Anotações Direito Empresarial

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Origem e evolução histórica do direito comercial

 Origem do Direito Comercial


o Direito Romano e o Jus Civile
 Inexistência de institutos autônomos de direito comercial.
 Regulava as relações comerciais como expressão de uma
obrigação do direito civil.
o Feudalismo e a origem de ramo autônomo do direito (sec. V a XI)
o Jus mercatorum (lex mercatoria ou jus mercanti) se com as Corporações
Comerciais (sec. XI a XVII)
 Jus mercatorum
o Direito consuetudinário e corporativo, nascido da prática mercantil e
apartado de um Estado soberano. Essencialmente contratual;
o Possuía um caráter subjetivista/corporativista; jurisdição de natureza
privada (Juízos e Tribunais Consulares das próprias corporações, cujos
cônsules eram eleitos pelos próprios associados);
o Só se aplicava a quem fosse devidamente matriculado como mercador
nas respectivas corporações comerciais;
o Natureza consuetudinária das normas, originário do uso e costumes dos
próprios mercadores a partir de compilações realizadas nos estatutos das
Corporações;
o Corporações Comerciais (ou Corporações de Ofício): associações de
trabalhadores que surgem na idade média para regulamentar as
atividades profissionais. No caso dos comerciantes/mercadores,
especialmente as Corporações Comerciais ou Mercantis;
o Corporações de Ofício: como instituição corporativa, impõe caráter
subjetivista ao exercício da atividade mercantil.
o Escola de Bolonha.
 Origem dos Glosadores – estudiosos do Direito Romano.
 Adaptação do Corpus Iuris Civile.
 Idade Moderna (a partir do Séc. XV)
o Direito Comercial deixa de ser consuetudinário.
o Passa a ser codificado pelo Estado, com jurisdição estatal aplicável a
todos, independentemente de filiação a corporações.

Teoria dos Atos de Comércio – Sistema Francês (2ª Fase da Evolução do Direito
Comercial)

 Corporações de Ofício perdem o monopólio da legislação e jurisdição mercantil,


cujo monopólio passa a ser reivindicado pelos Estados.
 Usos e costumes dos comerciantes mantinham relevância como fontes do Direito
Comercial (mas não o monopólio).
 Legislação Estatal ocupa cada vez maior importância: Ordenações Francesas do
Comércio (1673) e Código da Marinha (1681) que regulamentavam o direito
comercial terrestre e marítimo e que, anos mais tardem, representariam a base
sobre a qual seria regido
 Sistema Objetivo do Direito Comercial.
 Atos de Comércio.
 Código Comercial Napoleônico é um marco para o direito mercantil, influenciou
imensamente as leis comerciais dos outros países (Espanha, 1829, Portugal 1833
e Brasil 1850)
 Código Comercial brasileiro de 1850 esteve em vigor até o advento do Código
Civil de 2002, quando então foi revogado expressamente e parcialmente (apenas
a Parte Primeira)
 O Código Francês, sob a influência dos ideais da Revolução Francesa, que não
admitia a existência de privilégios de classes.
 Inovou ao descrever de forma objetiva toda a matéria que estaria afeta ao Direito
Comercial.
 Supera a ideia de que a legislação Comercial se destinava a uma classe de
pessoas (os comerciantes).
 Legislação Comercial passa a regular a atividade de qualquer indivíduo que
viesse a praticar determinados atos, considerados pela lei como “de comércio”,
independentemente de quem os praticasse.
 Não mais importava como critério subjetivo, a qualidade da pessoa, se
comerciantes ou não, bastando que os atos por ela praticados fossem
considerados como “atos de comércio”. Surge, então, o que se chamou de teoria
dos atos de comércio, forma encontrada para tentar delimitar a matéria
concernente ao direito comercial, diferenciando-os dos outros ramos do direito,
em especial ao Direito Civil.

