Trabalha Escolar Dina

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INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO INTERCONTINENTAL DE LUANDA

DEPARTAMENTO DE GESTÃO E CIÊNCIAS DA SAÚDE


LICENCIATURA EM ENFERMAGEM

TRABALHO DE BIOLOGIA

NÚCLEO CELULAR E
NUCLÉOLO

Nome: Elvira Dina Tito


Nº 14888 Docente
1º Ano ___________________________
Período: Tarde Florentino Sapalo

Luanda, 2022/2023
ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO...............................................................................................1

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.....................................................................2

2.1. CONCEITO DE NÚCLEO (ORGANELO CELULAR).................................2

2.1. Função do Núcleo.......................................................................................3

2.2. CONCEITO DO NUCLÉOLO......................................................................3

2.3. DIFERENÇA ENTRE NÚCLEO E NUCLÉOLO.........................................4

2.4. ESTRUTURA DO NUCLÉOLO..................................................................4

3. CONCLUSÃO................................................................................................5

4. REFERÊNCIAS..............................................................................................6
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho lança-se na investigação sobre o núcleo celular e o
nucléolo, na disciplina de Biologia. No entanto vale ressaltar que a Biologia é a
ciência natural que estuda, descreve, preserva e melhora a vida e os
organismos vivos. Apesar de sua complexidade, certos conceitos unificadores
a consolidam em um campo único e coerente. 

Saber o que é o nucléolo é fundamental para a compreensão de como são


formados os ribossomos, estruturas relacionadas com a síntese de proteínas.
O nucléolo é uma região que pode ser vista no interior do núcleo e possui
formato arredondado.

O núcleo celular é uma estrutura presente nas células eucariontes, que contém


o ADN  (ou DNA) da célula. É delimitado pelo envoltório nuclear, e se comunica
com o citoplasma através dos poros nucleares.

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2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1. CONCEITO DE NÚCLEO (ORGANELO CELULAR)


O núcleo celular foi o primeiro organelo a ser descoberto, tendo sido
primeiramente descrito por Franz Bauer, em 1802. 

O núcleo é o organelo celular no interior do qual se encontra o material


genético que codifica as características do indivíduo. Está presente nas células
eucarióticas e ausente nas procarióticas. Dependendo da célula são compostos
de carioteca ou membrana nuclear, cromatina, nucléolos, cariolinfa ou
nucleoplasma.

A membrana (designada membrana ou invólucro nuclear) – trata-se de uma


membrana dupla interrompida por poros através dos quais se estabelece
comunicação e ocorrem trocas de material entre o conteúdo do núcleo e o
citoplasma.

No seu interior encontram-se os cromossomas, formados por moléculas de


ADN e proteínas que lhes conferem uma determinada estrutura. Em cada
cromossoma está presente um número variável de genes, os quais codificam
as várias características do organismo.

O nucleoplasma consiste numa substância viscosa que preenche o interior do


núcleo e envolve os cromossomas, o nucléolo e outras substâncias e
estruturas necessárias ao funcionamento do núcleo.

O nucléolo é uma estrutura presente no interior do núcleo e é responsável pela


produção de partes dos ribossomas e pela síntese de ARN ribossómico.

É no interior do núcleo que se realiza a primeira etapa da síntese de proteínas


– a transcrição. Nesta fase, a partir da informação contida no ADN é formado
ARN mensageiro. Este sofre ainda um processamento (processo através do
qual são selecionadas as porções de ARN mensageiro que continuarão a
participar na síntese proteica), após o qual é transferido para o citoplasma,
através dos poros nucleares.

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2.1. Função do Núcleo
O nucléolo é considerado o cérebro do núcleo, cobrindo quase 25% do volume
do núcleo. Principalmente, participa da produção de subunidades que se unem
para formar ribossomos. Assim, o nucléolo desempenha um papel importante
na síntese de proteínas e na produção de ribossomos em células eucarióticas.

2.2. CONCEITO DO NUCLÉOLO

O nucléolo é uma estrutura presente dentro do núcleo, não envolta por membrana. Por
vezes é classificado comosuborganelo. Forma-se em volta de repetições de ADNr, ADN
que codifica o ARN ribossomal (ARNr). Estas regiões são denominadas regiões
organizadoras de nucléolo. O papel principal do nucléolo é o de sintetizar ARNr e de
formar os ribossomas. A coesão estrutural do nucléolo depende da sua actividade, já que
a formação de ribossomas resulta na associação temporária de componente nucleolares,
facilitando assim mais formação de ribossomas e logo uma maior associação. Este modelo
é suportado por observações de que a inactivação do ADNr resulta na mistura de
componentes nucleolares.[22]

