PGR Panela de Ouro

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Restaurante e Cafeteria PGR – PROGRAMA DE Data: 15/12/2022

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PGR
Programa de
Gerenciamento de
Riscos

Revisão periódica prevista para 15/12/2024

Aracaju/SE
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Março de 2022

Sumário
1. INTRODUÇÃO E OBJETIVO(S).................................................................................................................3
2. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA................................................................................................................4
3. QUADRO DE FUNCIONÁRIOS.................................................................................................................4
4. DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS E DAS INSTALAÇÕES FÍSICAS DA EMPRESA............................................4
5. ANÁLISE GLOBAL PERIÓDICA DO PGR...................................................................................................4
6. ESTRUTURAÇÃO BÁSICA DO PROGRAMA..............................................................................................6
7. DETALHAMENTO DO PROGRAMA.........................................................................................................7
7.1 . OBJETIVO...........................................................................................................................................7
7.2. CONCEITUAÇÃO:.................................................................................................................................7
7.3. PLANEJAMENTO..................................................................................................................................8
7.3.1. ANTECIPAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS........................................................................................8
7.3.2. RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS................................................................................9
7.3.3. AVALIAÇÃO DOS AGENTES AMBIENTAIS......................................................................................10
7.3.4. CONTROLE DOS RISCOS AMBIENTAIS:...........................................................................................11
7.3.5. MONITORAMENTO PERIÓDICO DA EXPOSIÇÃO DOS TRABALHADORES:.....................................13
7.4. ESTRATÉGIA E METODOLOGIA DA AVALIAÇÃO QUALITATIVA.........................................................13
7.4.1. CATEGORIAS DE SEVERIDADE (em relação aos possíveis efeitos).................................................15
7.4.2. CATEGORIAS DE MAGNITUDE (em relação aos possíveis efeitos)................................................15
7.4.3. CATEGORIAS DE PROBABILIDADE (em relação às causas)............................................................16
7.4.3. CATEGORIAS DE FREQUÊNCIA ( em relação às causas).................................................................16
7.4.4. CATEGORIAS DE RISCO..................................................................................................................17
7.5. FORMA DE REGISTRO E DIVULGAÇÃO DOS DADOS:........................................................................18
7.6. AVALIAÇÃO DE RESULTADOS:...........................................................................................................19
7.7. RESPONSÁVEIS PELO PROGRAMA:..................................................................................................19
8. INVENTÁRIO DOS RISCOS AMBIENTAIS PREVISTOS NA NR1.5.7.........................................................20
8.1. OPERACIONAL...................................................................................................................................20
8.1.1. Auxiliar de cozinha.........................................................................................................................20
09. PLANEJAMENTO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS......................................................................22
12. CRONOGRAMA DE AÇÕES DO PGR....................................................................................................24
12.1. ESTABELECIMENTO DE METAS E PRIORIDADES.............................................................................24
13. CONCLUSÃO.......................................................................................................................................25

14. BIBLIOGRAFIA.......................................................................................................... 26

15. CONTROLE DE REGISTROS.................................................................................... 27

16. OUTROS REGISTROS RELACIONADOS...............................................................27

17. CONTROLE DE ALTERAÇÕES:............................................................................... 27

18. AUTORIDADE E RESPONSABILIDADE:..............................................................27

19. CURSOS EXIGIBILIDADE LEGAL........................................................................... 27

20. ANEXOS....................................................................................................................... 28
20.1. MAPA DE EPI..................................................................................................................................28
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1. INTRODUÇÃO E OBJETIVO(S)

De acordo com o que preconiza a Norma Regulamentadora Nº 01, da Portaria nº 3.214/78 e suas
alterações, em seu item 1.5.7, o Programa de Gerenciamento de Riscos Ambientais (PGR) deverá conter
os seguintes documentos:
a) inventário de riscos; e
b) plano de ação

O inventário de riscos deverá conter, no mínimo:


a) caracterização dos processos e ambientes de trabalho;
b) caracterização das atividades;
c) descrição de perigos e de possíveis lesões ou agravos à saúde dos trabalhadores, com a
identificação das fontes ou circunstâncias, descrição de riscos gerados pelos perigos, com a indicação
dos grupos de trabalhadores sujeitos a esses riscos, e descrição de medidas de prevenção
implementadas;
d) dados da análise preliminar ou do monitoramento das exposições a agentes físicos, químicos e
biológicos e os resultados da avaliação de ergonomia nos termos da NR-17.
e) avaliação dos riscos, incluindo a classificação para fins de elaboração do plano de ação; e
f) critérios adotados para avaliação dos riscos e tomada de decisão.

Desta forma, esse documento representa o registro histórico das ações de antecipação, reconhecimento
e avaliação da exposição ocupacional aos riscos ambientais, no âmbito das gerencias que fazem parte
deste grupo de processo.
A Restaurante e Cafeteria Panela de Ouro entende que o PGR é um programa de melhoria contínua
e, portanto, as ações de controle das exposições ocupacionais aos riscos ambientais, e para a prevenção
dos acidentes e doenças decorrentes dessas exposições, são permanentes.
Sendo assim, a implantação do PGR não se encerra neste documento e deve ir além, na adoção de
práticas e medidas que efetivamente garantam a execução de todo e qualquer trabalho em condições
controladas de exposição aos riscos ambientais.
O objetivo da elaboração e implementação do Programa de Gerenciamento de Riscos - PGR na
Restaurante e Cafeteria Panela de Ouro é a preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores,
através da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos
ambientais, existentes ou que venham a existir nos ambientes de trabalho.
O PGR da Restaurante e Cafeteria Panela de Ouro está articulado com as demais Normas
Regulamentadoras da Portaria Nº 3.214/78 do Secretaria de Inspeção do Trabalho, em especial com a NR
7 e suas atualizações. A aplicação correta das ferramentas de SST, em conjunto com a implantação das
medidas de controle do PGR, proporcionará aos trabalhadores o desenvolvimento de suas atividades de
forma segura e sem a direta exposição aos agentes ambientais.
Constitui a base de dados necessários à elaboração e desenvolvimento do Programa de Controle
Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO - previsto na Norma Regulamentadora - NR 7 instituído pela
Portaria nº 24/94 do Secretaria de Inspeção do Trabalho e suas alterações.
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2. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

Razão Social Contratante CNPJ/CPF

RESTAURANTE E CAFETERIA PANELA DE OURO LTDA 26.759.899/0001-14


Endereço Sede CEP
AV MURILO DANTAS, 300 LOJA 16 49.032-490

Bairro Cidade UF
FAROLANDIA ARACAJU SERGIPE

Ramo de atividade (base CNAE):

56.11-2-01 – RESTAURANTES E SIMILARES

3. QUADRO DE FUNCIONÁRIOS

Setor Cargo
Cozinha Auxiliar de cozinha

4. DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS E DAS INSTALAÇÕES FÍSICAS DA


EMPRESA

Ambiente em alvenaria com equipamentos e utensílios para preparação de alimentação para


atendimento ao cliente.

