PGR Panela de Ouro
PGR Panela de Ouro
PGR Panela de Ouro
PGR
Programa de
Gerenciamento de
Riscos
Aracaju/SE
Restaurante e Cafeteria PGR – PROGRAMA DE Data: 15/12/2022
Panela de Ouro GERENCIAMENTO DE RISCOS Página 2 de 28
Março de 2022
Sumário
1. INTRODUÇÃO E OBJETIVO(S).................................................................................................................3
2. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA................................................................................................................4
3. QUADRO DE FUNCIONÁRIOS.................................................................................................................4
4. DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS E DAS INSTALAÇÕES FÍSICAS DA EMPRESA............................................4
5. ANÁLISE GLOBAL PERIÓDICA DO PGR...................................................................................................4
6. ESTRUTURAÇÃO BÁSICA DO PROGRAMA..............................................................................................6
7. DETALHAMENTO DO PROGRAMA.........................................................................................................7
7.1 . OBJETIVO...........................................................................................................................................7
7.2. CONCEITUAÇÃO:.................................................................................................................................7
7.3. PLANEJAMENTO..................................................................................................................................8
7.3.1. ANTECIPAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS........................................................................................8
7.3.2. RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS................................................................................9
7.3.3. AVALIAÇÃO DOS AGENTES AMBIENTAIS......................................................................................10
7.3.4. CONTROLE DOS RISCOS AMBIENTAIS:...........................................................................................11
7.3.5. MONITORAMENTO PERIÓDICO DA EXPOSIÇÃO DOS TRABALHADORES:.....................................13
7.4. ESTRATÉGIA E METODOLOGIA DA AVALIAÇÃO QUALITATIVA.........................................................13
7.4.1. CATEGORIAS DE SEVERIDADE (em relação aos possíveis efeitos).................................................15
7.4.2. CATEGORIAS DE MAGNITUDE (em relação aos possíveis efeitos)................................................15
7.4.3. CATEGORIAS DE PROBABILIDADE (em relação às causas)............................................................16
7.4.3. CATEGORIAS DE FREQUÊNCIA ( em relação às causas).................................................................16
7.4.4. CATEGORIAS DE RISCO..................................................................................................................17
7.5. FORMA DE REGISTRO E DIVULGAÇÃO DOS DADOS:........................................................................18
7.6. AVALIAÇÃO DE RESULTADOS:...........................................................................................................19
7.7. RESPONSÁVEIS PELO PROGRAMA:..................................................................................................19
8. INVENTÁRIO DOS RISCOS AMBIENTAIS PREVISTOS NA NR1.5.7.........................................................20
8.1. OPERACIONAL...................................................................................................................................20
8.1.1. Auxiliar de cozinha.........................................................................................................................20
09. PLANEJAMENTO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS......................................................................22
12. CRONOGRAMA DE AÇÕES DO PGR....................................................................................................24
12.1. ESTABELECIMENTO DE METAS E PRIORIDADES.............................................................................24
13. CONCLUSÃO.......................................................................................................................................25
14. BIBLIOGRAFIA.......................................................................................................... 26
20. ANEXOS....................................................................................................................... 28
20.1. MAPA DE EPI..................................................................................................................................28
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1. INTRODUÇÃO E OBJETIVO(S)
De acordo com o que preconiza a Norma Regulamentadora Nº 01, da Portaria nº 3.214/78 e suas
alterações, em seu item 1.5.7, o Programa de Gerenciamento de Riscos Ambientais (PGR) deverá conter
os seguintes documentos:
a) inventário de riscos; e
b) plano de ação
Desta forma, esse documento representa o registro histórico das ações de antecipação, reconhecimento
e avaliação da exposição ocupacional aos riscos ambientais, no âmbito das gerencias que fazem parte
deste grupo de processo.
