NP en 13791 (2008)

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Norma

NP
EN 13791

Portuguesa
2008

Avaliação da resistência à compressão do betão nas estruturas e em


produtos prefabricados

o
ida nic
Evaluation de la résistance à la compression du béton en place dans les structures et
les éléments préfabriqués

oib tró
Assessment of in-situ compressive strength in structures and precast concrete

pr lec
components

ão o e
uç ent
pr um
re doc
od
IP de

ICS HOMOLOGAÇÃO
© ão

91.080.40 Termo de Homologação N.º 69/2008, de 2008-03-14


Q

DESCRITORES
s

Betões; estruturas de betão; ensaios; estruturas; elementos pré-


es

fabricados; resistência à compressão; edifício


ELABORAÇÃO
CORRESPONDÊNCIA CT 104 (ATIC)
pr

Versão portuguesa da EN 13791:2007


EDIÇÃO
Abril de 2008
Im

CÓDIGO
X008

© IPQ reprodução proibida

Rua António Gião, 2


2829-513 CAPARICA PORTUGAL

Tel. + 351-212 948 100 Fax + 351-212 948 101


E-mail: [email protected] Internet: www.ipq.pt
Im
pr
es
© ão s
IP de
Q
re doc
pr um

em branco
od
uç ent
ão o e
pr lec
oib tró
ida nic
o
NORMA EUROPEIA EN 13791
EUROPÄISCHE NORM
NORME EUROPÉENNE
EUROPEAN STANDARD Janeiro 2007

ICS: 91.080.40

o
Versão portuguesa

ida nic
Avaliação da resistência à compressão do betão nas estruturas e em produtos prefabricados

oib tró
Bewertung der Druckfestigkeit Evaluation de la résistance à la Assessment of in-situ
von Beton in Bauwerken oder compression du béton en compressive strength in

pr lec
in Bauwerksteilen place dans les structures et les structures and precast
éléments préfabriqués concrete components

ão o e
uç ent
pr um
re doc

A presente Norma é a versão portuguesa da Norma Europeia EN 13791:2007, e tem o mesmo estatuto que
od

as versões oficiais. A tradução é da responsabilidade do Instituto Português da Qualidade.


Esta Norma Europeia foi ratificada pelo CEN em 2006-11-10.
Os membros do CEN são obrigados a submeter-se ao Regulamento Interno do CEN/CENELEC que define
IP de

as condições de adopção desta Norma Europeia, como norma nacional, sem qualquer modificação.
Podem ser obtidas listas actualizadas e referências bibliográficas relativas às normas nacionais
correspondentes junto do Secretariado Central ou de qualquer dos membros do CEN.
A presente Norma Europeia existe nas três versões oficiais (alemão, francês e inglês). Uma versão noutra
© ão

língua, obtida pela tradução, sob responsabilidade de um membro do CEN, para a sua língua nacional, e
Q

notificada ao Secretariado Central, tem o mesmo estatuto que as versões oficiais.


Os membros do CEN são os organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha,
s

Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França,
es

Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Países Baixos,
Polónia, Portugal, Reino Unido, República Checa, Roménia, Suécia e Suíça.
pr
Im

CEN
Comité Europeu de Normalização
Europäisches Komitee für Normung
Comité Européen de Normalisation
European Committee for Standardization

Secretariado Central: rue de Stassart 36, B-1050 Bruxelas

© 2007 Direitos de reprodução reservados aos membros do CEN

Ref. nº EN 13791:2007 Pt
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Índice Página

o
Preâmbulo ................................................................................................................................................ 7

ida nic
Introdução ................................................................................................................................................ 8

1 Objectivo e campo de aplicação........................................................................................................... 10

oib tró
2 Referências normativas ........................................................................................................................ 10

pr lec
3 Termos e definições .............................................................................................................................. 11

ão o e
4 Símbolos e abreviaturas ....................................................................................................................... 11

5 Princípios............................................................................................................................................... 12
uç ent
6 Relação da resistência à compressão in situ característica com a classe de resistência à
compressão ............................................................................................................................................... 13
pr um

7 Avaliação da resistência à compressão in situ característica por ensaios em carotes .................... 13

7.1 Provetes ............................................................................................................................................... 13


re doc

7.2 Número de provetes............................................................................................................................. 14


od

7.3 Avaliação ............................................................................................................................................. 14


IP de

7.3.1 Generalidades ................................................................................................................................... 14

7.3.2 Abordagem A ................................................................................................................................... 14


© ão
Q

7.3.3 Abordagem B.................................................................................................................................... 15


s

8 Avaliação da resistência à compressão in situ característica por métodos indirectos.................... 16


es

8.1 Generalidades ...................................................................................................................................... 16


pr

8.1.1 Métodos ............................................................................................................................................ 16


Im

8.1.2 Alternativa 1 – Correlação directa com carotes................................................................................ 16

8.1.3 Alternativa 2 – Calibração com carotes para um intervalo limitado de resistências utilizando uma
relação estabelecida ................................................................................................................................... 16

8.2 Ensaios indirectos correlacionados com a resistência à compressão in situ (Alternativa 1) ............... 17

8.2.1 Aplicação .......................................................................................................................................... 17

8.2.2 Procedimento de ensaio .................................................................................................................... 17

8.2.3 Estabelecimento da relação entre o resultado do ensaio e a resistência à compressão in situ .......... 17
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8.2.4 Avaliação da resistência à compressão in situ................................................................................... 17

8.3 Utilização de uma relação determinada a partir dum número limitado de ensaios e duma curva

o
de base (Alternativa 2) ............................................................................................................................... 18

ida nic
8.3.1 Generalidades .................................................................................................................................... 18

oib tró
8.3.2 Ensaios .............................................................................................................................................. 18

8.3.3 Procedimento..................................................................................................................................... 18

pr lec
8.3.4 Validade das relações ........................................................................................................................ 22

ão o e
8.3.5 Estimativa da resistência à compressão in situ.................................................................................. 22

8.4 Combinação dos resultados dos ensaios da resistência in situ dados por vários métodos de ensaio.... 22
uç ent
9 Avaliação em caso de dúvida sobre a conformidade do betão baseada em ensaios normalizados 23
pr um

10 Relatório da avaliação......................................................................................................................... 23

Anexo A (informativo) Factores que influenciam a resistência das carotes......................................... 25


re doc

A.1 Generalidades ...................................................................................................................................... 25


od

A.2 Características do betão....................................................................................................................... 25


IP de

A.2.1 Teor de água ..................................................................................................................................... 25

A.2.2 Porosidade ........................................................................................................................................ 25


© ão

A.2.3 Direcção relativa da betonagem ....................................................................................................... 25


Q
s

A.2.4 Imperfeições ..................................................................................................................................... 25


es

A.3 Variáveis de ensaio.............................................................................................................................. 26


pr

A.3.1 Diâmetro da carote ........................................................................................................................... 26


Im

A.3.2 Razão comprimento/diâmetro .......................................................................................................... 26

A.3.3 Planura das superfícies de topo ........................................................................................................ 26

A.3.4 Capeamento das superfícies de topo................................................................................................. 26

A.3.5 Efeito da carotagem.......................................................................................................................... 26

A.3.6 Armadura.......................................................................................................................................... 26

