Protocolos de Suporte Avançado de Vida
Protocolos de Suporte Avançado de Vida
Protocolos de Suporte Avançado de Vida
Avançado de Vida
Protocolo Samu 192
AC4 Emergências Clínicas
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA
Conduta
1 Checar responsividade (tocar os ombros e chamar o paciente em voz alta) e checar a presença de
respiração.
Se pulso presente:
Abrir via aérea e aplicar 1 insuflação com bolsa valva-máscara. A insuflação de boa
qualidade deve ser de 1 segundo e obter visível elevação do tórax. Considerar a escolha da manobra
manual, segundo a presença de trauma;
Precocemente instalar suprimento de O2 , alto fluxo (10 a 15 l/min) na bolsa valva-máscara;
Considerar a instalação da Cânula orofaríngea (COF);
Na persistência da PR, realizar 1 insuflação de boa qualidade a cada 5 a 6 segundos (10 a 12/min);
Verificar a presença de pulso a cada 2 minutos. Na ausência de pulso iniciar RCP com compressões
torácicas eficientes e seguir (Protocolo AC5);
Assim que possível, instalar dispositivo de via aérea avançada, preferencialmente a intubação orotraqueal;
Considerar uso de máscara laríngea no caso de intubação difícil;
Confirmar efetiva ventilação e fixar o dispositivo escolhido;
Após instalação da via aérea avançada realizar 8 a 10 insuflações/min (uma a cada 6 a 8 segundos) e
checar o ritmo a cada 2 minutos;
Manter atenção para a ocorrência de PCR (Protocolo AC5); e
Recomenda-se a instalação acesso venoso periférico ou intraósseo.
Se pulso ausente:
• Iniciar RCP com compressões torácicas eficientes e seguir (Protocolo AC5).
5. Realizar contato com a Regulação Médica para definição do encaminhamento e/ou unidade de saúde
de destino.
Observação:
• Considerar os 3 “S” (Protocolos PE1, PE2, PE3).
• Manter a reanimação ventilatória ininterruptamente até chegar apoio, chegar ao hospital, ou se o
paciente apresentar ventilação espontânea (respiração, tosse e/ou movimento).
Conduta
1. Checar a responsividade (tocar os ombros e chamar o paciente em voz alta).
2. Se não responsivo, verificar a respiração e o pulso simultaneamente. ATENÇÃO: Checar pulso central
(carotídeo) em até 10 segundos.
7. Assim que o desfibrilador estiver disponível, posicionar as pás de adulto do desfibrilador no tórax
desnudo e seco do paciente.
9. Se ritmo CHOCÁVEL [fibrilação ventricular (FV)/ taquicardia ventricular sem pulso (TVSP)]:
• Solicitar que todos se afastem do contato com o paciente;
• Desfibrilar: choque único na potência máxima do aparelho (360 J no monofásico e 200 J no bifásico);
• Reiniciar imediatamente a RCP após o choque, com ciclos de 30 compressões para duas insuflações por 2
minutos;
• Após 2 minutos de compressões e insuflações, checar novamente o ritmo. Se persistir a FV/TVSP, reinicie
pelo item 9 e siga o Protocolo AC6 (FV/TVSP) para manejo específico; e
• Manter os ciclos de RCP initerruptamente até chegar ao hospital ou a vítima apresentar sinais de circulação
(respiração, tosse e/ou movimento).
12. Pesquisar e tratar causas reversíveis de parada cardiorrespiratória (PCR) (5H e 5T).
13. Realizar contato com a Regulação Médica para definição do encaminhamento e/ou unidade de
saúde de destino.
Observações
• Considerar os 3 “S” (Protocolos PE1, PE2, PE3).
• Ênfase na compressão torácica de boa qualidade e na desfibrilação precoce.
• Compressões torácicas eficientes e de boa qualidade compreendem:
• Mãos entrelaçadas;
• Deprimir o tórax em no mínimo 5 cm e no máximo 6 cm e permitir o completo retorno entre as compressões;
• Manter frequência de compressões de 100 a 120/min;
• Alternar os profissionais que aplicam as compressões a cada 2 minutos; e
• Minimizar as interrupções das compressões.
• Insuflações eficientes e de boa qualidade compreendem:
• Insuflação de 1 segundo cada
• Visível elevação do tórax.
• Utilizar o desfibrilador assim que disponível, mantendo as manobras de reanimação até a efetiva
instalação e disponibilidade do equipamento.
• Não interromper manobras de RCP para administrar drogas no manejo específico (Protocolos AC6, AC7, AC8).
• Manter os ciclos de RCP ininterruptamente até chegar apoio, chegar ao hospital, ou a vítima apresentar
sinais de circulação (respiração, tosse e/ou movimento). Considerar os critérios de inclusão no protocolo
de interrupção da RCP (AC11).