A Restaurante e Cafeteria Panela de Ouro entende que o PGR é um programa de melhoria contínua
e, portanto, as ações de controle das exposições ocupacionais aos riscos ambientais, e para a prevenção
dos acidentes e doenças decorrentes dessas exposições, são permanentes.
Sendo assim, a implantação do PGR não se encerra neste documento e deve ir além, na adoção de
práticas e medidas que efetivamente garantam a execução de todo e qualquer trabalho em condições
controladas de exposição aos riscos ambientais.
O objetivo da elaboração e implementação do Programa de Gerenciamento de Riscos - PGR na
Restaurante e Cafeteria Panela de Ouro é a preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores,
através da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos
ambientais, existentes ou que venham a existir nos ambientes de trabalho.
O PGR da Restaurante e Cafeteria Panela de Ouro está articulado com as demais Normas
Regulamentadoras da Portaria Nº 3.214/78 do Secretaria de Inspeção do Trabalho, em especial com a NR
7 e suas atualizações. A aplicação correta das ferramentas de SST, em conjunto com a implantação das
medidas de controle do PGR, proporcionará aos trabalhadores o desenvolvimento de suas atividades de
forma segura e sem a direta exposição aos agentes ambientais.
Constitui a base de dados necessários à elaboração e desenvolvimento do Programa de Controle
Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO - previsto na Norma Regulamentadora - NR 7 instituído pela
Portaria nº 24/94 do Secretaria de Inspeção do Trabalho e suas alterações.
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2. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA
Bairro Cidade UF
FAROLANDIA ARACAJU SERGIPE
3. QUADRO DE FUNCIONÁRIOS
Setor Cargo
Cozinha Auxiliar de cozinha
c) quando identificadas inadequações, insuficiências ou ineficácias das medidas de prevenção (sempre que
forem implantadas medidas de proteção coletiva ou medidas administrativas e de organização do trabalho,
para o controle da exposição dos trabalhadores a riscos ambientais)
d) na ocorrência de acidentes ou doenças relacionadas ao trabalho;
e) quando houver mudança nos requisitos legais aplicáveis.
Essa análise global deve ser realizada pelo SESMT após verificação junto às lideranças das áreas, podendo
ser as formas de avaliação do desenvolvimento do programa:
Consulta aos indicadores existentes no Sistema de Gestão de SST;
Verificação do atendimento aos parâmetros mínimos e diretrizes gerais deste Documento-Base;
Visitas aos locais de trabalho e entrevistas com trabalhadores;
Análise de reconhecimentos, resultados de avaliação e medidas de controle;
Consulta junto ao médico coordenador do PCMSO;
Análise crítica do atendimento ao Cronograma de Ações do período anterior.
Através de auditorias internas e externas.
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7. DETALHAMENTO DO PROGRAMA
7.1 . OBJETIVO
7.2. CONCEITUAÇÃO:
RISCO
Pode ser expresso como sendo a razão entre o potencial de perigo oferecido pelos agentes
ambientais presentes na atividade e a prevenção aplicada, dando a expressão:
Agentes Ambientais
R=
Medidas de Prevenção
Dessa forma, quanto mais eficientes forem as medidas de prevenção implementadas, menor
será o risco da ocorrência de danos à saúde dos trabalhadores. E na linha inversa, quanto menos
eficientes forem as medidas de prevenção, maiores as chances de ocorrência de danos à saúde e
integridade física dos trabalhadores.
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São aqueles oferecidos pelos agentes físicos, químicos e biológicos, quando presentes nos ambientes
de trabalho, os quais em razão de sua natureza, intensidade, concentração e tempo de exposição,
podem causar danos à saúde dos trabalhadores expostos.
AGENTES FÍSICOS
São assim classificadas todas as formas de energia capazes de se propagarem nos ambientes e atingir
os trabalhadores, podendo causar danos à sua saúde e/ou integridade física, tais como: ruído,
vibrações, pressões elevadas, sobrecarga térmica, frio, radiações ionizantes, radiações não ionizantes,
ultrassom e infrassom.
