Cetoacidose Diabética

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 166

COMO DEVE SER O

TRATAMENTO DOS PACIENTES


COM DIABETES, NO DIA A DIA E
NAS SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA
(CETOACIDOSE DIABÉTICA)?
CETOACIDOSE
DIABÉTICA
VINHETA DE ABERTURA
VINHETA DE ABERTURA
CASO CLÍNICO

੦ Marcos
੦ 6 anos
CASO CLÍNICO

੦ durante o tratamento de um quadro de


cetoacidose diabética em um escolar de 6 anos,
após 2 etapas de 20 mL/kg de soro fisiológico e
com o uso da insulina venosa em infusão
contínua temos o paciente mais desperto, sem
vômitos e exames que mostram:
• glicemia = 180 mg/dL
• gasometria arterial pH = 7,15
• bicarbonato sérico = 14 mEq/L
CASO CLÍNICO

a. neste momento do tratamento como deve ser a


qualidade (composição) do soro a ser feito na
hidratação venosa do paciente?

b. neste momento é possível interromper a


insulina por infusão contínua? Justifique.
CASO CLÍNICO

c. cite 2 das principais complicações observadas


durante o tratamento da cetoacidose diabética.

d. durante o tratamento da cetoacidose diabética,


com a correção da glicemia, ocorrerá uma
variação do nível sérico do sódio. Esta variação é
um aumento ou diminuição da natremia?
PRÉ-TESTE
MEDCEL | 2021

Qual é a dose de “bolus” de insulina IV feita na


abordagem inicial da Cetoacidose diabética ?

A 1 UI / kg

B 0,5 UI / kg

C 0,1 UI / kg

Não está mais indicado “bolus” no início do


D
tratamento
MEDCEL | 2021

No fenômeno Somogyi:

Ocorre hiperglicemia na madrugada que


A
piora pela manhã

B Ocorre hipoglicemia pela manhã

C Ocorre hipoglicemia antes de dormir

D
Ocorre hipoglicemia na madrugada com
hiperglicemia rebote pela manhã
MEDCEL | 2021

Qual é a principal alteração de eletrólitos, dentre as


abaixo, que pode ocorrer durante o tratamento da
Cetoacidose diabética ?

A Hiponatremia

B Hipernatremia

C Hipocalemia

D Hipercalemia
MEDCEL | 2021

Um paciente está em Cetoacidose diabética. Sua


Glicemia é de 400 mg/dL e o Sódio de 129 mEq/L.
Qual é a Natremia real deste paciente?

A 130 mEq/L

B 125 mEq/L

C 134 mEq/L

D 139 mEq/L
MEDCEL | 2021

Qual é o principal mecanismo pelo qual o exercício


físico provoca queda da glicemia no diabético ?

A Aumento do consumo de glicose pelo músculo

B Aumento do Cleareance da Insulina

C Liberação de Glucagon

Aumento da taxa de absorção da Insulina no


D
local de injeção da mesma
MEDCEL | 2021

Que valor de hemoglobina glicosilada reflete um


bom controle da doença nos últimos 2 a 3 meses ?

A < 6%

B 6 a 7,9 %

C 8 a 9,9 %

D > 10%
CETOACIDOSE
CETOACIDOSE

Insulinopenia grave leva a


CETOACIDOSE

Insulinopenia grave leva a

 produção de glicose

hiperglicemia

 uso de glicose
CETOACIDOSE

HIPERGLICEMIA
੦ diurese osmótica

੦ desidratação

੦ ativação do eixo
• Renina-Angiotensina-Aldosterona com
acelerada perda de potássio
CETOACIDOSE

Hiperglicemia e desidratação graves,


que durem horas

> risco de edema cerebral


CETOACIDOSE

Liberação de ácidos graxos livres


dos estoques periféricos de gordura

Substrato para a produção de


cetoácidos pelo fígado

Acúmulo

Acidose metabólica
#PEGADINHA

A reversão da cetoacidose é acompanhada dos


seguintes riscos:
#PEGADINHA

A reversão da cetoacidose é acompanhada dos


seguintes riscos:
੦ hipoglicemia
੦ hipocalemia
੦ edema cerebral
HIPERGLICEMIA E DESIDRATAÇÃO

Insulina é feita desde o início do tratamento


INSULINA NA CETOACIDOSE

੦ leva a glicose para o interior das células

੦ inibe a produção hepática de glicose

੦ interrompe o processo de movimento dos


ácidos graxos da periferia para o fígado
#IMPORTANTE

INSULINA NA CETOACIDOSE
੦ “bolus” inicial de insulina não acelera a
recuperação

੦ aumenta o risco de hipoglicemia e


hipocalemia
INSULINA NA CETOACIDOSE

Infusão de insulina começa sem um bolus numa


taxa de 0,1 UI/kg/h

Por que esta dose de insulina?


