanto, ao dissolver em água os componentes dos sais
se dissociam em cargas elétricas positivas, os cátions e as negativas,
os ânions. Assim que os sais dissolvidos em água conduzem
eletricidade e podem ser medidos por um aparelho de simples uso
chamado de condutivímetro que mede a condutividade elétrica
abreviada como CE. A nossa sorte é que a CE é proporcional a
concentração de sais em um volume determinado de água e isso
facilita nossa interpretação de salinidade para uso via fertirrigação
que vamos explicar na sequência dos argumentos.
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expressam em µS/cm (microSiemens por centímetro) que é 1000x
mais diluido que mS/cm. Pode-se considerar:
CE
Salinidade mS/cm
Água pura 0
Água do Mar 53
Seiva – média 7
Solução do solo ideal 1a3
8
Quando a solução nutritiva do solo está com a CE baixa ou muito
diluida, as raízes absorvem essa solução com facilidade, a medida
que a planta transpira e assim poucos nutrientes entram para as
plantas nesse processo em que a transpiração ocorre e a solução
nutritiva entra para repor a perda hídrica.
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Tensão ou
CE
Pressão Negativa
mS/cm
ATM
1 -0.3
2 -0.6
3 -0.9
4 -1.2
5 -1.5
6 -1.8
7 -2.1
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A CE de 3,33 mS/cm seria equivalente a uma volta completa do
reloginho do tensiômetro, indicando que a salinidade medida de CE =
3,33 mS/cm causaria uma retenção da água no solo resistindo a
absorção pelas raízes similar a uma volta no tensiômetro que vale -1
ATM e no diagrama está na escala de CentiBares (CBares). 100
CBares = 1 ATM.
Isso confirma que pode ocorrer stress hídrico nas plantas mesmo com
o solo molhado, desde que a CE esteja alta dificultando as raízes de
absorver a solução do solo. Esse cenário pode ocorrer seja por
salinidade natural do solo ou da água de irrigação, ou se for por
excesso de aplicações de fertilizantes. Nesse último caso, teríamos o
controle do manejo medindo a CE da solução do solo com certa
frequência para ajustar as doses das fertirrigações.
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fertirrigações para conseguir a melhor resposta agronômica em cada
fase do desenvolvimento dos cultivos.
CE Equvalentes Equvalentes
mS/cm Cátions Ânions
1 10 10
2 20 20
3 30 30
4 40 40
5 50 50
6 60 60
7 70 70
8 Saturação Saturação
9 Saturação Saturação
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Premissa Nº2 – pH:
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A escolha da fonte de Nitrogênio deveria ser sempre baseada no
pHmetro. Ureia (OC(NH2)2), Amônio (NH4+) ou Nitrato (NO3-).
Raízes de plantas só reconhecem e absorvem cargas elétricas, ou
seja, cátions e ânions. A Ureia libera (NH2) que é uma amina e com
duas aminas formam uma amida (NH2)2 sem carga elétrica. No solo a
enzima urease quebra a ligação entre o C com N liberando na solução
do solo duas aminas NH2 que ficam instáveis e buscam no solo
combinar com H livres. Assim que ao capturar o primeiro H passa a
NH3 que tem o nome de Amônia (com a no final) e Amônia é um gás
volátil, portanto se estiver na superfície do solo em altas
temperaturas de um dia de sol, certamente irá evaporar. Se contudo
a Amônia estiver infiltrada dentro do solo, ganhará logo mais um H e
passará a NH4+ e passará a se chamar de Amônio (com o no final) e
Amônio passa a ser um íon catiônico que as raízes reconhecem e
podem finalmente abserver.
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Observe que a primeira reação da Ureia que começou com NH2 e
passou para NH4+ foi de tirar da solução do solo 2 H livres e assim o
pH da solução do solo fica mais alcalino.
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As bactérias nitrificantes são aeróbicas e a causa principal para o
acúmulo de Nitritos é a falta de Oxigênio no solo por campactação,
enxarcamento seja por excesso de chuva ou de irrigação. Essas
bactérias benéficas se multiplicam entre o pH 5 a 8, e portanto fora
desse intervalo de pH as populações de bactérias são fortemente
reduzidas no solo. Em regiões de clima frio há mais um fator que
inibe essas bactérias que se multiplicam apenas acima de 8ºC.
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manejo na escolha dos fertilizantes com as características desejadas
de pH, CE e teor de nutrientes para ajustes das doses a aplicar.
Parte por milhão. São 6 zeros de diferença que podem ser mg/kg, ou
g/ton, ou ml/m3. 1kg tem 1 milhão de mg; 1 ton tem 1 milhão de g;
1m3 tem 1 milhão de ml.
% tem 1:100
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Premissa Nº4 – Extratores de Solução do Solo
(ESS) e kits rápidos:
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A coleta da solução nutritiva do solo pode ser feita com grande
facilidade através do uso de tubos chamados de Extratores de
Solução do Solo (ESS) que devem ser enterrados em 3
profundidades, normalmente 15, 30 e 45 cm, e com o auxílio de uma
seringa se faz vácuo extraindo o ar dos tubos quando o solo estiver
molhado, ou seja, ao final de uma irrigação quando o solo estiver
próximo à capacidade de campo é o momento ideal para engatilhar o
vácuo, e ao repetir a retirada do ar por pelo menos 3 vezes pode-se
perceber que o êmbolo da seringa vem com dificuldade indicando que
o tubo de sucção está sob vácuo. Se o êmbolo da seringa vem
facilmente é sinal de que não há vácuo. Em solo seco não se
consegue fazer o vácuo. Após cerca de 2 horas de espera sob ação do
vácuo a solução nutritiva do solo já enche os tubos extratores. Pode-
se liberar o vácuo e com a própria seringa coletar as amostras e
medir a CE para saber o nível de salinidade em cada horizonte onde
se distribui o bulbo ou faixa de solo molhado onde se concentra o
sistema radicular. Esses tubos ESS fazem uma mímica do que as
raízes estão usufruindo de nutrientes disponíveis na solução do solo
em cada profundidade coletada como amostra.
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Os principais kits rápidos dos nutrientes de fita colorimétrica,
titulação e turbidez e as instruções de uso passo a passo:
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Fosfato do kit rápido está em PO4-- e não em P2O5. Para passar P2O5
para PO4-- multiplicar por 0,75. Exemplo: Fórmula NPK 30-20-10, os
20 de P2O5 valem 15 de PO4--.