AGENTES QUÍMICOS
AGENTES BIOLÓGICOS
Estão incluídos nesse grupo todas as bactérias, fungos, vírus, bacilos, parasitas, protozoários e
outros que possam penetrar no organismo dos trabalhadores por meio do aparelho respiratório,
através do contato com a pele, (ferida ou não), trato digestivo, ou outros meios inerentes ao processo
de trabalho ou a atividade produtiva ou prestação de serviços e que possam causar danos à saúde dos
trabalhadores.
7.3. PLANEJAMENTO
O SESMT da empresa deve ser informado, toda vez que for verificada a possibilidade de
implantação de novas instalações, máquinas e equipamentos, métodos ou processos de trabalho, ou
de modificação dos já existentes, de forma que influenciem na exposição dos trabalhadores, para que
seja efetuada a antecipação dos riscos ambientais.
Trata-se do levantamento de dados relacionados a:
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Trata-se de observação e análise técnica do processo produtivo junto aos postos de trabalho com
vistas a constatação da ocorrência dos riscos ambientais na NR 9 proporcionando sua especificação
conforme segue:
Agentes Físicos
Agentes Químicos
Agentes Biológicos
Relacionamento dos Riscos Ambientais com o potencial de danos à saúde, conforme descrito na
literatura especializada, dos meios de penetração no organismo, órgãos afetados e possíveis danos
consequentes da exposição ocupacional não controlada.
trabalhadores. Nessa fase também os trabalhadores envolvidos nos postos de trabalho em análise são
arguidos sobre a identificação das fontes geradoras dos riscos.
Consiste na análise das características dos agentes ambientais e do tempo de exposição a estes
agentes, para estimar o potencial de danos à saúde dos trabalhadores.
São utilizados métodos de avaliação qualitativa e quantitativa para dimensionar a concentração ou
intensidade dos agentes ambientais nos locais de trabalho e a exposição dos trabalhadores a esses
agentes.
A avaliação qualitativa de agentes ambientais será realizada para dimensionar a exposição dos
trabalhadores, nas seguintes situações:
a) Exposição aos agentes ambientais com o perfil de exposição identificado na etapa de
reconhecimento que não requeiram avaliação quantitativa;
b) Exposição aos agentes físicos pressões anormais, frio, radiações não ionizantes, infrassom e
ultrassom;
c) Exposição aos agentes químicos nas formas sólida ou líquida, que não sofram processo de
desintegração mecânica, mudança de estado físico, combustão, reação química, decomposição,
movimentação, difusão ou aquecimento, que possam gerar aerodispersóides, gases ou vapores;
d) Exposição aos agentes químicos na forma de aerodispersóides, gases ou vapores, quando não
existir metodologia de coleta ou análise para tal;
e) Exposição aos agentes biológicos.
Para agentes ergonômicos e mecânicos (riscos de acidente) serão utilizadas avaliações qualitativas
específicas.
A etapa de controle da exposição dos trabalhadores aos riscos ambientais consiste no estudo, na
recomendação, no planejamento, na implantação e na avaliação de medidas que visem eliminar,
neutralizar ou reduzir a ação desses agentes sobre os trabalhadores.
A adoção de medidas de controle será realizada nas seguintes situações:
a) Quando com avaliação quantitativa ou qualitativa forem identificados agentes com
perfil de exposição “Alto” ou “Muito Alto”;
b) Quando na fase de antecipação de riscos, houver a identificação de risco potencial à saúde
dos trabalhadores;
c) Quando na fase de reconhecimento ou de avaliação de riscos, houver a constatação de
risco evidente à saúde dos trabalhadores;
d) Quando a exposição ao agente apresentar resultados de intensidade ou de concentração
superiores aos níveis de ação 1, estabelecidos no item 9.6 e seus subitens da NR 9 (Portaria nº
3214/78, daSecretaria de Inspeção do Trabalho);
e) Quando a exposição ao agente apresentar resultados de intensidade ou de concentração
superiores aos limites de tolerância, estabelecidos na NR 15 (Portaria nº 3214/78,
daSecretaria de Inspeção do Trabalho), ou na ausência destes, os limites de exposição
(TLV®) da ACGIH vigentes;
f) Quando a exposição ao calor apresentar valores de IBUTG superiores ao estabelecido no
Anexo 3 das Normas Regulamentadoras NR 09 e NR 15 (Portaria nº 3214/78, daSecretaria
de Inspeção do Trabalho);
g) Quando através de controle médico, o médico coordenador do PCMSO caracterizar o nexo
causal entre danos observados na saúde dos trabalhadores e a situação de trabalho a que eles
ficam expostos.
