TRANSGENICOS
TRANSGENICOS
TRANSGENICOS
Brasília-DF
Junho de 2011
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BRASÍLIA – UniCEUB
FACULDADE DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO E SAÚDE - FACES
LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
PROFESSORA: BIANCA CARRIJO CORDOVA
Brasília-DF
Junho de 2011
I
DEDICATÓRIA
II
AGRADECIMENTOS
Quero agradecer primeiramente a Deus, que me permitiu estar onde estou e realizar tudo que
realizei;
A minha família, em especial a minha mãe, por todo o suporte;
Ao meu Orientador, Carlos Bianchi, por sua dedicação e apoio, e por ter me direcionado
durante todo o percurso, levando a execução e conclusão deste TCC;
A professora Bianca Carrijo, que sempre me ouviu calmamente e por vezes me acalmou;
Ao Diretor e Professores da escola em que realizei o projeto, por aceitarem a realização do
mesmo.
Ao Alessandro Reis Santana e Saulo Mandel, por todo suporte e ajuda;
Aos amigos, principalmente Lorenna, Raul, Albert e Milena, que estiveram comigo durante
toda a caminhada;
Aos colegas da Embrapa e ao meu chefe Érico Rosas Vasconcelos, que sempre me deram
força para continuar;
E a Marlize Ferreira Cravo, por todo conhecimento que me foi passado.
III
SUMÁRIO
RESUMO ............................................................................................................................ V
1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 1
1.1 Prática Educacional .................................................................................................. 1
1.2 Estilos de Aprendizagem.......................................................................................... 2
1.3 O papel do professor ................................................................................................ 3
2. METODOLOGIA ........................................................................................................... 5
2.1 Informações sobre os sujeitos da pesquisa ................................................................ 5
2.2 Delineamento experimental...................................................................................... 5
2.3 Análise de dados ...................................................................................................... 6
3. RESULTADOS .............................................................................................................. 8
4. DISCUSSÃO ................................................................................................................ 12
5. CONCLUSÃO .............................................................................................................. 16
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................... 17
7. APÊNDICES ................................................................................................................ 19
7.1 Termo de Consentimento Livre e Esclarerido (TCLE)............................................ 19
7.2 Questionário 1 ....................................................................................................... 21
7.3 Material didático escrito ......................................................................................... 23
7.4 Questionário 2 ....................................................................................................... 25
IV
RESUMO
V
1. INTRODUÇÃO
1
dificuldades na escola, tentando se adaptar ao modelo de aprendizagem, pois este processo
não é vivenciado por todos da mesma maneira. Como cada um é único, muitas vezes há
necessidade de uma visão mais individualizada na educação (Cavellucci, 2003). A educação
heterogênea leva em conta todas as características do alunado, considerando então que cada
um tem características, interesses, capacidades e necessidades de aprendizagem que lhe são
próprias. Dessa forma, o delineamento educativo deve ser feito a ponto de permitir que os
docentes usem ou combinem diferentes métodos e recursos que se propõem a trazer
benefícios a todos os alunos. Em uma escola que seja inclusiva, a diversidade é
frequentemente valorizada em detrimento da homogeneidade (Mir, 1997, apud Sánchez,
2005).
2
qual a informação é recebida mais eficientemente, podendo ser visual (lembram mais do que
viram, como diagramas, gráficos, desenhos) ou verbal (tiram maior proveito das palavras e
explicações orais); e compreensão, que corresponde a forma como o estudante estrutura a
informação, podendo ser sequencial (preferem caminhos lógicos, aprendem melhor conteúdos
apresentados de forma linear) ou global (lidam aleatoriamente com os conteúdos, depois
montam a visão geral).