• Causas associadas potencialmente reversíveis de PCR:
• 5H: hipovolemia, hidrogênio (acidose), hipóxia, hipo ou hipercalemia, hipotermia; e
• 5T: trombose coronariana (infarto agudo do miocárdio), trombose pulmonar, tamponamento
pericárdico, tensão no tórax, tóxicos.
• Rever “Algoritmo Geral RCP Adulto” (Protocolo AC14).
Conduta
1. Solicitar que todos se afastem do contato com o paciente e certificar-se de que não há alto fluxo de
oxigênio direcionado para o tórax do paciente.
2. Desfibrilar: choque único na potência máxima do aparelho (360 J no monofásico e 200 J no bifásico).
6. Após 2 minutos ou cinco ciclos de compressões e insuflações, checar novamente o ritmo. Se persistir a
FV/TVSP, reinicie desde o item 1.
7. Administrar antiarrítmico:
• Preferência para amiodarona 300 mg EV (1ª dose) em bolus, seguido de bolus de 20 mL de solução salina a
0,9% e elevação do membro. Pode ser repetida após 3 a 5 minutos na dose de 150 mg (2ª dose);
• Se amiodarona não disponível, administrar lidocaína: 1 a 1,5 mg/kg IV/IO (pode ser repetida após 5 a
10 minutos na dose de 0,5 a 0,75 mg/kg); e
• No caso de PCR secundária a hipomagnesemia ou taquicardia ventricular polimórfica (Torsades de
Pointes), administrar sulfato de magnésio: 1 a 2 g IV/IO diluído em 10 a 20 mL de glicose a 5%.
8. Após 2 minutos de compressões e insuflações, checar novamente o ritmo. Se persistir a FV/TVSP, reinicie
desde o item 1.
11. Realizar contato com a Regulação Médica para definição do encaminhamento e/ou unidade de
saúde de destino.
Observações
• Considerar os 3 “S” (Protocolos PE1, PE2, PE3).
• Ênfase na compressão torácica de boa qualidade e na desfibrilação precoce.
• Compressões torácicas de boa qualidade compreendem:
• Mãos entrelaçadas;
• Deprimir o tórax em no mínimo 5 cm e no máximo 6 cm e permitir o completo retorno entre as compressões;
• Manter frequência de compressões de 100 a 120/min;
• Alternar os profissionais que aplicam as compressões a cada 2 minutos; e
• Minimizar as interrupções das compressões.
• Insuflações de boa qualidade compreendem:
• Insuflação de 1 segundo cada
• Visível elevação do tórax.
• Utilizar o desfibrilador assim que disponível, mantendo as manobras de reanimação até a efetiva
instalação e disponibilidade do equipamento.
• Não interromper manobras de RCP para administrar drogas no manejo específico (Protocolos AC6,
AC7, AC8).
• Manter os ciclos de RCP ininterruptamente até chegar apoio, chegar ao hospital, ou a vítima apresentar
sinais de circulação (respiração, tosse e/ou movimento). Considerar os critérios de inclusão no Protocolo
de interrupção da RCP (AC11).
• Causas associadas potencialmente reversíveis de PCR:
• 5H: hipovolemia, hidrogênio (acidose), hipóxia, hipo ou hipercalemia, hipotermia; e
• 5T: trombose coronariana (infarto agudo do miocárdio), trombose pulmonar, tamponamento
pericárdico, tensão no tórax, tóxicos.
• Rever “Algoritmo Geral RCP Adulto” (Protocolo AC14).
Conduta
1. Realizar rapidamente (em menos de 10 segundos) o protocolo da linha reta para confirmar assistolia e
descartar uma fibrilação ventricular fina:
• Verificar adequada conexão dos cabos e eletrodos;
• Aumentar ganho de sinal no monitor cardíaco (amplitude/potência de sinal); e
• Checar ritmo em outra derivação.
4. Após 2 minutos de ciclos de compressões e insuflações, checar novamente o ritmo. Se persistir a assistolia,
reinicie a partir do item 2.
7. Realizar contato com a Regulação Médica para definição do encaminhamento e/ou unidade de
saúde de destino.
Observações
• Considerar os 3 “S” (Protocolos PE1, PE2, PE3).
• Ênfase na compressão torácica de boa qualidade e na desfibrilação precoce.
• • Compressões torácicas de boa qualidade compreendem:
• Mãos entrelaçadas;
• Deprimir o tórax em no mínimo 5 cm e no máximo 6 cm e permitir o completo retorno entre as compressões;
• Manter frequência de compressões de 100 a 120/min;
• Alternar os profissionais que aplicam as compressões a cada 2 minutos; e
• Minimizar as interrupções das compressões.
• Insuflações de boa qualidade compreendem:
• Insuflação de 1 segundo cada
• Visível elevação do tórax.
• Utilizar o monitor/desfibrilador assim que disponível, mantendo as manobras de reanimação até a efetiva
instalação e disponibilidade do equipamento.
