Estatuto Dos Professores Do Município de Salvador
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O PREFEITO MUNICIPAL DO SALVADOR, CAPITAL DO ESTADO DA BAHIA, Fao saber que a Cmara Municipal decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1 - Esta Lei Complementar dispe sobre o Estatuto do Servidor do Magistrio Pblico do Municpio do Salvador, contendo os princpios e normas de direito pblico que lhe so peculiares. Pargrafo nico Ao Servidor do Magistrio aplicam-se, subsidiria e complementarmente, as disposies contidas no Regime Jurdico nico dos Servidores Pblicos do Municpio do Salvador, institudo pela Lei Complementar n 01, de 15 de maro de 1991, e suas alteraes posteriores. Art. 2- So servidores do Magistrio Pblico os profissionais de educao que exercem atividades de docncia, gesto escolar, planejamento, organizao, acompanhamento e avaliao das atividades pedaggicas.
Art. 3 - Constituem preceitos ticos prprios do Magistrio: I - o esforo em prol da educao integral do aluno que assegure a formao para o exerccio da cidadania; II - a preservao dos ideais e dos fins da educao brasileira; III - a participao nas atividades educacionais pedaggicas, tcnicoadministrativas e cientficas, tanto nas unidades de ensino, nas unidades tcnicas da Secretaria responsvel pela Educao no Municpio como na comunidade a que serve; IV - o desenvolvimento do aluno, atravs do exemplo, do esprito de solidariedade humana, de justia e de cooperao;
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CAPTULO III Da Carreira Do Magistrio Art. 4 - Os cargos de provimento permanente do Magistrio sero organizados em carreira, na forma e modos regulados no Plano de Carreira e Remunerao dos Servidores do Magistrio Pblico do Municpio do Salvador, com observncia dos princpios e diretrizes estabelecidos na Lei Complementar n 02, de 15 de maro de 1991, e nesta Lei, alm dos seguintes: III III IV Vingresso exclusivamente por concurso pblico de provas e ttulos; estmulo ao desenvolvimento profissional; piso salarial profissional que se constitua em remunerao condigna; vantagens financeiras em face do local de trabalho e clientela; jornada de trabalho que incorpore os momentos diferenciados das atividades docentes.
TTULO II Das Disposies Especficas CAPTULO I Do Ingresso Art. 5 - O ingresso na carreira do Magistrio far-se- mediante concurso pblico de provas e ttulos. 1 - Para o ingresso no cargo de Professor, alm de outros requisitos estabelecidos em lei, exigir-se- Diploma de Professor, expedido por estabelecimento oficial ou reconhecido, observando-se, para o exerccio nas diversas sries, a seguinte formao mnima:
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CAPTULO IV Do Exerccio
Art. 9 - Exerccio o ato pelo qual o servidor do Magistrio assume o efetivo desempenho das atribuies do seu cargo, podendo faze-lo no prazo de 30 (trinta) dias corridos contados da data da posse. 1 - Quando a posse se verificar nos perodos de frias ou recessos escolares, em se tratando de Professor Municipal, o exerccio ter inicio na data fixada para o comeo das atividades previstas no calendrio letivo. 2 - Em se tratando de Coordenador Pedaggico, o exerccio poder ter inicio na data determinada, por edital, pela Secretaria responsvel pela Educao no Municpio. Art. 10 - O servidor do Magistrio no poder ser posto disposio de outro Poder, rgo ou Entidade da Administrao Direta ou Indireta, Federal, Estadual ou Municipal, inclusive do prprio Municpio do Salvador, salvo para atender a convnio de cooperao e assistncia tcnica com fins educacionais firmado com o Governo Federal, Estadual ou Municipal, no exerccio do seu prprio cargo.
Art. 11 - Os servidores do magistrio esto sujeitos a jornada normal de trabalho de 20 (vinte) horas semanais em tempo parcial e 40 (quarenta) horas semanais em tempo integral. Art. 12 - Os servidores do Magistrio podero ter sua jornada de trabalho ampliada ou reduzida, conforme dispuser o Plano de Carreira e Remunerao.