De acordo com os estilos preferenciais de aprendizagem de cada aluno, uma mesma
metodologia de ensino pode ser ótima para uns e terrível para outros. Segundo Felder et al
(2002) se o professor utiliza uma metodologia privilegiando certo estilo de aprendizagem, os
alunos que não tem facilidade com essa habilidade vão sentir dificuldade em aprender ou
tenderão a se desinteressar pela aula. Se o estilo do professor for único, os alunos cujos estilos
não forem compatíveis terão suas chances de aprendizagem prejudicadas (Silva, 2008).
O professor, conhecendo as preferências de seus alunos, pode refletir e planejar com
mais cuidado as atividades pedagógicas, o formato dos materiais didáticos, a utilização de
textos e mídias, tudo de acordo com a necessidade da turma. Conhecer os estilos preferenciais
de seus alunos pode ser mais uma ferramenta para que os professores busquem soluções para
otimizar o aprendizado (Silva, 2008).
3
recursos tecnológicos, vídeos, confecções de cartazes, diversos outros. As pessoas têm
particularidades na forma de aprender, existindo uma melhor maneira de transmitir as
informações, garantindo que ocorra um melhor aprendizado (Kannar, 1995; Felder et al,
2002)
O professor precisa ser capaz de identificar as necessidades de sala de aula e a
individualidade de cada um do grupo de alunos, desenvolvendo habilidades para trabalhar
com salas de aula heterogêneas (Fabrício et al, 2007). Em contrapartida, se o professor se
preocupar em atender a todos os alunos em suas habilidades específicas, isto não permitirá
que ele desenvolva as outras habilidades, interferindo na autonomia e crescimento acadêmico
e profissional do aluno. Quanto mais as informações nos chegam das mais diversas formas,
mais poderemos desenvolver nossas diversas habilidades e estilos de aprendizagem (Felder et
al, 2002).
Em virtude da importância de se considerar a heterogeneidade de alunos de cada sala
de aula, e também da importância de se levar em conta as preferências destes alunos por
métodos diferentes de ensino/aprendizagem, este trabalho tem como objetivos avaliar a
aprendizagem de alunos do ensino médio por meio de metodologias com diferentes recursos
metodológicos e sem o uso do mesmo, e avaliar a preferência metodológica dos alunos.
4
2. METODOLOGIA
- nas turmas 1 e 2 foram exibidos para os alunos dois vídeos disponíveis na internet, contendo
recursos visuais de alta tecnologia e explanações de pesquisadores da área tema. Os vídeos
escolhidos foram: “Como funcionam os transgênicos”, retirado do site “How suff work”
(disponível em http://videos.hsw.uol.com.br/transgenicos-1-video.htm ) e “Transgênicos
nossos de cada dia”, retirado do site do CIB, Conselho de Informações sobre Biotecnologia
(disponível em: http://www.cib.org.br/tv_cib.php?id=5 ). Após a projeção dos vídeos, o
5
conteúdo foi devidamente explicado através dos questionamentos em que os alunos
apresentaram.
- nas turmas 3 e 4 foi apresentado aos alunos um texto contendo exatamente a narração dos
vídeos apresentados nas turmas 1 e 2 (Apêndice 7.3). Após a leitura individual do texto, o
conteúdo foi explicado pontualmente voltando a partes do texto e a medida que os alunos
faziam perguntas.
- nas turmas 5 e 6 foi ministrada uma aula expositiva oral sobre o assunto, contendo apenas as
informações já apresentadas nas turmas anteriores, sem o uso de recursos metodológicos,
como quadro, retroprojetor, etc.
- nas turmas 7 e 8 foi ministrada aula com a utilização de projetor (data show), contendo
várias imagens e informações em forma de texto e tópicos, mas apenas com os assuntos já
abordados nas outras turmas.
Todas as aulas tiveram duração de 45 minutos, incluindo o tempo para perguntas por
parte dos alunos.