5. ANÁLISE GLOBAL PERIÓDICA DO PGR


Em consonância com a NR 01.5.4.4.6, deverá ser realizada uma análise global do PGR, A CADA
DOIS ANOS para avaliação do seu desenvolvimento, realização dos ajustes necessários, revisão do plano de
ação e cronogramas, e estabelecimento de novas metas e prioridades OU nas seguintes situações:
a) após implementação das medidas de prevenção, para avaliação de riscos residuais;
b) após inovações e modificações nas tecnologias, ambientes, processos, condições, procedimentos e
organização do trabalho que impliquem em novos riscos ou modifiquem os riscos existentes (sempre que
ocorrer qualquer alteração no modo de execução de tarefas, no layout do local de trabalho, na quantidade ou
qualidade dos materiais, produtos e insumos utilizados e nas máquinas e equipamentos, e qualquer outra
modificação que possa impactar na exposição dos trabalhadores aos riscos ambientais);
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c) quando identificadas inadequações, insuficiências ou ineficácias das medidas de prevenção (sempre que
forem implantadas medidas de proteção coletiva ou medidas administrativas e de organização do trabalho,
para o controle da exposição dos trabalhadores a riscos ambientais)
d) na ocorrência de acidentes ou doenças relacionadas ao trabalho;
e) quando houver mudança nos requisitos legais aplicáveis.
Essa análise global deve ser realizada pelo SESMT após verificação junto às lideranças das áreas, podendo
ser as formas de avaliação do desenvolvimento do programa:
 Consulta aos indicadores existentes no Sistema de Gestão de SST;
 Verificação do atendimento aos parâmetros mínimos e diretrizes gerais deste Documento-Base;
 Visitas aos locais de trabalho e entrevistas com trabalhadores;
 Análise de reconhecimentos, resultados de avaliação e medidas de controle;
 Consulta junto ao médico coordenador do PCMSO;
 Análise crítica do atendimento ao Cronograma de Ações do período anterior.
 Através de auditorias internas e externas.
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6. ESTRUTURAÇÃO BÁSICA DO PROGRAMA


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7. DETALHAMENTO DO PROGRAMA

7.1 . OBJETIVO

O presente PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS (PGR) tem como objetivo(s):

 Garantir a preservação da saúde dos trabalhadores da Restaurante e Cafeteria Panela de


Ouro – através da correta aplicação de um conjunto de medidas técnicas exequíveis e capazes
de manter sob controle satisfatório a exposição aos riscos ambientais.
 Registrar o acompanhamento e a avaliação quanto à efetiva implementação das ações
previstas no cronograma de ação para o período.
 Proceder à revisão e os ajustes necessários quanto ao reconhecimento e qualificação inicial
dos riscos ambientais (análise qualitativa);
 Estabelecer cronograma de ação para o período2021/2022 tendo em vista a melhoria
permanente das condições de trabalho na Restaurante e Cafeteria Panela de Ouro.
 Promover a melhoria permanente das condições de controle da exposição aos riscos
ambientais identificados nos locais de trabalho da Restaurante e Cafeteria Panela de Ouro
–visando criar condições mais favoráveis ao desempenho das atividades profissionais,
pavimentando o caminho para atingir a excelência em qualidade de vida dos trabalhadores,
melhoria da qualidade dos serviços e da produtividade.
 Difundir a mentalidade prevencionista entre todos os níveis hierárquicos da empresa, gerando
o comprometimento das pessoas envolvidas, com a aplicação, manutenção e melhoria das
medidas de controle da exposição aos agentes ambientais.

7.2. CONCEITUAÇÃO:

RISCO
Pode ser expresso como sendo a razão entre o potencial de perigo oferecido pelos agentes
ambientais presentes na atividade e a prevenção aplicada, dando a expressão:

Agentes Ambientais
R=
Medidas de Prevenção

Dessa forma, quanto mais eficientes forem as medidas de prevenção implementadas, menor
será o risco da ocorrência de danos à saúde dos trabalhadores. E na linha inversa, quanto menos
eficientes forem as medidas de prevenção, maiores as chances de ocorrência de danos à saúde e
integridade física dos trabalhadores.
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RISCOS AMBIENTAIS – ELENCADOS CONFORME NR 09

São aqueles oferecidos pelos agentes físicos, químicos e biológicos, quando presentes nos ambientes
de trabalho, os quais em razão de sua natureza, intensidade, concentração e tempo de exposição,
podem causar danos à saúde dos trabalhadores expostos.

AGENTES FÍSICOS

São assim classificadas todas as formas de energia capazes de se propagarem nos ambientes e atingir
os trabalhadores, podendo causar danos à sua saúde e/ou integridade física, tais como: ruído,
vibrações, pressões elevadas, sobrecarga térmica, frio, radiações ionizantes, radiações não ionizantes,
ultrassom e infrassom.

AGENTES QUÍMICOS

São assim chamadas as substâncias ou produtos de origem orgânica ou mineral, naturais ou


artificiais, geradas e dispersas nos ambientes pelas mais variadas fontes, que possam penetrar no
organismo dos trabalhadores pela respiração, sob a forma de poeiras, fumos, neblinas, névoas,
gases ou vapores, ou ainda conforme o modo da exposição ou processamento possam entrar em
contato ou ser absorvidos pelo organismo através da pele ou ainda por ingestão e que pela sua
natureza ou concentração e tempo de exposição ou contato, possam causar danos à saúde dos
trabalhadores.

AGENTES BIOLÓGICOS

Estão incluídos nesse grupo todas as bactérias, fungos, vírus, bacilos, parasitas, protozoários e
outros que possam penetrar no organismo dos trabalhadores por meio do aparelho respiratório,
através do contato com a pele, (ferida ou não), trato digestivo, ou outros meios inerentes ao processo
de trabalho ou a atividade produtiva ou prestação de serviços e que possam causar danos à saúde dos
trabalhadores.

Devem ser consideradas as condições de trabalho nos termos da NR 17 – Ergonomia.

7.3. PLANEJAMENTO

7.3.1. ANTECIPAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS

A antecipação de riscos ambientais consiste na análise realizada na concepção de novos projetos e


no estudo prévio de modificações dos métodos ou processos de trabalho, reformas e ampliações de
instalações, novos produtos/subprodutos, novas substâncias, ou quaisquer alterações que modifiquem
a rotina existente no sentido de identificar os possíveis riscos que irão ocorrer em função dessas
alterações e adotar as medidas necessárias para eliminar, reduzir ou neutralizar a exposição dos
trabalhadores.

O SESMT da empresa deve ser informado, toda vez que for verificada a possibilidade de
implantação de novas instalações, máquinas e equipamentos, métodos ou processos de trabalho, ou
de modificação dos já existentes, de forma que influenciem na exposição dos trabalhadores, para que
seja efetuada a antecipação dos riscos ambientais.
Trata-se do levantamento de dados relacionados a:
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 Atividades realizadas no estabelecimento


 Funções exercidas pelos trabalhadores nas fases distintas do processo
 Quantidade de pessoas ocupadas.

