Desigualdades e Impactos Da Covid 19 Na Atencao A Primeira Infancia
Desigualdades e Impactos Da Covid 19 Na Atencao A Primeira Infancia
Desigualdades e Impactos Da Covid 19 Na Atencao A Primeira Infancia
I M PAC TO S
da COVID-19
na atenção à
PRIMEIRA
I N FÂ N C I A
Iniciativa
Parceria Apoio
1
DESIGUALDADES E IMPACTOS DA COVID-19 NA ATENÇÃO À PRIMEIRA INFÂNCIA é uma publicação da Fundação Maria Cecilia
Souto Vidigal, realizada em conjunto com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF, na sigla em inglês) e o Itaú Social.
Ela foi elaborada em parceria com pesquisadores convidados, a partir da análise de dados secundários e de um levantamento de
dados primários com gestores públicos e profissionais, nas áreas da saúde, da educação e de aspectos sociais e econômicos.
2
DESIGUALDADES E
I M PAC TO S
da COVID-19
na atenção à
PRIMEIRA
I N FÂ N C I A
Parceria técnica
3
Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal
Desde 2007, a Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal trabalha
pela causa da primeira infância com o objetivo de impactar
positivamente o desenvolvimento de crianças em seus primeiros
anos de vida. As principais frentes de atuação da Fundação são
a promoção da educação infantil de qualidade, o fortalecimento
dos serviços de parentalidade, a avaliação do desenvolvimento
da criança e das políticas públicas de primeira infância e a
sensibilização da sociedade sobre o impacto das experiências
vividas no começo da vida.
Propósito
“Desenvolver a criança para desenvolver a sociedade.”
4
A P R E S E N TAÇ ÃO
5
SUM Á R I O
09 INTRODUÇÃO
09 Por que estudar os efeitos da covid-19 sobre a primeira infância
21 SAÚDE
23 Efeitos sobre a saúde materno-infantil
24 Gestação, parto e nascimento
29 Mortalidade materna e mortalidade infantil
35 Puericultura
37 Vacinação infantil
39 EDUCAÇÃO
41 Quando quem faltou foi a escola
42 Taxas brutas de matrículas (TBM) na educação infantil
48 Funcionamento das escolas do ensino básico
50 Suspensão das atividades presenciais na educação infantil
79 CONSIDERAÇÕES FINAIS
80 Primeira infância: caminhos prioritários aos gestores públicos
83 Prioridades para a saúde
85 As demandas urgentes da educação
86 Respostas para equacionar aspectos sociais e econômicos
6
89 PAINEL DE INDICADORES
90 Brasil
91 Região Centro-Oeste
91 Distrito Federal (DF)
92 Goiás (GO)
93 Mato Grosso (MT)
94 Mato Grosso do Sul (MS)
95 Região Nordeste
95 Alagoas (AL)
96 Bahia (BA)
97 Ceará (CE)
98 Maranhão (MA)
99 Paraíba (PB)
100 Pernambuco (PE)
101 Piauí (PI)
102 Rio Grande do Norte (RN)
103 Sergipe (SE)
104 Região Norte
104 Acre (AC)
105 Amapá (AP)
106 Amazonas (AM)
107 Pará (PA)
108 Rondônia (RO)
109 Roraima (RR)
110 Tocantins (TO)
111 Região Sudeste
111 Espírito Santo (ES)
112 Minas Gerais (MG)
113 Rio de Janeiro (RJ)
114 São Paulo (SP)
115 Região Sul
115 Paraná (PR)
116 Rio Grande do Sul (RS)
117 Santa Catarina (SC)
7
Para os meninos
e meninas que
estão na primeira
infância agora,
mais de um terço
da sua existência
se passou sob
a influência e
as restrições do
período pandêmico
8
I N T RO DU Ç ÃO
9
INTRODUÇÃO
10
síntese dos
resultados
11
Pesquisas realizadas
e principais achados
Objetivo da pesquisa
Aprofundar a investigação do impacto da pandemia de covid-19 no Brasil, em
diversos indicadores de saúde materno-infantil e de atenção à saúde de mães e
crianças nos primeiros mil dias de vida.
Período estudado
• De 2015 a 2021, em intervalos variados, conforme o tópico analisado.
Aspectos estudados
• Principais características dos nascidos vivos.
• Principais características da mortalidade materna e razão de mortalidade
materna (RMM).
• Principais características dos óbitos infantis, cálculo das taxas de mortalidade
infantil (TMI) e seus componentes.
• Evolução de procedimentos de saúde materno-infantil.
• Evolução temporal na cobertura vacinal para crianças de até 1 ano.
A seguir, uma síntese dos resultados encontrados nesse estudo, que podem ser
conferidos em mais detalhes no capítulo sobre saúde desta publicação.
12
SÍNTESE DOS RESULTADOS
MORTALIDADE MATERNA
Foram analisados dados secundários de 15 variáveis e analisados de forma
contínua, entre 2015 e 2021 (dados disponíveis até 25 de outubro), e cobrindo
períodos antes e durante a pandemia.
Os principais achados para óbito materno foram:
• A partir de 2020, e especialmente em 2021, observou-se um aumento ÓBITO MATERNO
vertiginoso da razão de mortalidade materna (RMM)1 em todo o país. Óbito da mulher durante a gestação
• Em 2021, mais da metade dos óbitos maternos foram devido à infecção ou até 42 dias após o término,
devido a causa relacionada ou
pelo novo coronavírus (53,4%).
agravada pela gravidez.
• Desigualdades na mortalidade materna por região e características
sociodemográficas como cor/raça materna.
13
SÍNTESE DOS RESULTADOS
PUERICULTURA
A análise sobre puericultura investigou as frequências absolutas, ou seja,
PUERICULTURA o número de procedimentos ambulatoriais relativos à puericultura aprova-
Ciência que reúne todos os campos dos ao longo de dois períodos: antes da pandemia (2018-2019) e durante a
envolvidos na promoção da pandemia (2020-2021). Os dados foram acessados no SIA/SUS por meio do
saúde física e psíquica da criança,
Boletim de Produção Ambulatorial Individualizado (BPA-I).
da gestação à adolescência,
acompanhando o seu crescimento e Também foram pesquisados os procedimentos hospitalares relacionados
desenvolvimento. à saúde da criança, que se referem ao tratamento de infecções específicas do
período perinatal e de transtornos relacionados à duração da gestação e ao
crescimento fetal. Neste caso, recorreu-se aos dados do SIH/SUS. Principais
achados:
• Os registros de consultas para avaliar o crescimento e o desenvolvimen-
to da criança caíram.
• Os registros de procedimentos hospitalares também caíram.
VACINAÇÃO INFANTIL
A pesquisa analisou dez vacinas indicadas para crianças de até 12 meses
de idade, de acordo com o Calendário Nacional de Vacinação do Ministério
da Saúde: BCG, hepatite B em crianças até 30 dias, rotavírus humano, menin-
gococo C, pentavalente, pneumocócica, poliomielite, pneumocócica (primei-
ro reforço), meningococo (primeiro reforço) e tríplice viral (primeira dose).
Os dados foram analisados de forma contínua, entre 2015 e 2021, e para os
períodos pré-pandemia (2015 a 2019) e durante a pandemia (2020 e 2021).
Principais achados:
• A cobertura vacinal despencou em todas as vacinas estudadas.
• A média de cobertura chegou a cair 26%.
14
SÍNTESE DOS RESULTADOS
Período estudado
• De 2010 a 2021, em intervalos variados, conforme o tópico analisado.
Aspectos estudados
• TBM na creche e na pré-escola para todos os entes federativos do Brasil, com
recortes para diferentes redes de ensino e localidades.
• Projeção da TBM na creche e na pré-escola para 2021, considerando um
cenário hipotético sem pandemia. A comparação do indicador projetado com o
indicador previsto pode ser interpretada como o impacto da pandemia sobre as
matrículas.
• Funcionamento das escolas do ensino básico em 2020, utilizando dados da
primeira Pesquisa de Resposta Educacional à Pandemia de Covid-19, aplicada
junto com o Censo Escolar 2020.
• Suspensão das atividades presenciais na educação infantil em 2020, utilizando
também dados da primeira Pesquisa de Resposta Educacional à Pandemia de
Covid-19.
A seguir, uma síntese dos resultados encontrados nesses estudos, que podem ser
conferidos em mais detalhes no capítulo sobre educação desta publicação.
15
SÍNTESE DOS RESULTADOS
16
SÍNTESE DOS RESULTADOS
Parceria técnica
Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe)
Tipo de pesquisa
Análise de dados secundários provenientes do Sistema de Vigilância Alimentar e
Nutricional (Sisvan); do projeto Oxford Covid-19 Government Response Tracker
sobre o fechamento das escolas no Brasil; de microdados sobre o recebimento do
PROJETO OXFORD COVID-19
Auxílio Emergencial; do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan); Este projeto coleta um amplo
da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2017/2018; dados sobre a variação de leque de informações referentes às
preços do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA); e microdados da políticas de enfrentamento à covid-19
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do Instituto Brasileiro adotadas pelos governos de mais
de Geografia e Estatística (IBGE). de 180 países – inclusive o Brasil –
desde janeiro de 2020.
Pesquisadores convidados
• Paula Carvalho Pereda (coordenadora), professora associada da Faculdade
de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (FEA-USP),
pesquisadora da Fipe e membro do grupo de pesquisa Brazilian Women in
Economics [EconomistAs].
• Fabiana Rocha, professora titular da FEA-USP, pesquisadora da Fipe e membro do
grupo de pesquisa Brazilian Women in Economics [EconomistAs] e do Laboratório
de Economia do Setor Público (LabPub).
• Gabriel Facundes Monteiro, mestre em Economia pela FEA-USP e membro do
grupo de pesquisa Brazilian Women in Economics [EconomistAs].
• Gustavo Plínio Paranhos Monteiro, mestre em desenvolvimento econômico pelo
Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (IE/Unicamp) e
técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos
(Dieese).
• Maria Dolores Diaz, professora titular e diretora da FEA-USP, pesquisadora
da Fipe e membro do grupo de pesquisa Brazilian Women in Economics
[EconomistAs].
• Pedro Oliveira, doutorando em Economia pela Escola de Economia de São Paulo
da Fundação Getulio Vargas (FGV/EESP) e mestre em Economia pela FEA-USP.
Objetivos da pesquisa
• Avaliar os impactos da pandemia de covid-19 sobre variáveis econômicas das
famílias, como renda e emprego, bem como sobre as notificações de violência e a
insegurança alimentar das crianças na primeira infância.
• Verificar a extensão dos efeitos encontrados quanto às vulnerabilidades sociais,
regionais, de cor/raça e de gênero dos cuidadores ou chefes de família.
Período estudado
• De 2012 a 2021, em intervalos variados, conforme o tópico analisado.
Aspectos estudados
• Efeitos da pandemia sobre a insegurança alimentar das crianças.
• Efeitos da pandemia sobre a violência contra as crianças.
• Efeitos da pandemia sobre o emprego e a renda.
A seguir, uma síntese dos resultados encontrados nesse estudo, que podem
ser conferidos em mais detalhes no capítulo sobre aspectos sociais e econômicos
desta publicação.
17
SÍNTESE DOS RESULTADOS
18
SÍNTESE DOS RESULTADOS
Datas de campo
• De fevereiro a abril de 2022.
Etapa quantitativa
Os questionários on-line foram aplicados junto a gestores municipais da saúde,
educação infantil e assistência social, em todas as regiões geográficas. Cem
municípios responderam ao questionário sobre saúde, 391 municípios responderam
ao de educação infantil e 485 municípios ao de assistência social.
Etapa qualitativa
Foram realizadas entrevistas com diferentes atores (gestores e outros profissionais)
nos governos estaduais e municipais, em todas as regiões brasileiras e nas diferentes
áreas. Também foram ouvidos representantes de conselhos e colegiados nacionais
das diferentes secretarias. No total, 101 pessoas foram entrevistadas, sendo 31
representando a saúde, 37 a educação infantil e 33 a assistência social.
A seguir, uma síntese dos resultados encontrados nesses estudos, que podem ser
conferidos ao longo dos capítulos sobre saúde, educação e aspectos sociais e
econômicos desta publicação.
19
SÍNTESE DOS RESULTADOS
20
saúde
21
O surto de
covid-19
agravou o risco
de retrocessos
na melhoria de
indicadores de
saúde materno-
infantil no
Brasil
22
SAÚDE
23
SAÚDE
24
SAÚDE
ele merece atenção, pois pode representar a fragilização de uma ação estru- “A gente não fazia
turante para a saúde materno-infantil realizada pela atenção primária em
cada município brasileiro. grupo [durante
Os dados do levantamento efetuado com os gestores demonstram, ain-
da, que em 16% dos municípios pesquisados os respondentes relataram que
a pandemia] e
as consultas de pré-natal caíram no período 2020-2021, enquanto em 14% isso exigia muito
eles relataram perceber diminuição ou interrupção dos exames de pré-natal.
Um ponto de destaque é que a trajetória ascendente de aumento da frequên-
mais da consulta
cia de nascimentos em mulheres que iniciaram o pré-natal no primeiro trimes- individual.”
tre foi mantida, chegando a 83,4% em 2020-2021. Mas ainda 16,6% das gravide-
zes não tiveram seu primeiro atendimento pré-natal nesse intervalo, perdendo (Profissional da atenção
uma ótima janela de oportunidade para monitorar o crescimento e o desenvolvi- básica, região Sul)
mento do bebê, bem como a resposta do organismo materno à gestação.
Começar o pré-natal logo nos primeiros três meses de gestação permite, por
exemplo, a realização de uma série de exames para descartar ou detectar doen-
ças que podem causar diversos agravos tanto para o bebê quanto para a saúde
da mãe. Sem receber esta assistência no momento certo, os riscos para o feto e
para a gestante são maiores, inclusive aqueles relacionados aos aspectos de saúde
mental da mãe, com possível impacto sobre a formação do vínculo com o bebê.
25
SAÚDE
ter antes com os Na pesquisa realizada com os gestores dos serviços, 31% dos municípios
relataram que a oferta do atendimento pré-natal ao homem sofreu redução
grupos faz falta.” ou interrupção durante a pandemia, enquanto a diminuição ou suspensão
da participação do acompanhante durante o parto foi relatada em 45% das
(Profissional da atenção localidades. Trata-se de um retrocesso importante no direito da parturiente
ao acompanhante e no direito do pai de participar do nascimento da
básica, região Sul)
criança, como preconiza o Marco Legal da Primeira Infância (Lei nº
13.257/2016). Recuperar essas perdas demandará esforços objetivos por
parte dos gestores públicos.
57,2% que o vínculo com as famílias foi prejudicado, que houve perda de contato
com as famílias mais vulneráveis e um afastamento da população dos servi-
ços ofertados. As respostas indicam que a pandemia impactou a organização,
a qualidade e a cobertura dos serviços e, mesmo com a eventual contratação
de pessoal de apoio, houve atraso nos atendimentos de pré-natal.
26
SAÚDE
internacional considera que a taxa ideal de cesárea seria entre 10% e 15%.
Um artigo5 da OMS referente a 154 países indicou o aumento do número de
cesarianas no mundo, sendo que a média mundial, em 2018, foi de 21,1%. A
região da América Latina e Caribe foi a recordista nesta prática, com uma
taxa média – classificada como excessiva – de 42,8%.
Idade materna
Tipo de parto
27
SAÚDE
DESIGUALDADES
PRÉ-NATAL, PARTO E GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA
A fim de aprofundar a investigação sobre desigualdades, algumas variáveis
selecionadas foram analisadas de forma total e estratificada, para mães de cor/
raça branca versus o conjunto de mães de outra cor/raça (preta, amarela, parda
e indígena). As desigualdades de cor/raça relacionadas ao pré-natal, parto e
gravidez na adolescência podem ser visualizadas nos gráficos a seguir.
EVOLUÇÃO DE DESFECHOS ADVERSOS MATERNOS DE 2015 A 2021 E COMPARAÇÃO ENTRE PERÍODOS DO ESTUDO – BRASIL
60 60
50 50
40 40
%
30 % 30
20 20
10 10
0 0
2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
9
1
02
02
01
02
01
02
/2
/2
/2
/2
/2
/2
Não iniciou o pré-natal no 1º trimestre (Brasil)
an
ut
ut
an
ev
ev
6 consultas de pré-natal ou menos (Brasil)
-O
-O
-J
-F
-J
-F
Não iniciou o pré-natal no 1º trimestre (cor/raça branca)
15
15
19
19
0
6 consultas de pré-natal ou menos (cor/raça branca)
20
02
02
20
20
20
n/
/2
n/
v/
v/
6 consultas de pré-natal ou menos (cor/raça outra)
ar
ar
Ja
Ja
Fe
Fe
M
M
• A proporção de nascimentos em que não se iniciou • A ocorrência de nascimentos oriundos de pré-natal com
o pré-natal no primeiro trimestre apresentou seis consultas ou menos é cerca de 14 pontos percentuais
redução contínua ao longo do período estudado, (p.p.) maior no conjunto de mulheres de outra cor/raça
independentemente da cor/raça. Porém não ter iniciado do que nas brancas. Este padrão de desigualdade não
o pré-natal no primeiro trimestre é um fenômeno se alterou durante a pandemia. O patamar de seis
menos frequente em mulheres brancas do que em consultas de pré-natal é o mínimo preconizado pelo
mulheres de outra cor/raça (11,3% e 19,5% em 2020-2021, Ministério da Saúde. Mais de 80% das mulheres brancas
respectivamente). fazem sete ou mais consultas de pré-natal durante a
gestação, percentual que desce à casa dos 65% para
mulheres de outra cor/raça (2015-2021).