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A escala do kit de Potássio começa em 200 ppm. É normal nas fases
iniciais de cultivo, fase vegetativa manter o K+ abaixo de 200 ppm e
nesse caso pode-se ter a falsa impressão de que o valor seria zero,
mas lembrem que 200 ppm é cerca de 5 equivalentes de K (39 x 5 =
195 ppm) e isso implica que o K+ pode estar contribuindo para até
0,5 mS/cm na CE, mesmo se o kit de fita não mostrar ao menos 200
ppm que é a limitação da escala desse kit colorimétrico. Entretanto
nas fases seguintes com maiores necessidades de K+ a escala atende
bem ao objetivo do monitoramento entre 200 e 700 ppm.
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Cálcio – Kit de titulação. Encher o recipiente com 5 ml da solução
coletada nos extratores de solução do solo. Adicionar 2 gotas do
reagente “NaOH 5-20%” e dê uma breve mexida e a amostra pode
ficar túrbida (quando a solução não fica totalmente transparente).
Adicione também 2 gotas do outro reagente que é uma solução
indicadora “Indikator CA 20” e mexa mais uma vez o recipiente que
ficará vermelho. Entretanto, se a solução ficar azul significa que não
há Cálcio na amostra. Agora preencha a seringa completamente com
a solução da garrafa maior chamada de “Calcium TL CA 20”, é a
garrafa de 100 ml. Na seringa há duas escalas seja em ºd ou em
mmol/L. A melhor sugestão é usar a escala em mmol/L considerando
que para 1 mmol/L = 40 mg/L (ppm) de Cálcio. Na outra escala
(pouco utilizada) em ºd a conversão seria para 5,6ºd = 40 mg/L
(ppm) Cálcio. Assim que vamos gotejar suficiente solução com a
seringa até que a cor vermelha mude para azul em uma simples
titulação. Quando a cor virar de vermelho para azul basta observar
na seringa quanto se gastou da solução e para cada 1 mmol/L x 40 =
a concentração de Cálcio em ppm na amostra. Se gastar todo o
volume da seringa que vale 3,5 mmol/L x 40 = 140 ppm e a cor não
virar de vermelho para azul, deve-se voltar a preencher novamente a
seringa para continuar a titulação indicando que a amostra deve ter
maior concentração de Cálcio.
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Cloreto – Kit de titulação. Não usar o recipiente grande porque a
escala é inadequada para grandes volumes. Encher o recipiente
pequeno com 5 ml da solução coletada nos extratores de solução do
solo. Adicionar 2 gota do primeiro reagente
“DIPHENYLCARBAZONE Indictor”, uma breve mexida no
recipiente e a solução deve ficar com coloração violeta. Adiciona-se
do segundo reagente “Nitric Acid Solution HNO3 2,73%” até a cor
virar amarela, normalmente com 1 – 2 gotas, dando uma breve
mexida na amostra. Agora preencha a seringa de 1 ml com a solução
da garrafa maior de 120 ml chamada de “Mercuric Nitrate
Solution”. De modo bem simples essa titulação fará que a solução
mude de cor de amarela para violeta a medida que se adicionar no
recipiente da amostra a solução da seringa que tem escala para 1ml.
Depois da mudança de cor basta observar o quanto gastou na escala
da seringa e o resultado multiplicar por 1000 para obter mg/L = ppm.
Se gastar metade do volume de uma seringa serão 0,5ml x 1000 =
500 ppm de Cloreto na amostra. Se por exemplo, gastar 0,3ml x
1000 = 300 ppm de Cloreto. Se a amostra inicial em vez de 5ml for o
dobro para 10ml, o volume gasto na seringa do terceiro reagente em
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vez de multiplicar por 1000 seria a metade, multiplicando por 500.
Exemplo: gastou na seringa para a solução virar de amarela para
violeta o volume de 0,5ml x 500 = 250 ppm. Encher o recipiente com
5 ml da solução coletada nos extratores de solução do solo. Adicionar
1 gota do primeiro reagente “Indikator CL 500”, uma breve mexida
no recipiente e a solução deve ficar azul. Adiciona-se do segundo
reagente “HNO3 3-5%” entre 1 a 2 gotas e dê uma breve mexida e a
amostra deverá ficar amarela. Agora preencha a seringa
completamente com a solução da garrafa maior chamada de “Chlorid
TL CL 500”, é a garrafa de 100 ml. De modo bem simples essa
titulação fará que a solução mude de cor de amarela para azul a
medida que se adicionar no recipiente da amostra a solução da
seringa. Depois da mudança de cor basta observar a escala na
seringa que já está em mg/L = ppm. Se gastar uma seringa cheia
serão 500 ppm de Cloreto na amostra. Se não mudar de cor, deve-se
preencher a seringa novamente e continuar a titulação até a
mudança de cor na amostra.
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Sulfato – É um kit diferente de turbidez. Observe na foto que o tubo
do lado esquerdo tem um X no fundo do recipiente e a solução turva
será adicionada aos poucos enquanto se observa por cima desse tubo
até que não mais se consiga ver o X no fundo do recipiente coberto
pela solução turva que tenha sido preparada no outro tubo do lado
direito da foto que pode ser para 10 ou 20 ml. O procedimento
normal é com 20 ml da amostra. Daí se adiciona da 10 gotas do
reagente SO4-1 (há 2 garrafinhas iguais desse primeiro reagente);
depois se adiciona do segundo reagente SO4-2 na pequena garrafinha
preta que é um sal a medida de uma colherinha e agita-se o tubo
para homogenizar. Nesse momento se obtem uma solução turva se a
amostra tiver de fato Sulfato. Se a solução ficar limpida e cristalina se
conclui que não há Sulfato na amostra. Agora se adiciona aos poucos
a solução turva no outro tubo que tem a marca do X no fundo do
recipiente e se observa por cima do tubo até que não mais se consiga
ver esse X e se lê o valor de Sulfato na escala do tubo que vai de 25
a 200 mg/L (ppm). Se desejar duplicar a escala até 400 mg/L (ppm),
basta encher o tubo da direita com apenas 10 ml de amostra e
completar para 20 ml com água pura.
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Magnésio – Kit de titulação. Preencher a proveta com 1 ml da
solução coletada nos extratores de solução do solo + 4 ml de agua
pura ou água de torneira desde que sua CE seja próxima de zero.
Adicionar 1 ml do reagente "MG-1" e em seguida a medida de uma
colherinha com o reagente “MG-2” que é um sal que prontamente se
dissolve e daí dar uma breve mexida e se obtem uma solução
vermelha ou rosada. Agora encha a seringa com 1 ml do reagente
“MG-3” e proceda a titulação gota a gota até que a cor cambie para
azul. Observe a escala na seringa para cada 0,01 ml gasto vale = 3
ppm de Mg; nesta proporção para 0,1 ml desse último reagente “MG-
3” vale = 30 ppm de Mg e para 1 ml completo = 300 ppm de Mg.