Anexo B (informativo) Factores que influenciam os resultados dos métodos de ensaio indirectos.... 27
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B.1 Ensaios com o esclerómetro................................................................................................................ 27

B.2 Medições da velocidade de propagação dos ultra-sons....................................................................... 27

o
ida nic
B.3 Ensaios de arranque ............................................................................................................................ 27

Anexo C (informativo) Conceitos respeitantes à relação entre a resistência in situ e a resistência de

oib tró
provetes normalizados............................................................................................................................. 28

Anexo D (informativo) Orientações para a planificação, amostragem e avaliação dos resultados de

pr lec
ensaio quando da avaliação da resistência in situ................................................................................. 29

D.1 Planeamento........................................................................................................................................ 29

ão o e
D.2 Amostragem........................................................................................................................................ 29
uç ent
D.3 Programa de ensaios ........................................................................................................................... 29

D.4 Avaliação ............................................................................................................................................ 30


pr um

Bibliografia............................................................................................................................................... 31

Anexo Nacional (informativo) Correspondência entre documentos normativos europeus e nacionais 32


re doc
od
IP de
© ão
Q
s
es
pr
Im
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Preâmbulo
Este documento (EN 13791:2007) foi elaborado pelo Comité Técnico CEN/TC 104 “Concrete and related

o
products”, cujo secretariado é assegurado pelo DIN.

ida nic
A esta Norma Europeia deve ser atribuído o estatuto de Norma Nacional, seja por publicação de um texto
idêntico, seja por adopção, o mais tardar em Julho de 2007 e as normas nacionais divergentes devem ser
anuladas o mais tardar em Julho de 2007.

oib tró
De acordo com o Regulamento Interno do CEN/CENELEC, a presente Norma deve ser implementada pelos
organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre,

pr lec
Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia,
Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Países Baixos, Polónia, Portugal, Reino Unido,
República Checa, Roménia, Suécia e Suíça.

ão o e
uç ent
pr um
re doc
od
IP de
© ão
Q
s
es
pr
Im
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Introdução
A presente Norma estabelece técnicas para estimar a resistência à compressão do betão in situ nas estruturas

o
e componentes prefabricados. O ensaio da resistência in situ tem em conta os efeitos tanto dos materiais

ida nic
como da execução (compactação, cura, etc.).
Estes ensaios não substituem os ensaios de betão segundo a EN 206-1 * .

oib tró
A EN 206-1* refere que esta Norma tem orientações para avaliação da resistência na estrutura e componentes
prefabricados.
Os exemplos seguintes ilustram quando pode ser requerida a estimativa da resistência à compressão do

pr lec
betão:
 quando a estrutura existente for modificada ou redimensionada;

ão o e
 quando, na avaliação da aptidão estrutural, houver dúvidas acerca da resistência à compressão na
estrutura devido a execução deficiente, deterioração do betão provocada por fogo ou outras causas;
uç ent
 quando, durante a construção, for necessária uma avaliação da resistência do betão in situ;
 para avaliação da aptidão estrutural no caso de não conformidade da resistência à compressão obtida a
partir dos provetes normalizados;
pr um

 para avaliação da conformidade da resistência do betão in situ quando especificada numa especificação
ou norma de produto;
re doc

Quando identificado nesta Norma, são permitidas ou requeridas disposições nacionais.


od

Os procedimentos para estas diferentes utilizações são resumidos no organigrama 1.


Para condições de produção e materiais constituintes específicos, o desenvolvimento de uma composição
económica, quando permitido por disposições nacionais, pode ser possível através da avaliação do
IP de

coeficiente parcial de segurança, γC, pelo conhecimento da resistência à compressão in situ e da resistência
de provetes normalizados.
© ão

Quando se avaliarem as resistências à compressão nos casos que não sejam a verificação da qualidade do
betão ou da execução, ou antes da aceitação da estrutura para utilização, deverá ser determinada caso a caso
Q

a redução apropriada do coeficiente parcial de segurança de acordo com disposições nacionais.


s
es
pr
Im

*
Ver Anexo Nacional NA (informativo).
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Uso pretendido da EN 13791

o
ida nic
Conformidade da Avaliação de estruturas antigas que vão Litígio acerca da qualidade do betão, não
resistência in situ, ser modificadas, redimensionadas ou estão conformidade ou execução defeituosa na nova

oib tró
p.ex, para compo- danificadas construção em betão
nentes prefabrica-
dos

pr lec
Calibração do Usando Usando métodos Determinar se a estrutura tem resistência

ão o e
método indirecto carotes indirectos adequada utilizando a secção 9
usando: calibrados
Alternativa 1 Sim Não
(8.1.2) ou
uç ent
Alternativa 2 Calibração do
(8.1.3) método indirecto
usando:
Estudos adicionais da
pr um

Alternativa 1 aptidão da estrutura


Avaliação da (8.1.2) ou
conformidade através de análise
Alternativa 2 estrutural e
usando 8.3.5
re doc

(8.1.3) determinação das


Aceitar o responsabilidades
od

Estudos adicionais betão da (Não se fornece


usando as relações estrutura orientação)
estabelecidas e a
IP de

avaliação segundo
8.3.5
© ão

3 a 14 carotes, 15 ou mais
Q

usando a carotes
Abordagem B usando a
s

(7.3.3) Abordagem A
es

(7.3.2)
pr

Organigrama 1
Im
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1 Objectivo e campo de aplicação


A presente Norma :

o
− indica métodos e procedimentos que permitem avaliar a resistência à compressão do betão in situ nas

ida nic
estruturas e em elementos prefabricados;
− fornece princípios e orientações para o estabelecimento de relações entre os resultados dos métodos de

oib tró
ensaio indirectos e a resistência das carotes;
− fornece recomendações para a avaliação da resistência à compressão do betão in situ nas estruturas e em

pr lec
elementos prefabricados segundo métodos indirectos ou combinados.
A presente Norma não trata dos casos seguintes:

ão o e
− aplicação dos métodos indirectos sem correlação com a resistência de carotes;
− avaliação baseada em carotes de diâmetro inferior a 50 mm;
− avaliação baseada num número de carotes inferior a três;
uç ent
− utilização de microcarotes.
NOTA: Nestes casos, aplicam-se as disposições válidas no local de utilização.
pr um

A presente Norma não trata da avaliação da conformidade da resistência à compressão do betão segundo a
EN 206-1 * ou a EN 13369, com excepção do indicado nas secções 5.5.1.2 e 8.4 da EN 206-1:2000*.
re doc
od

2 Referências normativas
A presente Norma inclui, por referência, datada ou não, disposições relativas a outras normas. Estas
referências normativas são citadas nos lugares apropriados do texto e as normas são listadas a seguir. Para
IP de

referências datadas, as emendas ou revisões subsequentes de qualquer destas normas, só se aplicam à


presente Norma se nela forem incorporadas por emenda ou revisão. Para as referências não datadas aplica-se
a última edição da norma referida (incluindo emendas).
© ão

EN 206-1:2000* Concrete – Part 1: Specification, performance, production and conformity


Q

*
EN 12350-1 Testing fresh concrete – Part 1: Sampling
s
es

EN 12390-1* Testing hardened concrete – Part 1: Shape dimension and other requirements for
specimens and moulds
pr

EN 12390-2* Testing hardened concrete – Part 2: Making and curing specimens for strength tests
*
EN 12390-3 Testing hardened concrete – Part 3: Compressive strength of test specimens
Im

EN 12504-1* Testing concrete in structures – Part 1: Cored specimens – Taking, examining and
testing in compression
EN 12504-2* Testing concrete in structures – Part 2: Non destructive testing – Determination of
rebound number
EN 12504-3* Testing concrete in structures – Part 3: Determination of pull-out force

EN 12504-4* Testing concrete in structures – Part 4: Determination of ultrasonic pulse velocity

*
Ver Anexo Nacional NA (informativo).
NP
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3 Termos e definições
Para os fins da presente Norma aplicam-se os seguintes termos e definições.

o
ida nic
3.1 resistência à compressão normalizada
Resistência à compressão determinada sobre provetes de ensaio normalizados (cubos ou cilindros),
amostrados, curados e ensaiados de acordo com a EN 12350-1 * , EN 12390-2* e EN 12390-3*.

oib tró
3.2 resistência à compressão de carotes

pr lec
Resistência à compressão de carotes determinada de acordo com a EN 12504-1*.