60 60
50 50
40 40
%
% 30 30
20 20
10 10
0 0
2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
9
1
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02
01
02
01
02
/2
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ev
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-J
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-J
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15
19
19
02
20
20
20
/2
n/
n/
v/
v/
Ja
Ja
Fe
Fe
M
M
• A frequência de nascimentos por cesariana nas • A proporção de nascimentos que foram fruto de
mulheres de cor/raça branca se mantém constante na gravidez na adolescência (mães com até 19 anos)
casa dos 66% (2015-2021), cerca de 9 p.p. acima da também apresentou redução continuada nos
média nacional, que já é considerada excessiva. estratos estudados, mas a frequência de gravidez na
adolescência é muito menor em meninas brancas do
• A proporção de nascimentos por cesariana tem
que em meninas de outra cor/raça (9,0% e 16,3% em
aumentado consecutivamente nos últimos anos no
2020-2021, respectivamente).
conjunto das mulheres de outra cor/raça, tendo subido
de 51,2% em 2019-2020 para 52,5% durante a pandemia.
28
SAÚDE
Mortalidade materna e
mortalidade infantil
29
SAÚDE
( )
RAZÃO DE MORTALIDADE MATERNA (RMM) NO BRASIL
NOS ANOS DO ESTUDO
Nota: A RMM até 2021 foi calculada pelo método direto, isto é, sem aplicação dos fatores de correção
comumente adotados pelo Ministério da Saúde.
“Nosso indicador de
acompanhamento de dos óbitos maternos foi devido à infecção pelo novo coronavírus (53,4%).
Do ponto de vista regional, em 2021, a RMM calculada pelo método direto
de pré-natal registrou seu maior nível na região Norte (158,9 óbitos/100 mil nascidos) e o
menor na região Nordeste (99,6 óbitos/100 mil nascidos vivos).
teve uma queda
nesse período. A ASPECTOS SOCIODEMOGRÁFICOS E DESIGUALDADES NA
MORTALIDADE MATERNA
gente teve uma A elevação da mortalidade materna é um problema de saúde pública grave,
dificuldade de com repercussões sociais, familiares e individuais importantes.
Estudos prévios já apontaram a orfandade que a pandemia de covid-19
acesso às mulheres tem produzido com a perda precoce de mães e pais. Um desses estudos, reali-
e um alto índice zado pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen
– Brasil)6, constatou que 12.211 crianças brasileiras de até 6 anos ficaram órfãs
de mortalidade de ao menos a mãe ou o pai entre março de 2020 e 24 de setembro de 2021 em
decorrência da covid-19. Dessas crianças, 43,8% tinham até 1 ano de idade.
materna.” Na linha de frente da atenção básica, gestores públicos e profissionais de
saúde ouvidos pela pesquisa qualitativa relataram que, por falta de consulta
(Coordenadora
ou de exame, problemas de saúde que poderiam ter sido evitados na saúde ma-
de macroárea da atenção
terna e na infantil foram diagnosticados com atraso ou sequer foram diagnos-
básica, região Norte)
ticados. A mortalidade materna por causa da covid-19 tornou-se uma catástro-
fe nacional e a necessidade de retomada do trabalho de prevenção e promoção
de saúde está sendo entendida como uma grande prioridade pelos municípios.
Na análise dos dados secundários sobre mortalidade materna, a distribui-
ção dos óbitos maternos foi estudada segundo características sociodemográfi-
cas como cor/raça materna. As mulheres pretas apresentaram a maior RMM
observada na pesquisa: 194,3 óbitos/100 mil nascidos vivos em 2021. As mu-
6 Arpen
lheres brancas e pretas apresentaram os maiores incrementos percentuais de
- Brasil. Covid deixou órfãs ao
menos 12 mil crianças com até 6 anos no óbitos naquele ano (98% e 62%, respectivamente).
país. Portal Migalhas (2021). Disponível
em: <https://bit.ly/3OOPyrZ>.
Em 2021, a RMM das mulheres de cor/raça indígena foi de 140,2 óbi-
Acesso em: jun. 2022. tos/100 mil nascidos vivos, enquanto a das mulheres brancas foi de 123,2
30
SAÚDE
óbitos/100 mil nascidos vivos e a das pardas, de 101,7 óbitos/100 mil nasci-
dos vivos. A evolução da RMM nas mulheres de cor/raça amarela teve gran-
des oscilações no tempo, o que se atribuiu ao baixo tamanho amostral. Em
2021, a RMM dessas mulheres foi de 65,7 óbitos/100 mil nascidos vivos.
Estas evidências expõem traços sociais de racismo e a desigualdade histó-
rica que acomete as mulheres de raça negra no Brasil, exigindo dos gestores
públicos a implantação de políticas robustas de equidade.
De acordo com uma pesquisa prévia, a edição 2021 da Síntese de Indica-
dores Sociais7, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca
de um terço das mulheres pretas ou pardas vivia em situação de pobreza ou
extrema pobreza no país em 2020.
( )
CAUSAS DE ÓBITO MATERNO NO BRASIL EM 2015, 2018, 2020 E 2021
MULHERES PRETAS
100 MAIOR RMM
90 20,7% 53,4% 194,3 óbitos/100 mil
nascidos vivos em 2021
80
70
60
% 50
40
30
20
10
0
2015 2018 2020 2021
AIDs Infecção Outras causas
Aborto Diabetes Causa não especificada
Hipertensão Transtornos da placenta Covid-19
Hemorragia Doenças do aparelho circulatório
200
175
150
RMM (x 100.000 NV)
125
100
75
50
25 7 InstitutoBrasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE). Síntese de Indicadores
0
2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 Sociais: Uma análise das condições de
vida da população brasileira (2021).
Branca Preta Amarela Parda Indígena Disponível em: <https://bit.ly/3A97Z6x>.
Acesso em: jun. 2022.
31
SAÚDE
Nota: Os cálculos foram realizados para os estados de Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná,
Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal, onde é possível realizar o
cálculo direto da Taxa de Mortalidade Infantil (TMI). TMNP = Taxa de Mortalidade Neonatal Precoce; TMNT
= Taxa de Mortalidade Neonatal Tardia; TMPN = Taxa de Mortalidade Pós-Neonatal.
32
SAÚDE
100
80
60
%
40
20
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2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2015-19 2020-21
33
SAÚDE
( )
ao nascer (66,9% entre 2015 e 2019 e 68,6% em 2020 e 2021). Neste caso, a
maior variação se viu nas crianças com peso ao nascer inferior a 1.000 gra-
mas (33% em 2015-2019 e 34,7% em 2020-2021).
3 PRINCIPAIS
PRINCIPAIS CAUSAS DE ÓBITO INFANTIL
DIAGNÓSTICOS DE
A análise da totalidade dos óbitos infantis registrados em cada ano no
CAUSA BÁSICA
Brasil demonstrou que os principais diagnósticos de causa básica de morte –
DE ÓBITO INFANTIL
aqueles que ocuparam as três primeiras posições em praticamente todos os
ENTRE 2015 E 2021
anos do período – são causas evitáveis, isto é, reduzíveis com atenção adequa-
SEPTICEMIA BACTERIANA da à mulher na gestação e no parto, ao feto e ao recém-nascido.
TRANSTORNOS MATERNOS Os três principais diagnósticos de causa básica de óbito infantil entre
HIPERTENSIVOS 2015 e 2021 foram a septicemia bacteriana não especificada do recém-nas-
SÍNDROME DE ANGÚSTIA cido (RN), o feto e RN afetados por transtornos maternos hipertensivos e a
RESPIRATÓRIA síndrome de angústia respiratória do RN.
Chama a atenção, nos últimos anos, o ganho de importância da imaturi-
dade extrema, que estava na 31ª posição em 2017, subiu à 9ª posição em 2020
e à 6ª posição em 2021. Crianças prematuras extremas, que nascem com 27
semanas de gestação ou menos, enfrentam desafios variados, sobretudo para
respirar e se alimentar, porque vieram ao mundo antes de completar o desen-
volvimento intrauterino. Este dado precisa ser investigado para que se possa
entender quais as possíveis causas para esse aumento ou até mesmo se houve
mudança na forma de registro.
Q369 – Septicemia bacteriana não especificada do RN P219 – Asfixia ao nascer, não especificada
P000 – Feto e RN afetados por transtornos maternos hipertensivos P070 – RN com peso muito baixo
P220 – Síndrome de angústia respiratória do RN P072 – Imaturidade extrema
P011 – Feto e RN afetados por ruptura prematura das membranas
P027 – Feto e RN afetados por corioamnionite
Q249 – Malformação não especificada do coração
34
SAÚDE
Puericultura
2.000.000
1.800.000
1.600.000
1.400.000
1.200.000
Início do período de
1.000.000 isolamento social
800.000
600.000
400.000
200.000
0
8
18
AB 018
M 018
JU 018
JU 018
O 8
SE 018
UT 18
V/ 8
DE 018
JA 018
FE 019
AR 9
AB 2019
M 019
JU 019
JU 019
O 19
SE 19
O 2019
9
DE 019
JA 2019
FE 020
AR 0
R/ 0
M 020
JU 020
JU 020
O 0
SE 020
UT 20
V/ 0
DE 020
JA 020
FE 021
AR 1
R/ 1
M 021
JU 021
JU 021
O 1
SE 021
UT 21
V/ 1
DE 021
21
M 202
AB 202
AG 202
NO 202
M 201
NO 201
01
AG 201
NO 201
M 202
AB 02
AG 202
NO 202
20
20
AG 20
0
20
20
20
2
/2
/2
2
2
2
/2
/2
2
/2
/2
2
/2
/2
/2
2
/2
/2
2
N/
V/
N/
L/
T/
Z/
N/
V/
/
R/
N/
L/
T/
/
V/
Z/
V/
R/
N/
L/
T/
Z/
N/
V/
N/
L/
T/
Z/
UT
AI
AI
N
AR
AI
AI
FE
JA
O
O
M
Nota: As frequências absolutas do SIA/SUS apresentadas correspondem à quantidade aprovada de procedimentos por ano/mês de
processamento conforme o Boletim de Produção Ambulatorial Individualizado (BPA-I).
35
SAÚDE
“O setor único tendendo a uma estabilização após agosto de 2020, quando houve uma mudan-
ça na forma de registros do SUS. Na ocasião, o procedimento “Consulta para
de saúde ficou acompanhamento de crescimento e desenvolvimento (puericultura)” foi revo-
gado e substituído por três novos procedimentos: “Avaliação do crescimento
inteiramente na puericultura”, “Avaliação do desenvolvimento da criança na puericultura” e
voltado para “Avaliação do estágio de maturação sexual”.
Também foram pesquisados os procedimentos hospitalares relacionados
a pandemia, à saúde da criança, que se referem ao tratamento de infecções específicas do
numa ordem de período perinatal e de transtornos relacionados à duração da gestação e ao
crescimento fetal. Os registros para tratamento de infecções específicas do
grandeza em período perinatal caíram (média de registros mensais de aproximadamente
que nunca tinha 1.982 em 2018-2019 ante aproximadamente 1.739 em 2020-2021) e os regis-
tros de tratamento de transtornos relacionados à duração da gestação e ao
sido demandado, crescimento fetal se mantiveram constantes ao longo do período 2018-2021.
Esses dados foram acessados no Sistema de Informações Hospitalares do
seja na atenção SUS (SIH/SUS) entre fevereiro e março de 2022.
básica, seja na
SERVIÇOS FORAM ADAPTADOS, MAS FICARAM EM
hospitalar.” SEGUNDO PLANO
O levantamento com gestores públicos de cem municípios acusou diminui-
(Profissional da ções ou longas interrupções na oferta de uma série de serviços de puericultura –
Secretaria Estadual de em particular as visitações domiciliares para famílias com crianças na primeira in-
Saúde, região Sudeste) fância, os atendimentos pediátricos especializados e as consultas de puericultura.
Os gestores dos municípios também identificaram algumas mudanças de
comportamento por parte da população durante a pandemia. Na opinião de
60% dos entrevistados, as famílias ficaram menos receptivas às visitações da
Estratégia de Saúde da Família e 41% afirmaram que as famílias não compare-
ceram às consultas de puericultura. Por fim, 42% dos gestores apontaram que
as famílias faltaram em um ou mais atendimentos odontológicos pediátricos.
Além disso, a pesquisa qualitativa com gestores e profissionais revelou que os
serviços para a primeira infância precisaram ser adaptados, o que envolveu, entre
outras medidas, a reorganização das unidades, das equipes e dos atendimentos.
Em algumas situações, os serviços presenciais ficaram mais distantes das famí-
lias. Houve oferta de serviço remota por parte dos municípios, mas as famílias
tiveram dificuldade de acessar a internet, sobretudo as mais vulneráveis.
P: Considerando a atenção (ações, serviços, benefícios, programas e outros) ofertada pela área da saúde para gestantes, crianças da primeira infância e suas
famílias, indique quais serviços a Secretaria de Saúde do seu município oferta e a frequência de oferta durante os últimos dois anos de pandemia. Considere o que
foi o mais comum na maior parte do tempo em 2020 e 2021 em relação ao período anterior à pandemia (2019). (100 respondentes).
36
SAÚDE
Vacinação infantil
COBERTURAS VACINAIS (%) EM CRIANÇAS DE ATÉ 1 ANO DE IDADE DE 2015 A 2021 NO BRASIL
Metas da
Vacinas 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
Saúde
BCG 105,08 95,55 97,98 99,72 86,67 74,27 68,66
90%
Rotavírus humano 95,35 88,98 85,12 91,33 85,40 77,22 70,09
Hepatite B em crianças até 30 dias 90,93 81,75 85,88 88,40 78,57 63,96 61,60
Meningococo C 98,19 91,68 87,44 88,49 87,41 78,50 70,49
10
Pentavalente 96,30 89,27 84,24 88,49 70,76 77,15 69,90
VACINAS
Pneumocócica 94,23 95,00 92,15 95,25 89,07 81,27 73,05 ABAIXO
95%
Poliomielite 98,29 84,43 84,74 89,54 84,19 76,07 69,42 DA META
Pneumocócica (1º reforço) 88,35 84,10 76,31 81,99 83,47 71,35 64,98
Meningococo C (1º reforço) 87,85 93,86 78,56 80,22 85,78 75,83 67,58
Tríplice viral D1 96,07 95,41 86,24 92,61 93,12 79,58 73,05
Nota: Valores superiores a 100% podem indicar imprecisões das estimativas populacionais e dos registros de doses aplicadas. Dados acessados no Datasus em
março de 2022 e atualizados em maio de 2022.
37
SAÚDE
100 97,00
93,14 92,69
89,23 90,64
90 88,24
85,11 85,81 85,25
82,84
80 77,16 76,32
73,65 74,49 73,53
71,47 72,74 71,71
70 68,17
62,78
60
% 50
40
30
20
10
0
BCG Hepatite B Rotavírus Meningococo Pentavalente Pneumocócica Poliomielite Pneumocócica Meningococo Tríplice Viral
em crianças humano C (1º reforço) C (1º reforço) D1
até 30 dias
Média cobertura 2015-2019 Média cobertura 2020-2021
38
educação
39
As crianças
praticaram menos
atividades físicas,
interagiram
e brincaram
menos, ficaram
mais tempo
diante das telas
e aprenderam
menos
40
EDUCAÇÃO
41
EDUCAÇÃO
42
EDUCAÇÃO
43
EDUCAÇÃO
44
EDUCAÇÃO
veu-se sobretudo à dinâmica do ensino particular. De 2019 a 2021, a queda “Imagina, você
da taxa na rede privada foi de 5 p.p., valor superior à variação total (4,1 p.p.), o
que evidencia o movimento já em curso de transferência de crianças da rede tem que lidar
privada para a rede pública. Tanto assim que a TBM na pré-escola da rede
pública subiu 0,9 p.p., indo de 67,5% em 2019 para 68,4% em 2021.
com a fome,
Esta forte queda de matrículas na rede privada e o incremento na rede desemprego,
pública são também consequência da instabilidade econômica que o país en-
frenta desde antes da pandemia. Cabe aos gestores públicos dar respostas
família sendo
rápidas em termos de infraestrutura, de contratação e qualificação de profis- despejada e ainda
sionais e de orçamento para o atendimento das novas demandas.
A mudança de padrão na TBM na pré-escola da rede privada foi verifica- não ter a creche.”
da em todas as regiões e estados, com destaque para a região Nordeste, que
sofreu redução de 7,4 p.p. neste indicador. Com relação aos estados, a maior (Profissional da educação,
diminuição foi observada nas pré-escolas particulares da Bahia (10,3 p.p.). região Sudeste)
45
EDUCAÇÃO
46
EDUCAÇÃO
cação infantil de qualidade, de modo que possam construir aprendizados que “Muitas vezes o
apoiarão sucessivamente a sua formação.
Assim, os municípios terão de abraçar com determinação sua responsabi- pessoal foi bater na
lidade legal de ofertar, com qualidade, as vagas e o atendimento necessários.
Também precisarão investir em ações de sensibilização e esclarecimento das
casa das famílias
famílias quanto à importância da educação infantil. Os governos estaduais e para ver o que
a União, por sua vez, precisarão colaborar com os municípios e atuar de forma
orquestrada, devendo a União exercer seu papel de coordenação financeira e
estava acontecendo:
técnica por meio do Ministério da Educação (MEC). crianças que não
A rede pública sempre foi fundamental para garantir o direito à educação
infantil e reduzir as desigualdades, mas este papel se tornou ainda mais prio- estavam retornando
ritário com a pandemia. As políticas públicas precisarão fazer valer o princí- nem entregando
pio da prioridade absoluta, como preconizam a Constituição Federal de 1988
e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Lei nº 8.069/1990, e atuar o caderno de
com foco máximo na criança.
atividades
[remotas].”