Art. 13 - A carga horria do Professor compreende: I - hora/aula, que o perodo de tempo em que desempenha atividades de efetiva regncia de classe;
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Art. 17 - As faltas ao trabalho so caracterizadas: I - por dia; II - por hora/aula ou hora/atividade. 1 - O Professor e Coordenador Pedaggico integrante da carreira do Magistrio que faltar ao servio perder:
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b)
c)
2 - Para os efeitos deste artigo, aplica-se o conceito de hora/atividade s exercidas em unidade de ensino ou em unidade tcnica da Secretaria responsvel pela Educao no Municpio.
Art. 18 - Estgio Probatrio o perodo inicial de 03(trs) anos de efetivo exerccio do servidor nomeado em virtude de concurso pblico, quando a sua aptido e capacidade para permanecer no cargo sero objeto de avaliao obrigatria. Art. 19 - Durante o perodo de estgio probatrio sero observados o cumprimento, pelo servidor integrante da carreira do Magistrio, dos seguintes requisitos: III III IV VVI VII VIII preceitos ticos do Magistrio, definidos no Art. 3, desta Lei; idoneidade moral; disciplina; eficincia; responsabilidade; capacidade para o desempenho das atribuies especficas do cargo; produo pedaggica e cientfica; e freqncia e aproveitamento em cursos promovidos pela Secretaria responsvel pela Educao no Municpio.
Art. 20 - A aferio dos requisitos do estgio probatrio ser promovida na forma e prazos disciplinados no Regime Jurdico nico dos Servidores Pblicos Municipais, institudo pela Lei Complementar n 01, de 15 de maro de 1991 e suas alteraes posteriores.
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Art. 21 - Lotao o ato pelo qual o titular da Secretaria Municipal da Educao e Cultura determina o local de trabalho do servidor integrante da carreira do Magistrio, observadas as disposies desta Lei. Art. 22 - O servidor integrante da carreira do Magistrio ser lotado: I - em unidade de ensino, o Professor; II - em unidade de ensino ou em unidade tcnica da Secretaria responsvel pela Educao no Municpio, o Coordenador Pedaggico Art. 23 - A lotao do Professor e Coordenador Pedaggico em unidade de ensino e em unidade tcnica da Secretaria responsvel pela Educao no Municpio condicionada existncia de vaga. Art. 24 - Independentemente da fixao prvia de vagas, a lotao do Professor e Coordenador Pedaggico poder ser alterada nos casos de modificao da distribuio numrica ao nvel de unidade de ensino, comprovada atravs de processo especfico. 1 - So passveis de alterao de lotao os casos comprovados de: I - reduo do nmero de alunos matriculados na unidade de ensino; II - diminuio da carga horria na disciplina ou rea de estudo no total da unidade de ensino; e III - ampliao da carga horria semanal do Professor e Coordenador Pedaggico, em funo de docncia. 2 - Na hiptese de lotao prevista neste artigo, sero deslocados os excedentes, assim considerados os de menor tempo de servio na unidade de ensino.
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SEO II Da Remoo Art. 25 - Remoo a movimentao do servidor integrante da carreira do Magistrio de um para outro local de trabalho, condicionada existncia de vaga. Art. 26 - A remoo processar-se- : I - a pedido: a) b) mediante critrios de prioridade, no caso do nmero de candidatos ser superior ao de vagas existentes; por permuta.