INSULINA NA CETOACIDOSE

Infusão de insulina na taxa de 0,1 UI/kg/h

Valor que se aproxima do máximo de secreção


de insulina em indivíduos sem diabetes
HIPERGLICEMIA E DESIDRATAÇÃO

Re-hidratação:  níveis de glicose

Melhora da perfusão e excreção renal


#CAI NA PROVA

HIPERGLICEMIA E DESIDRATAÇÃO
Por que durante o tratamento da hiperglicemia vai
ocorrer significativa melhora do estado de
hidratação quando a glicemia cair para < 180 mg%?
HIPERGLICEMIA E DESIDRATAÇÃO

Glicemia < 180mg/dL

Interrompe a diurese osmótica

Reidratação acelera sem aumento


na taxa de infusão de líquidos
HIPERGLICEMIA E DESIDRATAÇÃO

੦ controle da hiperglicemia acontece antes do


controle da acidose

੦ o que fazer?
HIPERGLICEMIA E DESIDRATAÇÃO

Manter a insulina para resolver a acidose


(evitar a liberação de ácidos graxos)
ACÚMULO DE CETOÁCIDOS

੦ 0,02 a 0,05UI/kg/h de insulina IV


• cessa a cetogênese
HIPERGLICEMIA E DESIDRATAÇÃO

Manter a insulina para resolver a acidose


(evitar a liberação de ácidos graxos)
HIPERGLICEMIA E DESIDRATAÇÃO

Manter a insulina para resolver a acidose


(evitar a liberação de ácidos graxos)

Risco de hipoglicemia:
→ Adicionar glicose à re-hidratação
HIPERGLICEMIA E DESIDRATAÇÃO

Glicose é adicionada (SG a 5%) quando


a glicemia cair a ___ mg/dL
HIPERGLICEMIA E DESIDRATAÇÃO

Glicose é adicionada (SG a 5%) quando


a glicemia cair a 250 mg/dL
Reposição de líquidos

Edema cerebral
OSMOLARIDADE SÉRICA EFETIVA

2 Na + glicose
18
OSMOLARIDADE SÉRICA EFETIVA

Reduzir gradativamente

Queda rápida → excesso de água livre

Risco de edema cerebral


CETOACIDOSE

Sódio (Na) inicial parece baixo

Diluição osmolar pela hiperglicemia


CETOACIDOSE

Fórmula do sódio

Na corrigido = Na + (G-100 x 1,6)


100
#IMPORTANTE

CETOACIDOSE
O Na deve aumentar gradativamente durante
a terapia
#IMPORTANTE

CETOACIDOSE
O Na deve aumentar gradativamente durante
a terapia

Queda do sódio: excesso de água livre

Edema cerebral
PERDAS NO CATABOLISMO

Estado catabólico + acidose

Movem o potássio e o fosfato


para fora da célula
DIURESE OSMÓTICA

Hiperaldosteronismo

Eliminação renal de potássio


NA CETOACIDOSE

੦ K total do organismo diminui


੦ K sérico: normal ou aumentado
COM O TRATAMENTO DA CETOACIDOSE

K volta à célula: hipocalemia


COM O TRATAMENTO DA CETOACIDOSE

੦ acompanhar o K sérico

੦ ECG
REPOSIÇÃO IDEAL DE K

੦ feita com fosfato de K

੦ KCl pode agravar a acidose (cloreto)


É VÁLIDO USAR O
BICARBONATO EXÓGENO PARA
COMBATER A CETOACIDOSE?
USO DE BICARBONATO EXÓGENO

੦  risco de hipocalemia
੦  risco de edema cerebral
O pH e o bicarbonato sérico melhoram
sensivelmente com o tratamento da cetoacidose
(líquidos e insulina)
DURANTE O TRATAMENTO DA CETOACIDOSE

੦ respiração de Kussmaul desaparece

੦ dor abdominal resolve


DURANTE O TRATAMENTO DA CETOACIDOSE

Cetonúria pode estar presente mesmo após a


resolução da cetoacidose
#PEGADINHA

CETONÚRIA
੦ “dipstick” mede acetoacetato

੦ na cetoacidose predomina o B-hidroxibutirato

੦ resolução da acidose
• beta-hidroxibutirato é convertido em
acetoacetato
PROTOCOLO DA CETOACIDOSE

PRIMEIRA HORA:
੦ expansão com SF a 0,9%: 10 a 20 ml/kg

੦ insulina IV (infusão contínua): 0,05 a 0,1 u/kg/h


PROTOCOLO DA CETOACIDOSE

੦ em 24h:
• assuma um déficit de líquidos de 85 ml/
Kg + NHD

੦ a partir da 2ª hora :
• NHD + 85ml/kg – “bolus” da 1ª hora

acrescentar potássio à hidratação


INGESTÃO DE LÍQUIDOS VIA ORAL?