A Teoria da Empresa – Sistema Italiano (3ª Fase da Evolução do Direito Comercial)


 Sistema Subjetivo Moderno.
 Descrédito da Teoria dos Atos de Comércio.
 Busca pela criação de um critério científico para a caracterização da matéria
comercial mais adequada à expressão do desenvolvimento econômico.
 Em 1942 (mais de um século após o Código Napoleônico) a Itália editou um
novo Código Civil, trazendo um novo sistema delimitador da incidência do
regime jurídico comercial: a teoria da empresa.
 Código Civil Italiano promove uma unificação formal do Direito Privado,
disciplinando as relações civis e comerciais num único diploma legislativo.
 Código Italiano deixa de lado a figura tradicional do comerciante e se preocupa
em definir o empresário como aquele que exercita profissionalmente uma
atividade econômica organizada com o fim da produção ou da troca de bens ou
de serviços.
 A aplicação do Direito Comercial passa a ser medida através da identificação da
atividade desenvolvida por uma organização empresarial (atividade +
organização).
 Com o Código Civil Italiano e a Teoria da Empresa, o Direito Comercial deixou
de ser um ser um direito do comerciante (período subjetivo das corporações de
ofício – 2ª fase), para ser o Direito da Empresa (3ª fase), para alcançar limites
muito mais amplos e adequados para a época.
 A Teoria da Empresa faz com que o Direito Comercial não regulamente apenas
a alguns atos específicos, mas sim regulamente uma forma específica de exercer
uma atividade econômica: a forma empresarial.
 Empresário: atividade econômica organizada para produção ou circulação de
bens ou serviços.
O Direito Comercial no Brasil

 Brasil Colônia (1500 a 1822): inexistência de um direito comercial brasileiro.


 Atividade mercantil era regulada pelas normas ditadas por Portugal, situação que
só se modifica com a Independência em 1822.
 Ano de 1822 é portando o marco zero para a construção do ordenamento
jurídico nacional.
 Lei 556, de 25.06.1850: promulga o Código Comercial.
 Regulamento 737: determina quem se considera comerciante.
o Vigorou até a extinção dos Tribunais do Comércio em 1875, ocasião em
que ocorre também a unificação da jurisdição civil e comercial.
 Com a revogação do Regulamento 737 (1875), seu rol enumerativo dos atos de
comércio continuou sendo levado em conta, tanto pela doutrina quanto pela
jurisprudência, para a definição das relações jurídicas que mereceriam disciplina
jurídico-comercial. Leis posteriores seguiam o mesmo caminho.
 Código Civil de 1916 manteve separada as legislações Civil e Comercial.
 Apenas em 2002 com o novo Código Civil foi adotado expressamente a Teoria
da Empresa no Direito Brasileiro.

Autonomia do Direito Empresarial em Relação a outros Ramos do Direito

 Classicamente o direito comercial era definido como o direito dos comerciantes


e dos atos de comércio.
 Com CCB, reúne-se em uma única lei as regras de direito privado.
 Direito comercial deixa de ser considerado como exclusivo dos comerciantes. O
foco passa a ser a empresa.
 Disciplina das relações decorrentes das atividades privadas, cuja atividade está
voltada à produção e/ou circulação de bens e serviços destinados ao mercado.
 Código Civil de 2002 unificou formalmente o direito privado.
 Fusão das normas gerais de direito civil e direito comercial (idem ao Código
Italiano de 1942.
 Questão: direito empresarial/comercial seria um ramo autônomo do direito?
 O que significa ser um ramo do direito “autônomo”?
 Autonomia pode ser:
o Didática (cursos jurídicos)
o Formal
o Substancial

A Autonomia Didática

 Direito Empresarial/Comercial sempre foi e é até hoje ensinado de formado


separada do Direito Civil.
 Enquanto disciplina, possui objeto de estudo e princípios próprios distintos de
outros ramos do direito privado.

Autonomia Formal

 Direito Empresarial/Comercial possui um corpo legislativo sistematizado.

Autonomia Substancial

Características do Direito Empresarial

 Conserva características próprias, que o distingue como disciplina autônoma.