II - de ofcio: 1 - Por necessidade de servio, devidamente demonstrada, o Secretrio responsvel pela Educao no Municpio poder determinar, de ofcio, a mudana de local de trabalho do Professor e Coordenador Pedaggico, at a realizao da remoo de que trata o Art. 27 desta Lei.. 2 - Sempre que for solicitado pela direo de unidade de ensino remoo de servidor do Magistrio, esta obrigatoriamente dever expor por escrito os motivos, devendo o rgo responsvel pela movimentao de servidores da Secretaria responsvel pela Educao no Municpio ouvir o servidor interessado, o Conselho Escolar e convidar a entidade de classe para participar da avaliao da procedncia do pedido. 3 - O servidor a ser removido por ofcio dever ser comunicado por escrito pelo Diretor, no prazo mximo de 2 (dois) dias teis, do pedido de remoo e dos motivos deste, sob pena de nulidade do mesmo. 4 - A remoo do Professor e Coordenador Pedaggico que estiver em exerccio em ilha, dentro do perodo de 3 (trs) anos previstos no caput do Art. 52, s poder ser realizada se houver motivo de sade comprovado por junta mdica municipal. Art. 27 - A remoo de que trata a alnea a do inciso I, do Art. 26 desta Lei, ser realizada anualmente, sempre anterior convocao de candidato aprovado em concurso pblico de ingresso, se houver. Pargrafo nico Para efeito da remoo, os candidatos sero escolhidos obedecendo-se aos seguintes critrios de prioridade: I - motivo de sade, comprovada por inspeo mdica municipal; II - maior tempo de servio pblico efetivo no Magistrio municipal;
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III - maior tempo de servio pblico efetivo prestado ao Municpio; IV - proximidade da residncia da unidade de ensino pleiteada, e; V - ordem cronolgica de entrada do pedido de remoo. Art. 28 - A remoo por permuta ser realizada desde que os interessados ocupem atribuies de iguais nvel e habilitao. Art. 29 - A remoo referida no inciso I do Art. 26 desta Lei ser processada no ms de janeiro de cada ano pela Secretaria responsvel pela Educao no Municpio. Pargrafo nico O Professor Municipal dever dar entrada no pedido de remoo no ms de setembro de cada ano. Art. 30 - Sero consideradas vagas, para efeito de preenchimento por remoo as criadas por afastamento do titular em decorrncia de: III III IV VVI VII aposentadoria; falecimento; exonerao; demisso; reconduo; perda do cargo por deciso judicial; readaptao.
1 - Alm dos casos previstos nos incisos deste artigo, sero includas para a remoo as vagas surgidas em decorrncia da ampliao da rede escolar municipal, alterao da grade curricular ou na hiptese de efetivo afastamento do titular, excludos os decorrentes de licena para o desempenho de mandato classista e mandato eletivo. 2 - As vagas decorrentes de afastamento provisrio do servidor integrante da carreira do Magistrio no podero ser preenchidas atravs de remoo. 3 - Para concorrer remoo, o Professor e o Coordenador Pedaggico ter que contar com o mnimo de 03 (trs) anos de efetivo exerccio na sua unidade de lotao, salvo em relao a situaes especiais cuja deciso caber ao titular da Secretaria responsvel pela Educao no Municpio. Art. 31 Na hiptese de no se fazer possvel a readaptao do Professor e do Coordenador Pedaggico nas atividades inerentes ao cargo que ocupa, lhe sero cometidas novas atribuies, estas compatveis com a limitao que tenha sofrido em sua capacidade fsica ou mental, sem prejuzo da remunerao bsica do seu cargo, com conseqente surgimento da vaga, para efeito de remoo. Pargrafo nico Entende-se como remunerao bsica os vencimentos e as vantagens especficas do Grupo Ocupacional Magistrio, previstas no Art. 50 desta Lei.
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CAPTULO IX Da Direo das Unidades de Ensino Art. 33 - A direo de unidade de ensino do Municpio ser exercida pelo Diretor, Vice-Diretor e pelo Conselho Escolar de forma solidria e harmnica. 1 - Os cargos em comisso de Diretor e de Vice-Diretor, providos por servidor integrante da carreira do Magistrio, bem como os membros do Conselho Escolar sero eleitos em pleito direto pela comunidade escolar. 2 - As atribuies especficas do Diretor, Vice-Diretor e do Conselho Escolar sero definidas em regulamento. Art. 34 - Comunidade Escolar o conjunto dos indivduos que pertencem s seguintes categorias: I - Professores e Coordenadores Pedaggicos em exerccio em unidade de ensino municipal; funcionrios pblicos municipais em exerccio em unidade de ensino municipal; II - funcionrios pblicos municipais em exerccio em unidade de ensino municipal; III - pais ou responsvel legal de aluno regularmente matriculado, e com freqncia em unidade de ensino municipal; e IV - alunos regularmente matriculados, e com freqncia, em unidade de ensino municipal. Art. 35 - Poder concorrer s eleies para os cargos de Diretor e de ViceDiretor de unidades de ensino o servidor estvel integrante das categorias funcionais de Professor ou Coordenador Pedaggico, do quadro do Magistrio Pblico do Municpio do Salvador, que preencha os seguintes requisitos: I - possua curso de habilitao superior na rea de educao; II - tenha concludo, com aproveitamento, curso para gestores de unidade escolar, organizado pela Secretaria Municipal da Educao e Cultura; III - no tenha sofrido pena disciplinar nos 02 (dois) ltimos anos anteriores data do registro da candidatura; IV - encontre-se lotado h pelo menos 06 (seis) meses, considerados at a data do registro da candidatura, na escola que pretende dirigir; V - apresente e defenda junto Comunidade Escolar seu programa de gesto escolar para implementar o Plano de Desenvolvimento da Escola.