No caso de agentes com exposição quantitativa com resultados acima do Nível de Ação e abaixo do
Limite de Tolerância ou com exposição qualitativa com perfil de exposição classificado como
“Médio” deverão ser adotadas as ações de prevenção conforme prevê o item 9.5 da NR 9.
O combate aos riscos ambientais, por influenciar diretamente a prevenção de doenças de cunho
ocupacional, requer soluções definitivas e preferencialmente que demande mínimas
interferências dos trabalhadores, para o seu perfeito funcionamento. Desse modo devem possuir
prioridade sobre as medidas de proteção de alcance individual.
Após esgotados os recursos técnicos e economicamente viáveis, para controle dos agentes
ambientais é que serão adotadas medidas de proteção individual.
A razão para esse princípio reside no fato de que a eficiência da proteção individual depende,
além das características técnicas dos equipamentos escolhidos, do nível de comprometimento
dos trabalhadores com a preservação da sua saúde, educação, costumes e adaptação.
A aplicação dessa medida será obrigatoriamente precedida da aplicação da fase de
quantificação dos agentes ambientais, onde couber, com a finalidade de:
Selecionar o Equipamento de proteção individual (EPI) tecnicamente adequado ao
risco ambiental presente;
Identificar as limitações importantes.
Para aplicação dessas providências estão previstos os seguintes critérios:
O estudo, a recomendação e a orientação das prioridades de execução das medidas de controle são
de responsabilidade do SESMT da empresa.
Os critérios e mecanismos de avaliação da eficácia das medidas de proteção estão descritos abaixo:
Verificação da especificação da medida de controle (EPC e EPI);
Consulta aos dados obtidos nas medições realizadas e no controle médico da saúde previsto
na NR 7;
Verificação da hierarquia das medidas de controle (item 9.3.5 da NR-09);
Verificação de treinamentos realizados;
Verificação das evidências da supervisão (Check-list de inspeção);
Visita aos locais de trabalho.
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O monitoramento periódico da exposição dos trabalhadores aos riscos ambientais será realizado
sempre que houver alterações nos processos produtivos, nos locais de trabalho ou no modo de
execução das tarefas ou, quando da adoção de novas medidas de controle.
2 (dois) anos para agentes ambientais com perfil de exposição classificados como
“Médio” ou com resultado superior ao Nível de Ação e inferior ao Limite de
Tolerância;
1 (um) ano para agentes ambientais com perfil de exposição classificados como “Alto”
ou com resultado superior ao Limite de Tolerância.
A frequência dos monitoramentos periódicos é maior para as exposições com perfil “Médio” ou com
resultado superior ao Nível de Ação e inferior ao Limite de Tolerância, uma vez que se encontram
em uma zona de incerteza, podendo a qualquer momento ultrapassar os limites de exposição, sendo
necessário um acompanhamento para definição das ações de controle.
O acompanhamento dos monitoramentos periódicos será realizado para cada GES/GHE, de acordo
com as ações do SESMT.