7.3.2. RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS

O reconhecimento de riscos ambientais consiste na identificação dos agentes ambientais existentes


nos locais de trabalho, através de avaliações qualitativas realizadas pelo SESMT da empresa.
Para otimizar o processo de reconhecimento e avaliação da exposição dos trabalhadores aos
agentes ambientais, são formados os Grupos de Exposição Similar (GES)/Grupos Homogêneos de
Exposição (GHE).
O GES/GHE representa um grupo de trabalhadores expostos aos agentes ambientais de forma
bastante semelhante, a tal ponto que a avaliação de qualquer um de seus componentes oferece dados
úteis para estimar o risco dos demais integrantes.
Para o seu desenvolvimento são contempladas(os):
 Visitas aos locais de trabalho e entrevistas com trabalhadores;
 Dados do processo operacional, tais como: atividades, ciclos de trabalho, setores e suas
características, equipamentos, locais de trabalho, agentes, dentre outros;
 Levantamento de matérias-primas, produtos, subprodutos, máquinas, equipamentos e/ou
ferramentas utilizados, bem como das instalações e dos processos de trabalho;
 Verificação dos elementos, ações, programas e indicadores do Sistema de Gestão de Saúde
e Segurança e Sistema de Gestão de Meio Ambiente;
 Análise de documentos existentes (procedimentos operacionais, relatórios técnicosetc.).

Trata-se de observação e análise técnica do processo produtivo junto aos postos de trabalho com
vistas a constatação da ocorrência dos riscos ambientais na NR 9 proporcionando sua especificação
conforme segue:
 Agentes Físicos
 Agentes Químicos
 Agentes Biológicos

As considerações relacionadas ao risco Ergonômico previstas na NR 1.5.3.2.1 serão realizadas


através de avaliação qualitativa com aplicação das ferramentas mais pertinentes a cada caso.

a) Potencial de danos à saúde:

Relacionamento dos Riscos Ambientais com o potencial de danos à saúde, conforme descrito na
literatura especializada, dos meios de penetração no organismo, órgãos afetados e possíveis danos
consequentes da exposição ocupacional não controlada.

b) Identificação das fontes geradoras dos riscos:

Trata-se da associação dos riscos ao processo produtivo apontando os equipamentos ou as


operações geradoras dos agentes ambientais. Nessa fase também se identifica a forma e meios de
propagação ou dispersão dos agentes nos ambientes de trabalho, possíveis de atingir os
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trabalhadores. Nessa fase também os trabalhadores envolvidos nos postos de trabalho em análise são
arguidos sobre a identificação das fontes geradoras dos riscos.

c) Medidas de controle existentes:

Identificação e descrição das medidas de controle de ordem coletiva, individual e


administrativas associadas ao processo e aos riscos ambientais presentes. Nessa fase os trabalhadores
envolvidos nos postos de trabalho em análise são indagados, quanto aos aspectos de sua
sensibilidade em relação a eficácia e conforto.

7.3.3. AVALIAÇÃO DOS AGENTES AMBIENTAIS

Consiste na análise das características dos agentes ambientais e do tempo de exposição a estes
agentes, para estimar o potencial de danos à saúde dos trabalhadores.
São utilizados métodos de avaliação qualitativa e quantitativa para dimensionar a concentração ou
intensidade dos agentes ambientais nos locais de trabalho e a exposição dos trabalhadores a esses
agentes.
A avaliação qualitativa de agentes ambientais será realizada para dimensionar a exposição dos
trabalhadores, nas seguintes situações:
a) Exposição aos agentes ambientais com o perfil de exposição identificado na etapa de
reconhecimento que não requeiram avaliação quantitativa;
b) Exposição aos agentes físicos pressões anormais, frio, radiações não ionizantes, infrassom e
ultrassom;
c) Exposição aos agentes químicos nas formas sólida ou líquida, que não sofram processo de
desintegração mecânica, mudança de estado físico, combustão, reação química, decomposição,
movimentação, difusão ou aquecimento, que possam gerar aerodispersóides, gases ou vapores;
d) Exposição aos agentes químicos na forma de aerodispersóides, gases ou vapores, quando não
existir metodologia de coleta ou análise para tal;
e) Exposição aos agentes biológicos.

Para agentes ergonômicos e mecânicos (riscos de acidente) serão utilizadas avaliações qualitativas
específicas.

A avaliação quantitativa de agentes ambientais será realizada para dimensionar a exposição


dos trabalhadores, nas seguintes situações:
a) Exposição aos agentes físicos ruído, calor e vibrações localizadas e de corpo inteiro com o perfil
de exposição identificado na etapa de reconhecimento que requeira avaliação quantitativa;
b) Exposição aos agentes químicos em forma de aerodispersóides, gases ou vapores, quando existir
metodologia de coleta ou análise para tal e com o perfil de exposição identificado na etapa de
reconhecimento que requeira avaliação quantitativa.
As metodologias utilizadas para avaliação de ruído e de calor, e para coleta e análise de gases,
vapores, poeiras, fumos, névoas e neblinas, obedecerá às Normas de Higiene Ocupacional (NHO)
da FUNDACENTRO e aos métodos da NationalInstituteofOccupationalSafetyand Health (NIOSH),
quando aplicáveis.
Os resultados obtidos nas avaliações quantitativas de ruído e agentes químicos são comparados
com os limites de tolerância da NR 15 ou, na falta destes, com os limites de exposição (TLV®) da
American Conferenceof Industrial Hygienists (ACGIH) vigentes, quando existentes.
Os resultados obtidos nas avaliações quantitativas de calor são comparados com os limites de
tolerância da NR 15 e NR 09 e os respectivos Anexos.

Os registros quantitativos com as conclusões técnicas deverão constar em Laudos de


Insalubridade, de Laudos de Periculosidade ou em LTCAT – Laudo Técnico de Condições
Ambientais de Trabalho à parte deste documento-base.
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7.3.4. CONTROLE DOS RISCOS AMBIENTAIS:

A etapa de controle da exposição dos trabalhadores aos riscos ambientais consiste no estudo, na
recomendação, no planejamento, na implantação e na avaliação de medidas que visem eliminar,
neutralizar ou reduzir a ação desses agentes sobre os trabalhadores.
A adoção de medidas de controle será realizada nas seguintes situações:
a) Quando com avaliação quantitativa ou qualitativa forem identificados agentes com
perfil de exposição “Alto” ou “Muito Alto”;
b) Quando na fase de antecipação de riscos, houver a identificação de risco potencial à saúde
dos trabalhadores;
c) Quando na fase de reconhecimento ou de avaliação de riscos, houver a constatação de
risco evidente à saúde dos trabalhadores;
d) Quando a exposição ao agente apresentar resultados de intensidade ou de concentração
superiores aos níveis de ação 1, estabelecidos no item 9.6 e seus subitens da NR 9 (Portaria nº
3214/78, daSecretaria de Inspeção do Trabalho);
e) Quando a exposição ao agente apresentar resultados de intensidade ou de concentração
superiores aos limites de tolerância, estabelecidos na NR 15 (Portaria nº 3214/78,
daSecretaria de Inspeção do Trabalho), ou na ausência destes, os limites de exposição
(TLV®) da ACGIH vigentes;
f) Quando a exposição ao calor apresentar valores de IBUTG superiores ao estabelecido no
Anexo 3 das Normas Regulamentadoras NR 09 e NR 15 (Portaria nº 3214/78, daSecretaria
de Inspeção do Trabalho);
g) Quando através de controle médico, o médico coordenador do PCMSO caracterizar o nexo
causal entre danos observados na saúde dos trabalhadores e a situação de trabalho a que eles
ficam expostos.