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Pargrafo nico obrigatria a definio clara e objetiva de metas com prazo para a concluso. Art. 37 - As eleies a que se refere este Captulo sero realizadas em escrutnio com voto secreto, em dia e hora determinados em edital afixado em quadro de aviso na rea de maior circulao da unidade de ensino, com antecedncia mnima de 30 (trinta) dias. Art. 38 - O mandato de Diretor e de Vice-Diretor, eleitos na forma desta Lei Complementar, ser de 03 (trs) anos, permitida uma reconduo para o mandato consecutivo. Art. 39 - Caso nenhum servidor habilitado na forma do disposto no art. 35 se apresente para concorrer a eleio, o responsvel por esta observar, por ordem, os seguintes procedimentos: I - dispensa do disposto no inciso IV do Art. 35; II - dispensa da exigncia prevista no inciso I do art. 35 desta Lei Complementar, hiptese em que ser facultada a inscrio aos integrantes do quadro do Magistrio Pblico deste Municpio, que comprovem habilitao no Magistrio em nvel mdio, para concorrer direo de unidade de ensino com classes de educao infantil e ensino fundamental, do Ciclo de Estudos Bsicos CEB 4 srie; Art. 40 - Os Diretores e Vice-Diretores de unidades de ensino eleitos na forma prevista nesta Lei se submetero a um permanente processo de capacitao em servio, bem como aos mecanismos de avaliao promovidos regularmente pela Secretaria responsvel pela Educao no Municpio, alm das obrigaes definidas em regulamento. Art. 41 - Os ocupantes dos cargos em comisso de Diretor e de Vice-Diretor de unidade de ensino podero ser exonerados sempre que infringirem os preceitos ticos do Magistrio, constantes do Art. 3, desta Lei, os deveres funcionais ou as determinaes explicitas no regulamento de suas atribuies, bem como por terem, na avaliao referida no artigo anterior, desempenho considerado insuficiente. Pargrafo nico Aps eleitos, os Diretores e os Vice-Diretores no podero assumir cargo da mesma natureza dentro e fora do mbito do Governo do Municpio do Salvador.
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Art. 45 - Os Professores e Coordenadores Pedaggicos, quando em exerccio das atribuies especficas do seu cargo, em funo de docncia ou em funo de Coordenador Pedaggico, em unidade de ensino, fazem jus, anualmente, a 45 (quarenta e cinco) dias de frias legais. 1 - Os servidores referidos no "caput deste artigo gozaro, anualmente, pelo menos, 30 (trinta) dias consecutivos de frias.
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Art. 48 - Os vencimentos dos Professores e Coordenadores Pedaggicos sero fixados em razo da titulao ou habilitao especfica, independentemente de srie escolar ou rea de atuao Art. 49 - O Plano de Carreira e Remunerao do Magistrio Pblico do Municpio do Salvador observar como critrios para fixao de vencimento: Ititulao ou habilitao especfica;
II - progresso funcional que valorize o desempenho do servidor; e III - para a jornada de trabalho de 40 (quarenta) horas, o correspondente ao dobro do valor do vencimento da jornada de 20 (vinte) horas. Art. 50 - Alm dos direitos e vantagens previstos no Ttulo III, da Lei Complementar n 01, de 15 de maro de 1991 e suas alteraes posteriores, no que for aplicvel, os servidores do magistrio faro jus s seguintes gratificaes: Igratificao pela regncia de classe de alunos portadores de necessidade especiais, devida no percentual de 30% (trinta por cento) do valor do vencimento bsico, ao Professor com atribuies exclusivas de regncia de classe da referida clientela;
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CAPTULO XII Do Aprimoramento Profissional Art. 54 - O Professor e Coordenador Pedaggico tero direito ao afastamento de suas atribuies para aprimoramento profissional, sem prejuzo de seu vencimento e vantagens de carter permanente, devendo ter substituto enquanto perdurar seu afastamento, interesse para o ensino e autorizao expressa da autoridade competente.