 Cosmopolitismo
o O comércio, historicamente, foi fato fundamental de integração e
intercâmbio entre povos.
o As relações comerciais globalizadas propiciam uma intensa inter-relação
entre os países – acordos internacionais em matéria comercial e da qual o
Brasil é signatário.
 Onerosidade
o Atividades empresariais se caracterizam por ser caráter econômico e
especulativo, sendo o lucro seu objetivo essencial.
o O comerciante exerce sua atividade profissional visando o lucro como
forma de remuneração de ser trabalho e do emprego de seu capital.
o A onerosidade (lucratividade), portanto, se presume nas relações
empresariais.
o Mesmo a oferta de bens e serviços a título gratuito por parte do
empresário deve ser considerada atividade comercial, pois mesmo “de
graça” o serviço representa a parte de uma estratégia de atuação que tem
como objetivo final o lucro.
 Informativismo
o Dinamismo inerente à atividade comercial exige meios ágeis para a
realização das transações comerciais.
o A atividade comercial, ao contrário da vida civil, necessita de pouco ou
nenhum formalismo nas transações mercantis.
o Simplificação dos meios de prova dos contratos mercantis. Ex: os títulos
de crédito (simples que contrato de confissão de dívida, mútuo, cessão de
crédito e outros institutos de direito civil).
o A boa-fé deve caracterizar as relações comerciais e a facilitação dos
meios de prova.
 Fragmentarismo
o Subdivisão do Direito Empresarial em diversos ramos, com
características peculiares e, na maioria das vezes, independentes umas
em relação às outras. Ex: direito falimentar e recuperação da empresa,
títulos de crédito, direito societário, direito de propriedade industrial,
marcas e patentes.

Relações do Direito Empresarial com os outros ramos do direito.

 Direito constitucional
o Livre iniciativa como fundamento do Estado Democrático de Direito.
o Competência privativa da União para legislar sobre direito comercial.
o Título VII que trata da Ordem Econômica.
 Direito Tributário
o Regimes de Tributação (real, presumido, simples, etc.).
o Fatos Geradores relacionados com a atividade empresarial (circulação de
bens e serviços; prestação de serviços, etc.).
o Responsabilidade pessoal dos sócios pelos créditos tributários resultantes
de atos praticados com excesso de poderes ou infração de lei, contrato
social ou estatutos.
 Direito do Trabalho
o Contato de trabalho como fonte de força de trabalho para a atividade
empresarial (insumo de produção).
o Débitos trabalhistas e sua habilitação no quadro geral de credores em
processos de falência e recuperação.
 Direito Civil
o Direito das obrigações, contratos civis e mercantis apresentam uma
mesma teoria geral.
 Direito Processual Civil
o Ações de execução.
o Processos falimentares e de recuperação de empresa.
 Direito Penal e Processual Penal
o Crimes falimentares.
o Crimes contra a ordem econômica.
o Crimes contra a ordem tributária.
 Direito Administrativo
o Regimes de sociedades de economia mista.
 Direito Internacional
o Convenções internacionais das quais o Brasil é o signatário e que são
internalizados ao ordenamento jurídico nacional ou servem de referência
para a elaboração do direito interno.

A Lei

 A principal fonte do direito de empresa – fonte primária – são as leis


empresariais, isto é, aquelas normas jurídicas

Tratados Comerciais Internacionais

 São vários os tratos internacionais que cuidam da matéria mercantil, dada a


necessidade de ser

Lei Civil

 Na falta de dispositivos próprios do direito empresarial, a lei civil deverá ser


aplicada subsidiariamente.

Usos e Costumes
 Fontes importantes do direito comercial.
 Costume como o “direito não escrito”. Direito que se baseia na prática
longamente observada em determinadas relações, no uso consagrado por todos,
na praxe aceita unanimemente.
 Práticas habituais em determinado lugar, com natureza de normas gerais, que
suprem a omissão da lei e se incorporam ao direito consuetudinário.
 Proibição de usos contrários e normas ou princípios de ordem pública.
 Exemplos: crediário, entrega de mostruário, test-drive, cheque pré-datado.