ão o e
3.3 resistência à compressão in situ
Resistência num elemento estrutural ou elemento prefabricado de betão expressa em termos da resistência
equivalente de um provete cúbico ou cilíndrico normalizado.
uç ent
3.4 resistência à compressão in situ característica
Valor da resistência à compressão in situ abaixo do qual é expectável que fiquem 5 % de todas as
determinações possíveis da resistência do volume considerado de betão.
pr um

NOTA: É pouco provável que esta população seja a mesma que serviu para determinar a conformidade do betão fresco com a EN
206-1*.
re doc

3.5 área de ensaio


od

Área limitada seleccionada para as medições utilizadas na estimativa de um único resultado de ensaio que
permitirá avaliar a resistência à compressão in situ.
IP de

3.6 zona de ensaio


Um ou vários elementos estruturais ou elementos prefabricados de betão que se sabe ou supõe pertencerem à
mesma população. Uma zona de ensaio contém várias áreas de ensaio.
© ão
Q
s

4 Símbolos e abreviaturas
es

Δf deslocamento da curva base


δf diferença entre a resistência da carote e o valor da resistência determinada de acordo com a
pr

relação de base
δfm(n) média de n valores de δf
Im

F resultado do ensaio de arranque


fis resultado do ensaio da resistência à compressão in situ
fis, menor menor resultado do ensaio da resistência à compressão in situ
fm(n), is média dos resultados de n ensaios da resistência à compressão in situ
fck resistência à compressão característica de provetes de ensaio normalizados
fck ,is resistência à compressão in situ característica

*
Ver Anexo Nacional NA (informativo).
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fck ,is, cube resistência à compressão in situ característica expressa em resistência equivalente dum cubo de
150 mm de lado, ver 7.1

o
fck ,is, cyl resistência à compressão in situ característica expressa em resistência equivalente dum cilindro
de 150 mm × 300 mm, ver 7.1

ida nic
fis, 1 resultado do ensaio da resistência à compressão in situ, estimado com base em métodos de
ensaio indirectos após estabelecida uma relação específica com os ensaios de carotes

oib tró
(Alternativa 1)
fis, F resultado do ensaio da resistência à compressão in situ, estimado com base em ensaios de

pr lec
arranque calibrados com ensaios de carotes (Alternativa 2)
fis, R resultado do ensaio da resistência à compressão in situ, estimado com base em ensaios com
esclerómetro calibrados com ensaios de carotes (Alternativa 2)
fis, v
ão o e
resultado do ensaio da resistência à compressão in situ, estimado com base em ensaios
ultra-sónicos calibrados com ensaios de carotes (Alternativa 2)
uç ent
fF valor inicial da resistência in situ, obtida a partir da curva de base da força de arranque, Figura
4; o resultado de ensaio F é utilizado na determinação do valor do deslocamento da curva base
fR valor inicial da resistência in situ, obtida a partir da curva de base do esclerómetro, Figura 2; o
pr um

resultado de ensaio R é utilizado na determinação do valor do deslocamento da curva base


fv valor inicial da resistência in situ, obtida a partir da curva de base da velocidade de propagação
re doc

do som, Figura 3; o resultado de ensaio v é utilizado na determinação do valor do deslocamento


da curva base
od

γc coeficiente parcial de segurança para o betão


k margem associada ao pequeno número de ensaios
IP de

k1 coeficiente dependente do número de pares de ensaios


k2 coeficiente dependente das disposições no local de utilização ou, na ausência destes, coeficiente
© ão

com o valor de 1,48


Q

n número de resultados de ensaio


s

R resultado do ensaio do esclerómetro


es

s desvio padrão
pr

ν resultado do ensaio da velocidade de propagação do som


Im

5 Princípios
A avaliação da resistência à compressão in situ directamente a partir de ensaios de carotes constitui o método
de referência, ver 7. Esta avaliação pode também ser feita indirectamente por outros métodos, ver 8.2 e 8.3,
ou por uma combinação de vários métodos de ensaio, ver 8.4. Quando se utilizarem métodos indirectos, há
que ter em conta a incerteza associada às relações entre o ensaio e o ensaio das carotes.
Os dados do ensaio podem ser utilizados para estimar a resistência à compressão in situ característica e a
classe de resistência da EN 206-1 * .

*
Ver Anexo Nacional NA (informativo).
NP
EN 13791
2008

p. 13 de 32

6 Relação da resistência à compressão in situ característica com a classe de


resistência à compressão

o
O Quadro 1 apresenta os requisitos relativos à mínima resistência à compressão in situ característica em

ida nic
relação às classes de resistência da EN 206-1 * .
Quadro 1 – Mínima resistência à compressão in situ característica
para as classes de resistência à compressão da EN 206-1*

oib tró
Classes de resistência Relação entre a resistência Mínima resistência in situ característica
à compressão da in situ característica e a N/mm2

pr lec
EN 206-1* resistência característica de fck ,is, cyl fck ,is, cube
provetes normalizados

ão o e
C8/10 0,85 7 9
C12/15 0,85 10 13
C16/20 0,85 14 17
uç ent
C20/25 0,85 17 21
C25/30 0,85 21 26
C30/37 0,85 26 31
pr um

C35/45 0,85 30 38
C40/50 0,85 34 43
re doc

C45/55 0,85 38 47
C50/60 0,85 43 51
od

C55/67 0,85 47 57
C60/75 0,85 51 64
IP de

C70/85 0,85 60 72
C80/95 0,85 68 81
C90/105 0,85 77 89
© ão

C100/115 0,85 85 98
Q

NOTA 1: A resistência à compressão in situ pode ser inferior à que é medida sobre provetes normalizados extraídos do
s

mesmo betão.
es

NOTA 2: A relação 0,85 está incluída no coeficiente γC da EN 1992-1-1:2004*.


pr

7 Avaliação da resistência à compressão in situ característica por ensaios em


Im

carotes

7.1 Provetes
As carotes devem ser extraídas, examinadas e preparadas conforme a EN 12504-1* e ensaiadas conforme a
EN 12390-3*. As carotes devem ser expostas ao ambiente do laboratório durante pelo menos 3 d antes do
ensaio, salvo se tal não for possível.
NOTA 1: Ver no Anexo A os factores que influenciam a resistência das carotes.