No caso de agentes com exposição quantitativa com resultados acima do Nível de Ação e abaixo do
Limite de Tolerância ou com exposição qualitativa com perfil de exposição classificado como
“Médio” deverão ser adotadas as ações de prevenção conforme prevê o item 9.5 da NR 9.

Ao determinar os controles ou considerar as mudanças nos controles existentes, a empresa deve


considerar a redução dos riscos de acordo com o item 9.3.5:

a) Medidas de controle de ordem coletiva

O combate aos riscos ambientais, por influenciar diretamente a prevenção de doenças de cunho
ocupacional, requer soluções definitivas e preferencialmente que demande mínimas
interferências dos trabalhadores, para o seu perfeito funcionamento. Desse modo devem possuir
prioridade sobre as medidas de proteção de alcance individual.

Essas medidas estão relacionadas a:

 Quando técnica e economicamente viável, eliminação ou redução da geração,


dispersão ou propagação dos agentes ambientais, através de tratamento das fontes;
 Alteração do processo (quando possível);
 Treinamento de trabalhadores;
1
Considera-se nível de ação o valor acima do qual devem ser iniciadas ações preventivas de forma a minimizar a probabilidade de que as
exposições a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposição. (NR 9.6.1.2).
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 Aplicação de procedimentos e rotinas de trabalho em consonância com as normas


de segurança existentes.

b) Medidas de controle de ordem administrativa

Trata-se da adoção e cumprimento dos programas específicos relacionados ao controle da


exposição aos agentes ambientais.
Destaque especial deve ser dado ao desenvolvimento e aplicação de inspeções sistemáticas
registradas e acompanhamento das tarefas por parte do SESMT da Empresa, responsável direto
pela implementação deste PGR, com vistas a checar a correta aplicação das medidas de
controle, corrigir falhas, garantindo a prevenção da saúde dos trabalhadores e o pleno
aproveitamento do investimento realizado.

c) Medidas de controle de ordem Individual

Após esgotados os recursos técnicos e economicamente viáveis, para controle dos agentes
ambientais é que serão adotadas medidas de proteção individual.

A razão para esse princípio reside no fato de que a eficiência da proteção individual depende,
além das características técnicas dos equipamentos escolhidos, do nível de comprometimento
dos trabalhadores com a preservação da sua saúde, educação, costumes e adaptação.
A aplicação dessa medida será obrigatoriamente precedida da aplicação da fase de
quantificação dos agentes ambientais, onde couber, com a finalidade de:
 Selecionar o Equipamento de proteção individual (EPI) tecnicamente adequado ao
risco ambiental presente;
 Identificar as limitações importantes.
Para aplicação dessas providências estão previstos os seguintes critérios:

 Treinamento dos trabalhadores envolvidos, quanto à correta utilização, conservação,


higienização, guarda e limitações da proteção oferecida;
 Mapeamento das funções, setores e identificação dos EPI’s relacionados conforme
Análise de Riscos da Função e Ordens de Serviço conforme a NR 1, dentre outros.

A utilização de EPI, quando indicado no PGR, deverá seguir as recomendações contidas na


Norma Regulamentadora NR 6 da Secretaria de Inspeção do Trabalho.

O estudo, a recomendação e a orientação das prioridades de execução das medidas de controle são
de responsabilidade do SESMT da empresa.

O planejamento e a implantação das medidas de controle são de responsabilidade das lideranças


das áreas ou da localidade, que deverá elaborar e executar Plano de Ação Gerencial do PGR.

A avaliação da eficácia das medidas de controle implantadas é de responsabilidade do SESMT


da empresa.

Os critérios e mecanismos de avaliação da eficácia das medidas de proteção estão descritos abaixo:
 Verificação da especificação da medida de controle (EPC e EPI);
 Consulta aos dados obtidos nas medições realizadas e no controle médico da saúde previsto
na NR 7;
 Verificação da hierarquia das medidas de controle (item 9.3.5 da NR-09);
 Verificação de treinamentos realizados;
 Verificação das evidências da supervisão (Check-list de inspeção);
 Visita aos locais de trabalho.
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7.3.5. MONITORAMENTO PERIÓDICO DA EXPOSIÇÃO DOS


TRABALHADORES:

O monitoramento periódico da exposição dos trabalhadores aos riscos ambientais será realizado
sempre que houver alterações nos processos produtivos, nos locais de trabalho ou no modo de
execução das tarefas ou, quando da adoção de novas medidas de controle.

Independente da ocorrência de alterações ou da implantação de medidas que interfiram ou


controlem a exposição dos trabalhadores aos agentes ambientais, deverá haver o monitoramento
periódico dessa exposição, que não deverá ultrapassar:

 2 (dois) anos para agentes ambientais com perfil de exposição classificados como
“Médio” ou com resultado superior ao Nível de Ação e inferior ao Limite de
Tolerância;

 1 (um) ano para agentes ambientais com perfil de exposição classificados como “Alto”
ou com resultado superior ao Limite de Tolerância.

A frequência dos monitoramentos periódicos é maior para as exposições com perfil “Médio” ou com
resultado superior ao Nível de Ação e inferior ao Limite de Tolerância, uma vez que se encontram
em uma zona de incerteza, podendo a qualquer momento ultrapassar os limites de exposição, sendo
necessário um acompanhamento para definição das ações de controle.

As exposições com perfil “Baixo” não requerem avaliação quantitativa


periódica, assim o monitoramento é facultativo e poderá ser realizado com base
no julgamento profissional para confirmação da categoria de risco ou através de
GHE (Grupo Homogêneo de Exposição) ou em situações de mudança de
infraestrutura que provoquem alterações significativas do processo. Devem ser
realizadas as medições iniciais para determinação do grau de risco.

O acompanhamento dos monitoramentos periódicos será realizado para cada GES/GHE, de acordo
com as ações do SESMT.