Interpretações
Em fertirrigação a interpretação relativa é a mais adequada
identificando o DELTA (∆) entre duas análises da solução do solo.
Vamos comparar para cada item, a coleta atual contra a coleta
anterior para identificar o ∆.
Se por exemplo o pH era 6 e na nova coleta foi para 5,5 implica que
o ∆ foi de 0,5 mais ácido e isso indica a tendência de acidificar a
solução do solo que pode ser confirmada na coleta seguinte.
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e o agricultor irá decidir as doses nas próximas fertirrigações para
otimizar a disponibilidade às raízes.
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Premissa Nº5 – Quantidade x Concentração
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um volume total naquela rega em m3. É importante definir o volume
de cada rega para trabalhar concentração usando g/m3.
Exemplo utilizando KCl solúvel com 60% K2O. Deseja-se aplicar 300
ppm de K2O. Se 100g/m3 fornece a garantia de 60, para 300 seriam
5x ou seja 500g/m3 e se o volume de rega for de 7mm =
70m3/hectare, então 500g x 70m3 = 35 kg de KCl.
Por que alguém que necessita de 150 ppm de Cálcio e identificou que
já há na solução do solo 200 ppm disponíveis iria aplicar na proxima
fertirrigação mais Cálcio? Seria desperdício? Seria desnecessário?
Seria até nocivo a chamada overdose que competiria com outros
cátions como Mg, K, e alguns micros como Mn, Zn, Cu e Fe.
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CE Cl- NO3- PO4-- K+ Ca++ Mg++ SO4--
Cultivo mS/cm pH (ppm) (ppm) (ppm) (ppm) (ppm) (ppm) (ppm)
Café Arábica 1 - 2,5 5,7 - 7,5 < 350 100 - 300 25 - 50 200 - 400 50 - 80 25 - 40 100 - 150
Café Conilon/Robusta 1,5 - 3 5,7 - 7,5 < 450 150 - 350 25 - 50 200 - 500 80 - 120 40 - 60 80 - 120
Citros Geral 1-3 5,7 - 7,5 < 400 100 - 300 25 - 50 200 - 600 60 - 120 30 - 60 90 - 180
Laranja 1-3 5,7 - 7,5 < 400 100 - 300 25 - 50 200 - 600 60 - 120 30 - 60 90 - 180
Limão 1 - 2,5 5,7 - 7,5 < 400 150 - 300 25 - 50 200 - 450 60 - 100 30 - 50 90 - 180
Tangerina 1,5 - 3,5 5,7 - 7,5 < 400 100 - 300 25 - 50 200 - 600 60 - 120 30 - 60 60 - 120
Greapfruit 1-3 5,7 - 7,5 < 400 150 - 300 25 - 50 250 - 500 60 - 100 30 - 50 60 - 120
Banana 1,5 - 2,5 5,7 - 7,5 < 300 100 - 300 25 - 50 300 - 700 50 - 120 25 - 60 60 - 100
Banana Comprida 1,5 - 2,8 5,7 - 7,5 < 300 100 - 300 25 - 50 300 - 800 80 - 120 40 - 60 90 - 180
Mamão 1,5 - 3 5,7 - 7,5 < 300 150 - 300 25 - 50 200 - 600 50 - 80 25 - 40 60 - 100
Uva vinho 1,5 - 4 5,7 - 7,5 < 300 150 - 250 25 - 50 300 - 800 80 - 120 40 - 60 60 - 100
Uva mesa 1-3 5,7 - 7,5 < 300 150 - 300 25 - 50 200 - 600 80 - 200 40 - 100 100 - 150
Uva sem sementes 1-3 5,7 - 7,5 < 300 150 - 250 25 - 50 200 - 600 80 - 200 40 - 100 80 - 120
Manga 1 - 2,5 5,7 - 7,5 < 200 100 - 300 25 - 50 100 - 500 50 - 150 25 - 75 60 - 100
Abacate 1,5 - 3 5,7 - 7,5 < 350 150 - 300 25 - 50 200 - 500 60 - 120 30 - 60 60 - 100
Maracujá 1,2 - 2 5,7 - 7,5 < 250 100 - 250 25 - 50 200 - 400 40 - 80 20 - 40 50 - 100
Coco 1 - 2,5 5,7 - 7,5 < 600 150 - 350 25 - 50 200 - 500 40 - 80 20 - 40 40 - 80
Pupunha 1,5 - 2,5 5,7 - 7,5 < 500 200 - 350 25 - 50 200 - 500 60 - 100 30 - 50 60 - 100
Kiwi 1,5 - 3 5,7 - 7,5 < 500 200 - 400 25 - 50 300 - 600 80 - 150 40 - 75 50 - 100
Tâmara 2-4 5,7 - 7,5 < 1200 150 - 350 25 - 50 300 - 500 60 - 120 30 - 60 80 - 120
Maçã 1,5 - 3 5,7 - 7,5 < 400 200 - 350 25 - 50 200 - 500 80 - 150 40 - 75 60 - 100
Pera 1,5 - 2,5 5,7 - 7,5 < 400 200 - 300 25 - 50 200 - 500 80 - 150 40 - 75 60 - 100
Oliveira 2-4 5,7 - 7,5 < 800 100 - 300 25 - 50 200 - 500 60 - 120 30 - 60 60 - 100
Caqui 1,5 - 2,5 5,7 - 7,5 < 400 150 - 300 25 - 50 250 - 500 60 - 120 30 - 60 80 - 120
Lichia 1,5 - 3 5,7 - 7,5 < 400 150 - 350 25 - 50 250 - 550 60 - 120 30 - 60 60 - 100
Cacau 1 - 2,5 5,7 - 7,5 < 300 100 - 300 25 - 50 150 - 500 50 - 150 25 - 75 60 - 100
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- - -- + ++ ++ --
CE Cl NO3 PO4 K Ca Mg SO4
Cultivo mS/cm pH (ppm) (ppm) (ppm) (ppm) (ppm) (ppm) (ppm)
Romã 1,5 - 3,5 5,7 - 7,5 < 500 200 - 300 25 - 50 300 - 600 80 - 150 40 - 75 80 - 120
