Fisica 12F
Fisica 12F
Fisica 12F
CADERNO DE APOIO
NOVO
Documentos
orientadores Planificações Apoio às atividades Fichas
laboratoriais
Física
12.º ano
Índice
Este caderno fornece informação e recursos complementares para ajudar os professores que se encontrem a
trabalhar com o manual escolar Novo 12F, da Texto Editores.
O Caderno de Apoio ao Professor inclui:
uma explicação das linhas orientadoras do manual;
os conteúdos e Metas Curriculares da componente de Física, orientações e sugestões da componente de
Física do Programa;
planificações a médio prazo;
material de apoio à componente laboratorial: respostas às questões pré e pós-laboratoriais do manual;
registos com medidas de todas as atividades laboratoriais; grelhas de avaliação;
material de apoio às atividades do manual;
oito fichas formativas e uma de diagnóstico e as respetivas propostas de resolução;
seis testes de avaliação (dois por período) com cotações e propostas de resolução;
três minitestes de correção rápida, relativos à componente laboratorial;
um formulário;
um guião com sugestões de exploração dos recursos multimédia que integram o projeto Novo 12F.
Atendendo à importância central do trabalho experimental em física, uma parte substancial da informação
contida neste caderno está relacionada com o trabalho prático. Esperamos que essa informação ajude o
professor, ao proporcionar-lhe um conjunto diversificado de ideias e recursos que utilizará da maneira que
julgar mais conveniente.
Orientações gerais
Dado o impacto que os conhecimentos da física, assim como o das suas aplicações, têm na
compreensão do mundo natural e na vida dos seres humanos, sugere-se que a abordagem dos
conceitos científicos parta, sempre que possível e quando adequado, de situações variadas que
sejam motivadoras, como, por exemplo, casos da vida quotidiana, avanços recentes da ciência e da
tecnologia, contextos culturais onde a ciência se insira, episódios da história da ciência e outras
situações socialmente relevantes. A escolha desses contextos por parte do professor deve ter em
conta as condições particulares de cada turma e escola. Tal opção não só reforçará a motivação dos
alunos pela aprendizagem mas também permitirá uma mais fácil concretização de aspetos formais
mais abstratos das ciências em causa. Em particular, a invocação de situações da história da ciência
permite compreender o modo como ela foi sendo construída.
O desempenho do aluno também deve ser revelado na familiarização com métodos próprios do
trabalho científico, incluindo a adoção de atitudes adequadas face às tarefas propostas, devendo a
realização de trabalho laboratorial constituir um meio privilegiado para a aquisição desses métodos
e desenvolvimento dessas atitudes.
O ensino da física deve permitir que os alunos se envolvam em diferentes atividades de sala de
aula, incluindo a resolução de exercícios e de problemas, de modo a que desenvolvam a
compreensão dos conceitos, leis e teorias, interiorizando processos científicos. Na resolução de
problemas, os alunos devem também desenvolver as capacidades de interpretação das informações
fornecidas, de reflexão sobre estas e de estabelecimento de metodologias adequadas para alcançar
boas soluções.
As atividades de demonstração, efetuadas pelo professor, recorrendo a materiais de laboratório
ou comuns, com ou sem aquisição automática de dados, constituem uma forte motivação para
introduzir certos conteúdos científicos, ao mesmo tempo que facilitam a respetiva interpretação.
Também o recurso a filmes, animações ou simulações computacionais pode ajudar à compreensão
de conceitos, leis e teorias mais abstratas.
Esta disciplina, pela sua própria natureza, recorre frequentemente a conhecimentos e métodos
matemáticos. Alguns alunos poderão ter dificuldades na interpretação de relações quantitativas
entre grandezas físicas, incluindo a construção de modelos de base matemática na componente
laboratorial, ou na resolução de problemas quantitativos por via analítica, devendo o professor
desenvolver estratégias que visem a superação das dificuldades detetadas. O recurso a calculadoras
gráficas (ou a tablets, ou a laptops) ajudará a ultrapassar alguns desses constrangimentos, cabendo
ao professor, quando necessário, introduzir os procedimentos de boa utilização desses
equipamentos.
Competências a desenvolver
Pretende-se que os alunos alarguem competências relacionadas com o conhecimento científico,
as quais exigem um desenvolvimento paralelo de competências transversais. São elas:
Competências científicas
Utilizar vocabulário científico adequado.
Analisar cientificamente uma situação, um documento, um fenómeno ou um dispositivo
experimental.
Identificar as grandezas físicas presentes num dado fenómeno físico.
Associar um modelo teórico a um certo fenómeno físico.
o
12. ano de Física
Páginas
Domínios Subdomínios e AL
Manual
1.1 Cinemática e dinâmica da partícula a duas dimensões
AL 1.1; AL 1.2 7 a 76
(16 aulas)
1.2 Centro de massa e momento linear de sistemas de partículas
1. Mecânica
AL 1.3 77 a 104
(31 aulas)
(8 aulas)
1.3 Fluidos
AL 1.4 105 a 133
(7 aulas)
2.1 Campo gravítico
137 a 156
(7 aulas)
2.2 Campo elétrico
2. Campos de forças
AL 2.1; AL 2.2 157 a 196
(21 aulas)
(9 aulas)
2.3 Ação de campos magnéticos sobre cargas e correntes elétricas
197 a 221
(5 aulas)
3.1 Introdução à física quântica
225 a 244
3. Física moderna (5 aulas)
(10 aulas) 3.2 Núcleos atómicos e radioatividade
245 a 267
(5 aulas)
Apresenta-se em seguida a articulação dos diferentes descritores das Metas Curriculares com as
páginas do Manual Novo 12F.
AL 1.1 Lançamento
horizontal1 1.22 Determinar a equação da trajetória de uma partícula 27 a 35
sujeita a uma força resultante constante com direção diferente
da velocidade inicial a partir das equações paramétricas.
1.23 Identificar o movimento de um projétil, quando
a resistência do ar é desprezável, como um caso particular
de um movimento sob a ação de uma força constante.
1.24 Determinar características do movimento de um projétil
a partir das suas equações paramétricas.
1
Esta Atividade Laboratorial corresponde, no essencial, à atividade «Salto para a piscina» que constava do Programa
do 11.º ano de Física e Química A homologado em 2003.
Lei Fundamental 3.5 Enunciar e interpretar a Lei Fundamental da Hidrostática, 113 a 117
da Hidrostática aplicando-a a situações do quotidiano.
3.6 Identificar manómetros e barómetros como instrumentos para
medir a pressão.
Lei de Pascal 3.7 Interpretar e aplicar a Lei de Pascal no funcionamento de uma 118 a 120
prensa hidráulica.
Impulsão e Lei 3.8 Interpretar e aplicar a Lei de Arquimedes, explicando a flutuação 121 a 125
de Arquimedes; dos barcos e as manobras para fazer submergir ou emergir um
equilíbrio de corpos submarino.
flutuantes 3.9 Interpretar a dependência da força de resistência exercida por um
fluido com a velocidade de um corpo que se desloca no seio dele.
Movimento
de corpos
em fluidos;
viscosidade
AL 1.4. Coeficiente
de viscosidade
de um líquido
Campo gravítico 1.4 Caracterizar, num ponto, o campo gravítico criado por uma massa 145 a 147
pontual, indicando a respetiva unidade SI.
1.5 Relacionar a força gravítica que atua sobre uma massa com o
campo gravítico no ponto onde ela se encontra.
1.6 Traçar as linhas do campo gravítico criado por uma massa pontual
e interpretar o seu significado.
1.7 Identificar a expressão do campo gravítico criado por uma massa
pontual com a expressão do campo gravítico criado pela Terra para
distâncias iguais ou superiores ao raio da Terra e concluir que o campo
gravítico numa pequena região à superfície da Terra pode ser
considerado uniforme.
Energia potencial 1.8 Aplicar a expressão da energia potencial gravítica a situações em 148 a 151
gravítica; que o campo gravítico não pode ser considerado uniforme.
conservação 1.9 Obter a expressão da velocidade de escape a partir da conservação
da energia da energia mecânica e relacionar a existência ou não de atmosfera
no campo nos planetas com base no valor dessa velocidade.
gravítico 1.10 Aplicar a conservação da energia mecânica e a Segunda Lei
de Newton ao movimento de satélites.
Potencial elétrico 2.9 Identificar as forças elétricas como conservativas. 171 a 178
e superfícies 2.10 Interpretar e aplicar a expressão da energia potencial elétrica
equipotenciais; de duas cargas pontuais.
energia potencial 2.11 Definir potencial elétrico num ponto, indicar a respetiva unidade SI
elétrica e determinar potenciais criados por uma ou mais cargas pontuais.
2.12 Relacionar o trabalho realizado pela força elétrica entre dois
pontos com a diferença de potencial entre esses pontos.
AL 2.1 Campo 2.13 Definir superfícies equipotenciais e caracterizar a direção
elétrico e o sentido do campo elétrico relativamente a essas superfícies.
e superfícies 2.14 Relacionar quantitativamente o campo elétrico e a diferença
equipotenciais de potencial no caso do campo uniforme.
2.15 Descrever movimentos de cargas elétricas num campo elétrico
uniforme a partir de considerações cinemáticas e dinâmicas
ou de considerações energéticas.
Ação de campos
magnéticos sobre
correntes elétricas
Efeito fotoelétrico e teoria 1.7 Identificar fenómenos que revelem a natureza ondulatória 232 a 238
dos fotões de Einstein da luz.
1.8 Indicar que a teoria ondulatória da luz se mostrou
insuficiente na explicação de fenómenos em que a radiação
interage com a matéria, como no efeito fotoelétrico.
1.9 Descrever e interpretar o efeito fotoelétrico.
1.10 Associar a teoria dos fotões de Einstein à natureza
corpuscular da luz, que permitiu explicar o efeito fotoelétrico,
tendo o fotão uma energia definida pela relação de Planck.
Dualidade onda-corpúsculo 1.11 Associar o comportamento corpuscular da luz ao efeito
para a luz fotelétrico e o comportamento ondulatório da luz a fenómenos
de difração e interferência, concluindo que a dualidade onda-
partícula é necessária para expor a natureza da luz.
1.12 Identificar Planck e Einstein como os precursores
de um novo ramo da física, a física quântica.
Lei do Decaimento 2.9 Interpretar e aplicar a Lei do Decaimento Radioativo, 259 a 262
Radioativo; período definindo atividade de uma amostra radioativa e a respetiva
de decaimento (tempo unidade SI, assim como o período de decaimento (tempo de
de meia-vida); atividade meia-vida).
de uma amostra radioativa 2.10 Identificar, a partir de informação selecionada, fontes de
radioatividade natural ou artificial, efeitos biológicos da
Fontes naturais e artificiais radiação e detetores de radioatividade.
de radioatividade;
aplicações, efeitos
biológicos e detetores
de radioatividade
Indicações gerais
As Metas Curriculares do 12. o ano de Física apresentam três domínios, Mecânica, Campos de
forças e Física moderna. O domínio Mecânica desenvolve-se em três subdomínios: Cinemática e
dinâmica da partícula a duas dimensões, com 16 aulas previstas, Centro de massa e momento linear
de um sistema de partículas, com oito aulas previstas, e Fluidos, com sete aulas previstas. O domínio
Campos de forças também se desenvolve em três subdomínios: Campo gravítico, com sete aulas
previstas, Campo elétrico, com nove aulas previstas, e Ação de campos magnéticos sobre cargas em
movimento e correntes elétricas, com cinco aulas previstas. O domínio Física moderna desenvolve-se
em dois subdomínios: Introdução à física quântica e Núcleos atómicos e radioatividade, cada um com
cinco aulas previstas. No total, estão previstas 62 aulas, para 31 semanas.
O calendário escolar prevê entre 32 e 33 semanas. Assim, de acordo com a previsão das Metas
Curriculares, haverá cerca de uma a duas semanas para uma gestão flexível, a concretizar tendo em
atenção o projeto educativo de cada escola (visitas de estudo a laboratórios, indústrias,
museus/centros de ciência etc.), as características de cada turma e eventuais situações imprevistas.
Propõe-se um guia que enquadra os conteúdos em toda a extensão, assim como possíveis
momentos formais de avaliação (testes e minitestes), e concebeu-se uma tabela de calendarização
para 31 semanas estruturada de acordo com os três domínios.
A tabela de calendarização a médio prazo, para as 31 semanas, permite uma fácil leitura e a
distribuição proposta certamente facilitará a organização do trabalho.
Para complementar as propostas do Manual foram elaboradas nove fichas: uma ficha de
diagnóstico e oito fichas formativas, quatro para o domínio Mecânica, três para o domínio Campos
de forças e uma para o domínio Física moderna.
Na planificação concebida, sugere-se que a ficha de diagnóstico seja usada num diagnóstico
inicial. Para as fichas formativas também se indicam possíveis momentos de implementação.
De igual forma, no sentido de apoiar o trabalho dos professores, ponderando os tempos
letivos previstos para cada subdomínio, elaboraram-se para este projeto propostas de seis testes
de avaliação (três para o domínio Mecânica, dois para o domínio Campos de forças e um para o
domínio Física moderna). Também se propõem três minitestes, cada um com conteúdos de duas
atividades laboratoriais, estruturados apenas com itens de escolha múltipla. Estes minitestes
poderão ser usados para avaliar parte da componente relativa a atividades laboratoriais. Na
planificação a médio prazo e nas planificações aula a aula disponíveis em
sugerem-se possíveis momentos de uso destes instrumentos de avaliação.
Os recursos da plataforma multimédia – animações, animações laboratoriais,
atividades, folha de cálculo Excel, apresentações em PowerPoint®, simulações e vídeos – devem ser
utilizados, sempre que possível, por forma a promover o papel ativo do aluno. Os recursos
multimédia devem ser acompanhados de um guião de exploração didática (escrito ou oral) que
inclua ações diversificadas a realizar pelos alunos.
Do CAP
Fichas Testes e minitestes
Ficha de diagnóstico Miniteste 1: AL 1.1 Lançamento horizontal; AL 1.2
Ficha 1 – Cinemática da partícula em movimentos Atrito estático e cinético
a duas dimensões e movimentos sob a ação de Teste 1 – Cinemática da partícula em movimentos a
uma força resultante constante duas dimensões e movimentos sob a ação de uma
Ficha 2 – Movimentos de corpos sujeitos a ligações força resultante constante
e forças de atrito entre sólidos, dinâmica da Teste 2 – Movimentos de corpos sujeitos a ligações
partícula e considerações energéticas e forças de atrito entre sólidos, dinâmica da
partícula e considerações energéticas
1
Os pontos não indicam aulas, assinalando apenas as semanas em que os conteúdos deverão ser
abordados.
Do CAP
Fichas Testes e minitestes
Ficha 3 – Centro de massa e momento linear de um Miniteste 2: AL 1.3 Colisões; AL 1.4 Coeficiente de
sistema de partículas viscosidade de um líquido
Ficha 4 – Fluidos Teste 3 – Centro de massa e momento linear de
um sistema de partículas. Fluidos (Hidrostática)
Do CAP
Fichas Testes e minitestes
Ficha 5 – Campo gravítico Miniteste 3: AL 2.1 Campo elétrico e superfícies
Ficha 6 – Campo elétrico equipotenciais; AL 2.2 Construção de um relógio
logarítmico
Ficha 7 – Ação de campos magnéticos sobre cargas
e correntes elétricas Teste 4 – Campo gravítico e campo elétrico.
Teste 5 – Campo elétrico e ação de campos
magnéticos sobre cargas e correntes elétricas
Do CAP
Fichas Testes
Ficha 8 – Introdução à Física Quântica, núcleos Teste 6 – Introdução à Física Quântica, núcleos
atómicos e radioatividade atómicos e radioatividade
Objetivo geral: Obter, para um lançamento horizontal de uma certa altura, a relação entre o
alcance do projétil e a sua velocidade inicial.
Metas Curriculares
1. Medir o valor da velocidade de lançamento horizontal de um projétil e o seu alcance para uma altura
de queda.
2. Elaborar um gráfico do alcance em função do valor da velocidade de lançamento e interpretar
o significado físico do declive da reta de regressão
3. Calcular um alcance para uma velocidade não medida diretamente, por interpolação ou extrapolação.
4. Concluir que, para uma certa altura inicial, o alcance é diretamente proporcional à velocidade
de lançamento do projétil.
5. Avaliar o resultado experimental, confrontando-o com previsões do modelo teórico.
Sugestões
Nesta atividade, os alunos relacionarão a velocidade de lançamento horizontal de um projétil com
o seu alcance. Devem, ainda, interpretar o movimento de um projétil como a composição de dois
movimentos, um na horizontal e outro na vertical.
Ao utilizar-se uma esfera é necessário ter o cuidado de
que seja o diâmetro da esfera a cortar o feixe de luz da
célula fotoelétrica. Se o diâmetro da esfera não estiver
alinhado com o feixe de luz, o feixe é interrompido por um
tempo menor do que o que seria se tivesse o diâmetro
alinhado. Como não se sabe exatamente qual a espessura
do corpo que corta o feixe, e se continua a admitir que é o
diâmetro, vão calcular-se velocidades maiores.
Embora não incluído na proposta das Metas Curriculares, poderá ainda registar-se em vídeo o
lançamento horizontal do projétil e proceder à sua análise com um programa de análise de vídeo
(por exemplo o Tracker, software livre de análise de vídeo do projeto Open Source Physics). Esse
vídeo poderia ser obtido na aula e a sua análise poderia ser proposta como trabalho extra-aula.
A análise do vídeo permitiria extrair as coordenadas de posição em função do tempo e decompor
o movimento nas suas duas componentes, horizontal e vertical, com a obtenção ainda das
componentes da velocidade. A análise gráfica da variação das componentes da posição e da
velocidade em função do tempo promoverá o reforço da interpretação do movimento.
Como equipamento, para além da montagem apenas seria necessário um aparelho de aquisição
de vídeo, colocado perpendicularmente ao plano do movimento, num suporte fixo.
Objetivos para a análise de vídeo: obtenção dos gráficos das componentes da posição 𝑥(𝑡) e
𝑦(𝑡); obtenção dos gráficos das componentes da velocidade 𝑣𝑥 (𝑡) e 𝑣𝑦 (𝑡); caracterização dos
movimentos segundo cada componente, 𝑥 e 𝑦.
c) i) A velocidade de lançamento horizontal é tanto maior quanto mais acima sair da rampa.
ii) O alcance é tanto maior quanto maior for a velocidade de lançamento. A esfera que for
largada mais acima tem um maior alcance.
iii) Os tempos de chegada ao solo dependem apenas da altura de lançamento; assim, sendo a
altura de lançamento a mesma, os tempos que demoram a chegar ao solo são iguais.
ଶ
𝐴 = 0 + 𝑣𝑡 𝐴 = 𝑣 ට
; 𝐴 = 0 + 𝑣𝑡 ଶ
; ฺ𝐴=ට 𝑣
ଵ ଶ
𝗅
0 = ݄െ ଶ 𝑔𝑡
ଶ
𝑡 =ට 𝑡= ට ଶ
𝗅 𝗅
5. Para além da célula fotoelétrica, é necessário usar uma fita métrica e uma craveira. Com
a craveira mede-se o diâmetro da esfera, a fita métrica servirá para medir a altura de saída da
esfera em relação ao solo e também o alcance para cada lançamento. Com a célula fotoelétrica
medir-se-á o intervalo de tempo de interrupção do feixe pelo diâmetro da esfera. Assim, pode
calcular-se a velocidade média de lançamento pela divisão do diâmetro pelo intervalo de tempo.
Esta velocidade média aproxima-se tanto mais da velocidade num instante quanto menor for
o intervalo de tempo que a esfera demora a atravessar o feixe de luz.
3.
t (±0,001) / 7,978 8,313 8,431 9,551 9,230 9,405 11,141 11,142 11,053
ms 14,216 14,213 14,080 21,101 20,737 20,943 30,220 29,664 31,966
1,065 1,025 1,000 0,895 0,900 0,890 0,775 0,755 0,760
A/m
0,610 0,584 0,593 0,398 0,415 0,410 0,285 0,280 0,255
b) A equação encontrada revela um bom ajuste aos pontos experimentais. A ordenada na origem
é pequena, 0,001 m, e da ordem da incerteza de medida. Calculando o tempo de queda, a
ଶ ଶ × ,଼ସ
ସ m
partir da altura da queda, obtém-se ට =ට = 0,420 s. Comparando com o valor
ଽ,଼ m s షమ
4. 𝑦 = 0,314��െ 0,017
a) Para 𝑣 = 2,0 m sିଵ, tem-se 𝐴 = 0,314 × 2,0 െ 0,017 = 0,61 m.
b) Para 𝐴 = 1,2 m, tem-se 1,2 m = 0,314 × 𝑣 െ 0,017 ฺ 𝑣 = 3,9 m sିଵ.
Objetivo geral: Concluir que as forças de atrito entre sólidos dependem dos materiais das superfícies em
contacto, mas não da área (aparente) dessas superfícies; obter os coeficientes de atrito estático e cinético
de um par de superfícies em contacto.
Metas Curriculares
1. Investigar a dependência da força de atrito estático com a área da superfície de contacto, para o mesmo
corpo e material da superfície de apoio, concluindo que são independentes.
2. Concluir sobre a dependência da força de atrito estático dos materiais das superfícies em contacto, para
o mesmo corpo e a mesma área das superfícies de contacto.
3. Determinar os coeficientes de atrito estático e cinético para um par de materiais.
4. Comparar os coeficientes de atrito estático e cinético para o mesmo par de materiais.
5. Avaliar os resultados experimentais, confrontando-os com as leis do atrito.
6. Justificar porque é mais fácil manter um corpo em movimento do que retirá-lo do repouso.
Sugestões
No manual Novo 12F, a proposta de procedimento para a realização desta atividade laboratorial
inclui, para a alternativa C, equipamentos mais tradicionais, e menos tecnológicos, e o uso de
sensores de força e de movimento para as alternativas A, B e D. Assim, de alguma forma privilegia-se
o uso de sensores e o uso de tecnologias de aquisição automática de dados. Refira-se que a
quantidade de dados que podem ser adquiridos no tempo útil das aulas é superior com estes
sistemas, para além de outras possibilidades como a de tratamento automático de dados, o que
permitirá uma outra exploração e reflexão.
No entanto, haverá escolas que não têm, por enquanto, alguns sensores; por isso, terão de usar o
método tradicional. Ainda assim, o uso dos dois métodos, com sensores e sem sensores, tem
diferentes implicações didáticas e pedagógicas, pelo que, se possível, poderão ser ambos explorados.
Nesta atividade, ao usar um sensor de força devem ter-se alguns cuidados. O número de amostras
por segundo poderá ser da ordem de 20, e o tempo de amostragem entre 5 s e 10 s.
A sensibilidade de quem puxa o sensor de força, exercendo uma força sobre um bloco, também é
relevante. Se o bloco tiver pouca massa, e o coeficiente de atrito não for elevado, facilmente o bloco
sai do repouso e depois não é fácil movê-lo com velocidade aproximadamente constante. Ou se
acelera ou se deixa travar. Por esse motivo, recomenda-se o uso de massas maiores para o bloco, ou
a colocação de massas sobre o bloco que permitam aumentar a sensibilidade do aluno.
Os coeficientes de atrito cinético e estático, entre as duas superfícies, podem ser muito próximos,
o que pode resultar na obtenção de gráficos de força em função do tempo algo inesperados. Outro
aspeto para os gráficos, menos previsível, por não estarem de acordo com o «bonito gráfico» teórico,
também se pode verificar na execução experimental. Por isso, é necessário interpretá-los e repetir
algumas vezes a recolha nas mesmas condições (sugere-se três vezes).
No movimento do bloco pode haver pequenas diferenças nas características da superfície onde
ele desliza e que aparentemente é homogénea.
O gráfico da esquerda apresenta um aspeto mais próximo do teórico. O do meio mostra alguma
irregularidade ao ser exercida a força, com aumentos de intensidade não proporcionais com o
tempo. O da direita também mostra que, enquanto o bloco esteve em repouso, a força não foi
proporcional ao tempo, e depois com o corpo em movimento a força teve algumas variações.
No gráfico da esquerda e no do meio não se verifica muita distinção entre a força de atrito
estático máxima e de atrito cinético. Será uma das situações em que os coeficientes de atrito são
próximos. No gráfico da direita é evidente a irregularidade da força exercida, podendo resultar da
falta de sensibilidade de quem exerce a força ou de pequenas irregularidades na superfície onde se
move o bloco.
Mostram-se a seguir gráficos obtidos, em repetições com o mesmo tipo de superfícies, que
evidenciam a sensibilidade de quem puxa o sensor de força. O da esquerda mostra que foi variável o
instante em que se começou a puxar o sensor de força e também que o aumento da intensidade
ocorreu com taxa diferente para cada uma das repetições. O da direita mostra uma sensibilidade maior.
O sensor de movimento deve ser bem alinhado com o bloco e com a direção do seu movimento.
Para determinar o coeficiente de atrito estático com o plano inclinado, aconselha-se que os
alunos repitam as medições porque uma só medida tem uma incerteza experimental grande. Depois,
podem calcular os vários valores para cada medição e obter um valor médio. É possível que os alunos
encontrem uma dificuldade: quando o bloco está prestes a entrar em movimento, se baixarem o
plano ele continuará a deslizar, pelo que pensarão que o ângulo deverá ser mais pequeno. É
necessário aqui discutir que, pelo facto de o corpo entrar em movimento, a força de atrito diminuiu
e, por isso, o bloco contínua em movimento, apesar de baixarmos o plano de modo a ficar com uma
inclinação menor.
𝑁 െ 𝑃 cos ߠ = 0 𝑁 = 𝑃 cos ߠ
൜ ou ൜ , então, 𝑁 = 𝑚𝑔 cos ߠ
𝐹ୟ െ 𝑃sin ߠ = 0 𝐹ୟ = 𝑃 sin ߠ ൜
;
𝐹ୟ = 𝑚𝑔 sin ߠ
b) i) Quando a inclinação aumenta, diminui o cos ߠ e aumenta o sin ߠ; assim, a força normal diminui
e aumenta a componente do peso na direção do plano, aumentando igualmente a força de
atrito que se lhe opõe. A força de atrito estático aumenta apenas até atingir o seu valor
máximo, quando ߠ = ߠ୫୶.
ii) Quando ߠ = ߠ୫୶, verifica-se 𝐹ୟ,୫୶ = 𝑚𝑔 sin ߠ୫୶ = ��ୣ 𝑚𝑔 cos ߠ୫୶, logo,
𝑚 ୱ୧୬ ఏౣ౮
𝜇 = , donde 𝜇 = tan ߠ .
ୣ 𝑚 ୡ𝑜ୱ ఏౣ౮ ୣ ୫୶
2. a)
b) Enquanto o bloco A não deslizar, é nula a soma das forças sobre cada bloco. As intensidades da
resultante das forças de atrito e da tensão sobre o bloco A são iguais; são também iguais as
intensidades do peso do bloco A e a força normal, assim como são iguais as intensidades do
peso do bloco B e da tensão do fio sobre ele. Como as tensões têm iguais intensidades, conclui-
se que a força de atrito e o peso do bloco B têm também igual intensidade.
c) i) 𝐹 =𝜇 �� ,
𝑁=𝜇 𝑚 𝑔=𝑚 𝑔, logo, 𝜇 = ా ౣ౮ , então, 𝜇 ��
= ా,ౣ౮
ୟ,୫୶ ୣ ,୫୶ ୣ 𝑚ఽ ୣ 𝑚ఽ
ୣ
ii) A relação determinada evidencia uma proporcionalidade direta entre a massa dos blocos A
e B. Assim, o gráfico da massa de A em função da massa máxima de B é uma reta com
ordenada na origem nula e com declive igual ao coeficiente de atrito estático.