7.4. ESTRATÉGIA E METODOLOGIA DA AVALIAÇÃO QUALITATIVA

A avaliação Qualitativa é realizada observando o seguinte procedimento:


- Coleta de informações junto aos trabalhadores quanto aos riscos ambientais a que estão
expostos;
- Análise das informações e do fluxo de processo da Organização;
- Análise e avaliação dos riscos inerentes às atividades e funções;
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- Identificação das prioridades para implantação das medidas de controle


- Detalhamento do cronograma de ações geral.
A metodologia utilizada foi extraída da literatura técnica de Segurança e Saúde do Trabalho,
atendendo o que prescreve a NR 01 e está baseada nos termos do livro SISTEMA DE GESTÃO DE
RISCOS:

Princípios e Diretrizes - ISO 31000/2009, do autor Geovani Moraes, Editora GVC, adaptando-se aos
conceitos da revogada Portaria do Secretaria de Inspeção do Trabalho n. 3.311 / 89, Formulário 8
(Laudo Pericial de Insalubridade / Periculosidade), item 4.4 (VER ITEM 8)considerando a combinação
de (04) quatroconceitos: PROBABILIDADE, SEVERIDADE, MAGNITUDE E FREQUÊNCIA,
que ao final geram uma Matriz de Riscos, orientativa para a tomada de decisão e determinação de
prioridades no tratamento destes riscos.
Para a classificação do GRAU DE RISCO de um determinado agente ambiental deverá ser
considerado o seguinte esquema a seguir:

Figura 1 –Esquema para classificação do Grau de Risco de agentes ambientais

Fonte: Adaptado - Sistema de Gestão de Riscos: Princípios e Diretrizes. ISO 31000/2009, Ed. GVC

De forma interpretativa, a GRAVIDADE é determinada pela associação entre a Severidade e a

Magnitude do impacto do referido agente. Da mesma forma, o impacto do Risco é determinado pelo
cruzamento dos resultados de Gravidade e a Probabilidade da ocorrência. E, por fim, a
CLASSIFICAÇÃO / GRAU DE RISCO é determinada pelo resultado do impacto do risco e a
FREQUÊNCIA de ocorrência deste impacto. Desta forma, após estes cruzamentos de informações
pertinentes aos RISCO, teremos as informações necessárias para determinar as ações de controle.
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A seguir serão apresentados os quatro (04) elementos que compõem a Matriz de Riscos e sua
interpretação.

7.4.1. CATEGORIAS DE SEVERIDADE (em relação aos possíveis efeitos)

Os cenários de acidentes são classificados em categorias de severidade, as quais fornecem uma


indicação qualitativa da capacidade agressiva dos agentes analisados em cada um destes cenários. As
categorias de severidade estão indicadas na TABELA 1.

TABELA 1
Categorias de severidade (em relação aos possíveis efeitos)
Valor Categoria Descrição

9 Catastrófica (Ca)
Potencial para causar pelo menos 1 vítima fatal ou grandes danos
irreversíveis ao meio ambiente.

7 Crítica (Cr)
Com potencial para causar lesões incapacitantes ou perdas de membros ou
danos reversíveis a longo prazo ao meio ambiente

5 Moderada (Mo)
Com potencial para causar acidentes com perda de tempo (CPT) >2 meses
ou danos reversíveis a médio prazo ao meio ambiente.

3 Baixa (B)
Com potencial para causar acidentes com perda de tempo (CPT) < ou = 2
meses ou danos leves ao meio ambiente.

1 Muito Baixa (MB)


Com potencial para causar acidentes sem perda de tempo (SPT) ou "quase
acidentes" ou sem danos ao meio ambiente.
Fonte: Adaptado - Sistema de Gestão de Riscos: Princípios e Diretrizes. ISO 31000/2009, pag. 95. Ed. GVC

7.4.2. CATEGORIAS DE MAGNITUDE (em relação aos possíveis efeitos)

A magnitude diz respeito à intensidade e alcance do agente ambiental. Está relacionado à repercussão
que o agente tende a apresentar e consistentes com a severidade. As categorias de magnitude aplicadas
neste Programa estão indicadas na TABELA 2.

TABELA 2
Categorias de MAGNITUDE (em relação aos possíveis efeitos)
Valor Categoria Descrição

9 Muito Alta (MA) Impacto com repercussões externas à empresa

7 Alta (A)
Impacto com repercussões além do ponto de geração, porém restrito aos
limites da empresa.

5 Moderada (Mo)
Impacto com repercussões limitadas ao posto de trabalho com potencial para
extrapolar, porém dentro dos limites da empresa.

3 Baixa (B) Impacto com repercussões limitadas ao posto de trabalho.

1 Muito Baixa (MB) Sem impacto no posto de trabalho

Fonte: Adaptado - Sistema de Gestão de Riscos: Princípios e Diretrizes. ISO 31000/2009, pag. 96. Ed. GVC
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7.4.3. CATEGORIAS DE PROBABILIDADE (em relação às causas)

Nessa etapa é realizada a classificação da “chance” da causa que esteja sendo analisada venha a
se concretizar, levando-se em consideração as barreiras do empreendimento. As categorias de
tendência adotadas para os cenários estão apresentadas na TABELA 3.

TABELA 3
Categorias de PROBABILIDADE (em relação às causas)
Valor Categoria Descrição
 Agente ambiental acima do limite de tolerância (LT);
 Resultados de avaliação ergonômica Muito Alta ou Muito
Crítica
9 Muito Alta (MA)
 Ocorrência de impacto ambiental > 7 vezes ao mês;
 Ocorrência anterior de acidentes
com afastamento em período < / = 1 ano
 Agente ambiental acima do nível de ação (NA) e abaixo do
LT;
 Resultados de avaliação ergonômica Alta ou Crítica
7 Alta (A)
 ocorrência de impacto ambiental >5 e < 7 vezes ao mês;
 Ocorrência anterior de acidentes
com afastamento em período > 1 ano < 2 anos
 Agente ambiental próximo = NA e acima de 50% da dose;
 Resultados de avaliação ergonômica Moderada
 ocorrência de impacto ambiental >3 e < 5 vezes ao mês;
5 Moderada (Mo)
 Ocorrência anterior de acidentes
com afastamento: período < 3 anos e > =2 anos
sem afastamento: período = 2 anos concluídos
 Agente ambiental abaixo de 50% da dose;
 ocorrência de impacto ambiental >1 e <3 vezes ao mês;
 Resultados de avaliação ergonômica Baixa
3 Baixa (B)
 Ocorrência anterior de acidentes:
com afastamento: período < 4 anos > 3 anos
sem afastamento: período < 3 anos >2 anos
 Agente ambiental com valor desprezível;
 Resultados de avaliação ergonômica Muito Baixa ou Pouco
Crítica.
1 Muito Baixa (MB)  Ocorrência de impacto ambiental <1 vez ao mês;
 Ocorrência anterior de acidentes:
com afastamento: período > 4 anos
sem afastamento: período > 3 anos
Fonte: Adaptado - Sistema de Gestão de Riscos: Princípios e Diretrizes. ISO 31000/2009, pag. 94. Ed. GVC