Pêssego 1,5 - 3 5,7 - 7,5 < 400 200 - 350 25 - 50 200 - 500 80 - 150 40 - 75 60 - 100
Nêspera 1,5 - 3 5,7 - 7,5 < 400 200 - 350 25 - 50 200 - 500 60 - 120 30 - 60 60 - 100
Ameixa 1,5 - 3,5 5,7 - 7,5 < 400 200 - 400 25 - 50 250 - 550 80 - 150 40 - 75 80 - 120
Damasco 1,5 - 3 5,7 - 7,5 < 400 200 - 350 25 - 50 200 - 500 60 - 120 30 - 60 60 - 100
Seriguela 1,5 - 2,5 5,7 - 7,5 < 400 150 - 300 25 - 50 250 - 500 60 - 120 30 - 60 80 - 120
Cereja 1,5 - 3,5 5,7 - 7,5 < 400 100 - 300 25 - 50 300 - 600 80 - 150 40 - 75 60 - 100
Figo 1,5 - 3,5 5,7 - 7,5 < 500 200 - 300 25 - 50 300 - 600 80 - 150 40 - 75 80 - 120
Amêndoas e nozes 1,5 - 3,5 5,7 - 7,5 < 600 150 - 300 25 - 50 300 - 600 80 - 150 40 - 75 80 - 120
Pistache 1,5 - 3,5 5,7 - 7,5 < 600 150 - 300 25 - 50 300 - 600 80 - 150 40 - 75 80 - 120
Macadâmia 1,5 - 3,5 5,7 - 7,5 < 600 150 - 300 25 - 50 300 - 600 80 - 150 40 - 75 80 - 120
Carambola 1 - 2,5 5,7 - 7,5 < 300 100 - 300 25 - 50 150 - 500 50 - 150 25 - 75 60 - 100
Pitanga 1 - 2,5 5,7 - 7,5 < 300 100 - 300 25 - 50 200 - 500 50 - 150 25 - 75 60 - 100
Acerola 1,5 - 3 5,7 - 7,5 < 450 200 - 300 25 - 50 250 - 600 60 - 120 30 - 60 90 - 140
Caju 1,5 - 3 5,7 - 7,5 < 500 200 - 300 25 - 50 250 - 600 80 - 150 40 - 75 80 - 120
Jaca 1 - 2,5 5,7 - 7,5 < 400 150 - 350 25 - 50 250 - 500 50 - 150 25 - 75 60 - 100
Cajá 1-3 5,7 - 7,5 < 350 150 - 300 25 - 50 200 - 600 80 - 120 40 - 60 100 - 150
Pinha / Fruta do Conde 1,5 - 3,5 5,7 - 7,5 < 400 150 - 300 25 - 50 200 - 500 80 - 150 40 - 75 80 - 120
Mangaba 1-3 5,7 - 7,5 < 350 150 - 300 25 - 50 200 - 600 80 - 120 40 - 60 100 - 150
Graviola 1,5 - 3,5 5,7 - 7,5 < 400 150 - 300 25 - 50 200 - 500 80 - 150 40 - 75 80 - 120
Goiaba 1 - 2,5 5,7 - 7,5 < 400 100 - 300 25 - 50 200 - 450 50 - 120 25 - 60 60 - 100
Framboesa 1,5 - 3 5,7 - 7,5 < 500 200 - 300 25 - 50 250 - 600 80 - 150 40 - 75 80 - 120
Amora 1,5 - 3 5,7 - 7,5 < 500 200 - 300 25 - 50 250 - 600 80 - 150 40 - 75 80 - 120
Abacaxi 2 - 3,5 5,7 - 7,5 < 800 100 - 300 25 - 50 500 - 800 60 - 100 30 - 50 100 - 150
38
- - -- + ++ ++ --
CE Cl NO3 PO4 K Ca Mg SO4
Cultivo mS/cm pH (ppm) (ppm) (ppm) (ppm) (ppm) (ppm) (ppm)
Tomate 1,5 - 3 5,7 - 7,5 < 500 150 - 300 25 - 50 200 - 600 60 - 150 30 - 75 70 - 120
Tomate Cereja 1,5 - 4 5,7 - 7,5 < 700 150 - 300 25 - 50 300 - 800 60 - 150 30 - 75 90 - 140
Melão / Melancia 1-3 5,7 - 7,5 < 400 100 - 300 25 - 50 200 - 600 60 - 100 30 - 50 60 - 100
Cebola / Alho 1 - 1,8 5,7 - 7,5 < 300 150 - 300 25 - 50 200 - 400 60 - 100 30 - 50 70 - 120
Pimentão 0,8 - 2 5,7 - 7,5 < 300 100 - 300 25 - 50 150 - 400 40 - 80 20- 40 60 - 100
Pimenta 0,8 - 1,5 5,7 - 7,5 < 300 100 - 200 25 - 50 150 - 300 40 - 80 20 - 40 50 - 80
Cenoura 0,8 - 1,8 5,7 - 7,5 < 300 100 - 200 25 - 50 100 - 300 50 - 100 25 - 50 40 - 80
Batata 0,8 -2,2 5,5 - 6,5 < 300 100 - 300 25 - 50 100 - 600 40 - 60 20 - 30 60 - 100
Batata Doce 1-2 5,7 - 7,5 < 300 100 - 300 25 - 50 200 - 400 50 - 100 25 - 50 40 - 80
Alface 0,6 - 1,8 5,7 - 7,5 < 200 150 - 250 25 - 50 100 - 250 60 - 100 30 - 50 40 - 80
Rúcula 0,7 - 1,5 5,7 - 7,5 < 200 150 - 250 25 - 50 100 - 250 60 - 100 30 - 50 40 - 80
Acelga 1,2 - 1,8 5,7 - 7,5 < 300 150 - 300 25 - 50 150 - 300 60 - 100 30 - 50 50 - 100
Agrião 0,7 - 1,5 5,7 - 7,5 < 200 150 - 250 25 - 50 100 - 250 60 - 100 30 - 50 40 - 80
Repolho 1,2 - 1,8 5,7 - 7,5 < 300 150 - 300 25 - 50 150 - 300 60 - 100 30 - 50 50 - 100
Morango 0,8 - 2,2 5,7 - 7,5 < 300 150 - 300 25 - 50 150 - 550 60 - 80 30 - 40 60 - 100
Pepino / Abobrinha 1,2 - 2 5,7 - 7,5 < 300 150 - 300 25 - 50 150 - 300 60 - 100 30 - 50 40 - 80
Abóbora 1,5 - 2,5 5,7 - 7,5 < 350 200 - 300 25 - 50 250 - 400 60 - 120 30 - 60 50 - 100
Berigela 1,2 - 2 5,7 - 7,5 < 300 150 - 300 25 - 50 150 - 300 60 - 100 30 - 50 50 - 100
Beterraba 1,5 - 3 5,7 - 7,5 < 500 150 - 300 25 - 50 200 - 500 60 - 150 30 - 75 70 - 120
39
- - -- + ++ ++ --
CE Cl NO3 PO4 K Ca Mg SO4
Cultivo mS/cm pH (ppm) (ppm) (ppm) (ppm) (ppm) (ppm) (ppm)
Inhame / Cará 1,2 - 1,8 5,7 - 7,5 < 400 100 - 300 25 - 50 200 - 400 60 - 100 30 - 50 40 - 80
Chuchu 1,2 - 2 5,7 - 7,5 < 300 150 - 300 25 - 50 150 - 300 60 - 100 30 - 50 40 - 80