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2 - Ser descontado do ressarcimento a que se refere o pargrafo anterior o valor correspondente ao perodo em que o Professor e Coordenador Pedaggico exerceu as suas atribuies, aps o curso de que participou. 3 - Para efeito do ressarcimento previsto no 1 deste artigo, no sero consideradas as faltas decorrentes das licenas previstas nos incisos I, II e III do art. 110 da Lei Complementar n 01/91. Art. 58 - Fica assegurado ao Professor Municipal, estudante, o afastamento de suas atribuies, sem prejuzo de seu vencimento e vantagens de carter permanente, para participar de estgio curricular supervisionado obrigatrio na rea de educao, quando houver incompatibilidade do horrio de trabalho com o do estgio Art. 59 - O Professor e Coordenador Pedaggico afastados para aprimoramento profissional previsto no Art. 56 desta Lei, quando do seu retorno, ter assegurada sua vaga na unidade de origem. Art. 60- Visando o aprimoramento do Professor e Coordenador Pedaggico, o Municpio observar, quanto aos aspectos dos estmulos, alm dos benefcios especificados nos artigos anteriores, os seguintes: I - gratuidade de cursos para os quais tenha sido expressamente designado ou convocado; II - concesso de auxlio, sob a modalidade de bolsa, quando a freqncia ao curso, por convocao da Secretaria responsvel pela Educao no Municpio, exigir despesas adicionais no cobertas pela diria prevista no Art. 71 da Lei Complementar n 01, de 15 de maro de 1991.
Art. 61 - Ao Professor e Coordenador Pedaggico que haja prestado servio relevante causa da Educao no Municpio ser concedido o ttulo e a medalha de Educador Emrito. Pargrafo nico - Caber ao titular da Secretaria responsvel pela Educao no Municpio a iniciativa da proposta do ttulo e da medalha de Educador Emrito. Art. 62 - considerado de festa escolar o dia 15 de outubro, dia do Professor, quando sero conferidos os louvores e as distines de que trata o artigo anterior.
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constantes demonstraes de esprito pblico e se destacar no cumprimento de dever funcional e na observncia dos preceitos ticos do Magistrio. 1 - Constituem motivos para a outorga do elogio, entre outros, a apresentao de sugestes visando o aperfeioamento do sistema de ensino, o zelo pela escola, a realizao de trabalhos que projetem a educao municipal e uma permanente atuao no sentido da integrao entre a escola e a comunidade. 2 - O elogio, cuja aplicao de competncia do Secretrio responsvel pela educao no Municpio, ser publicado no rgo oficial de divulgao do Municpio e transcrito nos assentamentos cadastrais do Professor e Coordenador Pedaggico.
TTULO III DO REGIME DISCIPLINAR Art. 64 - Os Professores e Coordenadores Pedaggicos esto sujeitos ao regime disciplinar previsto no Regime Jurdico nico dos Servidores Pblicos, institudo pela Lei Complementar n 01, de 15 de maro de 1991 e suas alteraes posteriores Pargrafo nico - O regime disciplinar do pessoal do Magistrio compreende, ainda, as disposies dos regimentos escolares aprovados pelo rgo prprio do sistema educacional e outras previstas neste Ttulo. Art. 65 - Constituem, tambm, deveres dos Professores e Coordenadores Pedaggicos: I - observar os preceitos ticos do Magistrio, constantes do Art. 3 desta Lei; II - preservar os princpios de autoridade, de responsabilidade e as relaes funcionais; III - manter e fazer com que seja mantida a disciplina na sala de aula e fora dela; IV - guardar sigilo sobre os assuntos de natureza confidencial que lhe cheguem ao conhecimento em razo do cargo; V - tratar os educandos e suas famlias com urbanidade e sem preferncias; VI - comparecer s comemoraes cvicas previstas no calendrio escolar e participar das atividades extracurriculares; VII - elaborar e executar, integralmente, os projetos, programas e planos, no que for de sua competncia;
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XI - diligenciar o seu constante aperfeioamento profissional e cultural; XII - respeitar a instituio de ensino; e XIII - levar ao conhecimento da autoridade competente o descumprimento da legislao federal, estadual e municipal e em especial da legislao do ensino. Art. 66 - Pela transgresso dos deveres indicados no artigo anterior ser aplicada ao Professor e Coordenador Pedaggico pena de advertncia ou suspenso, conforme a sua gravidade, assegurando-se os procedimentos apuratrios estabelecidos no Regime Jurdico nico dos Servidores Pblicos, institudo pela Lei Complementar n 01, de 15 de maro de 1991 e suas alteraes posteriores. Pargrafo nico - Ser aplicada a pena de demisso, caso as infraes disciplinares cometidas pelo Professor e Coordenador Pedaggico sejam tipificadas como inassiduidade habitual ou revelao de segredo apropriado em razo do cargo.