Princípios e Diretrizes - ISO 31000/2009, do autor Geovani Moraes, Editora GVC, adaptando-se aos
conceitos da revogada Portaria do Secretaria de Inspeção do Trabalho n. 3.311 / 89, Formulário 8
(Laudo Pericial de Insalubridade / Periculosidade), item 4.4 (VER ITEM 8)considerando a combinação
de (04) quatroconceitos: PROBABILIDADE, SEVERIDADE, MAGNITUDE E FREQUÊNCIA,
que ao final geram uma Matriz de Riscos, orientativa para a tomada de decisão e determinação de
prioridades no tratamento destes riscos.
Para a classificação do GRAU DE RISCO de um determinado agente ambiental deverá ser
considerado o seguinte esquema a seguir:
Fonte: Adaptado - Sistema de Gestão de Riscos: Princípios e Diretrizes. ISO 31000/2009, Ed. GVC
Magnitude do impacto do referido agente. Da mesma forma, o impacto do Risco é determinado pelo
cruzamento dos resultados de Gravidade e a Probabilidade da ocorrência. E, por fim, a
CLASSIFICAÇÃO / GRAU DE RISCO é determinada pelo resultado do impacto do risco e a
FREQUÊNCIA de ocorrência deste impacto. Desta forma, após estes cruzamentos de informações
pertinentes aos RISCO, teremos as informações necessárias para determinar as ações de controle.
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A seguir serão apresentados os quatro (04) elementos que compõem a Matriz de Riscos e sua
interpretação.
TABELA 1
Categorias de severidade (em relação aos possíveis efeitos)
Valor Categoria Descrição
9 Catastrófica (Ca)
Potencial para causar pelo menos 1 vítima fatal ou grandes danos
irreversíveis ao meio ambiente.
7 Crítica (Cr)
Com potencial para causar lesões incapacitantes ou perdas de membros ou
danos reversíveis a longo prazo ao meio ambiente
5 Moderada (Mo)
Com potencial para causar acidentes com perda de tempo (CPT) >2 meses
ou danos reversíveis a médio prazo ao meio ambiente.
3 Baixa (B)
Com potencial para causar acidentes com perda de tempo (CPT) < ou = 2
meses ou danos leves ao meio ambiente.
A magnitude diz respeito à intensidade e alcance do agente ambiental. Está relacionado à repercussão
que o agente tende a apresentar e consistentes com a severidade. As categorias de magnitude aplicadas
neste Programa estão indicadas na TABELA 2.
TABELA 2
Categorias de MAGNITUDE (em relação aos possíveis efeitos)
Valor Categoria Descrição
7 Alta (A)
Impacto com repercussões além do ponto de geração, porém restrito aos
limites da empresa.
5 Moderada (Mo)
Impacto com repercussões limitadas ao posto de trabalho com potencial para
extrapolar, porém dentro dos limites da empresa.
Fonte: Adaptado - Sistema de Gestão de Riscos: Princípios e Diretrizes. ISO 31000/2009, pag. 96. Ed. GVC
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Nessa etapa é realizada a classificação da “chance” da causa que esteja sendo analisada venha a
se concretizar, levando-se em consideração as barreiras do empreendimento. As categorias de
tendência adotadas para os cenários estão apresentadas na TABELA 3.
TABELA 3
Categorias de PROBABILIDADE (em relação às causas)
Valor Categoria Descrição
Agente ambiental acima do limite de tolerância (LT);
Resultados de avaliação ergonômica Muito Alta ou Muito
Crítica
9 Muito Alta (MA)
Ocorrência de impacto ambiental > 7 vezes ao mês;
Ocorrência anterior de acidentes
com afastamento em período < / = 1 ano
Agente ambiental acima do nível de ação (NA) e abaixo do
LT;
Resultados de avaliação ergonômica Alta ou Crítica
7 Alta (A)
ocorrência de impacto ambiental >5 e < 7 vezes ao mês;
Ocorrência anterior de acidentes
com afastamento em período > 1 ano < 2 anos
Agente ambiental próximo = NA e acima de 50% da dose;
Resultados de avaliação ergonômica Moderada
ocorrência de impacto ambiental >3 e < 5 vezes ao mês;
5 Moderada (Mo)
Ocorrência anterior de acidentes
com afastamento: período < 3 anos e > =2 anos
sem afastamento: período = 2 anos concluídos
Agente ambiental abaixo de 50% da dose;
ocorrência de impacto ambiental >1 e <3 vezes ao mês;
Resultados de avaliação ergonômica Baixa
3 Baixa (B)
Ocorrência anterior de acidentes:
com afastamento: período < 4 anos > 3 anos
sem afastamento: período < 3 anos >2 anos
Agente ambiental com valor desprezível;
Resultados de avaliação ergonômica Muito Baixa ou Pouco
Crítica.
