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CURSO DE

TDAH NA
PRÁTICA

Material de Estudo

Professora Responsável:
Psicopedagoga Jéssica Cavalcante

www.institutoneuro.com.br
TDAH NA
PRÁTICA

Curso com carga horária de 80 horas.

Elaborado e ministrado por Jéssica Cavalcante.

Disponível em www.institutoneuro.com.br
A autora reserva-se no direito de
proibir o compartilhamento e distribuição
desse documento.
Protegido por direitos autorais.
Manuseio exclusivo dos alunos do curso,
vinculados no site do Instituto Neuro.

Todo o conteúdo apresentado nesse


documento foi baseado em livros
renomados e artigos científicos. Algumas
citações são feitas ao longo do documento,
outras estão apresentadas na seção de
Referências, no final do mesmo.
Objetivo do curso
Os sintomas de TDAH não devem ser associados a
temperamento, personalidade ou “falta” de educação, ele é um
distúrbio e que pode ser controlado. Neste contexto, o suporte e apoio
da família e escola, além do diagnóstico e tratamento são
fundamentais.
É necessário pensar em levar informações sobre TDAH, assim
como, oferecer dicas para pais e professores auxiliarem na qualidade de
vida dos portadores desse distúrbio. Mas, para que isso seja possível, é
preciso que as informações sobre a doença sejam bem entendidas. Para
isso é importante saber sobre o conceito, sintomas, comportamentos
comuns, tipos de TDAH e intervenções.
INTRODUÇÃO

Uma das causa que leva crianças em idade escolar à consulta


neuropediátrica;

Desde o final do século XIX, estudiosos já se preocupavam


com as crianças que, por seu comportamento diferente,
apresentavam desempenho escolar insatisfatório.
Os transtornos do neurodesenvolvimento são um
grupo de condições com início no período do
desenvolvimento.
Os transtornos tipicamente se manifestam cedo no
desenvolvimento, em geral antes de a criança ingressar na
escola, sendo caracterizados por déficits no desenvolvimento
que acarretam prejuízos no funcionamento pessoal, social,
acadêmico ou profissional.
Os déficits de desenvolvimento variam desde limitações
muito específicas na aprendizagem ou no controle de funções
executivas até prejuízos globais em habilidades sociais ou
inteligência. (DSM-V)
Tríade

• Atenção
• Hiperatividade
• Impulsividade
ATENÇÃO
• Dificuldade de prestar atenção em detalhes
✓Erros em atividade escolares
✓Não consegue acompanhar instruções longas
✓Não permanece atenta até o final das tarefas escolares ou
domésticas
• Dificuldade na organização, no planejamento e na realização
de tarefas que envolvam esforço mental sustentado.
• Perde com facilidade seus pertences
• Distrai facilmente com estímulos do ambiente.
Hiperatividade
• Atividade motora se apresenta exageradamente intensa.
• Incapacidade de manter controle do próprio corpo
• Atividade motora inútil que parasita o ato motor voluntário
• Hiperatividade verbal e ideativa
• Capacidade de inibição da ação prejudicada.

Pode ser detectada pelos seguintes comportamentos:


✓ agitar as mãos ou os pés ou se remexer na cadeira;
✓ não conseguir permanecer sentado;
✓ correr em demasia;
✓ falar muito;
✓ não conseguir envolver-se em atividades de lazer de modo silencioso;
✓ parecer “estar a mil por hora” ou “a todovapor”.
Impulsividade
• Dificuldade em aguardar a vez
• Responder a perguntas antes do seu término
• Intrometer-se na conversa dos outros

Associado a impulsividade:
✓Instabilidade;
✓Apatia;
✓Irritabilidade;
✓Agressividade;
✓Perseveração;
✓baixo limiar a frustações;
✓reações catastróficas.
DSM 5
DSM -5: destaca três tipos de apresentação
1) Combinada
2) Predominantemente desatenta
3) Predominantemente hiperativa/impulsiva.

