Exercício e Envelhecimento Pos-Graduacao VN

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25/11/2017

VN Cursos Teresina

ENVELHECIMENTO E
EXERCÍCIO
PROF MILTON ROCHA DE MORAES
PÓS-DOUTORADO ICB-USP
DOUTOR EM CIÊNCIAS DA SAÚDE-UNIFESP
MESTRE EM BIOLOGIA MOLECULAR – UNIFESP
ESPECIALIZAÇÃO EM FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO-UNIFESP
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA

"Eu fiz um acordo pacífico com o tempo, nem ele me


persegue, nem eu fujo dele. Um dia a gente se encontra."

Mario Lago

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ASPECTOS GERAIS

DEFINIÇÕES

O termo envelhecimento é difícil de definir por ter significados


diferentes para os diversos profissionais

Envelhecimento se refere ao grupo de alterações


morfofuncionais que ocorrem ao longo da vida, após a
maturação sexual e que, progressivamente, comprometem a
capacidade de resposta dos indivíduos ao estresse ambiental e
à manutenção da homeostasia.

A entrada na velhice depende de vários aspectos que


ultrapassam limiares de mera cronologia. Cada indivíduo reage
de forma única ao avanço da idade

DEFINIÇÕES
 “Perda da eficiência dos processos envolvidos na
manutenção da homeostase do organismo, implicando num
decréscimo da viabilidade ou aumento da vulnerabilidade
ao estresse (interno ou externo) ”
GREEN, 94

 “É um processo biológico cujas alterações determinam


mudanças estruturais no corpo e, em decorrência,
modificam as suas funções.” OKUMA, 1998

 “Perda progressiva das capacidades fisiológicas,


culminando fatalmente na morte”ROBERGS & ROBERTS,
2002

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CLASSIFICAÇÃO - OMS

Estatuto do Idoso

• Brasil,
idoso é o
cidadão
que tem ≥
60 anos de
idade

CLASSIFICAÇÃO - OMS

45 – 59 anos MEIA IDADE

60 – 74 anos IDOSO

75 – 85 anos VELHICE

VELHICE
> 85 anos
AVANÇADA

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POPULAÇÃO

Total > 60 anos


672.386.000
Mundial 6.464.750.000
(10,4%)
34.142.017
América do Sul 375.187.000
(9,1%)

Dados das Nações Unidas - World Population Prospects: The 2004 Revision , www.un.org/popin

Folha de São Paulo, 2012

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CENSO 2010
N 4,9%
(5,5%)

NE 27,7%
(8,4%)

População Total 190.872.856


Idosos 20.538.988 (10,6%)

CO 5,3%
(6,6%)
SE 46%
(9,3%)

S 16%
(9,2%)

CENSO 2010 - www.sidra.ibge.gov.br

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SÃO PAULO
População Total: 37.032.403
Idosos: 3.316.957

Idosos:
8,96% da População de SP
23% dos Idosos do BR

São Paulo (capital)


População total: 10.434.252
Idosos: 972.199
9,32% da População de São Paulo - SP

CENSO 2000 - www.sidra.ibge.gov.br

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"O ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO É UMA


TENDÊNCIA E GRANDE PARTE DOS PAÍSES
DESENVOLVIDOS JÁ CHEGOU NESSA ETAPA,
DECORRENTES DO MAIOR DESENVOLVIMENTO
SOCIAL E DO AUMENTO DA EXPECTATIVA DE
VIDA. ISSO É FRUTO DO AVANÇO DA
MEDICINA, DE MELHORIAS NAS CONDIÇÕES DE
SANEAMENTO NAS CIDADES, DA DIMINUIÇÃO
DA TAXA DE FECUNDIDADE, DENTRE OUTROS
FATORES", DIZ BÁRBARA COBO, DO IBGE.

JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO,30 ABRIL 2012

% IDOSOS NO BRASIL
60 - 74 anos 75 - 84 anos 85 - 99 anos > 100 anos

5,1 % 0,2 %

19,3 %

75,4 %

IBGE divulgação 27jun10 – População / www.ibge.org.br

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EXPECTATIVA MÉDIA DE
VIDA
MÁXIMA (longevidade) x MÉDIA

Brasil USA
1950 = 51 anos 1950 = 69 anos
2000 = 72 anos 2000 = 77 anos
2050 = 79 anos 2050 = 82 anos

Dados das Nações Unidas - World Population Prospects: The 2004 Revision , www.un.org/popin

DE QUE MORREU


SEU AVÔ?
DO QUE VOCÊ VAI
MORRER?