Trabalho laboratorial
1. a) 𝑚 = (3755 ± 1) g
b) Mostram-se a seguir, para três recolhas, os três gráficos obtidos das forças exercidas pelo
sensor de força em função do tempo. Nos gráficos foram colocadas linhas verticais a tracejado
delimitando os intervalos de tempo para os quais se calcularam as forças médias nesses
intervalos de tempo. Nos intervalos de tempo assinalados, os blocos moveram-se com
velocidades aproximadamente constantes.
A B C
c) Calculando os valores médios das forças de atrito da recolha anterior, e repetindo para outras massas
assentes sobre a mesma superfície, obteve-se:
b)
b)
As linhas de ajuste das forças de atrito em função da força normal, 𝑦 = 0,169𝑥 + 0,456 para o
atrito estático e 𝑦 = 0,159𝑥 + 0,199 para o atrito cinético, permitem obter os coeficientes de
atrito (iguais aos declives das retas) estático, ��ୣ = 0,169, e cinético, 𝜇ୡ = 0,158.
b)
As linhas de ajuste, 𝑦 = 0,268𝑥 + 8,200 para o atrito estático, permitem obter o coeficiente
de atrito (igual ao declive da reta) estático de ��ୣ = 0,268 = 0,27.
O valor obtido é próximo do determinado anteriormente e a diferença entre os dois valores
encontra-se dentro da incerteza experimental.
4.
Massa m/g 𝑎 / m s–2 𝜇܋ 𝑎 / m s–2 𝜇܋
do corpo 205
1,93 0,26 –2,42 0,25
do bloco suspenso 116
Os valores dos coeficientes de atrito determinados diferem ligeiramente, mas para o calculado
por 𝑎ଵ assumiu-se que a massa do fio e roldana eram desprezáveis. Então, o calculado por 𝑎ଶ, 0,25,
estará mais próximo do valor real.
a) Para se empurrar um objeto com velocidade constante aplica-se sobre ele uma força de
intensidade igual à intensidade da força de atrito cinético. Para se retirar do repouso tem de se
exercer uma força de intensidade superior à da força de atrito estático máxima. Como se
observou, a força de atrito estático máxima tem maior intensidade do que a força de atrito
cinético, consequentemente é mais fácil manter um objeto com velocidade constante do que
retirá-lo do repouso.
b) Na direção do plano inclinado, um corpo fica sujeito à componente do peso, 𝑚𝑔 sin ߠ, com sentido
descendente, e à força de atrito cinético, 𝜇ୡ 𝑚 𝑔cos ߠ, com sentido ascendente. Como ambas as
componentes são diretamente proporcionais à massa, a aceleração não depende da massa.
Assim, a aceleração de um corpo num plano inclinado com atrito é
𝑎 = 𝑔 sin ߠ െ 𝜇ୡ 𝑔 cos ߠ. Como a superfície do material é igual, os coeficientes de atrito das
superfícies do corpo e do plano são iguais. Então, eles terão iguais acelerações e, saindo do
mesmo nível no mesmo instante, chegarão à base também no mesmo instante.
Objetivo geral: Investigar a conservação do momento linear numa colisão a uma dimensão e determinar
o coeficiente de restituição.
Metas Curriculares
1. Medir massas e velocidades.
2. Determinar momentos lineares.
3. Avaliar a conservação do momento linear no sistema em colisão.
4. Confrontar os resultados experimentais com os previstos teoricamente, concluindo se se pode
considerar, ou não, que a resultante das forças exteriores é nula.
5. Elaborar e interpretar o gráfico da velocidade de afastamento, após a colisão de um carrinho com um
alvo fixo, em função da velocidade de aproximação, antes da colisão, e determinar, por regressão linear,
a equação da reta de ajuste.
6. Determinar o coeficiente de restituição a partir da equação da reta de ajuste do gráfico.
Sugestões
São condições essenciais usar carrinhos com rodas de baixo atrito e nivelar bem a calha para
garantir que o movimento dos carrinhos seja o mais próximo possível de uniforme.
É também relevante colocar as fotocélulas em posições imediatamente antes e depois do choque,
de modo a evitar perdas de velocidade. Pelo mesmo motivo, em vez de se colocar um pino (tira
opaca) no centro do carrinho, ele pode ser colocado junto à extremidade que irá colidir com o outro
carrinho. Também a largura do pino a colocar no carrinho, para interromper o feixe de luz, não
deverá ser grande.
O uso de uma calha de ar, devidamente nivelada, dá, obviamente, resultados mais próximos dos
valores teóricos.
O carrinho, ou o deslizador na calha de ar, não deve ser lançado com velocidade demasiado
elevada para evitar que, eventualmente, eles tenham saltos ao colidirem.
Usando células fotoelétricas para a aquisição de tempos, são necessárias duas para a primeira
parte da experiência, a da colisão perfeitamente inelástica. Uma coloca-se de forma a medir um
intervalo de tempo para calcular a velocidade do carrinho que vai colidir e outra ligeiramente a
seguir ao local da colisão, quando os dois carrinhos seguem juntos. Por isso, deve ser colocado
apenas um pino (tira opaca) no carrinho que vai colidir com o que está parado.
Na segunda parte do trabalho, em que se lança o carrinho para ser refletido ao embater na parte
fixa da calha, uma célula fotoelétrica é suficiente. Basta medir os tempos da primeira passagem e da
segunda passagem, após ele ter sido refletido. A célula deve ser colocada o mais próximo possível da
parte fixa, também para evitar que se introduzam nos dados a registar eventuais influências de
diminuição de velocidade do carrinho no seu movimento.
3. a) Devem medir-se as massas de cada carrinho (deslizador) e as suas velocidades antes e após
colidirem. Para medir as massas usa-se uma balança e as velocidades podem calcular-se a
partir das velocidades médias, 𝑃 , sendo 𝑃 a medida da largura de uma tira opaca que se coloca
ο𝑡
sobre os carrinhos (deslizadores) e ο𝑡 a medida do intervalo de tempo de interrupção de um feixe
de luz pela tira opaca, detetado por uma célula fotoelétrica ligada a um cronómetro. As
velocidades podem também calcular-se conhecendo a posição dos carrinhos em função do
tempo, usando para isso um sensor de posição.
4. a) Estando um corpo fixo, a sua velocidade é nula antes e após a colisão (𝑣ଶ = 𝑣ᇱ = 0). ଶ
𝑣𝘍 ି 𝑣𝘍
ି𝑣𝘍
O coeficiente de restituição, 𝑒 = మ భ
, reduz-se a 𝑒 = భ
, como a velocidade final tem sentido
𝑣భ ି 𝑣మ 𝑣భ
ି𝑣𝘍 ห𝑣𝘍 ห 𝑃 𝑃 𝑣𝘍 𝑃
𝑡
oposto da inicial, conclui-se 𝑒 = భ
𝑣భ
𝑒 = భ
. b) Sendo 𝑣 = ଵ
|𝑣భ|
e 𝑣ଵ=
ᇱ
𝑡Ԣ
,𝑒 = భ
𝑣భ
= 𝑡𝘍
=
𝑃
.
� � 𝑡𝘍
𝑡
Trabalho laboratorial
2. Com uma tira opaca sobre um carrinho, de largura
𝑃 = 12,45 mm, para as diferentes massas m1 / g m2 / g ο𝑡 / ms ο𝑡 / ms
obtiveram-se os valores registados na tabela ao 260,4 253,9 17,663 35,543
lado.
260,4 406,0 29,094 95,692
Usando um sensor de movimento, e massa de
carrinhos m1 = 260,4 g e m2 = 253,9 g, obtiveram-se, 412,5 253,9 30,414 49,517
para três lançamentos do carrinho 1, os seguintes 566,1 253,9 32,711 52,311
gráficos de posição em função do tempo: 259,6 559,6 30,214 98,948
Durante uns instantes, o carrinho permaneceu parado. Depois de iniciar o movimento, os declives
das retas permitem calcular os valores das velocidades antes e após a colisão:
𝑣ଵ = 0,405 m s–1; 𝑣ଶ = 0,187 m s–1 𝑣ଵ = 0,340 m s–1; 𝑣ଶ = 0,166 m s–1 𝑣ଵ = 0,449 m s–1; 𝑣ଶ = 0,231 m s–1
Em dois lançamentos, no primeiro usando carrinhos de massa m1 = 506,6 g e m2 = 243,3 g e no
segundo trocando a posição dos carrinhos, obteve-se:
Com 𝑡ଵ / ms 32,7 23,0 41,3 48,3 19,3 35,9 59,1 26,6 44,8
ímanes 𝑡ଶ / ms 33,9 24,9 42,8 50,4 21,5 37,5 62,4 27,9 46,7
Com 𝑡ଵ / ms 19,7 30,3 25,5 39,7 45,0 15,6 14,2 30,4 28,7
mola 𝑡ଶ / ms 23,2 35,5 29,7 48,9 57,3 18,3 16,4 35,5 33,6
Com 𝑡ଵ / ms 82,1 60,8 58,2 42,4 39,6 84,6 50,6 45,2 58,4
ímanes 𝑡ଶ / ms 80,0 58,7 56,2 40,1 37,2 82,4 48,5 43,1 56,2
Com velocidades:
𝑣ଵ = 0,528 m s–1; 𝑣ଶ = െ 0,444 m s–1
𝑣ଵ = 0,441 m s–1; 𝑣ଶ = െ 0,367 m s–1
𝑣ଵ = 0,325 m s–1; 𝑣ଶ = െ 0,264 m s–1
4.
5. O teste para o coeficiente de restituição de uma bola consiste em deixar cair a bola de uma dada
altura e medir a altura de ressalto. Para uma bola de futebol, deixando-se cair de 2,0 m, deve ter
um ressalto mínimo de 1,5 m. A partir da conservação de energia pode calcular-se a velocidade de
embate e de ressalto, e, consequentemente, o coeficiente de restituição.
AL 1.3 Colisões
Aprendizagens e Pré-laboratoriais Laboratoriais Pós-laboratoriais Global
N.o questões 1. 2. 3. 4. 2. 4. AP 1. 2. 3. 4. 5.
Nome a b a b a b
Objetivo geral: Reconhecer que um corpo em movimento num líquido fica sujeito a forças de resistência
que dependem da velocidade do corpo e da viscosidade do líquido; obter o coeficiente de viscosidade do
líquido a partir da velocidade terminal de esferas.
Metas Curriculares
1. Deduzir a expressão da velocidade terminal de uma esfera no seio de um fluido, dada a Lei de Stokes,
identificando as forças que nela atuam.
2. Medir as massas volúmicas do fluido e do material das esferas.
3. Justificar a escolha da posição das marcas na proveta para determinação da velocidade terminal.
4. Determinar velocidades terminais.
5. Verificar qual é o raio mais adequado das esferas para se atingir mais rapidamente a velocidade
terminal.
6. Justificar qual é o gráfico que descreve a relação linear entre a velocidade terminal e o raio das esferas
e determinar, por regressão linear, a equação da reta de ajuste.
7. Determinar o valor do coeficiente de viscosidade.
Sugestões
Pode usar-se glicerina, um detergente ou outro fluido viscoso. O detergente é cómodo para
limpeza das provetas e dos outros equipamentos usados, mas não se conhece o coeficiente de
viscosidade a uma dada temperatura, porque os fabricantes não prestam essa informação.
Deve evitar-se a formação de bolhas de ar ao encher as provetas com o fluido. As bolhas de ar
poderão influenciar os resultados e não são fáceis de eliminar. Poderá eventualmente deitar-se o
fluido numa aula e deixar em repouso para ser usado numa aula seguinte, para que as bolhas de ar
tenham tempo de chegar à superfície e assim serem eliminadas.
Devem utilizar-se esferas pequenas, pois são as que atingem mais rapidamente a velocidade
terminal, o que diminui a incerteza experimental. Como o erro na medição do tempo é apreciável,
devem fazer-se três medições para se calcular uma média. Por esse motivo, devem ter-se disponíveis
conjuntos de esferas de vários diâmetros. Por exemplo, com diâmetros desde 1,0 mm a 4,0 mm ou
5,0 mm.
Este trabalho deve ser realizado com uma proveta de grande diâmetro. Se tal não for possível, as
velocidades medidas deverão ser corrigidas em virtude do pequeno tamanho da secção da proveta.
A velocidade corrigida é dada pela expressão 𝑣 𝑣 𝑟
= 𝑣 ቀ1 + 2,4 ቁ, onde r e R são os
ୡ𝑜୰୰ ೝ మ,య 𝑅
ቀଵ ି 𝑅ቁ
raios da esfera e da proveta, respetivamente.
O uso de ímanes ou de redes será útil para a recolha das esferas. Também se poderá ter as
esferas separadas por diâmetros em caixas.
2. a) Como referido em 1. c), a partir do instante em que a resultante das forças se anula, a
velocidade mantém-se constante. Essa velocidade é a velocidade terminal.
b) Substituindo na expressão 𝑃 = 𝐼 + 𝐹୰ୣୱ୧ୱ୲, escreve-se na forma 𝜌୫ 𝑔𝑉 = 𝜌୫ 𝑔𝑉 + 6𝜋 𝑟 𝑦 𝑣.
ସ ଶ(��ౣ ି 𝜌𝗍 ) ଶ
Como 𝑉 = 𝜋𝑟 ଷ , obtém-se 𝑣 = 𝑟 . Esta expressão mostra que a velocidade
ଷ ଽ𝑦
terminal é diretamente proporcional ao quadrado do raio das esferas.
3. A densidade (massa volúmica) do metal pode determinar-se a partir das medidas da massa de
uma esfera e do seu volume. Da mesma forma, as medidas da massa e do correspondente volume
de uma dada porção de líquido medido numa pequena proveta permite determinar a densidade
do líquido.
𝑃
4. Como o movimento é aproximadamente uniforme, vem 𝑣 = . Após atingir a velocidade
ο𝑡
terminal, deve medir-se o tempo que decorre para a esfera percorrer a distância entre duas
marcas na parte inferior da proveta.
5. Pode construir-se a seguinte tabela para a mesma distância, 𝑃, entre marcas relativa à queda do
conjunto de esferas.
Trabalho laboratorial
1. Medida do diâmetro com uma craveira:
Massa do líquido = (26,63 ± 0,01) g Massa das esferas = (10,16 ± 0,01) g
3
Volume de líquido: (26,00 ± 0,05) cm Volume de esferas: 1,299 cm3
Nota: Admitiu-se que todas as esferas eram do mesmo material; mediu-se a massa total e
calculou-se o volume total (soma dos volumes de todas as esferas após o cálculo do volume de
cada uma).
2. As marcas servem para medir os intervalos de tempo que serão usados na determinação da
velocidade terminal de cada esfera.
Distância entre duas marcas: 𝑃 = (7,00 ± 0,05) × 10ିଶ m
3.
Velocidade
Esferas Intervalos de tempo de descida entre duas marcas
terminal
Diâmetro
Raio (±0,01) /
(±0,01) / ο𝑡ଵ (±0,01) / s ο𝑡ଵ (±0,01) / s ο𝑡ଵ (±0,01) / s ο𝑡(±0,01) / s 𝑣 / m s–1
(× 10–3 m)
(× 10–3 m)
1,50 18,94 18,93 18,99 18,95
2,00 10,87 11,29 10,78 10,98
2,50 6,92 7,19 7,02 7,04
3,00 5,19 5,33 5,26 5,26
3,50 4,05 4,08 4,14 4,09
4,00 2,90 2,86 2,81 2,86
4,75 2,13 2,14 2,25 2,17
6,35 1,15 1,12 1,14 1,14
7,00 0,92 0,93 0,95 0,93
2. Se não houvesse resistência do fluido ao movimento, num dado instante, após terem sido
largadas, as velocidades das esferas seriam iguais (teriam iguais acelerações); portanto, as
velocidades seriam independentes do raio das esferas.
Havendo resistência ao movimento, a forma da curva da variação de velocidade em função do tempo
é semelhante para as esferas de diferentes raios. Contudo, as esferas de menor raio atingem uma
menor velocidade terminal. Verifica-se que, apesar de terem menor aceleração, o tempo necessário
para atingir a velocidade terminal é também menor para as esferas de menor raio. Assim, as esferas
de menor raio atingem mais rapidamente a velocidade terminal.
3. As marcas foram colocadas próximo do fundo da proveta porque, quanto mais as esferas
descerem, maior é a probabilidade de a sua velocidade ser a velocidade terminal.
4.
Raio / (× 10–6 m) 𝑣 / (ି m s–1)
0,56 0,369
1,00 0,637
1,56 0,994
2,25 1,33
3,06 1,71
4,00 2,45
5,64 3,23
10,08 6,14
12,25 7,53
6. Em água, a velocidade terminal seria maior porque a água tem menor viscosidade.
ଶ(��ౣ ି 𝜌𝗍 ) ଶ
7. Da expressão 𝑣 = 𝑟 pode deduzir-se que o aumento percentual de velocidade é:
ଽ𝑦
𝑣మ ି 𝑣భ 𝑦
× 100 = ቀ భ െ 1 ቁ × 100 = (2 െ 1) × 100 = 100 %
𝑣భ 𝑦మ
Objetivo geral: Determinar o módulo de um campo elétrico uniforme e identificar as respetivas superfícies
equipotenciais.
Metas Curriculares
1. Medir o potencial num ponto em relação a outro, tomado como referência.
2. Investigar a forma das superfícies equipotenciais.
3. Relacionar a direção do campo com as superfícies equipotenciais.
4. Verificar se a diferença de potencial entre duas superfícies equipotenciais é ou não independente da
placa de referência utilizada para a medir.
5. Elaborar e interpretar o gráfico que traduz a variação do potencial com a distância à placa de referência.
6. Determinar o módulo do campo elétrico.
Sugestões
O uso de água na tina é suficiente para ter uma condutividade que permite medir as diferenças de
potencial elétrico entre uma placa e um dado ponto entre as placas. Também as placas podem ser de
outro metal que não o cobre.
A que valor de tensão se deverá submeter as placas metálicas?
É conveniente submeter as placas metálicas a tensões inferiores ou próximas de 5 V. Por um lado,
porque quanto mais altas forem as diferenças de potencial elétrico, em maior extensão poderão
ocorrer fenómenos eletroquímicos. Por outro lado, devido à sensibilidade da recolha de dados, em
resultado da escala disponível nos voltímetros digitais e às dimensões da tina, das placas metálicas e
da ponta de prova do multímetro.
Com os valores de tensão de uso comum, nesta atividade deve utilizar-se o voltímetro digital na
escala de 20 V, na qual a menor divisão é 0,01 V. E este valor determina a sensibilidade para a
recolha de dados. As outras escalas disponíveis obrigam ainda a uma maior sensibilidade (da ordem
dos milivolts). Como o papel milimétrico tem divisões de milímetro e a ponta de prova tem também
dimensões do milímetro, para não dificultar a recolha de dados, em resultado de variações de vários
dígitos na menor divisão do ecrã do voltímetro, por muito pequenas deslocações da ponta de prova,
o campo elétrico não deverá ser muito diferente de 0,01 V / mm. Por exemplo, se a distância entre as
placas metálicas for de 10 cm = 100 mm e a tensão entre elas de 5 V, o módulo do campo elétrico
pode ser de 0,05 V / mm. A deslocação de 1 mm na ponta de prova conduzirá à mudança de 5 dígitos
no ecrã do voltímetro.
Reforça-se o que se disse sobre a otimização do tempo. Os alunos deverão ter preparados e
organizados os instrumentos de registo, como as tabelas. Deverão ir anotando na tabela os valores
obtidos no voltímetro, assim como ir assinalando os pontos na folha de papel milimétrico de apoio,
que deve ser um «espelho» da folha colocada por debaixo da tina, tornando mais fácil o registo dos
dados.
2. a)
3. O módulo do campo elétrico é dado por 𝐸 = ቚ ο𝑉ቚ, sendo 𝑑 a distância entre as placas. Se
𝑑
mantivermos a diferença de potencial, ο𝑉, o campo é mais intenso se for menor a distância entre
as placas.
4. Como o módulo do campo elétrico entre dois pontos pode ser calculado por 𝐸 = ቚ ο𝑉ቚ, sendo |ο𝑥 |
ο𝑥
a distância entre quaisquer duas linhas equipotenciais, então o módulo da diferença de potencial
é o produto do campo, que é constante, pela distância entre duas linhas equipotenciais (ou a
distância entre dois pontos sobre a mesma linha de campo). Quanto maior for a distância entre
esses pontos, maior é o módulo da diferença de potencial entre eles. O gráfico da diferença de
potencial em função da distância entre dois pontos de uma linha de campo traduz uma
proporcionalidade direta. O declive do gráfico é o módulo do campo elétrico (|ο𝑉| = 𝐸 |ο𝑥|).
5. a) O voltímetro medirá a diferença de potencial elétrico entre o ponto, onde é colocada a ponta
de prova, e a placa negativa.
b) Deverá mover-se a ponta de prova paralelamente às placas, verificando se as medidas das
diferenças de potencial se mantêm aproximadamente constantes.
c) Uma folha de papel milimétrico colocada no fundo da tina auxilia na orientação para a
colocação da ponta de prova, para a localização dos pontos de uma equipotencial e para o
registo das posições, assim como na medida de distâncias.
d) Se as linhas de campo são perpendiculares às placas, a ponta de prova deve ser deslocada
numa perpendicular às placas. Se ao longo de uma linha de campo se medirem diferenças de
potencial em função da distância à placa negativa, e for elaborada representação gráfica, o
declive da reta é igual ao módulo do campo elétrico.
O gráfico da diferença de potencial em função da distância é uma reta, de declive negativo ou
positivo consoante a placa de referência utilizada, sendo o módulo do campo elétrico igual ao
módulo do declive dessa reta. As medições serão mais precisas onde se obtiver um valor mais
próximo da unidade para o quadrado do coeficiente de correlação da reta de ajuste.
U/V
|ο࢞| / m
4. Embora os alunos devam fazer o desenho e marcar as posições da ponta de prova para uma
medida de tensão, e consideremos ser essa a metodologia a seguir, no nosso registo adotámos
um sistema de eixos e registámos a posição da ponta de prova.
Apresentam-se a seguir os registos da posição da ponta de prova relativos ao sistema de eixos
adotado.
A origem do eixo coincidia com uma extremidade da placa ligado ao polo negativo e os eixos
tinham direções paralela e perpendicular às placas.
5.
|ο࢞| / (×2–10 m) 0,70 1,60 2,60 3,80 4,95 5,50 6,50
U/V 1,30 1,70 2,20 2,80 3,50 4,00 4,50
Medida à placa x / cm y / cm x / cm y / cm x / cm y / cm
positiva 3,8 6,0 4,8 10,0 6,3 2,0
U/V –2,58 –1,89 –1,30
A medida da diferença de potencial elétrico da placa positiva à placa negativa registou –5,38 V.
2. Quando o terminal COM do voltímetro foi ligado à placa positiva, as equipotenciais encontram-se
em posições semelhantes. As diferenças de potencial registaram valores negativos.
A equação de ajuste é 𝑦 = 0,56𝑥 + 0,80 ou 𝑈 = 0,56𝑥 + 0,80. Como o modelo para um campo
uniforme é 𝑈 = 𝐸𝑥, pode concluir-se que, da reta de ajuste, a ordenada na origem resulta de
incertezas experimentais, e o declive permite determinar o módulo do campo elétrico:
𝐸 = 0,56 V cmିଵ = 56 V mିଵ
5. O gráfico apresentaria um aspeto semelhante ao anterior, mas com uma reta de declive negativo
e com módulo igual ao determinado anteriormente. Assim, o módulo do campo elétrico seria
igual ao módulo do declive da reta encontrada.
Objetivo geral: Determinar a curva de descarga de um condensador num circuito RC, reconhecer que este
processo pode servir para medir o tempo, e obter o valor da capacidade do condensador.
Metas Curriculares
1. Realizar a experiência a partir de um procedimento, montando os circuitos necessários.
2. Determinar a resistência de um multímetro no modo de voltímetro.
3. Medir a tensão nos terminais do condensador em função do tempo.
4. Elaborar e interpretar o gráfico do logaritmo da tensão, correspondente à descarga do condensador, em
função do tempo, e determinar a capacidade do condensador a partir da reta de ajuste aos pontos
experimentais
5. Determinar quanto tempo demora até que a diferença de potencial decresça para metade do valor
inicial e para um quarto do valor inicial.
6. Justificar que a descarga de um condensador pode funcionar como um relógio logarítmico,
reconhecendo-a como um processo de medição do tempo
Sugestões
Condensadores com capacidade rondando os 10 F permitirão a recolha manual de tensões em
função do tempo de descarga. Podem também associar-se condensadores para obter outros valores
de capacidade que não o de cada condensador. Por exemplo, se dois condensadores forem
associados em paralelo, a capacidade do conjunto é a soma da capacidade de cada um deles.
Convém procurar qual é o intervalo de tempo apropriado para fazer as medições. Os alunos
devem ter noção prévia de tempos de descarga. Por exemplo, se o condensador for de 10 F e a
ƌĞƐiƐƚġŶcia ĚĞ ǀŽlƚíŵĞƚƌŽ ĚĞ ϭϬ Dё͕ Ŷa ĚĞƐcaƌŐa ƚĞŵ-se RC = 100 s. Ou seja, ao fim de 100 s já
o condensador terá apenas 37% da sua carga inicial e a diferença de potencial será também 37% do
valor inicial. O que significa que a descarga é muito rápida. Convém fazer medições em intervalos de
tempo curtos, por exemplo de 15 s em 15 s ou de 20 s em 20 s ou, no máximo, de 30 s em 30 s.
Nota: A maioria dos multímetros modernos possui um botão D-H (data-hold) que «congela» o
mostrador, e de que se pode tirar partido para um mais fácil registo dos dados.
2. É um circuito que tem apenas uma resistência e um condensador e que produz correntes
transitórias.
As correntes chamam-se transitórias porque têm uma duração limitada.
4. a) Constante de tempo do circuito: indica o tempo necessário para que a carga do condensador e
a corrente elétrica diminuam para cerca de 37% do seu valor inicial.
b) Grande: uma constante de tempo elevada significa que o condensador demora mais tempo a
descarregar.
c) ܳ(𝑡) = ܳ ି
𝑡
ି
𝑡
ି
𝑡
𝑅𝐶 e, como ܳ = 𝐶𝑈, vem 𝐶𝑈(𝑡) = 𝐶𝑈 𝑅𝐶 ou 𝑈(𝑡) = 𝑈 𝑅𝐶 .
À medida que o condensador descarrega, a diferença de potencial entre as armaduras vai
decrescendo exponencialmente, tal como a carga ou a corrente elétrica produzida no circuito
RC.
Trabalho laboratorial
1. Medida da diferença de potencial nos terminais da pilha: U = (9,53 ± 0,01) V.
2. U = (4,78 ± 0,01) V.
3.
0 15 30 45 60 75 90 105 120 135 150
t/s
165 180 195 210 225 240 255 270 285 300
9,53 8,69 7,90 7,12 6,43 5,70 5,24 4,72 4,16 3,84 3,47
U/V
3,15 2,83 2,56 2,31 2,09 1,89 1,70 1,54 1,39 1,24
2.
A linha exponencial de ajuste aos pontos experimentais, com um coeficiente de correlação muito
próximo de 1, mostra um muito bom ajuste. Também se vê que os pontos ficam praticamente
sobre a linha de ajuste. Pode concluir-se que a função exponencial se ajusta muito bem à
diminuição da tensão em função do tempo.
3.
Verifica-se um muito bom ajuste dos pontos experimentais a uma linha reta.
Comparando ln 𝑈 = ln 𝑈 𝑡
െ 𝑅𝐶 com 𝑦 = 2,26233 െ 0,00679𝑥, o declive permite calcular a
constante de tempo, RC.
ଵ
െ 𝑅𝐶
Editável e fotocopiável © Texto | Novo 6
=
െ6,79
× 10ିଷ
sିଵ ou
𝑅𝐶 =
= 147 s
షయ షభ
s
6. Um circuito RC pode ser usado com um «relógio logarítmico» porque os tempos medidos numa
descarga de um circuito RC são sempre dados pela função logarítmica, como se confirmou
anteriormente.