Apenas após estado de hidratação restabelecido


(via venosa)
NA CETOACIDOSE

Passar para ingestão oral + insulina SC com:

੦ pH >7,30
੦ bicarbonato OK
੦ na entre 135 e 145mEq/L
੦ ausência de vômitos
INGESTÃO ORAL + INSULINA SC

੦ suspenda a insulina IV

੦ insulina SC junto com refeição VO


PROTOCOLO DA CETOACIDOSE

੦ ficha de acompanhamento

੦ eletrólitos, pH, glicemia e b. hídrico

੦ (medições horárias nos casos mais graves)


Laerte “Prof., qual é o maior risco durante o
tratamento da cetoacidose diabética?“
EDEMA CEREBRAL

Maior causa de morbimortalidade no DM 1 em


pediatria
EDEMA CEREBRAL

Cuidados com as doses de insulina e os grandes


volumes de reposição hídrica
EDEMA CEREBRAL

Manitol em qualquer sinal de HIC


COMA HIPEROSMOLAR NÃO CETÓTICO

੦ glicemia > 800 mg/dL


੦ ausência de cetose
੦ desidratação grave
COMA HIPEROSMOLAR NÃO CETÓTICO

੦  sensório/coma
੦ sinal de Babinski
੦ convulsões
COMA HIPEROSMOLAR NÃO CETÓTICO

Osmolaridade sérica > 350 mosm/kg


COMA HIPEROSMOLAR NÃO CETÓTICO

Não é comum em crianças


COMA HIPEROSMOLAR NÃO CETÓTICO

੦ baixa produção de cetoácidos


• inibição da lipólise pela hiperosmolaridade
COMA HIPEROSMOLAR NÃO CETÓTICO

TRATAMENTO
੦ reposição do volume intravascular
੦ correção lenta do estado hiperosmolar
COMA HIPEROSMOLAR NÃO CETÓTICO

TRATAMENTO
੦ insulina só a partir da 2ª hora
(glicemia cai dramaticamente com a hidratação)
COMA HIPEROSMOLAR NÃO CETÓTICO

TRATAMENTO
Insulina 0,05 UI/kg/h
COMA HIPEROSMOLAR NÃO CETÓTICO

Glicose no soro de re-hidratação quando


glicemia = 300 mg/dL
#IMPORTANTE

MANEJO NUTRICIONAL DO DIABÉTICO


Considere questões culturais!
MANEJO NUTRICIONAL DO DIABÉTICO

MISTURA CALÓRICA
੦ carboidratos : __%
੦ gorduras: __%
੦ proteínas: __%
MANEJO NUTRICIONAL DO DIABÉTICO

MISTURA CALÓRICA
੦ carboidratos : 55%
੦ gorduras: 30%
੦ proteínas: 15%
MANEJO NUTRICIONAL

70% dos carboidratos devem ser


os complexos: _______
MANEJO NUTRICIONAL

70% dos carboidratos devem ser


os complexos: amido
MANEJO NUTRICIONAL

੦ evitar açúcar refinado


• aumenta a glicemia rapidamente

੦ exemplo: refrigerantes comuns


• tomar refrigerante DIET
MANEJO NUTRICIONAL

੦ não usar sorbitol ou xilitol como adoçantes

੦ produtos da cadeia do poliol, envolvido em


complicações do diabetes
MANEJO NUTRICIONAL

੦ fibras na dieta

੦ melhoram o controle glicêmico


MANEJO NUTRICIONAL

GORDURAS
੦ preferir as poli-insaturadas

੦ usar gordura vegetal no lugar da animal


• margarina no lugar da manteiga
• óleos vegetais
• peixe sim, bacon não

੦ reduzir o colesterol da dieta


ALIMENTAÇÃO AO LONGO DO DIA

DISTRIBUIÇÃO DAS CALORIAS


੦ 20% café da manhã
੦ 20% almoço
੦ 30% jantar

੦ 10% para cada lanchinho nos intervalos e antes


de dormir
MONITORIZAÇÃO DO DIABETES

੦ família e paciente devem assumir o controle do


diabetes

੦ responsabilidade compartilhada com o médico


MONITORIZAÇÃO DO DIABETES

Auto-monitorização da glicemia é essencial para o


controle da doença
MONITORIZAÇÃO DA GLICEMIA

੦ 4 vezes ao dia
• antes do café da manhã
• do almoço
• do jantar
• de dormir
GLICEMIA IDEAL