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TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA

•Diminuição da morbi-mortalidade causada


por doenças infecto contagiosas
•Aumento da morbi-mortalidade causada
por doenças crônico degenerativas
•Modificação do paradigma médico do
curar  Aprender a evitar a Incapacidade,
não só a Morte

Evidence for prescribing exercise


as therapy in chronic disease
B. K. Pedersen and B. Saltin
Volume 16, Issue S1, pages 3–63, February
2006

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METABOLIC SYNDROME-RELATED DISORDERS

Insulin resistance Diabetes type 2

Dyslipidemia Obesity

Muscle, bone and joint diseases

Osteoarthritis Rheumatoid arthritis

Osteoporosis Fibromyalgia

TEORIAS DO ENVELHECIMENTO
Envelhecimento Biológico
Teorias Estocásticas

1. Teoria do “Uso-Desgaste”:
O envelhecimento e a morte seriam resultado da
constante exposição dos diversos tecidos às
injúrias ambientais

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TEORIAS DO ENVELHECIMENTO
Envelhecimento Biológico
Teorias Estocásticas

2. Teoria das “Proteínas Alteradas”:

O envelhecimento derivaria do acúmulo de proteínas


que tiveram “erros” nos processos de transcrição

TEORIAS DO ENVELHECIMENTO

3. Teoria das “Mutações Somáticas”:

O envelhecimento seria consequência do acúmulo de


mutações somáticas com o avançar da idade,
alterando a função dos diversos órgãos corporais.

TEORIAS DO ENVELHECIMENTO

4. Teoria do “Dano Oxidativo e


Radicais Livres”:

O envelhecimento seria resultante da


sobreposição dos mecanismos lesivos
sobre os reparadores.

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Teoria do “Dano Oxidativo e


Radicais Livres”:

Efeitos Positivos dos Efeitos Negativos dos


radicais livres radicais livres

• Imunidade • Envelhecimento

• Coagulação • Mutação do DNA

• Apoptose • Destruição das

• Cicatrização Membranas Lipídicas

• Patologias

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TEORIAS DO
ENVELHECIMENTO
5. Teoria do "Encurtamento dos Telômeros":

Os telômeros ou telómeros (do grego telos, final,


e meros, parte) são estruturas constituídas por fileiras
repetitivas de proteínas e DNA que formam as
extremidades dos cromossomos (também é uma organela) .
Sua principal função é manter a estabilidade estrutural do
cromossomo.

Sabe-se que existe uma relação entre os telómeros e a senescência


celular mas ainda não se sabe exatamente que relação é essa. Se, ao
menos, metade das teorias a respeito dos telómeros estiver correta é
bastante provável que prevenir o encurtamento dos mesmos
seja uma das chaves para a aumentar a longevidade.

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TEORIAS DO ENVELHECIMENTO
Teorias Sistêmicas

1. Teoria da “Taxa de Vida”: Quanto mais lento o


metabolismo de um ser, maior sua longevidade.

2. Teoria do “Dano Mitocondrial”: Dano do Oxigênio


sobre a Mitocôndria levando a uma menor
eficiência respiratória da mesma.

TEORIAS DO
ENVELHECIMENTO
Teoria Genética

1. Apoptose: Morte celular programada,


ativada por fatores extra celulares.

2. Fagocitose: Proteínas anormais de


superfícies tornariam as células “no self”
e, consequentemente, seriam eliminadas.

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TEORIAS DO
ENVELHECIMENTO

• Teorias Neuroendócrinas:
Desregulação dos sistemas
neuroendócrinos afetando a
Homeostase

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Teorias Neuroendócrinas
O HOMEM
e os Níveis de Testosterona ao Longo da Vida

Do nascimento a puberdade, as taxas de testosterona, o hormônio sexual


0 – 10 anos
masculino, por excelência crescem lentamente.

Na puberdade, os níveis sobem vertiginosamente. Os pêlos crescem, a voz


10 – 20 anos engrossa, e os órgãos sexuais se desenvolvem e se tornam aptos para a
reprodução.

Ao redor dos 20 anos, a produção de testosterona atinge o máximo. O desejo


20 – 50 anos sexual manifesta-se com mais intensidade. Ao longo dos 30, as taxas se
mantêm estabilizadas - lá no alto.

Aos 50 anos, há uma discreta baixa na produção hormonal. Na andropausa,


essa queda é acentuada. Alguns homens sofrem de falta de libido, distúrbio
50 – 70 anos
eréteis, irritação, lapsos de memória, insônia, depressão, entre outros
problemas.

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Teorias Neuroendócrinas
A MULHER
e os Níveis de Estrógenos ao Longo da Vida

Até a puberdade, os níveis de estrógeno, o principal hormônio sexual feminino, se


0 – 10 anos
mantém estáveis e baixos.

10 – 20 anos Na puberdade ocorre a explosão hormonal e a primeira menstruação.

As taxas de estrógeno chegam ao máximo. A mulher atinge o ápice de sua


20 – 30 anos
capacidade reprodutiva.

A partir dos 35 anos, em média, começa o declínio. Mas ele não é linear: Os níveis de
30 – 50 anos estrógeno ora sobem ora descem. Por volta dos 48 anos surgem os sintomas da pré-
menopausa - ondas de calor, alterações de humor, inapetência sexual.

Cerca de um ano antes da última menstruação, as taxas do hormônio despencam . É a


50 – 70 anos
menopausa, as brasileiras entram nesta fase por volta dos 50 anos.