7.4.3. CATEGORIAS DE FREQUÊNCIA ( em relação às causas)

Frequência é o número de ocorrências na unidade de tempo (hora / mês / ano). Essa metodologia define
que cada cenário é identificado e classificado de acordo com sua CATEGORIA DE FREQUÊNCIA,
levando-se em conta as barreiras existentes no empreendimento. Embora atualmente não haja
Legislação específica que determine os conceitos de exposição aos Riscos Ambientais, utiliza-se, como
fundamentação, o texto da revogada Portaria do Secretaria de Inspeção do Trabalho n. 3.311 / 89,
Formulário 8 (Laudo Pericial de Insalubridade / Periculosidade), item 4.4 que descreve da seguinte
forma:
Restaurante e Cafeteria PGR – PROGRAMA DE Data: 15/12/2022
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“Do tempo de exposição ao risco - a análise do tempo de exposição traduz a quantidade de exposições
em tempo (horas, minutos, segundos) a determinado risco operacional sem proteção, multiplicado pelo
número de vezes que esta exposição ocorre ao longo da jornada de trabalho. Assim, se o trabalhador
ficar exposto durante 5 minutos, por exemplo, a vapores de amônia, e esta exposição se repete por 5 ou
6 vezes durante a jornada de trabalho, então seu tempo de exposição é de 25 a 30 min/dia, o que traduz
a eventualidade do fenômeno. Se, entretanto, ele se expõe ao mesmo agente durante 20 minutos e o
ciclo se repete por 15 a 20 vezes, passa a exposição total a contar com 300 a 400 min/dia de trabalho, o
que caracteriza uma situação de intermitência. Se, ainda, a exposição se processa durante quase todo
ou todo o dia de trabalho, sem interrupção, diz-se que a exposição é de natureza continua.”

De forma interpretativa, este item da revogada Portaria n. 3.311 / 89 pode ser entendido como:

• até 30 minutos por dia = trabalho eventual;


• até 400 minutos por dia (próximo de 6 horas e meia) = trabalho intermitente;
• acima de 400 minutos por dia = trabalho permanente, contínuo ou habitual.

Em porcentagens (considerando uma jornada de 8 horas por dia), temos:


• até 6,25% da jornada diária = trabalho eventual;
• até 83,34% da jornada diária = trabalho intermitente;
• acima de 83,34% da jornada diária = trabalho permanente, contínuo ou habitual.
As categorias de frequência adotadas para os cenários estão apresentadas na TABELA 4.

TABELA 4
Categorias de frequência (em relação às causas)
Valor Categoria Descrição

9 Muito Alta (MA)


Quando o contato é elevado e frequente - considerando tempo
de exposição > 06 horas por dia.

7 Alta (A)
Quando o contato ocorre com relativa frequência - considerando
exposição por tempo > 4 horas e < 6 horas por dia.

5 Moderada (Mo)
Quando o contato é limitado e pouco frequente - considerando
exposição por tempo > 02 horas e < 4 horas por dia.

3 Baixa (B)
Quando o contato é limitado e pouco frequente - considerando
exposição por tempo de até 2 horas por dia

1 Muito Baixa (MB)


Quando o contato é muito casual, não excedendo exposição de até
30 minutos por dia.
Fonte: Adaptado - Sistema de Gestão de Riscos: Princípios e Diretrizes. ISO 31000/2009, pag. 94. Ed. GVC. Portaria do Secretaria
de Inspeção do Trabalho n. 3.311 / 89, Formulário 8

7.4.4. CATEGORIAS DE RISCO


Realizando-se o produto dos valores das categorias de severidade, magnitude,
probabilidade e frequência, obtêm-se um resultado que se enquadra em uma das três faixas de
riscos adotadas: RISCO BAIXO, RISCO MÉDIO E RISCO ALTO, conforme tabelas 5 e 6
abaixo:

TABELA 5
Classes de SEVERIDADE, MAGNITUDE, PROBABILIDADE E FREQUÊNCIA
Severidade (S) Magnitude (M) Probabilidade (P) Frequência (F)
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9 9 9 9
Catastrófica (Ca) Muito Alta (MA) Muito Alta (MA) Muito Alta (MA)
7 7 7 7
Crítica (Cr) Alta (A) Alta (A) Alta (A)
5 5 5 5
Moderada (Mo) Moderada (Mo) Moderada (Mo) Moderada (Mo)
3 3 3 3
Baixa (B) Baixa (B) Baixa (B) Baixa (B)
1 1 1 1
Muito Baixa (MB) Muito Baixa (MB) Muito Baixa (MB) Muito Baixa (MB)
Fonte: Adaptado de Sistema de Gestão de Riscos: Princípios e Diretrizes. ISO 31000/2009, pag. 95. Ed. GVC

TABELA 6
CATEGORIA DE RISCO = S X M X P X F

Risco Baixo 105


Risco Baixo 125
Risco Baixo 135
Risco Baixo 147
Risco Baixo 175
Risco Baixo 189
Risco Baixo 225
Risco Baixo 243
Risco Baixo 245
Risco Baixo 315
Risco Baixo 343
Risco Baixo 375
Risco Alto 2187 Risco Médio 675 Risco Baixo 15
Risco Alto 2205 Risco Médio 729 Risco Baixo 21
Risco Alto 2401 Risco Médio 735 Risco Baixo 25
Risco Alto 2835 Risco Médio 875 Risco Baixo 27
Risco Alto 3087 Risco Médio 945 Risco Baixo 35
Risco Alto 3645 Risco Médio 1029 Risco Baixo 45
Risco Alto 3969 Risco Médio 1125 Risco Baixo 49
Risco Alto 5103 Risco Médio 1215 Risco Baixo 63
Risco Alto 6561 Risco Médio 1225 Risco Baixo 75
Risco Baixo 81
1
3
5
7
9
Risco Alto 1323 Risco Médio 405 Risco Baixo
Risco Alto 1575 Risco Médio 441 Risco Baixo
Risco Alto 1701 Risco Médio 525 Risco Baixo
Risco Alto 1715 Risco Médio 567 Risco Baixo
Risco Alto 2025 Risco Médio 625 Risco Baixo

Fonte: Adaptado de Sistema de Gestão de Riscos: Princípios e Diretrizes. ISO 31000/2009, pag. 96. Ed. GVC

7.5. FORMA DE REGISTRO E DIVULGAÇÃO DOS DADOS:


Os registros relativos ao PGR estão estruturados conforme segue:
 Documento base do PGR contendo a avaliação qualitativa incluindo o levantamento
inicial dos riscos ambientais, relacionamento da exposição aos riscos, medidas de
controle existentes, estabelecimento de prioridades quanto as avaliações
quantitativas, no que couber, e adoção ou melhoria das medidas de controle,
detalhamento do cronograma de ação;
 Relatórios sobre a implantação das ações de controle, quando necessário;
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 Documentos complementares e de alteração e atualização do PGR, quando


necessário.
 Relatórios de avaliação anual do PGR frente ao relatório anual do PCMSO ao final
do período.

Toda a documentação referente ao PGR será arquivada e mantida por um período mínimo de
20 anos, a partir da data de sua emissão.

A divulgação dos dados está associada à apresentação e discussão sobre riscos e cuidados
básicos inseridos nas atividades de treinamento específicos, procedimentos operacionais de
tarefas e programa de análise de riscos de função, junto aos trabalhadores em geral.

