Relatório de Micro LEITE TIPO C
Relatório de Micro LEITE TIPO C
Relatório de Micro LEITE TIPO C
Dourados MS
Abril de 2014
UFGD- UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS
FAEN- FACULDADE DAS ENGENHARIAS
Engenharia de Alimentos
Dourados MS
Abril de 2014
Introdução
O leite pode ser classificado em três tipos diferentes quanto a sua qualidade e forma de
produção. Sendo esses, do tipo A, B e C. O leito do tipo A é um leite de excelente
qualidade microbiológica e pode ser consumido, desde que resfriado e armazenado
corretamente, de 5 dias a 7 dias após a pasteurização. O leite Tipo A não pode ser
transportado cru, e por isso, tem que ser pasteurizado e embalado na própria fazenda.
A legislação brasileira só permite a produção do leite Tipo A integral (teor de gordura
5,6%), ou seja que não é retirado nenhuma parte da gordura. Não existe leite Tipo A
desnatado ou semi desnatado, cujo teor de gordura é de menos 0,5% e 0,2%
respectivamente. O leite do tipo B é um leite de boa qualidade. Porém a contagem de
microrganismos no momento da pasteurização se encontra em níveis mais elevados,
pelo menor controle da higiene na produção e na refrigeração. Há um maior intervalo
entre a ordenha (na fazenda) e a pasteurização (nos laticínios). O leite tipo B, também
só é encontrado na forma integral. Já o leite do tipo C é um leite de baixa qualidade,
inclusive, com modificação no sabor pelo elevado número de bactérias antes da
pasteurização, pois o leite é entregue na plataforma dos laticínios na temperatura
ambiente. E a consequência é uma vida de prateleira muito curta, menos que 3 dias.
Alguns cientistas da área de alimentação não recomendam o consumo desse leite.
Os tubos que apresentarem formação gasosa são inoculados em caldo verde brilhante
bile e incubados a 35oC por 48 horas. A confirmação vem com nova formação de
dióxido de carbono. A seletividade do meio vem da presença de bile bovina e de um
corante derivado do trifenilmetano, que inibe as bactérias gram-positivas.
Materiais:
Álcool 70 Microscópio
Lâmina Lugol
Alça de Drigalski
Metodologia
A segunda etapa, segue-se da análise dos tubos que deram positivos para a formação
de gás carbônico. Dessa forma, dentro da câmara microbiológica, flamba-se a alça de
platina, esfriando-a nas paredes do tubo de ensaio, e em seguida a mergulha no tubo
da amostra positiva, flamba-se o tubo antes de fechá-lo, e assim transfere-se os
microrganismos presentes na alça de repicagem para o tubo contendo o caldo Verde
Bile Brilhante. Por fim agita-se o tubo de ensaio levando-o a estufa a 35°C por 48 horas.
Esse procedimento é feito em uma série de três tubos de ensaios.
A terceira etapa, é feita com as mesmas amostras positivas do Caldo Lauril Sulfato de
Triptose, porém diferente da segunda etapa, os microrganismos serão inoculados em
tubos de ensaios contendo o Caldo Escherichia Coli e levados a estufa a 44ºC por 24
horas. Esse procedimento também é feito em uma série de três tubos de ensaios.
Resultados e Discussões
Tubos Microrganismos
3 tubos de 10 µL Ausente
Tubos Microrganismos
1000 µL Ausente
1000 µL Ausente
1000 µL Ausente
Tubos Microrganismos
1000 µL Ausente
1000 µL Ausente
1000 µL Ausente
Legislação
Coliformes N= 5 C= 2 m= 2 M= 4
Totais
Coliformes N= 5 C= 1 m= 1 M= 2
Termotolerantes
Fonte: http://www.anvisa.gov.br/alimentos/legis/especifica/aditivos.htm
Assim, de acordo com as tabelas 2 e 3 e com a Legislação brasileira não houve a
presença de Coliformes totais e Coliformes termotolerantes na amostra do leite tipo
NC x FD
UFC/mL= al í quota
Legislação
Fonte: http://www.anvisa.gov.br/alimentos/legis/especifica/aditivos.htm
NC x FD
UFC/mL= al í quota
1
133 x
UFC/mL= 0,00 1
0,1
Conclusão
Logo, com o término das análises experimentais, observa-se que embora o leite
utilizado tenha sido do tipo C, considerado de baixa qualidade e com maior
probabilidade de contaminação, não houve a presença de Coliformes totais e
Coliformes termotolerantes, porém identificou-se uma concentração maior do que a
permitida pela legislação, de bactérias aeróbias mesófilas na amostra.
Site Ebah
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAYjQAK/determinacao-coliformes-totais-
termotolerantes-amostra-queijo
Site Anvisa
http://www.anvisa.gov.br/alimentos/legis/especifica/aditivos.htm