TEORIAS DO
ENVELHECIMENTO

• Teoria Imunológica:
1. Alterações qualitativas e
quantitativas no sistema
imunológico levariam a
perda da Homeostase

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TEORIAS DO
ENVELHECIMENTO

2. Este sistema é reponsável


pela formação de anti-corpos
que atacam as células do
organismo provocando o
envelhecimento

Interação entre o Sistema


Neuroimunoendocrino e o Exercício
Estresse
Interagem com o
sistema nervoso central

Sistema
Imunológico Sistema Endócrino

Interagem com o músculo

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Interação entre o Sistema


Psiconeuroimunoendocrino e o Exercício
Fatores Psicológicos Estresse

Interagem com o
sistema nervoso central

Sistema Sistema Endócrino


Imunológico

Interagem com o músculo

EXEMPLOS DO QUE
ACONTECE QUANDO O
SISTEMA IMUNOLÓGICO
NÃO FUNCIONA BEM.

ARTRITE REUMATÓIDE

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Artrite reumatóide

Doença autoimune crônica e degenerativa, que reduz a


capacidade produtiva do indivíduo e se caracteriza por
inflamações crônicas, particularmente dos dedos por
proliferação sinovial com destruição da cartilagem articular
e invasão do osso subcondral.

Prevalente em 3% da população feminina e 1% da masculina

Auxiliando o tratamento com medicamentos está o


exercício para manutenção da mobilidade e força
muscular.
Pouco está descrito sobre os reais benefícios do exercício
na artrite sobre parâmetros imunológicos.

CAQUEXIA

Normal IC

Mancini et al.,1992

Caquexia (derivada do Grego Kachexi; “kakos” “mau”; “hexis”


“estado”) é caracterizada pela perda de peso, com predominante perda
de massa muscular e tecido adiposo, e freqüentemente associada à
alta taxa de mortalidade (Morley et al.,2006).

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VOCÊ PERMITIRIA QUE SEU


CLIENTE IDOSO COM AR
FIZESSE ATIVIDADE FÍSICA?

“"A atividade física desempenha um papel central


na gestão da doença, é essencial para manter a
força e resistência muscular, amplitude de
movimento e da capacidade de realizar atividades
da vida diária."

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Exercise prevents the effects of experimental arthritis


on the metabolism and function of immune cells

Navarro F, Bacurau AV, Almeida SS, Barros CC, Moraes MR, Pesquero
JL, Ribeiro SM, Araújo RC, Costa Rosa LF, Bacurau RF.

Cell Biochem Funct. 2010 Jun;28(4):266-73. doi: 10.1002/cbf.1647.

Conclusão

• Nenhuma das teorias, sozinha, consegue


explicar todos os passos deste complexo
processo que é o envelhecer
• Em cada uma delas encontramos “pedaços”
da “verdade” biológica do envelhecer
• A busca pela explicação do processo de
envelhecimento não acaba, pois o desejo da
eternidade move os homens desde a
antiguidade e nunca vai parar

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A “TERCEIRA IDADE”
Cronológica Biológica
ENVELHECER

Funcional Social Psicológica

“ Envelhecimento é a conseqüência de
alterações, que os indivíduos
demonstram, de forma característica,
com progresso do tempo, da idade
adulta até o fim da vida”
(Singer, 1981)

CARACTERÍSTICAS DO IDOSO

QUALIDADE DE VIDA DO IDOSO

Composta de 3 aspectos:
• Ausência de doenças
• Comprometimento com a
vida
• Competência física e mental

ROWE & KAHN, 1998

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CLASSIFICAÇÃO: FUNÇÃO FÍSICA

Atleta
Condicionado SPIRDUSO, 1995
“FIT”

Independente IDOSOS
Frágil

Dependente

Incapacitado

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS
E ENVELHECIMENTO
Vagner Raso, 2007

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E
ENVELHECIMENTO
Atividades da Vida Diária (AVD):
• Banhar-se
• Alimentar-se
• Entrar e Sair da Cama
• Vestir-se
• Deslocar-se em pequenas distâncias

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CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E
ENVELHECIMENTO
Atividades Instrumentais da Vida Diária (AIVD):

• Utilizar transporte
• Tomar medicação
• Fazer compras
• Preparar refeições
• Limpar a casa
• Lavar roupa

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E
ENVELHECIMENTO
Atividades Avançadas da Vida Diária (AAVD):
• Trabalhar
• Atividades Recreacionais (academia,
parques, cinema)
• Presta serviços comunitários,etc...