Formulário
Cinemática
𝑑𝑟Ԧ
𝑣Ԧ = 𝑎Ԧ = 𝑎Ԧ ୲ + 𝑎Ԧ୬ 𝑣𝑥 = 𝑣𝑜𝑥 + 𝑎𝑥 𝑡 𝑣=𝜔𝑟
𝑑𝑡
𝑑𝑣Ԧ
𝑑𝑣 𝑣ଶ 1 ଶ 2𝑛
𝑎Ԧ = 𝑎୲ = 𝑎୬ = 𝑥 = 𝑥 + 𝑣୶ 𝑡 𝑥 = 𝑥 + 𝑣𝑥 𝑡 + 𝑎𝑥 𝑡 𝜔=
𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑟 2 𝑇
Dinâmica
𝐹Ԧ = 𝑚 Ԧ𝑎 𝐹୫୶ = 𝑁 𝐹ୟୡ = 𝜇ୡ 𝑁
ୟୣ
�ୣ
Energia em movimentos
1
𝐸 = 𝑚 𝑣ଶ ܹ = 𝐹 𝑑 cos ܹ=ο
ୡ
𝐸 ୮ = 𝑚 𝑔 ݄
ୡ
2
𝐸 =𝐸 +𝐸 𝑃= 𝐸 ܹሬԦ = െο𝐸୮
୫ ୡ ୮ ౝ
ο𝑡
Fluidos
𝑚 𝐹ଵ 𝐹ଶ
𝜌= 𝑝 = 𝐹ୄ 𝑝=𝑝 +𝜌 𝑔 ݄ = 𝐼=𝜌 𝑉𝑔 𝐹 = 6𝜋 𝑦 𝑟 𝑣
f ୧ ୰ୣୱ୧ୱ୲ ୲
𝑉 𝐴 0 f
𝐴ଵ 𝐴ଶ
Campo gravítico
𝑟ଷ 𝑚 A𝑚 B 𝑀 𝑀𝑚
=𝑘 𝐹 = 𝘎 ଶ
G=𝘎 𝐸 ୮ = െ𝘎 𝑟
𝑇ଶ 𝑟 𝑟 2
Campo elétrico
𝐹Ԧ୫ ܳ
ሬԦ ሬԦ
= 𝑞 𝑣Ԧ × 𝐵ሬԦ = 𝑞𝐸ሬԦ + 𝑞 𝑣Ԧ × 𝐵ሬԦ 𝐹Ԧ୫ = 𝐼 𝑃 × 𝐵 𝐼 = ο
𝐹Ԧୣ୫
Física quântica
𝑣 𝑃
= 𝐼 = 𝜎 𝑇ସ 𝑃 = 𝑒 𝐴 𝜎 𝑇ସ 𝐼=
݂ 𝐴
𝐵
=
𝑇 𝐸=𝑛݄݂ 𝐸cmáx = ݄ െ ݂ ܹ
ο𝐸 = ο𝑚 𝑐 ଶ
𝐵 = ൣ𝑍 𝑚𝑝 𝑑𝑁
+ 𝑁 𝑚𝑛 െ 𝑀൧𝑐
ଶ
𝐴 =െ 𝐴 = 𝜆𝑁
𝑑𝑡
𝑁 = 𝑁 ln 2
𝑒 ିఒ𝑡 𝑡ଵ/ଶ =
𝜆
Ficha de diagnóstico
Considere g = 10 m s–2.
Grupo I
Um arranha-céus tem uma plataforma panorâmica, à qual se acede de elevador. Considere um eixo
O𝑦 de direção vertical, coincidente com a do movimento do elevador, e sentido para cima, estando a
origem coincidente com a base do edifício.
A figura representa a
componente escalar da
velocidade, 𝑣, segundo o eixo
O𝑦, da cabina desse elevador,
em função do tempo, 𝑡 , desde
o instante em que a cabina
parte da base do edifício até
ao instante em que atinge a
plataforma.
(Adaptado de Exame Nacional de Física e Química A, 2016, Época Especial)
2. A força gravítica que atua na cabina realiza um trabalho _ no intervalo de tempo [0,0; 2,5] s
e um trabalho no intervalo de tempo [20,0; 22,5] s.
(A) positivo ... positivo. (C) positivo ... negativo.
(B) negativo ... positivo. (D) negativo ... negativo.
3. Conclua se há, ou não, conservação da energia mecânica do sistema cabina + Terra no intervalo
de tempo [2,5; 20,0] s. Apresente, sem efetuar cálculos, a fundamentação que lhe permite obter
aquela conclusão.
4. A soma dos trabalhos realizados pelas forças não conservativas que atuam na cabina é:
(A) nula no intervalo de tempo [0,0; 2,5] s.
(B) negativa no intervalo de tempo [0,0; 2,5] s.
(C) nula no intervalo de tempo [2,5; 20,0] s.
(D) positiva no intervalo de tempo [2,5; 20,0] s.
5. A equação que traduz a posição, segundo o eixo O𝑦, do chão da cabina do elevador, em função
do tempo, 𝑡, no intervalo [0,0; 2,5] s, utilizando as unidades de base do SI, é:
(A) 𝑦 = 1,2𝑡. (B) 𝑦 = 0,60𝑡. (C) 𝑦 = 1,2𝑡 ଶ. (D) 𝑦 = 0,60𝑡 ଶ.
6. Quanto tempo demora o elevador a atingir o 10.º andar do arranha-céus, a 32,0 m de altura?
7.2 Determine a variação de energia potencial gravítica do sistema ocupante + Terra entre a
base do edifício e a plataforma panorâmica. Apresente todas as etapas de resolução.
7.3 Caracterize a força que o ocupante exerce sobre o chão da cabina no intervalo de tempo
[2,5; 20,0] s.
8. Considere que se deixa cair um objeto da plataforma panorâmica, no mesmo instante em que um
segundo elevador inicia a subida. Considere desprezável a força de resistência do ar.
Determine:
8.1 a altura a que o objeto se encontra quando passa pela cabina do elevador.
8.2 a componente escalar da velocidade, segundo o eixo O𝑦, do objeto ao atingir o solo.
Grupo II
1. Por que razão, sendo o movimento da EEI uniforme, a sua aceleração não é nula?
6. O telescópio espacial Hubble está a uma altitude de 541 km e move-se a 7,59 km sିଵ em órbita
da Terra. Considere que essa órbita é circular.
6.1 Qual é a fração que traduz a razão entre os módulos das acelerações da EEI, em março de
2017, e do Hubble àquela altitude, 𝑎EEI ?
𝑎Hubble
(A)
ହସଵ ଶ ,ଷ × ଵ య ା ହସଵ ଶ
ቀ ቁ. (C) ቀ ቁ.
ସସ
ସ ,ଷ × ଵ య ା ସସସ
(B)
ସସସ ଶ ,ଷ × ଵ య ା ସସସ ଶ
ቀ ቁ. (D) ቀ ቁ.
ହସଵ ,ଷ × ଵ ା ହସଵ
Grupo III
2. Indique, justificando, qual dos quatro campos pode ser considerado uniforme.
3. Dos pontos indicados na figura I, aquele em que a intensidade do campo elétrico é maior é o ponto:
(A) P. (B) Q. (C) R. (D) S.
4. Indique uma diferença entre as linhas de campo das figuras I e II e as das figuras III e IV.
(A) tangentes … norte ... sul. (C) perpendiculares … norte ... sul.
(B) tangentes … sul ... norte. (D) perpendiculares … sul ... norte.
7. Qual das figuras pode representar a posição de uma bússola colocada no ponto U do campo
representado em IV?
Grupo I
O movimento de um berlinde, no intervalo [0; 3,0] s, é descrito, num determinado referencial 𝑥O𝑦,
pelas seguintes equações paramétricas (𝑥 e 𝑦 em metros e 𝑡 em segundos):
𝑥 (𝑡) = െ0,60𝑡 + 0,030𝑡 ଶ ; 𝑦(𝑡) = 0,10 + 1,20� � െ 0,40𝑡 ଶ
3. Com o auxílio da calculadora gráfica, esboce a trajetória do berlinde no intervalo [0; 3,0] s.
10. Selecione a alternativa que contém os termos que preenchem, sequencialmente, os espaços
seguintes, de modo a obter uma afirmação correta.
No instante em que a velocidade do berlinde é mínima, verifica-se que a componente
tangencial da aceleração é e a componente normal da aceleração é
.
(A) máxima … mínima. (C) mínima … máxima.
(B) máxima … máxima. (D) mínima … mínima.
Grupo II
3. Calcule a componente tangencial da resultante das forças que atuam no corpo na posição B.
Uma bola de futebol, de massa 420 g, é chutada com velocidade de 15,0 m sିଵ de um ponto 0,5 m
acima do nível do solo, segundo um ângulo de 60° com a horizontal.
A bola descreve uma trajetória parabólica, colidindo com um prédio que se encontra a 16,0 m de
distância do ponto de lançamento (ver figura). Considere desprezável a resistência do ar e
𝑔 = 10 m sିଶ.
7. Conclua, justificando, como varia a energia mecânica do sistema bola-Terra entre os instantes
de lançamento e de colisão com o prédio.
8. Qual deveria ser a componente escalar da velocidade segundo o eixo O𝑦, 𝑣𝑦, de uma outra
bola lançada verticalmente da mesma posição para atingir a mesma altura máxima?
(A) (15,0 cos 90°) m sିଵ (C) (15,0 cos 60°) m sିଵ
(B) (15,0 sin 90°) m sିଵ (D) (15,0 sin 60°) m sିଵ
9. Calcule a velocidade a que a bola pode ser lançada, da posição indicada e segundo o ângulo de
60° com a horizontal, para alcançar a base do prédio.
Grupo I
3. Qual das alternativas apresenta os gráficos dos módulos das acelerações dos corpos 1 e 2, 𝑎ଵ e
𝑎ଶ , respetivamente, em função do tempo, 𝑡? Utilizou-se a mesma escala.
Grupo II
6. Designando a intensidade da força de atrito por 𝐹a, a massa de C por 𝑚, o módulo da aceleração
da gravidade por 𝑔, a diferença entre os módulos da aceleração na subida e na descida de C é:
(A) 𝐹a
. (B) ଶ𝐹a
. C) 𝑔 sin ߠെ 𝐹.a (D) 𝑔 sin ߠ + 𝐹.a
𝑚 𝑚 𝑚 𝑚
7. Mostre que o ângulo máximo da rampa com a horizontal, ߠmáx, para que o corpo C aí colocado
fique na iminência de deslizar é dado por tan ߠmáx = 𝜇e, sendo 𝜇e o coeficiente de atrito estático entre
os materiais do bloco e da rampa.
Grupo III
2. Mostre que a altura da posição A não depende nem da massa do bloco nem da aceleração da
gravidade no local.
Grupo I
Grupo II
3. Selecione a alternativa que contém os termos que preenchem o espaço seguinte de modo a
obter uma afirmação correta.
Durante a colisão, o módulo da variação do momento linear de A é
módulo da variação do momento linear de B.
(A) um terço do (B) metade do (C) igual ao (D) o dobro do
7. Selecione o gráfico que traduz a componente escalar da aceleração, 𝑎CM, do centro de massa do
sistema A + B em função do tempo, 𝑡, no intervalo [0, 2𝑡c ].
8. Selecione o gráfico que representa a energia cinética, 𝐸c, do sistema A + B em função do tempo,
𝑡, no intervalo [0, 2𝑡c ].
10. Se a perda de energia cinética do sistema tivesse sido máxima, a velocidade de B após a colisão
seria:
(A) nula. (C) igual à velocidade de A antes da colisão.
(B) metade da velocidade de A antes da colisão. (D) igual à velocidade de A após a colisão.
11. Verifique que se a colisão tivesse sido elástica a velocidade de B após o choque seria ଶ da
ଷ
velocidade de A antes da colisão.
Grupo I
5. Seja 𝐹ଵ a intensidade da força de pressão exercida na superfície horizontal que inclui C, pelo líquido
contido entre A e C, e 𝐹ଶ a força de pressão exercida na superfície horizontal que inclui D, pelo
líquido contido entre F e D.
Determine a razão entre 𝐹ଵ e 𝐹ଶ.
Grupo II
3. Explique por que razão é nula a resultante das forças aplicadas nas superfícies laterais, imersas,
da caixa.
7. Admita que se introduz água no interior da caixa até esta ficar completamente imersa, mas sem
se afundar.
Selecione o gráfico que pode representar a intensidade da impulsão exercida sobre a caixa, 𝐼, em
função da massa de água, 𝑚Ԣ, introduzida na caixa.
9.1.2 A partir de uma determinada profundidade, a caixa de massa 𝑚 e volume 𝑉 desce com
velocidade constante, designada velocidade terminal.
Ao atingir a velocidade terminal, a intensidade da força de resistência da água é:
(A) 𝑚𝑔. (B) 𝜌água 𝑉𝑔. (C) ൫𝑚 െ 𝜌água 𝑉൯𝑔. (D) ൫𝑚 + 𝜌água 𝑉൯𝑔.
9.2 Determine a força normal exercida sobre essa caixa maciça, pela superfície de apoio,
quando fica em repouso no fundo do lago. Considere que a superfície do fundo do lago é
horizontal.
1. A órbita da Terra é elíptica: na posição mais próxima do Sol, o periélio, está a 0,983 ua do Sol, e
na mais afastada, o afélio, está a 1,017 ua.
1.1 Conclua, justificando com base na Segunda Lei de Kepler, em qual das duas posições é maior
a velocidade da Terra no seu movimento de translação.
1.2 Considerando que a Terra descreve um movimento circular uniforme, mostre que a
distância média da Terra ao Sol é 1,50 × 10 ଵଵ m.
2. Enuncie a Terceira Lei de Kepler e, com base nos dados da tabela, verifique a sua validade para
os quatro planetas indicados.
3. O semieixo maior da órbita de Júpiter é 5,20 ua, logo, o tempo que Júpiter demora a executar
uma translação ao Sol é:
5. Construa um gráfico que relacione o semieixo maior dos planetas com o período orbital, de
modo a ter uma relação linear, obtenha a reta de regressão e, com base nesta, determine a
massa do Sol.
6. O semieixo maior da órbita de Saturno é 9,55 ua e a sua velocidade orbital média é 9,69 km sିଵ.
Considerando circular o movimento em torno do Sol, pode concluir-se que o quociente entre a
aceleração da Terra e a aceleração de Saturno é:
మ
(A) ଽ,ଽ
. (B) 9,69 ଶ. (C) ଽ,ଽ
. (D) 9,55 ଶ.
ଽ,ହହ ଽ,ହହమ
9. Suponha que as órbitas dos planetas, satélites do Sol, são circulares, com raios iguais aos
semieixos maiores das suas órbitas elípticas.
O módulo da velocidade, 𝑣, de um planeta em órbita circular, de raio 𝑟, em torno do Sol, de
𝑚
massa 𝑚 , é dada pela seguinte expressão: 𝑣 = ට𝘎 S, 𝘎 é a constante de gravitação universal.
S 𝑟
9.1 Demonstre a expressão anterior com base na Lei da Gravitação Universal e na Lei
Fundamental da Dinâmica.
9.2 A velocidade de um planeta em torno do Sol é:
(A) diretamente proporcional ao quadrado do raio da sua órbita.
(B) diretamente proporcional à raiz quadrada do raio da sua órbita.
(C) inversamente proporcional ao quadrado do raio da sua órbita.
(D) inversamente proporcional à raiz quadrada do raio da sua órbita.
9.3 Verifique que para os quatro planetas indicados na tabela se verifica a relação entre a
𝑚
velocidade e o raio implícita na expressão 𝑣 = ට𝘎 S.
𝑟
10. Determine a intensidade do campo gravítico do Sol, em N kgିଵ, num ponto da órbita da Terra,
a partir da relação entre campo gravítico e aceleração devida à força gravítica.
11.2 Qual deveria ser o raio de Marte para que a aceleração gravítica à sua superfície fosse
igual a 𝑔T?
13. Espaço: 1999, uma série de ficção científica da televisão britânica dos anos 70 do século XX,
conta a história dos ocupantes de uma base lunar, depois de a Lua ser lançada para fora da
órbita por uma explosão nuclear.
Mostre, com base nos dados do movimento orbital da Terra em torno do Sol, que a velocidade
mínima para a Terra sair do Sistema Solar é 42,1 km sିଵ.
14. A velocidade de escape é a velocidade com que se deve lançar um corpo (na ausência de
resistência do ar) para que ele atinja um ponto no infinito com energia cinética nula.
Considerando planetas do mesmo raio, qual é o gráfico que representa a velocidade de escape,
𝑣, de um planeta em função da massa, 𝑀, do planeta?
15. O ponto da órbita de Mercúrio mais próximo do Sol, o periélio, está a 0,307 ua do Sol e o mais
afastado está a 0,467 ua do Sol.
15.1 Justifique, com base na conservação da energia mecânica, o facto de a velocidade de
Mercúrio ser maior no periélio do que no afélio.
15.2 Mostre que, do periélio para o afélio, a energia potencial gravítica do sistema Mercúrio-
Sol aumenta, relativamente ao módulo da energia potencial inicial, 34%.
1.2 Na distribuição III, a intensidade da força que as cargas exercem entre si é 𝐹. Mantendo as
cargas nas mesmas posições e duplicando apenas o valor de uma das cargas, a intensidade
da força entre elas altera-se para:
(A) F. (B) F. (C) 2F. (D) 4F.
2 4
1.3 Designando por 𝐹II e 𝐹III as intensidades das forças que as cargas exercem entre si nas
distribuições II e III, respetivamente, pode afirmar-se que a razão 𝐹II é:
𝐹III
1
(A) . (B) .
ଵ
(C) 3. (D) 9.
9 ଷ
1.5 Qual das opções pode corresponder às linhas de campo elétrico criado pela distribuição II?
1.8 Na distribuição II, acrescenta-se uma carga negativa – ܳ para que o campo elétrico seja nulo em
P. Então, a carga negativa – ܳ deve colocar-se a uma distância adequada de P, e sobre o eixo dos:
(A) 𝑥𝑥, à sua direita. (C) 𝑦𝑦, acima de P.
(B) 𝑥𝑥, à sua esquerda. (D) 𝑦𝑦, abaixo de P.
2. Na figura representam-se as linhas de campo criadas por duas cargas ܳଵ, a da esquerda, e
ܳଶ, a da direita. Estão também assinalados cinco pontos do campo criado por essas cargas: P,
R, S, T e U.
Grupo II
1. Considere as linhas equipotenciais, representadas a seguir, em três situações diferentes, I, II e III.
A escala é a mesma nas três situações.
1.3 Considere que, apenas por ação da força elétrica, na situação III uma partícula de carga
0,30 𝜇C se desloca de A para B.
1.3.1 Determine a variação de energia cinética dessa partícula.
1.3.2 Caracterize a força elétrica que atua nessa partícula. Considere que a distância entre
A e B é 5,0 cm.
1. Indique a condição necessária para que atue uma força magnética sobre a partícula.
(A) (C)
(B) (D)
5. Qual é o ângulo entre a velocidade e o campo magnético que minimiza o raio de curvatura da
trajetória da partícula? Fundamente a resposta.
8.3 Considerando a região sombreada, qual dos gráficos pode representar a intensidade da
força magnética, 𝐹m, exercida sobre iões de igual carga, em função do módulo da sua velocidade,
𝑣?
Editável e fotocopiável © Texto | Novo 9
8.4 Para iões da mesma carga, que entram na região sombreada com a mesma energia cinética,
o raio da trajetória, 𝑟, é diretamente proporcional à raiz quadrada da massa, ξ𝑚, do ião.
8.4.1
Mostre que, nas condições referidas, 𝑟 e ξ𝑚 são diretamente proporcionais.
8.4.2
Determine a variação percentual do raio da trajetória do ião ଶଷ଼Uା relativamente ao
do ião ଶଷହ Uା.
8.4.3
Considere os seguintes valores típicos no Calutron: diferença de potencial entre P e
Q , 35 kV; intensidade do campo magnético na região sombreada, 0,34 T.
Determine, para a região sombreada, o raio da trajetória do ião ଶଷହ Uା, cuja massa é
3,90 × 10ିଶହ kg.
8.5 Descreva, fundamentando, as modificações que seria necessário introduzir para determinar
a massa de iões negativos. Considere que o detetor se mantém na mesma zona do aparelho.
Grupo II
1. Uma haste fina de metal foi colocada entre os polos de um íman. Fez-se depois passar uma
corrente elétrica através da haste. Observou-se então que a haste se moveu verticalmente para
cima.
Em qual dos seguintes diagramas o sentido da corrente elétrica, 𝐼, e a posição da haste no campo
magnético podem estar de acordo com as observações?
(A) (C)
(B) (D)
2.3 Em que posição deveria ser colocado o fio para que a força magnética sobre ele fosse nula?
2.4 Colocaram-se quatro fios com formas planas diferentes sobre o plano em que se
encontrava o fio da figura. E todos eles foram percorridos por correntes elétricas, mas a
resultante das forças magnéticas sobre um fio era nula. Selecione a configuração que
corresponde à força resultante nula.
Grupo I
A tentativa de compreender alguns fenómenos descobertos no final do século XIX e no início do
século XX esteve na origem da física moderna. Entre esses fenómenos, dois contribuíram
significativamente para a formulação da teoria quântica: a distribuição de energia radiada pelo
chamado corpo negro, um corpo emissor de luz, e a interação da luz com a matéria.
1. A uma certa temperatura, todos os corpos emitem radiação. Indique o que origina aquela
emissão.
2.1 Indique qual das curvas se adequa melhor aos resultados experimentais e o nome da
previsão inconsistente com estes resultados para as grandes frequências.
2.2 Qual das seguintes hipóteses permitiu deduzir a expressão matemática da teoria proposta
por Planck?
(A) A intensidade da radiação emitida é proporcional ao comprimento de onda.
(B) A luz é uma onda cuja intensidade só depende da frequência.
(C) A luz está quantizada, sendo a energia dos quanta proporcional ao número de osciladores
eletromagnéticos.
(D) A radiação emitida está quantizada, sendo a energia dos quanta proporcional à frequência.
3. Uma pequena lâmpada de filamento de tungsténio, de área superficial 1,6 × 10ି mଶ, emite luz
com radiância máxima para o comprimento de onda 1640 nm, e a emissividade do filamento é 0,95.
A luz visível tem comprimento de onda entre 400 nm e 750 nm.
3.1 Indique, justificando, se a lâmpada pode ser usada para iluminação.
3.2 Determine a energia emitida pela lâmpada num segundo.
3.3 Se a temperatura absoluta do filamento aumentasse em 80%, qual seria a potência emitida?
Grupo II
A descoberta acidental da radioatividade, por Henri Becquerel, em 1896, deu origem à investigação
de Marie Curie, e outros, que levou ao conhecimento do núcleo atómico. Foram, entretanto,
descobertas as radiações alfa, beta e gama. Mas foi em 1900 que Ernest Rutherford, usando a
radiação alfa, mostrou pela primeira vez a existência do núcleo atómico.
2. Qual das seguintes opções corresponde à ordem decrescente do poder de penetração daquelas
radiações nos tecidos humanos?
(A) beta, alfa, gama. (C) alfa, beta, gama.
(B) gama, beta, alfa. (D) alfa, gama, beta.
4. O gráfico representa a energia de ligação por nucleão, ��ൗ𝐴 , em função do número de massa, 𝐴,
para vários isótopos estáveis, e a linha do valor médio da energia de ligação por nucleão.
4.1 Indique o que é o número de massa, o que
são isótopos e apresente dois exemplos de
isótopos.
4.2 Os núcleos dos átomos podem transformar-
se em outros núcleos. Distinga fissão nuclear
de fusão nuclear, justificando, com base no
gráfico, a emissão de energia nesses
processos.
4.3 O gráfico apresenta um máximo para um
grupo de isótopos com cerca de 8,8 MeV por
nucleão, dos quais se destaca o ଶ
ଶ଼ Ni. Qual
das seguintes opções permite determinar a
diferença de massa, em quilogramas, entre
os 62 nucleões que constituem o núcleo de
níquel-62 e o próprio núcleo?
(A) 62 × 8,8 × 10 × 1,60 × 10ିଵଽ × (3,00 × 10଼)ଶ
଼,଼ × ଵ ల × ଵ, × ଵ షభవ × (ଷ, × ଵ ఴ)మ
(B) ଶ
4.4 A energia de ligação nuclear por nucleão no ଶଵ H é 2,2 MeV, e, em unidades de massa
atómica unificada, as massas do protão e do neutrão são 1,007 28 u e 1,008 67 u,
respetivamente. Determine a massa do isótopo ଶଵ H. Apresente o resultado no SI.
5. Os núcleos instáveis podem decair em núcleos mais leves, ocorrendo emissão de radiação.
Escreva as equações de decaimento para os seguintes processos:
5.1 decaimento do radão-222 (ଶଶଶ
଼Rn) por emissão alfa.
5.2 decaimento do iodo-131 ( ଵଷଵ I),ହଷ isótopo radioativo do iodo usado em medicina para
diagnóstico, emitindo uma partícula –.
5.3 decaimento do ଵ଼Fଽ por emissão de +.
7. Uma amostra orgânica apresenta uma atividade de 6,00 × 105 Bq, resultante apenas do
decaimento do 14 C , cuja meia-vida é 5730 anos. Determine qual é o número de núcleos deste
isótopo existente na amostra.
8. Inicia-se uma experiência com 1,45 kg de iodo-131. Após 32,2 dias, apenas existem 90,6 g
daquele isótopo. Qual é o tempo de meia-vida do iodo-131?
9. No diagnóstico médico, um paciente pode ser injetado com um isótopo radioativo. Enquanto o
isótopo decai, as emissões gama são detetadas e um computador constrói as imagens do fluxo de
sangue e dos órgãos do paciente. Um dos isótopos radioativos usados no diagnóstico médico é o
tecnécio-99 (Tc –99). Este isótopo tem uma meia-vida de 6,00 h e decai para um isótopo estável
por emissão gama.
9.1 Escreva a equação de decaimento do tecnécio-99.
9.2 Selecione a alternativa que completa corretamente a seguinte afirmação.
Se os processos biológicos que permitem eliminar algum do tecnécio-99 do corpo forem
ignorados, a percentagem máxima de tecnécio-99 radioativo que poderia ainda estar no
paciente após 24,0 h da injeção é:
(A) 2,00%. (B) 6,25%. (C) 12,5%. (D) 25,0%.
Grupo I
Na figura mostra-se uma vista da baía da Nazaré, no Google Earth, e a trajetória de um barco que
saiu do porto.
(A) 𝑟ԦA = െ0,33 ሬeԦ𝑥 െ 1,5eሬԦ𝑦 (km). (C) 𝑟ԦA = െ0,33eሬԦ𝑥 + 1,5 ሬeԦ𝑦 (km).
(B) 𝑟ԦA = െ1,5ሬeԦ𝑥 െ 0,33eሬԦ𝑦 (km). (D) 𝑟ԦA = െ1,5eሬԦ𝑥 + 0,33 ሬeԦ𝑦 (km).
2. Numa parte do trajeto, durante 2,0 min, o barco teve um movimento que pode ser descrito
𝑥 = െ1700 + 6,4� � െ 0,050𝑡 ଶ
pelas seguintes equações paramétricas: ൜ (SI)
𝑦 = 580 െ 7,7𝑡
2.1 Classifique o movimento segundo cada um dos eixos.
2.2 A velocidade média para o intervalo de tempo em que o movimento foi descrito por aquelas
equações é:
(A) 𝑣Ԧm = 24 ሬeԦ𝑥 െ 4,6 × 10 ଶ ሬeԦ𝑦 (m s ିଵ ). (C) 𝑣Ԧm = 0,40 ሬeԦ𝑥 െ 7,7eሬԦ𝑦 (m s ିଵ ).
(B) 𝑣Ԧm = െ5,6ሬeԦ𝑥 െ 7,7eሬԦ𝑦 (m s ିଵ ). (D) 𝑣Ԧm = 6,4 ሬeԦ𝑥 െ 7,7eሬԦ𝑦 (m s ିଵ ).