*
Ver Anexo Nacional NA (informativo).
NP
EN 13791
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p. 14 de 32

NOTA 2: Se por razões práticas a exposição durante 3 d não for possível, registar a duração da exposição. Deverá ser avaliada a
influência deste desvio ao procedimento normalizado.

No caso da determinação da resistência ser feita a partir de carotes:

o
ida nic
 o ensaio duma carote com comprimento igual ao diâmetro nominal de pelo menos 100 mm dá um valor
da resistência equivalente ao valor da resistência de um cubo de 150 mm confeccionado e curado nas
mesmas condições;

oib tró
 o ensaio duma carote com um diâmetro nominal de pelo menos 100 mm comprimento e não mais de 150
mm e uma razão comprimento/diâmetro igual a 2,0 dá um valor da resistência equivalente à resistência de
um cilindro de 150 mm por 300 mm, confeccionado e curado nas mesmas condições;

pr lec
 a transposição de resultados de ensaios de carotes com diâmetros de 50 mm a 150 mm e outras razões
comprimento/diâmetro devem ser baseadas em factores de conversão com aptidão estabelecida.

ão o e
NOTA 3: Os factores de conversão com aptidão estabelecida para outras dimensões e razões comprimento/diâmetro podem ser
dados em disposições válidas no local de utilização.

Em geral, o resultado da carote não deverá ser modificado para ter em conta a direcção da carotagem, a
uç ent
menos que requerido pelas especificações de projecto ou por disposições válidas no local de utilização.
pr um

7.2 Número de provetes


O número de carotes a extrair de uma zona de ensaio deve ser determinado pelo volume de betão envolvido e
finalidade do ensaio das carotes. Cada área de ensaio compreende uma carote.
re doc

Para avaliação da resistência à compressão in situ, deverão ser utilizadas, por razões estatísticas e de
od

segurança, tantas carotes quanto for praticável.


Uma avaliação da resistência à compressão in situ para uma zona de ensaio particular deve ser baseada em
pelo menos 3 carotes.
IP de

É necessário ter em conta todas as implicações possíveis da carotagem sobre as estruturas, ver EN 12504-1 * .
NOTA: O número de provetes acima referido reporta-se a carotes com um diâmetro de 100 mm pelo menos. O número de carotes
© ão

deverá ser aumentado se o diâmetro for menor que 100 mm, ver A.3.1.
Q
s

7.3 Avaliação
es

7.3.1 Generalidades
pr

A resistência in situ característica é avaliada utilizando ou a abordagem A de 7.3.2 ou a abordagem B de


7.3.3.
Im

A abordagem A aplica-se quando estão disponíveis pelo menos 15 carotes. A abordagem B aplica-se quando
estão disponíveis 3 a 14 carotes. A aplicação das duas abordagens na avaliação da resistência do betão em
estruturas existentes, acerca das quais não há informação anterior, pode ser definida no local de utilização.

7.3.2 Abordagem A
A estimativa da resistência à compressão in situ característica da zona de ensaio é o menor valor de:
f ck ,is = f m ( n ),is − k 2 × s (1)

*
Ver Anexo Nacional NA (informativo).
NP
EN 13791
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p. 15 de 32

ou de
f ck ,is = f is , menor + 4 (2)

o
onde

ida nic
s é o desvio padrão dos resultados dos ensaios ou 2,0 N/mm2, tomando-se o maior valor;
k2 é dado em disposições nacionais, ou, se não for dado, é igual a 1,48.

oib tró
A classe de resistência é obtida a partir do Quadro 1, utilizando a estimativa da resistência à compressão in
situ característica.

pr lec
NOTA 1: A estimativa da resistência característica usando o menor resultado das carotes deverá reflectir a confiança de que este
resultado mais fraco representa a menor resistência na estrutura ou componente em consideração.

ão o e
NOTA 2: Quando a distribuição das resistências das carotes parece vir de duas populações, a zona de ensaio deve ser dividida em
duas zonas.
uç ent
7.3.3 Abordagem B
A estimativa da resistência à compressão in situ característica da zona de ensaio é o menor valor de:
f ck ,is = f m ( n ), is − k (3)
pr um

ou de
f ck , is = f is , menor + 4
re doc

(4)
od

A margem k depende do número n de resultados de ensaio e o valor apropriado é seleccionado no Quadro 2.

Quadro 2 – Margem k associada a pequeno número de resultados de ensaio


IP de

n k
© ão

10 a 14 5
Q

7a9 6
s

3a6 7
es

NOTA: Devido à incerteza associada ao pequeno número de resultados de ensaio e à necessidade de providenciar o mesmo nível
pr

de fiabilidade, esta abordagem dá estimativas de resistências características que são geralmente inferiores às observadas com mais
resultados de ensaio. Quando estas estimativas da resistência in situ característica forem consideradas demasiado conservadoras,
recomenda-se a extracção de mais carotes ou utilizar uma abordagem combinada, ver 8.4, de forma a ter mais resultados de ensaio.
Im

Por esta razão, esta abordagem não deverá ser utilizada em caso de litígio sobre a qualidade do betão baseada em dados de ensaio
normalizado, ver secção 9 para pormenores sobre uma abordagem adequada.
NP
EN 13791
2008

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8 Avaliação da resistência à compressão in situ característica por métodos


indirectos

o
ida nic
8.1 Generalidades

oib tró
8.1.1 Métodos
Esta secção aplica-se a métodos utilizados para avaliação da resistência in situ não envolvendo ensaio de
carotes. Os ensaios indirectos podem substituir os ensaios de carotes para avaliar a resistência do betão in

pr lec
situ numa estrutura ou podem completar os dados obtidos a partir dum número limitado de carotes.
Os métodos indirectos são por natureza não destrutivos ou semi-destrutivos. Os métodos indirectos podem

ão o e
ser utilizados após calibração com ensaios em carotes da forma seguinte:
 isoladamente;
 numa combinação de métodos indirectos;
uç ent
 numa combinação de métodos indirectos com métodos directos (carotes).
Quando do ensaio com um método indirecto, mede-se uma propriedade que não a resistência. É assim
pr um

necessário utilizar uma relação entre os resultados dos ensaios indirectos e a resistência à compressão das
carotes.
Prevêem-se dois métodos alternativos para avaliar a resistência à compressão in situ, ver 8.1.2 e 8.1.3.
re doc

No caso em que um método indirecto é associado apenas a um ou dois resultados de ensaio em carotes, a
od

interpretação deve ser baseada em disposições válidas no local de utilização.


IP de

8.1.2 Alternativa 1 – Correlação directa com carotes


Na secção 8.2 descrevem-se os procedimentos geralmente aplicáveis para avaliação da resistência à
compressão in situ, quando se estabelece, para o betão em consideração, uma relação específica entre a
© ão

resistência à compressão in situ e o resultado do ensaio por métodos indirectos.