NÍVEL I
CARACTERÍSTICA ESTIMULAR
• Não executa nenhuma • Força, flexibilidade e
AVD e depende equilíbrio nas AVD
completamente de auxílio
externo -
INCAPACIDADE FÍSICA

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NÍVEL II
CARACTERÍSTICA ESTIMULAR
• Não executa algumas ou • Força, flexibilidade e
nenhuma AVD equilíbrio nas AVD
necessitando de
cuidados domiciliar ou
institucional –
FISICAMENTE
DEPENDENTE

NÍVEL III
CARACTERÍSTICA ESTIMULAR
• Executa todas as AVD , • Força, flexibilidade e
mas somente algumas equilíbrio nas AVD e
AIVD – FISICAMENTE AIVD
FRÁGIL

NÍVEL IV
CARACTERÍSTICA ESTIMULAR
• Executa todas as AVD e • Força e resistência
AIVD. Possui baixa muscular, resistência
reserva funcional e cardiorrespiratório,
grande susceptibilidade flexibilidade, equilíbrio,
de migrar para o nível III coordenação e agilidade
– FISICAMENTE nas AAVD
INDEPENDENTE

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NÍVEL V
CARACTERÍSTICA ESTIMULAR
• Executa todas a AAVD e • Força e resistência
exercícios/esportes de muscular, resistência
intensidade moderada – cardiorrespiratório,
FISICAMENTE APTO flexibilidade, equilíbrio,
coordenação e agilidade
nas AAVD

NÍVEL VI
CARACTERÍSTICA ESTIMULAR
• Executa exercícios de • Força e resistência
alta intensidade e alto muscular, resistência
risco podendo competir cardiorrespiratório,
em nível internacional – flexibilidade, equilíbrio,
ELITE FÍSICA coordenação e agilidade
nas AAVD + específico
no esporte

LIMITAÇÕES

ABSOLUTAS

RELATIVAS

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ABSOLUTAS

• Hipertensão descontrolada
( 160/100 mmHg);
• Angina em repouso;
• Cardiomiopatia
hipertrófica;
• Hipotensão ao exercício;
• Doenças metabólicas
descontroladas

RASO, 2007.

RELATIVAS

• Desordens
musculoesqueléticas
• Baixa capacidade ao
exercício
• Dificuldade em seguir a
prescrição de exercícios
• Sobrevivente recente de
parada cardíaca

RASO, 2007.

IMPOSSIBILIDADES*
• Subir um andar de escada 36%
• Levantar os braços acima do 15%
ombro
• Caminhar uma quadra
17%
• Agachar-se 51%
• Levantar-se da cadeira 33%
* PROJETO SABE: Saúde, bem estar e envelhecimento
Projeto da FSPUSP + OPAS + FAPESP
Pesquisa realizada na cidade de São Paulo , 2000, 972 mil idosos (9,3% pop SP)
Fonte: Revista Pesquisa FAPESP, 87, maio de 2003

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DOENÇAS CRÔNICAS*
% de algumas DOENÇAS CRÔNICAS

Hipertensão 53,3 %

Cardiopatias 19,5 %

Diabetes 18 %

Osteoporose 14,2 %

* PROJETO SABE: Saúde, bem estar e envelhecimento


Projeto da FSPUSP + OPAS + FAPESP
Pesquisa realizada na cidade de São Paulo , 2000, 972 mil idosos (9,3% pop SP)
Fonte: Revista Pesquisa FAPESP, 87, maio de 2003

Evidence statement. Regular endurance exercise reduces BP in


older adults; additionally, there is no evidence to support the notion
that training-mediated BP alterations differ between younger and older
adults. Evidence category B.

Limited evidence also suggests PEH occurs in older adults.

Evidence category C.

Effect of Exercise on Blood Pressure in Olders


Persons
Arch Intern Med 165, 2005

• 51 Hipertensos (55 a 75 anos)


• Sem medicamentos
• 6 meses ERP + EA
• 3x wk 2x10 a 15 (50 1RM)
• 7 Exercícios
• 30’ aeróbio 50 a 60% FCmax
• PAS 130 a 159 mmHg
• PAD 85 a 99 mmHg
• Resultados
• PAS  5,3 e a PAD  3,7 mmHg
• Aumento Massa Magra
• Queda Obesidade Abdominal

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REDUCED CENTRAL BLOOD PRESSURE IN OLDER ADULTS


FOLLOWING PROGRESSIVE RESISTANCE TRAINING

• 17 Idosos (69,6 anos;IMC 25,8)


• 20 Semanas ERP Alta Intensidade
(8RM)
• 1 ou 3 séries; 7 Exercícios; 2x wk
• PAS 134 ±11; PAD 77± 6 mmHg
• 6 Indivíduos SBP > 140 mmHg
• PAS  6mmHg; PAD 3mmHg;
• PAM  FC 
•  Complacência Arterial (Rigidez
arterial)
• A força  26%;  Peso Corporal
Total
•  Entre os Protocolos 1 vs 3 séries
PA e FC
• Conclusão: O ERP causou queda na
PA central em idosos saudáveis,
An 84-year-old underweight man performing a
independente da FC, CA ou PCT. O hip extension exercise.
possível mecanismo  RVP
Journal of Human Hypertension (2007) 21, 96–98.

