Lei 3487
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L I V R O 2/17
O Exmo. Sr. Prefeito Municipal de Cruzeiro, Estado de São Paulo, no uso de suas atribuições legais,
CAPÍTULO I
SEÇÃO I
Parágrafo único – Além das mencionadas no “caput” deste artigo, são também consideradas
atividades na área da Educação, para os fins desta Lei, Projetos desenvolvidos nas Escolas e inerentes
especificamente à Educação, na seguinte conformidade.
I – Com duração máxima de um ano letivo;
II – Aprovados pelo Conselho Municipal de Educação.
SEÇÃO II
CAPÍTULO II
CAPÍTULO III
DA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO
Artigo 7º - A Secretaria Municipal de Educação, órgão superior consultivo, será presidida por
seu secretário e integrada pelos servidores do quadro permanente determinado em Lei específica.
CAPÍTULO IV
DO QUADRO DO MAGISTÉRIO
SEÇÃO I
DA COMPOSIÇÃO
SEÇÃO II
DO CAMPO DE ATUAÇÃO
Parágrafo único - Desde que habilitado, o Professor de Educação Básica I poderá também
ministrar aulas dos componentes curriculares de Educação Física e Educação Artística, como carga
suplementar de trabalho.
CAPÍTULO V
SEÇÃO I
SEÇÃO II
Artigo 11 – A função de Diretor de Escola será provida por Professor titular de cargo que tenha
no mínimo 5 ( cinco ) anos de exercício no Magistério Público Municipal de Cruzeiro e habilitado em
Pedagogia, com Licenciatura Plena.
Artigo 12 – A função de Vice-Diretor de Escola será provida por Professor titular de cargo
com experiência mínima de 3 ( três ) anos no Magistério Público Municipal de Cruzeiro e habilitado
em Pedagogia, com Licenciatura Plena.
Artigo 13 – A função de Coordenador Pedagógico será provida por Professor titular de cargo
com experiência mínima de 5 ( cinco ) anos no Magistério Público Municipal de Cruzeiro e habilitado
em Pedagogia, com Licenciatura Plena.
SEÇÃO III
SEÇÃO IV
CAPÍTULO VI
SEÇÃO I
SEÇÃO II
DAS PROVAS
Câmara Municipal de Cruzeiro
↜ Estado de São Paulo ↝
Artigo 22 – A responsabilidade pela publicação da bibliografia, elaboração das questões,
aplicação e correção das provas para o provimento dos cargos de Professor de Educação Básica I e de
Professor de Educação Básica II será atribuída a uma empresa idônea, especializada, aprovada pelo
Conselho Municipal de Educação.
SEÇÃO III
Artigo 23 -O prazo máximo de validade do Concurso Público para provimento dos cargos de
Professor de Educação Básica I e de Professor de Educação Básica II , será de 2 ( dois ) anos a contar
da data de sua homologação, podendo ser prorrogado por até mais 2 (dois) anos, a critério do Poder
Executivo Municipal.
SEÇÃO IV
CAPITULO VII
SEÇÃO I
Artigo 25 – A carga horária semanal de trabalho, a ser cumprida pelo docente, é constituída de:
I - horas - aula
II – horas - atividade
SEÇÃO II
Artigo 27 – O ocupante de cargo docente será enquadrado em uma das jornadas a seguir
especificadas, com duração do trabalho semanal na seguinte conformidade:
Artigo 28 – O docente sujeito à Jornada Parcial prevista no artigo anterior, poderá exercer
carga suplementar de trabalho.
Artigo 29 – Entende-se como carga suplementar de trabalho, o número de horas prestadas pelo
docente, além daquelas fixadas para a jornada de trabalho a que está sujeito.
§ 1º - As horas prestadas a título de carga suplementar de trabalho serão constituídas de horas-
aula e horas-atividade.
§ 2º - O número de horas semanais da carga suplementar de trabalho corresponderá à diferença
entre o limite de 40 ( quarenta ) horas e o número de horas previsto na jornada de trabalho do
professor.
SEÇÃO III
DAS HORAS-ATIVIDADE
Artigo 31 – São consideradas horas-atividade, para os fins desta Lei, as horas remuneradas de
que disporão os docentes para participar das reuniões pedagógicas e do atendimento aos pais e aos
alunos, bem como, em local e horário de sua livre escolha, desenvolver atividades de preparação de
aulas, elaboração e correção de provas e realização de pesquisas.
1º - As horas-atividade serão calculadas no percentual médio de 25% ( vinte e cinco por
cento) sobre a carga de horas-aula semanais atribuídas ao docente, incluindo jornada de trabalho e
carga suplementar.
2º - As horas-atividade serão exercidas sob a forma de horas livres e horas de trabalho
pedagógico coletivo.