O primeiro passo na formação do ribossoma é a transcrição do ADNr, efectuado por uma


proteína chamada RNA polimerase I, dando origem a um pré-ARNr precursor, de grandes
dimensões. Este é clivado nas subunidades 5.8S, 18S, e 28S do ARNr. A transcrição, o
processamento pós-transcricional e a formação do ribossoma, ocorrem no nucléolo,
auxiliado por moléculas de ARN nucleolar pequeno (snoRNA, em inglês), algumas das
quais derivado de splicing deintrões de genes codificantes de ARN mensageiro,
relacionados com funções ribossomais. As subunidades ribossomais já formadas são as
estruturas de maior dimensão que passam pelos poros nucleares. [4]

Quando observado através do microscópio electrónico, o nucléolo pode ser visto como
sendo constituído por três regiões distintas: uma região interior (centro fibrilar), rodeada
pelo componente fibrilar denso, que por sua vez é rodeado pelo componente granular. A
transcrição do ADNr ocorre no centro fibrilar ou na fronteira entre o centro fibrilar e o
componente fibrilar denso. Quando a transcrição de ADNr é aumentada, verifica-se a
detecção de mais centros fibrilares. A maior parte da clivagem e modificação do ARNr
ocorre no componente fibrilar denso, enquanto os passos mais tardios, envolvendo a
assemblagem de proteínas em subunidades ribossomais, ocorre no centro granular.

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2.3. DIFERENÇA ENTRE NÚCLEO E NUCLÉOLO
A diferença entre núcleo e nucléolo é mencionada abaixo:
Núcleo Nucléolo
Grande em tamanho Muito pequeno em tamanho
Ligado pelo envelope nuclear Não possui membrana limitante
Contém cromossomos. Não possui cromossomos
É rico em DNA, o material genético É rico em RNA

2.4. ESTRUTURA DO NUCLÉOLO


Nas células eucarióticas, o nucléolo tem uma estrutura bem ordenada
com quatro componentes ultraestruturais principais. Os componentes
podem ainda ser identificados como:
 Centros fibrilares: É o local onde se formam as proteínas
ribossomais.
 Componentes granulares: Antes dos ribossomos serem formados,
esses componentes têm rRNA que se liga às proteínas
ribossomais.
 Componentes fibrilares densos: Possui novo RNA transcrito, que
se conecta às proteínas ribossômicas.
 Vacúolos nucleolares: Está presente apenas nas células vegetais.

Outro tipo de RNA, o chamado RNA transportador (RNAt), que se liga a


aminoácidos e os transporta para a síntese de proteínas, é também
processado na região do nucléolo. Assim, a presença de nucléolos é
indicadora de síntese de proteínas. Isso explica o fato de eles serem
observados em células em grande atividade, como células embrionárias
e células tumorais. Células eucarióticas sem núcleo, como as hemácias
humanas, têm atividade muito restrita; por exemplo, são incapazes de se
reproduzir.

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3. CONCLUSÃO

Sabe-se com certeza, em primeiro lugar, que o nucléolo não é delimitado por
membrana e, além disso, que é uma região de intensa fabricação de
ribossomos. Cada vez que a célula humana se divide, os nucléolos se
fragmentam e desaparecem.

Para além do nucléolo, o núcleo contém um número de outros corpos não-


membranares. Alguns deles são os corpos de Cajal, os gémeos de corpos
enovelados (gemini of coiled bodies, em inglês). Domínios PIKA, corpos PML,
agregados de grânulos intercromatínicos (speckles) e paraspeckles. Apesar de
pouco se saber sobre alguns destes domínios, estes são significantes pelo
facto de mostrarem que onucleoplasma não é uniforme, mas sim que contém
vários subdomínios funcionais organizados.

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4. REFERÊNCIAS

 H Harris (1999). The Birth of the Cell. New Haven: Yale University Press

 Brown, Robert (1866). «On the Organs and Mode of Fecundation of Orchidex
and Asclepiadea». Miscellaneous Botanical Works. I: 511–514

Thomas Cremer (1985). Von der Zellenlehre zur Chromosomentheorie. Berlin,


Heidelberg, New York, Tokyo: Springer Verlag. ISBN 3-540-13987-7versão
online here

H Lodish; Berk A, Matsudaira P, Kaiser CA, Krieger M, Scott MP, Zipursky SL,
Darnell J. (2004). Molecular Cell Biology 5th ed. New York: WH Freeman

Bruce Alberts, Alexander Johnson, Julian Lewis, Martin Raff, Keith Roberts,
Peter Walter, ed. (2002). Molecular Biology of the Cell 4th ed. [S.l.]: Garland
Science

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