RESISTANCE TRAINING REDUCES THE BLOOD PRESSURE RESPONSE


OF OLDER MEN DURING SUBMAXIMUM AEROBIC EXERCISE

• 24 Hipertensos (70 a 80 anos)


• Controlados
• 16 semanas
• 3x wk 3 x 6 a 12 à 70-90% 1RM
• Hack Machine
• Teste máximo 40,50 e 70% VO2
pico
• Resultados

•  Massa Magra e Força

•  Pressão Arterial, FC e DP

• Aeróbio  Esforço Miocárdio


Blood Press Monit. 2009;14(4):137-44

EXERCÍCIOS
ELÁSTICOS

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https://www.youtube.com/watch?v=ym5aAKfe71w

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EXERCÍCIO ESTÁTICO

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HIPOTENSÃO

PÓS-EXERCÍCIO ISOMÉTRICO

EM IDOSOS

NENHUMA
MEDICINE SCIENCE AND SPORTS EXERCISE, 2004

HIPOTENSÃO

PÓS-ISOMÉTRICO

Olher Rdos R, Bocalini DS, Bacurau RF, Rodriguez D, Figueira A Jr, Pontes FL Jr,
Navarro F, Simões HG, Araujo RC, Moraes MR.
Clin Interv Aging. 2013;8:649-55. doi: 10.2147/CIA.S40560.

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160 a

150 3%
c 30%
(m m H g )

140
SBP

130

120
b b
110 b
(m m H g )
MAP

100

90
(m m H g )

80
DBP

70

60

0
5 10 1 5 10 15 30 45 60

p r e - e x e r c is e p o s t - e x e r c is e

m in u t e s

Moraes MR 2017

36
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0
M a le

-1 0 F e m a le
S B P (m m H g )

-2 0

-3 0

-4 0

-5 0

Moraes MR 2017

CONSEQUÊNCIAS DO
ENVELHECIMENTO
A sarcopenia é uma
síndrome caracterizada
pela perda progressiva e
generalizada da força e
massa muscular, que
ocorre em consequência
do envelhecimento.
Taafee, Australian Family Physician vol. 35, 3, 2006

CONSEQUÊNCIAS DO
ENVELHECIMENTO
DINAPENIA

• O termo dinapenia
(dyna=força; penia=perda)
foi proposto por Clark e
Manini em 2008 para definir
a perda de força e potência
muscular relacionada ao
envelhecimento, que não é
causada por doenças
neurológicas ou musculares

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TESTES DE FORÇA EM
IDOSOS
• TESTE DE CARGA MÁXIMA (1RM)

• TESTE DE REPETIÇÕES MÁXIMAS

• TESTE DE AVALIAÇÃO ISOCINÉTICA

• TESTE DE GRAU DE FORÇA

• TESTE DE PREENSÃO PALMAR

Shephard RJ, e cols., 1991. Handgrip dynamometry, Cybex measurements and lean
mass as markers of the ageing of muscle function. Br J Sport Med. 1991;25:204–
208

O TESTE DE PREENSÃO PALMAR É


VALIDADO E RECOMENDADO PELA
SOCIEDADE AMERICANA DE
TERAPEUTAS DE MÃO

Bellace e cols., Validity of the dexter evaluation system's Jamar dynamometer


attachment for assessment of hand grip strength in a normal population. J
Hand Ther. 2000

VANTAGENS
 Possibilidade de generalização para
outros grupamentos musculares
 Relação com a capacidade de aplicar
tensão a objetos praticamente imóveis
(como os dinamômetros) e com a
capacidade de elevar pesos
 Relação com grande número de
atividades da vida diária (abrir e fechar
torneiras, carregar sacolas etc.)
 Similaridade e coincidência com outras
baterias de testes
 Risco reduzido de acidentes e lesões
 Portátil, e não requer sustentação
corporal do avaliado
Farias Jr e cols., 1995

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APLICAÇÃO
 É utilizada como parâmetro na prática clínica, desempenhando um
papel importante no controle de processos de reabilitação, na avaliação
e tratamento de desordens musculoesqueléticas da mão (Sande e cols.,
2001)
 Avaliação de pessoas com patologias neurológicas (Dias e cols., 2010)
 Como indicador geral de força e potência musculares em idosos
fragilizados (Rantanen e cols., 2003; Barbosa e cols., 2005)
 Está relacionada a taxas de mortalidade neste grupo (Sallen e cols.,
2011)
 É útil, ainda, na área esportiva (Borges Jr e cols., 2009)
 É usado na reabilitação ocupacional (Sande e cols., 2001), em testes de
admissão em diversos tipos de trabalho e na ergonomia (Dias e cols.,
2010)

JUSTIFICATIVA

Jamar o modelo mais usado

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PROCEDIMENTOS MAIS
UTILIZADOS PARA O TESTE
DE PREENSÃO PALMAR

PROCEDIMENTOS PARA O
TESTE

Bellace e cols., Validity of the dexter evaluation system's Jamar dynamometer


attachment for assessment of hand grip strength in a normal population. J
Hand Ther. 2000

DADOS DA EVOLUÇÃO DA
FORÇA DE PREENSÃO
PALMAR EM RELAÇÃO A
IDADE E GÊNERO

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Luna-Heredia E, Martín-
Peña G, Ruiz-Galiana J.
Handgrip dynamometry in
healthy adults. Clin Nutr.
2005; 24(2):250-8.