TAXAS BRUTAS DE MATRÍCULAS (TBM) OBSERVADAS E PREVISTAS
PARA CRECHE E PRÉ-ESCOLA NO BRASIL – 2010-2021
(Gestora de
CRECHE educação infantil,
40
região Centro-Oeste)
35,3%
35
30
29,0%
% 25
20
15
10
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
Observado Previsto
PRÉ-ESCOLA
95
90 88,9%
85
% 80 83,7%
75
70
65
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
Observado Previsto
47
EDUCAÇÃO
Rio Grande do
Norte = 319,1 dias
99,3%
das escolas de educação
básica suspenderam as
5 OECD (2021). The State of Global
atividades presenciais
Education: 18 Months into the Pandemic. como medida de
OECD Publishing, Paris. Disponível em:
<https://bit.ly/3nkg3dg>. Acesso em:
contenção de contágio Período médio de fechamento das
jun. 2022. em 2020 escolas no Brasil = 279,4 dias
48
EDUCAÇÃO
do fundamental sem aulas presenciais por mais tempo em 2020. Foram 178 “O maior desafio
dias letivos perdidos nas duas etapas (excetuando-se feriados e fins de sema-
na), ante a média internacional de 44 dias para a pré-escola e de 58 dias para foi prender
o fundamental.
A pesquisa feita no Brasil pelo Inep contou com a participação de 168.739
a atenção das
escolas de educação básica (94% do total), incluindo estabelecimentos com crianças pequenas
oferta de creche e pré-escola. A educação infantil é a primeira etapa da edu-
cação básica, seguida pelo ensino fundamental e pelo ensino médio.
na tela. ”
O tempo de suspensão das atividades presenciais também variou entre
as regiões e os estados. As escolas da região Nordeste foram as que apresen- (Coordenadora pedagógica,
taram a maior média de período de fechamento (299,2 dias), enquanto as da região Sul)
região Centro-Oeste tiveram a menor (265 dias).
Essa heterogeneidade de períodos de fechamento sugere que, para miti-
gar os impactos da pandemia, as políticas públicas precisarão responder à
altura das medidas que foram adotadas durante a suspensão das atividades
presenciais e no seu retorno em cada localidade, com especial atenção à po-
pulação mais vulnerável ali presente. Por exemplo: alguns estados chegaram
a ultrapassar a marca de 300 dias como período médio de suspensão. Foram
os casos da Bahia (354,4 dias), de Roraima (344,3), do Acre (331,7), do Amapá
(325,7), do Rio Grande do Norte (319,1) e de Sergipe (304,9).
49
EDUCAÇÃO
Suspensão das
atividades presenciais na
educação infantil
2020 | 1º semestre 2020 | 2º semestre 2021 | 1º semestre 2021 | 2º semestre 2022 | 1º semestre
Suspensão das atividades Maior refinamento das Início do ensino Retorno presencial
presenciais e adiantamento atividades remotas híbrido, com definitivo
do recesso escolar revezamento de
Início do planejamento
crianças no presencial
Início das atividades remotas para o retorno
(baixa organização e presencial
planejamento) e distribuição
de materiais impressos
50
EDUCAÇÃO
100
4% 4%
24%
80 35%
42% 40%
60
60%
40
53%
43% 44%
20
Não ocorreu
Foi ofertado remotamente
16% Foi ofertado semipresencialmente (híbrido)
11% 12% 12%
0 Foi ofertado presencialmente
P: Pensando nas mudanças causadas pela pandemia na oferta de serviços públicos, como você descreveria o formato das atividades de educação infantil abaixo
durante a maior parte do tempo do ano de 2021? (391 respondentes)
P: Leia a frase a seguir e indique o seu grau de concordância para cada item abaixo: A pandemia prejudicou o desenvolvimento das crianças nas seguintes
dimensões: (391 respondentes)
51
EDUCAÇÃO
EDUCAÇÃO INFANTIL Embora se saiba que alguns municípios brasileiros tiveram experiências
exitosas no envolvimento das famílias com a escola durante a pandemia, e
TAXA DE RETORNO AO
PRESENCIAL EM 2020 que muitos pais e cuidadores se envolveram ativamente com brincadeiras e
outras formas de estímulo às crianças6, não foi fácil ficar sem o apoio da es-
cola. Os entrevistados da pesquisa qualitativa avaliaram que os cuidadores
TODAS AS demonstraram certo desconhecimento em relação à importância da educação
ESCOLAS
infantil para o desenvolvimento das crianças e, em meio ao caos da pandemia,
8,9% as famílias se distanciaram das escolas.
No retorno da educação infantil ao modo presencial, a percepção dos
REDE gestores foi de que a pandemia trouxe prejuízos ao desenvolvimento das
PÚBLICA crianças em termos da aprendizagem em geral, das habilidades motoras e
2,2% REDE
da linguagem.
PRIVADA
RETORNO AO PRESENCIAL FOI MENOR NA EDUCAÇÃO INFANTIL
28,3% DO QUE NA EDUCAÇÃO BÁSICA
De acordo com os dados secundários acessados no Censo Escolar, ape-
nas 9,9% das escolas de educação básica do Brasil retornaram às atividades
presenciais no ano letivo de 2020. O percentual corresponde a 16.524 unida-
des educacionais. A taxa de retorno ao ensino presencial foi maior na zona
urbana (13,2%) e entre as escolas privadas (29,1%). A taxa de retorno da rede
pública foi de 5,0%.
No recorte específico das 104.852 escolas que ofertam educação infantil no
país e responderam à Pesquisa Resposta Educacional à Pandemia de Covid-19,
a taxa de retorno ao presencial foi ainda menor: 8,9%, ou cerca de 9,3 mil uni-
dades educacionais. Enquanto na rede de creches e pré-escolas privadas a taxa
de retorno foi de 28,3%, na rede pública de educação infantil ela foi de 2,2%.
Do ponto de vista regional, o Nordeste apresentou a menor proporção de
escolas da educação básica que retomaram as atividades presenciais ainda
em 2020, enquanto a maior taxa de retorno foi constatada na região Sudeste.
Com relação às escolas de educação infantil, o menor percentual de reaber-
tura também se deu na região Nordeste, ao passo que a taxa de retorno na
região Sul foi a maior do país.
Naturalmente, a análise do tempo médio de suspensão das atividades pre-
senciais na educação infantil considerou somente o grupo de escolas que reto-
maram as atividades no ano letivo de 2020. Nesse universo, o tempo médio de
Escolas com
Todas as escolas
educação infantil
52
EDUCAÇÃO
suspensão foi de 215 dias, com período superior para escolas públicas (218) e
inferior para escolas privadas (214). Vale ressaltar o pequeno número de esco- PESQUISA UNDIME E
las rurais que retornaram às práticas presenciais no ano letivo de 2020: apenas OUTROS ESTUDOS
607, entre as 39.093 escolas de zonas rurais com educação infantil no Brasil.
Desde o fechamento das
Quanto às regiões, o Norte teve a menor média no tempo de suspensão das escolas, no início da pandemia,
atividades presenciais entre as creches e pré-escolas que reabriram ainda no várias organizações têm
ano letivo de 2020 (169 dias). Este resultado foi influenciado pela grande pro- coletado informações para
acompanhar a evolução da
porção de estabelecimentos da rede particular que retomaram as atividades,
oferta de educação às crianças.
o que não se viu na rede pública. Em estados como Roraima, por exemplo, A Pesquisa Undime é realizada
nenhuma das 374 escolas públicas com oferta de educação infantil que sus- em parceria com o Itaú Social e
penderam atividades presenciais pela pandemia reportou retorno em 2020. o UNICEF e visa compreender
de forma ampla como as
A região Sul, por sua vez, apresentou a maior média no tempo de suspen- secretarias de Educação estão
são das atividades (226 dias). Cabe esclarecer que, como as escolas públicas realizando as atividades
são aquelas que, em geral, tiveram maior tempo de suspensão, este indicador escolares. A edição de
tende a ser maior quanto maior a proporção de escolas públicas que regressa- novembro de 2021 revelou que a
oferta de ensino predominante
ram presencialmente. E o Sul foi a região com a maior proporção de escolas para as crianças em idade de
públicas que retomaram as aulas presenciais ainda em 2020 (6,3%). creche era a remota (40,9% dos
Com o propósito de aferir diferentes fatores associados ao tempo de sus- municípios), ao passo que, na
pré-escola, a combinação entre
pensão das atividades presenciais na educação infantil, buscou-se relacionar
o ensino remoto e o presencial
este indicador a outras variáveis, como a taxa municipal de contaminação por era a forma mais comum de
covid-19 em 2020 (número de casos/população, conforme dados do Ministé- atendimento (40,1%).
rio da Saúde). Não foi encontrada uma relação entre as duas variáveis. Esta é Em abril de 2022, a nova versão
uma evidência de que a decisão sobre o tempo de suspensão das atividades da sondagem mostrou que a
presenciais nas escolas não foi tomada, em regra, com base na intensidade da adesão às atividades presenciais
já chegara a 79% dos municípios
pandemia no município, mas foi orientada por outros argumentos. O medo na etapa da creche e a 83%
dos professores de se contagiarem seria uma das hipóteses. O custo político na de pré-escola. A oferta
e financeiro para o prefeito ou prefeita fazer a gestão dos riscos seria outro, de educação infantil apenas
na modalidade remota foi
potencializado pelo clima de insegurança que a ausência de uma coordenação
verificada em cerca de 5% dos
nacional para orientar os municípios gerou. municípios. A Pesquisa Undime
O tempo de suspensão das atividades presenciais na educação infantil e outros estudos correlatos
também foi analisado à luz do Produto Interno Bruto (PIB) per capita, do – que abarcam temas como
os desafios de infraestrutura,
Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) da rede pública para
conectividade e mediação
pedagógica, bem como os
esforços de engajamento das
ESCOLAS DE EDUCAÇÃO BÁSICA QUE RETORNARAM ÀS ATIVIDADES famílias – podem ser acessados
PRESENCIAIS NO ANO LETIVO DE 2020, SEGUNDO LOCALIZAÇÃO E no diretório do Itaú Social
DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA, POR REGIÕES E PAÍS — BRASIL, 2020 sobre educação no contexto da
pandemia: https://bit.ly/3oorj8H
Dependência Escolas de educação básica que retornaram às atividades
administrativa presenciais no ano letivo de 2020
Escolas com
Todas as escolas
educação infantil
53
EDUCAÇÃO
54
EDUCAÇÃO
2,0
1,5
-0,5
-0,1
MARÇO DEZEMBRO
2,0
Pré II 2019
1,5
1,0
Pré II 2020
0,5
0,0
Pré II 2021
-0,5
7 Stringer,
N. e Keys, E. Learning during
-0,1 the pandemic: review of international
MARÇO DEZEMBRO research Report 5 of 5 on learning
during the 2020 coronavirus (COVID-19)
pandemic. Ofqual, 2021.
COORTE 2019 COORTE 2020 COORTE 2021
8 Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal
(2021). O impacto da pandemia da
Fonte: Lapope/UFRJ covid-19 no aprendizado e bem-estar
Nota: Como para o grupo de 2021 não havia duas medidas, foi comparado somente o ponto de chegada das crianças. Disponível em: <https://bit.
no final da pré-escola. ly/3QH7hmP>. Acesso em: jun. 2022.
55
EDUCAÇÃO
“As crianças equipe da UFRJ em escolas das redes conveniada e privada do município do
Rio de Janeiro (perdas de seis e quatro meses, respectivamente).
ficaram muito • Em termos de percentual de aprendizagem, as crianças que fizeram o se-
gundo ano da pré-escola em 2020 aprenderam o equivalente a 39% em
tempo em casa, linguagem e 48% em matemática do que o absorvido pelas crianças que
então tem a questão frequentaram esta etapa em 2019.
• Quando se comparou o grupo que concluiu a pré-escola em 2021 com o de
do choro [...] Na 2019, o resultado sugeriu uma diferença média de até dez meses de aprendi-
parte pedagógica, a zado. Isso significa que as crianças que ingressaram no primeiro ano do en-
sino fundamental em 2022 (egressas da pré-escola em 2021) apresentavam,
professora planeja na média, um patamar de desenvolvimento similar ao do grupo de 2019
uma coisa e acaba quando este iniciava o segundo ano da pré-escola (antes da pandemia).
• Os pesquisadores também realizaram análises para estimar se crianças
tendo que fazer de diferentes níveis socioeconômicos tiveram ganhos médios maiores
ou menores na aprendizagem. Foram comparados somente os grupos de
outra. A gente 2019 e 2020, nos quais havia duas medidas de desenvolvimento cogni-
está nessa fase de tivo (início e fim do ano letivo). Os resultados sugeriram desigualdades
de aprendizagem em linguagem e matemática entre crianças de um nível
adaptação.” socioeconômico maior e menor de até três meses em favor das primeiras.
(Gestor de educação
infantil, região PESQUISA LAPOPE – APRENDIZAGEM NA PRÉ-ESCOLA EM
Centro-Oeste) GRUPOS DE NÍVEL SOCIOECONÔMICO (NSE) ALTO E BAIXO EM 2020,
EM RELAÇÃO AO GRUPO DE 2019
LINGUAGEM
MATEMÁTICA
Fonte: Lapope/UFRJ
Nota: O índice de 100% se refere ao que foi aprendido pelo grupo que frequentou a pré-escola em 2019.
56
aspectos
sociais e
econômicos
57
A suspensão
das atividades
escolares
presenciais
exacerbou o risco
de insegurança
alimentar,
sobretudo para
as crianças mais
vulneráveis
58
ASPECTOS SOCIAIS E ECONÔMICOS
Segurança alimentar,
proteção e renda
À parte seus impactos imediatos sobre a saúde, a pandemia de covid-19 ge-
rou uma crise humanitária que afetou, e ainda afeta, todas as dimensões da
vida das pessoas. Muitas famílias perderam seus empregos e sofreram com o
estresse emocional causado pela falta de renda, pelo medo de ficarem doentes e
pela perda de familiares e amigos. Também tiveram de lidar com a impossibili-
dade de seus filhos frequentarem a escola e a ausência das tradicionais redes de
apoio – como avós e outros parentes – para cuidar das crianças.
Além de não terem podido ir à escola, as crianças pequenas foram atingidas
de outras formas pelos impactos socioeconômicos que a pandemia gerou. O
cenário de crise econômica posto na década passada agravou-se com a chegada
da covid-19, o que aumentou o risco de insegurança alimentar e de degradação
de outros direitos fundamentais para milhões de famílias.
A suspensão das atividades escolares presenciais como medida de isola-
mento social exacerbou esse risco de insegurança alimentar, sobretudo para
as crianças mais vulneráveis, já que muitas dependem da escola para man-
ter uma nutrição adequada. Outro agravante é que as crianças ficaram mais
expostas a situações de violência doméstica1. E, num plano maior, várias
dimensões da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável foram
abaladas, como o combate à pobreza e à fome, a redução das desigualdades OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO
e a equidade educacional. SUSTENTÁVEL (ODS)
Para ajudar a reverter esse quadro, a série de pesquisas “Desigualdades e Ressaltam-se aqui o ODS 1
impactos da covid-19 na atenção à primeira infância” analisou dados secundá- (erradicação da pobreza), o ODS 2
(fome zero e agricultura sustentável),
rios sobre aspectos sociais e econômicos da população brasileira2. Além disso,
o ODS 4 (educação de qualidade),
também realizou um amplo levantamento de dados primários, quantitativos e o ODS 5 (igualdade de gênero),
qualitativos, cobrindo o mesmo tema3. o ODS 8 (trabalho decente e
As análises dos dados secundários foram conduzidas pela Fundação Insti- crescimento econômico) e o ODS 10
tuto de Pesquisas Econômicas (Fipe). O trabalho traçou os impactos da pan- (redução das desigualdades).
demia de covid-19 sobre um conjunto de variáveis de interesse das crianças
(insegurança alimentar e violência) e das famílias (renda, emprego e horas
trabalhadas) e destacou desigualdades.
O levantamento qualitativo e quantitativo foi efetuado pela Plano CDE en-
tre fevereiro e abril de 2022. No recorte dos aspectos sociais e econômicos, a
pesquisa abrangeu a aplicação de questionários com gestores públicos ligados
às secretarias de Assistência Social de 485 municípios dos 26 estados. Foram
realizadas, ainda, 33 entrevistas em profundidade com gestores de governos 1 Marques, E. S.; Moraes, C. L. D.;
municipais e estaduais, profissionais técnicos e representantes de órgãos co- Hasselmann, M. H.; Deslandes, S. F.; &
Reichenheim, M. E. (2020). A violência
legiados, nas cinco regiões brasileiras. Neste caso, o propósito foi mapear os contra mulheres, crianças e adolescentes
desafios e oportunidades vivenciados pelos municípios na gestão e prestação em tempos de pandemia pela covid-19:
panorama, motivações e formas de
de serviços públicos de assistência social durante a pandemia. enfrentamento. Cadernos de Saúde
Pública, 36. Disponível em: <https://bit.
Cabe ressaltar que o trabalho também contemplou consultas a profis- ly/3QSS5CI>. Acesso em: jul. 2022.
sionais das pastas da Educação e da Saúde, de modo a aprofundar questões 2 “Impactos socioeconômicos da pandemia
de covid-19” (março/2022).
ligadas à insegurança alimentar e à violência contra as crianças que serão 3 “Impactos da covid-19 na atenção à
apresentadas neste capítulo. primeira infância” (abril/2022).
59
ASPECTOS SOCIAIS E ECONÔMICOS
Efeitos da pandemia
sobre a insegurança
alimentar das crianças
3,5
60
ASPECTOS SOCIAIS E ECONÔMICOS
segurança alimentar das crianças6, que precisam ter acesso contínuo e per-
manente a alimentos básicos de qualidade e em quantidade suficiente para
viver com dignidade e se desenvolver.
Foram utilizadas especificamente duas variáveis geradas a partir desse índi-
ce: o percentual de crianças com peso muito baixo para a idade (peso por idade
abaixo do percentil 0,1) e o percentual de crianças com peso baixo para a idade
(peso por idade maior ou igual ao percentil 0,1 e menor que o percentil 3).