1 Muito Baixa (MB) Ocorrência de impacto ambiental <1 vez ao mês;
Ocorrência anterior de acidentes:
com afastamento: período > 4 anos
sem afastamento: período > 3 anos
Fonte: Adaptado - Sistema de Gestão de Riscos: Princípios e Diretrizes. ISO 31000/2009, pag. 94. Ed. GVC
Frequência é o número de ocorrências na unidade de tempo (hora / mês / ano). Essa metodologia define
que cada cenário é identificado e classificado de acordo com sua CATEGORIA DE FREQUÊNCIA,
levando-se em conta as barreiras existentes no empreendimento. Embora atualmente não haja
Legislação específica que determine os conceitos de exposição aos Riscos Ambientais, utiliza-se, como
fundamentação, o texto da revogada Portaria do Secretaria de Inspeção do Trabalho n. 3.311 / 89,
Formulário 8 (Laudo Pericial de Insalubridade / Periculosidade), item 4.4 que descreve da seguinte
forma:
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“Do tempo de exposição ao risco - a análise do tempo de exposição traduz a quantidade de exposições
em tempo (horas, minutos, segundos) a determinado risco operacional sem proteção, multiplicado pelo
número de vezes que esta exposição ocorre ao longo da jornada de trabalho. Assim, se o trabalhador
ficar exposto durante 5 minutos, por exemplo, a vapores de amônia, e esta exposição se repete por 5 ou
6 vezes durante a jornada de trabalho, então seu tempo de exposição é de 25 a 30 min/dia, o que traduz
a eventualidade do fenômeno. Se, entretanto, ele se expõe ao mesmo agente durante 20 minutos e o
ciclo se repete por 15 a 20 vezes, passa a exposição total a contar com 300 a 400 min/dia de trabalho, o
que caracteriza uma situação de intermitência. Se, ainda, a exposição se processa durante quase todo
ou todo o dia de trabalho, sem interrupção, diz-se que a exposição é de natureza continua.”
De forma interpretativa, este item da revogada Portaria n. 3.311 / 89 pode ser entendido como:
TABELA 4
Categorias de frequência (em relação às causas)
Valor Categoria Descrição
7 Alta (A)
Quando o contato ocorre com relativa frequência - considerando
exposição por tempo > 4 horas e < 6 horas por dia.
5 Moderada (Mo)
Quando o contato é limitado e pouco frequente - considerando
exposição por tempo > 02 horas e < 4 horas por dia.
3 Baixa (B)
Quando o contato é limitado e pouco frequente - considerando
exposição por tempo de até 2 horas por dia
TABELA 5
Classes de SEVERIDADE, MAGNITUDE, PROBABILIDADE E FREQUÊNCIA
Severidade (S) Magnitude (M) Probabilidade (P) Frequência (F)
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9 9 9 9
Catastrófica (Ca) Muito Alta (MA) Muito Alta (MA) Muito Alta (MA)
7 7 7 7
Crítica (Cr) Alta (A) Alta (A) Alta (A)
5 5 5 5
Moderada (Mo) Moderada (Mo) Moderada (Mo) Moderada (Mo)
3 3 3 3
Baixa (B) Baixa (B) Baixa (B) Baixa (B)
1 1 1 1
Muito Baixa (MB) Muito Baixa (MB) Muito Baixa (MB) Muito Baixa (MB)
Fonte: Adaptado de Sistema de Gestão de Riscos: Princípios e Diretrizes. ISO 31000/2009, pag. 95. Ed. GVC
TABELA 6
CATEGORIA DE RISCO = S X M X P X F
Fonte: Adaptado de Sistema de Gestão de Riscos: Princípios e Diretrizes. ISO 31000/2009, pag. 96. Ed. GVC
Toda a documentação referente ao PGR será arquivada e mantida por um período mínimo de
20 anos, a partir da data de sua emissão.
