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TÊNIS DE MESA

Histórico

Dependendo da fonte consulta a origem do tênis de mesa é relatada de


diferentes formas. No entanto, parece definitivamente estabelecido que a sua
origem seja própria da Grã-Bretanha disse minando-se em suas colônias. Foi
inicial mente concebida como uma adaptação do tênis de campo para espaços
menores, eventualmente fechados para dias chuvosos. Inicialmente as
raquetes eram de madeira, papelão ou de tripa animal, as bolinhas eram de
celuloide; as redes variavam de altura; as mesas não possuíam tamanho, as
partidas tinham uma diversidade de regras e variação de contagens.
O tênis de mesa iniciou e evoluiu na Inglaterra durante a segunda metade
século XIX, onde se revela um jogo rude iniciado por estudantes universitários
que usavam livros no lugar de uma rede e por militares que praticavam com
equipamentos improvisados no país e no exterior.
Em 1905, o esporte foi introduzido no Brasil, trazido por turistas ingleses. No
ano de 1912, como início das atividades organizadas do tênis de mesa, foi
disputado o primeiro campeonato por equipes na cidade de São Paulo, onde o
vencedor foi o Vitória Ideal Clubes. Em 1942, o tênis d e mesa teve suas regras
traduzidas par a o português e foi oficializado pela Confederação Brasileira de
Desporto.
No ano de 1947, o Brasil participou de um evento oficial de tênis de mesa, o
Terceiro Campeonato Latino-americano na Argentina. Dois anos depois,
realizou -se o Quarto Campeonato Sul -americano, no Rio de Janeiro, e neste
mesmo ano, o Brasil foi o representante da América do Sul no XVI
Campeonato Mundial de Tênis de Mesa, realizado em Estocolmo, na Suécia.
O Comitê Olímpico Internacional reconheceu o tênis de mesa como esporte
olímpico no ano de 1977, tendo sido introduzido nos jogos olímpicos de
Moscou em 1980, ainda em caráter de exibição. Nas olimpíadas de Seul em
1988, foi oficializado, começando a distribuir medalhas.
O tênis de mesa atualmente no Brasil é organizado por 22 Federações
Estaduais com mais de 5.000 atletas filiados à Confederação Brasileira de
Tênis de Mesa.

Embora consagrado como esporte olímpico, poucos são os estudos


direcionados a essa modalidade no âmbito escolar e suas possíveis
contribuições à cultura corporal de crianças e jovens.
Equipamentos
Equipamentos
A seguir, com base em CB TM (2006) serão descritos o s
equipamentos necessários para a prática do tênis de mesa:

• Mesa – Sup erfície plana retangular de 274 c m de comprimento por


152,5 c m
 Mesa – Superfície plana retangular de 274 cm de comprimento por
152,5 cm de largura e 76 cm de altura. A superfície da mesa é
denominada a “superfície de jogo”, de cor escura, verde escuro ou azul,
para evitar reflexos, tendo em cada borda uma lista branca de 2 cm de
largura no sentido longitudinal. As listas 152,5 cm são os extremos da
superfície de jogo são as linhas de fundo, as listas de 274 cm,
correspondentes são os lados da superfície de jogo que são as linhas
utilizadas no jogo de duplas , quando o saque deve ser realizado a
partir do lado direito da mesa em direção diagonal.

 Rede – Tem 183 cm de comprimento e 15,25 cm de altura sobre a


superfície de jogo e sua parte inferior deve estar em contato com a
superfície de jogo.

 Bola – Esférica, feita de celulóide na cor branca ou laranja, com 40 mm


de diâmetro e 2,7 g.

 Raquete – Pode ser de tamanho, forma e peso variáveis, mas devem


ter 85 % de madeira natural. Nas competições oficiais, o lado utilizado
par a bater na bola deverá estar coberto por uma borracha (lisa ou
porosa) e o lado não utilizado deve ser pintado de cor diferente da
borracha (a raquete deve ter duas cores diferentes um lado vermelho e
outro preto). Não é permitido jogar com o lado da madeira em que não
haja borracha.

Regras
Regras
Durante a sua evolução, as regras sofreram diversas modificações. A partir de
2 000, tem se estabelecido:
 A bola – deve seguir as especificações citadas no item anterior.

O Saque – Cada atleta te


m o direito a dois
saques , alternando se mpre
que a .
 O Saque – Cada atleta te m o direito a dois saques , alternando
sempre que a soma dos pontos for dois ou seus múltiplos.