• Pode ser classificado quanto a gravidade:


• Leve: Poucos sintomas estão presentes além daqueles necessários para fazer o
diagnóstico; pequenos prejuízos no funcionamento social ou profissional.
• Moderada: Sintomas ou prejuízo funcional entre “leve” e “grave” estão presentes.
• Grave: Muitos sintomas além daqueles necessários para fazer o diagnóstico estão
presentes, ou vários sintomas particularmente graves estão presentes, ou os
sintomas podem resultar em prejuízo acentuado no funcionamento social ou
profissional.
Prevalência

•3 a 30% nas crianças em idade escolar em diferentes


países.
• Na infância => mais frequente em meninos => 2:1
• Adolescência => 1:1
• Adultos jovens => predomínio feminino => 2:1
Avaliação
• Determinar a presença ou ausência de TDAH, bem como o diagnóstico
diferencial do TDAH de outros transtornos psiquiátricos da infância.
• Delinear os tipos de intervenções necessários no trato de transtornos
psiquiátricos e comprometimentos psicológicos, acadêmicos e sociais
identificados no decorrer da avaliação.
• Determinar as condições que muitas vezes coexistem com o TDAH e a
maneira como essas condições podem afetar o prognóstico ou as
decisões relacionadas com o tratamento.
• Identificar o padrão das potencialidades e fraquezas psicológicas da
criança e considerar como podem ser usadas no planejamento do
tratamento.
Entrevista e Anamnese

O componente mais importante de uma


avaliação abrangente de uma criança
suspeita de portar TDAH é a entrevista
clínica – nesse caso, com os pais e,
posteriormente, com os professores.
✓ Principal fonte de informação quanto ao comportamento
em casa e em locais da comunidade.
✓ A entrevista parental é considerada o centro do processo de
avaliação.

• Propósitos
✓ Estabelecer cooperação dos pais em relação à avaliação e
ao possível tratamento;
✓ Obter informações descritivas acerca da criança e da
família, revelando as visões específicas dos pais sobre os
problemas visíveis da criança e concentrando o foco dos
estágios e componentes posteriores da avaliação.
✓ Anamnese: Revisão dos principais domínios, do desenvolvimento;

• Histórico escolar, familiar e de tratamento.


• Investigar história clínica

✓ Habilidades cognitivas: história de atraso de linguagem e dificuldade


de aprendizado geral.

✓ História familiar: importante devido aos aspectos genéticos;

✓ Funcionamento psicossocial: envolve os relacionamentos entre a


criança e seus pares;

✓ Após a anamnese, observar critérios do DSM.


Vinculo terapêutico ou primeira
sessão direta com o sujeito
• A duração dessa entrevista depende da idade da criança, de seu nível intelectual e habilidades
linguísticas.
• Sugestões de perguntas:
• Pergunta à criança sobre a razão da sessão. => permite corrigir qualquer percepção incorreta
que a criança possa ter sobre a razão de consultar com um profissional , e também pode
esclarecer o grau de participação voluntária da criança.
• Perguntar se a criança gosta da escola, quais disciplinas parecem mais fáceis e quais são mais
difíceis, se a criança acredita que pode tirar notas melhores e o que ela pensa estar
atrapalhando seu progresso.

✓ “Você já se encontrou sentado na classe e, de repente, notou que a professora estava falando
com você e você não tinha a menor ideia do que ela estava dizendo?”

✓ “Você às vezes parece demorar mais para fazer o seu trabalho do que as outras crianças?”
✓ “Você tem dificuldade para realizar as tarefas de casa?”
✓ “A sua professora alguma vez já teve que conversar com você
porque você estava falando quando não devia, ou bagunçando
quando devia estar trabalhando?”
• Questões sobre relacionamentos com outras crianças devem conter
perguntas sobre casos de bullying na escola. O bullying pode ser uma
fonte de ansiedade e distração para qualquer criança.
• Perguntar sobre atividades recreativas. => é uma maneira de identificar
as áreas de potencialidade ou competência da criança.
• Perguntar sobre os relacionamentos familiares => pode ser um bom
momento para investigar as percepções da criança sobre os seus
problemas comportamentais em casa, assim como as estratégias
disciplinares dos pais.
Análise educacional

• Rastreio na vida academia do sujeito


• Visita a escola
• Observação analítica
HIPERATIVIDADE
* Relatar se apresenta os seguintes comportamentos:

• Inquietude durantes as atividades


• Levanta muito da cadeira
• Incomoda os demais
• Fala muito e se intromete
• Derruba e desorganiza as atividades
• Desgasta e quebra seus pertences
• Rápido em atividades secundárias e ineficiente no prioritário
• Detalhes do possível comportamento hiperativo na sala de aula,
recreio e Educação Física
AGRESSIVIDADE

• Verbal e, ou física
• Empurra, bate, xinga, explode fácil
• Persuasão violenta e desagregadora
• Assertividade
• Produz acidentes no meio social
• Joga objetos em reação
• Faz ameaças, chantagens
• Senso vingativo
ATENÇÃO – CONCENTRAÇÃO

• Alta distratibilidade
• Lento na conclusão das atividades
• Ritmo destoado dos demais
• Insuficiência na conclusão de atividades
• Baixa percepção de detalhes
• Não aprende e não memoriza com os erros
• Reincide nos mesmos erros
• Irrita-se ou se aborrece quando tem que corrigir ou reaver erros
• Baixa vigilância ou sonolência ou pouca vontade
ADEQUAÇÃO ÀS REGRAS E
ROTINAS E AUTORIDADES

• Descumprimento sucessivo de regras


• Pouca lembrança ou se perde nas rotinas
• Esquecimento frequente (não automatiza repetições de rotinas)
• Não respeita autoridades
• Ignora prazos, sistemas da escola, instruções e critérios
• Não entrega trabalhos, tarefas e compromissos
• Oposição sistemática
SOCIALIZAÇÃO
• Interação social global
• Assertividade
• Procura se envolver nas atividades sociais
• Timidez e introspecção
• Comportamento em grupo
• Reação espontânea dos colegas no cotidiano com ele (a)
• Age pensando no todo ou somente nele
• Cooperação, compartilhamento, visão construtiva, altruísta
RESUMO DAS MAIORES DIFICULDADES DO
ALUNO:

• Quais as maiores facilidades e habilidades do aluno?


• Em que momentos de sala de aula as dificuldades mais
aparecem ?
• Como aprende no reforço ou na sala de recurso
multifuncional? É diferente ?
• Opinião do (a) professor (a) de outras salas e do de
Educação Física
Aplicação de testes

• Preparar a criança antes


• Dar orientações a família
Principais testes com enfoque
no TDAH

Conner ➡ Edah ➡ Snap IV ➡ Asrs- 18


➡ Child Behavior
Cumanin Checklist
Alterações clínicas
diagnósticas
• 1) Sinais neurológicos
• Sinais observados: Desatenção, inquietação, instabilidade motora,
torpeza motora, distúrbios da fala e dificuldades gnósicas,
principalmente relacionadas à noção de esquema corporal
• 2) Alterações comportamentais
• Não são especificas do TDAH
• Instabilidade motora e instabilidade emocional
• 3) Problemas escolares
• devido aos três sintomas principais; torpeza motora e falhas da noção
de esquema corporal
• Associação com dislexia, disgrafia e discalulia
• Os sintomas de TDAH diminuem e se alteram com o passar da idade,
desde a infância até a idade adulta.
• Tais sintomas podem ser explicados, em parte, pela imaturidade cortical,
do que resulta inibição cortical deficiente, ou por outras alterações
funcionais, mas, sem dúvida, o manejo inadequado do meio ambiente
(família, escola e sociedade) repercute de forma decisiva para o seu
agravamento.
• A conduta de crianças com TDAH frustra pais e professores, perturbando
seu relacionamento com o ambiente que, ao reprimir, rechaçar ou
superproteger, aumenta a insegurança, gera ansiedade e, a partir disso,
piora a sintomatologia, estabelecendo-se um círculo vicioso.
• Crianças, adolescentes e adultos jovens com TDAH têm alto
risco para mau rendimento escolar; dificuldade de
relacionamento; delinquência; acidentes de automóvel;
abuso de álcool ou drogas; dificuldades profissionais.
• Essas situações podem ser prevenidas ou melhoradas com o
tratamento correto, enfocando, além do sintoma principal, as
possíveis comorbidades.
Tratamento

• Problema crônico
• Objetivo do tratamento => comportamento

reorganizar e viabilizar um funcional


satisfatório na família, na escola ena sociedade.

• Necessário manejo multifatorial e interdisciplinar


•O manejo do quadro é dividido em quatro importantes itens:
✓Modificação do comportamento;
✓Ajustamento acadêmico;
✓Atendimento terapêutico; (fono, psicólogo, psicopedagogo,
neuropsicopedagogo,
t.o, nutricionista e etc)
✓Terapia farmacológica.
• Pais e professores => bem orientados
Orientações para a intervenção

• Comportamental
• Social
• Cognitiva
• Psicossocial
• Acadêmica
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