O estudo do comportamento dessas variáveis entre 2012 e 2021 mostrou
que o percentual de crianças de 0 a 5 anos incompletos abaixo do peso teve
tendência de queda no período. Entretanto, o percentual de crianças muito
abaixo do peso, que se mantivera praticamente constante até 2018, assumiu
trajetória de alta desde então. Como será demonstrado por meio de técnicas
estatísticas nas próximas seções, um dos impactos da pandemia foi o aumen-
to de mais de 50% na proporção de crianças muito abaixo do peso.
6 Monteiro, Flávia. Segurança alimentar
e nutricional de crianças menores de
FECHAMENTO DAS ESCOLAS, AUXÍLIO EMERGENCIAL E ESTADO cinco anos. Dissertação de mestrado,
NUTRICIONAL Universidade Federal do Paraná (UFPR),
2013.
Para compreender de forma abrangente os impactos da covid-19 no es- 7 Oxford COVID-19 Government Response
tado nutricional das crianças pequenas, foram agregados à pesquisa feita Tracker, Blavatnik School of Government,
University of Oxford. Disponível em:
junto ao Sisvan dados do projeto Oxford Covid-19 Government Response
<https://bit.ly/3oJHXjv>. Acesso em: jul.
Tracker7 sobre o fechamento das escolas brasileiras. O projeto coleta um 2022.
RACIONAL DO ESTUDO
A fim de avaliar o impacto da pandemia no estado nutricional
das crianças – ou quanto do aumento da insegurança alimentar
de crianças de 0 a 5 anos incompletos pode ser relacionado
ao surto de covid-19 –, algumas bases de dados foram estudadas
de modo combinado:
61
ASPECTOS SOCIAIS E ECONÔMICOS
EVOLUÇÃO DOS ÍNDICES DE FECHAMENTO DAS ESCOLAS NOS ESTADOS BRASILEIROS SEGUNDO O
PROJETO OXFORD COVID-19 (2020 E 2021)
2 2 2 2
ESCALA
1 1 1 1
0 0 0 0
JAN ABR JUL OUT JAN ABR JUL OUT JAN ABR JUL OUT JAN ABR JUL OUT
2 2 2 2
ESCALA
1 1 1 1
0 0 0 0
JAN ABR JUL OUT JAN ABR JUL OUT JAN ABR JUL OUT JAN ABR JUL OUT
2 2 2 2
ESCALA
1 1 1 1
0 0 0 0
JAN ABR JUL OUT JAN ABR JUL OUT JAN ABR JUL OUT JAN ABR JUL OUT
2 2 2 2
ESCALA
1 1 1 1
0 0 0 0
JAN ABR JUL OUT JAN ABR JUL OUT JAN ABR JUL OUT JAN ABR JUL OUT
2 2 2 2
ESCALA
1 1 1 1
0 0 0 0
JAN ABR JUL OUT JAN ABR JUL OUT JAN ABR JUL OUT JAN ABR JUL OUT
2 2 2 2
ESCALA
1 1 1 1
0 0 0 0
JAN ABR JUL OUT JAN ABR JUL OUT JAN ABR JUL OUT JAN ABR JUL OUT
2 2 2
ESCALA
1 1 1
0 0 0 2020
JAN ABR JUL OUT JAN ABR JUL OUT JAN ABR JUL OUT 2021
Notas: Os dados de 2021 vão até o mês de novembro. A escala varia da ausência de fechamento (0) ao fechamento obrigatório (3), passando por estágios intermediários
de recomendação ou necessidade de fechamento de apenas alguns setores (escalas 1 e 2). Não há dados de fechamento das escolas para o Distrito Federal.
62
ASPECTOS SOCIAIS E ECONÔMICOS
63
ASPECTOS SOCIAIS E ECONÔMICOS
Base: Projeções Populacionais (revisão 2018), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Efeito
0,002 - 0,005 -
Sem fechamento
0,001 - de escolas Sem fechamento
de escolas
0,000 - 0,000 -
Notas: As figuras mostram os efeitos marginais para os períodos em que há e em que não há medidas de fechamento de escolas durante a pandemia. Os pontos
indicam a estimativa e as barras denotam o intervalo de confiança de 95%, calculados a partir dos erros-padrão agrupados por município-ano.
64
ASPECTOS SOCIAIS E ECONÔMICOS
3) Auxílio Emergencial versus estado nutricional – Se, por um lado, o “Mesmo sendo
fechamento das escolas foi um mecanismo utilizado na pandemia que
possivelmente contribuiu para o aumento da insegurança alimentar município
e a piora do estado nutricional das crianças, por outro, o benefício do
Auxílio Emergencial ajudou a atenuar estes efeitos. Entretanto, ele não
pequeno, a gente
foi suficiente para neutralizar os efeitos negativos sobre o percentual se apavorou,
de crianças de 0 a 5 anos incompletos abaixo do peso. Em um cenário
hipotético de extremos, um exercício econométrico mostrou que mu-
porque nunca teve
nicípios onde toda a população tivesse recebido o Auxílio Emergencial tanta demanda
teriam o efeito negativo do fechamento das escolas atenuado em 55%,
em comparação com municípios onde nenhuma família tivesse recebi- por auxílio
do o benefício. alimentação como
MUNICÍPIOS ENCONTRARAM CENÁRIO DE FOME E DESNUTRIÇÃO nesse período.”
Os dados apresentados anteriormente foram vivenciados sob a forma
de desafios pelas equipes que atuam na linha de frente do serviço público à (Profissional da assistência
população nos municípios. No levantamento com gestores públicos e pro- social, região Sul)
fissionais da assistência social, os entrevistados afirmaram que a fome e a
desnutrição passaram a ser os temas centrais do trabalho das suas secreta-
rias. O aumento da pobreza foi evidente e o cenário de insegurança alimentar
tornou-se muito presente nos municípios.
Os profissionais entrevistados da área de assistência social e da área da
saúde relataram alta nos casos de subnutrição da população em geral. Entre
as crianças, observaram-se quadros de má nutrição tanto sob a forma de des-
nutrição quanto de obesidade – o que é também um indicador de pobreza, já
que a obesidade pode ser um sinal de excesso ou desequilíbrio no consumo
de nutrientes pela ingestão de alimentos mais baratos e industrializados.
O aumento da situação de vulnerabilidade das famílias levou as secreta-
rias de Assistência Social a mudar suas prioridades e focar o atendimento em
65
ASPECTOS SOCIAIS E ECONÔMICOS
PESQUISA COM GESTORES – OFERTA DOS SERVIÇOS DA ASSISTÊNCIA SOCIAL DURANTE A PANDEMIA
Atendimento no Centro de
Referência da Assistência Social (Cras) 26% 24% 49% 2%
P: Considerando a atenção (ações, serviços, benefícios, programas e outros) ofertada pela assistência social para gestantes, crianças da primeira
infância e suas famílias, indique quais serviços a Secretaria de Assistência Social do seu município oferta, seja de maneira direta ou indireta, e a
frequência de oferta. Considere o que foi o mais comum na maior parte do tempo entre 2020 e 2021 em relação ao período anterior à pandemia,
em 2019. (485 respondentes)
90%
Famílias demandaram mais apoio para questões
relacionadas à alimentação dos seus filhos 2% 7% 65% 25% 1%
82%
Famílias demandaram mais apoio para questões
relacionadas a moradia, a trabalho e a renda 2% 14% 64% 18% 2%
P: Pensando ainda sobre as mudanças, por conta da pandemia, nos serviços, programas e benefícios para a primeira infância ofertados pela
sua secretaria, indique o quanto você concorda com cada afirmação. (485 respondentes)
66
ASPECTOS SOCIAIS E ECONÔMICOS
“A gente se sentia
MUDANÇAS NA OFERTA DA MERENDA ESCOLAR
mal dentro do
Os gestores públicos e profissionais da educação foram entrevistados
sobre questões relativas à nutrição das crianças pequenas. Diante serviço da política
da suspensão das atividades presenciais na educação infantil, eles
reportaram a implementação de práticas como a disponibilização de de assistência,
alimentos nas creches e pré-escolas para a retirada pelas famílias,
seguindo horários restritos e protocolos de segurança. Em alguns casos, como se realmente
foi feita a entrega de alimentos nos domicílios das famílias em situação
de maior vulnerabilidade, junto com os materiais pedagógicos para a gente tivesse
atividades a distância.
Já a pesquisa quantitativa realizada com gestores públicos da educação regredido. Porque
de 391 municípios apurou as seguintes informações:
a acolhida acabou
• Em 92% dos municípios os recursos da merenda escolar foram
redirecionados à distribuição de alimentos para as famílias no período se resumindo em
em que as escolas estiveram fechadas.
• Em 39% dos municípios houve aumento na demanda por merenda atender famílias
escolar durante a pandemia e pelo envio de alimentos como principal
fonte de nutrição da criança. que precisavam de
• Em 80% dos municípios, os gestores assinalaram que a pandemia comida.”
prejudicou o desenvolvimento das crianças na dimensão da alimentação e
da nutrição.
(Gestora de assistência
social, região Sul)
67
ASPECTOS SOCIAIS E ECONÔMICOS
• Ao olhar para as variações de preço por renda das famílias, entre o período
de março de 2020 e dezembro de 2021, verificou-se que a cesta de consumo
de alimentos e bebidas das famílias mais pobres aumentou em média 64,5%,
enquanto a cesta de consumo das famílias mais ricas subiu 62%. Ainda se-
gundo a POF 2017/2018, as famílias mais ricas (50% das famílias, aquelas
com renda per capita maior que a renda mediana) têm proporcionalmente
um consumo maior de tubérculos e raízes, farinhas, féculas e massas e aves
e ovos. Já as famílias mais pobres (as 50% com renda per capita menor que a
mediana) apresentam maior proporção de consumo de bebidas e infusões,
açúcares e derivados, leite e derivados, frutas e enlatados e conservas. Essas
diferenças geram cestas de consumo ligeiramente diferentes entre os dois
grupos de renda e, portanto, inflações também um pouco distintas.
Enlatados e conservas
Pescados
Sal e condimentos
Óleos e gorduras
Tubérculos e raízes
Legumes e verduras
Carnes
Açúcares e derivados
Aves e ovos
Panificados
Frutas
Leites e derivados
Bebidas e infusões
68
ASPECTOS SOCIAIS E ECONÔMICOS
69
ASPECTOS SOCIAIS E ECONÔMICOS
PESQUISA COM GESTORES – OFERTA DOS SERVIÇOS DA ASSISTÊNCIA SOCIAL DURANTE A PANDEMIA
P: Considerando a atenção (ações, serviços, benefícios, programas e outros) ofertada pela assistência social para gestantes, crianças da
primeira infância e suas famílias, indique quais serviços a Secretaria de Assistência Social do seu município oferta, seja de maneira direta
ou indireta, e a frequência de oferta. Considere o que foi o mais comum na maior parte do tempo entre 2020 e 2021 em relação ao período
anterior à pandemia, em 2019. (485 respondentes)
Aumentou
Permaneceu o mesmo
Diminuiu
Não sei ou não tenho acesso à informação
P: Como a volta às atividades presenciais ou híbridas da educação infantil modificou a detecção de demanda e encaminhamentos para os
serviços de atenção às crianças e famílias? (391 respondentes)
70
ASPECTOS SOCIAIS E ECONÔMICOS
60
Tipos de violência
40
Física
Negligência
%
Psicológica
Sexual
20
Nota: Uma mesma criança pode ser classificada como sofrendo mais de um tipo de violência, portanto a
soma das categorias pode ultrapassar 100%.
71
ASPECTOS SOCIAIS E ECONÔMICOS
porque perdemos a
nossa referência de
trabalho, que era a 20
Tipos de violência
72
ASPECTOS SOCIAIS E ECONÔMICOS
Proporção de indivíduos
FORMALIZAÇÃO trabalhando com carteira assinada
73
ASPECTOS SOCIAIS E ECONÔMICOS
OCUPAÇÃO
O nível de ocupação sofreu uma grande queda com o início da crise eco-
nômica causada pela pandemia. Ao longo do período observado e antes da
pandemia (2012-2019), domicílios com crianças de até 6 anos incompletos
tinham maior chance de ter alguém trabalhando – tanto pela necessidade
quanto pelo perfil etário dos adultos. Aparentemente, os indivíduos nesses
domicílios também voltaram mais rápido para o mercado de trabalho após
o primeiro ano de pandemia.
70
61%
60 56%
57%
50
49%
40
%
30
20
10
0
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
EXERCÍCIOS EMPÍRICOS
IMPACTO SOBRE PROBALIDADE DE TRABALHO,
• A probabilidade de os homens BRANCOS X NÃO BRANCOS
residentes em domicílios com criança
Homem, Homem, Homem, Homem, Mulher, Mulher, Mulher, Mulher,
de até 6 anos incompletos terem com criança, com criança, sem criança, sem criança, com criança, sem criança, com criança, sem criança,
branco não branco não branco branco branca branca não branca não branca
trabalhado a partir do segundo 0
trimestre de 2020 foi menor do que -0,01
a dos homens sem criança (em 1 -0,02
p.p.) e das mulheres em geral (em
-0,03
aproximadamente 2,5 p.p.). Esse
-0,04
efeito foi constatado em todas
as macrorregiões brasileiras, mas -0,05
74
ASPECTOS SOCIAIS E ECONÔMICOS
60
51% 49%
50
48%
40
30
%
20
10
0
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
EXERCÍCIOS EMPÍRICOS
IMPACTO SOBRE PROBALIDADE DE TRABALHO EM
• A probabilidade de homens residentes EMPREGO FORMAL, BRANCOS X NÃO BRANCOS
em domicílios com criança terem um
emprego formal sofreu maior redução Homem, Homem, Homem, Homem, Mulher, Mulher, Mulher, Mulher,
com criança, com criança, sem criança, sem criança, com criança, sem criança, com criança, sem criança,
(aproximadamente 3,7 p.p.) do que a branco não branco não branco branco branca branca não branca não branca
0
dos homens sem criança (queda de 2,7
p.p.) e das mulheres. -0,01
75
ASPECTOS SOCIAIS E ECONÔMICOS
3.000
2.569
2.500 2.301
2.375
2.000
2.062
Valores em R$
1.500
1.000
500
-
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
EXERCÍCIOS EMPÍRICOS
IMPACTO SOBRE A RENDA EFETIVA (EM%),
• A pandemia de covid-19 teve efeito negativo BRANCOS X NÃO BRANCOS
na renda efetiva de homens e mulheres, Homem, Homem, Homem, Homem, Mulher, Mulher, Mulher, Mulher,
sem criança, com criança, sem criança, com criança, sem criança, sem criança, com criança, com criança,
residentes em domicílios com ou sem branco branco não branco não branco branca não branca branca não branca
criança pequena. Entretanto, o impacto 0
negativo na renda foi mais intenso para
os homens, em particular para os homens -0,02
76
ASPECTOS SOCIAIS E ECONÔMICOS
20,0
15,0
10,0
5,0
-
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
EXERCÍCIOS EMPÍRICOS
IMPACTO SOBRE HORAS TRABALHADAS EFETIVAS,
• Todos os grupos populacionais BRANCOS X NÃO BRANCOS
observados reduziram horas efetivas Mulher, Mulher, Mulher, Homem, Mulher, Homem, Homem, Homem,
sem criança, com criança, sem criança, sem criança, com criança, sem criança, com criança, com criança,
trabalhadas como resultado da não branca não branca branca branco branca não branco não branco branco
pandemia de covid-19 - de 2,7 a 4,1 0
77
As evidências dos
estudos precisam
ser encaradas
como marcos
para convocar
prioridades e ações
estruturantes nas
políticas públicas
78
considerações
finais
79
Primeira infância:
caminhos prioritários aos
gestores públicos
80
CONSIDERAÇÕES FINAIS
tir do governo federal, que deve fazer valer a determinação constitucional e “Não faltaram
legal de absoluta prioridade das crianças e dos adolescentes, e desempenhar
com rigor seu papel de orientador e coordenador das políticas públicas de recursos, mas a
atenção à primeira infância. Naturalmente, isso inclui endereçar questões es-
truturais como o financiamento dessas políticas.
gente investiu muito
Os gestores estaduais, por sua vez, precisam seguir liderando as ações de em pandemia. Se
enfrentamento aos impactos da pandemia com a mesma tenacidade que o fi-
zeram nos períodos mais difíceis da covid-19. Isso significa que a atenção à
a gente tivesse
primeira infância deve estar no topo do plano de governo de todos os governa- conseguido investir
dores – atuais e novos – e que fortalecer a colaboração com apoio máximo aos
municípios, lócus onde a maioria das políticas públicas de atenção à infância se um pouco no
efetiva, é condição essencial para impactar positivamente a vida das crianças [programa para a
pequenas e de suas famílias, sobretudo aquelas em extrema vulnerabilidade.
Outro pressuposto importante é a noção de que transpor os impactos ne- primeira infância],
gativos da pandemia na atenção à primeira infância não é tarefa isolada de
uma secretaria ou ministério. Como atestaram as pesquisas, esses impactos
a qualidade do
atingem as crianças de modo sistêmico, portanto o trabalho de reconstitui- serviço prestado
ção dos seus direitos requer ações abrangentes e intersetoriais. Para que a
cooperação aconteça e o trabalho não se esmoreça, será oportuno que os di-
[às crianças] ia ser
versos atores abracem metas da especialidade de cada área, como também melhor.”
metas conjuntas ou transversais. O momento pede esforços coordenados
que contemplem a integralidade da criança e a urgência de atendê-la em suas (Gestor de saúde, região Sul)
múltiplas dimensões, convocando os gestores públicos para uma ação menos
fragmentada e mais estruturada.
