Aula Ideal e Professor Ideal.
Aula Ideal e Professor Ideal.
Aula Ideal e Professor Ideal.
Aula
Do lat. aula, gr. aulé, palácio, sala onde se recebem lições, classe, lição.
Antigamente, seriam os locais para onde os discípulos eram conduzidos para que
recebessem o conhecimento.
Popularmente a palavra ‘’’aula’’’ pode ser usada para referir diversos objectos:
O local que contém os meios (livros, mesas, quadro-de-giz, e outros) e pessoas (alunos e
professores) necessários à realização da aula;
O período estabelecido em que aluno e professor dedicam-se ao processo ensino-
aprendizagem na escola;
O momento em que dedica-se à aquisição de algum conhecimento, ou simplesmente a
execução de alguma tarefa coordenada.
A aula é o horário de estudo de uma turma na escola e/ou instituição académica, em
que se pretende um processo de aprendizagem.
Depois do debate, uma prova que não se remeta a conceitos prontos e fechados, mas
que dê amplitude para o aluno alcançar voos.
As aulas, como forma de organização do ensino, podem ser vista na forma de série
que vai desde as estruturalmente simples até as complexas; nas aulas mais complexas
se incluem unidades estruturais mais simples.
De acordo com Libâneo (1990), em qualquer tipo de aula, deve existir a preocupação
de verificação das condições prévias, bem como de orientação dos estudantes para a
consecução dos objectivos previstos, de consolidação e de avaliação.
A aula ideal adopta o estilo de educação democrática, pois os alunos interagindo com
seus colegas fazem a experiência de negociação de ideias, de renuncia das próprias
ideias, para aderir as ideias dos outros quando è necessário, valorizando assim a
complementaridade e sentirem-se sujeitos activos e responsáveis do próprio processo
de aprendizagem.
Os alunos devem saber, desde início, quais as regras da sala de aula, bem como o que
é e não é aceitável – nomeadamente o respeito pelo professor e pelos colegas – e
saber esperar a sua vez de falar
Neste contexto, o professor deve ser uma figura de autoridade, não imposta mas
reconhecida de forma natural pelos alunos, devido à conduta que adopta nas suas
aulas.
Ambiente agradável
O ambiente de uma sala de aula deve ser agradável e todos se devem sentir bem,
alunos eprofessores.
Um bom ambiente de sala de aula deve primar pela motivação. Todos devem, então,
estar motivados, a começar pelo professor. Um pedagogo que não se entusiasma por
aquilo que está a ensinar, também não motivará os seus alunos, os quais, por sua vez,
também devem buscar, dentro de si, a motivação que precisam para encarar todas as
aulas de forma positiva.
Organização
A aula deve ter uma estrutura definida e uma organização visível.
Desta forma, todos osconteúdos e actividades devem estar encadeados de forma
lógica. Paralelamente, a sala deaula deve dispor de materiais eficientes, que tornem a
aprendizagem mais dinâmica,permitindo um acesso rápido aos mesmos.
Há, decerto, várias estratégias diferentes que podem usar, de modo a que as suas
aulas não se tornem monótonas.
2.2 Professor
A carreira de um professor engloba uma gama de deveres a serem cumpridos, é
necessário então, que o mesmo perceba a importância de se preocupar com a
qualidade de sua docência. Para que isso aconteça, o professor deve se auto avaliar
em todos os dias de seu trabalho, tendo em vista o controle e o conhecimento sobre
sua missão, suas características e sua didáctica.
É aquele que tem a maior paciência do mundo e entenderia quando o aluno não
compreende um conteúdo difícil. Um professor que faça uma avaliação e que procure a
opinião dos alunos sobre as aulas.
É aquele que passa o conteúdo de forma objectiva e que usa a interacção com os
alunos, ele que não cria barreiras, que permite a aproximação para que haja diálogo.
O professor ideal é aquele que tem compromisso com os alunos, que passa o conteúdo
com amor. Que traga conhecimento além do conteúdo programado. Não aquele que
chega na aula e despeje a matéria. Que seja flexível e traga conhecimento para a vida
da gente.
1. “As cegueiras do conhecimento: o erro e a ilusão”, dar aos alunos, uma nova visão sobre o
conhecimento, mostrando que é um produto de construção psíquica e social;
2. “Os princípios de um conhecimento pertinente”, abordando a necessidade de um saber
interdisciplinar; ´
3. “Ensinar a condição humana”, valorizando a diversidade de expressões humanas salientando a
unidade que persiste na condição humana apesar das suas diferenças;
4. “Ensinar a identidade terrena”, ensinar a História da Humanidade e a sua identidade;
5. “Afrontar as incertezas”, abandonando concepções deterministas do saber, promovendo a
reflexão sobre diversas possibilidades;
6. “Ensinar a compreensão”, considerada como meio e o fim da condição humana e da Educação;
por fim, “
7. “Ética do género humano”, formar pessoas para que conheçam a sua sociedade local e
nacional, mas também o mundo em geral e a importância do exercício da plena cidadania.
Indisciplina e falta de interesse (motivação) dos alunos, reflexo de contextos social e familiar
onde vivem, causas emocionais, falta de perspectivas sobre a escola etc.;
A falta de apoio familiar, ligada às diferentes formas e contextos das famílias, a falta de tempo
por conta do trabalho e outros factores;
A actualização de práticas pedagógicas, limitada devido à falta de uma política de formação
continuada ou de oportunidades de formações de qualidade;
O domínio e a utilização de tecnologias pelos/as docentes, que pode ocorrer por falta de
oportunidades e recursos para aprender ou até mesmo a resistência por parte deles/as em
aprender e utilizar novas tecnologias.
Professor ideal e Aquele queUm professor que faça uma avaliação e que procure a
opinião dos alunos sobre as aulas
Bibliografia
CORTEZ, Cleide Diniz Coelho. Estudar…Aprender….Ensinar…Mudar…Transformar-se: Um
processo contínuo.In: BARBARA, Leila; RAMOS, Rosinda de Castro Guerra. Reflexão e
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24012007-152550/publico/DeniseMendesdaSilva.pdf