Empresa, Empresário e Estabelecimento Empresarial

 CCB abandona o sistema objetivo francês do CCom (atos de comércio) e adota


uma versão moderna do sistema subjetivo italiano.
 Juristas orientam suas preocupações para a conceituação jurídica da Empresa
 Empresa como atividade econômica cujo exercício gera direitos e obrigações
 CCB art. 966 traz o conceito legal do que seja empresário, aquele que “exercer
profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a
circulação de bens ou serviços.
 Derivado do conceito de empresário, tem-se conceito jurídico de empresa no
sistema brasileiro.
 Empresa é atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de
bens ou de serviços.
 Definição centrada no aspecto econômico da empresa.
 É o aspecto econômico da empresa que influencia diretamente o conceito
jurídico da empresa, de modo profissional.
 Atividade econômica + organizada + profissionalmente
 Empresa é a materialização da iniciativa criadora do empresário, da projeção
patrimonial de ser trabalho de organização dos distintos fatores produtivos
(matéria prima, força de trabalho, capital e tecnologia)

Distinção entre empresas, empresário e sociedade

 A empresa não pressupõe a existência de uma sociedade


 A empresa pode ser exercida tanto por uma pessoa física, como por um conjunto
de pessoas reunidas em sociedade.
 A sociedade é o sujeito de direito, a empresa é o objeto de direito.
 Empresa, ao contrário da sociedade, não tem personalidade jurídica, não é
pessoa jurídica.

Forma Jurídica como se exercer a atividade empresarial

 Individualmente: o sujeito que exerce a atividade empresarial o faz


individualmente, sem a colaboração de sócios.

Coletivamente: o sujeito que exerce a atividade empresarial o faz por meio de uma
sociedade empresária, ou seja, com a colaboração

EMPRESA Exercida

 Coletivamente (com sócios)


o Sociedades Empresárias
 Individualmente (sem sócios)
o EIRELI --- Sociedade Limitada Unipessoal
o Unipessoal
o Empresário Individual

Empresário vs. Sócio de Sociedade Empresária

 Empresário é o sujeito
 Sócio é a pessoa que integra uma sociedade
 Diretor/Presidente de uma empresa não é necessariamente empresário, mas
gestor, preposto ou administrador. Pode ou não integrar a sociedade que
dirige/preside.

CNPJ

 Ter CNPJ não define condição de empresário/sociedade


 CNPJ não é necessário para ser empresário/sociedade
 CNPJ é necessário apenas para fins de fiscalização tributária
 Prestadores de serviços e sociedades não-empresária possuem CNPJ
 Entidades despersonificados (condomínios, herança jacente, FI) possuem CNPJ
e não são empresas.

O empresário como sujeito de direitos

 A empresa é atividade e não sujeito de direitos

Sociedades Empresárias

 Representam o exercício coletivo da empresa, ou seja, uma reunião de pessoas


para o exercício da atividade empresarial
 Atividades maiores dificilmente podem ser exercidas individualmente, sendo
frequente e muito útil a formação de sociedades
 Formada a sociedade, ela é quem assumirá a condição de empresário, na medida
em que as obrigações e o risco da empresa serão da sociedade
 Regra geral, as sociedades são pessoas jurídicas (sociedade regular). Porém
podem existir na forma de ente despersonificado (sociedade irregular, de fato =
sociedade em comum)

Tipos de Sociedades

 Conta de Participação - art. 991


 Nome Coletivo - art. 1039
 Comandita Simples - art. 1045
 Sociedade Limitada - art. 1052
 Sociedade Anônima - art. 1088
 Sociedade Cooperativa – art. 1093 (sociedade simples)

Empresário Individual

 Pessoa Física (ou natural) que, sozinha (sem auxílio de sócios), titulariza/exerce
a sua empresa – em nome próprio.

Sociedades Empresárias

 Pessoa Jurídica
 Personalidade jurídica própria, distinta de seus sócios
 Regra geral: acordo de vontade de duas ou mais pessoas que conjugam esforços
entre si para gerir essa sociedade jurídica
o Pode ser unipessoal
 Exerce atividade empresarial através de sua personalidade jurídica
 Sociedade em Comum
 Sociedade em Conta de Participação
 Sociedade em Nome Coletivo
 Sociedade em Comandita Simples
 Sociedade Limitada
 Sociedade Anônima

Microempreendedor Individual, Micro Empresa e Empresa de Pequeno Porte

 MEI, ME e EPP não são tipos de empresário – não são sujeitos de direito – mas
regimes jurídicos diferenciados que tem por critério de enquadramentos o
faturamento anual bruto.
 Princípio do tratamento favorecido às pequenas empresas (Princípio de Ordem
Econômica)
o Art. 170, IX, CF
 LC 123/2006 – Institui o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de
Pequeno Porte
Nome empresarial