81
CONSIDERAÇÕES FINAIS
82
CONSIDERAÇÕES FINAIS
83
CONSIDERAÇÕES FINAIS
84
CONSIDERAÇÕES FINAIS
85
CONSIDERAÇÕES FINAIS
86
CONSIDERAÇÕES FINAIS
• FORTALECER O SUAS
A pandemia de covid-19 passou a exigir maior capacidade de resposta do Suas,
que precisa ser fortalecido em múltiplas dimensões – do orçamento à expansão dos
serviços, incluindo a integração de suas ofertas. Sabe-se que, embora os efeitos da
pandemia tenham ampliado o empobrecimento de muitas famílias, tais efeitos foram
mais deletérios para aquelas formadas por pessoas pardas e pretas. O recorte racial
fica evidente nas populações vivendo em situação de rua, nas crianças que perde-
ram pais e mães na pandemia, assim como nas crianças indígenas e de populações
tradicionais, como quilombolas e ribeirinhas. Sabe-se, também, que promover o de-
senvolvimento na primeira infância é um primeiro passo para a ruptura dos ciclos de
pobreza. É essencial que essa agenda seja fortalecida nos serviços e programas de
assistência social do Suas, levando em consideração marcadores étnico-raciais na
elaboração de indicadores e análises e na formulação de políticas.
87
Um panorama
das unidades
federativas em
vacinação infantil,
pré-natal,
matrículas na
educação infantil e
estado nutricional
das crianças
88
painel de
indicadores
89
PAINEL DE INDICADORES
BRASIL
DADOS POPULACIONAIS DA PRIMEIRA INFÂNCIA (2021)
GO • População de 0 a 6 anos: 20.643.967 crianças
• População de 0 a 3 anos: 11.785.617 crianças
• População de 4 e 5 anos: 5.857.542 crianças
• População de 6 anos: 3.000.808 crianças
Fonte: Projeções Populacionais (revisão 2018), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
Saúde
COBERTURAS VACINAIS (%) EM CRIANÇAS DE ATÉ 1 ANO DE 2018 A 2021
Metas
Vacinas 2018 2019 2020 2021
da Saúde Proporção de nascimentos
BCG 99,72 86,67 74,27 68,66 em mulheres que fizeram
90% menos de 7 consultas
Rotavírus humano 91,33 85,40 77,22 70,09
Hepatite B em crianças até 30 dias 88,40 78,57 63,96 61,60
Fev/2019 – Fev/2020
Meningococo C 88,49 87,41 78,50 70,49
10
Pentavalente
Pneumocócica
88,49
95,25
70,76
89,07
77,15
81,27
69,90
73,05
95%
VACINAS
ABAIXO
27,1%
Poliomielite 89,54 84,19 76,07 69,42 DA META Mar/2020 – Out/2021
Pneumocócica (1º reforço) 81,99 83,47 71,35 64,98
Meningococo C (1º reforço)
Tríplice viral D1
80,22
92,61
85,78
93,12
75,83
79,58
67,58
73,05
27,8%
Nota: Valores superiores a 100% podem indicar imprecisões das estimativas populacionais e dos registros de doses aplicadas. Fonte: Dados extraídos do Sinasc
Dados acessados no Datasus em março de 2022 e atualizados em maio de 2022.
Educação
TAXAS BRUTAS DE MATRÍCULAS (TBM)
CRECHE 2019 2020 2021 Diferença 2021-2019 PRÉ-ESCOLA 2019 2020 2021 Diferença 2021-2019
Brasil 31,8% 31,0% 29,0% -2,8 p.p. Brasil 87,8% 87,1% 83,7% -4,1 p.p.
Projeção para 2021 em um Projeção para 2021 em um
cenário em que não tivesse - - 35,3% cenário em que não tivesse - - 88,9%
existido a pandemia existido a pandemia
Fonte: Elaboração própria a partir de dados do Inep
Nota: Dados em ROSA indicam queda da TBM. A projeção para 2021 foi calculada por meio de exercícios empíricos.
90
PAINEL DE INDICADORES
REGIÃO CENTRO-OESTE
Saúde
COBERTURAS VACINAIS (%) EM CRIANÇAS DE ATÉ 1 ANO DE 2018 A 2021
Metas da
Vacinas 2018 2019 2020 2021
Saúde Proporção de nascimentos
BCG 89,50 93,24 90,56 90,16 em mulheres que fizeram
90,00 menos de 7 consultas
Rotavírus humano 88,30 85,38 81,56 75,07
Hepatite B em crianças até 30 dias 111,05 102,65 86,02 88,68
Meningococo C 88,69 85,69 82,95 75,54 9 Fev/2019 – Fev/2020
DF BRASIL
Pentavalente 86,26 69,95 88,69 72,45 VACINAS
Pneumocócica 91,45 88,06 85,60 77,97 ABAIXO
23,6% 27,1%
95,00
Poliomielite 86,03 84,32 81,46 72,49 DA META Mar/2020 – Out/2021
Pneumocócica (1º reforço) 79,40 79,87 81,98 74,44
DF BRASIL
Meningococo C (1º reforço) 83,37 84,33 81,31 73,79
Tríplice viral D1 86,32 85,71 79,98 79,82
25,3% 27,8%
Nota: Valores superiores a 100% podem indicar imprecisões das estimativas populacionais e dos registros de doses aplicadas. Fonte: Dados extraídos do Sinasc
Dados acessados no Datasus em março de 2022.
Educação
TAXAS BRUTAS DE MATRÍCULAS (TBM)
CRECHE 2019 2020 2021 Diferença 2021-2019 PRÉ-ESCOLA 2019 2020 2021 Diferença 2021-2019
Brasil 31,8% 31,0% 29,0% -2,8 p.p. Brasil 87,8% 87,1% 83,7% -4,1 p.p.
Centro-Oeste 26,2% 25,1% 23,2% -2,9 p.p. Centro-Oeste 83,3% 84,9% 80,0% -3,4 p.p.
Distrito Federal 19,9% 19,0% 18,5% -1,4 p.p. Distrito Federal 92,0% 91,9% 86,4% -5,6 p.p.
Fonte: Elaboração própria a partir de dados do Inep
Nota: Dados em ROSA indicam queda da TBM.
91
PAINEL DE INDICADORES
REGIÃO CENTRO-OESTE
GOIÁS (GO)
DADOS POPULACIONAIS DA PRIMEIRA INFÂNCIA (2021)
• População de 0 a 6 anos: 730.251 crianças
• População de 0 a 3 anos: 412.400 crianças
• População de 4 e 5 anos: 209.458 crianças
• População de 6 anos: 108.393 crianças
Fonte: Projeções Populacionais (revisão 2018), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
Saúde
COBERTURAS VACINAIS (%) EM CRIANÇAS DE ATÉ 1 ANO DE 2018 A 2021
Metas da
Vacinas 2018 2019 2020 2021
Saúde Proporção de nascimentos
BCG 93,58 86,73 78,00 70,76 em mulheres que fizeram
90,00 menos de 7 consultas
Rotavírus humano 88,42 83,98 80,09 72,89
Hepatite B em crianças até 30 dias 79,13 77,48 67,49 64,80
Fev/2019 – Fev/2020
Meningococo C 87,63 85,67 81,64 73,29 10 GO BRASIL
Pentavalente 83,77 64,00 76,11 71,16
Pneumocócica 91,75 86,99 84,26 75,96
VACINAS 28,7% 27,1%
95,00
ABAIXO
Poliomielite 85,54 81,52 77,79 70,78 DA META Mar/2020 – Out/2021
Pneumocócica (1º reforço) 82,36 84,87 74,67 69,13 GO BRASIL
Meningococo C (1º reforço) 82,50 84,76 75,67 70,26
29,6% 27,8%
Tríplice viral D1 87,81 88,39 75,36 76,64
Nota: Valores superiores a 100% podem indicar imprecisões das estimativas populacionais e dos registros de doses aplicadas. Fonte: Dados extraídos do Sinasc
Dados acessados no Datasus em março de 2022.
Educação
TAXAS BRUTAS DE MATRÍCULAS (TBM)
CRECHE 2019 2020 2021 Diferença 2021-2019 PRÉ-ESCOLA 2019 2020 2021 Diferença 2021-2019
Brasil 31,8% 31,0% 29,0% -2,8 p.p. Brasil 87,8% 87,1% 83,7% -4,1 p.p.
Centro-Oeste 26,2% 25,1% 23,2% -2,9 p.p. Centro-Oeste 83,3% 84,9% 80,0% -3,4 p.p.
Goiás 21,7% 20,8% 18,7% -3,0 p.p. Goiás 76,0% 77,9% 73,0% -3,0 p.p.
Fonte: Elaboração própria a partir de dados do Inep
Nota: Dados em ROSA indicam queda da TBM.
92
PAINEL DE INDICADORES
REGIÃO CENTRO-OESTE
Saúde
COBERTURAS VACINAIS (%) EM CRIANÇAS DE ATÉ 1 ANO DE 2018 A 2021
Metas da
Vacinas 2018 2019 2020 2021
Saúde Proporção de nascimentos
BCG 106,14 90,11 83,47 76,91 em mulheres que fizeram
90,00 menos de 7 consultas
Rotavírus humano 91,86 86,18 81,36 75,13
Hepatite B em crianças até 30 dias 97,66 86,96 73,79 71,08
Meningococo C 89,11 90,31 84,61 75,62 10 Fev/2019 – Fev/2020
MT BRASIL
Pentavalente 89,17 72,52 76,70 74,26 VACINAS
Pneumocócica 97,50 90,58 88,69 79,28 ABAIXO
27,2% 27,1%
95,00
Poliomielite 90,27 85,81 80,83 74,35 DA META Mar/2020 – Out/2021
Pneumocócica (1º reforço) 83,88 90,44 81,49 72,06
MT BRASIL
Meningococo C (1º reforço)
Tríplice viral D1
80,27
89,77
89,42
89,91
84,53
82,13
74,39
79,19
29,0% 27,8%
Nota: Valores superiores a 100% podem indicar imprecisões das estimativas populacionais e dos registros de doses aplicadas. Fonte: Dados extraídos do Sinasc
Dados acessados no Datasus em março de 2022.
Educação
TAXAS BRUTAS DE MATRÍCULAS (TBM)
CRECHE 2019 2020 2021 Diferença 2021-2019 PRÉ-ESCOLA 2019 2020 2021 Diferença 2021-2019
Brasil 31,8% 31,0% 29,0% -2,8 p.p. Brasil 87,8% 87,1% 83,7% -4,1 p.p.
Centro-Oeste 26,2% 25,1% 23,2% -2,9 p.p. Centro-Oeste 83,3% 84,9% 80,0% -3,4 p.p.
Mato Grosso 31,5% 29,5% 28,9% -2,6 p.p. Mato Grosso 91,3% 92,6% 87,6% -3,7 p.p.
Fonte: Elaboração própria a partir de dados do Inep
Nota: Dados em ROSA indicam queda da TBM.
2,430
2,540 é a variável mais utilizada
2,5 2,370
para a avaliação do Entre
2 estado nutricional e deve 2019 e 2021,
% ser considerada para a o percentual de
1,5 1,440 1,430
melhoria da segurança crianças com
1,120
1
0,910 alimentar das crianças. PESO MUITO
BAIXO para
2018 2019 2020 2021 No Mato Grosso, a idade no
Peso baixo Peso muito baixo 3,97% Mato Grosso
das crianças estavam subiu
Nota: A variável “peso baixo para a idade” indica o percentual de crianças com peso por
idade maior ou igual ao percentil 0,1 e menor que o percentil 3; “peso muito baixo para a
idade” indica o percentual de crianças com peso por idade abaixo do percentil 0,1.
abaixo do peso ou muito
abaixo do peso em 2021.
0,31 p.p.
93
PAINEL DE INDICADORES
REGIÃO CENTRO-OESTE
Saúde
COBERTURAS VACINAIS (%) EM CRIANÇAS DE ATÉ 1 ANO DE 2018 A 2021
Metas da
Vacinas 2018 2019 2020 2021
Saúde Proporção de nascimentos
BCG 129,56 114,25 62,65 59,22 em mulheres que fizeram
90,00 menos de 7 consultas
Rotavírus humano 97,01 94,82 83,12 72,44
Hepatite B em crianças até 30 dias 125,29 111,71 56,94 52,35
Fev/2019 – Fev/2020
Meningococo C 94,83 97,25 84,82 73,00 10 MS BRASIL
Pentavalente 94,80 85,70 82,25 71,92 VACINAS
Pneumocócica 101,95 98,17 86,75 75,62 ABAIXO
29,1% 27,1%
95,00
Poliomielite 95,95 94,41 81,91 71,85 DA META Mar/2020 – Out/2021
Pneumocócica (1º reforço) 95,78 96,63 75,59 69,64
MS BRASIL
Meningococo C (1º reforço)
Tríplice viral D1
89,04
104,53
97,09
104,88
81,57
79,70
70,47
74,92
30,0% 27,8%
Nota: Valores superiores a 100% podem indicar imprecisões das estimativas populacionais e dos registros de doses aplicadas. Fonte: Dados extraídos do Sinasc
Dados acessados no Datasus em março de 2022.
Educação
TAXAS BRUTAS DE MATRÍCULAS (TBM)
CRECHE 2019 2020 2021 Diferença 2021-2019 PRÉ-ESCOLA 2019 2020 2021 Diferença 2021-2019
Brasil 31,8% 31,0% 29,0% -2,8 p.p. Brasil 87,8% 87,1% 83,7% -4,1 p.p.
Centro-Oeste 26,2% 25,1% 23,2% -2,9 p.p. Centro-Oeste 83,3% 84,9% 80,0% -3,4 p.p.
Mato Grosso do Sul 35,7% 35,0% 30,9% -4,8 p.p. Mato Grosso do Sul 83,1% 85,4% 81,2% -1,9 p.p.
Fonte: Elaboração própria a partir de dados do Inep
Nota: Dados em ROSA indicam queda da TBM.
94
PAINEL DE INDICADORES
REGIÃO NORDESTE
ALAGOAS (AL)
DADOS POPULACIONAIS DA PRIMEIRA INFÂNCIA (2021)
• População de 0 a 6 anos: 352.053 crianças
• População de 0 a 3 anos: 201.305 crianças
• População de 4 e 5 anos: 99.586 crianças
• População de 6 anos: 51.162 crianças
Fonte: Projeções Populacionais (revisão 2018), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
Saúde
COBERTURAS VACINAIS (%) EM CRIANÇAS DE ATÉ 1 ANO DE 2018 A 2021
Metas da
Vacinas 2018 2019 2020 2021
Saúde Proporção de nascimentos
BCG 112,92 91,54 67,33 62,74 em mulheres que fizeram
90,00 menos de 7 consultas
Rotavírus humano 98,33 88,83 73,88 75,05
Hepatite B em crianças até 30 dias 97,41 83,73 59,15 58,73
Meningococo C 100,65 91,80 73,96 74,32 10 Fev/2019 – Fev/2020
AL BRASIL
Pentavalente 98,44 79,12 75,26 74,14 VACINAS
Pneumocócica 104,33 94,73 78,55 78,56 ABAIXO
29,8% 27,1%
95,00
Poliomielite 96,13 87,89 72,11 73,30 DA META Mar/2020 – Out/2021
Pneumocócica (1º reforço) 91,97 89,52 71,03 66,22
AL BRASIL
Meningococo C (1º reforço)
Tríplice viral D1
91,84
107,18
91,51
106,22
71,63
80,24
69,13
74,62
34,8% 27,8%
Nota: Valores superiores a 100% podem indicar imprecisões das estimativas populacionais e dos registros de doses aplicadas. Fonte: Dados extraídos do Sinasc
Dados acessados no Datasus em março de 2022.
Educação
TAXAS BRUTAS DE MATRÍCULAS (TBM)
CRECHE 2019 2020 2021 Diferença 2021-2019 PRÉ-ESCOLA 2019 2020 2021 Diferença 2021-2019
Brasil 31,8% 31,0% 29,0% -2,8 p.p. Brasil 87,8% 87,1% 83,7% -4,1 p.p.
Nordeste 26,4% 25,3% 25,0% -1,4 p.p. Nordeste 88,6% 87,0% 83,0% -5,9 p.p.
Alagoas 24,6% 23,3% 25,4% 0,8 p.p. Alagoas 79,2% 76,5% 74,8% -4,4 p.p.
Fonte: Elaboração própria a partir de dados do Inep
Nota: Dados em VERDE indicam aumento da TBM. Dados em ROSA indicam queda da TBM.
95
PAINEL DE INDICADORES
REGIÃO NORDESTE
BAHIA (BA)
DADOS POPULACIONAIS DA PRIMEIRA INFÂNCIA (2021)
• População de 0 a 6 anos: 1.430.784 crianças
• População de 0 a 3 anos: 818.896 crianças
• População de 4 e 5 anos: 406.798 crianças
• População de 6 anos: 205.090 crianças
Fonte: Projeções Populacionais (revisão 2018), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
Saúde
COBERTURAS VACINAIS (%) EM CRIANÇAS DE ATÉ 1 ANO DE 2018 A 2021
Metas da
Vacinas 2018 2019 2020 2021
Saúde Proporção de nascimentos
BCG 84,27 78,05 74,98 55,87 em mulheres que fizeram
90,00 menos de 7 consultas
Rotavírus humano 80,01 75,23 71,02 57,04
Hepatite B em crianças até 30 dias 76,07 73,74 69,83 53,50
Fev/2019 – Fev/2020
Meningococo C 78,30 78,53 72,66 58,02 10 BA BRASIL
Pentavalente 77,24 66,89 68,42 58,76 VACINAS
Pneumocócica 84,20 79,56 76,24 60,04 ABAIXO
33,1% 27,1%
95,00
Poliomielite 78,25 74,83 69,65 57,52 DA META Mar/2020 – Out/2021
Pneumocócica (1º reforço) 71,21 73,59 66,41 54,60
BA BRASIL
Meningococo C (1º reforço)
Tríplice viral D1
73,11
82,30
78,68
84,65
70,73
78,48
55,98
61,62
33,2% 27,8%
Nota: Valores superiores a 100% podem indicar imprecisões das estimativas populacionais e dos registros de doses aplicadas. Fonte: Dados extraídos do Sinasc
Dados acessados no Datasus em março de 2022.