Grupo II
Um bloco de 150 g desliza sobre uma mesa polida inclinada. No instante em que se encontra na
posição de coordenadas (0,60; 1,20) m, num referencial ligado à mesa, a sua velocidade é
𝑣Ԧ = 0,80 ሬeԦ𝑦 (m s ିଵ ). O bloco está sujeito a um sistema de forças de resultante constante,
𝐹Ԧ = 0,45 ሬeԦ𝑥 െ 0,24eሬԦ𝑦 (N).
1. Com a posição expressa em metros e o tempo em segundos, quais são as equações paramétricas
do movimento do bloco?
𝑥 = 0,60 + 1,5𝑡 ଶ 𝑥 = 0,60 + 3,0𝑡 ଶ
(A) ൜ (A) ൜
𝑦 = 1,20 + 0,80� � െ 𝑦 = 1,20 + 0,80� � െ 1,60𝑡 ଶ
0,80𝑡 ଶ
3. O movimento do bloco é:
(A) uniforme. (C) variado não uniformemente.
(B) uniformemente variado. (D) retilíneo.
(A) ඥ 0,45 ଶ + 0,24 ଶ × sin 8,4° N. (C) െඥ 0,45 ଶ + 0,24 ଶ × sin 8,4° N.
(B) ඥ 0,45 ଶ + 0,24 ଶ × cos 8,4° N. (D) െඥ 0,45 ଶ + 0,24 ଶ × cos 8,4° N.
Grupo III
Grupo IV
Um cruzador tem canhões que disparam projéteis com uma velocidade de módulo
𝑣 = 900 km hିଵ. Numa situação de treino, um desses canhões foi inclinado de 20° com a
horizontal e disparou um projétil, de massa 5,4 kg, que atingiu um alvo ao mesmo nível de saída do
projétil do canhão (ver figura).
Considere que na região onde o projétil
descreve a sua trajetória a aceleração
gravítica é constante, de módulo
10 m sିଶ, e despreze a resistência do ar.
Tome como nível de referência para a
energia potencial gravítica o solo.
5. Determine o tempo que demorou a ser alcançado o alvo e a distância a que se encontrava
do cruzador.
7. O mesmo cruzador dispara simultaneamente dois tiros para dois navios inimigos, M e N (ver
figura). Desprezando a resistência do ar, as balas seguem as trajetórias parabólicas mostradas.
Que navio é atingido primeiro?
FIM
COTAÇÕES
8 8 8 14 8 16 8 12 8 8 8 8 16 8 8 8 8 8 14 8 8
62 36 40 62
Considere 𝑔 = 10 m sିଶ.
Grupo I
1. Qual dos diagramas pode representar as forças aplicadas no carro quando passa em A?
2. Qual dos gráficos pode representar a componente tangencial da aceleração, 𝑎t, do carro, em
função do tempo, 𝑡, de A até B?
5. Caracterize a força normal exercida pela montanha-russa sobre o carro quando este passa em B.
7. A energia mecânica máxima do sistema carro + Terra em C, para que o carro não corra o risco de
perder o contacto com a montanha-russa, é:
(A) 150 × 10 × 40 J. (C) 150 × 10 × (40 + 20) J.
(B) 150 × 10 × (40 െ 30) J. (D) ଵ
× 150 × 224 J.
ଶ
Grupo II
A figura representa um pêndulo gravítico com uma massa de 20 g, sendo o comprimento do fio
0,50 m, e J e M as posições de inversão de sentido do movimento.
Considere desprezáveis as forças dissipativas.
2. Qual dos gráficos representa o módulo da componente normal de aceleração, 𝑎n, de K até M,
em função do tempo, 𝑡?
4. Determine a energia cinética mínima do pêndulo em L para que pudesse fazer um looping.
Grupo IV
3. Determine o valor mais provável do coeficiente de atrito estático, 𝜇e, entre os materiais em
contacto, a partir do gráfico de 𝑚B em função de 𝑚A. Fundamente todos os cálculos.
4. Com base nos dados recolhidos, conclua qual dos gráficos pode representar o módulo da
aceleração, 𝑎, do sistema A + B, após este ter entrado em movimento, em função da massa de A,
𝑚A.
FIM
COTAÇÕES
8 8 8 14 14 16 8 8 8 14 16 8 8 16 8 8 14 8 8
76 46 32 46
Grupo I
Dois carrinhos, A e B, de massas 100 g e 150 g, respetivamente, movem-se numa calha horizontal
em sentidos opostos: A a 0,40 m sିଵ e B a 0,10 m sିଵ. Os carrinhos tinham fixadas molas nas
extremidades que iriam colidir.
Após a colisão o carrinho B move-se a 0,29 m sିଵ, no sentido positivo do eixo dos 𝑥𝑥, e a energia
cinética do sistema A + B diminuiu. Considere desprezável o atrito entre os carrinhos e a calha.
2. Qual dos gráficos melhor representa o módulo do momento linear do sistema, 𝑝sist, em função
do tempo, 𝑡?
3. Durante a colisão:
(A) a velocidade do centro de massa do sistema A + B é constante.
(B) a força resultante sobre A é igual à força resultante sobre B.
(C) as variações dos momentos lineares de A e de B são iguais.
(D) a aceleração do centro de massa do sistema A + B é igual à aceleração gravítica.
6. Se a colisão tivesse sido perfeitamente inelástica, nessa colisão, a percentagem da energia inicial
dissipada seria:
(A) 94%. (B) 86%. (C) 14%. (D) 6%.
Grupo II
3. Numa colisão frontal contra um obstáculo fixo, o coeficiente de restituição é o quociente entre
os módulos das velocidades de afastamento e de aproximação.
Determine o coeficiente de restituição a partir do gráfico do tempo de interrupção da célula
depois da colisão, 𝑡ଶ , em função do tempo de interrupção antes da colisão, 𝑡ଵ .
4. Com base no gráfico do módulo da velocidade de afastamento, 𝑣ଶ, de um carrinho, após colisão
com um alvo fixo, em função do módulo da velocidade de aproximação, 𝑣ଵ, antes da colisão, um
outro grupo de alunos obteve uma reta de ajuste de equação 𝑣ଶ = 0,918𝑣ଵ െ 0,011, estando as
velocidades expressas em m sିଵ.
Considere, para uma velocidade de aproximação de 0,40 m sିଵ, um intervalo de tempo de 0,50 s
para a interação do carrinho com o elástico.
Determine qual foi, em média, a intensidade da força exercida sobre o carrinho.
3. Um regador está em equilíbrio, suspenso por uma corda. A figura que melhor representa a
distribuição de água no seu interior é:
FIM
COTAÇÕES
8 8 8 12 12 8 12 8 16 14 8 8 8 14 8 8 8 12 12 8
56 50 94
Grupo I
Júpiter possui 67 satélites confirmados, a maioria dos quais descobertos no século XX. Mas os quatro
satélites de maior massa foram descobertos em 1610 por Galileu Galilei (na figura apresenta-se uma
ilustração de Galileu destes satélites), e foram os primeiros objetos descobertos pela humanidade
em órbita de outro corpo que não a Terra ou o Sol: Calisto, Europa, Ganímedes e Io, com períodos
orbitais iguais a 16,69 d, 3,55 d, 7,15 d e 1,77 d, respetivamente.
Considere que as órbitas destes satélites são circulares, sendo o raio da órbita de Calisto
1,88 × 10 km.
1. Ordene os satélites descobertos por Galileu por ordem crescente de distância a Júpiter.
5.2 Determine a velocidade de escape à superfície de Ganímedes, sabendo que na Terra essa
velocidade é 11,2 km sିଵ.
Grupo II
1. Qual dos gráficos representa a intensidade da força elétrica, 𝐹, exercida pelo protão sobre o eletrão
no estado fundamental, em função do tempo, 𝑡, durante um período do movimento do eletrão?
5. O raio de Bohr é 𝑎 = 52,9 pm e no estado fundamental o eletrão move-se a 2,19 × 10 m sିଵ.
5.1 Compare o número de voltas que o eletrão do átomo de hidrogénio, no estado
fundamental, descreve num segundo com o número de voltas que a Terra já deu ao Sol
desde a sua formação. Considere a idade da Terra 4,5 × 10 ଽ anos.
5.2 Mostre que o módulo da velocidade do eletrão no estado fundamental se pode calcular a
partir da Lei Fundamental da Dinâmica e da Lei de Coulomb.
5.3 Determine, em eletrão-volt (eV), a energia mecânica do sistema eletrão-protão no estado
fundamental. Relacione essa energia com a energia de ionização do átomo de hidrogénio,
13,6 eV. ( 1 eV = 1,60 × 10ିଵଽ J)
Grupo III
2. Num pequeno gerador de Van de Graaff consegue criar-se diferenças de potencial elétrico de
100 kV, mais de 400 vezes maior do que a tensão elétrica da rede doméstica de energia
elétrica; todavia, uma descarga de um gerador para o solo, através de uma pessoa, não é
perigosa. Explique por que razão esse «choque elétrico» não é perigoso.
FIM
COTAÇÕES
8 8 12 8 16 8 16 8 8 8 8 12 16 16 16 8 12 12
76 92 32
Grupo I
2. Determine o valor da diferença de potencial elétrico entre A e B a partir da qual o eletrão não
sai pelo orifício N na placa B.
3. Considere uma diferença de potencial de 150 V entre A e B, e uma distância de 2,0 cm entre
placas.
3.1 Determine, com base em considerações energéticas, o trabalho da força elétrica exercida
sobre um eletrão num deslocamento de 1,0 cm.
3.2 Calcule o tempo que o eletrão demora no percurso de M até N.
3.3 Se um ião monoatómico mononegativo entrasse no orifício M com a mesma velocidade do
eletrão, demoraria tempo no percurso de M até N, atingindo este ponto com
_ energia cinética que a do eletrão.
(A) menos … maior (C) menos … a mesma
(B) mais … menor (D) mais … a mesma
4. Um sistema de duas placas planas paralelas separadas por um meio isolador designa-se
condensador plano.
4.1 Como é que se pode carregar um condensador?
4.3 Qual dos gráficos seguintes pode traduzir o módulo da carga elétrica armazenada em cada
placa, ܳ, em função da diferença de potencial elétrico, 𝑈, entre as placas do condensador?
Grupo II
Um certo tipo de espetrómetro é constituído por três câmaras: câmara de ionização e aceleração,
câmara de seleção de velocidade e câmara de separação de iões.
Na separação de dois isótopos de uma amostra de lítio, lítio-6 e lítio-7, utilizaram-se os seguintes
campos:
na seleção de velocidades, 6,00 × 10ଶ N Cିଵ e 1,55 × 10ିଷ T para as intensidades dos
campos elétrico e magnético, respetivamente;
na separação de iões, 0,180 T para a intensidade do campo magnético perpendicular à
velocidade dos iões.
Os dois isótopos descrevem arcos de circunferência de diferentes raios, sendo um deles 0,136 m.
2. Determine a velocidade dos iões que atravessam o seletor de velocidades sem sofrer deflexão.
4. Qual dos gráficos poderia traduzir o módulo da velocidade, 𝑣, à saída do seletor em função da
intensidade do campo elétrico, 𝐸, entre as placas, mantendo-se constante o campo magnético?
5. Na câmara de seleção de velocidades, o movimento dos iões que tenham velocidade maior ou
menor do que a dos iões não defletidos é complexo: movimento curvilíneo variado não
uniformemente.
Explique a que se deve essa complexidade.
6. Selecione o gráfico que representa a energia cinética, 𝐸c, dos iões que atingem o detetor, em
função da distância percorrida, 𝑑, desde o instante em que ocorre a ionização na câmara de
aceleração até que atingem o detetor.
8. Determine a massa do isótopo de lítio que descreve o arco de circunferência de raio 0,136 m,
concluindo se se trata do isótopo de maior ou de menor massa. A massa do protão é
1,66 × 10ିଶ kg e a do neutrão tem um valor próximo.
Grupo III
2. Em qual das seguintes unidades pode ser expresso o campo magnético (densidade de fluxo
magnético), 𝐵ሬԦ?
(A) A mିଵ Nିଵ (B) N Aିଵ mିଵ (C) A m Nିଵ (D) N A m
FIM
COTAÇÕES
Grupo I Grupo II Grupo III
80 88 32
Grupo I
Wilhelm Wien foi prémio Nobel da Física em 1911 pelo trabalho desenvolvido sobre a radiação
térmica. Um dos resultados obtidos por Wien resume-se numa lei muito simples que permite inferir
a temperatura de um corpo a partir do espetro de radiação térmica por ele emitida. Essa lei,
conhecida como Lei do Deslocamento de Wien, pode ser expressa como 𝜆𝑇 = constante.
Os gráficos seguintes traduzem a radiância espetral, 𝐽, emitida por um corpo negro em função do
comprimento de onda, 𝜆, para quatro temperaturas distintas.
1. Um corpo negro:
(A) não emite radiação. (C) não absorve radiação.
(B) é o melhor emissor. (D) é o pior absorsor.
3. O olho humano evoluiu adaptando-se à radiação que nos chega do Sol. A sua sensibilidade é
máxima no comprimento de onda onde a emissão solar é mais intensa, a 550 nm.
Estime a temperatura superficial do Sol.
4. Indique como é que Planck resolveu a discordância entre as previsões da teoria eletromagnética
e os gráficos com resultados experimentais da radiação térmica representados acima.
Grupo II
Quando a radiação eletromagnética incide em metais, podem ser arrancados eletrões desses metais.
Representando a energia cinética máxima, 𝐸c max, dos eletrões removidos em função da frequência,
݂, da radiação incidente, obteve-se, para quatro metais (cálcio, alumínio, ferro e berílio), os gráficos
da figura seguinte.
2. A energia cinética máxima dos eletrões extraídos da superfície de um metal por efeito
fotoeléctrico é, para:
(A) uma certa frequência, independente da intensidade da luz.
(B) uma certa intensidade, independente da frequência da luz.
(C) um certo comprimento de onda, independentemente do metal utilizado.
(D) um certo metal, independentemente do comprimento de onda.
5. Quando se faz incidir radiação eletromagnética de comprimento de onda 187 nm num dos metais
indicado nos gráficos, a energia cinética máxima dos eletrões removidos é de 2,5 eV.
Determine, em eletrão-volt, a função trabalho desse metal.
Grupo III
6. A série de decaimento do neptúnio, de que o amerício-241 faz parte, termina no tálio-205, que é
estável.
6.1 Um dos núcleos desta série é o rádio-225. O rádio foi descoberto pelo casal Curie e o nome
foi dado por ser muito mais radioativo do que o urânio. Mas foi Becquerel quem descobriu a
radioatividade.
Indique como Becquerel detetou a radioatividade e as conclusões que ele obteve sobre este
novo fenómeno.
6.2 Os últimos decaimentos da série do neptúnio são:
ଶଵଷ ื
Bi ଶଽଽ ଶଽଽ
ื ଶହ
ହ
Tl.
଼ଶ Pb ื ଼ଷBi
ଶଽଽ
଼ଷ
଼ଵ
Tl ื ଼ଵ
A sequência de transformações do bismuto-213 ao talio-205 é:
(A) 𝛼, ��ା, ��ା, 𝛼. (B) 𝛼, ��ି, ��ି, 𝛼. (C) ��ି, 𝛼, 𝛼, ��ି. (D) ��ା, 𝛼, 𝛼, ��ା.
FIM
COTAÇÕES
48 46 106
Miniteste 1
AL 1.1 Lançamento horizontal
AL 1.2 Atrito estático e cinético
Grupo I
3. Escolha o gráfico que melhor representa a componente escalar da aceleração da esfera no eixo
dos yy.
5. A figura mostra o gráfico, elaborado pelos alunos, do alcance da esfera em função da velocidade
de lançamento.
Grupo II
Liga-se um bloco, de 5,0 kg, a um dinamó-
metro por meio de um fio. O dinamómetro é
puxado sobre uma superfície plana e
horizontal, em linha reta. A força medida por
esse dinamómetro e a velocidade do bloco,
ambas em função do tempo, apresentam-se
nos gráficos seguintes.
3. Após os 6,0 s, o fio ligado ao bloco deixa de exercer qualquer força sobre o bloco. A distância
percorrida pelo bloco até parar, depois dos 6,0 s, pode calcular-se pela expressão:
,ଵ మ × ଽ,଼ × ହ ଶ × ,ହ
(A) ଶ × ,ହ m. (C) ,ଵ మ × ହm.
,ଵ మ × ହ ଶ × ,ହ
(B) ଶ × ,ହ m. (D) ,ଵ మ × ଽ,଼ × ହ m.
4. Colocou-se o mesmo bloco assente sobre a mesma superfície, mas com uma área dupla da inicial
e do mesmo tipo da anterior. Sobre o bloco colocou-se outro, de igual massa.
Nesta situação, o sistema ficaria na iminência de movimento ao exercer-se uma força, paralela ao
plano, com intensidade:
(A) 40 N. (B) 15 N. (C) 30 N. (D) 20 N.
5. Com o bloco sobre a superfície de apoio, foi-se inclinando progressivamente essa superfície.
Quando o ângulo de inclinação chegou aos 8,5°, o bloco:
(A) manteve-se em repouso.
(B) ficou sujeito a uma força resultante de 7,5 N.
(C) desceu com movimento uniformemente acelerado.
(D) ficou sujeito a uma força de atrito de 10 N.
Grupo I
Numa aula laboratorial, os alunos investigaram o movimento de dois carrinhos que ao colidirem
frontalmente seguiam juntos após a colisão. Lançaram, ainda, um carrinho frontalmente contra um
obstáculo fixo e investigaram a relação entre a velocidade com que nele embatia e a velocidade com
que dele era refletido, assim como o motivo que originava as diferenças.
Na atividade experimental foram usadas balanças, células fotoelétricas, sensor de movimento
(posição) e uma craveira.
1. Um dos grupos mediu, com uma craveira, a largura de uma tira opaca que colocaram sobre um
carrinho, 1, de massa 402,5 g, que embateu frontalmente noutro carrinho, 2, de massa 402,2 g.
1.1 A figura mostra o que se obteve e a escala ampliada. Essa tira opaca, com o carrinho em
movimento, interrompeu uma fotocélula durante um intervalo de tempo t1 = 28,9 ms.
As medidas da largura da tira opaca e da velocidade do carinho são, respetivamente:
(A) (9,5 r 0,1) mm e 3,29 × 10ିଵ m sିଵ.
(B) (9,70 r 0,05) mm e 3,36 × 10ିଵ m sିଵ.
(C) (9,7 r 0,1) mm e 3,4 × 10ିଵ m sିଵ.
(D) (9,50 r 0,05) mm e 3,3 × 10ିଵ m sିଵ.
1.2 Após o embate, os carrinhos seguiram juntos e outra célula foi interrompida durante um
intervalo de tempo t2 = 57,8 ms.
Pode concluir-se que, na colisão:
(A) o módulo da variação de momento linear do carrinho 1 foi 0,135 kg m sିଵ.
(B) houve conservação de energia cinética do sistema dos dois carrinhos.
(C) foi nula a resultante das forças sobre o sistema dos dois carrinhos.
(D) o módulo da variação de momento linear do carrinho 2 foi 0,135 kg m sିଵ.
2.2 Para um carrinho de massa 254,3 g, que colidiu frontalmente com um elástico fixado num
apoio de uma calha, registou-se o gráfico seguinte.
(A) Durante a colisão, a intensidade média da força sobre o carrinho foi 1,5 N.
(B) O módulo do momento linear do carrinho, antes da colisão, é 0,44 kg m sିଵ.
(C) Como o carrinho colidiu contra um elástico, houve conservação de energia cinética.
(D) O módulo da variação do momento linear do sistema na colisão é 0,11 kg m sିଵ.
3. Lançou-se um carrinho cinco vezes contra a extremidade fixa de uma calha horizontal onde está
um elástico que devolve o carrinho após o embate. Procurou variar-se a velocidade do carrinho
em cada lançamento.
Antes e após a colisão, uma tira opaca, colocada sobre o carrinho, interrompeu a célula,
respetiva- mente nos intervalos de tempo 𝑡ଵ e 𝑡ଶ, registados na tabela seguinte.
1. Cada grupo de alunos colocou duas marcas no seu recipiente como referência para determinar as
velocidades das esferas. Qual das seguintes figuras mostra a decisão mais correta de colocar as
marcas?
2. Qual dos seguintes gráficos pode representar as intensidades do peso de uma esfera, 𝑃, e da
força de resistência ao movimento, 𝐹୰ୣୱ , em função do tempo, 𝑡, desde que a esfera é largada até
atingir o fundo do recipiente?
3. Para uma distância de 15,0 cm, percorrida sucessivamente por três esferas de raio 2,45 mm,
mediram-se os intervalos de tempo de 2,15 s, 2,64 s e 2,70 s.
O valor mais provável do módulo da velocidade terminal de uma esfera com aquele raio será:
(A) 9,3 × 10ିସ m s–1. (B) 9,8 × 10ିସ m s–1. (C) 2,50 m s–1. (D) 0,060 m s–1.
4. Após o registo dos valores das velocidades terminais, 𝑣୲ , para cada conjunto de esferas de raio r,
nos grupos discutiu-se que gráfico devia ser elaborado para determinar o coeficiente de
viscosidade do fluido. Das quatro hipóteses seguintes, selecione a que seria a decisão correta.
5. A uma temperatura de 16,5 °C, um dos grupos mediu: para o fluido 𝑚𝗍 = 38,48 g e 𝑉𝗍 = 31,0 cm ଷ;
para as esferas 𝑚୫ = 2,82 g e 𝑉୫ = 0,359 cm ଷ. Efetuando adequadamente o gráfico e a regressão
linear, obtiveram na máquina a equação 𝑦 = 6123,5𝑥 + 0,0044.
Qual é o coeficiente de viscosidade do fluido?
(A) 6,13 x 103 Pa s (B) 6,13 Pa s (C) 2,35 Pa s (D) 2,35 x 10–3 Pa s
Grupo I
Na atividade laboratorial «Campo elétrico e superfícies equipotenciais», carregaram-se duas placas
metálicas planas e paralelas muito próximas, com cargas de sinal contrário, e introduziram-se
parcialmente num meio condutor.
1. Do equipamento seguinte, selecione o utilizado na atividade para medir o campo elétrico entre
as placas.
A Placas metálicas planas D Recipiente de fundo transparente I Amperímetro
B Régua E Folha de papel milimétrico J Água
C Balança F Fonte de tensão contínua K Voltímetro
2. Em qual das opções estão representadas as linhas de campo elétrico entre as placas?
3. Com as placas metálicas planas parcialmente imersas num líquido condutor, um grupo de alunos
mediu, ao longo da linha perpendicular às placas e que passa no meio delas, as diferenças de
potencial elétrico, 𝑈, de uma placa a cinco pontos, a diferentes distâncias, 𝑑, de uma das placas.
Após efetuado um ajuste linear, pela reta de regressão para aqueles dados, a equação
encontrada foi 𝑈 = 2,06 ��െ 0,81.
3.1 Qual das seguintes alternativas apresenta a intensidade do campo elétrico ao longo de uma
linha de campo a meio das placas?
(A) 81,0 V m–1 (B) 2,06 x 102 V m–1 (C) 2,06 V m–1 (D) 0,81 V m–1
3.2 Numa outra situação, as placas foram colocadas paralelamente à distância de 5,0 cm, e
criado um campo elétrico de 50 V m–1. O polo negativo foi ligado à placa I.
A figura mostra as placas e três pontos, L, W
e K. A distância entre L e W é 3,0 cm e entre W
e K é 7,0 cm.
A diferença de potencial elétrico entre L e W,
𝑈LW = 𝑉 െ 𝑉, é:
(A) 150 V. (C) 1,5 V.
(B) –150 V. (D) –1,5 V.
(B) 𝑈 = െ𝑈 (D) 𝑈 ଷ
KL LW KL = 𝑈
ξమ ା ଷమ LW
Grupo II
Na atividade laboratorial «Construção de um relógio logarítmico», investigou-se a possibilidade de
uso da descarga de um condensador como temporizador.
Novo 12F
Simuladores
O projeto Novo 12F disponibiliza um conjunto de simuladores de apoio às atividades
propostas no Manual. Os simuladores do Novo 12F permitem relacionar grandezas e
explorar as suas variações num determinado sistema. No final, podem existir
atividades de consolidação.
Mais à frente, apresentam-se, como exemplo, sugestões e uma ficha de exploração para um
simulador. No total, os simuladores são seis e as sugestões e fichas de exploração respetivas serão
disponibilizadas em .
Animações laboratoriais
Para as seis atividades laboratoriais obrigatórias previstas nas Metas Curriculares,
foram realizadas animações em cenário 3D, em concordância com as imagens
apresentadas no manual. Nestas animações, as diferentes etapas do procedimento
são acionadas pelo utilizador, dando maior liberdade de exploração ao professor.
As animações laboratoriais são constituídas por uma secção com a apresentação do material e
animação das etapas do procedimento, uma segunda secção com um exemplo de tratamento de
dados e por fim um conjunto de atividades de consolidação.
A título de exemplo, mais à frente apresenta-se um guia de exploração de uma animação
laboratorial.
No total, as animações laboratoriais são seis e as sugestões de exploração respetivas serão
disponibilizadas em .
O projeto Novo 12F disponibiliza vídeos de introdução para os três domínios do 12.º ano.
A título de exemplo, mais à frente apresenta-se um guia de exploração de um vídeo
de introdução de domínio.
No total, os vídeos de introdução de domínio são três e as sugestões de exploração respetivas serão
disponibilizadas em .
Vídeos temáticos
Os vídeos temáticos permitem relacionar a ciência com o quotidiano ou apresentar
uma perspetiva histórica de um determinado tema.
A título de exemplo, mais à frente apresentam-se sugestões de exploração para dois
desses vídeos.
No total, os vídeos temáticos são 19 e as sugestões de exploração respetivas serão disponibilizadas
em .
Testes interativos
Os testes interativos contemplam a totalidade dos conteúdos abordados.
No final de cada teste é fornecido um relatório com a indicação das questões que
acertou/falhou, sendo possível fazer a comparação entre as respostas dadas e as
respetivas soluções.
O projeto disponibiliza ao professor três testes interativos globais de domínio.
Links
Links para sites úteis, que se relacionam com os temas abordados na disciplina.
Identificam-se, em seguida, todos os recursos digitais disponíveis no projeto Novo 12F, organizados
por domínio e subdomínio. Adicionalmente, em disponibilizam-se todos os conteúdos
do Caderno de Apoio ao Professor em formato editável.
Mecânica Mecânica
1
Mecânica
e deslocamento. e aceleração
Força de atrito Velocidade
e rapidez média Componentes
(11.o ano) tangencial
e normal da
Efeito das aceleração
forças sobre
a velocidade Segunda Lei
(11.o ano) de Newton
em referenciais
fixos e ligados
à partícula.
Movimentos
sob a ação
de uma força
resultante
constante
139
140
Movimentos
de corpos
sujeitos
a ligações
Forças de atrito
entre sólidos
Dinâmica da
Editável e fotocopiável
partícula
e considerações
energéticas
1.2 Centro AL 1.3 AL 1.3 Centro Acrobatas AL 1.3
de massa Colisões Colisões de massa de um de circo Colisões
e momento sistema e centro
© linear de de partículas de massa
Texto | Novo 12F
sistemas de
partículas Velocidade
e aceleração do
centro
de massa.