A Partida – U m set é
constituí do por 11 pontos,
sendo que uma partida
pode
 A Partida – Um set é constituído por 11 pontos, sendo que uma partida
pode ser jogada em qualquer número de sets ímpares. No caso de empate
em 10 pontos, o vencedor será aquele que fizer dois pontos consecutivos
primeiro.
 Pontuação – O atleta pontuará quando o adversário: errar o saque
(execução de saque ir regular); não conseguir rebater a bola; tocar na bola
duas vezes consecutivas; a bola tocar duas vezes consecutivas em sua
superfície de jogo; bater na bola com o lado da madeira; mover a mesa do
lugar com o corpo; tocar na rede com seu corpo; tocar com a mão livre na
superfície de jogo; tocar na bola antes dela bater na sua metade da mesa;
quando essa ainda estiver acima da sua superfície.
 Jogo - O jogo começa quando o árbitro realiza um sorteio, onde o
beneficiado tem o direito de escolher se ele prefere começar sacando ou
recebendo, ou ainda, permitir ao adversário de escolher sacar ou o campo
que prefere iniciar jogando. Cada atleta executa dois saques consecutivo s,
mudando o sacador após realizar dois saques consecutivos e assim
sucessivamente até o final do set.
Um jogador ganha um set quando atinge 11 pontos, mas se ambos
jogadores estiverem igualados no décimo ponto, o vencedor do set será
aquele que conseguir dois pontos consecutivos de vantagem, sendo que
neste momento, o saque é feito alternado por cada um dos jogadores. Ao
final de cada set, os jogadores trocam de lado e o jogador que iniciou
sacando no set anterior será o recebedor do próximo. O conjunto de sets é
denominado partida, onde a partida é constituída por 3, 5 ou 7 sets, sendo
que o vencedor é aquele que atingir 2, 3 ou 4 sets respectivamente.
Quando há empate de sets, por exemplo, em 1 a 1, 2 a 2 ou 3 a 3, no último
set, há uma troca de lado quando uns dos jogadores alcançar 5 pontos,
mantendo-se o sacador.
Os torneios podem ser realizados nas categorias individuais, duplas e
duplas mistas. Nas partidas de duplas, cada jogador deve rebater uma vez
na bola alternando-se os rebatedores. Ao término cada set troca-se o lado
das duplas. O lado que irá sacar escolhe quem será o sacador e o
recebedor tendo que inverter a posição. Por exemplo, estão jogando a
dupla AB contra X Y, onde o jogador A lança a bola para o jogador X e o
jogador B lança para o jogador Y, no próximo set (segundo set) inverte-se
a ordem, onde o jogador A lança para o jogador Y e o jogador B lança para
o jogador X, no terceiro set, retorna-se à posição do primeiro set e assim
sucessivamente.

Fundamentos do tênis de mesa


O tênis de mesa é um esporte caracterizado como uma modalidade individual
de confronto onde a disputa de um ponto dura em média 3 à 5 segundos, não
podendo haver interferência do professor. Neste intervalo de tempo, o aluno
deve ter ou tem a capacidade de perceber inúmeras fórmulas de ação em
função do jogo e da situação momento. E assim, desenvolve a autonomia do
aluno, de forma a avaliar a estratégia traçada junto ao seu professor, buscando
adaptá-la e tomando decisões por si mesmo.
O tênis de mesa é uma modalidade esportiva olímpica que trabalha
com diversas capacidades físicas, auxiliando na sociabilização de seus
praticantes e com os aspectos cognitivos dos mesmos. Sendo um
esporte, onde o grau de dificuldade é mínimo com uma evolução muito
rápida, proporcionando um alto nível de prazer e satisfação para seus
praticantes iniciantes, principalmente para as crianças, podendo ser praticado
pelos diversos biótipos.
A análise do tênis de mesa tem como finalidade o desenvolvimento
humano, desenvolvimento motor, desenvolvimento técnico, aprendizagem
motora, treinamento desportivo, características específicas da modalidade e
da for mação esportiva.
Os fundamentos básicos a serem trabalhados no desenvolvimento técnico são
os seguintes:
 Formas de segurar a raquete: Basicamente existem duas formas
de se segurar a raquete: clássica e caneta.

Clássica: A raquete é segurada como se fosse estar apertando a mão


de alguém, colocando o cabo da raquete na palma da mão, com os
dedos polegar e indicador paralelamente sobre a extremidade da
borracha e os outros três dedos segurando o cabo dando
estabilidade. O lado da raquete que fica o dedo polegar é chamado de
forehand e o lado que fica o dedo indicador é chamado de backhand.

Caneta: Nesta forma, segura-se a raquete como estivesse segurando


uma caneta, os dedos polegar e indicador envolverá o cabo do lado
superior da raquete e os outros três dedos estarão localizado no lado
inferior da raquete.

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