Educação
TAXAS BRUTAS DE MATRÍCULAS (TBM)
CRECHE 2019 2020 2021 Diferença 2021-2019 PRÉ-ESCOLA 2019 2020 2021 Diferença 2021-2019
Brasil 31,8% 31,0% 29,0% -2,8 p.p. Brasil 87,8% 87,1% 83,7% -4,1 p.p.
Nordeste 26,4% 25,3% 25,0% -1,4 p.p. Nordeste 88,6% 87,0% 83,0% -5,6 p.p.
Bahia 24,2% 23,5% 22,4% -1,8 p.p. Bahia 86,5% 85,0% 80,3% -6,2 p.p.
Fonte: Elaboração própria a partir de dados do Inep
Nota: Dados em ROSA indicam queda da TBM.
96
PAINEL DE INDICADORES
REGIÃO NORDESTE
CEARÁ (CE)
DADOS POPULACIONAIS DA PRIMEIRA INFÂNCIA (2021)
• População de 0 a 6 anos: 917.374 crianças
• População de 0 a 3 anos: 525.022 crianças
• População de 4 e 5 anos: 261.043 crianças
• População de 6 anos: 131.309 crianças
Fonte: Projeções Populacionais (revisão 2018), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
Saúde
COBERTURAS VACINAIS (%) EM CRIANÇAS DE ATÉ 1 ANO DE 2018 A 2021
Metas da
Vacinas 2018 2019 2020 2021
Saúde Proporção de nascimentos
BCG 104,89 86,05 66,24 62,30 em mulheres que fizeram
90,00 menos de 7 consultas
Rotavírus humano 116,54 94,96 88,80 69,75
Hepatite B em crianças até 30 dias 96,84 78,89 60,71 59,84
Meningococo C 115,10 97,42 90,31 70,28 10 Fev/2019 – Fev/2020
CE BRASIL
Pentavalente 107,76 80,05 83,09 70,57 VACINAS
Pneumocócica 120,59 98,85 93,52 72,27 ABAIXO
24,1% 27,1%
95,00
Poliomielite 111,08 93,54 86,84 69,51 DA META Mar/2020 – Out/2021
Pneumocócica (1º reforço) 99,00 89,82 71,48 66,35
CE BRASIL
Meningococo C (1º reforço)
Tríplice viral D1
100,60
111,46
93,38
103,02
86,37
90,30
67,26
70,87
24,1% 27,8%
Nota: Valores superiores a 100% podem indicar imprecisões das estimativas populacionais e dos registros de doses aplicadas. Fonte: Dados extraídos do Sinasc
Dados acessados no Datasus em março de 2022.
Educação
TAXAS BRUTAS DE MATRÍCULAS (TBM)
CRECHE 2019 2020 2021 Diferença 2021-2019 PRÉ-ESCOLA 2019 2020 2021 Diferença 2021-2019
Brasil 31,8% 31,0% 29,0% -2,8 p.p. Brasil 87,8% 87,1% 83,7% -4,1 p.p.
Nordeste 26,4% 25,3% 25,0% -1,4 p.p. Nordeste 88,6% 87,0% 83,0% -5,6 p.p.
Ceará 34,7% 33,3% 32,6% -2,1 p.p. Ceará 92,5% 92,4% 88,8% -3,7 p.p.
Fonte: Elaboração própria a partir de dados do Inep
Nota: Dados em ROSA indicam queda da TBM.
97
PAINEL DE INDICADORES
REGIÃO NORDESTE
MARANHÃO (MA)
DADOS POPULACIONAIS DA PRIMEIRA INFÂNCIA (2021)
• População de 0 a 6 anos: 820.195 crianças
• População de 0 a 3 anos: 470.647 crianças
• População de 4 e 5 anos: 231.965 crianças
• População de 6 anos: 117.583 crianças
Fonte: Projeções Populacionais (revisão 2018), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
Saúde
COBERTURAS VACINAIS (%) EM CRIANÇAS DE ATÉ 1 ANO DE 2018 A 2021
Metas da
Vacinas 2018 2019 2020 2021
Saúde Proporção de nascimentos
BCG 105,11 83,57 64,15 61,46 em mulheres que fizeram
90,00 menos de 7 consultas
Rotavírus humano 82,89 77,52 61,32 59,11
Hepatite B em crianças até 30 dias 95,23 77,83 58,26 56,67
Fev/2019 – Fev/2020
Meningococo C 78,18 77,80 63,04 59,83 10 MA BRASIL
Pentavalente 80,63 58,46 51,25 58,98 VACINAS
Pneumocócica 89,43 84,13 67,38 63,54 ABAIXO
47,3% 27,1%
95,00
Poliomielite 80,61 75,73 60,14 58,16 DA META Mar/2020 – Out/2021
Pneumocócica (1º reforço) 73,03 75,08 59,82 54,62
MA BRASIL
Meningococo C (1º reforço)
Tríplice viral D1
70,20
84,04
77,11
87,05
60,28
63,42
56,24
60,02
49,8% 27,8%
Nota: Valores superiores a 100% podem indicar imprecisões das estimativas populacionais e dos registros de doses aplicadas. Fonte: Dados extraídos do Sinasc
Dados acessados no Datasus em março de 2022.
Educação
TAXAS BRUTAS DE MATRÍCULAS (TBM)
CRECHE 2019 2020 2021 Diferença 2021-2019 PRÉ-ESCOLA 2019 2020 2021 Diferença 2021-2019
Brasil 31,8% 31,0% 29,0% -2,8 p.p. Brasil 87,8% 87,1% 83,7% -4,1 p.p.
Nordeste 26,4% 25,3% 25,0% -1,4 p.p. Nordeste 88,6% 87,0% 83,0% -5,6 p.p.
Maranhão 28,5% 27,0% 29,5% 0,9 p.p. Maranhão 96,1% 93,3% 90,4% -5,7 p.p.
Fonte: Elaboração própria a partir de dados do Inep
Nota: Dados em VERDE indicam aumento da TBM. Dados em ROSA indicam queda da TBM.
98
PAINEL DE INDICADORES
REGIÃO NORDESTE
PARAÍBA (PB)
DADOS POPULACIONAIS DA PRIMEIRA INFÂNCIA (2021)
• População de 0 a 6 anos: 400.356 crianças
• População de 0 a 3 anos: 228.990 crianças
• População de 4 e 5 anos: 113.157 crianças
• População de 6 anos: 58.209 crianças
Fonte: Projeções Populacionais (revisão 2018), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
Saúde
COBERTURAS VACINAIS (%) EM CRIANÇAS DE ATÉ 1 ANO DE 2018 A 2021
Metas
Vacinas 2018 2019 2020 2021
da Saúde Proporção de nascimentos
BCG 105,35 94,90 64,74 61,21 em mulheres que fizeram
90% menos de 7 consultas
Rotavírus humano 96,07 95,51 75,33 66,76
Hepatite B em crianças até 30 dias 98,96 86,93 60,61 58,32
10
Fev/2019 – Fev/2020
Meningococo C 94,91 96,90 75,63 66,32
PB BRASIL
Pentavalente 91,60 82,19 72,42 67,17 VACINAS
Pneumocócica 100,71 99,90 80,22 70,11 ABAIXO
26,8% 27,1%
95%
Poliomielite 92,26 92,60 72,58 66,36 DA META Mar/2020 – Out/2021
Pneumocócica (1º reforço) 78,40 90,12 72,85 63,56
PB BRASIL
64,00
Meningococo C (1º reforço)
Tríplice viral D1
76,04
96,73
89,10
105,74
72,97
78,87 67,66
29,3% 27,8%
Nota: Valores superiores a 100% podem indicar imprecisões das estimativas populacionais e dos registros de doses aplicadas. Fonte: Dados extraídos do Sinasc
Dados acessados no Datasus em março de 2022.
Educação
TAXAS BRUTAS DE MATRÍCULAS (TBM)
CRECHE 2019 2020 2021 Diferença 2021-2019 PRÉ-ESCOLA 2019 2020 2021 Diferença 2021-2019
Brasil 31,8% 31,0% 29,0% -2,8 p.p. Brasil 87,8% 87,1% 83,7% -4,1 p.p.
Nordeste 26,4% 25,3% 25,0% -1,4 p.p. Nordeste 88,6% 87,0% 83,0% -5,6 p.p.
Paraíba 26,2% 25,1% 26,0% -0,2 p.p. Paraíba 87,8% 83,7% 81,4% -6,4 p.p.
Fonte: Elaboração própria a partir de dados do Inep
Nota: Dados em ROSA indicam queda da TBM.
99
PAINEL DE INDICADORES
REGIÃO NORDESTE
PERNAMBUCO (PE)
DADOS POPULACIONAIS DA PRIMEIRA INFÂNCIA (2021)
• População de 0 a 6 anos: 961.681 crianças
• População de 0 a 3 anos: 548.898 crianças
• População de 4 e 5 anos: 270.509 crianças
• População de 6 anos: 142.274 crianças
Fonte: Projeções Populacionais (revisão 2018), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
Saúde
COBERTURAS VACINAIS (%) EM CRIANÇAS DE ATÉ 1 ANO DE 2018 A 2021
Metas
Vacinas 2018 2019 2020 2021
da Saúde Proporção de nascimentos
BCG 106,53 92,07 76,51 70,98 em mulheres que fizeram
90% menos de 7 consultas
Rotavírus humano 95,24 86,73 72,59 65,36
Hepatite B em crianças até 30 dias 100,25 88,38 75,36 69,49
Meningococo C 94,30 88,71 74,24 65,82 10 Fev/2019 – Fev/2020
PE BRASIL
Pentavalente 94,65 73,69 69,73 66,26 VACINAS
Pneumocócica 101,48 90,14 77,13 68,80 95% ABAIXO
27,2% 27,1%
Poliomielite 94,72 85,64 71,66 66,00 DA META Mar/2020 – Out/2021
Pneumocócica (1º reforço) 86,12 86,37 68,37 63,39
PE BRASIL
64,01
Meningococo C (1º reforço)
Tríplice viral D1
85,03
104,72
88,14
101,00
72,00
78,03 69,60
26,7% 27,8%
Nota: Valores superiores a 100% podem indicar imprecisões das estimativas populacionais e dos registros de doses aplicadas. Fonte: Dados extraídos do Sinasc
Dados acessados no Datasus em março de 2022.
Educação
TAXAS BRUTAS DE MATRÍCULAS (TBM)
CRECHE 2019 2020 2021 Diferença 2021-2019 PRÉ-ESCOLA 2019 2020 2021 Diferença 2021-2019
Brasil 31,8% 31,0% 29,0% -2,8 p.p. Brasil 87,8% 87,1% 83,7% -4,1 p.p.
Nordeste 26,4% 25,3% 25,0% -1,4 p.p. Nordeste 88,6% 87,0% 83,0% -5,6 p.p.
Pernambuco 20,0% 19,1% 16,9% -3,1 p.p. Pernambuco 82,5% 81,2% 75,4% -7,2 p.p.
Fonte: Elaboração própria a partir de dados do Inep
Nota: Dados em ROSA indicam queda da TBM.
100
PAINEL DE INDICADORES
REGIÃO NORDESTE
PIAUÍ (PI)
DADOS POPULACIONAIS DA PRIMEIRA INFÂNCIA (2021)
• População de 0 a 6 anos: 330.960 crianças
• População de 0 a 3 anos: 189.896 crianças
• População de 4 e 5 anos: 93.655 crianças
• População de 6 anos: 47.409 crianças
Fonte: Projeções Populacionais (revisão 2018), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
Saúde
COBERTURAS VACINAIS (%) EM CRIANÇAS DE ATÉ 1 ANO DE 2018 A 2021
Metas da
Vacinas 2018 2019 2020 2021
Saúde Proporção de nascimentos
BCG 97,90 82,58 76,26 74,76 em mulheres que fizeram
90,00
Rotavírus humano 85,27 82,40 72,48 67,83 menos de 7 consultas
Hepatite B em crianças até 30 dias 91,40 81,51 72,31 73,80
Meningococo C 84,20 85,44 74,98 69,39 10 Fev/2019 – Fev/2020
PI BRASIL
Pentavalente 85,95 68,15 60,97 72,15 VACINAS
Pneumocócica 88,81 86,74 77,92 72,39 ABAIXO
33,8% 27,1%
95,00
Poliomielite 83,71 81,85 71,46 69,32 DA META Mar/2020 – Out/2021
Pneumocócica (1º reforço) 80,03 81,79 73,83 67,83
PI BRASIL
Meningococo C (1º reforço) 78,35 84,11 75,49 67,00
Tríplice viral D1 87,79 89,01 76,79 72,08
34,4% 27,8%
Nota: Valores superiores a 100% podem indicar imprecisões das estimativas populacionais e dos registros de doses aplicadas. Fonte: Dados extraídos do Sinasc
Dados acessados no Datasus em março de 2022.
Educação
TAXAS BRUTAS DE MATRÍCULAS (TBM)
CRECHE 2019 2020 2021 Diferença 2021-2019 PRÉ-ESCOLA 2019 2020 2021 Diferença 2021-2019
Brasil 31,8% 31,0% 29,0% -2,8 p.p. Brasil 87,8% 87,1% 83,7% -4,1 p.p.
Nordeste 26,4% 25,3% 25,0% -1,4 p.p. Nordeste 88,6% 87,0% 83,0% -5,6 p.p.
Piauí 28,3% 26,2% 28,2% -0,1 p.p. Piauí 99,4% 98,2% 95,9% -3,5 p.p.
Fonte: Elaboração própria a partir de dados do Inep
Nota: Dados em ROSA indicam queda da TBM.
101
PAINEL DE INDICADORES
REGIÃO NORDESTE
Saúde
COBERTURAS VACINAIS (%) EM CRIANÇAS DE ATÉ 1 ANO DE 2018 A 2021
Metas da
Vacinas 2018 2019 2020 2021
Saúde Proporção de nascimentos
BCG 107,70 85,29 77,95 80,99 em mulheres que fizeram
90,00 menos de 7 consultas
Rotavírus humano 86,00 84,56 73,22 70,53
Hepatite B em crianças até 30 dias 101,38 83,35 75,25 79,83
Meningococo C 84,30 85,25 74,09 70,12 10 Fev/2019 – Fev/2020
RN BRASIL
Pentavalente 89,42 68,87 66,97 68,83 VACINAS
Pneumocócica 94,52 89,32 77,24 73,18 ABAIXO
29,0% 27,1%
95,00
Poliomielite 90,32 80,74 69,60 68,25 DA META Mar/2020 – Out/2021
Pneumocócica (1º reforço) 80,43 87,32 73,18 67,32
RN BRASIL
67,31
Meningococo C (1º reforço)
Tríplice viral D1
74,47
88,70
84,86
93,73
72,91
77,50 69,36
28,9% 27,8%
Nota: Valores superiores a 100% podem indicar imprecisões das estimativas populacionais e dos registros de doses aplicadas. Fonte: Dados extraídos do Sinasc
Dados acessados no Datasus em março de 2022.
Educação
TAXAS BRUTAS DE MATRÍCULAS (TBM)
CRECHE 2019 2020 2021 Diferença 2021-2019 PRÉ-ESCOLA 2019 2020 2021 Diferença 2021-2019
Brasil 31,8% 31,0% 29,0% -2,8 p.p. Brasil 87,8% 87,1% 83,7% -4,1 p.p.
Nordeste 26,4% 25,3% 25,0% -1,4 p.p. Nordeste 88,6% 87,0% 83,0% -5,6 p.p.
Rio Grande do Norte 31,2% 30,1% 27,4% -3,8 p.p. Rio Grande do Norte 89,9% 90,0% 84,7% -5,2 p.p.
Fonte: Elaboração própria a partir de dados do Inep
Nota: Dados em ROSA indicam queda da TBM.
102
PAINEL DE INDICADORES
REGIÃO NORDESTE
SERGIPE (SE)
DADOS POPULACIONAIS DA PRIMEIRA INFÂNCIA (2021)
• População de 0 a 6 anos: 237.838 crianças
• População de 0 a 3 anos: 136.599 crianças
• População de 4 e 5 anos: 66.773 crianças
• População de 6 anos: 34.466 crianças
Fonte: Projeções Populacionais (revisão 2018), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
Saúde
COBERTURAS VACINAIS (%) EM CRIANÇAS DE ATÉ 1 ANO DE 2018 A 2021
Metas da
Vacinas 2018 2019 2020 2021
Saúde Proporção de nascimentos
BCG 106,33 85,41 74,62 76,85 em mulheres que fizeram
90,00 menos de 7 consultas
Rotavírus humano 93,09 82,03 70,81 69,35
Hepatite B em crianças até 30 dias 108,43 84,33 73,86 77,75
Meningococo C 89,86 86,80 71,52 70,00 10 Fev/2019 – Fev/2020
SE BRASIL
Pentavalente 91,47 76,81 72,94 68,64 VACINAS
Pneumocócica 96,94 84,73 73,49 72,11 ABAIXO
36,6% 27,1%
95,00
Poliomielite 89,74 80,86 70,64 68,25 DA META Mar/2020 – Out/2021
Pneumocócica (1º reforço) 83,00 84,39 65,95 66,20
SE BRASIL
68,50
Meningococo C (1º reforço)
Tríplice viral D1
81,46
95,47
87,29
90,99
69,11
74,91 74,15
37,3% 27,8%
Nota: Valores superiores a 100% podem indicar imprecisões das estimativas populacionais e dos registros de doses aplicadas. Fonte: Dados extraídos do Sinasc
Dados acessados no Datasus em março de 2022.
Educação
TAXAS BRUTAS DE MATRÍCULAS (TBM)
CRECHE 2019 2020 2021 Diferença 2021-2019 PRÉ-ESCOLA 2019 2020 2021 Diferença 2021-2019
Brasil 31,8% 31,0% 29,0% -2,8 p.p. Brasil 87,8% 87,1% 83,7% -4,1 p.p.