Segunda Lei
de Newton para
um sistema
de partículas
Momento linear
e Segunda Lei
de Newton
Lei da
Conservação
do Momento
Linear. Colisões
SIMULADORES ANIMAÇÕES FOLHAS APRESENTAÇÕES VÍDEOS VÍDEOS TESTES DOCUMENTOS
DE CÁLCULO (em PowerPoint®) DE ABERTURA TEMÁTICOS INTERATIVOS (procedimentos
DOMÍNIO/ (Excel®) DE DOMÍNIO Texas® e Casio®)
SUBDOMÍNIO
© Impulsão e Lei
de Arquimedes;
Texto | Novo 12F
equilíbrio de
corpos
flutuantes
Movimento
de corpos em
fluidos;
viscosidade
141
142
Campos Campos
2 de forças de forças
Campos
de forças
Universal
Mapa do campo
Campo gravítico gravítico
de Marte
Energia (NASA)
potencial
© gravítica;
conservação
Texto | Novo 12F
da energia
no campo
gravítico
2.2 Campo Carga elétrica AL 2.1 AL 2.1 Interações Gaiola AL 2.2
elétrico e campo Campo elétrico Campo elétrico entre cargas de Faraday Construção
elétrico e superfícies e superfícies elétricas e Lei de um relógio
(11.o ano) equipotenciais equipotenciais de Coulomb Explosão logarítmico
de um fio (MIT)
Cargas e campo AL 2.2 AL 2.2 Campo elétrico
elétrico (PHET) Construção Construção
de um relógio de um relógio Condutor
logarítmico logarítmico em equilíbrio
eletrostático.
Campo elétrico
à superfície
e no interior
de um condutor
em equilíbrio
SIMULADORES ANIMAÇÕES FOLHAS APRESENTAÇÕES VÍDEOS VÍDEOS TESTES DOCUMENTOS
DE CÁLCULO (em PowerPoint®) DE ABERTURA TEMÁTICOS INTERATIVOS (procedimentos
DOMÍNIO/ (Excel®) DE DOMÍNIO Texas® e Casio®)
SUBDOMÍNIO
eletrostático.
Efeito das
pontas
Energia
potencial
elétrica.
Potencial
Editável e fotocopiável
elétrico e
superfícies
equipotenciais
Condensadores.
Descarga de um
© condensador
num circuito RC
Texto | Novo 12F
Ação de campos
magnéticos
sobre correntes
elétricas
143
144
Efeito
fotoelétrico
e teoria
dos fotões
de Einstein.
Dualidade
onda-
-corpúsculo
para a luz
SIMULADORES ANIMAÇÕES FOLHAS APRESENTAÇÕES VÍDEOS VÍDEOS TESTES DOCUMENTOS
DE CÁLCULO (em PowerPoint®) DE ABERTURA TEMÁTICOS INTERATIVOS (procedimentos
DOMÍNIO/ (Excel®) DE DOMÍNIO Texas® e Casio®)
SUBDOMÍNIO
decaimento carbono-14
radioativo.
Propriedades
ĚaƐ ĞŵiƐƐƁĞƐ ɲ͕
ɴĞɶ
© Reações
de fissão
Texto | Novo 12F
nuclear
e de fusão
nuclear
Lei do
Decaimento
Radioativo;
atividade de
uma amostra
radioativa;
período
de semidesinte-
gração.
Radioatividade:
efeitos
biológicos,
aplicações
145
e detetores
Guia de exploração de recursos
Guia de exploração do recurso «Simulador – Efeito fotoelétrico» Pág. 233
Física moderna
Introdução à física quântica
Metas
1.8 Indicar que a teoria ondulatória da luz se mostrou insuficiente na explicação de
Curriculares
fenómenos em que a radiação interage com a matéria, como no efeito fotoelétrico.
1.9 Descrever e interpretar o efeito fotoelétrico.
a
1. Secção – Simulador
É possível:
• alterar o comprimento de onda ou a frequência e analisar as alterações nos efeitos
da radiação que atinge o metal;
Sugestões • verificar qual a frequência mínima da radiação que pode remover um eletrão do
de exploração metal;
por secção • alterar a intensidade da radiação e analisar as alterações;
• modificar os valores da diferença de potencial e verificar as alterações no
movimento dos eletrões ejetados do metal.
a
2. Secção – Atividades
• Permitem verificar os conhecimentos adquiridos pelos alunos.
• Questionar os alunos e confrontar as suas respostas com os resultados obtidos
através da interação com o simulador.
• Pedir aos alunos que resolvam as Atividades (2. a Secção), projetando-as para a
Possíveis
turma. Alternativamente, pedir aos alunos que resolvam as Atividades como
modalidades
trabalho de casa.
de aplicação
• Caso disponha de um computador para cada aluno ou grupo de alunos, aceder à
plataforma para disponibilizar o recurso didático e a respetiva
ficha de exploração.
1. Selecione o metal césio. Movimente o cursor da frequência até atingir a frequência mínima que permite
remover um eletrão ao metal.
1.1 Calcule o valor da função trabalho para o césio.
1.2 Aumente o valor da frequência. O que prevê que aconteça à velocidade máxima
com que os eletrões são ejetados do metal?
1.3 Aumente o valor do comprimento de onda. O que espera que aconteça?
3. Selecione o metal prata. Movimente o cursor da frequência até atingir a frequência mínima que permite
remover um eletrão ao metal.
3.1 Mova o cursor para valores positivos de diferença de potencial. O que acontece à velocidade
máxima com que são ejetados os eletrões?
3.2 Mova o cursor para valores negativos de diferença de potencial. O que acontece aos eletrões que
são ejetados do metal? Justifique.
Mecânica
Fluidos
AL 1.4 Coeficiente de viscosidade de um líquido
Objetivo geral: Reconhecer que um corpo em movimento num líquido fica sujeito a forças de
resistência que dependem da velocidade do corpo e da viscosidade do líquido; obter o
coeficiente de viscosidade do líquido a partir da velocidade terminal de esferas.
1. Deduzir a expressão da velocidade terminal de uma esfera no seio de um fluido, dada a Lei
Objetivo gerais de Stokes, identificando as forças que nela atuam.
e objetivos 2. Medir as massas volúmicas do fluido e do material das esferas.
específicos 3. Justificar a escolha da posição das marcas na proveta para determinação da velocidade
terminal.
4. Determinar velocidades terminais.
5. Verificar qual é o raio mais adequado das esferas para se atingir mais rapidamente a
velocidade terminal.
6. Justificar qual é o gráfico que descreve a relação linear entre a velocidade terminal e o raio
das esferas e determinar, por regressão linear, a equação da reta de ajuste.
7. Determinar o valor do coeficiente de viscosidade.
a
1. Secção – Animação do procedimento experimental
• Visualizar o material necessário para a realização da AL.
• Analisar os procedimentos da experiência.
• Evidenciar destaques importantes para a correta realização da experiência e manuseamento
Sugestões dos equipamentos.
de exploração a
2. Secção – Tratamento de dados
por secção • Analisar um exemplo do tratamento de dados.
a
3. Secção – Atividades
• Consolidar os conhecimentos adquiridos.
• Avaliar o grau de compreensão dos alunos.
• Projetar o recurso e explorar a simulação da experiência juntamente com os alunos, antes da
realização da mesma. O procedimento animado permitirá evidenciar alguns aspetos
relevantes para a execução da atividade laboratorial.
Possíveis • Poderá fazer uso dos destaques para evitar possíveis erros durante a realização da
modalidades experiência.
de aplicação • Utilizar a 2.a Secção da Animação laboratorial para mostrar ao aluno o tratamento de dados
que terá de fazer.
• Utilizar as Atividades finais como discussão dos resultados. Esta análise poderá ser feita
individualmente ou em grupo.
Mecânica
Metas Fluidos
Curriculares 3.9 Interpretar a dependência da força de resistência exercida por um fluido com a
velocidade de um corpo que se desloca no seio dele.
Esta apresentação pode ser utilizada como:
• auxiliar de apresentação e exploração de conteúdos do subcapítulo 1.3.6
Movimento de corpos em fluidos; viscosidade;
Sugestões
• ferramenta de consolidação de conhecimentos, nomeadamente através da
de exploração
utilização das atividades e respetiva resolução;
• auxiliar de sistematização e resumo de conteúdos, dada a organização por tópicos,
através do recurso a esquemas e a quadros resumo.
Possíveis • Apresentar o PowerPoint® para auxiliar a abordagem dos conteúdos programáticos.
modalidades • Fazer uso dos esquemas animados e de animações simples para facilitar a
de aplicação aprendizagem dos alunos.
Campo de forças
Campo gravítico
Metas 1.1 Enunciar e interpretar as Leis de Kepler.
Curriculares 1.2 Concluir, a partir da Terceira Lei de Kepler e da aplicação da Segunda Lei de Newton
a um movimento circular, que a força de gravitação é proporcional ao inverso do
quadrado da distância.
1.3 Interpretar e aplicar a Lei de Newton da gravitação universal.
Esta apresentação pode ser utilizada como:
• auxiliar de apresentação e exploração de conteúdos do subcapítulo 2.2.1 Leis de
Kepler e 2.2.2 Lei de Newton da Gravitação Universal;
Sugestões
• ferramenta de consolidação de conhecimentos, nomeadamente através da
de exploração
utilização das atividades e respetiva resolução;
• auxiliar de sistematização e resumo de conteúdos, dada a organização por tópicos,
através do recurso a esquemas e a quadros resumo.
Possíveis • Apresentar o PowerPoint® para auxiliar a abordagem dos conteúdos programáticos.
modalidades • Fazer uso dos esquemas animados e de animações simples para facilitar a
de aplicação aprendizagem dos alunos.
Física Moderna
Introdução à física quântica
1.8 Indicar que a teoria ondulatória da luz se mostrou insuficiente na explicação de
fenómenos em que a radiação interage com a matéria, como no efeito fotoelétrico.
1.9 Descrever e interpretar o efeito fotoelétrico.
Metas 1.10 Associar a teoria dos fotões de Einstein à natureza corpuscular da luz, que
permitiu explicar o efeito fotoelétrico, sendo a energia do fotão definida pela
Curriculares
relação de Planck.
1.11 Associar o comportamento ondulatório da luz a fenómenos de difração e
interferência, concluindo que a dualidade onda-partícula é necessária para expor a
natureza da luz.
1.12 Identificar Planck e Einstein como os precursores de um novo ramo da física, a
física quântica.
Esta apresentação pode ser utilizada como:
• auxiliar de apresentação e exploração de conteúdos do subcapítulo 3.1.3 Efeito
fotoelétrico e teoria dos fotões de Einstein e 3.1.4 Dualidade onda-corpúsculo para
Sugestões a luz;
de exploração • ferramenta de consolidação de conhecimentos, nomeadamente através da
utilização das atividades e respetiva resolução;
• auxiliar de sistematização e resumo de conteúdos, dada a organização por tópicos,
através do recurso a esquemas e a quadros resumo.
Possíveis • Apresentar o PowerPoint® para auxiliar a abordagem dos conteúdos programáticos.
modalidades • Fazer uso dos esquemas animados e de animações simples para facilitar a
de aplicação aprendizagem dos alunos.
Campos de forças
1. Compreender as interações entre massas, descrevendo-as através da grandeza
campo gravítico e de considerações energéticas; caracterizar o campo gravítico
terrestre.
Metas 2. Compreender as interações entre cargas elétricas, descrevendo-as através do
campo elétrico ou usando considerações energéticas, e caracterizar condutores em
Curriculares equilíbrio eletrostático; caracterizar um condensador e identificar aplicações.
3. Caracterizar as forças exercidas por campos magnéticos sobre cargas elétricas em
movimento e descrever os movimentos dessas cargas, explicando o funcionamento
de alguns dispositivos com base nelas; caracterizar as forças exercidas por campos
magnéticos sobre correntes elétricas.
Sugestões Este vídeo pode ser utilizado como auxiliar na introdução dos conteúdos do domínio
de exploração 2. Campos de forças.
Possíveis
modalidades • Apresentar o vídeo antes de iniciar o estudo do domínio 2.
de aplicação
Mecânica
Metas Fluidos
Curriculares 3.9 Interpretar a dependência da força de resistência exercida por um fluido com a
velocidade de um corpo que se desloca no seio dele.
Exemplo de questões de exploração
Sugestões • Que força é analisada no decorrer do vídeo?
de exploração • Como varia a intensidade dessa força ao longo da queda do skydiver?
• De que depende a força analisada?
Possíveis Após a visualização do vídeo
modalidades • Colocar algumas questões de exploração sobre o vídeo.
de aplicação • Utilizar as respostas dos alunos para fomentar um debate na sala de aula.
Campos de forças
Metas
Campo gravítico
Curriculares 1.1 Enunciar e interpretar as Leis de Kepler.
Exemplo de questões de exploração
Sugestões • Kepler foi assistente de que outro conhecido astrónomo?
de exploração • Que descoberta fez Kepler enquanto estudava a órbita de Marte?
• Enuncie a Primeira Lei de Kepler.
Possíveis Após a visualização do vídeo
modalidades • Colocar algumas questões de exploração sobre o tema abordado no vídeo.
de aplicação • Utilizar as respostas dos alunos para fomentar um debate na sala de aula.
Ficha de diagnóstico
Grupo I
1. De acordo com a Primeira Lei de Newton, se a resultante das forças exercidas num corpo for nula o corpo
manterá a sua velocidade, o que pode ser visto como uma consequência da Segunda Lei, dado que se a
resultante das forças for nula, a aceleração é também nula, o que significa que a velocidade é constante.
2. (D). Como o elevador está a subir, a força gravítica tem sentido oposto ao deslocamento, realizando um
trabalho resistente (negativo).
3. No intervalo de tempo [2,5; 20,0] s, a energia cinética da cabina mantém-se constante, uma vez que
o módulo da velocidade da cabina se mantém constante e a energia potencial gravítica do sistema cabina
+ Terra aumenta, dado que a cabina está a subir. Assim, a energia mecânica, soma das energias cinética e
potencial gravítica, aumenta, não se conservando.
4. (D). No intervalo [0,0; 2,5] s há aumento da energia cinética, donde o trabalho das forças não
conservativas é positivo e maior, em módulo, do que o da força gravítica. No intervalo [2,5; 20,0] s, o
trabalho das forças não conservativas é positivo e simétrico ao das forças conservativas, de modo que o
trabalho da resultante das forças seja nulo, uma vez que a energia cinética é constante.
5. (D). No intervalo [0,0; 2,5] s, o declive das tangentes ao gráfico velocidade-tempo é constante,
ou seja, a aceleração
ଵ
é constante. Noଵ
movimento
ଷ, ି ଶ
uniformemente variado, a equação das posições é
𝑦 = 𝑦 + 𝑣 𝑡 + 𝑎𝑡 ଶ = 0 + 0 + × 𝑡 = 0,60𝑡 ଶ (SI).
ଶ ଶ ଶ,ହ ି
6. Nos primeiros 2,5 s, o elevador sobe até uma altura, dada pela área correspondente do gráfico,
షభ × ଶ,ହ s
de ଷ, m s
= 3,75 m. Para atingir os 32,0 m falta percorrer 28, 25 m, com velocidade constante
ଶ
𝑑 ଶ଼,ଶହ m
de 3,0 m sିଵ , demorando um tempo ο𝑡 = = = 9,4 s . Assim, o elevador demora
𝑣 ଷ, m s షభ
(9,4 + 2,5) s = 11,9 s a atingir o 10.º andar.
7.1 (C). Sobre o ocupante atuam duas forças: a gravítica, exercida pela Terra, e a normal, exercida pelo chão
da cabina. No intervalo [20,0; 22,5] s, o movimento do ocupante é retardado, o que significa que a
aceleração e, portanto, a resultante das forças têm sentido oposto à velocidade, apontando para baixo.
Conclui-se que a força normal é menor do que a gravítica, por forma a que a resultante tenha o sentido
negativo do eixo dos 𝑦𝑦.
7.2 A variação de altura do ocupante corresponde à componente escalar do deslocamento da cabina.
O intervalo de tempo necessário para que esta se desloque da base do edifício para a plataforma
panorâmica é [0,0; 22,5] s, e a componente escalar do seu deslocamento, dada pela área do gráfico, é
ଷ, m s షభ × ଶ,ହ s
ο𝑦 = 2 × + 3,0 m sିଵ × (20,0 െ 2,5) s = 60 m. Assim, a variação de energia potencial
ଶ
gravítica é ο𝐸pg = 𝑚𝑔ο݄ = 80 kg × 10 m sିଶ × 60 m = 4,8 × 10 ସ J.
7.3 No intervalo de tempo [2,5; 20,0] s, o movimento do ocupante é retilíneo uniforme, logo, a resultante
das forças exercidas sobre o ocupante é nula. Existindo duas forças exercidas sobre o ocupante, a normal e
a força gravítica, segue-se que são simétricas. A força normal é a força exercida pelo chão sobre o ocupante
e, de acordo com a Lei da Ação-Reação, a força exercida pelo ocupante sobre o chão é simétrica da força
normal. Conclui-se que a força exercida no chão da cabina pelo ocupante é igual ao seu peso: direção
vertical, sentido para baixo e intensidade 𝑚𝑔 = 80 𝑘𝑔 × 10 m s–ଶ = 800 N.
8.1 Tomando como instante inicial, 𝑡 = 0, o instante em que se deixa cair o objeto, segue-se que a
componente escalar ଵda posição desse objeto é dada, em função do tempo, por:
𝑦 (𝑡 ) = 𝑦 + 𝑣 𝑡 + 𝑎𝑡 ଶ = 60 + 0 െ 5𝑡 ଶ (o objeto cai em queda livre a partir de uma altura de
ଵ ଶ
60 m, a aceleração aponta no sentido negativo do eixo dos 𝑦𝑦).
Nos primeiros 2,5 s, a cabina sobe 3,75 m e a seguir move-se com velocidade constante de 3,0 m sିଵ:
a altura da cabina, no intervalo [2,5; 20,0] s, é dada por 𝑦ଶ (𝑡 ) = 𝑦 + 𝑣 ο𝑡 = 3,75 + 3,0(𝑡 െ 2,5) =
= െ3,75 + 3,0𝑡.
Grupo III
1. (B). A unidade SI de campo elétrico é o volt por metro, equivalente a newton por coulomb, e a de campo
magnético é o tesla.
2. O campo representado na figura II. Num campo uniforme, as linhas de campo são paralelas entre si e
equidistantes.
3. (D). A intensidade do campo elétrico, 𝐸, será tanto maior quanto maior for a densidade das linhas de
campo: no ponto S as linhas de campo estão mais próximas umas das outras.
4. Nas figuras I e II são linhas de campo elétrico que divergem das cargas positivas e convergem nas
negativas. Nas figuras III e IV são linhas de campo magnético que são linhas fechadas (no caso do íman em
barra, as linhas de campo fecham-se no interior do íman).
5. A força elétrica é paralela às linhas de campo e aponta para a esquerda (para cargas negativas, a força
elétrica tem sentido oposto ao campo elétrico): as cargas negativas são atraídas pela placa da esquerda,
positiva, e repelidas pela da direita, negativa.
6. (A). As linhas de campo magnético saem do polo norte e entram no polo sul; assim, o norte é o polo à
esquerda e o sul é o polo à direita. O campo magnético, 𝐵ሬԦ, em cada ponto do espaço, é tangente à linha de
campo que passa por esse ponto e tem o sentido dessa linha.
7. (B). A agulha magnética orienta-se segundo a direção tangente à linha de campo magnético, entrando a
linha de campo no polo sul da agulha e saindo no polo norte.
O módulo da componente normal da aceleração é 𝑎n = ඥ𝑎ଶ െ 𝑎t ଶ = ඥ 0,80 ଶ െ (െ0,52)ଶ m sିଶ = 0,61 m sିଶ.
10. (C). A aceleração é constante; assim, quando uma componente for máxima, a outra é mínima. Como a
componente tangencial da aceleração é dada pela derivada em ordem ao tempo do módulo da velocidade,
no instante em que o módulo da velocidade é mínimo, a componente tangencial da aceleração é nula
(mínima) e, em consequência, a componente normal da aceleração é máxima: 𝑎t = 0 ฺ 𝑎n = 𝑎.
Grupo II
1. Na posição D. A taxa temporal da variação do módulo da velocidade é a componente tangencial da
aceleração, que é igual à projeção da aceleração na direção tangente à trajetória. O módulo dessa projeção
é menor do que 4,8 m sିଶem B, nulo em C e 6,3 m sିଶ em D, visto que em D a aceleração é tangente à
trajetória (𝑎ԦD = 𝑎ԦD, t ).
Grupo III
1. A posição inicial da bola é a posição de coordenadas (0; 0,50) m e as componentes da velocidade inicial
da bola são:
𝑣𝑥 = 15,0 m sିଵ × cos 60° = 7,50 m sିଵ e 𝑣𝑦 = 15,0 m sିଵ × sin 60° = 13,0 m sିଵ. Assim:
𝑥 = 7,50𝑡 𝑥
൝ 𝑡= ,ହ ଶ ฺ 𝑦 = 0,50 + 1,73��െ 0,089𝑥ଶ
ฺ ቐ 𝑥 െ 5,0 × ቀ
𝑥
ቁ
𝑦 = 0,50 + 13,0� � െ 𝑦 = 0,50 + 13,0 × ,ହ
,ହ
5,0𝑡 ଶ
2. (C). Segundo o eixo dos 𝑥𝑥, não atua nenhuma força, daí ser constante a componente da velocidade nesse
eixo: 𝑣𝑥 = constante. Segundo o eixo dos 𝑦𝑦, atua o peso, força constante, logo, a aceleração também é
constante, apontando no sentido do peso, o sentido negativo deste eixo (𝑎𝑦 = െ𝑔 < 0):
𝑣𝑦 = 𝑣𝑦 െ 𝑔𝑡 (o gráfico 𝑣𝑦 (𝑡) é uma reta de declive negativo, െ𝑔).
3. A bola colide com o prédio quando a componente horizontal do seu deslocamento for 16,0 m:
𝑥 ଵ , m
𝑥 = 7,50𝑡 ฺ 𝑡 = = = 2,13 s.
,ହ ,ହ m s షభ
Substituindo este instante na equação dos 𝑦𝑦 obtém-se a altura da bola ao colidir com o prédio:
𝑦(2,13) = (0,50 + 13,0 × 2,13 െ 5,0 × 2,13 ଶ)m = 5,5 m.
4. A componente horizontal da velocidade é constante: 𝑣𝑥 (2,13) = 𝑣𝑥 (𝑡 ) = 7,5 m sିଵ . A componente
vertical da velocidade é 𝑣𝑦(2,13) = (13,0 െ 10 × 2,13) m sିଵ = െ8,3 m sିଵ. Como a componente da
velocidade em 𝑦 é negativa, conclui-se que a bola atinge o prédio na descida.
5. A componente horizontal da velocidade da bola é constante; assim, a velocidade será mínima
quando a componente vertical da sua velocidade for nula, 𝑣𝑦 = 0 𝑣𝑦 െ 𝑔𝑡 = 0, ou seja, no instante
𝑣 ଵଷ, m s షభ
𝑡 = బ𝑦 = = 1,3 s.
ଵ m s షమ
6. (C). Sobre a bola apenas atua o peso, que é uma força constante (como a ordem de grandeza do
deslocamento máximo da bola é muito menor do que a do raio da Terra, eventuais variações da força
gravítica são desprezáveis).
7. No intervalo de tempo considerado apenas atua o peso, uma força conservativa, donde se conclui que a
energia mecânica do sistema bola-Terra permanece constante.
8. (D). Os movimentos componentes vertical e horizontal são independentes. Assim, uma bola lançada
verticalmente terá exatamente o mesmo movimento na vertical, se for lançada da mesma altura
com uma velocidade igual à componente vertical da velocidade da outra bola,
𝑣𝑦 = 15,0 m sିଵ × sin 60° = 13,0 m sିଵ , descrita pela seguinte equação: 𝑦 = 0,50 + 13,0� � െ 5,0𝑡 ଶ .
9. A velocidade máxima de lançamento para não bater no prédio corresponde à situação em que a bola
após ter percorrido 16,0 m na direção horizontal, atinge o solo, ou seja, atinge a posição de coordenadas
(16,0; 0) m, donde:
16,0 = 𝑣 cos 60° 𝑡 𝑡=
ଷଶ,
𝑣బ
൝ ฺ ቐ ଷଶ, ଶ
0 = 0,50 + 𝑣 sin 60° � � െ ଷଶ, െ 5,0 × ቁ
0 = 0,50 + 𝑣 sin 60° × 𝑣బ ቀ 𝑣బ
5,0𝑡 ଶ
ହଵଶ
Da equação dos 𝑦𝑦, obtém-se 0 = 28,21 െ , logo, 𝑣
= 13,5 m sିଵ.
𝑣బమ , máx.
As forças aplicadas são os pesos dos corpos, a preto, e as restantes, a cinzento, são forças de ligação.
2. (D). A resultante das forças é, para a mesma aceleração, diretamente proporcional à massa, sendo maior
para o corpo 1, de maior massa. O peso do corpo 1 é maior do que o corpo 2, já que é, no mesmo local,
proporcional à massa. Como o corpo 2 desce acelerando, o seu peso é maior do que a força que o fio lhe
exerce.
3. (B). Como os corpos 1 e 2 estão ligados por um fio inextensível, sofrem o mesmo deslocamento em
qualquer intervalo de tempo, portanto, os módulos das suas velocidades assim como os das suas
acelerações são, em qualquer instante, os mesmos. Como ambos os corpos estão sujeitos a forças
constantes, as suas acelerações são também constantes.
4.1 Da aplicação da Lei Fundamental da Dinâmica aos corpos 1 e 2 segue-se que 𝑇 = 𝑚ଵ𝑎 e 𝑃ଶ െ 𝑇 = 𝑚ଶ𝑎, em que 𝑇
é a intensidade da tensão e 𝑃ଶ é o peso do corpo 2. Somando as equações anteriores, membro a membro, obtém-
se 𝑇 + 𝑃ଶ െ 𝑇 = (𝑚ଵ + 𝑚ଶ)𝑎; assim, o módulo da aceleração do sistema:
𝑚మ ,ସ
𝑎= 𝑔= × 10 m sିଶ = 2,5 m sିଶ.
𝑚భ ା 𝑚మ ,ଵଶ ା ,ସ
Substituindo a aceleração na equação da Segunda Lei, por exemplo a aplicada ao corpo 1, determina-se a
tensão do fio: 𝑇 = 𝑚ଵ𝑎 = 0,120 kg × 2,5 m sିଶ = 0,30 N.
4.2 Quando o sistema se desloca de 1,0 m, a energia potencial gravítica diminui devido à diminuição de
altura do corpo 2: ο𝐸p = 𝑚ଶ𝑔ο݄ = 0,040 kg × 10 m sିଶ × (െ1,0 m) = െ0,40 J.
No movimento uniformemente variado 𝑣ଶ = 𝑣ଶ + 2𝑎ο𝑥, como o sistema parte do repouso, segue-se que
𝑣ଶ = 2𝑎ο𝑥. ଵ ଵ
A energia cinética do sistema aumenta ο𝐸 = (𝑚 + 𝑚 )𝑣ଶ െ 0 = (𝑚 + 𝑚 )2𝑎ο𝑥 = (𝑚 + 𝑚 )𝑎ο𝑥.
c ଶ ଵ ଶ ଶ ଵ ଶ ଵ ଶ
Substituindo os valores na expressão, obtém-se ο𝐸c = 0,160 kg × 2,5 m sିଶ × 1,0 m = 0,40 J.
Verifica-se que as variações de energia cinética e de energia potencial são simétricas, ou seja, a energia
mecânica do sistema corpo 1 + corpo 2 + Terra permanece constante: ο𝐸p = െο𝐸c ο𝐸p + ο𝐸c = 0
- ο𝐸m = 0.
5.1 (A). O coeficiente de atrito cinético, 𝜇e, é a constante de proporcionalidade entre a força de atrito
cinético e a força normal que atuam no corpo 1: 𝜇c = 𝐹a. Como o plano em que o corpo 1 está assente é
𝑁
horizontal e a força exercida pelo fio também, segue-se que as únicas forças sobre 1 na direção vertical são
o peso e a força normal. Dado estas forças anularem-se, têm a mesma intensidade, 𝑁 = 𝑃ଵ, donde
𝐹a = 𝜇c𝑃ଵ = 0,25𝑃ଵ = 25%𝑃ଵ.
5.2.1 Da aplicação da Lei Fundamental da Dinâmica aos corpos 1 e 2 segue-se que ��െ 𝐹a = 𝑚ଵ𝑎
e 𝑃ଶ െ 𝑇 = 𝑚ଶ𝑎. Somando as equações anteriores, membro a membro, obtém-se ��െ 𝐹a + 𝑃ଶ െ 𝑇 =
ି𝐹a ା 𝑃మ ି𝜇c𝑃భ ା 𝑃మ ି𝜇c𝑚భ ା 𝑚మ
= (𝑚 + 𝑚 )𝑎; assim, o módulo da aceleração do sistema é 𝑎 = = = 𝑔 =
ଵ ଶ 𝑚భ ା 𝑚మ 𝑚భ ା 𝑚మ 𝑚భ ା 𝑚మ
do corpo 1: 𝑚మ = 0,30. e 𝑁 𝑃భ 𝑚భ
𝑚భ
Grupo II
1. O corpo sobe com movimento uniformemente retardado. Aplicando a 𝑣ଶ = 𝑣ଶ + 2𝑎ο𝑥,
sendo nula a
మ
velocidade no instante em que inverte o sentido do movimento, segue-se que 𝑎 = ି𝑣బ = ି(ଷ, m s షభ)మ
ଶ ο𝑥 ଶ × , m =
= െ7,5 m sିଶ.
A intensidade da resultante das forças sobre o corpo é |𝐹R| = 𝑚𝑎 = 0,100 kg × 7,5 m sିଶ = 0,75 N.
2. (A). A variação de energia potencial gravítica é ଵο𝐸p = 𝑚𝑔ο݄ = 𝑚𝑔ο𝑥 sin 0,60 × 0,60 × 10 × 0,100 = ߠ J.
A variação de energia cinética é ο𝐸 = 0 ଶ = െ0,5 × 0,100 × 3,0 ଶ J.
c
െଶ 𝑚𝑣
Portanto, a variação de energia mecânica é ο𝐸m = (1,0 × 0,60 × 0,60 െ 0,050 × 3,0 ଶ) J.
െ𝑃 െ 𝐹 = 𝑚𝑎 𝑃𝑥 ା 𝐹a
3. Aplicando a Lei Fundamental da Dinâmica: ൝ 𝑥 a
ฺ ቊ𝑎=െ 𝑚
െ𝑃𝑦 െ 𝑁 = 0 𝑁 = 𝑃𝑦
𝑃 ା𝜇𝑃 𝑚 ୱ୧୬ ఏ ା 𝜇ౙ𝑚 ୡ𝑜ୱ ఏ
Como 𝐹 = 𝜇 𝑁, segue-se que 𝑎 = െ 𝑥 ౙ 𝑦 = െ = െ𝑔(sin ߠ + cos ߠ), que não
a c 𝑚 𝑚 ୡ
depende da massa (a força de atrito e o peso são ambos proporcionais à massa do corpo).
4. De 𝑎 = െ𝑔(sin ߠ + cos ߠ) segue-se que ି𝑎 ି(ି ,ହ) ,
ୡ ୡ = ୡ𝑜ୱ ఏ െ tan ߠ = ଵ × ,଼െ ,଼ = 0,19.
5. (D). A energia mecânica diminui com a distância percorrida, sendo o módulo da variação de energia
mecânica por unidade de distância percorrida igual à intensidade da força de atrito:
ܹ𝐹Ԧ a = ο𝐸m ฺ 𝐹a 𝑑 cos 180° = 𝐸m െ 𝐸m (0) ฺ 𝐸m = 𝐸m (0) െ 𝐹a 𝑑 (reta de declive igual a െ𝐹a ).
6. (B). Na subida, o módulo da aceleração é 𝑎s = 𝑃𝑥 ା 𝐹a 𝑃𝑥 ି 𝐹a
e na descida é 𝑎 d
= . A diferença entre as duas
ଶ𝐹a 𝑚 𝑚
acelerações é 𝑎 െ𝑎 = .
s d 𝑚
Grupo III
1.
2. Sobre o bloco atuam apenas a força normal, que não realiza trabalho, e o peso, que é conservativo.
Assim, a energia mecânica do sistema bloco-Terra permanece constante:
ଵ ଵ
𝐸 (A) = 𝐸 (D) ฺ 𝑚𝑔
݄ ݄ = 𝑚��݄ + 𝑚𝑣 ଶ ฺ 𝑔݄ = 𝑔2𝑟 + 2𝑔𝑟 ฺ ݄ = 3𝑟 (a altura de A é
m m A D ଶ D A ଶ A
apenas função do raio 𝑟 do looping).
మ
3. (C). A componente normal, 𝑎n = 𝑣 , diminui, pois o bloco ao subir diminui a sua velocidade. A única força
𝑟
que tem componente tangencial é o peso do bloco. Esta componente vai diminuindo consoante o bloco se
afasta de C, posição em que a tangente à trajetória tem a direção do peso; portanto, aí a componente
tangencial da aceleração é máxima e igual à aceleração da gravidade.
4. Da conservaçãoଵ da energia mecânica
ଵ
obtém-se
ଵ
o quadrado
ଵ
da velocidade em B:
𝐸 (B) = 𝐸 (D) ฺ 𝑚𝑣 ଶ = 𝑚��݄ + 𝑚𝑣 ଶ ฺ 𝑣 ଶ = 𝑔2𝑟 + 2𝑔𝑟 ฺ 𝑣 ଶ = 6𝑔𝑟.
m m ଶ B D ଶ D ଶ B ଶ B
Aplicando a Lei Fundamental da Dinâmica na posição B: 𝑟
𝑁 െ 𝑃 = 𝑚 𝑣మB ฺ 𝑁 = 𝑚𝑔 + 𝑚 ฺ 𝑁 = 7𝑚𝑔.
B 𝑟 B 𝑟 B
5. (A). Como o sistema é conservativo, segue-se que 𝐸c + 𝐸p = 𝐸m ฺ 𝐸c = 𝐸m െ 𝐸p (reta de declive െ1 e ordenada na
origem igual à energia mecânica do sistema): quando a energia potencial aumenta, a cinética diminui (neste
caso a energia cinética do bloco nunca se anula, pois quando atinge a posição mais elevada ainda tem
energia cinética).
6. (C). Da conservação da energia mecânica obtém-se o quadrado da velocidade em C:
𝐸 (C) = 𝐸 (D) ฺ 𝑚𝑔 ݄ ݄
ଵ
+ 𝑚𝑣ଶ = 𝑚��݄
ଵ ଵ ଵ
+ 𝑚𝑣 ଶ ฺ 𝑔𝑟 + 𝑣 ଶ = 𝑔2𝑟 + 2𝑔𝑟 ฺ 𝑣 ଶ = 4𝑔𝑟.
c
m m
C
C ଶ D ଶ D ଶ C ଶ
A componente normal da aceleração em C é 𝑎 = 𝑣మ
= ସ𝑟𝑟 = 4𝑔
n c
𝑟 . 𝑟
A componente tangencial resulta das forças que atuam nesse eixo. Na posição C, a resultante das forças é o
peso, que tem direção tangencial; assim, 𝑃ሬԦ = 𝑚𝑎Ԧt ฺ 𝑚𝑔Ԧ = 𝑚𝑎Ԧt ฺ 𝑎Ԧt = 𝑔Ԧ.
O módulo da aceleração em C é 𝑎 = ඥ𝑎ଶ + 𝑎ଶ = ඥ𝑔ଶ + (4𝑔)ଶ = ξ17𝑔 = 4,1𝑔.
t n
7. Para que o corpo descreva o looping o valor mínimo da força normal na posição mais alta, a posição D, é
𝑣మ 𝑣మ
zero: 𝑁D = 0. Desta condição determina-se velocidade mínima em D: 𝑁D + 𝑃 = 𝑚 D
ฺ 𝑚𝑔 = 𝑚 D, min
ฺ
𝑟 𝑟
ฺ 𝑣D, min = ඥ𝑔𝑟.
A partir da conservação da energia mecânica determina-se a altura mínima de que o bloco deve ser largado:
𝐸 (A) = 𝐸 (D) ฺ 𝑚𝑔݄ ݄
ଵ
= 𝑚��݄ + 𝑚𝑣ଶ ฺ 𝑔݄
ଵ
= 𝑔2𝑟 + 𝑔𝑟 ฺ ݄
ହ
= 𝑟.
m m A, min D D A, min A
ଶ ଶ ଶ
A resultante das forças é 𝐹ԦR (𝑡 ) = 𝑚sistema 𝑎ԦCM (𝑡 ) = 0,564 × ൫െ10ሬeԦ𝑦 ൯ (kg m sିଶ ) = െ5,6eሬԦ𝑦 (N) , em
módulo, 5,6 N.
2.1 As abcissas de A, B e C são, respetivamente, 𝑥A = 0,00 m, 𝑥B = 3,20 m e 𝑥C = 1,60 m. Assim, a abcissa do
centro de massa do sistema A + B + C é 𝑥
𝑚A𝑥A ା 𝑚B 𝑥B ା 𝑚C𝑥C ା ,ଵ × ଷ,ଶ ା ,ଷ × ଵ,
CM= =ቀ ,
ቁ m = 1,33 m.
𝑚A ା 𝑚B ା 𝑚C
As ordenadas de A, B e C são, respetivamente, 𝑦A = 0,00 m, 𝑦B = 0,00 m e 𝑦C = 3,20 × cos 30° m =
= 2,77 m. Assim, a ordenada do centro de massa do sistema A + B + C é 𝑦CM
𝑚A𝑦A ା 𝑚B𝑦B ା 𝑚B𝐶
= 𝑚A ା 𝑚B ା 𝑚C =
ା ା ,ଷ × ଶ,
=ቀ , ቁ m = 1,39 m.
As coordenadas da posição do centro de massa são (1,33; 1,39) m.
2.2
𝑣Ԧ
𝑚A𝑣ሬԦA ା 𝑚B 𝑣ሬԦB ା 𝑚C𝑣ሬԦC ,ଶ × (ଵ, ି ,ହ 𝑡 )ሬeԦ𝑥 ା ,ଵ × (ିଶ, ା ଵ,𝑡 )eሬԦ𝑥 ା ,ଷ × (ିଵ,ହ)ሬeԦ𝑦 (m sିଵ).
(𝑡 )0,75e
െ = ሬԦ = =
CM 𝑦
𝑚A ା 𝑚B ା 𝑚C ,
2.3 O centro de massa do sistema move-se com velocidade constante, 𝑣ԦCM (𝑡) = െ0,75ሬeԦ𝑦 (m sିଵ ), na
direção do eixo dos 𝑦𝑦 e no sentido negativo desse eixo, ou seja, com movimento retilíneo e uniforme.
2.4 (D). Como a velocidade do centro de massa é constante, segue-se que a aceleração do centro de massa
é nula, 𝑎ԦCM (𝑡 ) = ሬ0Ԧ , e, portanto, a resultante das forças exteriores, a força resultante, é nula:
𝐹ԦR (𝑡 ) = 𝑚sistema 𝑎ԦCM (𝑡 ) = ሬ0Ԧ.
2.5 (D). A derivada temporal do momento linear do sistema, ou seja, a variação do momento linear
do sistema por unidade de tempo, é igual à resultante das forças que atuam no sistema. Como a velocidade
do centro de massa é constante, segue-se que a força resultante é nula.
Ou, como 𝑝Ԧsistema = 𝑚sistema 𝑣ԦCM , se 𝑣ԦCM = ሬcሬሬoሬ ሬnሬሬሬsሬሬtሬሬaሬሬnሬ ሬtሬሬeԦ, então 𝑝Ԧsistema = ሬcሬሬoሬ ሬnሬሬሬsሬሬtሬሬaሬሬnሬ ሬtሬሬeԦ; portanto, a
derivada
temporal do momento linear do sistema é nula.
2.6.1 O centro de massa tem um movimento retilíneo e uniforme, logo, a sua posição no instante 𝑡 é
𝑟ԦCM (𝑡 ) = 𝑟ԦCM (0) + 𝑣ԦCM 𝑡 = ൫ 1,33eሬԦ𝑥 + 1,39ሬeԦ𝑦 ൯ + ൫െ0,75ሬeԦ𝑦 ൯𝑡 = 1,33ሬeԦ𝑥 + (1,39 െ 0,75𝑡 )eሬԦ𝑦 (SI).
No instante 𝑡 = 2,0 s, a posição do centro de massa é:
𝑟ԦCM (2,0) = 1,33eሬԦ𝑥 + (1,39 െ 0,75 × 2,0)eሬԦ𝑦 (m) = 1,33ሬeԦ𝑥 െ 0,11eሬԦ𝑦 (m).
2.6.2 A partícula C move-se com velocidade constante 𝑣ԦC = െ1,5ሬeԦ𝑦 (m sିଵ ), logo, a sua posição no instante
𝑡 é:
𝑟ԦC (𝑡 ) = 𝑟ԦC (0) + 𝑣ԦC 𝑡 = ൫ 1,60ሬeԦ𝑥 + 2,77ሬeԦ𝑦 ൯ + ൫െ1,5eሬԦ𝑦 ൯𝑡 = 1,60eሬԦ𝑥 + (2,77 െ 1,5𝑡 )eሬԦ𝑦 (SI).
No instante 𝑡 = 2,0 s, a posição de C é:
𝑟ԦC (2,0) = 1,60ሬeԦ𝑥 + (2,77 െ 1,5 × 2,0)eሬԦ𝑦 (m) = 1,60ሬeԦ𝑥 െ 0,23eሬԦ𝑦 (m).
Grupo II
1. Sobre o corpo A atua o seu peso, 𝑃ሬԦA , e a força normal, 𝑁ሬԦA , que se anulam dado serem perpendiculares ao
movimento (no movimento retilíneo a resultante das forças, caso exista, tem a direção do movimento):
𝑃ሬԦA + 𝑁ሬԦA = 0ሬԦ. Sobre B atuam também o seu peso, 𝑃ሬԦB , e a força normal, 𝑁ሬԦB , que, pela mesma razão,
também se anulam: 𝑃ሬԦB + 𝑁ሬԦB = 0ሬԦ. Durante o choque, cada um dos corpos exerce uma força no outro;
essas forças,
𝐹ԦA, B e 𝐹ԦB, A , são simétricas, de acordo com a Lei da Ação-Reação, anulando-se: 𝐹ԦA, B + 𝐹ԦB, A = ሬ0Ԧ.
2. Sendo nula a resultante das forças que atuam sobre o sistema, a aceleração do centro de massa é nula,
1 Editável e fotocopiável © Texto | Novo
logo, a velocidade do centro de massa é constante. Assim, as velocidades do centro de massa antes e após
a colisão são iguais.
Conclui-se que 𝑣Ԧ
𝑚A𝑣ሬԦA ା 𝑚B 𝑣ሬԦB 𝑚𝑣ሬԦ ା ሬԦ ଵ
CM = = 𝑚 ା ଶ𝑚 =ଷ 𝑣Ԧ.
𝑚A ା 𝑚B
10. (D). Sendo nula a resultante das forças sobre o sistema, a perda máxima de energia cinética ocorre para
as colisões perfeitamente inelásticas. Nestas colisões, os corpos seguem juntos após o choque; assim,
as velocidades dos dois corpos após a colisão são iguais.
11. Sendo nula a resultante das forças que atuam sobre o sistema, 𝐹ԦR = ሬԦ, o momento linear do sistema
mantém-se constante:
𝑚 Ԧ𝑣 + 𝑚 𝑣Ԧ = 𝑚 𝑣Ԧ ᇱ + 𝑚 𝑣Ԧ ᇱ ฺ 𝑚𝑣Ԧ + ሬ0Ԧ = 𝑚𝑣Ԧ ᇱ + 2𝑚 × ଶ 𝑣Ԧ ฺ 𝑣Ԧ ᇱ = ଵ
A A B B A A B B A A െ 𝑣Ԧ
ଷ ଷ
(após o choque, A inverte o sentido do movimento, movendo-se com uma velocidade igual a 33% da sua
velocidade inicial).
ଵ ଵ ଵ ଵ
A energia cinética do sistema antes da colisão é 𝐸 = 𝑚 𝑣ଶ + 𝑚 𝑣ଶ = 𝑚𝑣ଶ + 0 = 𝑚𝑣ଶ.
c (sistema) A A B B
ଶ ଶ ଶ ଶ
ଵ ଵ ଵ
Após a colisão, é 𝐸ᇱ = 𝑚 𝑣ᇱ ଶ + 𝑚 𝑣ᇱ ଶ = 𝑣 ଶ ଵ ଶ𝑣 ଶ
=
ଵ
𝑚𝑣 . Verifica-se
ଶ
que
𝑚ቀ ቁ + 2 𝑚ቀ ቁ
c (sistema) ଶ A A ଶ B B ଶ ଷ ଶ ଷ ଶ
a energia cinética do sistema permanece constante, ou seja, a colisão é elástica.
Ficha 4 – Fluidos
Grupo I
1. Num líquido incompressível em repouso, a diferença de pressão entre dois pontos no seu interior,
exercida pela coluna de líquido de altura igual ao desnível dos dois pontos, é diretamente proporcional ao
desnível entre eles, dependendo a constante de proporcionalidade da massa volúmica do líquido e da
aceleração da gravidade.
2. (B). A unidade SI de pressão, coerente com as unidades de base, é o pascal, que é o newton por metro
quadrado: Pa = N mିଶ. O newton é o quilograma metro por segundo ao quadrado: N = kg m sିଶ. Conclui-
-se que Pa = N mିଶ = (kg m sିଶ) mିଶ = mିଵ kg sିଶ.
líquido contido entre A e C na secção reta do ramo da esquerda é quatro vezes maior, uma vez que a área
de secção reta desse tubo é, também, quatro vezes maior).
6. (A). A diferença de pressão entre D e E é 𝑝
𝑔 భ = 0,89𝜌
െ𝑝 =𝜌 భ ,଼ଽ 𝑔݄ .
D E ୟୣ୧୲ୣ
ୣ ୧୲ୣ ଶ ୳ୟ 𝑔ଶ = 𝜌 ୳ୟ
ଶ ଵ
7. Uma variação de pressão provocada num ponto de um fluido em repouso transmite-se a todos os pontos
do fluido e às paredes que o contêm.
8.1 A diferença de pressão entre C e A é a mesma que entre D e F:
𝜌୳ୟ 𝑔݄ 𝜌౪ ,଼ଽ g cm షయ
ଵ ୣ ୧୲ୣ 𝑔݄ଶ
= 𝜌ୟୣ୧୲ୣ ฺ ݄ଵ = 𝜌ౝ౫ ݄ ଶ ฺ ݄ଵ = ଵ, g cmషయ ݄ ଶ ฺ ݄ଵ = 0,89݄ଶ.
O desnível entre A e F é ݄ ଵ
െ݄ = ݄ ,ଵଵ = 2,5 cm, donde ݄ = 20,2 cm.
ଶ ଵ ,଼ଽ ଵ
െ݄ ଵ= ݄
,଼ଽ ଵ ଵ
8.2 Com A e F ao mesmo nível e os fluidos em repouso, a pressão exercida pelo líquido do ramo da direita
na superfície de separação do azeite da água é dada por 𝑝ᇱ + 𝜌ଶ𝑔݄ ଶ, com 𝑝ᇱ a pressão exercida pelo êmbolo. Ao
mesmo nível, a pressão no ramo da esquerda é 𝜌ଵ𝑔݄ ଶ. Como as pressões são iguais, conclui-se que o aumento
de pressão no ponto F é 𝑝Ԣ = (𝜌ଵ െ 𝜌ଶ)��݄ଶ.
Este aumento de pressão pode ser gerado por uma força de intensidade 𝐹ଶ = ο𝑝𝐴ଶ = (𝜌ଵ െ 𝜌ଶ)݄ଶ𝜋𝑟ଶ𝑔. ଶ
2. (A). 𝐼 = 𝜌água𝑉imerso𝑔 = 1,0 g cmିଷ × (20,0 cm)ଶ × 8,4 cm × 10ିଷ kg gିଵ × 10 m sିଶ =
= (20,0 ଶ × 8,4× 10ିଷ × 10) N.
3. As forças de pressão aumentam com a profundidade, mas para cada face existe uma face oposta da
mesma área. Em pontos à mesma profundidade, de faces opostas, as forças de pressão são simétricas.
Portanto, a soma das forças de pressão nas superfícies laterais da caixa é nula.
4. A pressão, devida ao líquido, na face inferior da caixa é:
𝑝 = 𝜌��݄ = 1,0 × 10 ଷ kg mିଷ × 10 m sିଶ × (8,4 × 10ିଶ m) = 8,40 × 10 ଶ Pa.
A resultante das forças de pressão exercidas nessa face, considerando apenas o contributo do líquido, é:
𝐹 = 𝑝𝐴 = 8,40 × 10 ଶ Pa × (20,0 × 10ିଶ m)ଶ = 34 N. Esta força é a resultante das forças que o líquido
exerce na caixa, logo, é a impulsão.
5. Como a caixa está em equilíbrio, a resultante das forças é nula:
�
�Ԧ + 𝑃ሬԦ = ሬԦ ฺ 𝑃 = 𝐼 ฺ 𝜌material 𝑉𝑔 =
= 𝜌água𝑉imerso𝑔 em que 𝑉 representa o volume de metal na caixa. Substituindo os valores numéricos:
𝜌 =𝜌 𝑉imerso ଶ,మ × ,଼ସ dm య = 7,91 g cmିଷ. Dos materiais indicados, o que
material água 𝑉
= 1,00 g cmିଷ × ൫ଶ,య – ,ହହ൯
ହ൯ dm య
apresenta uma densidade mais próxima deste valor é o aço inox, devendo ter sido esse o material utilizado.
declive 𝘎𝑚Sమ.
ସ
O declive é 7,50 × 10ି ua ଷ dିଶ, nas unidades SI é
7,50 × 10ି × (1,50 × 10 ଵଵ)ଷ m ଷ (24 × 3600 s)ିଶ = 3,39 × 10 ଵ଼ m ଷ sିଶ e a massa do Sol é:
ସ మ ସ మ
𝑚 = declive × = 3,39 × 10 ଵ଼ m ଷ sିଶ × = 2,00 × 10 ଷ kg.
S 𝘎 , × ଵ షభభ N m మ kg షమ
9.2 (D). A relação entre o módulo da velocidade, 𝑣, e o raio, 𝑟, permite escrever 𝑣ξ𝑟 = ඥ𝘎𝑚S = constante:
sendo constante o produto do módulo da velocidade pela raiz quadrada do raio, segue-se que são
inversamente profissionais.
9.3 De acordo com a expressão dada, o produto da velocidade orbital pela raiz quadrada do raio da órbita é
భ
constante, o que se pode verificar substituindo os valores dados: 47,4 × ξ0,3871 = 29,5 km ua మ sିଵ,
భ భ
35,0 × ξ0,7233 = 29,8 km ua మ sିଵ , 29,8 × ξ1,000 = 29,8 km ua మ sିଵ e 24,1 × ඥ 1,524 =
భ
= 29,8 km ua మ s . ିଵ
10. O campo gravítico criado pelo Sol numa determinada posição é igual à aceleração gravítica de um corpo
𝐹Ԧg
nessa posição: ሬGԦ = = 𝑔Ԧ.
𝑚
Portanto, a intensidade do campo gravítico do Sol num ponto da órbita da Terra é igual à aceleração centrípeta
మ
da Terra no seu movimento orbital: G = 𝑎n = 𝑣 . Utilizando os dados da tabela obtém-se
(ଶଽ,଼ × ଵ య m s షభ)మ 𝑟
G= = 5,92 × 10ିଷ N kgିଵ .
ଵ,ହ × ଵ భభ m
12. (A). Ambos os campos gravíticos, o da Terra e o de Marte, no ponto médio entre os dois planetas, têm
a direção que une as posições da Terra e de Marte, apontando o da Terra para a Terra e o de Marte
para Marte. Como a Terra tem maior massa, o seu campo gravítico naquela posição, equidistante dos dois
planetas, é mais intenso do que o de Marte. Conclui-se que o campo gravítico do sistema aponta para
a Terra.
13. A velocidade mínima para a Terra sair do Sistema Solar é a velocidade de escape do campo gravítico
do Sol na posição em que a Terra se encontra:
𝐸 + 𝐸 = 0 = െ𝐸 - ଵ 𝑚 𝑣ଶ = 𝘎 𝑚T𝑚S ฺ 𝑣 = 2𝘎 .
𝑚T
c p
c
p ଶ T 𝑟T-S escape ට 𝑟T-S
Comparando as velocidades conclui-se que 𝑣escape = ξ2𝑣orbital = ξ2 × 29,8 km sିଵ = 42,1 km sିଵ.
𝑀
14. (A). A velocidade de escape é 𝑣 = ට 2𝘎 (a velocidade aumenta com a massa do planeta, mas essa
𝑟
ଶ𝘎
variação não é linear), donde se obtém 𝑣 = ଶ
𝑀: o quadrado da velocidade de escape é diretamente
𝑟
proporcional à massa do planeta, portanto, o gráfico 𝑣ଶ(𝑀) é uma reta de declive ଶ𝘎
, sendo 𝑟 o raio dos
𝑟
planetas.
𝑚M𝑚S
15.1 A energia potencial do sistema Mercúrio-Sol é 𝐸p = െ𝘎 𝑟
, em que 𝑟
M-S é a distância entre Mercúrio
M-S
e o Sol. Sendo menor essa distância no periélio, a energia potencial gravítica do sistema Mercúrio-Sol é aí
maior. Como a energia mecânica, soma da energia potencial com a energia cinética, se mantém constante,
segue-se que a energia cinética de Mercúrio é maior no periélio do que no afélio, logo, Mercúrio move-se
mais rapidamente no periélio.
15.2 O aumento de energia potencial gravítica do periélio para o afélio, relativamente ao módulo dessa energia no
periélio, é:
𝑚 𝑚 𝑚M 𝑚S
ο𝐸p ି𝘎 MA S ି൬ି𝘎 ൰P 𝑟P ,ଷ ua
= ೝ ೝ
=െ +1 = െ + 1 = 0,343 = 34,3%.
ห𝐸p, P ห 𝑚 𝑚S
M
𝘎ೝ 𝑟A ,ସ ua
P
16. (C). No periélio, a energia cinética é máxima e volta a ser máxima passado um período, quando o cometa
regressa ao periélio. Do periélio para o afélio a energia potencial aumenta, de um certo valor 𝑥, e a energia
cinética diminui desse valor 𝑥, dado que a força gravítica é conservativa (o oposto sucede no movimento do
afélio para o periélio). A energia mecânica do sistema é negativa (caso contrário, o cometa escaparia à
gravidade do Sol), portanto, a energia cinética é, em cada instante, menor do que o módulo da energia
potencial gravítica.
1.4 A distância entre as cargas é 𝑑 = ඥ𝑟 ଶ + (2𝑟)ଶ = ξ5𝑟, portanto, a intensidade da força entre as cargas
é:
మ
��ொ
ହ𝑟మ .
𝐹 I = 𝑘 ൫ ξ ହ𝑟 ൯ మ = బ
ொ ×ொ
బ
1.5 (B). As linhas de campo divergem das cargas positivas. Como as cargas são iguais, há dois planos
de simetria para as linhas de campo.
1.6 (B). Nas três situações, a carga mais próxima de P cria um campo de intensidade 𝐸ଵ e a outra,
ao dobro da distância, cria um campo de intensidade 𝐸భ. Esses campos somam-se vetorialmente: na situação
ସ ଷ
II apresentam a mesma direção e sentidos opostos, daí o campo resultante ser mínimo ቀ𝐸 = 𝐸 ቁ,
II ସ ଵ
enquanto na situação III apresentam a mesma direção e o mesmo sentido, daí o campo resultante ser
ହ
máximo ቀ𝐸 = 𝐸 ቁ. Em I o campo tem um valor maior do que o de II, mas menor do que o de III:
III ଵ ଶସ ଵ ଵ
𝐸 = ට 1ଶ + =ξ 𝐸 .