___ a ___ mg/dL


GLICEMIA IDEAL

80 a 140 mg/dL
GLICEMIA IDEAL

80 a 140 mg/dL

Na prática: 60 a 220 mg/dL


#IMPORTANTE

HEMOGLOBINA GLICOSILADA
੦ reflete a glicemia dos últimos 2 a 3 meses

੦ ideal: dosagem 3 a 4 x ao ano


HEMOGLOBINA GLICOSILADA

੦ HbA1c em não diabéticos <6%

੦ HbA1c em diabéticos
• _ a __ %: bom controle
• _ a __%: médio controle
• > __%: mau controle
HEMOGLOBINA GLICOSILADA

੦ HbA1c em não diabéticos <6%

੦ HbA1c em diabéticos
• 6 a 7,9%: bom controle
• 8 a 9,9%: médio controle
• > 10%: mau controle
DIABETES E EXERCÍCIO

“Nenhum exercício, incluindo o esporte


competitivo, deve ser proibido ao diabético”
DIABETES E EXERCÍCIO

MAIOR COMPLICAÇÃO DO EXERCÍCIO


Hipoglicemia (durante ou horas depois do exercício
terminado)
DIABETES E EXERCÍCIO

CAUSA DA HIPOGLICEMIA NO EXERCÍCIO?


 Taxa de absorção da insulina no local da injeção
Aumento da taxa de absorção da insulina
no local da injeção

Cessa a produção hepática de glicose

Não equilibra o uso de glicose pelo


músculo
DIABETES E EXERCÍCIO

EXERCÍCIO REGULAR
Aumenta o número de receptores da insulina
DIABETES E EXERCÍCIO

Suco de laranja ou refrigerante comum ou balinha

Disponíveis durante e depois do exercício


DIABETES E EXERCÍCIO

TENTATIVA E ERRO
Encontro da dose ideal de insulina nos dias de
exercícios programados
BENEFÍCIOS DO BOM CONTROLE DA GLICEMIA

REDUÇÃO DAS COMPLICAÇÕES MICROVASCULARES


੦ retinopatia
੦ nefropatia
BENEFÍCIOS DO BOM CONTROLE DA GLICEMIA

Redução da doença cardiovascular


CONTROLE ESTRITO → HIPOGLICEMIA

ATENÇÃO PARA
੦ mudanças de personalidade
੦ confusão mental

Quadros moderados
CONTROLE ESTRITO → HIPOGLICEMIA

ATENÇÃO PARA
੦ convulsão
੦ coma

Quadros graves
CONTROLE ESTRITO → HIPOGLICEMIA

੦ fonte de glicose disponível

੦ treino da injeção de glucagon pelos pais,


pacientes e professores

੦ kit de injeção em casa e na escola


CONTROLE ESTRITO → HIPOGLICEMIA

Glucagon causa vômitos

Levar a criança ao hospital


para receber glicose IV
#PEGADINHA

Efeito Somogyi

Fenômeno do amanhecer
FENÔMENO DO AMANHECER

੦ secreção de GH à noite
੦ maior clearance da insulina à noite
FENÔMENO DO AMANHECER

੦ fisiológico no adolescente que compensa


aumentando a produção de insulina

੦ diabético não compensa


• hiperglicemia ao amanhecer
FENÔMENO SOMOGYI

੦ rebote à hipoglicemia da madrugada

੦ como fazer o diagnóstico?