Quiabo 1-2 5,7 - 7,5 < 300 150 - 250 25 - 50 200 - 400 50 - 100 25 - 50 40 - 80
Gengibre 1-2 5,7 - 7,5 < 300 150 - 250 25 - 50 150 - 300 50 - 100 25 - 50 40 - 80
Espinafre 1-2 5,7 - 7,5 < 300 100 - 300 25 - 50 150 - 300 50 - 100 25 - 50 40 - 80
Couves / Brócolis 1,2 - 1,8 5,7 - 7,5 < 300 150 - 300 25 - 50 150 - 300 40 - 80 20 - 40 50 - 100
Salsa / Coentro 0,7 - 1,5 5,7 - 7,5 < 250 150 - 250 25 - 50 100 - 250 60 - 100 30 - 50 40 - 80
Maxixe 1-2 5,7 - 7,5 < 300 150 - 250 25 - 50 200 - 400 50 - 100 25 - 50 40 - 80
Mostarda 1-2 5,7 - 7,5 < 300 100 - 300 25 - 50 150 - 300 50 - 100 25 -50 40 - 80
Nabo / Rabanete 0,8 - 1,8 5,7 - 7,5 < 300 100 - 200 25 - 50 100 - 300 50 - 100 25 - 50 40 - 80
Jiló 1 - 2,5 5,7 - 7,5 < 400 100 - 300 25 - 50 200 - 450 60 - 100 30 - 50 40 - 80
Ervilha 0,8 - 1,3 5,7 - 7,5 < 250 50 - 120 25 - 50 150 - 300 40 - 80 20 - 40 50 - 70
Amendoim 1-2 5,7 - 7,5 < 350 50 - 120 25 - 50 150 - 300 60 - 100 30 - 50 40 - 80
Aspargos 2-4 5,7 - 7,5 < 800 150 - 350 25 - 50 300 - 500 60 - 120 30 - 60 90 - 140
Mandioca 1,2 - 1,8 5,7 - 7,5 < 400 100 - 300 25 - 50 200 - 400 60 - 100 30 - 50 40 - 80
Mandioquinha 1-2 5,7 - 7,5 < 400 150 - 350 25 - 50 200 - 450 60 - 100 30 - 50 40 - 80
Hotelã 1-2 5,7 - 7,5 < 300 100 - 300 25 - 50 150 - 300 50 - 100 25 - 50 40 - 80
Manjericão 1-2 5,7 - 7,5 < 300 100 - 300 25 - 50 150 - 300 50 - 100 25 - 50 40- 80
- -- --
CE Cl- NO3 PO4 K+ Ca++ Mg++ SO4
Cultivo mS/cm pH (ppm) (ppm) (ppm) (ppm) (ppm) (ppm) (ppm)
Eucaliptos 0,8 - 1,5 5,7 - 7,5 < 350 100 - 200 25 - 50 150 - 300 40 - 60 20 -30 40 - 80
Pinus 1-2 5,7 - 7,5 < 400 100 - 300 25 - 50 200 - 400 50 - 100 25 - 50 40 - 80
Seringueira 1-2 5,7 - 7,5 < 400 100 - 250 25 - 50 150 - 350 50 -80 25 - 40 40 - 80
40
CE Cl- NO3- PO4-- K+ Ca++ Mg++ SO4--
Cultivo mS/cm pH (ppm) (ppm) (ppm) (ppm) (ppm) (ppm) (ppm)
Flores (Geral) 1-2 5,7 - 7,5 < 200 100 - 300 25 - 50 200 - 400 50 - 100 25 - 50 40 - 80
Rosas 1,2 - 2,5 5,7 - 7,5 < 200 100 - 300 25 - 50 200 - 400 50 - 100 25 - 50 40- 80
Orquideas 0,8 - 1,5 5,7 - 7,5 < 200 100 - 250 25 - 50 150 - 300 50 -80 25 - 40 40 - 80
Alpinias 1-2 5,7 - 7,5 < 200 100 - 300 25 - 50 200 - 400 50 - 100 25 - 50 40 - 80
Helicônias 1-2 5,7 - 7,5 < 200 100 - 300 25 - 50 200 - 400 50 - 100 25 - 50 40 - 80
Cravos 1,2 - 2,5 5,7 - 7,5 < 200 100 - 300 25 - 50 200 - 400 50 - 100 25 - 50 40 - 80
Anturios 1-2 5,7 - 7,5 < 200 100 - 300 25 - 50 200 - 400 50 - 100 25 - 50 40 - 80
Gérbera 1-2 5,7 - 7,5 < 200 100 - 300 25 - 50 200 - 400 50 - 100 25 - 50 40 - 80
Gipsofila 1-2 5,7 - 7,5 < 200 100 - 300 25 - 50 200 - 400 50 - 100 25 - 50 40 - 80
Impatiens 0,8 - 1,5 5,7 - 7,5 < 200 100 - 250 25 - 50 150 - 300 50 - 80 25 - 40 40 - 80
Violeta 1 - 1,8 5,7 - 7,5 < 200 100 - 300 25 - 50 200 - 350 50 - 100 25 - 50 40 - 80
Tulipas 1-2 5,7 - 7,5 < 200 100 - 300 25 - 50 200 - 400 50 - 100 25 - 50 40 - 80
Lisiantus 1-2 5,7 - 7,5 < 200 100 - 300 25 - 50 200 - 400 50 - 100 25 - 50 40 - 80
Feijão / Soja 0,8 - 1,3 5,7 - 7,5 < 250 50 - 120 25 - 50 150 - 300 40 - 80 20 - 40 50 - 70
Milho 1 - 2,5 5,7 - 7,5 < 500 100 - 300 25 - 50 150 - 400 50 - 100 25 - 50 70 - 120
Sorgo 1,5 - 3 5,7 - 7,5 < 500 100 - 300 25 - 50 200 - 450 60 - 120 30 - 60 70 - 120
Pastagem 1,5 - 2,5 5,7 - 7,5 < 700 200 - 400 25 - 50 150 - 400 60 - 120 30 - 60 90 - 140
Trigo 1,5 - 2 5,7 - 7,5 < 400 150 - 300 25 - 50 200 - 400 50 - 100 25 - 50 60 - 100
Arroz 1-2 5,7 - 7,5 < 400 100 - 250 25 - 50 150 - 300 40 - 80 20 - 40 90 - 140
Girassol 1-2 5,7 - 7,5 < 350 100 - 250 25 - 50 100 - 400 60 - 120 30 - 60 60 - 100
Mamona 1,5 - 3 5,7 - 7,5 < 500 150 - 300 25 - 50 200 - 500 60 - 150 30 - 75 70 - 120
Aveia 1,5 - 2,5 5,7 - 7,5 < 500 100 - 300 25 - 50 150 - 400 60 - 120 30 - 60 90 - 140
Canola 1,5 - 2,5 5,7 - 7,5 < 500 100 - 300 25 - 50 150 - 400 60 - 120 30 - 60 90 - 140
Centeio 1,5 - 2,5 5,7 - 7,5 < 500 100 - 300 25 - 50 150 - 400 60 - 120 30 - 60 90 - 140
Cevada 1,5 - 2,5 5,7 - 7,5 < 500 100 - 300 25 - 50 150 - 400 60 - 120 30 - 60 90 - 140
Cana de Açúcar 1-2 5,7 - 7,5 < 500 100 - 250 25 - 50 100 - 400 40 - 80 20 - 40 60 - 100
41
Perguntas & Respostas sobre Fertirrigação
Exemplo:
CE a 45cm = 2 mS/cm.
