Poderes Administrativos
Poderes Administrativos
Poderes Administrativos
1.2. Discricionário: é uma margem de liberdade em que a lei permite a escolha pelo
agente público quanto à conveniência, oportunidade e conteúdo.
O decreto autônomo só nasce quando a constituição permite (Ex.: art. 84, VI CF/88)
2. ATOS ADMINISTRATIVOS]
2.1. Conceito
a) introdução
Não basta ser ato da administração, e sim uma soma de todos esses elementos.
II - Atos da administração – gênero, dos quais fazem parte os atos de direito privado,
atos materiais (de execução) atos opinativos, atos políticos, contratos, atos normativos
ou os atos administrativos “propriamente ditos”.
2.2.1. Competência/atribuição/poder/função/sujeito
Capacidade não se confunde com competência, pois é algo interno, que deve ser
comprovada na assunção do cargo.
b) Delegação
A delegação tem uma relação de hierarquia vertical (delegação para subordinados) mas
pode, excepcionalmente, ser horizontal (não cabe avocação nesse caso).
A delegação é revogável a qualquer momento, e é uma atividade discricionária, livre, só
não pode haver delegação em caso de EXPRESSA VEDAÇÃO LEGAL.
2.2.4. Motivo/causa - situação pretérita que indica a causa, os fatos e fundamentos que
originam o auto, não se confundindo com a motivação.
LPA. Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação
dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando: I - neguem, limitem ou afetem
direitos ou interesses; II - imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções;
III - decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública; IV -
dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório; V - decidam
recursos administrativos; VI - decorram de reexame de ofício; VII - deixem de
aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de pareceres,
laudos, propostas e relatórios oficiais; VIII - importem anulação, revogação,
suspensão ou convalidação de ato administrativo.
A motivação também pode ser feita por referência, também chamada de motivação
ALIUNDE:
§ 1o A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em
declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres,
informações, decisões ou propostas, que, neste caso, serão parte integrante do
ato.
Não está presente em todos os atos, como por ex.: enunciativos (certidões,
atestados) e negociais (licenças, autorizações).
b) complexos – envolve dois ou mais órgãos, que conjugarão duas vontades distintas
para realizar um ato administrativo.
Na maioria das vezes essa homologação indica que o ato é composto, esses casos são
exceções.
a) perfeito – ato que já cumpriu o ciclo de formação. Perfeição não tem a ver com
validade.
a) Motivo
Vontade da ADM
Conveniência/oportunidade
Juízo de Valor
Mérito administrativo
b) Efeitos
Ex Nunc (não retroage)
c) Limitação material
Ato vinculado – não tem oportunidade e conveniência
Ato exaurido/consumado
Ato enunciativo/declaratório – apenas relatam fatos, como certidões etc.
Ato que integra procedimento ADM
Ato que gera direito adquirido.
d) Prazo
Não há
e) Competência
Só a administração pública/em função administrativa– o judiciário pode revogar
seus próprios atos internos quando estiver agindo administrativamente (autotutela).
O judiciário não pode revogar em sua função típica.
5.2. Anulação
a) Motivo
Ilegalidade
Irregularidade
Vício
Defeito
b) Efeitos
Ex tunc
c) Limitação material
Não atinge terceiros de boa-fé (o efeito para eles é ex nunc)
d) Prazo
Prazo decadencial de 05 anos, salvo má-fé (entendimento do STJ e da doutrina, no
caso de ferimento direto da constituição).
e) Competência
ADM, ou o Judiciário no caso de lesão ou ameaça ao direito não podendo analisar o
mérito administrativo.
LPA. Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando
eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência
ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.
5.4. Caducidade: quando sobreveio norma jurídica que tornou inadmissível a situação
permitida pelo direito e outorgada pelo ato anterior.
a) Efeito: ex tunc.
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