1ª FASE 2ª FASE 3ª FASE

DADOS DE PERDA DE FORÇA


DE PREENSÃO PALMAR E
CAPACIDADE FUNCIONAL

QUEDAS EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS:


CARACTERÍSTICAS GERAIS, FATORES DETERMINANTES E
RELAÇÕES COM A FORÇA DE PREENSÃO MANUAL

REBELATTO e cosl., 2007

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QUAL O VALOR DE REFERÊNCIA


Luna-Heredia E, Martín-
PARA FPP EM IDOSOS? Peña G, Ruiz-Galiana J.
Handgrip dynamometry in
healthy adults. Clin Nutr.
2005; 24(2):250-8.

≤ 30 kg/f
A PARTIR 70 ANOS

≤ 20 kg/f
A PARTIR 60 ANOS

CONCLUSÕES
 A média de força de preensão palmar, dos 16 aos 45 anos é de
aproximadamente 45 Kg/f; aos 55 anos, ela cai para 34Kg/f e, aos
75 anos, para 22Kgf

 Esta queda causa uma diminuição na capacidade funcional e na


qualidade de vida, principalmente de idosos, com maiores
consequências a partir da sétima década de vida

 O teste de preensão palmar pode ser um bom preditor de


morbidade e mortalidade desta população

 É de suma importância ao profissional da área da saúde aplicação


deste instrumento para verificação do quadro clínico geral de
idosos

O QUE ACONTECE COM O


IDOSO EM RELAÇÃO A:

FLEXIBILIDADE
?

42
25/11/2017

FLEXIBILIDADE
• O colágeno diminui e endurece

• 60% de idosos acima de 85 anos


possuem alguma diminuição da amplitude
articular (ADM) devido a desuso

• Amplitude de caminhada e da articulação


do ombro são as mais afetadas
MONTEIRO, 2006

IDADE BIOLÓGICA

DOENÇAS
DEGENERATIVAS

DIMINUIÇÃO DA
ÁGUA EM
TENDÕES E
MÚSCULOS

DIMINUIÇÃO DA
FLEXIBILIDADE

OBJETIVOS DO EXERCÍCIO PARA IDOSOS

 Aperfeiçoar ou restabelecer a capacidade funcional

 Aumentar a mobilidade e funcionalidade física

 Evitar a fragilidade e vulnerabilidade causada pela


inatividade física

 Reverter as síndromes de ´desuso`

 Minimizar as mudanças biológicas causadas pela idade

 Auxiliar na reabilitação de doenças agudas e crônicas

 Maximizar a saúde psicológica

SPIRDUSO & CRONIN, 2011

43
25/11/2017

RECOMENDAÇÕES GERAIS

MODALIDADES

 Esportivas

 Academias

 Aquáticas

 Individuais/Grupo (Dança)

 “ Atividade Física”

AVALIAÇÕES PRÉ-
EXERCÍCIO
• ANAMNESE
– Histórico Familiar

–Possíveis Patologias

–Fármacos utilizados

AVALIAÇÕES PRÉ-EXERCÍCIO
• FÍSICAS
–Teste de Esforço (TE)
• Histórico de cardiopatias
–Capacidade Muscular
–Avaliação Antropométrica
• Composição Corporal
• Perímetros

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O QUE CONTECE COM O IDOSO


EM RELAÇÃO A:

CAPACIDADE
AERÓBIA

• Redução do
VO2MÁX na ordem
de 10% por ano
após os 50 anos

• 15 ml.kg.min -1 em
idosos com 80 anos
ou mais;

•  Débito Cardíaco

MATSUDO, 2001

CAPACIDADE AERÓBIA
ENVELHECIMENTO
• Com o envelhecimento, ocorre queda
do VO2 máximo de cerca de 7 ml.kg-
1.min-1 por década, graças ao processo
de sarcopenia, em que há perda
progressiva de sarcômeros.
• Há perda de fibras do tipo II, levando à
perda de potência muscular no
envelhecimento. Por isso, o treinamento
de força também é recomendado para
idosos! Farinatti, 2012

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Atletas Praticantes Sedentários

65 62,5
VO2máx. (ml/kg/min)

58,9
60 55,9
55 51,3 50,6
48,4 46,5 46,3
50 43,4
45 42,8
38,7 39,8
40 35,8
35 32,7
27,8
30
25
20
20-29 30-39 40-49 50-59 60-70
Idade (anos)

PRESCRIÇÃO DA CAPACIDADE
AERÓBIA PARA IDOSOS:
ASPECTOS A SEREM
CONSIDERADOS

PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS
AERÓBIOS PARA INICIANTES
• INTENSIDADE: 60% FCMáx ou escalas
de percepção subjetivas de esforço (5 a
6; Borg 10)

• VOLUME: 20’ por sessão já é suficiente


para o desenvolvimento da capacidade
aeróbia

• FREQUÊNCIA SEMANAL: 2 a 3x na
semana

• MÉTODOS: Optar por métodos contínuos


extensivos ou variativos com baixa
intensidade

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PRESCRIÇÃO E EXERCÍCIOS
AERÓBIOS PARA INTERMEDIÁRIOS
 INTENSIDADE: 70 a 80% FCMáx ou
escalas de percepção subjetivas de
esforço (6 a 7; Borg 10)

