Aula 02 Contabilidade Pública
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SUMÁRIO PÁGINA
1. Apresentação 1
2.Generalidades - Classificação conforme o MTO 2
2.1.Classificação da despesa por esfera orçamentária 4
2.2.Classificação Institucional 7
2.3.Classificação Funcional 9
2.4.Classificação Programática 14
2.5.Meta Física 21
2.6.Classificação por IDOC, IDUSO e Fonte de Recurso 22
2.7.Classificação quanto à natureza ("classificação
29
econômica")
2.7.1.Classificação da despesa quanto à categoria
29
econômica visão 4320/1964
2.7.2.Classificação da despesa quanto à categoria
38
econômica visão Manual Técnico do Orçamento (MTO)
2.8.Classificação por Identificador de Resultado Primário 56
3.Classificação da despesa quanto aos efeitos sobre o
patrimônio público: efetivas e não efetivas (por 57
mutação)
4.Tabela-síntese da classificação das despesas 61
5.Etapas/estágios da despesa orçamentária 67
6.Questões comentadas 79
7.Lista das questões apresentadas 89
1. APRESENTAÇÃO
Pessoal aula de hoje veremos a classificação da despesa (completa
e atualizada) e as etapas/estágios das despesas.
Lembro que na aula anterior tratamos dos conceitos relacionados às
despesas extraorçamentárias.
CÓDIGO COMPLETO* 10. 39. 252. 26. 782. 2075. 7M64. 0043. 9999. 0. 100. 4490. 2
Esfera: Orçamento Fiscal 10
Órgão: Ministério dos Transportes 39
0
U CLASSIFICAÇÃO Unidade Orçamentária:
A INSTITUCIONAL Departamento Nacional de
252
L Infraestrutuia de Transportes -
I DNIT
T CLASSIFICAÇÃO Função: Transporte 26
A FUNCIONAL Subfunçào: Transporte Rodoviário 782
T
PROGRAMA: Transporte
I 2075
Rodoviário
V CLASSIFICAÇÃO
AÇÃO: Construção de Trecho
A PROGRAMÁTICA 7M64
Rodoviário
SUBTÍTULO: Rio Grande do Sul 0043
Q IDOC : Outros recursos 9999
u
IDUSO: Recursos não destinados à contrapartida 0
A
N Fonte de Recursos: Recursos do Tesouro - Exercício
T 100
Corrente (1) Recursos Ordinários (00)
I
T Namreza da Despesa: Categoria Econômica: Despesas
A de Capital (4): Grupo de Natureza: Investimentos (4); 4490
T Modalidade de Aplicação: Aplicação Direta (90)
I
Identificador de Resultado Primário: Primária
V 2
Discricionária
A
*Código visualizado no SIAFI.
IT E M D A E S T R U T U R A P E R G U N T A A S E R R E S P O N D ID A
M e ta F ísic a Q u a n to se p re te n d e d e se n v o lv e r?
C Ó D IG O E S F E R A O R Ç A M E N T Á R IA
10 O r ç a m e n to F is c a l
>
20 O r ç a m e n to da S e g u rid a d e S o c ia l
30 O r ç a m e n to d e I n v e s tim e n to
>
1- 2- 3 íí 4a
Ó rgão
U iiicla cle O r ç a m e n t á r ia
O r ç a m e n t á r io
HORA DE
praticar!
1. (Cespe/IPEA/2008/Gestão em Orçamento) Na classificação
institucional há órgãos setoriais e unidades orçamentárias que não
correspondem aos órgãos e entidades que compõem a administração
pública. Essas unidades orçamentárias, todavia, são um conjunto de
dotações que são administradas por órgãos do governo que também têm
suas próprias dotações.
COMENTÁRIO A QUESTÃO
30 4o 50
1- 2-
Função S u b fu n ç ã o
2.3.1. Função
A função pode ser traduzida como o maior nível de agregação das
diversas áreas de atuação do setor público. Reflete a competência
institucional do órgão, como, por exemplo, cultura, educação, saúde,
defesa, que guarda relação com os respectivos Ministérios.
A função Encargos Especiais (função 28) engloba as despesas que
não podem ser associadas a um bem ou serviço a ser gerado no processo
C Ó D IG O T IP O T ÍT U L O
901 O p e r a ç õ e s E s p e c ia is C u m p r im e n to d e S e n te n ç a s J u d ic ia is
902 O p e r a ç õ e s E s p e c ia is F in a n c ia m e n to s c o m R e t o m o
903 O p e r a ç õ e s E s p e c ia is T r a n s f e r ê n c ia s C o n s titu c io n a is e as D e c o r r e n te s d e L e g is la ç ã o E s p e c íf ic a
904 O p e r a ç õ e s E s p e c ia is O u tr a s T r a n s f e r ê n c ia s
905 O p e r a ç õ e s E s p e c ia is S e r v iç o d a D ív id a I n te r n a (J u r o s e A m o r tiz a ç õ e s )
906 O p e r a ç õ e s E s p e c ia is S e r v iç o d a D ív id a E x te r n a (J u r o s e A m o r tiz a ç õ e s )
907 O p e r a ç õ e s E s p e c ia is R e f in a n c ia m e n to d a D ív id a I n te r n a
908 O p e r a ç õ e s E s p e c ia is R e f in a n c ia m e n to da D ív id a E x te r n a
909 O p e r a ç õ e s E s p e c ia is O u tr o s E n c a r g o s E s p e c ia is
910 O p e r a ç õ e s E s p e c ia is G e s tà o d a P a r tic ip a ç ã o e m O r g a n is m o s I n te r n a c io n a is
913 O p e r a ç õ e s E s p e c ia is P a r tic ip a ç ã o d o B r a s il e m O r g a n is m o s F in a n c e ir o s I n te r n a c io n a is
nota!