A divulgação dos dados está associada à apresentação e discussão sobre riscos e cuidados
básicos inseridos nas atividades de treinamento específicos, procedimentos operacionais de
tarefas e programa de análise de riscos de função, junto aos trabalhadores em geral.
Restaurante e
Preparação de Data de
Descrição do Processo Local Cafeteria Panela de Setor / Contrato / Área Cozinha 15/12/2022
alimentação revisão
Ouro
Os trabalhadores auxiliares nos serviços de alimentação auxiliam outros profissionais da
área no pré-preparo, preparo e processamento de alimentos, na montagem de pratos.
Descrição das
Função 8.1.1. Auxiliar de cozinha atividades
Verificam a qualidade dos gêneros alimentícios, minimizando riscos de contaminação.
Trabalham em conformidade a normas e procedimentos técnicos e de qualidade,
segurança, higiene e saúde.
Ambiente em alvenaria com equipamentos e utensílios para preparação de alimentação para atendimento ao
Descrição do Ambiente cliente. Total de empregados 04
INIBIÇÕES / CONTROLES
Probabilidade
Frequência
Severidade
Magnitude
Limite de OPERACIONAIS EXISTENTES /
Gravidade
ASPECTO Valor
MEDIDAS DE PREVENÇÃO
Risco
Tolerância CAUSA (FONTE IMPACTO Categoria de
TIPO (RISCO medido / Unidade
(NR15 / GERADORA) (CONSEQUÊNCIA) IMPLEMENTADAS Risco
ASSOCIADO) Condição
ACGIH) Medidas
EPI / EPC
Administrativas
Procedimentos de
Contato com Manuseio de facas e utensílios
Ferimentos trabalho; uso de
Acidentes material / elemento NA NA NA manuais sem os cuidados NA 3 3 9 1 9 3 Risco Baixo
27
lácerocortantes ferramentas sem
cortante / perfurante necessários.
improvisação.
Manuseio de equipamentos
Procedimentos de
Contato com elétricos com possível fuga de
Queimaduras; choque trabalho; manutenção
Acidentes elementos NA NA NA corrente proveniente de fios NA 7 3 21 1 21 3 Risco Baixo
63
elétrico predial preventiva /
energizados desencapados ou ausência de
corretiva
plugs e tomadas.
Contato com chamas do fogão, Aventais e Procedimentos de
Queimaduras de 1º e 2º
Acidentes Queimaduras NA NA NA óleo quentes e panelas e luvas térmicas trabalho; uso de luvas 3 3 9 1 9 3 Risco Baixo
27
grau.
utensílios quentes. para cozinha. térmicas para cozinha.