• Não interromper manobras de RCP para administrar drogas no manejo específico (Protocolos AC6,
AC7, AC8).
• Manter os ciclos de RCP ininterruptamente até chegar apoio, chegar ao hospital, ou a vítima apresentar
sinais de circulação (respiração, tosse e/ou movimento). Considerar os critérios de inclusão no Protocolo
de interrupção da RCP (AC11).
• Causas associadas potencialmente reversíveis de PCR:
• 5H: hipovolemia, hidrogênio (acidose), hipóxia, hipo ou hipercalemia, hipotermia; e
• 5T: trombose coronariana (infarto agudo do miocárdio), trombose pulmonar, tamponamento
pericárdico, tensão no tórax, tóxicos.
• Rever “Algoritmo Geral RCP Adulto” (Protocolo AC14).
Conduta
1. Iniciar imediatamente a ressuscitação cardiopulmonar (RCP), começando pelas compressões torácicas,
100 a 120 compressões por minuto (30 compressões para duas insuflações) por 2 minutos.
3. Após 2 minutos de compressões e insuflações, checar novamente o ritmo. Se persistir a atividade elétrica
sem pulso, reinicie desde o item 1.
6. Realizar contato com a Regulação Médica para definição do encaminhamento e/ou unidade de saúde de
destino.
Observações
• Considerar os 3 “S” (Protocolos PE1, PE2, PE3).
• Ênfase na compressão torácica de boa qualidade e na desfibrilação precoce.
• Compressões torácicas de boa qualidade compreendem:
• Mãos entrelaçadas;
• Deprimir o tórax em no mínimo 5 cm e no máximo 6 cm e permitir o completo retorno entre as compressões;
• Manter frequência de compressões de 100 a 120/min;
• Alternar os profissionais que aplicam as compressões a cada 2 minutos; e
• Minimizar as interrupções das compressões.
• Insuflações de boa qualidade compreendem:
• Insuflação de 1 segundo cada
• Visível elevação do tórax.
• Utilizar o monitor/desfibrilador assim que disponível, mantendo as manobras de reanimação até a efetiva
instalação e disponibilidade do equipamento.
• Não interromper manobras de RCP para administrar drogas no manejo específico (Protocolos AC6,
AC7, AC8).
• Manter os ciclos de RCP ininterruptamente até chegar apoio, chegar ao hospital, ou se a vítima apresentar
sinais de circulação (respiração, tosse e/ou movimento). Considerar os critérios de inclusão no Protocolo
de interrupção da RCP (AC11).
• Causas associadas potencialmente reversíveis de PCR:
• 5H: hipovolemia, hidrogênio (acidose), hipóxia, hipo ou hipercalemia, hipotermia; e
• 5T: trombose coronariana (infarto agudo do miocárdio), trombose pulmonar, tamponamento
pericárdico, tensão no tórax, tóxicos.
• Rever “Algoritmo Geral RCP Adulto” (Protocolo AC14).
Conduta
1. Considerar a interrupção da RCP quando o ritmo presente for de ASSISTOLIA.
2. Na presença de ASSISTOLIA:
• Realizar o Protocolo de linha reta; e
• Afastar todas as possíveis causas reversíveis 5H e 5T.
3. Considerar interromper os esforços quando presentes os seguintes fatores:
• Assistolia confirmada pelo protocolo de linha reta;
• Afastadas todas causas reversíveis – 5H e 5T;
• Exaustão da equipe;
• Condições ambientais inseguras e/ou muito insalubres; e
• Condições de insegurança pessoal na cena.
4. Realizar contato com a Regulação Médica para definição do encaminhamento e/ou unidade de saúde
de destino.
5. Após a constatação de óbito pelo médico no local, orientar os familiares quanto aos procedimentos
formais e legais.
Observação:
• Considerar os 3 “S” (Protocolos PE1, PE2, PE3).
• Manter esforços de ressuscitação cardiopulmonar enquanto apresentar ritmo de FV ou AESP.
• Protocolo de linha reta:
• Verificar adequada conexão dos cabos e eletrodos;
• Aumentar o ganho de sinal do monitor (amplitude/potência do sinal); e
• Checar o ritmo em outra derivação.
• Não há parâmetro de tempo de RCP para a tomada de decisão sobre a interrupção dos esforços. Caso
o SAV dê apoio a uma equipe de SBV, o médico deverá considerar:
• O ritmo inicial da PCR e a indicação de desfibrilação (com DEA);
• O tempo de PCR e o tempo-resposta da equipe;
• Se a PCR foi assistida pelo solicitante ou pela equipe; e
• A informação de doenças prévias que possam auxiliar o médico na tomada de decisão quanto à
interrupção das manobras.
• Os esforços de RCP devem ser mais prolongados em pacientes que apresentam hipotermia, overdose de
drogas ou outras causas potencialmente reversíveis de PCR e em pacientes de afogamento.