42
Entretanto se a diferença for maior que 0,5 mS/cm e a maior CE for
no tubo ESS de 45cm, indica lixiviação por lâmina de rega exagerada,
veja exemplo abaixo:
CE a 15cm = 1 mS/cm,
43
2. Como escolher os fertilizantes para usar via fertirrigação e
como escolher a fonte de N entre Ureia, Amônio ou Nitrato?
Exemplo:
44
originalmente ácidas com pH inicial entre 5 a 5,5 e que naquela
proporção entre Nitrato e Amônio se chegava a um nível excelente de
pH final na solução do solo entre 6 e 7. Certamente essa proporção
com Nitratos dominantes elevará o pH e se a água original de rega já
for alcalina não adianta alcalinizar mais ainda. Assim que não há
proporção pronta a recomendar entre Nitrato / Amônio, mas sim que
pH final na solução do solo se obtém com essa proporção. É claro que
não existe melhor proporção previamente definida, mas em cada caso
devemos fazer os ajustes considerando o pH original da água de
irrigação e o pH obtido na solução do solo e após algums ajustes de
doses chegaremos ao pH desejado e a proporção entre Nitratos /
Amônio não será jamais uma recomendação pronta e deve ser
verificada frequentemente para possíveis novos ajustes.
46
atender as demandas de N e K, outras fontes desses nutrientes
podem ser adicionadas.
100 ppm de K2O converter multiplicando por 0,83 para obter 83 ppm
de K.
50
demandar doses elevadas dos fertilizantes além de demandar
provavelmente mais tempo para correções do pH para os níveis
desejados.
51
de fato estão usufruindo e ideal para manejo e tomadas de decisão
sobre fertirrigação para escolha dos fertilizantes adequados e suas
doses.
52
diferentes fertilizantes de Ferro e até quelatos, além de Fosfatos
solúveis diversos. Porém depois de 2 anos sem resolver o problema
da falta de Ferro e de Fósforo nas análises foliares, identificamos que
não era um problema quantitativo, já que o agricultor aplicava doses
altas desses elementos em falta nas folhas, mas identificamos na
solução do solo o verdadeiro problema que era o pH elevado entre 9
e 9,5 considerando a água original acima de pH 8 e a escolha
inadequada de fertilizantes de tendência alcalina com muito
nitrogênio nítrico além de excesso de Cálcio. Depois de algumas
fertirrigações usando fertilizantes de tendências ácidas e chegando a
pH entre 6,5 e 7, todos os nutrientes apareceram bem na análise
foliar seguinte, incluindo Ferro e Fósforo. Sabemos que Ferro solúvel
é o chamado Fe2+ que é estável até pH 7,5 que passa para a forma
reduzida insolúvel Fe3+ acima do pH 7,5. Em relação ao Fósforo entre
o pH 7,5 a 8 ou maior, precipita com Cálcio formando Fosfato de
Cálcio insolúvel.
53
Há duas situações típicas para aparecer Nitrito (NO2-) na análise do
kit rápido de fitas colorimétricas: ou falta Oxigênio no solo seja por
compactação, excesso de água da chuva o da irrigação, inibindo a
ação e proliferação das bactérias nitrificadoras que são aeróbicas
formadas pelas Nitrosomonas, Nitrosospiras e Nitrobacters, ou por pH
extremo < 5 ou > 8, já que essas bactérias se reproduzem apenas
nesse intervalo de pH entre 5 e 8.
Há outro fator que deve ser considerado apenas para regiões de clima
frio, fora das áreas tropicais, porque as bacterias nitrificadoras
necessitam de temperaturas do solo > 8ºC e pode haver baixa
população dessas bacterias durante o período de inverno frio
dificultando a nitrificação a partir de fornecimento de Ureia ou
Amônio, podendo formar Nitritos. Para temperaturas de solo entre
15ºC e 25ºC o período de Nitrificação é entre 2 – 3 semanas.
54
12. É melhor utilizar fertilizantes individuais ou misturas
prontas que podem ter NPK + Macros secundários +
Micros?
55
13. Alguma restrição nas fertirrigações entre gotejamento e
pivô central?
56
uma circunferência completa numa área leva várias horas e grandes
variações de evapotranspiração perdendo a homogeneidade.
Entretanto, os pivôs também evoluiram com uso de lepa tentando ser
uma aplicação mais restrita sem molhar área total passando ao longo
das linhas apenas, que já é uma grande melhora. Ao comparar contra
a agricultura extensiva de sequeiro com os pivôs, vantagens imensas
para os pivôs e mais ainda para cultivos de grãos que irrigam área
total. Para perenes como café, citros e fruticultura em geral e
horticultura, as irrigações localizadas são bem mais eficientes no uso
da água e se for comparar as fertirrigações, sem dúvida são mais
eficientes ainda. A grande vantagem da irrigação localizada está na
flexibilidade de manejo das fertirrigações que são muito mais fáceis e
práticas de se manipular do que via pivôs.
Cloretos são facilmente lixiviados, seja por uma boa irrigação ou por
chuvas, livrando a região das raízes de excessos, desde que hája boa
57
drenagem. Em solos compactados e com deficiência de drenagem, os
Cloretos sobem por capilaridade, assim como outros sais também, e
podem ser nocivos para as raízes.
58
dissolvido em água na mesma concentração era comparado contra o
padrão em sua pressão osmótica. Porém, sem considerar as doses
aplicadas no campo seria apenas um dado químico sem importância
para agricultura irrigada.
