A Bibliotecária de Auschwitz
A Bibliotecária de Auschwitz
A Bibliotecária de Auschwitz
Eu escolhi esta obra devido a conteúdo ser cativante pois retrata uma história
verídica, mas também mostra e descreve um acontecimento terrível e marcante da
história humana- o holocausto. Para além disso acabei por escolher esta obra pois foi
a obra selecionada para o Concurso Nacional de Leitura, permitindo assim agrupar
dois interesses.
É fundamental falar sobre este livro e este tema pois falar sobre o Holocausto, é uma
maneira de transmitir valores, princípios que podem ser decodificados a partir de
uma tragédia e evitar que a mesma se repita. Quando isso é transmitido para as
crianças, é uma forma de repassar valores como respeito, tolerância, democracia,
direitos humanos, valor à vida e até mesmo liberdade. Mas ainda mais importante
para enaltecer a atitude de heroismo literário.
Desenvolvimento:
A Bibliotecária de Auschwitz é uma obra sobre o Holocausto, passada no ano de
1942, sobre um bloco particular e sobre uma jovem que o jornalista espanhol
Antonio G. Iturbe descobriu e quis dar a conhecer ao mundo. Dita é a bibliotecária
de Auschwitz que dá nome ao livro. É apenas uma rapariga com 14anos, checa e
judia, que foi levada para o gueto de Terezín e dali para Auschwitz. A jovem vive
rodeada pelos pais, amigas e os SS que observam cada passo que dão; menos no
Bloco 31, onde se juntam as crianças para as entreter durante o dia e onde Fredy
Hirsch ergueu uma verdadeira escola. Contra todas as expectativas, existem até oito
livros em papel, dos quais Dita se torna guardiã e distribuidora, recrutando
igualmente ‘livros vivos’ para contarem histórias e ensinarem as crianças. Num
campo onde o terror domina, a biblioteca clandestina, que para todos os efeitos
nunca existiu, é uma forma de voar para bem longe daquela prisão.
O livro não expõe relatos, mas, sim, fatos. Há personagens verídicos, porque o
próprio autor fez uma pesquisa profunda para encontrá-los.
Dita Kraus - a bibliotecária de Auschwitz
Rudi Rosenberg
Elisabeth Volkenrath - uma integrante da SS que trabalhou como supervisora
Rudolf Hoss ; Hans Schwarzhuber - um oficial alemão da SS nazista
Adolf Eichmann- tenente-coronel da Alemanha Nazista, e um dos principais
organizadores do Holocausto
Petr Ginz -menino judiaco
Josef Mengele - cientista que faz experimentos nas vítimas de forma a atingir o
eugenismo da raça ariana.
Margit Barnai - amiga mais próxima de Dita, embora seja 2 anos mais velha,
identifica-se com os valores da mesma.
Fredy Hirsch- chefe do bloco 31 visto como um exemplo pela sua positividade
O padre- personagem com poder e autoritário com as vitimas do holocausto, como
referido por Dita “asqueroso”.
Ao longo do romance, Iturbe tece várias formas de arte e cultura na narrativa para
fornecer contexto e profundidade aos personagens e suas experiências - e,
finalmente, provar o poder que tem na vida dos detentos em Auschwitz. O primeiro
exemplo disso é quando ele usa trechos dos livros escondidos no Bloco 31 para
fornecer uma base à qual Dita pode se relacionar. Ela encontra-se, muitas vezes,
sozinha e sem ninguém para se conectar, já que se sente mais madura e não como
outras meninas de 14 anos trancadas em Auschwitz.
Conclusão: