Relatório 6
Relatório 6
Relatório 6
EXPERIMENTO 6
UBERABA – MG
2022
1. INTRODUÇÃO
Cada titulação envolve a reação da solução padrão que é necessária para reagir com toda
a substância que está sendo titulada.
Os requisitos mais importantes que uma substância deve cumprir para ser utilizada como
padrão primário são os seguintes:
II) Deve ser estável nas temperaturas necessárias para secá-la em estufa;
III) Deve permanecer inalterada em contato com o ar durante a pesagem, isto é, não
deve ser higroscópica, não reagir com o oxigênio ou com o dióxido de carbono à temperatura
ambiente;
IV) Deve reagir com a substância a ser padronizada de forma rápida, completa e
estequiométrica;
V) Deve, preferencialmente, ter uma massa molar elevada, o que permitirá que eventuais
erros de pesagem sejam sempre inferiores aos erros de leitura de escalas de buretas.
Atender a esses requisitos garante a padronização da solução com alta precisão. Para a
padronização de soluções ácido-base, existem padrões primários ácidos e padrões primários
básicos (alcalinos). Padrões primários básicos são usados para padronizar soluções ácidas e
padrões primários ácidos são usados para padronizar soluções alcalinas.
Os padrões primários básicos mais comuns são carbonato de sódio 𝑁𝑎2 𝐶𝑂3 (massa
molar 106,0 𝑔. 𝑚𝑜𝑙 −1 ) e tetraborato de sódio decahidratado 𝑁𝑎2 𝐵4𝑂7. 10𝐻2 𝑂 (massa molar 381,4
𝑔. 𝑚𝑜𝑙 −1 ). Os padrões de ácidos primários mais comuns são o ácido oxálico dihidratado
𝐻2 𝐶2 𝑂4. 2𝐻2 𝑂 (massa molar 126,1 𝑔. 𝑚𝑜𝑙 −1 ) e o hidrogenoftalato de potássio 𝐾𝐻𝐶3 𝐻4 𝑂4 (massa
molar 204,2 𝑔. 𝑚𝑜𝑙 −1 ).
É comum que se consiga prever o pH no ponto final de titulação. Mas para isso, deve-
se escolher um indicador em conforme apresentado na Tabela 1.
2. OBJETIVOS
3. PARTE EXPERIMENTAL
- Bureta de 25 mL;
- Suporte universal;
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Por conta de o hidróxido de sódio não ser um padrão primário é necessário padronizar
a solução, por conter certas quantidades indeterminada de água e 𝑁𝑎2 𝐶𝑂3 adsorvidos no sólido
é necessário preparar uma solução de 𝑁𝑎𝑂𝐻 de concentração próxima daquela desejada, e
determinar a sua concentração real por meio de titulações contra amostras de um padrão.
Um padrão primário é uma substância que cujo elevado grau de pureza e autenticidade
foram demonstrados por meio de testes analíticos. Por apresentar um alto grau de pureza, ele
serve como referência na titulação. Esse método possui uma precisão criticamente dependente
das propriedades desse composto. Os requisitos para determinar um padrão primário envolvem
uma alta pureza (99,9% ou superior) e fácil obtenção, dessecação e conservação, estabilidade à
atmosfera, ele não deve ser higroscópico e deve ser bastante solúvel e de baixo custo e a sua
massa molar deve ser grande para minimizar o erro relativo à pesagem do padrão.
A escolha de um indicador durante a titulação é de suma importância, devido aos
indicadores terem um ponto de viragem em determinado pH, e nem sempre sendo em pH igual
7, o que indicaria uma solução neutra.
Após o término deste processo, foi determinado o Nº de mol do 𝑁𝑎2 𝐶𝑂3 por meio da
Equação 1, onde 𝑚 foi substituído pelo número de massa e 𝑀𝑀 pela massa molar do 𝑁𝑎2 𝐶𝑂3
𝑚
𝑛=
𝑀𝑀
𝑚
𝑛=
𝑀𝑀
0,080
𝑛=
106
Com o término desta etapa, foi determinado também o número de mol do 𝐻𝑁𝑂3
utilizando a Equação 2 tendo como base 2 mol de 𝐻𝑁𝑂3 para 2 Mol de 𝑁𝑎𝑁𝑂3 .
2 mol..................1 mol
X mol................7,55.10−4 mol1
X= 1,51.10−3 𝑚𝑜𝑙 𝑑𝑒 𝐻𝑁𝑂3
𝑛
𝑀=
𝑉
Para que fosse possível o cálculo do teor de Hidróxido de sódio, foi utilizado da
estequiometria da equação química acima.
9,57.10−4𝑚𝑜𝑙 𝑚𝑜𝑙
Portanto, a partir de 𝑀 = 10.10−3𝐿
o teor de 𝑁𝑎𝑂𝐻 titulado é: 9,57.10−8 𝐿
𝐶2 𝐻4 𝑂2 + 𝑁𝑎𝑂𝐻 → 𝑁𝑎𝐶2 𝐻2 𝑂2 + 𝐻2 𝑂
10 mL 7,25 mL
0,0977 mol/L
𝑛
𝑀=
𝑉
𝑛
0,0977 =
7,25 ⋅ 10−3
X= 7,08.10−4 𝑚𝑜𝑙 𝑑𝑒 𝐻𝐴𝑐
𝑛
𝑀=
𝑉
7,08.10−4 𝑚𝑜𝑙
𝑀=
10 ⋅ 10−3 𝐿
𝑀 = 0,0708 𝑚𝑜𝑙 ⁄𝐿 𝑑𝑒 𝐻𝐴𝑐
𝐶 = 𝑚 ⋅ 𝑀𝑀
𝐶(𝑔/𝐿) = 0,0708 ⋅ 60
𝐶 = 4,25 𝑔 ⁄𝐿 𝑑𝑒 𝐻𝐴𝑐
𝐶1 𝑉1 = 𝐶2 𝑉2
𝐶1 ⋅ 5 ⋅ 10−3 = 4,25 ⋅ 50
𝐶1 = 42,5 𝑔⁄𝐿 𝑑𝑜 𝑣𝑖𝑛𝑎𝑔𝑟𝑒 𝑝𝑢𝑟𝑜
42,5 g ..........1000 mL
X ...................1 mL
𝐶 (𝑔⁄𝐿 )
%=
10
42,5
%=
10
% = 4,25% 𝑡𝑒𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑣𝑖𝑛𝑎𝑔𝑟𝑒
42,5.10-2 g ..........1 mL
X ..................100 mL
X = 4,25 g
4,25 𝑔
= 4,25%
100 𝑚𝐿
5. CONCLUSÃO
MENDHAM, J.; DENNEY, R.C.; BARNES, J.D.; THOMAS, M. VOGEL - Análise Química
Quantitativa. 6ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
KOTZ, J. C.; TREICHEL, P. M.; WEAVER, G.C. Química e Reações Químicas, vol 1. São
Paulo: Cengage Learning, 2010.
BRADY, J. E.; SENESE, F. Química: a matéria e suas transformações – vol. 1. 5ª ed. Rio
de Janeiro: LTC, 2009.
RUSSEL, J.B. Química Geral – vol. 1. 2ª ed. São Paulo: Makron Books, 1994.