੦ glicemias a 0h e às 3h
NÃO ADERÊNCIA AO TRATAMENTO

੦ ansiedade, depressão
੦ medo da autoinjeção
NÃO ADERÊNCIA AO TRATAMENTO

INJEÇÃO SEMPRE NO MESMO LOCAL DO CORPO


੦ a dor é menor
• absorção é menor

• lipodistrofia
LIPODISTROFIA

A B

(PETEIRO-GONZÁLEZ, D. et al. 2010)


DESORDENS ALIMENTARES

“11% das mulheres diabéticas adolescentes


usam dose menor da insulina para emagrecer”
COMPLICAÇÕES A LONGO PRAZO

੦ microvasculares
੦ macrovasculares
੦ neuropatia
COMPLICAÇÕES MICROVASCULARES

੦ retinopatia
੦ nefropatia
RETINOPATIA DIABÉTICA

Principal causa de cegueira adquirida em adultos


de 20 a 65 anos nos EUA
RETINOPATIA DIABÉTICA

RETINOPATIA PROLIFERATIVA
Componente genético: 50% dos pacientes
RETINOPATIA DIABÉTICA

Avaliação periódica com Oftalmologista


RETINOPATIA DIABÉTICA

੦ hemorragia

੦ exsudatos

੦ neovascularização (retinopatia proliferativa)


RETINOPATIA DIABÉTICA

Disponível em: http://phillipseyecenter.com/diabetic-eye-care/ Acesso em: 07 dez. 2021.


RETINOPATIA PROLIFERATIVA

੦ hemorragia
੦ exsudato Disponível em: https://www.researchgate.net/figure/Severe-
proliferative-diabetic-retinopathy-with-hemorrhages-exudates-
੦ neovascularização neovascularization_fig4_260397968 Acesso em: 07 dez. 2021.
NEFROPATIA DIABÉTICA

Principal causa de IRC nos EUA


NEFROPATIA DIABÉTICA

੦ é possível prevenir
੦ curso é lento
NEFROPATIA DIABÉTICA

PARA PREVENÇÃO:
੦ acompanhar microalbuminúria em urina 24 h
੦ atenção com a PA
NEFROPATIA DIABÉTICA

PARA PREVENÇÃO:
੦ controle da glicemia
੦ controle da PA
੦ inibidores da ECA (reduzir a pressão
transglomerular)

੦ restrição de proteínas na dieta


COMPLICAÇÕES MACROVASCULARES

੦ doença coronariana
੦ doença cerebrovascular
੦ doença vascular periférica

੦ prevenção: ______________________________
COMPLICAÇÕES MACROVASCULARES

੦ doença coronariana
੦ doença cerebrovascular
੦ doença vascular periférica

੦ prevenção: controle estrito da glicemia


NEUROPATIA DIABÉTICA

੦  da variabilidade da FC em adolescentes pode


ser um sinal

੦ prevenção: ______________________________
NEUROPATIA DIABÉTICA

੦  da variabilidade da FC em adolescentes pode


ser um sinal

੦ prevenção: controle estrito da glicemia


OSTEOPATIA DIABÉTICA

੦ osteoporose
੦ fraturas

੦ importância da suplementação com cálcio e


vitamina D
OUTRAS COMPLICAÇÕES

Síndrome de Mauriac
SÍNDROME DE MAURIAC

Relacionada à subutilização crônica da insulina


SÍNDROME DE MAURIAC

੦ falência do crescimento

੦ perda muscular e abdome protuberante

੦ hepatomegalia (excesso de glicogênio)


SÍNDROME DE MAURIAC

A B

A e B: antes e depois do tratamento


CASO CLÍNICO

੦ Marcos
੦ 6 anos
CASO CLÍNICO

੦ durante o tratamento de um quadro de


cetoacidose diabética em um escolar de 6 anos,
após 2 etapas de 20 mL/kg de soro fisiológico e
com o uso da insulina venosa em infusão
contínua temos o paciente mais desperto, sem
vômitos e exames que mostram:
• glicemia = 180 mg/dL
• gasometria arterial pH = 7,15
• bicarbonato sérico = 14 mEq/L
CASO CLÍNICO

a. neste momento do tratamento como deve ser a


qualidade (composição) do soro a ser feito na
hidratação venosa do paciente?

R: Não continuar apenas com soro fisiológico.


Incluir glicose e potássio na HV.
CASO CLÍNICO

b. neste momento é possível interromper a


insulina por infusão contínua? Justifique.

R: Não devemos interromper a insulina por infusão


contínua até resolver a acidose.
CASO CLÍNICO

c. cite 2 das principais complicações observadas


durante o tratamento da cetoacidose diabética.

R: Hipoglicemia, hipocalemia, edema cerebral.


CASO CLÍNICO

d. durante o tratamento da cetoacidose diabética,


com a correção da glicemia, ocorrerá uma
variação do nível sérico do sódio. Esta variação é
um aumento ou diminuição da natremia?