7.6. AVALIAÇÃO DE RESULTADOS:


O PGR deverá ser analisado criticamente pelo Responsável Administrativo do Programa inclusive com
base no Relatório Anual do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) e outros
indicadores existentes periodicamente, sendo no mínimo na ocorrência de alterações significativas nos
processos de trabalho ou a cada 02 (dois) anos.
Esta análise crítica deverá gerar um Relatório de resultados das ações implementadas, segundo a
indicação de prioridades destacadas neste PGR. A responsabilidade de acionar a análise crítica e
renovação do PGR é do Gestor da empresa e/ou responsável pela aplicação deste PGR indicado no
item 7.7.2.

7.7. RESPONSÁVEIS PELO PROGRAMA:


7.7.1 – Responsável(eis) técnico(s) pelo levantamento de dados e elaboração / revisão do PGR

Nome Matheus Tavares Fontes


Cargo / função Técnico de Segurança do Trabalho
Registro 4049/SE

7.7.2 – Responsável(eis) administrativo(s) pelo cumprimento e implementação deste PGR:

Nome Jaqueline de Souza Silva


Cargo / função Proprietário
Registro
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8. INVENTÁRIO DOS RISCOS AMBIENTAIS PREVISTOS NA NR1.5.7


8.1. OPERACIONAL

Restaurante e
Preparação de Data de
Descrição do Processo Local Cafeteria Panela de Setor / Contrato / Área Cozinha 15/12/2022
alimentação revisão
Ouro
Os trabalhadores auxiliares nos serviços de alimentação auxiliam outros profissionais da
área no pré-preparo, preparo e processamento de alimentos, na montagem de pratos.
Descrição das
Função 8.1.1. Auxiliar de cozinha atividades
Verificam a qualidade dos gêneros alimentícios, minimizando riscos de contaminação.
Trabalham em conformidade a normas e procedimentos técnicos e de qualidade,
segurança, higiene e saúde.
Ambiente em alvenaria com equipamentos e utensílios para preparação de alimentação para atendimento ao
Descrição do Ambiente cliente. Total de empregados 04

INIBIÇÕES / CONTROLES

Probabilidade

Frequência
Severidade

Magnitude
Limite de OPERACIONAIS EXISTENTES /

Gravidade
ASPECTO Valor
MEDIDAS DE PREVENÇÃO

Risco
Tolerância CAUSA (FONTE IMPACTO Categoria de
TIPO (RISCO medido / Unidade
(NR15 / GERADORA) (CONSEQUÊNCIA) IMPLEMENTADAS Risco
ASSOCIADO) Condição
ACGIH) Medidas
EPI / EPC
Administrativas
Procedimentos de
Contato com Manuseio de facas e utensílios
Ferimentos trabalho; uso de
Acidentes material / elemento NA NA NA manuais sem os cuidados NA 3 3 9 1 9 3 Risco Baixo

27
lácerocortantes ferramentas sem
cortante / perfurante necessários.
improvisação.
Manuseio de equipamentos
Procedimentos de
Contato com elétricos com possível fuga de
Queimaduras; choque trabalho; manutenção
Acidentes elementos NA NA NA corrente proveniente de fios NA 7 3 21 1 21 3 Risco Baixo

63
elétrico predial preventiva /
energizados desencapados ou ausência de
corretiva
plugs e tomadas.
Contato com chamas do fogão, Aventais e Procedimentos de
Queimaduras de 1º e 2º
Acidentes Queimaduras NA NA NA óleo quentes e panelas e luvas térmicas trabalho; uso de luvas 3 3 9 1 9 3 Risco Baixo

27
grau.
utensílios quentes. para cozinha. térmicas para cozinha.
Movimentação abrupta e contato Procedimentos de
Impacto de pessoa
Acidentes NA NA NA brusco em móveis durante Ferimentos; fraturas NA trabalho; layout dos 3 3 9 1 9 3 Risco Baixo

27
contra objeto parado
realização de atividades. postos de trabalho
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INIBIÇÕES / CONTROLES

Probabilidade

Frequência
Severidade

Magnitude
Limite de OPERACIONAIS EXISTENTES /

Gravidade
ASPECTO Valor
MEDIDAS DE PREVENÇÃO

Risco
Tolerância CAUSA (FONTE IMPACTO Categoria de
TIPO (RISCO medido / Unidade
(NR15 / GERADORA) (CONSEQUÊNCIA) IMPLEMENTADAS Risco
ASSOCIADO) Condição
ACGIH) Medidas
EPI / EPC
Administrativas
Procedimentos de
Movimentação em locais com Fraturas, lesões Calçados e trabalho; Sinalização
Queda de pessoa em
Acidentes NA NA NA piso escorregadio (molhado ou incapacitantes botas de de locais com placas 3 3 9 1 9 3 Risco Baixo

27
mesmo nível
com deposição de resíduos) permanentes. segurança. de advertência de piso
escorregadio
Procedimentos de
trabalho; Dinamização
Inchaço, aumento do
Trabalho por longos Acompanhamento, preparo e das atividades para

189
Ergonômico NA NA NA risco de varizes e NA 3 3 9 3 27 7 Risco Baixo
períodos em pé cozimento das alimentações. evitar posturas
trombose.
estáticas e balancear as
tarefas.
Promover hidratação
Trabalho mais
Trabalho com proximidade com constante dos
Exposição ao cansativo, ocasionar Risco
Físico 26,8°C °C 30,8°C dois fogões industriais e uma Exaustores funcionários e 3 3 9 1 9 3

27
calor chapa de grelhar.
problemas respiratórios
diminuir sempre que Baixo
ou circulatórios.
possível a exposição.
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09. PLANEJAMENTO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS


Serão descritos resumidamente, nos quadros abaixo, os principais cenários de emergência e as ações de contenção:

PRINCIPAIS
EVENTO AÇÃO IMEDIATA QUEM
LOCAIS
Se o acidentado puder se deslocar, encaminhá-lo até o Serviço
Acidente Humano Proprietário
Médico mais próximo, acompanhando-o.

Se o acidentado não puder se deslocar (desacordado ou


impossibilitado de andar), isolar a área, realizar o atendimento
de primeiros socorros ao acidentado e solicitar ambulância
(Contato com eletricidade, material externa para encaminhamento ao Hospital mais próximo,
cortante/perfurante, produtos acompanhando-o. Proprietário
químicos, impacto sofrido, corpo Todas as áreas /
estranho no olho, batida contra, execução de Caso não possua conhecimento de primeiros socorros, isolar a
intoxicação, queda de pessoa, atividades área e solicitar ambulância externa para encaminhamento ao
tombamento, prensagem entre, Hospital mais próximo, acompanhando-o.
queda de objetos, queda de mesmo
nível, queda de nível diferente,
No caso de acidente fatal, isolar a área, não mover o corpo, não
atropelamento, etc.).
interferir no cenário mais que o suficiente para deixa-lo isolado
Proprietário
e acionar a Polícia Técnica Pericial, Corpo de Bombeiros e
órgãos competentes.