 VOLUME: 30’ a 40’ por sessão já é


suficiente para o desenvolvimento da
capacidade aeróbia

 FREQUÊNCIA SEMANAL: 3 a 4x na
semana

 MÉTODOS: Optar por métodos contínuos


extensivos, intensivos ou variativos . O
início do trabalho intervalado também é
aceito

PRESCRIÇÃO E EXERCÍCIOS AERÓBIOS


PARA AVANÇADOS
• INTENSIDADE: 70 a 90% FCMáx ou
escalas de percepção subjetivas de
esforço (7 a 8; Borg 10)

• VOLUME: 40’ a 60’ por sessão ou


acima

• FREQUÊNCIA SEMANAL: 4 a 6x na
semana

• MÉTODOS: todos

Fauja Singh, 100 anos

PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS DE
FORÇA PARA IDOSOS: ASPECTOS
A SEREM CONSIDERADOS

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25/11/2017

DRAMATIZAÇÃO
 Homem • CAMINHA
 82 anos • HIDROGINÁSTICA
 Sedentário • NATAÇÃO
 IMC acima de 18 • ALONGAMENTO
kg/m2 • SKATE
 EXAMES OK!
 INÍCIO DE UMA
ATIVIDADE FÍSICA
 ORIENTAÇÃO

ALTERAÇÕES MORFOLÓGICAS DO
ENVELHECIMENTO
•   Massa Muscular ( nº total e tamanho das fibras)

•   estoque de ATP, CP, glicogênio e proteína


mitocondrial

•   Elasticidade e Capacidade de Transmitir Força de


Tração

•   Viscosidade do Líquido Sinovial =  Movimentação


Articular

•  PERDA DE FORÇA E FLEXIBILIDADE

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25/11/2017

ALTERAÇÕES MORFOLÓGICAS DO
ENVELHECIMENTO
• Sistema Muscular:
•  FORÇA MUSCULAR (20 A 40%)

• > Perda da Potência Muscular

• < Habilidade p/ manter a Força Estática

• Degeneração Articular =  Limite de Carga

• Tendões, Liggs e Cápsula Articular: <


Elasticidade

• ARTROPATIAS ( ARTRITES E ARTROSES)

Australian Family Physician vol. 35, 3,


2006

Australian Family Physician vol.


35, 3, 2006

49
25/11/2017

Obesidade Sarcopênica Obesidade Osteo-Sarcopênica


Sarcopenic obesity: molecular clues to a better understanding of its pathogenesis?
Kob R e cols., Biogerontology. 2014

Taeefe, 2006

Izquierdo, Mikel. Entrenamiento de la Fuerza en Personas Mayores – ¿Cómo Hay que Entrenar la Fuerza en los
Mayores? PubliCE Premium. 12/09/2007. Pid: 86

50
25/11/2017

SARCOPENIA EM IDOSOS:
COMO EVITAR E TRATAR

O Treinamento com
Pesos tem
Propriedades

Anti-Envelhecimento
Ernestine Shepherd, 74 anos Roy Sherpard, 1992

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25/11/2017

- Força dos músculos de

atividades especializadas;

- Força dinâmica;

- As contrações concêntricas;

- A produção de potência;

- A força muscular de mulheres

SPIRDUSO, 1995

- Força dos músculos de atividades

diárias;

- Força isométrica;

- As contrações excêntricas;

- As contrações repetidas de baixa

intensidade

- A força muscular de homens

SPIRDUSO, 1995

RECOMENDAÇÕES DE
EXERCÍCIO AO IDOSO
• COMPONENTE AERÓBIO (endurance)
• COMPONENTE DE FORÇA
• EQUILÍBRIO
• FLEXIBILIDADE
• Promoting and Prescribing Exercise for
the Elderly. Am Farm Physician 2002 Feb
(1); 65(3): 419-26.
• EXERCÍCIOS RESISTIDOS { FORÇA;
FLEXIBILIDADE; EQUILÍBRIO E
CAPACIDADE AERÓBIA (POUCA) }

52
25/11/2017

Albert Beckles, 74 ANOS

Wendy Ida,
61 anos de
idade, ela
começou a
treinar aos 43
anos!!
Já é vovó!

GINÁSTICA LOCALIZADA
COM PESOS
• A MUSCULAÇÃO PROMOVE:

•  O AUMENTO DA MASSA MUSCULAR.

•  AUMENTO DA MASSA ÓSSEA.

•  AUMENTO DA MOBILIDADE ARTICULAR.

American College of Sport Medicine, Position Stand. Exercise and Physical Activity for Older Adults. Vol. 30, nº 6,
992-1008, 2008.

53
25/11/2017

80 anos

OSTEOPOROSE

 Perda da Densidade Óssea normal, aumento


da fragilidade estrutural e propensão às
fraturas.