No quarto encontro os alunos receberam o Questionário 2, que consistia no mesmo
questionário aplicado anteriormente (Questionário 1), contendo apenas dois itens adicionais, a
fim de saber se o aluno gostou da metodologia utilizada e qual das quatro opções de
metodologia ele preferiria (Apêndice 7.4). Os alunos tiveram novamente um período de 10
minutos para responder ao questionário apresentado.
Todos os encontros foram realizados em aulas subsequentes, sendo que os três
primeiros encontros foram durante as três aulas da disciplina Biologia, ocorridas em uma
semana e o quarto encontro feito na primeira aula da semana seguinte.
6
questionário 2; e (3) Teste T (amostras independentes) para avaliar a diferença das notas
médias no questionário 2 entre as turmas que utilizaram algum recurso metodológico com as
turmas que não utilizaram recurso metodológico. As análises foram realizadas no programa
Biostat 5.0 (Ayres et al, 2007).
7
3. RESULTADOS
A figura 1 apresenta as médias das notas por turma dos Questionários 1 e 2. Observa-
se que antes da aplicação das metodologias as turmas apresentaram, de forma geral, um nível
de conhecimento diferente quanto ao tema proposto (resultados do questionário 1, ANOVA,
F= 2,827 e p= 0,007), entretanto, o Teste de Tukey revelou que apenas as comparações entre
os pares de turmas A-F e A-G apresentaram diferenças significativas (p<0,05) no nível de
conhecimento antes da aplicação das metodologias. No segundo momento, após as
8
metodologias terem sido aplicadas, as turmas tiveram o conhecimento nivelado, não
apresentando diferença significativa entre as turmas (ANOVA, F= 1,896, p= 0,069).
Comparando o Q1 e o Q2, observou-se um aumento significativo no nível de conhecimento
após as aulas em todas as turmas, e em todas as metodologias utilizadas (Teste T pareado, t =
-13,872, p < 0,0001).
Foi também analisado se havia diferença no nível de conhecimento retratado pelos
resultados do Questionário 2 entre as turmas que utilizaram algum recurso metodológico
(vídeo, texto ou slides) e as turmas que não utilizaram qualquer recurso metodológico (aula
expositiva). Não houve diferença significativa de aprendizagem entre os dois grupos (Teste T
independente, T = 1,7169, p = 0,0885).
Figura 2. Frequência de alunos (%) que obtiveram os rendimentos positivo (azul), nulo
(vermelho) e negativo (verde) no questionário 2 em relação ao questionário 1.
O rendimento dos alunos foi estimado pela subtração da nota obtida no questionário 2
daquela obtida no questionário 1 (Figura 2), obtendo-se assim o desempenho dos alunos após
as metodologias propostas. Assim sendo, observa-se na figura 2 que a maioria dos estudantes
apresentou rendimento positivo após o uso das metodologias (cerca de 69% do total de
alunos), enquanto que aproximadamente 31% dos alunos apresentaram rendimento nulo ou
negativo (15 e 16% do total de alunos, respectivamente).
9
Figura 3. Diferenças médias entre os questionários 1 e 2 dos alunos que obtiveram um
rendimento positivo.
Na Figura 3, são apresentadas as diferenças médias das notas dos alunos que
obtiveram rendimento positivo no aprendizado do tema por meio das metodologias propostas.
Observa-se que, apesar das turmas terem sido submetidas a diferentes métodos de aula, não
houve diferença significativa entre turmas na aprendizagem dos alunos, quantificada pelo
questionário 2 (ANOVA; F= 1,129; p= 0,3455).
Figura 4. Percentual médio da preferência dos alunos pelas metodologias: vídeo (azul),
texto (vermelho), expositiva (verde), Power Point (amarelo), alunos que deixaram em
branco (preto) e alunos que responderam mais de uma resposta (branco).
10
Por fim, a figura 4 apresenta os resultados sobre a preferência dos alunos de cada
turma pelas metodologias utilizadas, demonstrando que apesar da maioria das turmas
preferirem o vídeo como recurso, duas turmas indicaram embate entre o vídeo e a aula
expositiva, e apenas uma das turmas preferiu aula expositiva.
