PES.023 R00 - Revestimento de Fachada em Argamassa

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Sistema de Gestão da Qualidade Identificação: PES.

023
PES - Procedimento de Execução de Serviço Revisão: 00 Folha: 1 de 3

REVESTIMENTO DE FACHADA EM ARGAMASSA

1. EQUIPAMENTOS
• Trena; • Régua de alumínio;
• Prumo de face; • Cantoneira de alumínio para cantos vivos;
• Nível de mangueira ou nível a laser; • Desempenadeira de madeira, aço ou
• Frisador e régua; espuma;
• Taliscas de material cerâmico.

2. CONDIÇÕES DE INÍCIO

• Todas as alvenarias devem estar concluídas e fixadas internamente. Os contramarcos devem


estar chumbados. As instalações hidráulicas e elétricas em alvenarias de fachada precisam
estar concluídas. Recomenda-se que os contrapisos e revestimentos verticais internos
também estejam concluídos.
• Os projetos de arquitetura devem estar disponíveis;
• A fachada deve estar protegida com tela de náilon (malha de 2 mm). A argamassa deve estar
definida e validada. A equipe de operários, o número e a extensão dos balancins necessários
devem estar estabelecidos, considerando o prazo de execução da fachada no planejamento
da obra.

3. MÉTODO EXECUTIVO

3.1. Preparo da base - primeira subida dos balancins

• Montar os balancins no primeiro pavimento (sobre a bandeja), fixando-os convenientemente


na laje de cobertura, atendendo às exigências da norma NR-18.
• Iniciar o preparo da base através da remoção de sujeiras, tais como materiais pulverulentos,
graxas, óleos, desmoldantes, fungos, musgos e eflorescências. A remoção deve ser feita com
vassoura de piaçaba e escova de aço. Se necessário, pode-se escovar e lavar com água,
pressurizada ou não. Remover também irregularidades metálicas (pregos, fios e barras de
tirantes de forma). Não sendo possível sua remoção, cortar rente à superfície e pintar com
tinta anti-corrosiva para evitar manchas no revestimento.
• Preencher furos provenientes de rasgos, depressões localizadas de pequenas dimensões,
quebra parcial de blocos e ninhos (bicheiras) de concretagem. Falhas com profundidade
maior que 5 cm devem ser encasquilhadas. Armaduras expostas devem ser tratadas de modo
a ficarem protegidas contra a ação da corrosão. Rasgos decorrentes da instalação de
tubulações devem ser tratados com a colocação de tela de aço galvanizado do tipo viveiro.
• Chapiscar a fachada de acordo com o tipo de base, preferencialmente num período do dia
em que não esteja ensolarada. A textura final do chapisco deve resultar numa película
rugosa, aderente e resistente. Pode ser utilizado o chapisco industrializado e o chapisco
convencional com o traço definido e testado
• Transferir os eixos principais de locação do edifício para a laje de cobertura. Locar os arames
de fachada para a realização do mapeamento, obedecendo à distância máxima de 1,5 m a
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1,8 m entre eles e afastados cerca de 10 cm da platibanda. Os arames devem estar


perfeitamente alinhados em relação aos eixos principais do edifício, garantindo-se o
esquadro entre panos ortogonais. Locar arames também nas quinas externas e cantos
internos (um em cada face dos diedros, de 10 cm a
15 cm do eixo), nas laterais das janelas, nos eixos das juntas estruturais e em locais que
sirvam para definir outros detalhes alinhados.

3.2. Mapeamento da fachada - primeira descida dos balancins

• Fazer o mapeamento dos panos, tomando as medidas das distâncias entre os arames e a
fachada em pontos localizados nas vigas, na alvenaria e nos pilares. Em alvenarias e pilares,
os pontos devem estar à meia altura em relação ao pé-direito do andar.
• Analisar o mapeamento e definir a posição do revestimento aprumado, considerando, para o
edifício como um todo a espessura mínima de 25 mm e utilizando critérios para os pontos de
espessura inferior e superior à mínima recomendada.
• A posição do revestimento aprumado deve ser expressa como uma distância fixa, em
milímetros, a partir dos arames de fachada. Nos locais em que aparecerem pontos mais
salientes, devem ser adotadas soluções alternativas, tais como descascar o concreto,
garantindo-se o cobrimento mínimo da armadura, colocar tela ou adotar uma espessura
mínima menor, acompanhada de outras soluções localizadas para garantia do desempenho
do revestimento nesses pontos críticos.

3.3. Taliscamento - segunda subida dos balancins


• Fazer o taliscamento com pedaços de azulejo ou cacos cerâmicos, fixando-os com a mesma
argamassa que será utilizada no revestimento e espaçados de 1,5 m a 1,8 m em ambas as
direções, em função do comprimento da régua de alumínio e da altura do trecho sobre o
balancim. Nas proximidades das quinas e dos vãos de janela, deve-se prever sempre a
colocação de taliscas, distanciadas de 10 cm a 15 cm, medidos do eixo da talisca até a quina
ou vão em questão. A Figura 6 ilustra o plano definido pelas taliscas em relação aos arames
de mapeamento da fachada.
• Retirar os arames de fachada, substituindo-os pelos arames de diedro que são colocados
paralelamente ao eixo das quinas, ao alinhamento das janelas ou outros detalhes
construtivos, afastados 5 cm da platibanda.

3.4. Execução do emboço, ou da massa única - segunda descida dos balancins

• Abastecer os balancins com argamassa de forma que o tempo de vida útil da mistura (cerca
de 3 horas) não se esgote. Iniciar o emboço, executando as mestras entre taliscas, com faixas
de argamassa de cerca de 15 cm de largura. Logo após a execução das mestras, chapar a
argamassa obedecendo uma espessura máxima de 3 cm. Espalhar e comprimir fortemente a
camada de argamassa com o verso de uma colher de pedreiro.
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• No caso de espessuras superiores a 3 cm, o revestimento deve ser executado em etapas.


Para espessuras entre 3 cm e 5 cm, chapar a argamassa em duas cheias; para espessuras
entre 5 cm e 8 cm, a argamassa deve ser chapada em três cheias, fixando-se uma tela
metálica galvanizada à base entre a primeira e segunda cheias.
• Na interface estrutura-alvenaria dos 3 primeiros pavimentos e dos dois ou três últimos
pavimentos deve-se reforçar o emboço com tela metálica eletro-soldada galvanizada ou com
tela de fibra de vidro para assegurar o não aparecimento de eventuais fissuras de
movimentação.
• Após o término da aplicação da argamassa, aguardar o tempo de sarrafeamento e iniciar essa
atividade com a régua de alumínio, apoiando-se nas mestras e na direção de baixo para cima.
• Aguardar o ponto de desempeno para desempenar a argamassa com a desempenadeira de
madeira e realizar o camurçamento com a espuma, caso seja especificado, em função do tipo
de acabamento.
• Para executar as juntas deve-se, logo após o desempeno, marcar com nível de mangueira ou
a laser e realizar o corte com frisador.

4. NORMAS DE REFERÊNCIAS

NBR13755 – Revestimento de paredes externas e fachadas com placas cerâmicas e com utilização de
argamassa colante - Procedimento.

Aprovado por: ___________________ ___/___/__


Renato F. Gurevich Data

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