Art. 67 Para atender necessidade temporria de excepcional interesse do ensino, poder haver contratao de Professor, por prazo determinado e sob regime especial de direito administrativo 1 - A contratao de que trata este artigo, at o limite de 20% (vinte por cento) do pessoal docente em exerccio, nos 02 (dois) primeiros anos e 10% (dez por cento) a partir do terceiro ano, somente poder ocorrer quando for reconhecidamente impossvel a redistribuio dos encargos de ensino entre os professores do quadro do magistrio pblico do Municpio do Salvador, e no poder ultrapassar o prazo de 24 (vinte e quatro) meses, includa a sua prorrogao e recontrataes. 2 - Considera-se como de necessidade temporria de excepcional interesse do ensino as contrataes que visem a substituio de Professor, quando houver:
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III IV V-
Pargrafo nico A inobservncia do disposto neste artigo importar resciso do contrato ou declarao da sua insubsistncia, sem prejuzo das sanes civil, administrativa e penal a que estar sujeita a autoridade responsvel. Art. 70 O contrato firmado de acordo com esta lei extinguir-se-, sem direito a indenizaes: I - pelo trmino do prazo contratual; II - por iniciativa da entidade contratante; e III - por iniciativa do contratado.
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Art. 72 - Somente podero exercer atividades docentes ou de Coordenadores Pedaggicos em classes de Educao Infantil ou classes de alunos portadores de necessidades especiais, bem como em classe de ensino supletivo, os Professores e Coordenador Pedaggico que possurem habilitao especfica para a respectiva atribuio, segundo o disposto na legislao em vigor Art. 73 - vedado atribuir ao servidor do Magistrio outras atribuies que no as legalmente previstas para o cargo de Professor e Coordenador Pedaggico, salvo para o exerccio de cargo em comisso ou funo de confiana, sob pena de exonerao do cargo em comisso ou dispensa da funo de confiana para servidor que permitir o desvio de funo de seu subordinado imediato. Pargrafo nico - A Secretaria responsvel pela Educao no Municpio ter 12 (doze) meses para corrigir os desvios porventura existentes. Art. 74 Fica criado o Quadro Suplementar de Pessoal do Magistrio Pblico Municipal composto pelos ocupantes do cargo de Professor da rede municipal de ensino, com habilitao especfica de ensino mdio ou em grau superior obtida em curso de licenciatura de curta durao.
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2 - A efetivao da transferncia do Servidor implicar no aumento automtico do quantitativo de vagas do Quadro de Pessoal do Magistrio Pblico Municipal. 3 - A percepo dos benefcios e vantagens decorrentes da transferncia devida a partir da data do requerimento da transferncia, desde que efetivada. Art. 81 - Os atuais Professores de nveis 4, 5, 6 e 7 sero enquadrados, respectivamente, nos nveis 1, 2, 3 e 4 do Quadro de Pessoal do Magistrio Pblico Municipal, nas mesmas referncias em que se encontram na data de publicao desta Lei. Art. 82 Fica modificada a denominao do cargo de Especialista em Educao que, a partir da data de publicao desta Lei, passa a ser Coordenador Pedaggico. Art. 83 - Os atuais Especialistas em Educao de nveis 4, 5, 6 e 7, sero enquadrados no cargo de Coordenador Pedaggico, respectivamente, nos nveis 1, 2, 3 e 4 do Quadro de Pessoal do Magistrio Pblico Municipal, nas mesmas referncias em que se encontram na data de publicao desta Lei. Pargrafo nico O Quadro de Pessoal e a carreira do Magistrio Pblico Municipal ficas estruturados em nveis e referncias, na forma estabelecida nos Anexos I, II, III e IV desta Lei. Art. 84 O Plano de Carreira e Vencimentos dos Servidores do Magistrio Pblico do Municpio do Salvador, institudo pela Lei n 5.268 de 18 de julho de 1997, passa a denominar-se Plano de Carreira e Remunerao dos Servidores do Magistrio Pblico do Municpio do Salvador. Art. 85 - Fica o Chefe do Poder Executivo autorizado a promover os ajustes que se fizerem necessrios, em decorrncia das alteraes introduzidas por esta Lei, no Plano de Carreira e Remunerao dos Servidores do Magistrio Pblico do Municpio do Salvador. Art. 86 - As despesas decorrentes da aplicao desta Lei correro conta do oramento anual da Secretaria Municipal da Educao e Cultura. Art. 87 Para execuo do disposto nesta Lei Complementar dever ser observado o previsto no art. 15 da Lei Complementar n 101 de 04 de maio de 2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal). Art. 88 - Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicao.
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.LeiComp.EstatutoMagistrio D 02
Professor Municipal
20 e 40
Cargos Efetivos:
CARGOS INTEGRANTES DO GRUPO OCUPACIONAL MAGISTRIO PBLICO MUNICIPAL CATEGORIA FUNCIONAL: COORDENADOR PEDAGGICO DENOMINAO DO CARGO CARGA HORRIA SEMANAL
Coordenador Pedaggico
20 e 40
PREFEITURA MUNICIPAL DO SALVADOR QUADRO SUPLEMENTAR DE PESSOAL CARGOS EFETIVOS MAGISTRIO PBLICO MUNICIPAL
Professor Municipal
20 e 40
NVEL
CD.
Educao Infantil a 4 Srie Portugus Matemtica Histria Geografia Cincias Fsicas e Biolgicas Educao Artstica Educao Fsica Ensino Religioso Lngua Estrangeira
Parte Diversificada do Currculo
49001 49002 49003 49004 49005 49006 49007 49008 49009 49010 49011 59001 59002 59003 59004 59005 59006 59007 59008 59009 59010
Educao Infantil a 4 Srie Portugus Matemtica Histria Geografia Cincias Fsicas e Biolgicas Educao Artstica Educao Fsica Ensino Religioso Lngua Estrangeira
Parte Diversificada do Currculo
59011 Educao Infantil a 4 Srie 69001 Portugus 69002 Matemtica 69003 Histria 69004 Geografia 69005 Cincias Fsicas e Biolgicas 69006 Educao Artstica 69007 Educao Fsica 69008 Ensino Religioso 69009 Lngua Estrangeira 69010
Parte Diversificada do Currculo
69011
79001 79002 79003 79004 79005 79006 79007 79008 79009 79010 79011
Cargos Efetivos:
NVEL DENOMINAO DO CARGO/HABILITAO CDIGO
1 2 3 4
Coordenador Pedaggico (Licenciatura Plena) Coordenador Pedaggico (Especializao) Coordenador Pedaggico (Mestrado) Coordenador Pedaggico (Doutorado)
NVEL
CD.
1 2
Professor Municipal (Nvel Mdio) Professor Municipal (Nvel Mdio com Adicionais)
Educao Infantil a 4 Srie Educao Infantil a 4 Srie Portugus Matemtica Histria Geografia Cincias Exatas e Naturais Educao Fsica Educao Infantil a 4 Srie Portugus Matemtica Histria Geografia Cincias Fsicas e Biolgicas Educao Artstica Educao Fsica Ensino Religioso Lngua Estrangeira
Parte Diversificada do Currculo
19001 29001 29002 29003 29004 29005 29006 29007 39001 39002 39003 39004 39005 39006 39007 39008 39009 39010 39011
LEI COMPLEMENTAR
N 036 /2004 PREFEITURA MUNICIPAL DO SALVADOR QUADRO DE CARREIRA CARGOS EFETIVOS MAGISTRIO PBLICO MUNICIPAL ANEXO III Cargos Efetivos:
CARGOS INTEGRANTES DO GRUPO OCUPACIONAL MAGISTRIO PBLICO MUNICIPAL
CARREIRA
CARGOS / NVEIS Professor Municipal / Licenciatura Plena............. Professor Municipal / Ps Graduado................... Professor Municipal / Mestrado............................ Professor Municipal / Doutorado.......................... Coordenador Pedaggico...................................... Coordenador Pedaggico...................................... Coordenador Pedaggico...................................... Coordenador Pedaggico......................................