Q

A Alternativa 1 requer pelo menos 18 resultados de ensaio de carotes para estabelecer a relação entre a
s

resistência à compressão in situ e o resultado do ensaio pelo método indirecto.


es

8.1.3 Alternativa 2 – Calibração com carotes para um intervalo limitado de resistências utilizando uma
pr

relação estabelecida
Na secção 8.3 descrevem-se os procedimentos para avaliação da resistência in situ dentro dum limitado
Im

intervalo de resistências, com base numa relação estabelecida, isto é, numa curva de base, juntamente com
um deslocamento da curva de base estabelecida com ensaios de carotes. Os procedimentos estão descritos
para ensaios com esclerómetro, ensaios de velocidade de propagação dos ultra-sons e ensaios de arranque.
NOTA: Os resultados dos ensaios por métodos indirectos podem ser influenciados por vários factores além da resistência do betão,
ver Anexo B.
NP
EN 13791
2008

p. 17 de 32

8.2 Ensaios indirectos correlacionados com a resistência à compressão in situ (Alternativa 1)

o
8.2.1 Aplicação

ida nic
A secção 8.2 é aplicável aos ensaios indirectos para avaliar a resistência à compressão in situ quando está
estabelecida, para o betão in situ, uma relação específica com ensaios de carotes.

oib tró
8.2.2 Procedimento de ensaio
O equipamento, os procedimentos de ensaio e a expressão dos resultados do ensaio devem estar conformes

pr lec
com a EN 12504-1 * para o ensaio das carotes, com a EN 12504-2*, EN 12504-3* e EN 12504-4* quando é
medido o índice esclerométrico, a força de arranque ou a velocidade de propagação dos ultra-sons,
respectivamente.

ão o e
8.2.3 Estabelecimento da relação entre o resultado do ensaio e a resistência à compressão in situ
uç ent
Para estabelecer a relação específica entre a resistência à compressão in situ e o resultado do ensaio por
métodos indirectos, deve ser realizado um programa de ensaios completo.
A relação deve ser baseada em, pelo menos, 18 pares de resultados (18 resultados de ensaio de carotes e 18
pr um

resultados dos ensaios indirectos), cobrindo o intervalo interessado.


NOTA 1: Um par de resultados de ensaio é constituído por um resultado de ensaio duma carote e o resultado do ensaio indirecto
numa mesma área de ensaio.
re doc

NOTA 2: Estes números são o mínimo, mas em muitos casos é preferível ter um número consideravelmente maior de observações
od

do conjunto de dados de forma a estabelecer uma relação fiável.

O estabelecimento da relação compreende os seguintes passos:


IP de

− a recta ou a curva melhor ajustada é determinada por análise de regressão sobre a série de pares de dados
obtidos no programa de ensaios. O resultado do ensaio indirecto é uma variável e a estimativa da
resistência à compressão in situ é uma função desta variável;
© ão

NOTA 3: Os elementos que servem para obter a curva ou a recta de regressão deverão estar uniformemente espaçados nos limites
Q

cobertos por estes elementos.

− o desvio padrão da estimativa deve ser calculado e os limites de confiança da linha ou da curva devem ser
s

determinados assim como os limites de tolerância dos resultados individuais;


es

− a relação é determinada como sendo o percentil inferior de 10 % da resistência.


pr

NOTA 4: A relação utilizada para a estimativa da resistência dá um nível de segurança onde 90 % dos valores da resistência são
esperados ser maiores que o valor estimado.
Im

8.2.4 Avaliação da resistência à compressão in situ


O resultado do ensaio da resistência à compressão in situ, fis,1, é estimado a partir da relação estabelecida.
A relação só deve ser utilizada para a estima da resistência in situ para o betão considerado, nas condições
para as quais ela foi estabelecida. A relação não deve ser utilizada fora do intervalo coberto pelos dados de
ensaio.

*
Ver Anexo Nacional (informativo).
NP
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2008

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Para a avaliação da resistência à compressão in situ característica aplicam-se as seguintes condições:


− a avaliação para cada zona de ensaio deve ser baseada em pelo menos 15 áreas de ensaio;

o
− o desvio padrão deve ser calculado a partir dos resultados de ensaio ou ser igual a 3,0 N/mm2, tomando-

ida nic
se o valor maior.
A resistência à compressão in situ característica é o menor valor de:

oib tró
f ck ,is = f m ( n ),is − 1,48 × s (5)

ou de

pr lec
f ck ,is = f is , menor + 4 (6)

ão o e
onde
s é o desvio padrão dos resultados dos ensaios.
uç ent
8.3 Utilização de uma relação determinada a partir dum número limitado de ensaios e duma curva de
base (Alternativa 2)
pr um

8.3.1 Generalidades
Os ensaios esclerométricos, os ensaios de propagação da velocidade dos ultra-sons e os ensaios de arranque
re doc

podem ser utilizados para avaliação da resistência à compressão in situ utilizando uma curva de base e
deslocando-a para um nível apropriado, determinado pelos ensaios de carotes.
od

Esta técnica pode ser utilizada para avaliar uma população de betões correntes produzidos com o mesmo
conjunto de constituintes e processo de fabrico.
IP de

Selecciona-se uma zona de ensaios entre esta população e utilizam-se pelo menos 9 pares de resultados de
ensaio (resultados de carotes e resultados de ensaios indirectos numa mesma zona de ensaios) para se obter o
valor de Δf que será o deslocamento a impor à curva de base a fim de estabelecer a relação entre as medições
© ão

indirectas e a resistência à compressão in situ.


Q

Para a avaliação da resistência à compressão in situ, são então realizados ensaios indirectos no betão
s

considerado e a relação estabelecida é utilizada para estimar a resistência à compressão in situ e calcular a
es

resistência à compressão in situ característica.


pr

8.3.2 Ensaios
O equipamento, os procedimentos de ensaio e a expressão dos resultados dos ensaios devem estar conformes
Im

com a EN 12504-1 * , a EN 12504-2*, a EN 12504-3* e a EN 12504-4*, como apropriado.

8.3.3 Procedimento
Para determinação da relação entre o método indirecto e a resistência à compressão in situ deve ser utilizado
o seguinte procedimento.
a) Seleccionar a zona de ensaio contendo pelo menos 9 áreas de ensaio;

*
Ver Anexo Nacional NA (informativo).
NP
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o
ida nic
oib tró
pr lec
ão o e
uç ent
pr um

1 Curva de base
δf1 … n Diferença entre a resistência de cada carote e a resistência dada pela relação
re doc

de base
od

2 ∆f Deslocamento da curva de base


3 Relação entre o método indirecto e a resistência à compressão in situ para o
betão considerado sob investigação
IP de

R Índice esclerométrico de acordo com a EN 12504-2*


F Força de arranque de acordo com a EN 12504-3*
© ão

ν Velocidade de propagação dos ultra-sons de acordo com a EN 12504-4*


Q

Figura 1 – Princípio para obter a relação entre a resistência à compressão in situ e os dados do ensaio
s

indirecto
es

b) Em cada área de ensaio obter um índice esclerométrico de acordo com a EN 1504-2 * , a força de arranque
de acordo com a EN 12504-3* ou a velocidade de propagação dos ultra-sons de acordo com a
pr

EN 12504-4*, conforme o caso;


Im

c) Em cada área de ensaio, colher e ensaiar uma carote de acordo com a EN 12504-1*;
d) Seguindo os princípios ilustrados na Figura 1, inscrever os pontos da resistência à compressão in situ das
carotes (eixo y) versus resultados dos ensaios indirectos (eixo x) sobre cópias das Figuras 2 a 4, conforme
o caso;
e) Para cada área de ensaio determinar a diferença em resistências in situ entre o valor medido sobre a carote
e o valor dado pela curva de base, δf = fis –fR, V ou F ;
f) Calcular a média δfm(n) , para o n resultados e o desvio padrão da amostra, s;