11
4. DISCUSSÃO
12
auditiva. O ponto positivo da metodologia seria permitir um tempo maior para o
desenvolvimento de comentários e dúvidas dos alunos.
A quarta metodologia utilizou como recurso metodológico uma apresentação de slides
feita no Power Point® e passadas com o auxílio da televisão. A apresentação de slides teve
várias imagens que visavam ilustrar melhor o tema e trouxe também vários tópicos escritos
para melhor memorização do conteúdo. Essa metodologia representa uma técnica
intermediária entre o vídeo e a aula expositiva, já que o ritmo da aula pode ser controlado pelo
professor de acordo com sua percepção em relação ao aprendizado dos alunos. O ponto
negativo desta metodologia é que os alunos podem ficar dispersos enquanto o professor faz a
explanação baseada nos slides, o que pode ser cansativo também.
Levando em conta a complexidade que envolve um bom planejamento de aula e
diferentes processos de ensino e aprendizagem, a utilização de uma única aula como
parâmetro para comparar metodologias e recursos metodológicos talvez tenha sido
insuficiente para afirmar qual das metodologias proporciona uma aprendizagem mais eficaz.
Deve-se levar em conta também que em todas as aulas o conteúdo foi detalhado pelo
professor conforme uma aula explicativa, possibilitando a comparação de quatro
metodologias diferentes, três delas utilizando recursos metodológicos diferentes e uma sem o
uso de qualquer recurso.
Com a utilização da tecnologia em sala de aula espera-se que os alunos sintam-se mais
estimulados e tenham mais interesse em aprender (Baggio et al, 2010). O uso de recursos
pedagógicos modernos coloca o aluno como centro do processo, buscando a construção do
conhecimento, trazendo textos que o questionem, formando sua capacidade de raciocínio, sua
criatividade e motivando a construção de novas realidades modernas e tecnológicas (Ramal,
1996)
No presente estudo, observa-se que as diferenças entre os três recursos metodológicos
utilizados não influenciou na aprendizagem dos alunos (Figura 1), e que a aula dada sem
recurso metodológico também não apresentou variação na aprendizagem deles, tendo em vista
que as médias do questionário 2 foram similares entre todas as turmas. Uma vez que o
professor fez uma explicação em todas as turmas, independente do recurso metodológico
utilizado ou a ausência dele, os alunos possivelmente absorveram a mesma quantidade de
informações (Figura 1). Isso sugere que as diferenças entre os recursos metodológicos podem
não ser tão relevantes assim, desde que o professor faça seu papel na explanação do conteúdo
e no esclarecimento de dúvidas.
13
Segundo Nunes e Roza (2011), o fator determinante para a aprendizagem do aluno é a
vontade de aprender, também chamada de motivação. Essa vontade pode ser causada pelo
prazer de aprender ou pela imposição socioeconômica e a necessidade de se passar no
vestibular ou ingressar no mercado de trabalho. Os recursos metodológicos representam uma
opção para que o ensino aconteça da melhor forma possível, proporcionando prazer e
estímulo no aprendizado. Uma vez que o perfil do alunado tem a motivação de aprender para
alcançar um patamar de conhecimento maior, o interesse em aprender não seria diferente por
causa da forma de ensino (Nunes e Roza, 2011). De maneira geral, espera-se que os alunos
aprendam algo sobre o conteúdo explicado. Isto pôde ser verificado nos resultados que
demonstram o rendimento dos alunos (Figura 2), onde observa-se que a maioria dos alunos
obteve um rendimento positivo, aumentando a nota após o uso das metodologias
apresentadas. Porém, observa-se também que, em média, cerca de 30% dos alunos obteve
rendimento nulo ou negativo entre o primeiro e o segundo questionário. Diversas hipóteses
poderiam explicar este resultado, tais como o fato dos alunos terem confundido o que já
sabiam sobre o tema com o que foi ensinado na aula; falta de interesse na aplicação do projeto
levando-os a marcar respostas aleatórias nos questionários; ou consultarem colegas diferentes
na realização dos questionários. Quando são considerados apenas os alunos que apresentam
rendimento positivo, os resultados sugerem que não existem diferenças significativas entre os
métodos utilizados (Figura 3).