Nordeste 26,4% 25,3% 25,0% -1,4 p.p. Nordeste 88,6% 87,0% 83,0% -5,6 p.p.
Sergipe 20,4% 20,3% 18,4% -2,0 p.p. Sergipe 84,6% 81,9% 75,9% -8,7 p.p.
Fonte: Elaboração própria a partir de dados do Inep
Nota: Dados em ROSA indicam queda da TBM.
103
PAINEL DE INDICADORES
REGIÃO NORTE
ACRE (AC)
DADOS POPULACIONAIS DA PRIMEIRA INFÂNCIA (2021)
• População de 0 a 6 anos: 116.715 crianças
• População de 0 a 3 anos: 66.982 crianças
• População de 4 e 5 anos: 32.552 crianças
• População de 6 anos: 17.181 crianças
Fonte: Projeções Populacionais (revisão 2018), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
Saúde
COBERTURAS VACINAIS (%) EM CRIANÇAS DE ATÉ 1 ANO DE 2018 A 2021
Metas da
Vacinas 2018 2019 2020 2021
Saúde Proporção de nascimentos
BCG 100,93 93,86 71,36 67,23 em mulheres que fizeram
90,00 menos de 7 consultas
Rotavírus humano 82,64 84,50 65,98 61,68
Hepatite B em crianças até 30 dias 94,50 91,26 66,93 62,42
Meningococo C 75,96 89,67 66,33 63,70 10 Fev/2019 – Fev/2020
AC BRASIL
Pentavalente 70,66 76,42 64,43 60,50 VACINAS
Pneumocócica 89,64 91,53 73,39 68,26 ABAIXO
47,5% 27,1%
95,00
Poliomielite 78,34 81,73 62,81 59,89 DA META Mar/2020 – Out/2021
Pneumocócica (1º reforço) 73,34 78,82 60,28 43,72
AC BRASIL
58,27
Meningococo C (1º reforço)
Tríplice viral D1
67,39
83,11
85,96
87,39
60,73
59,45 58,33
55,2% 27,8%
Nota: Valores superiores a 100% podem indicar imprecisões das estimativas populacionais e dos registros de doses aplicadas. Fonte: Dados extraídos do Sinasc
Dados acessados no Datasus em março de 2022.
Educação
TAXAS BRUTAS DE MATRÍCULAS (TBM)
CRECHE 2019 2020 2021 Diferença 2021-2019 PRÉ-ESCOLA 2019 2020 2021 Diferença 2021-2019
Brasil 31,8% 31,0% 29,0% -2,8 p.p. Brasil 87,8% 87,1% 83,7% -4,1 p.p.
Norte 13,8% 13,9% 13,9% 0,1 p.p. Norte 78,3% 78,9% 76,6% -1,7 p.p.
Acre 18,2% 17,7% 17,3% -0,9 p.p. Acre 79,8% 80,0% 76,3% -3,5 p.p.
Fonte: Elaboração própria a partir de dados do Inep
Nota: Dados em VERDE indicam aumento da TBM. Dados em ROSA indicam queda da TBM.
104
PAINEL DE INDICADORES
REGIÃO NORTE
AMAPÁ (AP)
DADOS POPULACIONAIS DA PRIMEIRA INFÂNCIA (2021)
• População de 0 a 6 anos: 112.659 crianças
• População de 0 a 3 anos: 63.599 crianças
• População de 4 e 5 anos: 32.517 crianças
• População de 6 anos: 16.543 crianças
Fonte: Projeções Populacionais (revisão 2018), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
Saúde
COBERTURAS VACINAIS (%) EM CRIANÇAS DE ATÉ 1 ANO DE 2018 A 2021
Metas da
Vacinas 2018 2019 2020 2021
Saúde Proporção de nascimentos
BCG 102,95 100,27 89,09 90,76 em mulheres que fizeram
90,00 menos de 7 consultas
Rotavírus humano 76,54 78,73 46,93 48,69
Hepatite B em crianças até 30 dias 91,72 90,97 82,01 86,79
Meningococo C 68,30 84,90 48,93 48,50 9 Fev/2019 – Fev/2020
AP BRASIL
Pentavalente 63,09 52,67 39,03 43,08 VACINAS
Pneumocócica 78,47 84,90 49,13 49,60 ABAIXO
56,7% 27,1%
95,00
Poliomielite 68,74 73,01 41,91 42,90 DA META Mar/2020 – Out/2021
Pneumocócica (1º reforço) 64,06 76,09 46,54 45,23
AP BRASIL
Meningococo C (1º reforço) 62,16 85,77 46,34 46,42
Tríplice viral D1 77,10 87,24 52,00 61,92
61,8% 27,8%
Nota: Valores superiores a 100% podem indicar imprecisões das estimativas populacionais e dos registros de doses aplicadas. Fonte: Dados extraídos do Sinasc
Dados acessados no Datasus em março de 2022.
Educação
TAXAS BRUTAS DE MATRÍCULAS (TBM)
CRECHE 2019 2020 2021 Diferença 2021-2019 PRÉ-ESCOLA 2019 2020 2021 Diferença 2021-2019
Brasil 31,8% 31,0% 29,0% -2,8 p.p. Brasil 87,8% 87,1% 83,7% -4,1 p.p.
Norte 13,8% 13,9% 13,9% 0.1 p.p. Norte 78,3% 78,9% 76,6% -1,7 p.p.
Amapá 7,3% 7,1% 6,9% -0,4 p.p. Amapá 67,9% 67,0% 61,1% -6,7 p.p.
Fonte: Elaboração própria a partir de dados do Inep
Nota: Dados em VERDE indicam aumento da TBM. Dados em ROSA indicam queda da TBM.
105
PAINEL DE INDICADORES
REGIÃO NORTE
AMAZONAS (AM)
DADOS POPULACIONAIS DA PRIMEIRA INFÂNCIA (2021)
• População de 0 a 6 anos: 567.518 crianças
• População de 0 a 3 anos: 324.181 crianças
• População de 4 e 5 anos: 159.972 crianças
• População de 6 anos: 83.365 crianças
Fonte: Projeções Populacionais (revisão 2018), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
Saúde
COBERTURAS VACINAIS (%) EM CRIANÇAS DE ATÉ 1 ANO DE 2018 A 2021
Metas da
Vacinas 2018 2019 2020 2021
Saúde Proporção de nascimentos
BCG 96,97 93,27 88,90 85,15 em mulheres que fizeram
90,00 menos de 7 consultas
Rotavírus humano 80,25 82,55 70,67 61,72
Hepatite B em crianças até 30 dias 90,42 89,62 83,25 82,24
Meningococo C 79,16 89,23 76,21 67,24 10 Fev/2019 – Fev/2020
AM BRASIL
Pentavalente 79,36 78,58 65,13 63,69 VACINAS
Pneumocócica 90,04 92,51 82,32 71,99 ABAIXO
49,1% 27,1%
95,00
Poliomielite 79,25 83,29 67,38 63,53 DA META Mar/2020 – Out/2021
Pneumocócica (1º reforço) 78,69 86,41 76,11 66,79
AM BRASIL
Meningococo C (1º reforço) 76,48 90,88 75,00 66,89
Tríplice viral D1 89,81 92,12 76,27 69,39
50,0% 27,8%
Nota: Valores superiores a 100% podem indicar imprecisões das estimativas populacionais e dos registros de doses aplicadas. Fonte: Dados extraídos do Sinasc
Dados acessados no Datasus em março de 2022.
Educação
TAXAS BRUTAS DE MATRÍCULAS (TBM)
CRECHE 2019 2020 2021 Diferença 2021-2019 PRÉ-ESCOLA 2019 2020 2021 Diferença 2021-2019
Brasil 31,8% 31,0% 29,0% -2,8 p.p. Brasil 87,8% 87,1% 83,7% -4,1 p.p.
Norte 13,8% 13,9% 13,9% 0,1 p.p. Norte 78,3% 78,9% 76,6% -1.7 p.p.
Amazonas 10,2% 9,9% 10,7% 0,5 p.p. Amazonas 75,5% 76,3% 73,7% -1,7 p.p.
Fonte: Elaboração própria a partir de dados do Inep
Nota: Dados em VERDE indicam aumento da TBM. Dados em ROSA indicam queda da TBM.
106
PAINEL DE INDICADORES
REGIÃO NORTE
PARÁ (PA)
DADOS POPULACIONAIS DA PRIMEIRA INFÂNCIA (2021)
• População de 0 a 6 anos: 1.006.673 crianças
• População de 0 a 3 anos: 576.531 crianças
• População de 4 e 5 anos: 283.610 crianças
• População de 6 anos: 146.532 crianças
Fonte: Projeções Populacionais (revisão 2018), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
Saúde
COBERTURAS VACINAIS (%) EM CRIANÇAS DE ATÉ 1 ANO DE 2018 A 2021
Metas da
Vacinas 2018 2019 2020 2021
Saúde Proporção de nascimentos
BCG 87,65 83,06 68,97 65,42 em mulheres que fizeram
90,00
Rotavírus humano 71,64 76,03 62,47 57,43 menos de 7 consultas
Hepatite B em crianças até 30 dias 78,03 75,47 59,34 57,34
Meningococo C 65,18 77,41 64,64 58,14
10 Fev/2019 – Fev/2020
PA BRASIL
Pentavalente 58,04 62,38 55,56 54,10
VACINAS
Pneumocócica 78,83 82,14 68,73 60,42
ABAIXO
48,0% 27,1%
95,00
Poliomielite 69,09 72,72 59,16 54,41
DA META Mar/2020 – Out/2021
Pneumocócica (1º reforço) 64,61 73,55 61,08 54,34
PA BRASIL
Meningococo C (1º reforço) 59,05 74,55 61,43 55,32
Tríplice viral D1 77,30 82,81 61,63 60,36
50,9% 27,8%
Nota: Valores superiores a 100% podem indicar imprecisões das estimativas populacionais e dos registros de doses aplicadas. Fonte: Dados extraídos do Sinasc
Dados acessados no Datasus em março de 2022.
Educação
TAXAS BRUTAS DE MATRÍCULAS (TBM)
CRECHE 2019 2020 2021 Diferença 2021-2019 PRÉ-ESCOLA 2019 2020 2021 Diferença 2021-2019
Brasil 31,8% 31,0% 29,0% -2,8 p.p. Brasil 87,8% 87,1% 83,7% -4,1 p.p.
Norte 13,8% 13,9% 13,9% 0,1 p.p. Norte 78,3% 78,9% 76,6% -1,7 p.p.
Pará 14,1% 14,2% 14,3% 0,2 p.p. Pará 81,9% 81,9% 79,7% -2,2 p.p.
Fonte: Elaboração própria a partir de dados do Inep
Nota: Dados em VERDE indicam aumento da TBM. Dados em ROSA indicam queda da TBM.
107
PAINEL DE INDICADORES
REGIÃO NORTE
RONDÔNIA (RO)
DADOS POPULACIONAIS DA PRIMEIRA INFÂNCIA (2021)
• População de 0 a 6 anos: 196.166 crianças
• População de 0 a 3 anos: 112.637 crianças
• População de 4 e 5 anos: 55.343 crianças
• População de 6 anos: 28.186 crianças
Fonte: Projeções Populacionais (revisão 2018), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
Saúde
COBERTURAS VACINAIS (%) EM CRIANÇAS DE ATÉ 1 ANO DE 2018 A 2021
Metas da
Vacinas 2018 2019 2020 2021
Saúde Proporção de nascimentos
BCG 93,61 88,11 70,76 64,22 em mulheres que fizeram
90,00 menos de 7 consultas
Rotavírus humano 96,62 88,92 82,98 72,39
Hepatite B em crianças até 30 dias 91,54 86,75 66,55 62,44
Meningococo C 99,65 92,63 84,87 73,24 10 Fev/2019 – Fev/2020
RO BRASIL
Pentavalente 99,94 89,66 85,27 71,13 VACINAS
Pneumocócica 103,21 102,44 89,20 76,01 ABAIXO
31,0% 27,1%
95,00
Poliomielite 101,89 98,26 81,99 71,32 DA META Mar/2020 – Out/2021
Pneumocócica (1º reforço) 88,09 97,68 79,50 68,35
RO BRASIL
Meningococo C (1º reforço) 89,63 89,81 83,65 71,18
Tríplice viral D1 101,65 106,42 83,30 79,15
31,6% 27,8%
Nota: Valores superiores a 100% podem indicar imprecisões das estimativas populacionais e dos registros de doses aplicadas. Fonte: Dados extraídos do Sinasc
Dados acessados no Datasus em março de 2022.
Educação
TAXAS BRUTAS DE MATRÍCULAS (TBM)
CRECHE 2019 2020 2021 Diferença 2021-2019 PRÉ-ESCOLA 2019 2020 2021 Diferença 2021-2019
Brasil 31,8% 31,0% 29,0% -2,8 p.p. Brasil 87,8% 87,1% 83,7% -4,1 p.p.
Norte 13,8% 13,9% 13,9% 0,1 p.p. Norte 78,3% 78,9% 76,6% -1,7 p.p.
Rondônia 12,6% 13,4% 11,9% -0,7 p.p. Rondônia 64,2% 68,6% 68,8% 4,6 p.p.
Fonte: Elaboração própria a partir de dados do Inep
Nota: Dados em VERDE indicam aumento da TBM. Dados em ROSA indicam queda da TBM.
108
PAINEL DE INDICADORES
REGIÃO NORTE
RORAIMA (RR)
DADOS POPULACIONAIS DA PRIMEIRA INFÂNCIA (2021)
• População de 0 a 6 anos: 83.676 crianças
• População de 0 a 3 anos: 49.144 crianças
• População de 4 e 5 anos: 23.192 crianças
• População de 6 anos: 11.340 crianças
Fonte: Projeções Populacionais (revisão 2018), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
Saúde
COBERTURAS VACINAIS (%) EM CRIANÇAS DE ATÉ 1 ANO DE 2018 A 2021
Metas da
Vacinas 2018 2019 2020 2021
Saúde Proporção de nascimentos
BCG 135,55 115,88 98,12 70,40 em mulheres que fizeram
90,00 menos de 7 consultas
Rotavírus humano 92,19 78,95 74,77 49,93
Hepatite B em crianças até 30 dias 131,06 115,53 95,15 71,38
Meningococo C 82,15 83,54 78,61 53,16 10 Fev/2019 – Fev/2020
RR BRASIL
Pentavalente 83,52 64,39 76,47 50,08 VACINAS
Pneumocócica 93,27 90,26 86,48 57,00 ABAIXO
56,3% 27,1%
95,00
Poliomielite 79,79 79,76 72,85 49,25 DA META Mar/2020 – Out/2021
Pneumocócica (1º reforço) 78,03 72,63 42,61 43,82
RR BRASIL
50,27
Meningococo C (1º reforço)
Tríplice viral D1
80,58
99,32
77,20
81,21
73,78
68,83 65,68
56,4% 27,8%
Nota: Valores superiores a 100% podem indicar imprecisões das estimativas populacionais e dos registros de doses aplicadas. Fonte: Dados extraídos do Sinasc
Dados acessados no Datasus em março de 2022.
Educação
TAXAS BRUTAS DE MATRÍCULAS (TBM)
CRECHE 2019 2020 2021 Diferença 2021-2019 PRÉ-ESCOLA 2019 2020 2021 Diferença 2021-2019
Brasil 31,8% 31,0% 29,0% -2,8 p.p. Brasil 87,8% 87,1% 83,7% -4,1 p.p.
Norte 13,8% 13,9% 13,9% 0,1 p.p. Norte 78,3% 78,9% 76,6% -1,7 p.p.
Roraima 14,9% 13,8% 13,7% -1,3 p.p. Roraima 94,7% 92,6% 87,6% -7,0 p.p.
Fonte: Elaboração própria a partir de dados do Inep
Nota: Dados em VERDE indicam aumento da TBM. Dados em ROSA indicam queda da TBM.
109
PAINEL DE INDICADORES
REGIÃO NORTE
TOCANTINS (TO)
DADOS POPULACIONAIS DA PRIMEIRA INFÂNCIA (2021)
• População de 0 a 6 anos: 176.096 crianças
• População de 0 a 3 anos: 102.033 crianças
• População de 4 e 5 anos: 48.679 crianças
• População de 6 anos: 25.384 crianças
Fonte: Projeções Populacionais (revisão 2018), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
Saúde
COBERTURAS VACINAIS (%) EM CRIANÇAS DE ATÉ 1 ANO DE 2018 A 2021
Metas da
Vacinas 2018 2019 2020 2021
Saúde Proporção de nascimentos
BCG 104,06 112,41 89,70 83,81 em mulheres que fizeram
90,00 menos de 7 consultas
Rotavírus humano 93,40 88,73 83,52 77,42
Hepatite B em crianças até 30 dias 100,67 111,88 87,10 83,86
Meningococo C 79,72 93,52 86,12 79,72 10 Fev/2019 – Fev/2020
TO BRASIL
Pentavalente 90,04 76,38 87,04 78,05 VACINAS
Pneumocócica 100,71 94,02 88,82 82,34 ABAIXO
29,5% 27,1%
95,00
Poliomielite 91,68 88,17 83,78 77,80 DA META Mar/2020 – Out/2021
Pneumocócica (1º reforço) 89,67 90,44 85,49 78,12
TO BRASIL
77,47
Meningococo C (1º reforço)
Tríplice viral D1
73,15
91,21
95,13
91,07
86,34
81,63 78,31
30,8% 27,8%
Nota: Valores superiores a 100% podem indicar imprecisões das estimativas populacionais e dos registros de doses aplicadas. Fonte: Dados extraídos do Sinasc
Dados acessados no Datasus em março de 2022.