 É elemento de identificação do empresário e da sociedade empresária no


exercício da atividade empresarial
 As sociedades não-empresárias (simples), as fundações e associações, apenas de
não exercerem atividade empresarial, também possuem direito ao nome
empresarial e sua proteção (art. 1.155, CC)

Nome empresarial como direito fundamental – art. 5, XXIX

 Signos (sinais) distintivos não se confundem com o nome empresarial, mas


também gozam de proteção constitucional.
 São signos distintivos: a marca, a logo, o título do estabelecimento, o domínio
eletrônico (url).

Espécies de Nome Empresarial (1.155 CC)

 Duas espécies de nome


o Firma
o Denominação Social
 A firma pode ser individual ou social
o Firma individual é o nome empresarial criado a partir do nome civil do
empresário individual (1156 CC)
 Elemento obrigatório: o próprio nome civil do empresário individual, podendo
ser abreviados os prenomes.
 Ex: Volney Campos dos Santos; Volney C. Santos.; V. C. Santos – V. C. S.

Elementos Facultativos: melhor identificar a pessoa do empresário ou da atividade.

Firma Social: é o nome da sociedade empresária, composto pelo nome de todos ou de


alguns sócios (1157 CC)

Elemento Obrigatório: indicação completa ou parcial do nome de um, alguns ou todos


os sócios, admitida a supressão de prenomes
 Busca identificar pelo menos uma pessoa que faça parte de sociedade e tenha
responsabilidade ILIMITADA pelas obrigações das sociedades (1157 CC),
exceto nos casos de LTDA.
 Se não individualizado todos os sócios, deverá conter o nome de pelo menos um
deles, acrescido do aditivo “e companhia” ou “& cia”
 O aditivo “e companhia” poderá ser substituído por expressão equivalente, tal
como “e filhos”, dentro outras

Firma Social em sociedades de responsabilidade LIMITADA (1158 CC)

 Elemento Obrigatório: nome do(s) socio(s), completo ou abreviado, sendo


admitida a supressão de prenomes.
 Se for individualizado todos os sócios, deverá conter o nome de pelo menos um
deles, acrescido do aditivo “e companhia” e da palavra “limitada”, por extenso
ou abreviada.
 O aditivo “e companhia” poderá ser substituído por expressão equivalente.

Quem utiliza Firma Social?

 Sociedade em nome coletivo: obrigatório (1039, CC)


 Sociedade em comandita simples: obrigatório (1045, CC)
 Sociedade limitada: facultativo (1158 CC)
 Sociedade em comandita simples: facultativo (1090 CC)

Denominação Social: é nome empresarial de sociedade empresária cujos sócios


possuem responsabilidade limitada, composto por termos aleatórios, expressão de
fantasia, a indicação do local ou apenas a indicação do objeto social.

 Quem utiliza denominação:


 Sociedades Anônimas: obrigatório
 Sociedades Limitadas: optativo (pode ser firma social 1158 CC)
 Sociedade em comandita por ações (1161): optativo, pois podem usar também
firma social
 Cooperativa: obrigatório (1159)

Denominação nas sociedades de responsabilidade limitada:

 Deve designar o objeto da sociedade, sendo permitido nela figurar o nome de um


ou mais sócios, integradas pela palavra final (limitada) ou sua abreviatura

Denominação nas sociedades anônimas:

 Deve conter termos aleatórios, expressão de fantasia...

Cooperativa:

 Palavras de uso comum e/ou com expressão de fantasia, com a indicação do


objeto da sociedade, integrada pelo vocábulo “cooperativa”

Significado de “companhia” ou “cia”

Espécie de Nome Empresarial Composição Quem utiliza


Firma individual Nome do empresário Empresário individual
individual
Firma social ou razão social Nome de um ou Soc. Em nome coletivo
mais sócios Soc. Em comandita simples
Sociedade Limitada
Soc. Comandita por ações
Denominação social Nome inventado Soc. Anônima
Soc. Limitada
Soc. Comandita por ações

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