PRINCIPAIS
EVENTO AÇÃO IMEDIATA QUEM
LOCAIS
Acionar o alarme de emergência mais próximo se houver TODOS

Abandonar o local imediatamente TODOS


Todas as áreas / Acionar Corpo de Bombeiros e Defesa Civil conforme
TODOS
Desabamento de estruturas execução de necessidade
atividades
Após controle da situação, realizar inventário de materiais. Proprietário

Comunicar o evento as autoridades competentes a fim de que


Proprietário
sejam tomadas as medidas corretivas necessárias.

PRINCIPAIS
EVENTO AÇÃO IMEDIATA QUEM
LOCAIS
Acionar o alarme de emergência mais próximo se houver TODOS

Abandonar o local imediatamente TODOS


Fazer o atendimento e combate ao incêndio utilizando os
equipamentos, meios e técnicas necessárias, conforme TODOS com habilidades
treinamentos recebidos.
Todas as áreas /
Princípio de Incêndio execução de Fazer isolamento da área, se necessário, usando cone e/ou fita Funcionários e/ou
atividades demarcatória e afastar curiosos Proprietário
Comunicar a ocorrência imediatamente ao responsável Funcionários
Em caso de propagação e descontrole acionar o Corpo de Funcionários e/ou
Bombeiros e proceder afastamento do local Proprietário
Caso haja feridos, retirá-los do local e acionar serviço de Funcionários e/ou
ambulância externa Proprietário
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Alguns canais de comunicação com órgãos externos:

NOME ENDEREÇO TELEFONE


HUSE Av. Tancredo Neves s/n - Capucho (79) 3216-2600
Hospital de Cirurgia Av. Desembargador Maynard, 164 – B. Cirurgia (79) 3211- 7142
Hospital São Lucas Av. Coronel Stanley Silveira, 33 – B. São José (79) 3212- 8888
Hospital São José Av. João Ribeiro nº 846 – Santo Antônio (79) 3215- 3864
Hospital Augusto Franco Av. Heráclito Rollemberg nº 1, Farolândia (79) 3248- 1205
Hospital Universitário de Sergipe Rua Cláudio Batista, s/n, - Cidade Nova (79) 3222- 3227
Clínica Renascença Av. Gonçalo Rollemberg Leite (79) 3211-1430
Clínica Santa Helena Ltda Rua Frei Paulo, 331 - Suissa (79) 3216-1400
Clínica de Acidentados Ltda Rua Leonardo Leite, 67 – São José (79) 3211-1474
Pronto Clínica Rua Campo do Brito, 1000 – Bairro São José (79) 3212-4848
Urgências Médicas Serviço de Ambulância p/ remoções (79) 3226- 7333
SAMU Serviços de Atendimento de Emergência 192
Corpo de Bombeiros 193
Defesa Civil (079) 3224-2189

Os canais internos de comunicação:


NOME ENDEREÇO TELEFONE
Jaqueline de Souza Silva Panela de Ouro (79) 99180-7241

12. CRONOGRAMA DE AÇÕES DO PGR


Restaurante e Cafeteria PGR – PROGRAMA DE Data: 15/12/2022
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Responsável pela ação

Dezembro 2022

Dezembro 2024
Atividade

Realizar avaliação quantitativa do agente


Proprietário
físico calor

Revisão do PGR Proprietário

12.1. ESTABELECIMENTO DE METAS E PRIORIDADES

A meta conceitual de um programa é a eliminação de toda exposição a agentes ambientais nocivos. Dadas as
dificuldades tecnológicas e materiais para a sua consecução é necessário o estabelecimento de um plano com as
principais prioridades.

A definição das prioridades é realizada em função dos resultados das avaliações ou estimativas da exposição
(intensidade/concentração, tempo de exposição) e da graduação dos efeitos à saúde. As metas e prioridades de
avaliação e controle são definidas anualmente conforme abaixo.

Ano Referencia: 2023 / 2024


Meta Indicador Descrição
Obter índice de pessoas treinadas na Quantidade de pessoas treinadas
% pessoas treinadas em SSO x 100
área maior do que 50% Quantidade de pessoas da á reas
Obter atendimento a no mínimo 60% Quantidade de a çõ es reali z adas
% atendimento ao cronograma PGR x 100
do cronograma do PGR Quantidade de a çõ es planejadas

13. CONCLUSÃO
Restaurante e Cafeteria PGR – PROGRAMA DE Data: 15/12/2022
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O presente Programa de Gerenciamento de Riscos – PGR - foi elaborado pelo Técnico de Saúde e
Segurança do Trabalho Matheus Tavares Fontes, sendo que o acompanhamento e todas as medidas necessárias
para a implantação do mesmo são de responsabilidade do Gestor da unidade abaixo subscrito, conforme validação
do documento.

Aracaju, 15 de dezembro de 2022.

RESPONSÁVEL PELO PROGRAMA:

Jaqueline de Souza Silva


Responsável

RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO:

Matheus Tavares Fontes


Técnico de Saúde e Segurança do Trabalho
Reg. 4049/SE
Restaurante e Cafeteria PGR – PROGRAMA DE Data: 15/12/2022
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14.BIBLIOGRAFIA

 Cardella, Benedito, Segurança no Trabalho e Prevenção de Acidentes, 2ªed., São Paulo:


Atlas, 2016

 MORAES, Geovani. SISTEMA DE GESTÃO DE RISCOS: Princípios e Diretrizes -


ISO 31000/2009, Editora GVC.

 Portaria do Secretaria de Inspeção do Trabalho n. 3.311 / 89, Formulário 8 (Laudo


Pericial de Insalubridade / Periculosidade), item 4.4. (Legislação revogada, utilização
como base de fundamentação teórica)

 https://enit.trabalho.gov.br/portal/index.php/seguranca-e-saude-no-trabalho/sst-menu/
sst-normatizacao/sst-nr-portugues?view=default

15.CONTROLE DE REGISTROS
Restaurante e Cafeteria PGR – PROGRAMA DE Data: 15/12/2022
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Prazo de
Identificação Armazenamento Recuperação Proteção Disposição
Guarda

16.OUTROS REGISTROS RELACIONADOS

Identificação Documento Origem

17.CONTROLE DE ALTERAÇÕES:

Página Alteração Descrição

18.AUTORIDADE E RESPONSABILIDADE:
Autoridade e Responsabilidade para Tomada de Decisões
O quê? Como? Quem?

- - -

19.CURSOS EXIGIBILIDADE LEGAL


Função Curso Validade Descrição

20.ANEXOS
20.1. MAPA DE EPI

Data: E Eventual P Permanente


Restaurante e Cafeteria PGR – PROGRAMA DE Data: 15/12/2022
Panela de Ouro
Vida útil estimada GERENCIAMENTO DE RISCOS Página 28 de 28

TIPO DE EPI /
(meses)

Auxiliar de
Descrição

cozinha
12 Calçado de segurança couro P
12 Calçado tipo Botina PVC E
3 Luva térmica E
6 Avental P
Toucas higiênicas P
Máscaras respiratórias P

Observações e comentários

 01  Funções administrativas não possuem EPI previsto.

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