SEÇÃO IV
CAPÍTULO VIII
Artigo 36 – As atividades das horas de trabalho pedagógico coletivo deverão ser programadas,
tendo em vista a organização do currículo do Ensino Fundamental e da Educação Infantil, através de
reuniões:
I - entre Professores de uma mesma série ou ciclo;
II - entre Professores de todas as séries;
III - entre Professores de áreas de estudo;
IV - entre Professores dos componentes curriculares específicos.
CAPÍTULO IX
CAPÍTULO X
SEÇÃO I
Artigo 38 - Para os fins desta Lei, a remuneração mensal da jornada de trabalho e da carga
suplementar dos Docentes, expressa nos Anexos I, II e III desta Lei, é composta dos valores de horas-
aula e de horas-atividade, acrescido das vantagens pecuniárias a que faz jus o servidor, quando
ocupante de cargo provido em caráter efetivo.
Parágrafo único – Para os fins desta Lei, é considerado o mês de 5 ( cinco ) semanas.
SEÇÃO II
CAPÍTULO XI
SEÇÃO I
SEÇÃO II
CAPÍTULO XII
SEÇÃO I
SEÇÃO II
SEÇÃO III
CAPÍTULO XIII
DOS AFASTAMENTOS
Artigo 47 – O servidor ocupante de cargo em caráter efetivo poderá ser afastado da docência
para:
I - exercer atividades inerentes ou correlatas ao Magistério, na Unidade Escolar em que se
encontra, ou em outro órgão da Secretaria Municipal de Educação, sem prejuízo de seus vencimentos e
vantagens do cargo, devendo, quando afastado, cumprir a jornada de trabalho semanal prevista para
tais atividades;
II - prover cargos em comissão;
III – exercer funções-atividades correlatas ao Magistério em outras modalidades de Ensino
Fundamental e Médio, por tempo determinando, a ser fixado em contrato de trabalho, com prejuízo de
vencimentos, mas, sem prejuízo das demais vantagens do cargo;
IV - exercer, por tempo determinado, atividades em órgãos ou outras secretarias do Município,
ou em Autarquias, com prejuízo de vencimentos, mas, sem prejuízo das demais vantagens do cargo;
V - exercer, junto a entidades conveniadas com a Secretaria Municipal de Educação, sem
prejuízo de vencimentos e das demais vantagens do cargo, atividades inerentes às do Magistério;
VI - freqüentar cursos de pós-graduação, aperfeiçoamento, especialização ou atualização, no
país ou no exterior, com prejuízo de vencimentos, mas, sem prejuízo das demais vantagens do cargo,
desde que tenham relação com sua função, e, mediante aprovação prévia do Secretário Municipal de
Educação;
VII – substituir ocupante de cargo ou função, lotado na Secretaria Municipal de Educação,
temporariamente e a critério do Secretario Municipal de Educação, observando-se neste caso, as
vantagens inerentes ao cargo ou função ocupada transitoriamente;
VIII – tratar de interesses particulares, pelo prazo de até 2 ( dois ) anos, renovável uma única
vez, com prejuízo de vencimentos e das demais vantagens do cargo;
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IX - tratar da saúde, através de licença médica, de acordo com as disposições previstas na
legislação previdenciária que lhe for aplicável.
X – Exercer atividades inerentes a cargo para o qual venha a ser eleito em entidade sindical
representativa do Magistério sem prejuízos de seus vencimentos e vantagens do cargo.
§ 1º - Consideram-se atribuições inerentes às do Magistério, aquelas que são próprias do cargo
e da função-atividade do Quadro do Magistério.
§ 2º - Consideram-se atividades correlatas às do Magistério, aquelas relacionadas com a
docência em outras modalidades de ensino, bem como as de natureza técnica, relativas ao
desenvolvimento de estudos, planejamento, pesquisas, orientação educacional, capacitação de
Docentes, Especialistas de Educação, direção, assessoramento e assistência técnica, exercidas em
Unidades Escolares ou órgãos da Secretaria Municipal de Educação.
§ 3o - Para efeito do disposto no inciso X, será concedido afastamento a um servidor por
entidade sindical representativa do Magistério de Cruzeiro.
CAPÍTULO XIV
DAS FÉRIAS
CAPÍTULO XV
DA READAPTAÇÃO
CAPÍTULO XVI
DA REMOÇÃO E DA PERMUTA
SEÇÃO I
DA REMOÇÃO
SEÇÃO II
DA PERMUTA
CAPÍTULO XVII
Artigo 55 – Para os efeitos desta Lei, considera-se adido o servidor que, devido a inexistência
de alunos ou de mudanças curriculares ou estruturais das Escolas Municipais, não tem como ministrar
aulas na Unidade Escolar onde seu cargo está lotado.