1 2 3 4 1 2 3 4
PREFEITURA MUNICIPAL DO SALVADOR QUADRO DE CARREIRA CARGOS EFETIVOS MAGISTRIO PBLICO MUNICIPAL ANEXO III A QUADRO SUPLEMENTAR Cargos Efetivos:
CARGOS INTEGRANTES DO GRUPO OCUPACIONAL MAGISTRIO PBLICO MUNICIPAL
CARREIRA
CARGOS / NVEIS Professor Municipal / Nvel Mdio............................... 1 Professor Municipal / Nvel Mdio com Adicionais..... 2 Professor Municipal / Licenciatura Curta..................... 3
PREFEITURA MUNICIPAL DO SALVADOR TABELA DE VENCIMENTOS CARGOS EFETIVOS MAGISTRIO PBLICO MUNICIPAL ANEXO IV
REFERNCIA
A 347,59 393,27 444,95 503,42 B 356,28 403,10 456,07 516,00 C 365,19 413,18 467,47 528,90 D 374,32 423,51 479,16 542,12 E 383,68 434,09 491,14 555,68 F 393,27 444,95 503,42 569,57 G 403,10 456,07 516,00 583,81 H 413,18 467,47 528,90 598,40 I 423,51 479,16 542,12 613,36 J 434,09 491,14 555,68 628,70 L 444,95 503,42 569,57 644,42 M 456,07 516,00 583,81 660,53 N 467,47 528,90 598,40 677,04 O 479,16 542,12 613,36 693,96 P 491,14 555,68 628,70 711,31
REFERNCIA
A B C D E F G H I J L M N O P 695,18 712,56 730,38 748,64 767,36 786,54 806,20 826,36 847,02 868,18 889,90 912,14 934,94 958,32 982,28 786,54 806,20 826,36 847,02 868,18 889,90 912,14 934,94 958,32 982,28 1.006,84 1.032,00 1.057,80 1.084,24 1.111,36 889,90 912,14 934,94 958,32 982,28 1.006,84 1.032,00 1.057,80 1.084,24 1.111,36 1.139,14 1.167,62 1.196,80 1.226,72 1.257,40 1.006,84 1.032,00 1.057,80 1.084,24 1.111,36 1.139,14 1.167,62 1.196,80 1.226,72 1.257,40 1.288,84 1.321,06 1.354,08 1.387,92 1.422,62
LEI COMPLEMENTAR
N 036/2004 PREFEITURA MUNICIPAL DO SALVADOR TABELA DE VENCIMENTOS CARGOS EFETIVOS MAGISTRIO PBLICO MUNICIPAL ANEXO IV A QUADRO SUPLEMENTAR
REFERNCIA
A 240,00 271,54 307,22 B 246,00 278,33 314,90 C 252,15 285,28 322,77 D 258,45 292,42 330,84 E 264,92 299,73 339,11 F 271,54 307,22 347,59 G 278,33 314,90 356,28 H 285,28 322,77 365,19 I 292,42 330,84 374,32 J 299,73 339,11 383,68 L 307,22 347,59 393,27 M 314,90 356,28 403,10
REFERNCIA
A 480,00 543,08 614,44 B 492,00 556,66 629,80 C 504,30 570,56 645,54 D 516,90 584,84 661,68 E 529,84 599,46 678,22 F 543,08 614,44 695,18 G 556,66 629,80 712,56 H 570,56 645,54 730,38 I 584,84 661,68 748,64 J 599,46 678,22 767,36 L 614,44 695,18 786,54 M 629,80 712,56 806,20