Segundo Baggio et al (2010), o recurso por si só não é suficiente para atingir ao
grande objetivo da aprendizagem. Para que o processo de ensino e aprendizagem ocorra, é
necessário que o professor atue como um elo entre os dois. Por isso é relevante ressaltar a
importância do papel do professor na concretização da aprendizagem em qualquer
metodologia de ensino utilizada, seja ela com recursos metodológicos ou não, conforme
demonstrado neste estudo, já que é a sua orientação e seu apoio ao aluno que fazem gerar a
aprendizagem (Baggio et al, 2010) .
A investigação sobre a preferência dos alunos quanto aos métodos utilizados indicou
uma diferença considerável (Figura 4), embora tais preferências não tenham influenciado de
forma direta na aprendizagem. Por exemplo, as turmas C e F que preferem vídeo e obtiveram
vídeo na aula tiveram um aprendizado igual ao das outras turmas, que preferiam outros
recursos e não o que eles obtiveram.
Os conteúdos ministrados em sala de aula não devem ser passados de maneira pronta,
sem levar em consideração a interferência e a análise dos alunos, pois a simples reprodução
desse conteúdo formaria pessoas incapazes de reflexão (Vieira, 2007). O professor tem o
14
compromisso de fazer o aluno aprender mediando percepções e interpretações individuais de
cada um, partindo do princípio que a aprendizagem ocorre com o esforço reconstrutivo do
aluno e a orientação do professor, não se fazendo necessário o uso obrigatório de recursos
eletrônicos (Demo, 2001).
15
5. CONCLUSÃO
16
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANTUNES, Celso. Novas maneiras de ensinar, novas formas de aprender. Porto Alegre:
Artmed, 2002.
AYRES, M.; M. AYRES Jr.; D. L. AYRES & A. A. S. SANTOS. 2007. BIOESTAT 5.0.
Aplicações Estatísticas nas Áreas das Ciências Bio-médicas. Instituto Mamirauá, Amazonas.
Disponível para download em http://www.mamiraua.org.br/download/.
FABRÍCIO, Nívea M. C.; SOUZA, Vânia. C. B.; GOMES, Elma E. A. S. Perfil do professor
inclusivo. Revista de Psicopedagogia. Vol. 24, pg. 117-125, 2007.
17
FAINGOLD, Reuven. Sefer Gadol. Uma proposta inovadora no “ensino para a diversidade”
Horaá Mutemet. Colégio Iavne, São Paulo, 2004. Disponível em:
http://www.reuvenfaingold.com/artigos_secao9.htm. Acesso em 3 de junho de 2011.
FAINGOLD, Reuven. Meu credo (o ani maamin) 13 princípios da Horaá Mutemet. Colégio
Iavne, São Paulo. Disponível em: http://www.reuvenfaingold.com/artigos_secao9.htm.
Acesso em 3 de junho de 2011.
MARCONI, Marina A.; LAKATOS, Eva M.; Metodologia Científica. São Paulo: Atlas, 2004.
NUNES, Ana C.O.; ROZA, Rogério A.C.; O prazer de aprender em alunos do ensino médio
de escolas públicas e particulares na cidade Anápolis, GO. Webartigos, 2011.
RAMAL, Andrea C.; Um novo perfil de professor. Internet e Educação. Rio de Janeiro,
Revista Guia da Internet.BR, Ediouro, N. 5, 1996.