Movimentação abrupta e contato Procedimentos de
Impacto de pessoa
Acidentes NA NA NA brusco em móveis durante Ferimentos; fraturas NA trabalho; layout dos 3 3 9 1 9 3 Risco Baixo
27
contra objeto parado
realização de atividades. postos de trabalho
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INIBIÇÕES / CONTROLES
Probabilidade
Frequência
Severidade
Magnitude
Limite de OPERACIONAIS EXISTENTES /
Gravidade
ASPECTO Valor
MEDIDAS DE PREVENÇÃO
Risco
Tolerância CAUSA (FONTE IMPACTO Categoria de
TIPO (RISCO medido / Unidade
(NR15 / GERADORA) (CONSEQUÊNCIA) IMPLEMENTADAS Risco
ASSOCIADO) Condição
ACGIH) Medidas
EPI / EPC
Administrativas
Procedimentos de
Movimentação em locais com Fraturas, lesões Calçados e trabalho; Sinalização
Queda de pessoa em
Acidentes NA NA NA piso escorregadio (molhado ou incapacitantes botas de de locais com placas 3 3 9 1 9 3 Risco Baixo
27
mesmo nível
com deposição de resíduos) permanentes. segurança. de advertência de piso
escorregadio
Procedimentos de
trabalho; Dinamização
Inchaço, aumento do
Trabalho por longos Acompanhamento, preparo e das atividades para
189
Ergonômico NA NA NA risco de varizes e NA 3 3 9 3 27 7 Risco Baixo
períodos em pé cozimento das alimentações. evitar posturas
trombose.
estáticas e balancear as
tarefas.
Promover hidratação
Trabalho mais
Trabalho com proximidade com constante dos
Exposição ao cansativo, ocasionar Risco
Físico 26,8°C °C 30,8°C dois fogões industriais e uma Exaustores funcionários e 3 3 9 1 9 3
27
calor chapa de grelhar.
problemas respiratórios
diminuir sempre que Baixo
ou circulatórios.
possível a exposição.
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PRINCIPAIS
EVENTO AÇÃO IMEDIATA QUEM
LOCAIS
Se o acidentado puder se deslocar, encaminhá-lo até o Serviço
Acidente Humano Proprietário
Médico mais próximo, acompanhando-o.
PRINCIPAIS
EVENTO AÇÃO IMEDIATA QUEM
LOCAIS
Acionar o alarme de emergência mais próximo se houver TODOS
PRINCIPAIS
EVENTO AÇÃO IMEDIATA QUEM
LOCAIS
Acionar o alarme de emergência mais próximo se houver TODOS
Dezembro 2022
Dezembro 2024
Atividade
A meta conceitual de um programa é a eliminação de toda exposição a agentes ambientais nocivos. Dadas as
dificuldades tecnológicas e materiais para a sua consecução é necessário o estabelecimento de um plano com as
principais prioridades.
A definição das prioridades é realizada em função dos resultados das avaliações ou estimativas da exposição
(intensidade/concentração, tempo de exposição) e da graduação dos efeitos à saúde. As metas e prioridades de
avaliação e controle são definidas anualmente conforme abaixo.
13. CONCLUSÃO
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O presente Programa de Gerenciamento de Riscos – PGR - foi elaborado pelo Técnico de Saúde e
Segurança do Trabalho Matheus Tavares Fontes, sendo que o acompanhamento e todas as medidas necessárias
para a implantação do mesmo são de responsabilidade do Gestor da unidade abaixo subscrito, conforme validação
do documento.
14.BIBLIOGRAFIA
https://enit.trabalho.gov.br/portal/index.php/seguranca-e-saude-no-trabalho/sst-menu/
sst-normatizacao/sst-nr-portugues?view=default
15.CONTROLE DE REGISTROS
Restaurante e Cafeteria PGR – PROGRAMA DE Data: 15/12/2022
Panela de Ouro GERENCIAMENTO DE RISCOS Página 27 de 28
Prazo de
Identificação Armazenamento Recuperação Proteção Disposição
Guarda
17.CONTROLE DE ALTERAÇÕES:
18.AUTORIDADE E RESPONSABILIDADE:
Autoridade e Responsabilidade para Tomada de Decisões
O quê? Como? Quem?
- - -
20.ANEXOS
20.1. MAPA DE EPI
TIPO DE EPI /
(meses)
Auxiliar de
Descrição
cozinha
12 Calçado de segurança couro P
12 Calçado tipo Botina PVC E
3 Luva térmica E
6 Avental P
Toucas higiênicas P
Máscaras respiratórias P
Observações e comentários