R: aumento gradativo do sódio sérico


PÓS-TESTE
MEDCEL | 2021

Qual é a dose de “bolus” de insulina IV feita na


abordagem inicial da Cetoacidose diabética ?

A 1 UI / kg

B 0,5 UI / kg

C 0,1 UI / kg

Não está mais indicado “bolus” no início do


D
tratamento
MEDCEL | 2021

Qual é a dose de “bolus” de insulina IV feita na


abordagem inicial da Cetoacidose diabética ?

A 1 UI / kg

B 0,5 UI / kg

C 0,1 UI / kg

Não está mais indicado “bolus” no início do


D
tratamento
MEDCEL | 2021

No fenômeno Somogyi:

Ocorre hiperglicemia na madrugada que


A
piora pela manhã

B Ocorre Hipoglicemia pela manhã

C Ocorre Hipoglicemia antes de dormir

D
Ocorre Hipoglicemia na madrugada com
Hiperglicemia rebote pela manhã
MEDCEL | 2021

No fenômeno Somogyi:

Ocorre hiperglicemia na madrugada que


A
piora pela manhã

B Ocorre Hipoglicemia pela manhã

C Ocorre Hipoglicemia antes de dormir

D
Ocorre Hipoglicemia na madrugada com
Hiperglicemia rebote pela manhã
MEDCEL | 2021

Qual é a principal alteração de eletrólitos, dentre as


abaixo, que pode ocorrer durante o tratamento da
Cetoacidose diabética ?

A Hiponatremia

B Hipernatremia

C Hipocalemia

D Hipercalemia
MEDCEL | 2021

Qual é a principal alteração de eletrólitos, dentre as


abaixo, que pode ocorrer durante o tratamento da
Cetoacidose diabética ?

A Hiponatremia

B Hipernatremia

C Hipocalemia

D Hipercalemia
MEDCEL | 2021

Um paciente está em Cetoacidose diabética. Sua


glicemia é de 400 mg/dL e o sódio de 129 mEq/L.
Qual é a Natremia real deste paciente?

A 130 mEq/L

B 125 mEq/L

C 134 mEq/L

D 139 mEq/L
MEDCEL | 2021

Um paciente está em Cetoacidose diabética. Sua


glicemia é de 400 mg/dL e o sódio de 129 mEq/L.
Qual é a Natremia real deste paciente?

A 130 mEq/L

B 125 mEq/L

C 134 mEq/L

D 139 mEq/L
MEDCEL | 2021

Qual é o principal mecanismo pelo qual o exercício


físico provoca queda da glicemia no Diabético?

A Aumento do consumo de glicose pelo músculo

B Aumento do cleareance da Insulina

C Liberação de Glucagon

Aumento da taxa de absorção da Insulina no


D
local de injeção da mesma
MEDCEL | 2021

Qual é o principal mecanismo pelo qual o exercício


físico provoca queda da glicemia no Diabético?

A Aumento do consumo de glicose pelo músculo

B Aumento do cleareance da Insulina

C Liberação de Glucagon

Aumento da taxa de absorção da Insulina no


D
local de injeção da mesma
MEDCEL | 2021

Que valor de hemoglobina glicosilada reflete um


bom controle da doença nos últimos 2 a 3 meses ?

A < 6%

B 6 a 7,9 %

C 8 a 9,9 %

D > 10%
MEDCEL | 2021

Que valor de hemoglobina glicosilada reflete um


bom controle da doença nos últimos 2 a 3 meses ?

A < 6%

B 6 a 7,9 %

C 8 a 9,9 %

D > 10%
COMO DEVE SER O
TRATAMENTO DOS PACIENTES
COM DIABETES, NO DIA A DIA E
NAS SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA
(CETOACIDOSE DIABÉTICA)?
REFERÊNCIAS E CITAÇÕES

IMAGENS
੦ CHAI-UDOM, Rapeepun et al. A girl with permanent neonatal diabetes due to
KCNJ11 mutation presented with Mauriac syndrome after improper adjustment in
sulfonylurea dosage over 6 years. Journal of Pediatric Endocrinology and
Metabolism, v. 29, n. 9, p. 1095-1101, 2016. Disponível em:
https://doi.org/10.1515/jpem-2016-0065 Acesso em: 03 dez. 2021.
੦ PETEIRO-GONZALEZ et
al. Severe localized lipoatrophy related to therapy with insulin analogs in type 1a
diabetes mellitus. Diabetes Res Clin Pract. 2011 Mar;91(3):e61-3. doi: 10.1016/j.diabres,
2010.

Você também pode gostar