*
Ver Anexo Nacional NA (informativo).
NP
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2008

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g) Calcular o deslocamento da curva de base, ∆f, a partir de ∆f = δfm(n) – k1 × s, em que k1 é dado no Quadro
3.

o
NOTA: A curva de base é colocada num nível baixo para que o deslocamento ∆ seja sempre positivo.

ida nic
h) Deslocar a curva de base do valor ∆f a fim de obter a relação entre o método de ensaio indirecto e a
resistência à compressão in situ para o betão considerado.

oib tró
pr lec
ão o e
uç ent
pr um

R Índice esclerométrico de acordo com a EN 12504-2 *


re doc

Figura 2 – Curva de base para o ensaio com o esclerómetro


od
IP de
© ão
Q
s
es
pr
Im

ν velocidade de propagação dos ultra-sons em km/s de acordo com a EN 12504-4*


Figura 3 – Curva de base para o ensaio da velocidade de propagação dos ultra-sons

*
Ver Anexo Nacional NA (informativo).
NP
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2008

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o
ida nic
oib tró
pr lec
ão o e
uç ent
F Força de arranque de acordo com a EN 12504-3 *
Figura 4 – Curva de base para o ensaio da força de arranque
pr um

As curvas de base ilustradas nas Figuras 2, 3 e 4 ou as suas cópias ampliadas podem ser utilizadas para
re doc

cálculos gráficos sem infringir direitos de autor.


od

Para as necessidades do cálculo numérico, as funções matemáticas das curvas de base são as seguintes:
IP de

Figura 2 – esclerómetro
f R = 1,25 × R − 23 20 ≤ R ≤ 24
© ão

f R =1,73 × R − 34,5 24 ≤ R ≤ 50
Q
s

Figura 3 – Velocidade de propagação dos ultra-sons


es

f V = 62,5 × v 2 − 497,5 × v + 990 4 ≤ v ≤ 4,8


pr
Im

Figura 4 – Força de arranque


f F =1,33 × ( F − 10) 10 ≤ F ≤ 60
Podem ser utilizadas outras funções e curvas de base bem estabelecidas.

*
Ver Anexo Nacional NA (informativo).
NP
EN 13791
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Quadro 3 – Coeficiente k1 função do número de pares de resultados


Número de pares de resultados Coeficiente

o
n k1

ida nic
9 1,67
10 1,62

oib tró
11 1,58
12 1,55

pr lec
13 1,52
14 1,50

ão o e
uç ent ≥ 15 1,48

8.3.4 Validade das relações


As relações estabelecidas pelo procedimento da secção 8.3.3 podem ser utilizados nos intervalos seguintes:
pr um

 ± 2 índices esclerométricos fora da gama usada para obter o valor do deslocamento;


 ± 0,05 km/s fora do intervalo dos resultados do ensaio da velocidade de propagação dos ultra-sons
re doc

utilizado para definir o valor do deslocamento;


od

 ± 2,5 kN fora do intervalo da força de arranque utilizada para obter o valor do deslocamento.
IP de

8.3.5 Estimativa da resistência à compressão in situ


O resultado do ensaio da resistência à compressão in situ, fis, é estimado a partir das relações estabelecidas
utilizando o procedimento dado em 8.3.3. A relação só deve ser utilizada apenas para estimar a resistência à
© ão

compressão in situ para um dado betão e para as condições que foram estabelecidas. A relação só deve ser
Q

utilizada dentro do intervalo para o qual é válida, ver 8.3.4.


s

Para a avaliação da resistência à compressão in situ característica, aplicam-se as condições e o procedimento


dado em 8.2.4.
es

A avaliação baseada em ensaio de carotes com comprimento igual ao diâmetro e nas curvas das Figuras 2, 3
e 4 dá uma resistência à compressão in situ equivalente à resistência do cubo. Após ter calculado a
pr

resistência característica, a classe de resistência equivalente da EN 206-1 * pode ser avaliada utilizando o
Quadro 1. Quando a avaliação é baseada no ensaio de carotes 2:1 com diâmetro não inferior a 50 mm, o
Im

Quadro 1 é também utilizado para obter a classe de resistência correspondente.


Se necessário, o resultado actual da carote pode ser convertido na resistência in situ de um cubo ou cilindro
equivalentes utilizando disposições válidas no local de utilização.

8.4 Combinação dos resultados dos ensaios da resistência in situ dados por vários métodos de ensaio
NOTA: A presente Norma não fornece recomendações sobre a utilização de métodos combinados. Ver disposições nacionais e
literatura especializada sobre a associação dos diversos métodos.

*
Ver Anexo Nacional NA (informativo).
NP
EN 13791
2008

p. 23 de 32

9 Avaliação em caso de dúvida sobre a conformidade do betão baseada em


ensaios normalizados

o
Para uma zona de ensaios compreendendo um grande número de amassaduras com 15 ou mais dados de

ida nic
carotes, se
f m ( n ),is ≥ 0,85 ( f ck + 1,48 × s )

oib tró
e
f is , menor ≥ 0,85 ( f ck − 4)

pr lec
pode-se considerar que a zona contém betão com resistência suficiente e que o betão da zona satisfaz a
EN 206-1 * .

ão o e
NOTA 1: A não satisfação de um resultado individual pode indicar mais um problema local, do que global.

Em alternativa, por acordo entre as partes, onde haja 15 ou mais resultados de ensaios indirectos e pelo
uç ent
menos duas carotes extraídas dos locais que indicam menores resistências, se
f is , menor ≥ 0,85 ( f ck − 4)
pr um

pode considerar-se que na zona o betão tem resistência suficiente.


Numa pequena zona que contenha um ou várias amassaduras, o especificador pode utilizar a sua experiência
para seleccionar duas áreas de ensaio e se
re doc

f is , menor ≥ 0,85 ( f ck − 4)
od

pode considerar-se que a zona contém betão com resistência suficiente.


IP de

Se se considera que a zona contem betão com resistência suficiente, deve considerar-se que o betão provém
de uma população conforme.
NOTA 2: Quando a resistência é inferior a 0,85 (fck – 4), as hipóteses de projecto não são válidas e deverá avaliar-se a fiabilidade
© ão

da estrutura. Uma resistência in situ baixa pode ser causada por um certo número de factores, incluindo a não satisfação da
especificação por parte do betão, fraca compactação ou junção de água não controlada no local. O produtor e o utilizador podem
Q

necessitar de identificar quais os factores significativos, mas tal envolve que se tenha em conta a porosidade e as armaduras
s

presentes nas carotes, assim como a maturidade da carote quando dos ensaios. A presente Norma não fornece orientações sobre
estes aspectos.
es

10 Relatório da avaliação
pr

O relatório da avaliação deve incluir:


Im

a) Finalidade da avaliação;
b) Identificação e descrição da estrutura ou componentes prefabricados de betão;
c) Informação disponível sobre o betão (composição, classes de resistência, idade, etc.);
d) Método utilizado na avaliação; ensaios de carotes ou métodos indirectos de acordo com a Alternativa 1 ou
com a Alternativa 2;
e) Estabelecimento da relação quando é utilizada a Alternativa 1;

*
Ver Anexo Nacional NA (informativo).
NP
EN 13791
2008

p. 24 de 32

f) Programa de ensaios, incluindo:


métodos de ensaio;

o
carotes (dimensões, tratamento, exposição, etc.)

ida nic
plano de amostragem
número de ensaios

oib tró
desvios do método normalizado (p.ex., tempo de exposição), se houver;
g) Data e resultados dos ensaios;

pr lec
h) Cálculos;
i) Avaliação da resistência à compressão in situ característica e, se necessário, classe de resistência à

ão o e
compressão equivalente de acordo com a EN 206-1 * .
uç ent
pr um
re doc
od
IP de
© ão
Q
s
es
pr
Im

*
Ver Anexo Nacional NA (informativo).
NP
EN 13791
2008

p. 25 de 32

Anexo A
(informativo)

o
ida nic
Factores que influenciam a resistência das carotes

oib tró
A.1 Generalidades
Os factores que influenciam a resistência das carotes podem ser classificados em categorias conforme a sua

pr lec
influência está ligada a uma propriedade do betão ou é provocada por uma variável de ensaio.
A resistência de uma carote é influenciada pela história da conservação da estrutura e pela idade do betão

ão o e
quando da extracção da carote.
Certos factores de influência devem ser tidos em conta quando da avaliação dos resultados de ensaio. Alguns
outros factores podem ter que ser considerados enquanto outros são geralmente ignorados.
uç ent
A.2 Características do betão
pr um

A.2.1 Teor de água


O teor de água da carote influencia a resistência medida. Assim, a resistência duma carote saturada de água é
re doc

cerca de 10 % a 15 % inferior à duma carote seca ao ar, cujo teor de água é geralmente compreendido entre
od

8 % a 12 %.
IP de

A.2.2 Porosidade
Um aumento da porosidade diminui a resistência. Aproximadamente 1 % de vazios decresce a resistência
cerca de 5 % a 8 %.
© ão
Q

A.2.3 Direcção relativa da betonagem


s

A resistência medida de uma carote, cortada verticalmente na direcção da betonagem, depende da


es

estabilidade do betão fresco, sendo maior do que se for extraída horizontalmente no mesmo betão. A
diferença é tipicamente entre 0 % a 8 %.
pr

A.2.4 Imperfeições
Im

As carotes podem ter defeitos locais por várias causas. Estes incluem aumento de água por baixo de
partículas planas ou armaduras horizontais e vazios devidos a segregação. A validade da avaliação da
resistência a partir de tais carotes e a sua aptidão para representar a resistência geral in situ deverá ser
avaliada separadamente.
NP
EN 13791
2008

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A.3 Variáveis de ensaio

o
A.3.1 Diâmetro da carote

ida nic
O diâmetro da carote influencia a resistência medida e a variabilidade da resistência. A resistência duma
carote extraída horizontalmente com 100 mm de diâmetro e uma altura com (l/d = 1) corresponde à
resistência de um cubo de lado igual a 150 mm.

oib tró
Nas carotes com diâmetros inferiores a 100 mm e l/d = 1, a variabilidade é geralmente maior. Por esta razão,
com carotes de 50 mm, pode ser apropriado utilizar um número de carotes três vezes superior ao utilizado

pr lec
com diâmetro de 100 mm e interpolar linearmente para carotes com diâmetros entre 50 mm e 100 mm.
A variabilidade da resistência medida aumenta com o decréscimo da razão diâmetro da carote/máxima
dimensão do agregado.

ão o e
As carotes cujo diâmetro seja inferior a 50 mm (microcarotes) necessitam de procedimentos não cobertos
pela presente Norma.
uç ent
A.3.2 Razão comprimento/diâmetro
A razão comprimento/diâmetro duma carote influencia a resistência medida. A resistência diminui para
pr um

l/d > 1 e aumenta para l/d < 1. Isto resulta principalmente da restrição introduzida pelos pratos das máquinas
de ensaio.
re doc

A.3.3 Planura das superfícies de topo


od

Desvios de planura fazem diminuir a resistência medida. A tolerância da planura deverá ser igual à dos
provetes normalizados, como especificado na EN 12390-1 * .
IP de

A.3.4 Capeamento das superfícies de topo


Capeamentos de baixa resistência diminuem a resistência. Capeamentos finos de argamassa ou de enxofre de
© ão

alta resistência não influenciam significativamente a resistência. É preferível recorrer à rectificação das
Q

superfícies de topo.
s
es

A.3.5 Efeito da carotagem


As operações de carotagem podem danificar o betão imaturo ou fraco e normalmente não é possível ver os
pr

efeitos na superfície cortada.


Im

Uma carote pode ser inerentemente mais fraca que um cilindro por a superfície das carotes incluir partes do
agregado que só podem ficar retidas na superfície por adesão à matriz. Tais partículas pouco contribuem para
a resistência da carote.

A.3.6 Armadura
As carotes utilizadas para medir a resistência do betão não deverão conter armaduras. Quando tal não poder
ser evitado, deve ser expectável que ocorra uma redução da resistência medida no caso duma carote contendo
armadura (não situada axialmente). As carotes com armaduras no seu eixo longitudinal (ou próximo dele)
não são adequadas para ensaios de resistência.

*
Ver Anexo Nacional NA (informativo).
NP
EN 13791
2008

p. 27 de 32

Anexo B
(informativo)

o
ida nic
Factores que influenciam os resultados dos métodos de ensaio indirectos

oib tró
B.1 Ensaios com o esclerómetro
A relação entre a resistência e o índice esclerométrico é influenciada tanto pelas características do betão

pr lec
como pelas condições de ensaio.

ão o e
B.2 Medições da velocidade de propagação dos ultra-sons
A relação entre a resistência e as medições da velocidade de propagação dos ultra-sons é influenciada tanto
pelas características do betão como pelas condições de ensaio. Estes factores são descritos na EN 12504-4 * e
uç ent
deverão ser considerados quando da avaliação dos resultados dos ensaios.
Informações complementares sobre o estabelecimento da correlação entre a resistência e a velocidade de
pr um

propagação dos ultra-sons são também descritas na EN 12504-4*.

B.3 Ensaios de arranque


re doc

A relação entre a resistência e a força de arranque medida é influenciada tanto pelas características do betão
od

como pelas condições de ensaio.


Alguns dos factores possíveis são:
IP de

- espessura do capeamento;
- tipo de agregado;
© ão

- compactação;
Q

- cura;
s

- condições de humidade quando do ensaio;


es

- anomalias superficiais;
pr

- presença de armaduras.
Em particular, a presença de armaduras na proximidade imediata da área de ensaio pode afectar os
Im

resultados.
Informações complementares sobre o estabelecimento da correlação entre resistência e força de arranque são
dadas na EN 12504-3*.