Com a evolução dos fertilizantes solúveis a partir dos anos 60, o uso
do Índice Salino perdeu função prática porque é um valor absoluto e
não representa o risco da salinidade para os cultivos porque isso
depende da dose a aplicar. Assim que interpretar salinidade passou a
ser bem mais importante a partir das concentrações dissolvidas em
água e muito melhor expressadas pela condutividade elétrica (CE).
59
legislação brasileira adotou e exige que se coloque esse dado na
sacaria dos fertilizantes. Não tem finalidade prática para os
agricultores. Eles não usam essa informação para nada. Apenas mais
uma exigência burocrática desnecessária.
60
Se a exatidão em vez de 50 ppm for um pouco mais ou um pouco
menos, isso não é relevante para o objetivo desse monitoramento
que apenas deseja identificar tendências. Considerando que 1
Equivalente de Nitrato é 62 ppm (N = 14 ; O3 é 16 x 3 = 48 ; soma
14 + 48 = 62) que é o peso molecular NO 3- e como Ânion
monovalente faz com que o Equivalente seja igual ao próprio peso de
62 expresso em ppm e esse Equivalente de Nitrato contribui para a
salinidade total CE com 0,1 mS/cm, e isso significa que pequenas
variações no valor dos macronutrientes são sem importância como
valor absoluto. Se o Nitrato contribuisse com 4 Equivalentes seria 4 x
62 = 248 ppm e a contribuição na CE total seria de 0,4 mS/cm.
Nesse caso a precisão do teste é secundária e podemos com
tranquilidade aceitar variações de cerca de meio Equivalente sem
problemas para as interpretações desse kit de testes.
61
17. Por que não usar kits também para micronutrientes?
62
O impulso de tratar todos os problemas do dia-a-dia com as
facilidades da informática através de aplicativos e softwares atraem e
muito as novas gerações que estão bombardeadas por um sem
número de facilidades e automações. Vale observar melhor essa
ferramenta que funciona com lógica matemática e restrita a uma
sequência de perguntas que só admitem duas respostas: sim ou não.
63
A fase matemática é também a fase hidráulica, ou seja, todo o
processo de captação, bombeamento e transporte de água que ocorre
dentro das tubulações e encerra na saída da solução do emissor que
pode ser gotejo, microaspersor, aspersor... Nessa fase temos sim a
possibilidade controlar matematicamente os vários componentes que
são abrir ou fechar uma válula de rega, injetar doses de fertilizantes,
definir se vai injetar uma solução mais ácida ou mais alcalina, mais
salina ou menos salina, com mais do nutriente A, B ou C, atuar por
tempo ou por volume, responder a sensores de umidade ou de
temperatura, etc... Essas muitas facilidades são uma ilusão de que o
“manejo agronômico” ficaria restrito a fase matemática e assim
terceirizar para um software as interpretações técnicas que não são
nada matemáticas.
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condições otimizadas para obter a melhor relação benefício/custo
para superar os fatores limitantes, primeiro hídrico e depois
nutricionais para que as plantas cultivadas façam o máximo de
fotossíntese que o manejo agronômico poderia conseguir. Como
manusear as várias incógnitas usando o sistema de respostas simples
binárias de sim ou não baseados em algoritmos. O atual nível de
tecnologia não está apto para essa tarefa e talvez nunca estará para
uma automação completa. Como são belas as diferrenças nos campos
em que cada planta é única enquanto que métodos de estatística
tentam obter dados de uniformidade ou ao menos conseguir
apresntar as medias para trazer para o mundo da matemática o que
nunca será homogênio.
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Resumo: Uso de sensores de umidade de pH e CE para que o
software decida o manejo de fertirrigação é fonte de erros por
negligência. Seria bom se a automação com uma programação
pudesse considerar as interações de fatores tão heterogênios que
acontecem dentro do solo onde as raízes e toda a biologia desse
ambiente reagem diferentemente com as variáveis.
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crescente por esse tipo de profissional com o gargalo
educativo?
68
fazer vácuo em solo úmido e isso é mais fácil no final das irrigações e
até 1 hora do final da rega. Depois que o solo seca, não se consegue
vácuo e temos que esperar a próxima irrigação para tentar de novo.
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que cerca de 40 dessas enzimas são ativadas durante a maturação
com influência direta na formação dos açúcares em final de ciclo. Em
menor escala os micros Fe, Zn e Mn também são ativadores
enzimáticos na maturação de algumas poucas enzimas. O Magnésio
junto com Nitrogênio em pequena escala têm grande importância na
manutenção da clorofila antes da senescência para garantir
metabólitos da fotossíntese na formação de açúcares e reservas até
começar a maturação. Aplicações de fórmulas com nutrientes ricas
em P, K, Mn, Fe, Zn e Mg via fertirrigação e via foliar ajudarão a
formar açúcares quando aplicados antes de iniciar a fase de
maturação e será útil para elevar o BRIX em plantas com potencial
em acumular açúcares.
71
disponível durante o dia. O manejo de irrigação correto para solos
arenosos é fracionar o tempo de rega em pequenas e frequentes
irrigações ao longo do dia, evitando longas irrigações e evitando
irrigações noturnas.
72
24. Irrigação de subsuperfície. Como fazer o manejo de
fertirrigação?
73
25. Por que a Ureia não tem condutividade elétrica?
74
26. Devemos considerar a contribuição dos íons não
nutrientes na CE, como Bicarbonatos, Alumínio, Sódio, etc.?
75
28. Qual seria o nível adequado em ppm de Cálcio, de
Potássio e de Magnésio para o cultivo de batata na fase de
enchimento dos tubérculos? Estariam esses nutrientes
relacionados a CE na solução do solo nessa fase fenológica?
77
ambição de fornecer a chamada irrigação plena. As fertirrigações
podem entretanto ser o grande diferencial ao fornecer mesmo em
irrigações de menores volumes os nutrientes necessários ao cultivo e
ao menos garantir uma nutrição adequada durante os meses em que
as irrigações são acionadas. O custo do equipamento de irrigação
para suprir baixos volumes é mais barato assim como o uso da
energia para acionar o Sistema, porém o ideal para obter o máximo
de produtividade e a melhor relação benefício/custo seria com
irrigação plena.
78
Para entender a aplicabilidade dessa teoria vamos usar também uma
sequência de suposições ou premissas.
79
Premissa 3. Considerar a relação de que para cada medição de CE =
1 mS/cm, representam 10 equivalentes de cátions e outros 10
equivalentes de ânions, respeitando essa proporcionalidade... CE = 2
mS/cm representam 20 equivalentes de cátions e outros 20
equivalentes de ânions, e assim por diante até ~7,0 mS/cm.
80
Premissa 7. A concentração de K+ na solução do solo é apresentada
em ppm ou mg/L ou mg/Kg e todas essas unidades são similares.