 Perdas Ósseas Existentes, Incapacidade de


Depósito Ósseo ou Combinação de Ambas.

 Osteoporose tipo I (pós-menopausa) e tipo II


(senil).

OSTEOPOROSE

54
25/11/2017

OSTEOPOROSE
•  A Mulher a partir dos 35 anos perde 0,8% de
peso ósseo por ano. Na Menopausa pode passar
de 2 a 3% por ano
•  O Homem a partir dos 50 anos perde 0,4% ao
ano, depois dos 70 anos 0,8%
•  Acredita-se que 20 Milhões de Brasileiros têm a
doença (OMS, 2012)
•  Cerca de 50% das mulheres  75 anos podem
sofrer fraturas
•  1/3 Mulheres Brancas > 65 anos ( Ernst, 1998)
•  20% DAS FRATURAS DO COLO DO FÊMUR
PODEM SER FATAIS.
ACSM, 2008

OSTEOPOROSE
• EFEITOS DOS GLICORTICÓIDES:
• METABOLISMO ÓSSEO

1. Supressão do número de
osteoblastos (função e
recrutamento);
2. Ativação dos osteoclastos, os quais
aumentam reabsorção do osso;
3. Supressão da absorção
gastrointestinal do cálcio e fosfato;
4. Excreção renal aumentada de
cálcio.

55
25/11/2017

LESÕES NA MUSCULAÇÃO EUA


(45 MILHÕES DE PRATICANTES)

• Menos de 1% (um
porcento) das
consultas por trauma
esportivo.
• Reeves, et al., “Weight
training injuries”. The
Physician and
Sportsmedicine, 26(2)
Febr., 1998.

ÍNDICE DE LESÕES NAS


ATIVIDADES FÍSICAS
• MUDANÇA BRUSCA DE DIREÇÃO
• ACELERAÇÃO E DESACELERAÇÃO
• IMPACTO
• CONTATO FÍSICO
• APARELHO MAL PROJETADO
• ORIENTAÇÃO NÃO ESPECIALIZADA

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25/11/2017

TREINAMENTO NA CADEIRA
EXTENSORA

57
25/11/2017

“ NÃO EXISTE EXERCÍCIOS PROIBIDOS!


O QUE EXISTE SÃO PESSOAS
PROIBIDAS DE REALIZAREM CERTOS
EXERCÍCIOS”.
Prof. Dr. José Maria Santarém

“Ahh...Musculação
Diminui a
Flexibilidade!”
Tô Ligada!!

58
25/11/2017

MASSA ÓSSEA
 FORÇAS COMPRESSIVAS

(SOBRECARGA GRAVITACIONAL)

 PESO

 IMPACTO

“OS EXERCÍCIOS COM PESOS SÃO OS MAIS


INDICADOS NA PREVENÇÃO E TRATAMENTO DA
OSTEOPOROSE”.
Sports Med. 2012 Apr 1;42(4):301-25.

84 anos Dr. Bob Delmonteque

GINÁSTICA COM PESOS E


IDOSOS

86 anos 75 anos

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GINÁSTICA COM PESOS E


IDOSOS

DENSIDADE ÓSSEA FEMUR


SECÇÃO TRANSVERSAL-cm2

90 Jovens
sedentários
80
80,1
70 Idosos
69,3 sedentários
60
50 53,1 Idosos
51,6 57 nadadores
40
30 Idosos
corredores
20
10 Idosos
pesistas
0
Klitgaard H., Acta Physiol Scand, 140: 41-54, 1990

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TREINAMENTO RESISTIDOS COM


PESOS EM IDOSOS DEBILITADOS

Fiatanore et al., 1990


JAMA, 263: 3029-34
“ High-intensity strengh
training in
nonagenarians”

92 FORÇA 200 %
ANOS
VOLUME 10 %

RECOMENDAÇÕES DE ATIVIDADE
FÍSICA AO IDOSO

EXAMES : OBJETIVO TREINO:


ECG- repouso e esforço P = Fxd
t Força
Ergoespirometria
Densitometria óssea
Dosagens hormonais Resistência
Bioquímica do sangue MMIIs (ÊNFASE)
Testes Força e Séries: 2 a 3
Flexibilidade Repetições : 6 a 15
Intensidade : 60% a 80%
Sports Med 2008 38 (4):317-343

FLEXIBILIDADE

2-3x/semana
Estático,
preferencialmente
ACSM, 2009

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LIMITAÇÕES
ABSOLUTAS

RELATIVAS

ABSOLUTAS

 Hipertensão descontrolada
( 160/100 mmHg);
 Angina pectoris em repouso;
 Cardiomiopatia hipertrófica;
 Hipotensão ao exercício;
 Doenças metabólicas
descontroladas

RASO, 2007.

RELATIVAS

 Desordens musculoesqueléticas
 Baixa capacidade ao exercício
 Dificuldade em seguir a
prescrição de exercícios
 Sobrevivente recente de parada
cardíaca

RASO, 2007.

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"A infância continua…


Os brinquedos é que mudam…"
Carlos Tullio Achibuola (1940)

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