I ቀ ସቁ 𝐸 ଵ ସ ଵ
𝐸భ
1.7 (B). Na situação I, o campo elétrico em P é 𝐸ሬԦ = െ
I 𝑥 + 𝐸ଵeሬԦ𝑦 . Como a carga colocada em P é negativa,
eሬԦ
ସ
a força elétrica que nela atua tem sentido oposto a 𝐸ሬԦI . O menor ângulo, ߠ, que a força faz com o eixo do xx,
|𝐸భ|
é tal que tan ߠ = ቚି ቚ
𝐸భ = 4. Desta equação obtém-se 76,0° = ߠ.
ర
1.8 (B). Na situação II, o campo elétrico em P, 𝐸ሬԦII, tem a direção do eixo dos 𝑥𝑥 e aponta para a direita. Para
anular esse campo é necessário outro simétrico, portanto, que aponte para a esquerda. Como as linhas
de campo convergem para as cargas negativas conclui-se que a carga negativa deveria ser colocada sobre
o eixo dos 𝑥𝑥, à esquerda de P.
2.1 O campo não é uniforme, dado que as linhas de um campo uniforme são retilíneas, paralelas entre si
e equidistantes.
2.2 A carga ଵܳ é positiva (as linhas de campo divergem) e ଶܳ é negativa (as linhas de campo convergem).
2.3 Como as linhas de campo que divergem de ଵܳ estão muito mais próximas do que as que convergem para
ܳଶ, segue-se que |ܳଵ| > |ܳଶ|.
2.4.1 Em R (maior densidade de linhas de campo).
2.4.2 Em T (o campo elétrico é, em cada ponto, tangente à linha de campo que passa nesse ponto).
2.4.3 Em S (o campo elétrico é tangente à linha de campo e tem o sentido desta).
2.5 Para criar um campo uniforme basta eletrizar duas placas metálicas planas com cargas +ܳ e െܳ
(distribuídas uniformemente na respetiva placa) e aproximá-las uma da outra, paralelamente, de tal modo
que a separação entre elas seja pequena comparada com o seu comprimento e largura.
Grupo II
1.1 (B). Num campo uniforme, as linhas de campo são retilíneas, paralelas e equidistantes. Como as linhas
equipotenciais são perpendiculares às linhas de campo, gozam das mesmas propriedades. Ora, em II, as
linhas equipotenciais não são equidistantes.
1.2 (D). O trabalho da força elétrica, num determinado deslocamento, depende da carga da partícula que se
desloca e da diferença de potencial entre as posições inicial, A, e final, B: Aืܹ B =𝐹Ԧ 𝑞(𝑉A െ 𝑉B). Como se
e
trata da mesma partícula e a diferença de potencial é a mesma em I, II e III, segue-se que o trabalho é o
mesmo.
1.3.1 Como a força elétrica é conservativa, a variação de energia cinética é simétrica da variação da energia
potencial:
ο𝐸c = െο𝐸p = െ𝑞(𝑉B െ 𝑉A) = െ0,30 × 10ି C × (40 െ 20) V = െ6,0 × 10 ି
J.
𝑈 ଶ V
1.3.2 A intensidade da força elétrica é 𝐹 = 𝑞𝐸 = 𝑞 = 0,30 × 10ି C × = 1,2 × 10ିସ N.
e 𝑑 ,ହ m
8.4.3 A variação de energia cinética entre P e Q é simétrica da variação de energia potencial, ou seja,
𝐸c െ 0 = 𝑞𝑈, em que 𝑈 é a diferença de potencial entre P e Q. Substituindo a energia cinética na expressão
ඥଶ𝑞𝑈𝑚
do raio, 𝑟 = , obtém-se:
𝑞𝐵
ଵ
𝑟= య
ଶ𝑈𝑚 ଵ V × ଷ,ଽ × ଵ షమఱ kg
ට = ටଶ × ଷହ × ଵ = 1,21 m.
𝐵 𝑞 ,ଷସ T ଵ,ଶ × ଵ షభవ C
8.5 Era necessário inverter a polaridade das placas P e Q para que os iões pudessem acelerar de P para Q
(a força elétrica exercida em cargas negativas tem sentido oposto ao campo elétrico). Na região sombreada
era necessário inverter o sentido do campo magnético, que deveria passar a apontar para trás do esquema,
para que a força magnética mantivesse o sentido (como 𝐹Ԧm = 𝑞𝑣Ԧ × 𝐵ሬԦ, se 𝑞 e 𝐵ሬԦ mudarem ambos para
o seu simétrico, o sentido da 𝐹Ԧm não se altera), continuando os iões a curvar para baixo por forma a atingir
o detetor.
Grupo II
1. (D). A força magnética, 𝐹Ԧm , é perpendicular à haste e ao campo magnético, e o seu sentido é o apontado
pelo polegar quando se curvam os dedos da mão direita no sentido de 𝑙Ԧ (direção da haste e sentido da corrente)
para 𝐵ሬԦ (direção perpendicular aos polos e sentido do norte para o sul), tendo os dois vetores o mesmo
ponto de aplicação. Em (A) e em (B) a força magnética é nula, pois a haste é paralela ao campo magnético.
2.1 A força magnética é perpendicular ao campo e ao fio e o seu sentido é dado pelo polegar quando se
curvam os dedos da mão direita no sentido de
�
�Ԧ = ሬCԦ para 𝐵ሬԦ, ou seja, está contida no plano do esquema,
faz 90° com o vetor ሬA ሬCԦ e aponta para a direita do esquema. Como o fio é perpendicular ao campo,
�
�Ԧ ٣ 𝐵ሬԦ , a intensidade da força magnética é:
𝐹m = 𝐼𝑙𝐵 sin 90° = 5,0 A × 0,40 m × 0,10 T = 0,20 N.
2.2 (D). Como o fio se mantém no plano do esquema, faz sempre 90° com o campo magnético. Assim,
a intensidade da força magnética mantém-se constante: 𝐹m = 𝐼𝑙𝐵 sin 90° = 𝐼𝑙𝐵 .
2.3 O fio deveria estar paralelo ao campo magnético, ou seja, perpendicular ao plano do esquema.
2.4 (C). Em lados opostos do retângulo, a corrente tem sentidos contrários e, como lados opostos fazem
o mesmo ângulo com o campo magnético, neste caso, 90°, as forças exercidas sobre esses lados opostos
são simétricas. Segue-se que a resultante das forças é nula.
Grupo II
1. (A). As partículas alfa têm carga positiva, por isso são atraídas para a placa negativa e sofrem um menor
desvio porque têm uma massa muito maior do que as partículas beta, que têm carga negativa. As radiações
gama não têm carga, por isso não são desviadas por um campo elétrico.
2. (B). As partículas com menor poder de penetração são as partículas alfa; pelo contrário, as radiações
gama são as mais difíceis de bloquear.
3. Os protões repelem-se, devido à força eletromagnética, mas a curta distância atua a força nuclear forte,
entre protões e neutrões, a qual é atrativa. Como esta força é mais intensa do que a força eletromagnética,
os núcleos apresentam estabilidade. Com o aumento de protões, aumenta mais o número de neutrões,
contribuindo assim a força forte para contrariar a força de repulsão eletromagnética.
4.1 O número de massa é igual à soma do número de todos os nucleões (protões e neutrões). Isótopos são
os átomos do mesmo elemento mas com número de massa diferente. Isótopos: ଵଶ C e ଵସ C.
4.2 Fissão: um núcleo pesado, por exemplo de urânio, origina núcleos mais leves e com maior energia de
ligação por nucleão, havendo por isso libertação de energia. Fusão: núcleos leves, com baixa energia de
ligação por nucleão, originam um núcleo mais pesado, com maior energia de ligação por nucleão, havendo
libertação de energia. , × షభవ భ లబ భబ
ଶ × ଼,଼ × ଵ ల ୣ × ల షభవ ల షభవ
𝐸 ଶ × ଼,଼ × ଵ × ଵ, × ଵ ଶ × ଼,଼ × ଵ × ଵ, × ଵ
4.3 (C) 𝐵 = 𝐸; 𝑚 =
భ
=
𝑐మ (ଷ, × ଵ ఴ ୫ ୱషభ)మ = (ଷ, × ଵ ఴ ୫ ୱషభ)మ = (ଷ, × ଵ ఴ )మ kg
4.4 A energia de ligação calcula-se a partir da expressão: 𝐵 = ൫𝑍𝑚୮ െ 𝑁𝑚୬ െ 𝑚൯𝑐 . ଶ
6. (C). Decorrido o tempo de meia-vida, o número de núcleos diminui para metade do inicial.
୪୬ ଶ
7. Com 𝜆 = e 𝐴 = 𝜆𝑁, substituindo o tempo de meia-vida (𝑡 = 5370 anos = 1,69 x 1011 s) na
𝑡భ/మ ଵ/ଶ
expressão, calcula-se N = 1,5 x 1017 núcleos radioativos na amostra.
8. O número de núcleos é diretamente proporcional à massa do isótopo; assim, após 32,2 d, a fração
de núcleos, radioativos é:
ଽ ଵ ଵ
𝑁
= = 0,0625 = ; ln = െ𝜆 32,2 e 𝑡 ୪୬ ଶ ଷଶ,ଶ × ୪୬ ଶ
𝑁బ ଵ,ସହ × ଵ య ଵ , ଵ ଵ/ଶ = ఒ = ୪୬ ଵ
= 8,05 d.
ଽଽ
9.1 Tc Tc + ߛ
כ ଽଽ
ସଷ ସଷ
9.2 (B). Após 24 h, decorreram 4 meias-vidas, logo, o número de isótopos radioativos diminui 2 ସ vezes,
ou seja, 16 vezes: ଵ = 0,0625 = 6,25%.
ଵ
portanto, o seu módulo que indica a rapidez do barco num dado instante é 𝑣 = ඥ(6,4 െ 0,10𝑡 )ଶ +
7,7ଶ . Para medir a taxa de variação do módulo da velocidade num dado instante, determina-se a derivada
temporal do módulo da velocidade (componente tangencial da aceleração): no instante incial, obtém-se
𝑎t(0) = െ0,064 m sିଶ e, para 𝑡 = 25 s, 𝑎t(25) = െ0,045 m sିଶ. Em ambos os casos há diminuição do módulo
da velocidade, mas essa variação é mais rápida no instante inicial (maior aceleração tangencial, em módulo).
2.4 (B). A aceleração indica a rapidez com que o barco muda de velocidade num dado instante, é a derivada
𝑑𝑣ሬԦ
temporal do vetor velocidade: 𝑎Ԧ = = െ0,10eሬԦ (m sିଶ).
𝑑𝑡 𝑥
2.5 O módulo da aceleração, 𝑎, relaciona-se com as componentes tangencial, 𝑎t, e normal, 𝑎n: 𝑎ଶ = 𝑎ଶ + t
+𝑎ଶ, donde se obtém 𝑎n
n = ඥ𝑎 െ 𝑎 . No instante considerado, 𝑎n = ඥ 0,10 െ 0,075 m sିଶ =
ଶ tଶ ଶ ଶ
= 0,066 m s ିଶ
. Como 𝑎 𝑣మ 𝑣మ
= , o raio é 𝑟 = . A velocidade é 𝑣Ԧ(150) = (6,4 െ 0,10 × 150)eሬԦ െ
n 𝑟 𝑎n 𝑥
െ 7,7ሬeԦ𝑦 (m sିଵ ) = െ8,6eሬԦ𝑥 െ 7,7ሬeԦ𝑦 (m sିଵ ), cujo módulo é 𝑣 = 11,5 m sିଵ . Conclui-se que o raio de
(ଵଵ,ହ m s షభ)మ
curvatura é 𝑟 = = 2,0 × 10 ଷ m = 2,0 km.
, m s షమ
Grupo II
1. (A). A resultante das forças é constante, logo a aceleração também o é, e igual a
𝐹Ԧ ,ସହሬୣԦ𝑥 ି ,ଶସሬୣԦ𝑦 () െ
𝑎Ԧ = = = 𝑥 (m sିଶ) : os movimentos nos eixos dos 𝑥𝑥 e dos 𝑦𝑦 são
3,0eሬԦ 1,6eሬԦ
𝑚 ,ଵହ kg
uniformemente variados, cujas equações paramétricas são 𝑥 = 𝑥 ଵ ଵ
+𝑣 𝑡 + 𝑎 𝑡ଶ e 𝑦 = +𝑣 𝑡 + 𝑎 𝑡 ଶ,
ଵ
𝑥 ଶ 𝑥 ଵ
𝑦 ଶ 𝑦
portanto, nas unidades consideradas, 𝑥 = 0,60 + 0 + × 3,0𝑡 ଶ e 𝑦 = 1,20 + 0,80𝑡 + × (െ1,6)𝑡 ଶ .
ଶ ଶ
2. A velocidade inicial tem direção diferente da resultante das forças; assim, uma das componentes desta
força, a que é perpendicular à velocidade, provoca uma variação da direção da velocidade, ou seja, faz com
que o movimento seja curvilíneo. Em consequência, a componente normal da aceleração, que se relaciona
com a variação da direção da velocidade, não é nula.
3. (C). Como o movimento é curvilíneo, a velocidade varia continuamente a sua direção. A resultante das
forças é constante, mas, dado a velocidade variar a sua direção, o ângulo entre a força resultante e a
velocidade está constantemente a variar e, em consequência, também, a componente da aceleração na
direção do movimento, a aceleração tangencial 𝑎Ԧt , que mede a variação do módulo da velocidade num dado
instante. Como 𝑎t não é constante, o movimento é variado não uniformemente (o módulo da velocidade
varia de forma não uniforme com o tempo).
Grupo IV
1. (A). A velocidade mínima do projétil ocorre no ponto mais alto, quando a componente vertical da sua
velocidade se anula, 𝑣Ԧ𝑦 = ሬ0Ԧ, ficando a velocidade igual à componente horizontal, 𝑣Ԧ = 𝑣Ԧ𝑥 + 𝑣Ԧ𝑦 = 𝑣Ԧ𝑥 + ሬԦ =
= 𝑣Ԧ𝑥 , que é constante, logo, igual a essa componente no instante de lançamento: 𝑣Ԧmin = 𝑣Ԧ𝑥 =
= 𝑣 cos 20° ଽ × ଵ య m
= × cos 20° = 235eሬԦ (m sିଵ).
ሬeԦ ሬeԦ
ଷ s 𝑥
2. (C). Após o disparo, e desprezando a resistência do ar, a única força que atua sobre o projétil é a força
gravítica, que é vertical e aponta para baixo. Assim, o ângulo que a resultante das forças faz com a
velocidade inicial é (90 + 20)° e a componente escalar da força gravítica na direção do movimento é
𝐹Rt = 𝑚𝑔 cos 110° = 5,4 kg × 10 m sିଶ × cos 110° = െ18 N, cujo módulo é 18 N.
3. No ponto R. Uma maior curvatura da trajetória, num dado ponto, corresponde a um menor raio de
curvatura nesse ponto.
4. (D). A componente vertical da velocidade é 𝑣𝑦 = 𝑣𝑦 െ 𝑔𝑡 = 85,5 െ 10𝑡, cujo gráfico é uma reta de
declive negativo e ordenada na origem positiva, portanto, 𝑣𝑦 = 𝐴. O módulo da velocidade, 𝑣, diminui na subida
e aumenta na descida; no ponto mais alto é mínimo, mas não é nulo (𝑣min = 𝑣𝑥), portanto,
షభ
anula-se, 0 = 85,5� � െ 5,0𝑡 ଶ . Portanto, demora ଼ହ,ହ ms
= 17 s a alcançar o alvo, a uma distância
ହ, m s షమ
ଵ 𝑟C
cinética em C é 𝐸 = 𝑚𝑣ଶ , obtém-se 0,30𝑚𝑔𝑟 = 2𝐸 . A energia dissipada é 𝐸 = 𝐸 െ𝐸 =
cC ଶ C C cC d mB mC
ଵ ଵ ଶ
= 𝑚𝑣ଶ െ (𝑚��݄ C
+ 0,15𝑚𝑔𝑟 )C= 𝑚 ቀ െ
𝑣 1,15𝑔𝑟 ቁ.
B ଶ ଶB C
ଵ
Substituindo os dados, obtém-se 𝐸d = 150 kg × ቂ × (32,0 m sିଵ )ଶ െ 1,15 × 10 m sିଶ × 40,0 mቃ =
ଶ
= 7,8 × 10 ଷ J.
7. (C). Para determinar a velocidade mínima, a partir da qual haverá perda de contacto, considera-se nula a
మ మ
força normal em C, 𝑁C = 0, portanto, � � െ 𝑁C = 𝑚𝑣 C min ฺ 𝑚𝑔 = 𝑚 C𝑣 min ฺ 𝑣 ଶ = 𝑔𝑟C . A energia
𝑟C 𝑟C C min
ଵ
mecânica máxima em C para que não haja perda de contacto é 𝐸 = 𝑚��݄ + 𝑚𝑣ଶ =
ଵ mC C C min
= 𝑚𝑔𝑟 + 𝑚𝑔𝑟 ଵ ଶ
= 𝑚𝑔 ቀ𝑟 + 𝑟 ቁ.
C ଶ C ଶ C
C
Grupo II
1. (A). Sobre o pêndulo atuam duas forças: a força gravítica, 𝑃ሬԦ, e a tensão, 𝑇ሬԦ (força exercida pelo fio
no corpo suspenso). A tensão atua sempre na direção perpendicular ao movimento, a direção normal, e a
componente do peso nessa direção é 𝑃n = 𝑃 cos ߠ (ߠ é o ângulo que o fio faz com a vertical). Em M, o corpo
inverte o sentido do movimento, logo, a sua velocidade é nula e, também, a componente normal da
aceleração, 𝑎 మ
= 𝑣M = 0. Aplicando a Segunda Lei de Newton, na direção normal obtém-se ��െ 𝑃 = 0,
nM 𝑟 n
donde se obtém 𝑇 = 𝑃 cos 10 × 0,020 = ߠ × cos 48° N.
మ
2. (B). A componente normal da aceleração, 𝑎n = 𝑣 , aumenta com a velocidade: em K não é nula, pois o
𝑟
corpo tem velocidade, e de K para L aumenta, uma vez que o movimento é acelerado, mas de L para M
diminui, pois o movimento é retardado, sendo nula em M, uma vez que aí a velocidade é nula.
3. A única força que em M tem componente tangencial é o peso: 𝑃t = 𝑃 sin ߠ. Da aplicação da Segunda Lei de
Newton resulta 𝑚𝑔 sin ߠ = 𝑚𝑎t, donde 𝑎t = 10 m sିଶ × sin 48° = 7,4 m s ିଶ. Em M, a componente normal da
aceleração é nula, dado ser aí nula a velocidade; assim, a aceleração coincide com a sua componente
tangencial: 𝑎 = 𝑎t = 7,4 m sିଶ.
4. No limite, no ponto mais alto do looping a força normal é nula, 𝑁 = 0; assim, 𝑁 + 𝑃 = 𝑚 𝑣మ
𝑟 ฺ 𝑚𝑔 =
𝑣మ
= 𝑚 min ฺ 𝑣min = ඥ𝑔𝑟 (módulo da velocidade mínima no ponto mais alto). Como as forças dissipativas são
𝑟
desprezáveis, a energia mecânica permanece constante: 𝐸mL = 𝐸m, ponto mais alto. Tomando como nível de
referência a altura de L, nesse ponto só há energia cinética, portanto, 𝐸c L = 𝐸m, ponto mais alto = 𝑚𝑔2𝑟 +
ଵ ଶ ହ
+ 𝑚൫ඥ𝑔𝑟൯ = 𝑚𝑔𝑟. Substituindo os valores numéricos, obtém-se para a energia cinética mínima, em
ଶ ଶ
ହ
L: 𝐸c L = × 0,020 × 10 × 0,50 = 0,25 J.
ଶ
Grupo III
1. (C). O corpo A acelera devido à força exercida pelo fio, ο𝐸c > 0, mantendo constante a energia potencial,
ο𝐸p = 0, logo, a energia mecânica do sistema A + Terra aumenta: ο𝐸c + ο𝐸p = ο𝐸m > 0. Existindo atrito, força
dissipativa, a energia mecânica do sistema A + B + Terra diminui: ο𝐸m = 𝐹ܹ Ԧ < 0. A e B estão ligados pelo fio,
a
logo, os módulos das suas velocidades são iguais e, também, as suas energias cinéticas, dado terem a
mesma massa.
2. (C). A componente da resultante das forças sobre B na direção perpendicular ao seu movimento é nula,
𝑁ሬԦ + 𝑃ሬԦn = 0ሬԦ, portanto, a intensidade da força normal é 𝑁 = 𝑃n = 𝑚𝑔 cos 30°. As intensidades da força
de atrito cinético e da força normal são diretamente proporcionais: 𝐹a = 𝜇c𝑁 = 𝜇c𝑚𝑔 cos 30°.
Grupo IV
1. São forças de ligação a força exercida pelo fio, 𝑇ሬԦ, a força normal, 𝑁ሬԦ , e as forças de atrito de resultante 𝐹Ԧa ,
exercidas pela superfície da mesa sobre o bloco de madeira. As forças de ligação restringem a trajetória de
um corpo e as suas intensidades dependem das forças aplicadas, neste caso o peso 𝑃ሬԦ, e das características
do movimento.
2. (C). Para os mesmos materiais, a força de atrito estático máxima é diretamente proporcional à força
normal: 𝐹a, máx. = constante. Esta constante, característica dos materiais em contacto, designa-se por
𝑁
coeficiente de atrito estático, 𝜇e, depende apenas do tipo de superfícies e não depende da área da
superfície de contacto.
3. Estando o sistema em repouso, é nula a resultante das forças que atuam sobre A e sobre B. Em A,
considerando a direção horizontal, atuam a tensão exercida pelo fio e a força de atrito: 𝑇ሬԦ + 𝐹Ԧa = ሬ0Ԧ;
assim,
𝑇 = 𝐹a . Em B atuam a tensão exercida pelo fio e o peso de B: 𝑇ሬԦ + 𝑃ሬԦB = ሬ0Ԧ; assim, 𝑇 = 𝑃B . Conclui-se que as
intensidades da força de atrito estático e do peso de B são iguais, 𝐹a = 𝑃B.
A intensidade da força normal sobre A é igual à do peso de A: 𝑃ሬԦA𝐹 + 𝑁ሬԦ =𝑚ሬ0Ԧ ฺ 𝑃A𝑚= 𝑁. Assim, o coeficiente
a, máx. B B
de atrito estático entre os materiais do bloco e do plano é 𝜇 = = = . A equação da reta de
e 𝑁 𝑚A 𝑚A
ajuste ao gráfico de 𝑚B, em função de 𝑚A, é 𝑚B = 0,457𝑚B + 0,0059, com as massas expressas em kg,
concluindo-se que 𝜇e = 0,457 (declive da reta de regressão linear do gráfico de 𝑚B em função de 𝑚A).
4. (A). O módulo da aceleração, 𝑎, pode ser determinado a partir do tempo necessário para percorrer
1,20 m. Noଵ movimento uniformemente variado, o deslocamento numଶο𝑥certoଶ,ସintervalo de tempo 𝑡 é
ο𝑥 = 𝑣 𝑡 + 𝑎𝑡 ଶ . Como A parte do repouso, 𝑣 = 0, segue-se que 𝑎 = = . Como o tempo
ଶ 𝑡మ 𝑡మ
necessário para percorrer a mesma distância é praticamente independente da massa de A, o mesmo se
pode concluir quanto à aceleração.
5. Componente escalar, na direção e sentido do movimento, da resultante das forças de atrito sobre A.
A soma dos trabalhos das forças não conservativas é igual à variação da energia mecânica do sistema:
ܹ𝐹Ԧ + ܹ𝑁ሬԦ + ܹ 𝑇ሬԦ + ܹ𝑇ሬԦ = ο𝐸m. As tensões dos fios realizam trabalhos simétricos (𝑇ሬԦ e 𝑇ሬԦ têm a mesma
a ఽ ా
intensidade, atuando 𝑇ሬԦ no sentido do movimento de A e 𝑇ሬԦ no sentido oposto ao movimento de B):
ܹ𝑇ሬԦఽ + ܹ𝑇ሬԦా = 0. A força normal por ser perpendicular ao deslocamento não realiza trabalho (cos 90° = 0).
Assim, ο𝐸m = ܹ𝐹Ԧ = 𝐹aa 𝑑 cos 180° = െ𝐹a 𝑑, donde 𝐸m = 𝐸m inicial െ 𝐹a 𝑑: o gráfico de 𝐸m (𝑑) é uma reta de
ordenada na origem igual à 𝐸m inicial e declive igual a െ𝐹a.
Grupo II
1. Tempos iguais implicam o mesmo módulo da velocidade, mas o carrinho ao colidir com o alvo inverte o
sentido do seu movimento; assim, o seu momento linear, como é uma grandeza vetorial, depois da colisão é
simétrico do inicial. Não existe, portanto, conservação.
O momento linear do carrinho varia porque a resultante das forças que nele atua durante a colisão (igual à
força exercida pelo elástico) não é nula.
𝑃
2. (D). O módulo da velocidade do carrinho é 𝑣 = , em que 𝑃 é a largura da cartolina e 𝑡 o tempo de
𝑡
interrupção da célula fotoelétrica. Como 𝑡ଶ > 𝑡ଵ , segue-se que 𝑣ଶ < 𝑣ଵ . A diminuição de velocidade deve-se à
existência de forças dissipativas durante a colisão.
𝑣మ 𝑃 𝑡 ଵ
3. O coeficiente de restituição é 𝑒 = = 𝑡మ
= భ, logo, 𝑡 = 𝑡 (o declive do gráfico de 𝑡 em função de 𝑡
𝑣భ 𝑃 𝑡మ ଶ 𝑒 ଵ ଶ ଵ
𝑡భ
é o inverso do coeficiente de restituição). A equação da reta de ajuste ao gráfico de 𝑡ଶ em função de 𝑡ଵ é
𝑡ଶ = 1,13𝑡ଵ െ 1,20. Segue-se que o coeficiente de restituição é 𝑒 = ଵ = 0,88.
ଵ,ଵଷ
ο𝑝Ԧ 𝑚ο𝑣ሬԦ
4. A força média é a taxa de variação do momento linear, 𝐹Ԧ = = . O valor expetável do módulo da
m
ο𝑡 ο𝑡
velocidade do carrinho após a colisão com o alvo fixo é o que se calcula com base na reta de ajuste:
𝑣ଶ = (0,918 × 0,40 െ 0,011) m sିଵ = 0,36 m sିଵ. Durante a colisão com o alvo, o carrinho inverte o sentido
do seu movimento; tomando como positivo o sentido do seu movimento antes da colisão, obtém-se
𝐹Ԧm ,ଶହଵଶ × (ି,ଷ ି ,ସ )ሬeԦ𝑥 (m sషభ)
= ,ହ s = െ0,38ሬe𝑥Ԧ (N), portanto, a força exercida sobre o carrinho durante a
colisão tem uma intensidade média de 0,38 N.
Grupo III
1.1 (A). A presssão é a intensidade da força (newton) exercida, perpendicularmente à superfície, por
unidade de área (metro quadrado): newton
metro quadrado. Esta unidade recebe o nome de pascal: Pa = N m .
ିଶ
1.2 (B). A pressão do gás na botija é a do ponto A, que é igual à de D, dado esses dois pontos estarem ao
mesmo nível horizontal e estarem em contacto com o mesmo líquido. A pressão em D é 𝑝D = 𝑝F + 𝜌Hg��݄, em
que 𝑝F é a pressão em F, a pressão atmosférica de 760 mmHg, e 𝜌Hg��݄ a pressão devida a uma coluna de
mercúrio de 110 cm de altura, ou seja, 1100 mmHg. Portanto, 𝑝D = (760 + 1100) mmHg =
ଵ atm
= 1860 mmHg = 1860 mmHg × = 2,45 atm.
mmHg
1.3 (C). A diferença de pressão entre dois pontos de um líquido é independente da forma do recipiente que
o contém, portanto, não depende da área da secção transversal do tubo. Essa diferença, ο𝑝, é diretamente
proporcional ao desnível, ݄, entre esses pontos, dependendo a constante de proporcionalidade da massa
ο𝑝
volúmica do líquido e da aceleração gravítica: ο𝑝 = 𝜌��݄. Assim, o desnível ݄ = depende da diferença de
𝜌
pressão, da densidade do líquido e da aceleração gravítica.