Educação
TAXAS BRUTAS DE MATRÍCULAS (TBM)
CRECHE 2019 2020 2021 Diferença 2021-2019 PRÉ-ESCOLA 2019 2020 2021 Diferença 2021-2019
Brasil 31,8% 31,0% 29,0% -2,8 p.p. Brasil 87,8% 87,1% 83,7% -4,1 p.p.
Norte 13,8% 13,9% 13,9% 0,1 p.p. Norte 78,3% 78,9% 76,6% -1,7 p.p.
Tocantins 26,6% 27,7% 26,8% 0,2 p.p. Tocantins 80,6% 82,4% 82,1% 1,5 p.p.
Fonte: Elaboração própria a partir de dados do Inep
Nota: Dados em VERDE indicam aumento da TBM. Dados em ROSA indicam queda da TBM.
110
PAINEL DE INDICADORES
REGIÃO SUDESTE
Saúde
COBERTURAS VACINAIS (%) EM CRIANÇAS DE ATÉ 1 ANO DE 2018 A 2021
Metas da
Vacinas 2018 2019 2020 2021
Saúde Proporção de nascimentos
BCG 99,98 90,10 78,45 78,48 em mulheres que fizeram
90,00 menos de 7 consultas
Rotavírus humano 93,64 88,70 81,74 76,05
Hepatite B em crianças até 30 dias 91,78 83,53 69,63 70,70
Meningococo C 89,55 90,46 84,36 77,73 10 Fev/2019 – Fev/2020
ES BRASIL
Pentavalente 89,83 66,36 87,32 76,34 VACINAS
Pneumocócica 96,32 91,76 86,23 79,74 ABAIXO
28,0% 27,1%
95,00
Poliomielite 90,95 86,68 81,62 76,05 DA META Mar/2020 – Out/2021
Pneumocócica (1º reforço) 88,89 88,41 79,56 74,25
ES BRASIL
74,68
Meningococo C (1º reforço)
Tríplice viral D1
81,46
95,47
91,72
95,01
80,87
85,95 77,60
28,5% 27,8%
Nota: Valores superiores a 100% podem indicar imprecisões das estimativas populacionais e dos registros de doses aplicadas. Fonte: Dados extraídos do Sinasc
Dados acessados no Datasus em março de 2022.
Educação
TAXAS BRUTAS DE MATRÍCULAS (TBM)
CRECHE 2019 2020 2021 Diferença 2021-2019 PRÉ-ESCOLA 2019 2020 2021 Diferença 2021-2019
Brasil 31,8% 31,0% 29,0% -2,8 p.p. Brasil 87,8% 87,1% 83,7% -4,1 p.p.
Sudeste 39,3% 38,5% 35,2% -4,1 p.p. Sudeste 89,8% 88,8% 85,0% -4,8 p.p.
Espírito Santo 32,2% 31,3% 29,0% -3,2 p.p. Espírito Santo 91,7% 92,3% 87,6% -4,1 p.p.
Fonte: Elaboração própria a partir de dados do Inep
Nota: Dados em ROSA indicam queda da TBM.
111
PAINEL DE INDICADORES
REGIÃO SUDESTE
Saúde
COBERTURAS VACINAIS (%) EM CRIANÇAS DE ATÉ 1 ANO DE 2018 A 2021
Metas da
Vacinas 2018 2019 2020 2021
Saúde Proporção de nascimentos
BCG 100,85 88,76 81,56 72,93 em mulheres que fizeram
90,00 menos de 7 consultas
Rotavírus humano 99,96 90,40 87,52 74,37
Hepatite B em crianças até 30 dias 91,22 81,77 73,97 67,73
Meningococo C 98,00 91,46 86,42 73,72 10 Fev/2019 – Fev/2020
MG BRASIL
Pentavalente 98,05 74,36 88,27 74,68 VACINAS
Pneumocócica 102,17 91,88 88,77 75,45 ABAIXO
20,5% 27,1%
95,00
Poliomielite 97,75 88,52 85,93 73,79 DA META Mar/2020 – Out/2021
Pneumocócica (1º reforço) 90,86 87,10 80,05 70,80
MG BRASIL
Meningococo C (1º reforço) 89,99 89,93 85,68 72,27
Tríplice viral D1 97,52 96,97 92,28 79,80
20,0% 27,8%
Nota: Valores superiores a 100% podem indicar imprecisões das estimativas populacionais e dos registros de doses aplicadas. Fonte: Dados extraídos do Sinasc
Dados acessados no Datasus em março de 2022.
Educação
TAXAS BRUTAS DE MATRÍCULAS (TBM)
CRECHE 2019 2020 2021 Diferença 2021-2019 PRÉ-ESCOLA 2019 2020 2021 Diferença 2021-2019
Brasil 31,8% 31,0% 29,0% -2,8 p.p. Brasil 87,8% 87,1% 83,7% -4,1 p.p.
Sudeste 39,3% 38,5% 35,2% -4,1 p.p. Sudeste 89,8% 88,8% 85,0% -4,8 p.p.
Minas Gerais 31,1% 30,9% 26,5% -4,6 p.p. Minas Gerais 88,2% 87,0% 84,7% -3,5 p.p.
Fonte: Elaboração própria a partir de dados do Inep
Nota: Dados em ROSA indicam queda da TBM.
112
PAINEL DE INDICADORES
REGIÃO SUDESTE
Saúde
COBERTURAS VACINAIS (%) EM CRIANÇAS DE ATÉ 1 ANO DE 2018 A 2021
Metas da
Vacinas 2018 2019 2020 2021
Saúde Proporção de nascimentos
BCG 105,72 79,62 60,81 58,07 em mulheres que fizeram
90,00 menos de 7 consultas
Rotavírus humano 89,71 75,05 56,72 53,05
Hepatite B em crianças até 30 dias 81,92 50,77 41,24 46,12
Meningococo C 87,86 76,81 56,90 52,97 10 Fev/2019 – Fev/2020
RJ BRASIL
Pentavalente 88,16 55,15 55,54 52,59 VACINAS
Pneumocócica 94,12 78,40 59,96 55,07 ABAIXO
26,1% 27,1%
95,00
Poliomielite 87,48 73,62 55,31 52,26 DA META Mar/2020 – Out/2021
Pneumocócica (1º reforço) 75,20 73,48 51,83 50,25
RJ BRASIL
51,64
Meningococo C (1º reforço)
Tríplice viral D1
70,70
99,66
71,95
96,58
53,10
59,78 55,97
27,5% 27,8%
Nota: Valores superiores a 100% podem indicar imprecisões das estimativas populacionais e dos registros de doses aplicadas. Fonte: Dados extraídos do Sinasc
Dados acessados no Datasus em março de 2022.
Educação
TAXAS BRUTAS DE MATRÍCULAS (TBM)
CRECHE 2019 2020 2021 Diferença 2021-2019 PRÉ-ESCOLA 2019 2020 2021 Diferença 2021-2019
Brasil 31,8% 31,0% 29,0% -2,8 p.p. Brasil 87,8% 87,1% 83,7% -4,1 p.p.
Sudeste 39,3% 38,5% 35,2% -4,1 p.p. Sudeste 89,8% 88,8% 85,0% -4,8 p.p.
Rio de Janeiro 28,6% 27,4% 24,4% -4,2 p.p. Rio de Janeiro 83,7% 82,5% 77,2% -6,5 p.p.
Fonte: Elaboração própria a partir de dados do Inep
Nota: Dados em ROSA indicam queda da TBM.
113
PAINEL DE INDICADORES
REGIÃO SUDESTE
Saúde
COBERTURAS VACINAIS (%) EM CRIANÇAS DE ATÉ 1 ANO DE 2018 A 2021
Metas da
Vacinas 2018 2019 2020 2021
Saúde Proporção de nascimentos
BCG 101,28 83,78 67,68 61,57 em mulheres que fizeram
90,00 menos de 7 consultas
Rotavírus humano 92,58 87,17 81,55 71,57
Hepatite B em crianças até 30 dias 90,29 77,52 53,24 51,78
Meningococo C 88,89 87,88 82,55 71,66 10 Fev/2019 – Fev/2020
SP BRASIL
Pentavalente 91,57 72,10 89,50 71,14 VACINAS
Pneumocócica 95,95 89,81 84,30 73,75 ABAIXO
19,5% 27,1%
95,00
Poliomielite 92,55 86,62 81,99 71,31 DA META Mar/2020 – Out/2021
Pneumocócica (1º reforço) 81,70 82,85 74,66 64,26
SP BRASIL
Meningococo C (1º reforço) 80,98 86,34 80,29 68,32
Tríplice viral D1 91,46 91,80 85,24 73,82
18,5% 27,8%
Nota: Valores superiores a 100% podem indicar imprecisões das estimativas populacionais e dos registros de doses aplicadas. Fonte: Dados extraídos do Sinasc
Dados acessados no Datasus em março de 2022.
Educação
TAXAS BRUTAS DE MATRÍCULAS (TBM)
CRECHE 2019 2020 2021 Diferença 2021-2019 PRÉ-ESCOLA 2019 2020 2021 Diferença 2021-2019
Brasil 31,8% 31,0% 29,0% -2,8 p.p. Brasil 87,8% 87,1% 83,7% -4,1 p.p.
Sudeste 39,3% 38,5% 35,2% -4,1 p.p. Sudeste 89,8% 88,8% 85,0% -4,8 p.p.
São Paulo 47,5% 46,7% 43,7% -3,8 p.p. São Paulo 92,5% 91,6% 87,7% -4,8 p.p.
Fonte: Elaboração própria a partir de dados do Inep
Nota: Dados em ROSA indicam queda da TBM.
114
PAINEL DE INDICADORES
REGIÃO SUL
PARANÁ (PR)
DADOS POPULACIONAIS DA PRIMEIRA INFÂNCIA (2021)
• População de 0 a 6 anos: 1.104.540 crianças
• População de 0 a 3 anos: 631.335 crianças
• População de 4 e 5 anos: 313.450 crianças
• População de 6 anos: 159.755 crianças
Fonte: Projeções Populacionais (revisão 2018), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
Saúde
COBERTURAS VACINAIS (%) EM CRIANÇAS DE ATÉ 1 ANO DE 2018 A 2021
Metas da
Vacinas 2018 2019 2020 2021
Saúde Proporção de nascimentos
BCG 97,93 91,19 88,56 77,47 em mulheres que fizeram
90,00 menos de 7 consultas
Rotavírus humano 92,42 90,80 87,28 78,44
Hepatite B em crianças até 30 dias 66,45 70,89 60,78 57,52
Meningococo C 91,45 92,93 88,80 78,80 10 Fev/2019 – Fev/2020
PR BRASIL
Pentavalente 90,90 79,03 88,08 78,25 VACINAS
Pneumocócica 94,48 92,38 89,81 80,48 ABAIXO
14,3% 27,1%
95,00
Poliomielite 90,88 89,69 86,06 77,21 DA META Mar/2020 – Out/2021
Pneumocócica (1º reforço) 88,07 88,42 72,42 71,18
PR BRASIL
75,64
Meningococo C (1º reforço)
Tríplice viral D1
87,68
89,78
90,44
91,99
84,77
85,04 82,48
14,8% 27,8%
Nota: Valores superiores a 100% podem indicar imprecisões das estimativas populacionais e dos registros de doses aplicadas. Fonte: Dados extraídos do Sinasc
Dados acessados no Datasus em março de 2022.
Educação
TAXAS BRUTAS DE MATRÍCULAS (TBM)
CRECHE 2019 2020 2021 Diferença 2021-2019 PRÉ-ESCOLA 2019 2020 2021 Diferença 2021-2019
Brasil 31,8% 31,0% 29,0% -2,8 p.p. Brasil 87,8% 87,1% 83,7% -4,1 p.p.
Sul 39,4% 38,3% 35,1% -4,4 p.p. Sul 90,9% 90,6% 89,3% -1,6 p.p.
Paraná 36,2% 35,4% 31,3% -4,9 p.p. Paraná 86,5% 87,2% 88,4% 1,9 p.p.
Fonte: Elaboração própria a partir de dados do Inep
Nota: Dados em VERDE indicam aumento da TBM. Dados em ROSA indicam queda da TBM.
115
PAINEL DE INDICADORES
REGIÃO SUL
Saúde
COBERTURAS VACINAIS (%) EM CRIANÇAS DE ATÉ 1 ANO DE 2018 A 2021
Metas da
Vacinas 2018 2019 2020 2021
Saúde Proporção de nascimentos
BCG 90,98 87,83 84,56 73,01 em mulheres que fizeram
90,00 menos de 7 consultas
Rotavírus humano 91,21 86,94 84,97 75,27
Hepatite B em crianças até 30 dias 76,03 78,35 72,50 63,24
Meningococo C 82,56 90,81 87,48 75,18 10 Fev/2019 – Fev/2020
RS BRASIL
Pentavalente 84,97 71,77 86,45 73,58 VACINAS
Pneumocócica 91,68 89,64 88,85 78,10 ABAIXO
20,5% 27,1%
95,00
Poliomielite 85,70 85,09 84,79 73,50 DA META Mar/2020 – Out/2021
Pneumocócica (1º reforço) 82,69 86,90 77,17 66,71
RS BRASIL
71,77
Meningococo C (1º reforço)
Tríplice viral D1
76,79
88,72
91,35
91,23
83,85
84,75 75,90
20,4% 27,8%
Nota: Valores superiores a 100% podem indicar imprecisões das estimativas populacionais e dos registros de doses aplicadas. Fonte: Dados extraídos do Sinasc
Dados acessados no Datasus em março de 2022.
Educação
TAXAS BRUTAS DE MATRÍCULAS (TBM)
CRECHE 2019 2020 2021 Diferença 2021-2019 PRÉ-ESCOLA 2019 2020 2021 Diferença 2021-2019
Brasil 31,8% 31,0% 29,0% -2,8 p.p. Brasil 87,8% 87,1% 83,7% -4,1 p.p.
Sul 39,4% 38,3% 35,1% -4,4 p.p. Sul 90,9% 90,6% 89,3% -1,6 p.p.
Rio Grande do Sul 35,8% 34,1% 31,5% -4,3 p.p. Rio Grande do Sul 88,9% 87,7% 83,7% -5,3 p.p.
Fonte: Elaboração própria a partir de dados do Inep
Nota: Dados em ROSA indicam queda da TBM.
116
PAINEL DE INDICADORES
REGIÃO SUL
Saúde
COBERTURAS VACINAIS (%) EM CRIANÇAS DE ATÉ 1 ANO DE 2018 A 2021
Metas da
Vacinas 2018 2019 2020 2021
Saúde Proporção de nascimentos
BCG 92,72 83,43 80,17 64,54 em mulheres que fizeram
90,00 menos de 7 consultas
Rotavírus humano 95,11 95,35 90,27 80,64
Hepatite B em crianças até 30 dias 81,47 79,94 73,27 58,95
Meningococo C 93,13 97,88 90,84 80,55 10 Fev/2019 – Fev/2020
SC BRASIL
Pentavalente 94,28 71,98 87,92 80,97 VACINAS
Pneumocócica 93,10 97,88 93,72 83,07 ABAIXO
19,7% 27,1%
95,00
Poliomielite 94,59 93,68 88,28 79,57 DA META Mar/2020 – Out/2021
Pneumocócica (1º reforço) 86,62 93,59 81,52 72,70
SC BRASIL
Meningococo C (1º reforço) 86,21 94,87 85,61 76,48
Tríplice viral D1 92,12 95,82 86,36 82,33
21,3% 27,8%
Nota: Valores superiores a 100% podem indicar imprecisões das estimativas populacionais e dos registros de doses aplicadas. Fonte: Dados extraídos do Sinasc
Dados acessados no Datasus em março de 2022.
Educação
TAXAS BRUTAS DE MATRÍCULAS (TBM)
CRECHE PRÉ-ESCOLA 2019 2020 2021 Diferença 2021-2019
2019 2020 2021 Diferença 2021-2019
Brasil 31,8% 31,0% 29,0% -2,8 p.p. Brasil 87,8% 87,1% 83,7% -4,1 p.p.
Sul 39,4% 38,3% 35,1% -4,4 p.p. Sul 90,9% 90,6% 89,3% -1,6 p.p.
Santa Catarina 50,1% 49,1% 46,3% -3,8 p.p. Santa Catarina 101,1% 100,3% 99,1% -2,1 p.p
Fonte: Elaboração própria a partir de dados do Inep
Nota: Dados em ROSA indicam queda da TBM.
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Outras referências
PORTFÓLIO DE PESQUISAS
· “Aprendizagem na Educação Infantil e Pandemia: Um estudo em
Sobral/CE” (2021). Disponível em https://bit.ly/3ndy7p3
· “O impacto da pandemia da covid-19 no aprendizado e bem-estar das
crianças” (2021). Disponível em https://bit.ly/3QH7hmP
· “Covid-19 e saúde mental materna de mulheres grávidas no Ceará,
Brasil” (2021). Disponível em inglês em https://bit.ly/3OeoKBs
· “Primeiríssima Infância – Interações na Pandemia: Comportamentos de
pais e cuidadores de crianças de 0 a 3 anos em tempos de covid-19”
(2021). Disponível em https://bit.ly/3HFv8iQ
· “Plataforma Primeira Infância Primeiro (2022)”, conjunto de indicadores
de interesse da primeira infância apresentados de forma individualizada
para todos os estados e municípios brasileiros. Reúne as principais
evidências do portfólio de pesquisas da Fundação Maria Cecilia Souto
Vidigal sobre os impactos da covid-19 no desenvolvimento da primeira
infância. Disponível em https://bit.ly/3AtG55A
· “Retratos da educação no contexto da pandemia do coronavírus – 1ª
Edição” (2020). Itaú Social (et. al). Disponível em https://bit.ly/3AgLeMk
· “Retratos da educação no contexto da pandemia do coronavírus – 2ª
Edição” (2021). Itaú Social (et al). Disponível em https://bit.ly/3cnSrm4
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https://www.fmcsv.org.br/
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