SÁNCHEZ, Pilar A. A educação inclusiva: um meio de construir escolas para todos no século
XXI. Revista de Educação Especial. Vol. Out, Pg. 07-18, 2005.
SILVA, Élen. C. Investigação dos dados sobre estilos de aprendizgem dos alunos
frequentadores da base de apoio ao aprendizado autônomo. Pará: UFPA, 2008. Disponível
em: http://www.ufpa.br/rcientifica/artigos_cientificos/ed_08/pdf/elen_cristina.pdf. Acesso em
26 de fevereiro de 2011.
VIEIRA, Rejane. Metodologias de ensino utilizadas nas aulas de geografia. Revista Nova
Escola. Vol. Março, Pg. 31-34, 2007.
18
7. APÊNDICES
19
precisa realizá-lo. Sua participação poderá ajudar no maior conhecimento sobre os métodos de
aula e sua relação com a aprendizagem. Os professores terão livre acesso aos resultados
finais, depois de previamente apresentados publicamente. Dessa forma eles podem melhorar a
prática escolar através do conhecimento adquirido com os resultados do projeto.
Participação, recusa e direito de se retirar do estudo
Sua participação é voluntária. Você não terá nenhum prejuízo se não quiser participar.
Você poderá se retirar desta pesquisa a qualquer momento, bastando para isso entrar em
contato com um dos pesquisadores responsáveis. Conforme previsto pelas normas brasileiras
de pesquisa com a participação de seres humanos você não receberá nenhum tipo de
compensação financeira pela sua participação neste estudo.
Confidencialidade
Seus dados serão manuseados somente pelos pesquisadores e não será permitido o
acesso a outras pessoas. Os resultados deste trabalho poderão ser apresentados em encontros
ou revistas científicas, entretanto, ele mostrará apenas os resultados obtidos como um todo,
sem revelar seu nome, instituição a qual pertence ou qualquer informação que esteja
relacionada com sua privacidade.
Para qualquer dúvida ligar ou enviar um e-mail para a Pesquisadora Susane, celular
9204-6344, [email protected], ou para o CEP-UniCEUB, telefone 39661511,
[email protected], ou para o Orientador Carlos Bianchi,
[email protected].
Como os participantes são alunos menores de 18 anos é importante que um
responsável assine esse termo para que o aluno possa participar da pesquisa proposta.
___________________________________________________
Assinatura do responsável
___________________________________________________
Assinatura do pesquisador
20
7.2 Questionário 1
Questão 2. A diferença entre uma planta normal e uma planta transgênica é que a planta
transgênica:
a) Produz proteínas diferentes
b) Muda de forma
c) Mata microorganismos
d) Produz pesticida
21
d) As bactérias foram transformadas com o gene da insulina, mas devido ao gene diferente,
elas produzem a insulina com estruturas diferentes das que o homem produz.
Questão 6. Várias características podem ser alteradas ao se produzir um transgênico. Qual das
alternativas abaixo NÃO poderia ser uma característica aplicada em um transgênico?
a) Aumento nutricional
b) Resistência a pragas
c) Resistência ao clima
d) Resistência ao melhoramento genético
22
a) é uma técnica que tem como único objetivo a criação de novas espécies que possam
substituir as espécies, atualmente, comercializadas.
b) modifica os organismos através de técnicas de transferência de genes de uma espécie para
outra.
c) cria organismos geneticamente modificados que não podem transmitir os genes para as
próximas gerações.
d) tem como principal função a produção de transgênicos através do cruzamento entre
organismos modificados.
23
ocorrer entre diferentes espécies de forma que, por exemplo, uma qualidade presente em uma
leguminosa como o feijão pode ser transferida para um cereal.
Os alimentos transgênicos ou geneticamente modificados são alimentos que contém
organismos geneticamente modificados ou derivados destes. O gene que determina a
característica desejada é localizado, isolado e inserido pontualmente no genoma da planta a
ser melhorada. Com isso, a planta expressa proteínas que antes não expressavam e adquire
características novas e desejáveis. Um exemplo é a soja roundup ready que foi modificada
geneticamente para ser tolerante a um herbicida a base de glifosato. Os alimentos
convencionais também sofrem alterações genéticas, mas estas ocorrem através de tradicionais
técnicas de melhoramento genético denominadas de naturais ou clássicas. No melhorando
genético clássico a planta sofre cruzando com uma planta da mesma espécie que tenha uma ou
mais características de interesse e dessa nova geração selecionam as plantas com as
características de interesse. A seguir, essa planta é novamente cruzada com as espécies
iniciais, até obter uma geração de plantas com todas as características desejadas. Nesse caso,
ocorre a troca tanto dos genes de interesse quanto dos genes que não são. Já nos transgênicos
são transferidos apenas os genes que interessam ao produtor.
A diferença entre os alimentos convencionais e os transgênicos está relacionada com a
forma que são obtidos esses produtos. As novas técnicas de engenharia genética permitem que
a troca de genes ocorra entre seres que são de espécies diferentes e que possuem informações
genéticas diferentes para gerar uma planta com uma ou mais características de interesse para a
agricultura. Aqueles que são contra os OGMs argumentam entre outros fatores que a
transferência de genes pode causar resultados inesperados, uma vez que os genes de outras
partes do organismo podem ser afetados. Outro argumento é que está havendo um aumento no
número de casos de pessoas alérgicas a determinados alimentos em virtude das novas
proteínas que são produzidas pelas alterações genéticas dos alimentos. Os críticos dizem ainda
que pragas e doenças poderão tornar-se resistentes se houver a transferência do gene resistente
a elas. Para os seus defensores a tecnologia do DNA recombinante é uma tecnologia já
moderna, com grande potencial aumentar a produtividade agrícola, reduzir o impacto
ambiental da agricultura, minimizando o uso de pesticidas, e melhorar a qualidade nutricional
e tecnológica dos alimentos. Eles dizem que os alimentos modificados não são
necessariamente menos seguros para a saúde, e que alem disso haveria um aumento na
produção de alimentos, o que poderia reduzir o problema da fome no mundo.
24
“Transgênicos nossos de cada dia” do Conselho de Informações sobre
Biotecnologia, Cib.
Vamos falar da presença dos transgênicos na nossa vida diária. Eles estão mais presentes
do que você imagina. Quer ver? Sabe o tira manchas de gordura do sabão em pó? Aquele que
agradecemos todos os dias por existir? É transgênico. Mas exatamente uma enzima feita
misturando os genes de dois organismos diferentes. O mesmo acontece na produção da vacina
de hepatite B. Medicamento contra doença que atinge dois bilhões de pessoas em todo o
mundo. Segundo dados da organização mundial da saúde também é feito pela mesma técnica.
Para não falar da insulina, o primeiro medicamento feito pela transgenia a chegar ao mercado
em 1982, que livrou os diabéticos da necessidade de consumir insulina de porcos, que muitas
vezes causava alergia. A mesa os transgênicos também estão muito presentes. Cerca de 80%
dos queijos disponíveis no mercado usam uma enzima feita por transgenia, a quimosina, para
ter a consistência que nos gostamos. Antes de ser feita por essa técnica, a quimosina utilizada
na preparação dos queijos era retirada do estomago do bezerro. Segundo a vegetarian society
do reino unido quando se usa quimosina geneticamente modificada o queijo é considerado
vegetariano. Muitos dos alimentos e refrigerantes que consumimos também usam
transgênicos em sua composição, o que adoça muitos deles é o xarope de milho que usa em
sua fabricação a enzima alfa-amilase feita por transgenia. Hoje mais de 50% das enzimas
usadas na produção de alimentos são obtidas na técnica da transgenia. Os transgênicos estão
mais do que inseridos na nossa alimentação, eles são muitas vezes essenciais a ela.
7.4 Questionário 2
25