1.5 (D). A pressão aumenta com a profundidade no líquido: de A para B. Pontos do líquido ao mesmo nível
têm pressões iguais: B e C. De C para F a pressão diminui uma vez que a profundidade também diminui
(a pressão em F, a pressão atmosférica, é inferior à pressão em A dado que F está mais acima).
2.1 (B). A intensidade da impulsão é igual à do peso do líquido deslocado pelo submarino. Inicialmente, ao
aumentar o volume de água nos tanques lastro, aumenta o peso do submarino e este, para que permaneça
em equilíbrio, vai imergindo na água, de modo a aumentar o volume deslocado e por forma a que a
impulsão aumente, equilibrando o maior peso. Quando o submarino fica completamente submerso, o
aumento do volume de água nos tanques não altera a impulsão, dado que o volume total deslocado, igual
ao volume do submarino, permanece constante.
2.2 (B). Em A o submarino flutua, logo, o módulo do seu peso é igual à intensidade da impulsão em A, que é
menor do que a impulsão em B, dado que em A é menor o volume de água deslocada. Em B e em C, o
volume deslocado pelo submarino é o mesmo; o submarino está, em ambos os casos, submerso, logo, a
impulsão, de intensidade igual ao do peso da água deslocada, é igual em ambas as situações.
2.3.1 Após a introdução de 33 t de água, o submarino fica submerso, em equilíbrio na água, sendo a
impulsão e o peso simétricos; logo, com intensidades iguais, 𝑃 = 𝐼 ฺ 𝑚𝑔 = 𝜌água𝑉𝑔. Assim, a massa do submarino
com 33 t de água nos tanques é 𝑚 = 𝜌água𝑉, em que 𝑉 é o volume total do submarino:
𝑚 = 1,0 × 10 ଷ kg mିଷ × 420 m ଷ = 420 t. Quando os tanques estão vazios, o submarino flutua; o peso e
a impulsão anulam-se, verificando-se uma relação semelhante à anterior, agora para um menor peso e, em
consequência, para um menor volume deslocado: 𝑃Ԣ = 𝐼 ᇱ ฺ 𝑚Ԣ𝑔 = 𝜌H O 𝑔𝑉 ᇱమ ฺ 𝑚Ԣ = 𝜌H O 𝑉Ԣ [em que
𝑚ᇱ = (420 െ 33) t é a massa do submarino com os tanques vazios e 𝑉Ԣ o volume imerso do submarino
𝑚𝘍
𝘍 𝜌água 𝑚ᇱ ଷ଼ t
nessa situação]. A proporção do volume dentro de água é 𝑉 = = = = 0,921 = 92,1%, logo, a
𝑉 𝑚
𝑚 ସଶ t
𝜌água
percentagem do volume do submarino fora de água é 7,9%.
2.3.2 A massa do submarino com 33 t de água nos tanques é 𝑚 = 420 t; logo, a massa do submarino
é 387 t. A massa de 53 m ଷ de água é 𝑚água = 1,0 × 10 ଷ kg mିଷ × 53 m ଷ = 5,3 × 10 ସ kg. Atuam duas
forças sobre o submarino, o peso e a impulsão, cuja resultante tem uma intensidade
𝐹R = � � െ 𝐼 = ൫𝑚Ԣ + 𝑚água ൯𝑔 െ 𝜌água 𝑉𝑔. Substituindo os valores, obtém-se
𝐹R = (387 × 10 ଷ + 5,3 × 10 ସ െ 1,0 × 10 ଷ × 420) kg × 10 m sିଶ = 2,0 × 10 ହ N.
3. (C). Pela Lei Fundamental da Hidrostática, os pontos ao mesmo nível têm de ter a mesma pressão. Como
todos os pontos da superfície da água estão à pressão atmosférica, por estarem em contacto com o ar, têm
de estar ao mesmo nível, ou seja, devem pertencer ao mesmo plano horizontal.
Grupo II
1. (A). Sendo a órbita circular, a distância, 𝑟, entre o protão e o eletrão mantém-se constante, logo,
também, a intensidade da força que o protão exerce sobre o eletrão: 𝐹 = 𝑘
𝑒మ
𝑟మ.
2. (A). Para uma carga pontual, as linhas equipotenciais são circunferências cujo centro é a posição dessa
carga, neste caso o protão (no espaço, as superfícies equipotenciais seriam superfícies esféricas). Num
deslocamento sobre uma linha equipotencial o trabalho da força elétrica é nulo, visto esta ser sempre
perpendicular a essa linha.
3.1 (D). O campo elétrico, 𝐸ሬԦ , de uma carga pontual, ܳ , é inversamente proporcional ao quadrado da
ொ
distância, 𝑟 ଶ , a essa carga, 𝐸 = 𝑘 : como a distância do eletrão ao protão aumenta quatro vezes, o campo
𝑟మ
elétrico a que fica sujeito o eletrão diminui 4 ଶ vezes.
3.2 (A). A energia potencial elétrica de cargas de sinais contrários é negativa, e é preciso fornecer energia
(realizar um trabalho externo) para as afastar; assim, aumenta-se a energia potencial (aproxima-se de zero)
consoante as cargas se afastam. Como a distância entre as cargas aumenta quatro vezes e o módulo da
energia potencial é inversamente proporcional à distância, a energia potencial sofre a mesma variação, isto
é, aumenta quatro vezes.
𝑒 మ ଵ
4. No estado fundamental, temos 𝐸 = െ𝑘 + 𝑚𝑣ଶ , e no primeiro estado excitado, temos
𝑒మ ଵ 𝑣బ ଶ ଵଵ 𝑎 𝑒మ ଶଵ 𝐸
𝐸 = െ𝑘 + . Segue-se 𝐸 = × ቀെ𝑘బ + 𝑚𝑣ଶቁ = భ.
ଶ
𝑚ቀ ቁ ଶ
ସ𝑎బ ଶ ଶ ସ 𝑎బ ଶ ସ
5.1 O número de voltas por segundo é a frequência, ݂, do movimento. Como o módulo da velocidade no
ଶ𝜋𝑟 ଵ ଶ,ଵଽ × ଵ ల m s షభ
movimento circular uniforme é 𝑣 = , segue-se que ݂ = = = = 6,59 × 10 ଵହ Hz,
𝑇 𝑇 ଶ𝜋𝑟 ଶ𝜋 × ହଶ,ଽ × ଵ షభమ m
ou seja, no estado fundamental, o eletrão dá 6,59 × 10 voltas por segundo. Comparando com a ଵହ
భఱ
translação da Terra, obtém-se ,ହଽ × ଵ = 1,5 × 10, ou seja, o número de voltas que um eletrão executa
ସ,ହ × ଵ వ
num segundo é cerca de um milhão e meio de vezes maior do que o número de voltas que a Terra já deu ao Sol.
𝐹R
5.2 Aplicando a Lei Fundamental da Dinâmica, 𝑎 = , e dado que o movimento é circular uniforme,
మ
𝑚
𝐹R
obtém-se 𝑣
= . A única força que atua no eletrão é a força elétrica exercida pelo protão, dada pela
𝑟 𝑚
మ 𝑘 𝑒మ
ೝమ 𝑘𝑒మ
Lei de Coulomb. Logo, 𝑣
= , donde 𝑣 = ට . Substituindo os valores numéricos, obtém-se
𝑟 𝑚 𝑚𝑟
𝑣=
଼,ଽଽ × ଵ వ N m మ C షమ × (ଵ, × ଵ షభవ C)మ
= 2,19 × 10 m sିଵ.
Grupo III
1. (B). Qualquer que seja o condutor, maciço ou oco, e a sua forma, a carga elétrica em excesso distribui-se
na superfície exterior do condutor, de forma a minimizar a repulsão elétrica.
2. O perigo dos fenómenos elétricos resulta das correntes elétricas. Neste caso, embora o potencial elétrico
seja elevado, a carga elétrica acumulada no gerador é pequena, e, por isso, a corrente elétrica que atravessa
a pessoa é muito pequena.
3. O campo elétrico é nulo no interior de um condutor em equilíbrio eletrostático. A «gaiola de Faraday» é
uma aplicação desta propriedade: como o campo elétrico é nulo no seu interior, os corpos aí colocados
ficam protegidos (blindagem eletrostática). Exemplos: proteção de equipamento eletrónico, cabos coaxiais,
proteção de equipamento de ressonância magnética, fatos de proteção para eletricistas, estrutura metálica
de um carro ou de um avião.
4.3 (A). O módulo da carga elétrica, ܳ, armazenada em cada placa é diretamente proporcional à diferença de
potencial, 𝑈, entre as placas; a constante de proporcionalidade é a capacidade elétrica, 𝐶, do condensador:
ொ
= 𝐶.
𝑈
Grupo II
1. (C). A força gravítica é desprezável (como os iões têm a mesma massa ficam sujeitos à mesma força
gravítica, mas isso é irrelevante). Tendo os iões a mesma carga, 𝑞, ficam naquele campo elétrico, 𝐸ሬԦ , sujeitos
𝑞 𝐸ሬԦ
à mesma força elétrica, 𝐹Ԧ = 𝑞𝐸ሬԦ , e têm a mesma aceleração, 𝑎Ԧ = . A energia cinética ganha depende da
e 𝑚
distância, 𝑑, que os iões percorreram acelerando, portanto, da posição em que ocorre a ionização:
ο𝐸c = ܹ𝐹Ԧe ฺ 𝐸c = 𝑞𝐸𝑑.
2. Para os iões que não sofrem deflexão, a resultante das forças é nula. Como a força gravítica é desprezável
(a ordem de grandeza da massa atómica é 10ିଶ kg), segue-se que as forças elétrica e magnética são
simétricas, tendo, por isso, o mesmo módulo:
𝐸 , × ଵ N C మ షభ
𝐹 = 𝐹 ฺ 𝑞𝑣𝐵 sin 90° = 𝑞𝐸, donde 𝑣 = = = 3,87 × 10 ହ m sିଵ.
m m 𝐵 ଵ,ହହ × ଵ షయ T
3. (D). Os iões, positivos, são atraídos para a placa inferior, negativa. Como a força elétrica aponta para baixo,
a força magnética deverá apontar para cima para que se possa anular com a elétrica. Assim, o campo
magnético é perpendicular ao plano do esquema e aponta para trás (curvando os dedos da mão direita no
sentido de 𝑣Ԧ para 𝐵ሬԦ, tendo os dois vetores o mesmo ponto de aplicação, o polegar aponta no sentido de 𝐹Ԧm ).
𝐸
4. (B). A velocidade selecionada é a que obedece à seguinte condição: 𝑣 = (a velocidade aumenta
𝐵
linearmente com 𝐸): o gráfico de 𝑣 em função de 𝐸 é uma reta de declive igual a . ଵ
𝐵
5. Tendo um ião maior ou menor velocidade do que a do feixe não defletido, as intensidades das forças
elétrica e magnética são diferentes e a partícula é desviada da trajetória retilínea. A força elétrica mantém-
se constante, originando apenas variações da velocidade na direção dessa força. Contudo, a força
magnética, que é sempre perpendicular à velocidade, introduz variações na direção da velocidade, variando,
em consequência, a componente tangencial da aceleração devida à força elétrica. Assim, varia também o
módulo da velocidade e, em consequência, varia a intensidade da força magnética. Aqueles iões, ficando
sujeitos a uma força constante e outra variável, em direção e em intensidade, adquirem um movimento
complexo.
6. (C). Na câmara de aceleração, a velocidade aumenta devido ao trabalho da força elétrica (constante),
logo, a energia cinética também aumenta. Na câmara de seleção de velocidades, o movimento do feixe não
defletido, é retilíneo e uniforme (a resultante das forças é nula), daí a energia cinética ser constante. Na
câmara de separação de iões atua unicamente a força magnética, que apenas faz variar a direção da
velocidade.
𝑣మ
7. O isótopo de menor massa apresenta menor raio. Aplicando a Lei Fundamental da Dinâmica, 𝑞𝑣𝐵 = 𝑚 ,
𝑟
𝑚𝑣
obtém-se 𝑟 = (para partículas com a mesma velocidade e a mesma carga, o raio é diretamente
𝑞𝐵
proporcional à massa).
8. A força magnética é a resultante das forças e o campo magnético é perpendicular à velocidade, logo,
𝑣మ 𝑞𝐵𝑟 ଵ,ଶ × ଵ షభవ C × ,ଵ଼ T × ,ଵଷ m
𝑞𝑣𝐵 sin 90° = 𝑚 . Resolvendo em ordem à massa, obtém-se 𝑚 = = =
𝑟 𝑣 ଷ,଼ × ଵ ఱ m s షభ
= 1,0 × 10ିଶ
kg.
శ) షమల kg
Comparando essa massa com a do protão, 𝑚(Li , obtém-se ଵ, × ଵ
= 6, ou seja, este isótopo tem 6
𝑚protão ଵ, × ଵ షమళ kg
nucleões (as massas do neutrão e do protão são aproximadamente iguais, diferem menos de 0,2%). Trata-
-se do lítio-6, o isótopo de menor massa.
4. Planck supôs que a radiação era emitida por um conjunto de osciladores eletromagnéticos cuja energia
não podia ser qualquer, mas sim um múltiplo de uma energia elementar, chamada quantum de energia.
5. (C). A intensidade total da radiação emitida por um corpo negro só depende da sua temperatura
absoluta, 𝑇, e é proporcional à quarta potência dessa temperatura (Lei de Stefan-Boltzmann); assim, a
ଷହ ସ
proporção das intensidades é ቀ ቁ = 3,8.
ଶହ
Grupo II
1. (A). Einstein considerou que a própria radiação (luz) só pode ter valores discretos de energia, isto é,
múltiplos de uma quantidade elementar. Esta quantidade ou «pacote» de energia elementar estava
associada a uma partícula de luz, mais tarde designada por fotão. A luz tinha, pois, uma natureza
corpuscular.
2. (A). O potencial de paragem e a energia cinética máxima dos eletrões não dependem da intensidade da
luz incidente, mas apenas da sua frequência, logo, também do comprimento de onda e do metal onde a luz
incide.
3. Cálcio (Ca). A função trabalho, energia mínima de remoção dos eletrões no metal, corresponde à energia
mínima da radiação para a qual os eletrões são removidos com energia cinética desprezável. Como a
energia da radiação é diretamente proporcional à frequência, a frequência mínima de remoção dos eletrões
é menor para o cálcio (abcissa do ponto em que a reta interseta o eixo das abcissas).
4. (D). A energia cinética máxima é 𝐸c max =
݂
݄ െ ܹ, em que ݄ é a constante de Planck e ܹ a função trabalho.
𝑐 ଷ, × ଵ ఴ m s షభ
5. Um comprimento de onda 𝜆 = 187 nm corresponde a uma frequência ݂ = = = 1,60 ×
ఒ ଵ଼ × ଵ షవ m
× 10 ଵହ Hz. O metal cujos eletrões apresentam uma energia cinética máxima de 2,5 eV para esta frequência
é o alumínio (Al), para o qual a frequência mínima de remoção é 1,0 × 10 ଵହ Hz (frequência para a qual
𝐸c max = 0). A função trabalho é a energia de um fotão com esta frequência mínima: ܹ = ݂݄min = 6,63 ×
ଵ eV
× 10ିଷସ J s × 1,0 × 10 ଵହ Hz = 6,63 × 10ିଵଽ J × = 4,1 eV .
ଵ, × ଵ షభవ C
Grupo III
1. (D). Há estabilidade nuclear quando as forças nucleares fortes, que são atrativas entre protões e neutrões
(chamados nucleões), predominam sobre as forças de repulsão elétrica entre protões. As forças gravíticas
são desprezáveis e a força nuclear fraca é a responsável pelos decaimentos 𝛽.
2. À esquerda da região referida, a energia de ligação por nucleão aumenta, em geral, quando aumenta o
número de massa, o que significa que núcleos mais leves, com menor energia de ligação por nucleão,
podem originar por fusão um núcleo mais pesado e, portanto, com maior energia de ligação por nucleão
(mais estável). À direita, a energia de ligação por nucleão aumenta, em geral, quando diminui o número de
massa, o que significa que um núcleo mais pesado, com menor energia de ligação por nucleão, pode
originar por fissão núcleos mais leves e, portanto, com maior energia de ligação por nucleão (mais estáveis).
3.1 (C). A energia de ligação nuclear é a diferença entre a energia dos nucleões separados e a dos nucleões
ο𝐸
ligados, formando um núcleo. De acordo com a equivalência massa-energia de Einstein, ο𝑚 = , e dado
, MeV ଵ u × 𝑐మ 𝑐మ
que a partícula alfa, ସ He ଶା, tem quatro nucleões, segue-se que ο𝑚 = 4 × × ସ × ,
ଶ 𝑐మ ଽଷଵ,ହ MeV = u. ଽଷଵ,ହ
3.2 ଶ H + ଷ
Hื ସ
He + ଵ
n (verifica-se a conservação da carga elétrica, dois protões nos reagentes e dois
ଵ ଵ ଶ
nos produtos, e a conservação do número de massa, cinco nucleões).
4.1 (B). No decaimento alfa, um núcleo origina outro, emitindo um núcleo de hélio, ଶସ He ଶା; assim, o número
de massa diminui de quatro unidades, 241 െ 4 = 237, e o número atómico diminui de duas unidades, recua-
se duas casas na Tabela Periódica; assim, o núcleo-filho é o ଶଷ Np.
ଽଷ
,ଶଽ × ଵ షల g
4.2.1 O número de átomos de Am-241 na amostra é 𝑁 = 𝑛𝑁A = × 6,02 × 10 ଶଷ molିଵ =
ଶସଵ g mol షభ
= 7,24 × 10 ଵସ. O número de decaimentos por segundo é a atividade da amostra, 𝐴 ୪୬ ଶ
= 𝜆𝑁 , em que 𝜆 = é
𝑇మభ
୪୬ ଶ
a constante de decaimento; assim, 𝐴 = × 7,24 × 10 ଵସ
= 3,68 × 10 Bq, ou seja,
ସ
ସଷଶ × ଷହହ ,ଶହ × ଶସ × ଷ s
3,68 × 10 ସ decaimentos por segundo.
4.2.2 Becquerel. 1 becquerel significa um decaimento por segundo.
4.2.3 (A). O número de átomos de amerício-241 na amostra diminui no tempo, de acordo com a lei do
𝑡
ି ୪୬ ଶ ×
𝑇భ
decaimento radioativo, 𝑁 = 𝑁e ି𝑡ఒ𝑡
, logo, a massa varia do mesmo modo; assim,
𝑚
=e మ =
𝑚బ
𝑡
ି భబబ
= 2 𝑇భ/మ = 2ି రయమ = 0,852 = 85,2%. Ao fim de 100 anos, a massa de Am-241 diminuiu para 85,2% do
valor inicial, portanto, diminui de 14,8%.
5. (D). As partículas 𝛼 têm grande poder ionizante, é a emissão radioativa mais danosa para as células, embora
sejam as de menor poder de penetração. A radiação ߛ tem elevado poder de penetração (utilizam-
-se espessas placas de chumbo para as absorver), embora sejam as de menor poder ionizante.
6.1 Becquerel, ao investigar a fluorescência de sais de urânio notou que estes sais emitiam uma radiação
penetrante, mesmo sem influência externa. Depois de investigar o fenómeno, concluiu que outros
compostos de urânio e o próprio urânio emitiam o mesmo tipo de radiação. Descobriu-se assim que a
matéria pode emitir espontaneamente radiação (eram conhecidos fenómenos de emissão de radiação,
como a fluorescência, mas essa emissão dependia de fatores externos).
6.2 (B). No decaimento 𝛼 (emissão de um núcleo de hélio, ସଶHe), o número de massa diminui de quatro
unidades e o número atómico diminui de duas unidades. No decaimento ��ି (emissão de um eletrão,ିଵ e ,ି
e de um antineutrino, 𝑣ҧ , partícula neutra), o número de massa mantém-se e o número atómico aumenta de
uma unidade.
Miniteste 1
Grupo I
1. (A). Mediram-se três tempos para diminuir os erros associados às medidas experimentais. Poder-se-iam
medir mais, porque um tratamento estatístico das medidas experimentais, com muitos valores, diminui as
incertezas e os erros; contudo, mediram-se apenas três vezes por limitação do tempo disponível para a
atividade.
𝑑 ଵ,ହ × ଵ షమ ୫
2. (B). Com 𝑑 o diâmetro da esfera, 𝑣 = = = 1,936 m sିଵ com três
𝑡ౣ±ౚ𝑜 (,ହ ା ,ହହ ା ,ଷ )ୱ/ଷ
algarismos significativos ՜ 1,94 m sିଵ.
3. (A). Quando não há resistência do ar, apenas atua a força gravítica sobre a esfera. Assim, a aceleração da
esfera é a gravítica, constante e vertical, apontando para baixo, portanto, com sentido negativo do eixo dos
𝑦𝑦 indicado na figura.
4. (B). A aceleração tem direção vertical, consequentemente, o movimento na horizontal é uniforme.
ଵ
5. (D). O declive da reta é o tempo de queda, 0,409 s, que só depende da altura de queda, 𝑦 = 𝑔𝑡 ଶ =
ଶ
= 4,9 × 0,409ଶ = 0,82 m (altura da mesa). Substituindo a velocidade, 3,0 m s–1, na equação de regressão,
obtém-se 1,22 m.
Grupo II
1. (C). No instante 3,5 s, o bloco está parado e, no instante 5,0 s, tem velocidade constante; portanto, em
ambos os instantes a aceleração é nula, logo, também é nula a força resultante.
2. (A). Com 𝐹୫୶ = 10 N (intensidade máxima da força de atrito com o bloco em repouso), 𝐹 = 7,5 N
ୟୣ ୟୡ
(intensidade da força de atrito com o bloco em movimento) e tendo o peso e a força normal iguais
intensidades, 𝑁 = 𝑃 = 𝑚𝑔, substituindo nas expressões 𝐹୫୶ = 𝜇 𝑁 e 𝐹 = 𝜇 𝑁, obtém-se 𝜇 ଵ N
ୟୣ 𝑒 ୟୡ 𝑐 𝑒 = ସଽ N =
, ହ N
= 0,20 e 𝜇𝑐 = = 0,15.
ସଽ N
𝐹ౙ
3. (B). A resultante das forças é a força de atrito cinético e o módulo da aceleração do bloco é 𝑎 = .
𝑚
𝑣
O movimento é uniformemente retardado, sendo o módulo da aceleração 𝑎 = , com 𝑡 o intervalo de
𝑡
tempo que demora a parar e 𝑣 a velocidade com que inicialmente se movia. A distância percorrida até parar
ଵ ଵ 𝐹ౙ
é 𝑑 = 𝑎𝑡 ଶ = 𝑣 ଶ ଵ 𝐹ౙ 𝑚𝑣 ଶ ଵ 𝑣మ 𝑚
ቀቁ = ቀ ቁ = .
ଶ ଶ 𝑚 𝑎 ଶ 𝑚 𝐹ౙ ଶ 𝐹ౙ
4. (D). A força de atrito estático máxima não depende da área de apoio, mas é diretamente proporcional
à força normal, que neste caso duplicou relativamente à situação anterior.
5. (A). A intensidade da força de atrito estático máxima é 𝐹୫୶ = 𝜇 𝑁 = 𝜇 𝑚𝑔 cos 8,5° = 0,20 ×
ୟୣ 𝑒 𝑒
49 N × cos 8,5° = 9,7 N, que é maior do que a componente do peso na direção paralela ao plano,
𝑃 = 𝑚𝑔 sin 8,5° = 49 N × sin 8,5° = 7,2 N. O bloco ficará em repouso, tendo a força de atrito e
componente do peso na direção paralela ao plano iguais intensidades.
Miniteste 2
Grupo I
1.1 (B). A incerteza de medida da craveira da figura é 0,05 mm. O zero do nónio está depois dos 9 mm
e o traço do 7 da escala do nónio é o que melhor coincide com um traço da escala. A velocidade é
ଽ, × ଵ షయ ୫
𝑣 = = 0,336 m sିଵ = 3,36 × 10ିଵ m sିଵ .
ଶ଼,ଽ × ଵ షయ ୱ
1.2 (C). A colisão foi perfeitamente inelástica, logo, a diminuição de energia cinética foi máxima. O módulo
do momento linear inicial do carrinho 1 é 𝑝ଵ = 0,40 250 kg × 3,36 × 10ିଵ m sିଵ = 0,135 kg m sିଵ (módulo
do momento linear inicial do sistema). O módulo do momento linear do sistema após a colisão é
𝑝ୱ୧ୱ = (0,4025 + 0,4022) kg × ଽ, × ଵ షయ ୫
= 0,135 kg m sିଵ. Assim, pode concluir-se que houve
ହ ,଼ × ଵ షయୱ
Grupo II
1. (D). Como as esferas atingem a sua velocidade terminal tanto mais abaixo quanto maior o seu raio, as
marcas no recipiente devem ser colocadas na parte inferior do recipiente.
2. (A). São três as forças que atuam sobre a esfera, todas com direção vertical. Duas forças são constantes, o
seu peso, com sentido descendente, e a impulsão, com sentido ascendente. A força de resistência exercida
pelo fluido é ascendente e tem intensidade diretamente proporcional ao módulo da velocidade. A
intensidade desta força aumenta enquanto aumenta a velocidade, ficando constante quando se atinge a
velocidade terminal. Após alcançada a velocidade terminal, a soma das intensidades da impulsão e da força
de resistência ao movimento é igual à intensidade do peso da esfera.
3. (D). Calculando o intervalo de tempo mais provável que a esfera de raio r demora a percorrer a distância
(ଶ,ଵହ ା ଶ,ସ ା ଶ,) ୱ
de 15,0 cm, obtém-se: 𝑡 = = 2,50 s. Admitindo que a velocidade é constante, calcula-se a
ଷ
ଵହ, × ଵ షమ ୫
velocidade média, com módulo 𝑣 = = 0,060 m sିଵ.
ଶ,ହ ୱ
4. (B). Da expressão da velocidade terminal observa-se que essa velocidade é diretamente proporcional ao
quadrado do raio da esfera, portanto, o gráfico correto é o B.
ଶ൫𝜌ౣ – 𝜌𝗍 ൯ ଶ
5. (C). Comparando a equação de regressão, 𝑦 = 6123,5 𝑥 + 0,004, com 𝑣 = 𝑟 , constata-se que
ଽ𝑦
ୱషభ ଷ଼,ସ଼
o declive da reta é ଶ൫𝜌
ౣ – 𝜌 𝗍൯
= 6123,5 . Calculando as massas volúmicas do fluido, 𝜌 = =
ଽ𝑦 ୫ 𝗍 ଷଵ, ୡ୫య
Miniteste 3
Grupo I
1. A, D, E, F, J, K.
2. (A). O campo elétrico entre as placas é uniforme, com linhas de campo perpendiculares às placas e
igualmente espaçadas.
3.1 (B). Ao ajuste dos pontos corresponde a relação 𝑈 = 𝐸𝑑. Donde se conclui que o declive da reta de
regressão é a intensidade do campo elétrico, 2,06 V cm–1 = 2,06 × 102 V m–1.
3.2 (D). O ponto L está num potencial elétrico menor do que o ponto W, assim, 𝑈LW < 0. O campo elétrico é
uniforme e a diferença de potencial elétrico é diretamente proporcional à distância entre os pontos (na
direção perpendicular às placas), 𝑈 = െ50 × 3,0 × 10ିଶ = െ1,5 V.
3.3 (B). W e K são pontos sobre a mesma linha equipotencial.
CADERNO
DE APOIO
AO PROFESSOR
978-111-11-4397-8