Vamos considerar que 1 Equivalente de K+ = 39 ppm K+ e contribui
para salinizar a solução do solo com CE = 0,1 mS/cm. Sendo
proporcional, para 2 equivalentes de K+ teremos 39 x 2 = 78 ppm e a
salinidade originada pelo K+ contribui na CE com 0,2 mS/cm.
81
não está disponível para as raízes em estado natural. Esta informação
única e absoluta tem sido usada para servir como a base de
recomendações de fertilização quantitativa em muitas culturas não
irrigadas. Muitos agricultores realizam estas análises com baixa
frequência de apenas uma vez a cada 1 ou 2 anos e durante esses
períodos são as tantas variações que ocorrem naturalmente.
82
Premissa 13. Coletas da solução do solo em intervalos semanais, ou
quinzenais, ou quando for conveniente, por ser fácil e rápido, podem
servir para identificar tendências por comparações relativas da coleta
atual contra a coleta anterior e verificar quantos ppm de cada
nutriente relevante estão naquele momento disponíveis na solução do
solo às raízes e qual o DELTA (∆) em relação a coleta anterior.
Similar a comparar a CE entre duas sequências de coletas de
amostragens da solução do solo. A comparação é primeiramente
relativa de cada nutriente contra ele próprio; a segunda relatividade é
a comparação de cada nutriente na salinidade total medida pela CE
para cada sequência de duas amostras coletadas que formam o ∆.
Essa é a Dupla-Relatividade.
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são muito mais caros e demorados, mas sem qualquer proveito
prático para uso pelos agricultores.
84
em um total de de 10 equivalentes de cátions com a CE = 1 mS/cm
que implica em uma proporção de 30% da CE seria a contribuição do
Cálcio entre os cátions. A interpretação é que em geral se perdeu
parte de todos os nutrientes e em números absolutos também o
Cálcio, porém em concentração na solução do solo o Cálcio ficou mais
concentrado. Se queremos fazer um complemento através da
fertirrigação com vários nutrientes para repor o CE perdida e obter
novamente CE = 2,0 mS/cm, temos de aplicar a "Regra de Ouro da
Fertirrigação" , que é:
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temos 15 N na fórmula garantia. Em seguida, para cada 100g/m3
representa 15 ppm e para a 200 g/m3 será 15 x 2 = 30 ppm N. Se
desejarmos ainda mais N e por exemplo for escolhido Ureia que
contém 45% N e aplicar a regra original na proporção de 100 g/m3
deste fertilizante para o mesmo volume de 300 m3 seriam 30 kg de
ureia para a fertirrigação a soma de N seria o anterior 30 ppm
originado de Nitrato de Nálcio + 45 ppm de ureia cuja garantia em %
passa a ppm quando se aplicam 100 g/m3 e assim totalizando 75
ppm de N.
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para otimização da nutrição dos cultivos irrigados e tudo começa com
qualificação e capacitação das equipes de campo para obtenção do
melhor custo/benefício de manejo. Afinal, com permissão de Einstein,
tudo é... duplamente relativo...
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que essa água seja muito mais eficiente em dissolver sais e assim
também facilita as raízes em absorver a solução do solo.
Pode ser com tubo individual para áreas pequenas, ou modular como
na foto para maiores volumes. O gasto de energia é para acionar o
eletromagnetismo de 1 tubo é similar a uma lâmpada de 60W. Sua
ação deve ser contínua enquanto durar a irrigação.
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irrigação com água normal sem o tratamento eletromagnético que é
uma nova ferramenta de melhora da solubilidade dos sais.
89
matéria prima em formulações NPK para acidificar e serve para
manter o sistema de irrigação limpo em aplicações periódicas.
Sugere-se ao menos 5kg por semana por hectare.
90
Magnific (11-00-00+9,3Mg) é o tradicional Nitrato de Magnésio obtido
a partir da reação do Ácido Nítrico com Carbonato de Magnésio
eliminando Ácido Carbônico. Entretanto antes de cristalizar os grãos,
se adicionou no reator um coquetel de Micros com 6 Micros (Mn, Zn,
Cu e Fe como quelatos de EDTA, e os ânions B e Mo como sais)
formando cerca de 4% de Micros dentro dos graos de Magnific
formando NovaMagnificPlus (10-00-00+9Mg+Micros em ppm Mn
2000, Zn, Cu, Fe e B 1000 cada e Mo 200).
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Foi desenvolvido uma nova matéria-prima chamada PolyPeaK
baseada em Polyfosfato + PeKacid cujo resultado tem o pH ~6. Serve
perfeitamente para formar fórmulas solúveis de NPK com baixo teor
de Fósforo porque será mais eficiente e mais disponível às raízes por
ter menor adsorção nas argilas. Exemplos de NPK com PolyPeaK:
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Uso de extratores de solução do solo em cultivos irrigados x cultivos
de sequeiro. O uso em lavouras irrigadas já é rotina para muitos
agricultores, que podem via fertirrigação efetuar as correções de
dosagens; entretanto em cultivos de sequeiro temos alguns artifícios
para se utilizar esse método. Os tubos extratores precisam sugar a
solução do solo sob vácuo e colocar vácuo nesses tubos com auxilio
de uma seringa normalmente de 60 ml, apenas quando o solo estiver
molhado e isso ocorre após uma chuva ou temos que simular
molhando manualmente com um balde dágua em volta dos tubos
extratores e assim faz-se vácuo nos tubos. Não se conseguiria em
solo seco ou com baixa umidade. É questionável o que fazer com os
resultados das análises nas áreas de sequeiro, mas a curiosidade
humana fala mais alto e tem gente medindo áreas de sequeiro,
normalmente após alguma chuva para identificar o que de fato está
disponível para as plantas naquela área.
94
gotejamento, seja subindo ou descendo ladeira, e ao encerrar o
tempo de rega e o sistem pressurizado parar de bombear água, as
mangueiras param de gotejar, normalmente quando a pressão fica
<0,4 ATM e a agua fica dentro das mangueiras sem drenar esperando
a próxima rega. Essa tecnologia é desejável em linhas laterais longas
quando a vazão é uniforme ao longo de toda a linha.
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aspargos, uva, manga, batata, coco, algodão, cana de açúcar,
hortaliças, café, citros, etc., a partir de 1996.
Bibliografia
96
2. Manual de interpretação de análises de solo e solução do solo,
Hach, USA, 1992.
22. Miller, A and Hills, A. The importance of soil pH, Farm note
78/2000. Agriculture Western Australia. 4pp. 2000.
98
24. Stern, K. at al. Plant Biology. 12th ed. McGrow-Hill. New York.
641pp. 2011.
99
100