§ 1º - O servidor adido será removido “ex-oficio “ para qualquer vaga existente nas Escolas da
Rede Municipal, prioritariamente para Unidade mais próxima da sua origem.
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§ 2º - Na inexistência de vagas, o servidor será aproveitado em substituições na área de sua
habilitação, na própria sede de trabalho, em outra Escola da Rede Municipal, ou prestará serviços
pedagógicos condizentes com seu cargo.
§ 3º - De acordo com o disposto no artigo 40 ( quarenta ) desta Lei, as classes e aulas em
substituição, serão sempre oferecidas aos professores adidos.
§ 4º - O servidor adido terá garantidos todos os direitos e vantagens previstos nesta Lei, e, se
removido “ex-ofício “, também o de retornar à sua Escola de origem, desde que haja vaga e esteja
interessado, nos primeiros 5 ( cinco ) anos a partir da data da declaração de adido.
§ 5º - O interesse do professor adido, removido “ex-ofício “ em retornar à sua Escola de origem
deverá estar expresso em requerimento solicitando o retorno, dirigido ao superior imediato, no
momento em que se concretizar a remoção “ex-ofício “.
CAPÍTULO XVIII
DA APOSENTADORIA
DA VACÂNCIA
Artigo 58 – A vacância dos cargos do Quadro do Magistério ocorrerá nas seguintes hipóteses:
I - por aposentadoria voluntária ou compulsória do ocupante do cargo em caráter efetivo;
II - por demissão, a pedido, do ocupante do cargo;
III - por demissão do ocupante do cargo, após condenação em processo administrativo
realizado com total liberdade de defesa;
IV – por abandono do ocupante do cargo, caracterizado pela ausência injustificada ao trabalho
durante 30 ( trinta ) dias consecutivos, após processo Administrativo realizado com total liberdade de
defesa.
CAPÍTULO XX
CAPÍTULO XXI
SEÇÃO I
DOS DIREITOS
SEÇÃO II
DOS DEVERES
CAPÍTULO XXII
DAS ATRIBUIÇÕES
SEÇÃO I
SEÇÃO II
SEÇÃO III
SEÇÃO IV
CAPÍTULO XXIII
SEÇÃO I
Artigo 72 – Fica fixado em R$ 488.00 ( quatrocentos e oitenta e oito reais ) o valor do piso
salarial mensal da Carreira do Magistério Público Municipal, em jornada parcial de trabalho docente.
Parágrafo único – O piso salarial da hora-aula corresponderá a 1/125 ( um cento e vinte e cinco
avos ) do valor do piso salarial mensal da Carreira do Magistério Público Municipal em jornada parcial
de trabalho docente.
Artigo 73 – O valor dos vencimentos correspondentes aos níveis da Carreira do Magistério
Público Municipal será obtido pela aplicação dos coeficientes seguintes sobre o valor do piso salarial
da Carreira:
Nível I – 1.00
Nível II – 1.10
Nível III – 1.20
Artigo 74 –Durante a vigência desta Lei, além das vantagens pecuniárias dela constantes, o
ocupante de cargo de Professor da Carreira do Magistério Público Municipal perceberá o reajuste
Câmara Municipal de Cruzeiro
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anual de vencimentos, na mesma data e nos mesmos índices daquele que for concedido aos demais
servidores municipais.
DA GESTÃO ESCOLAR
Artigo 78 – O Conselho de Escola, de natureza deliberativa, eleito anualmente durante o
primeiro mês letivo, presidido por um de seus membros, eleito por seus pares, terá um total mínimo de
05(cinco) e máximo de 10(dez) componentes, fixado sempre proporcionalmente ao número de classes
do estabelecimento de ensino.
§ 1o – A composição a que se refere o “caput” obedecerá a seguinte proporcionalidade:
I – 30%(trinta por cento) de docentes;
II – 20%(vinte por cento) de Especialistas de Educação e demais funcionários;
III – 50%(cincoenta por cento) de pais de alunos.
§ 2o – Os componentes do Conselho de Escola serão escolhidos entre seus pares, mediante
processo eletivo.
§ 3o – Cada segmento representado no Conselho de Escola elegerá também um suplente, que
substituirá os membros efetivos em suas ausências e impedimentos.
§ 4o – São atribuições do Conselho de Escola:
I – Deliberar sobre:
a) diretrizes e metas da Unidade Escolar;
b) alternativas de solução para os problemas de natureza administrativa e pedagógica;
c) projetos de atendimento psico-pedagógico e material ao aluno;
d) programas especiais visando a integração escola-família-comunidade;
e) prioridades para aplicação de recursos da Escola;
f) as penalidades disciplinares a que estiverem sujeitos os funcionários, os servidores e os
alunos da unidade escolar.