*
Ver Anexo Nacional NA (informativo).
NP
EN 13791
2008

p. 28 de 32

Anexo C
(informativo)

o
ida nic
Conceitos respeitantes à relação entre a resistência in situ e a resistência de
provetes normalizados

oib tró
A resistência à compressão de carotes e a resistência in situ são geralmente menores do que as medidas sobre

pr lec
provetes normalizados amostrados da mesma amassadura de betão. Tal é devido a diversos factores que
incluem o grau de compactação e cura nas condições práticas locais e dependem da posição do elemento
onde a resistência in situ é determinada. Ensaios sobre betão in situ indicam o seguinte:

ão o e
1 – A resistência in situ pode, num elemento estrutural, variar tanto aleatoriamente como de forma ordenada;
2 – A amplitude das variações da resistência in situ nos elementos estruturais pode variar de um membro
uç ent
para outro;
3 – Tendo em conta a espessura duma camada de betão, a resistência in situ decresce para o topo duma
camada, mesmo em lajes, e pode ser 25 % menor no topo que no corpo do betão. O betão de menor
pr um

resistência é muitas vezes concentrado nos 300 mm superiores ou a 20 % da profundidade,


considerando-se o menor valor.
re doc

O projecto duma estrutura de betão armado ou pré-esforçado é baseado no princípio comummente aceite de
que o betão é um material aleatoriamente variável, cujos resultados de ensaio seguem uma distribuição
od

normal. Diferenças entre a resistência in situ do betão e a de provetes normalizados são inevitáveis. No
projecto, estas diferenças devem ser tidas em conta, entre outros factores, pela introdução do coeficiente
parcial de segurança da resistência do betão γC.
IP de
© ão
Q
s
es
pr
Im
NP
EN 13791
2008

p. 29 de 32

Anexo D
(informativo)

o
ida nic
Orientações para a planificação, amostragem e avaliação dos resultados de
ensaio quando da avaliação da resistência in situ

oib tró
D.1 Planeamento

pr lec
O objectivo da avaliação da resistência in situ duma estrutura de betão ou de elementos prefabricados de
betão afecta o planeamento das zonas de ensaio. Identificam-se uma ou várias zonas de ensaio e um certo

ão o e
número de áreas de ensaio são seleccionadas em cada uma das zonas. A escolha da dimensão das áreas de
ensaio depende do método de ensaio utilizado. O número de resultados de ensaio obtidos em cada zona de
ensaio influencia a fiabilidade da avaliação.
uç ent
Quando a classe de resistência à compressão duma estrutura inteira é avaliada no que respeita à resistência in
situ, a estrutura deverá ser dividida em zonas de ensaio em que o betão é suposto pertencer à mesma
população com a mesma distribuição e sendo representativa da qualidade geral. Os dados respeitantes às
pr um

carotes deverão ser revistos para verificar se a hipótese de uma única distribuição é razoável.
Quando da avaliação da resistência in situ, deverá ser tida em conta o facto de que a resistência do betão é
geralmente mais fraca na proximidade da superfície superior do elemento da construção ou elemento
re doc

estrutural e que aumenta com a profundidade a partir do superfície de topo.


od

Nos casos em que a capacidade de carga duma estrutura existente deve ser avaliada, os ensaios deverão ser
concentrados no betão que é representativo das partes mais esforçadas da estrutura. Contudo, a amostragem
não deverá afectar a capacidade de carga.
IP de

Quando está a ser avaliado o tipo ou a extensão dos danos, as zonas de ensaio deverão ser concentradas nas
partes onde os efeitos negativos são conhecidos ou supostos terem ocorrido. Nestes casos, pode ser benéfico
comparar estes resultados com os da amostragem de partes não danificadas.
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Q

D.2 Amostragem
s
es

As áreas de ensaio individuais em cada zona de ensaio deverão ser amostradas aleatoriamente se o objectivo
for a obtenção de dados representativos.
pr

O número de carotes extraídas ou de medições indirectas feitas dependerá do método utilizado na avaliação
da resistência in situ.
Im

Geralmente, a amostragem deverá ser planeada de tal forma que seja seguro que a amostragem aleatória num
elemento estrutural ou componente prefabricado de betão represente a distribuição das propriedades do betão
no conjunto da população.

D.3 Programa de ensaios


O método de ensaio deverá ser especificado juntamente com as zonas de ensaio e o número de ensaios a
realizar em cada área de ensaio.
NP
EN 13791
2008

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D.4 Avaliação
A avaliação da resistência à compressão in situ pode ter necessidade de incluir a consideração da idade do

o
betão quando do ensaio e as condições de humidade. A resistência pode ser avaliada a qualquer idade, mas a

ida nic
idade deverá ser reportada e tomada em consideração, se necessário.
Nos casos onde, p. ex., a capacidade de carga da estrutura tem interesse, é principalmente a resistência à
compressão no momento do ensaio (resistência in situ actual) que é importante.

oib tró
As condições de humidade da estrutura deverão ser tidas em conta. Nos casos onde a estrutura ou o elemento
prefabricado de betão está húmido, as carotes deverão ser ensaiadas saturadas; de forma semelhante, se a

pr lec
estrutura ou elemento prefabricado de betão está seco, as carotes deverão ser ensaiadas secas. A menos que
seja especificado de forma diferente, as carotes serão ensaiadas secas, ver 7.1.

ão o e
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NP
EN 13791
2008

p. 31 de 32

Bibliografia
Eurocode 2: Design of concrete structures. Part 1-1: General rules and rules for

o
[1] EN 1992-1-1 *
buildings

ida nic
[2] ENV 13670-1* Execution of concrete structures. Part 1: Common
[3] EN 13369 Common rules for precast concrete products

oib tró
pr lec
ão o e
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re doc
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*
Ver Anexo Nacional NA (informativo).
NP
EN 13791
2008

p. 32 de 32

Anexo Nacional
(informativo)

o
ida nic
Correspondência entre documentos normativos europeus e nacionais

oib tró
Norma Europeia
Norma Nacional Título
(EN)

pr lec
EN 206-1 + A1 + NP EN 206-1:2007
A2 (NP EN 206-1 + A1 + Betão – Parte 1: Especificação, desempenho, produção e

ão o e
A2 + Emenda 1 + conformidade
Emenda 2)
EN 12350-1 NP EN 12350-1:2002 Ensaios do betão fresco – Parte 1: Amostragem
uç ent
EN 12390-1 NP EN 12390-1:2003 Ensaios do betão endurecido – Parte 1: Forma, dimensões e
outros requisitos para o ensaio de provetes e para os moldes
pr um

EN 12390-2 NP EN 12390-2:2003 Ensaios do betão endurecido – Parte 2: Execução e cura dos


provetes para ensaios de resistência mecânica
EN 12390-3 NP EN 12390-3:2003 Ensaios do betão endurecido – Parte 3: Resistência à
re doc

compressão dos provetes de ensaio


od

EN 12504-1 NP EN 12504-1:2003 Ensaios do betão nas estruturas – Parte 1: Carotes. Extracção,


exame e ensaio à compressão
IP de

EN 12504-2 NP EN 12504-2:2003 Ensaios do betão nas estruturas – Parte 2: Ensaio não


destrutivo. Determinação do índice esclerométrico
EN 12504-3 NP EN 12504-3:2007 Ensaios do betão nas estruturas – Parte 3: Determinação da
© ão

força de arranque
Q

EN 12504-4 NP EN 12504-4:2007 Ensaios do betão nas estruturas – Parte 4: Determinação da


s

velocidade de propagação dos ultra-sons


es

EN 1992-1-1 NP EN 1992-1-1 Eurocódigo 2: Projecto de estruturas de betão – Parte 1-1:


(em publicação) Regras gerais e regras para edifícios
pr

ENV 13670-1 NP ENV 13670-


1:2007
Im

Execução de estruturas em betão – Parte 1: Regras gerais


(NP ENV 13670-1 +
Emenda 1)

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