As funções e subfunções podem combinar entre si. Vejamos na prática
conforme consta na Lei Orçamentária Anual de 2012.
01 L e g is la t iv a 6 .2 8 5 .4 0 9 .6 2 0 2 1 8 .6 0 5 .1 6 6 6 . 5 0 4 0 1 4 .7 8 6
0 3 1 A ç i o L e g is la tiv a 9 0 1 .8 0 1 .9 0 0 9 0 1 .8 0 1 .9 0 0
0 3 2 C o n tr o le E x te r n o 1 2 7 .9 3 9 5 1 3 127 9 3 9 513
1 2 6 T e c n o lo g ia da I n fo n n a ç à o 5 8 .6 0 2 5 5 0 5 8 .6 0 2 .5 5 0
128 F o r m a çã o d e R e c u r s o s H u m a n o s 1 3 .0 3 3 5 5 0 1 3 .0 3 3 .5 5 0
131 C o m u n ic a ç ã o S o c ia l 5 2 .5 7 4 0 0 0 5 2 .5 7 4 .0 0 0
301 A t e u ç à o B á s ic a 2 1 8 .6 0 5 1 6 6 2 1 8 6 0 5 166
3 0 6 A lim e n ta ç ã o e N u tr iç ã o 2 2 0 .7 7 6 .0 2 0 2 2 0 .7 7 6 .0 2 0
3 6 5 E d u c a ç à o In fan til 1 7 .6 1 2 0 6 0 1 7 .6 1 2 .0 6 0
7 2 2 T e le c o m u n ic a ç õ e s 16000 16000
1 2 2 A d m in is t r a ç à o G er a l 9 2 5 .6 1 8 .9 3 2 9 2 5 .6 1 8 .9 3 2
2 1 2 C o o p e r a ç ã o I n ter n a c io n a l 5 3 4 .6 4 9 .2 4 9 5 3 4 6 4 9 .2 4 9
3 3 4 F o m e n to a o T ra b a lh o 1 5 .0 6 1 3 0 1 .1 6 6 1 5 .0 6 1 .3 0 1 1 6 6
601 P r o m o ç ã o da P r o d u ç ã o V e g e t a l 1 7 2 .0 0 0 0 0 0 1 7 2 0 0 0 .0 0 0
6 6 2 P r o d u ç ã o In d u str ia l 2 .6 9 3 4 1 3 .0 0 0 2 .6 9 3 .4 1 3 .0 0 0
6 9 4 S e r v iç o s F in a n c e ir o s 3 8 .7 0 8 8 2 8 3 8 .7 0 8 .8 2 8
7 5 2 E n er g ia E létrica 3 7 6 .0 0 0 0 0 0 3 7 6 .0 0 0 .0 0 0
8 4 2 R e fin a n c ia m e n to da D iv id a E xtern a 12 7 4 7 .9 8 8 4 0 8 1 2 .7 4 7 9 8 8 4 0 8
8 4 3 S e r v iç o da D iv id a Interna 2 4 4 .4 0 9 .6 3 1 6 2 3 2 4 4 .4 0 9 .6 3 1 .6 2 3
8 4 4 S e r v iç o da D iv id a E xtern a 1 4 .2 1 1 .1 1 7 8 5 1 2 9 .0 4 1 7 5 3 14 2 4 0 .1 5 9 6 0 4
8 4 6 O u tro s E n c a r g o s E s p e c ia is 1 3 3 .3 3 2 .2 1 7 6 2 4 7 .5 6 5 161 9 8 2 1 4 0 .8 9 7 .3 7 9 6 0 6
8 4 7 T r a n s fe rê n c ia s para a E d u c a ç ã o B á s ic a 3 9 .5 9 1 1 9 2 8 5 6 3 9 .5 9 1 .1 9 2 .8 5 6
99 R e s e r v a d e C o n tin g ê n c ia 2 9 .3 4 7 .8 6 3 4 3 4 2 2 3 0 981 2 6 9 3 1 .5 7 8 .8 4 4 .7 0 3
9 9 9 R e s e r v a d e C o n tin g ê n c ia 2 9 .3 4 7 .8 6 3 4 3 4 2 .2 3 0 .9 8 1 2 6 9 31 5 7 8 8 4 4 .7 0 3
HORA DE
praticar!
2. (FCC/2012/TCE-AM/ACE) A despesa com o serviço da dívida fundada
externa deve ser classificada na função
a) Encargos Especiais.
b) Administração.
c) Despesas de Capital.
d) Refinanciamento da Dívida Externa.
e) Juros e Encargos da Dívida.
COMENTÁRIO A QUESTÃO
2.4.1.Programa
O programa é o instrumento de organização da ação
governamental visando à concretização dos objetivos pretendidos, sendo
mensurado por indicadores estabelecidos no plano plurianual 3.
Existem segundo o PPA dois tipos de programas conforme consta no
Quadro 2.
2 O manual utiliza o termo dígitos (que poderiam ser interpretados como letras ou números), porém na prática
são 4 números.
3 Inciso I do art. 5? da lei 12465/2011.
COMENTÁRIO A QUESTÃO
2.4.2.Acão
Operação da qual resultam produtos (bens ou serviços^ aue
contribuem para atender ao obietivo de um program a. Incluem-se
também no conceito de ação as transferências obrigatórias ou voluntárias
a outros entes da Federação e a pessoas físicas e jurídicas, na forma de
subsídios, subvenções, auxílios, contribuições, entre outros, e os
financiamentos.
Existem 3 tipos de ações conforme mostra o Quadro 3.
Quadro 3: Tipos de Ações
5Voltarei com mais detalhes após apresentar a classificação quanto à natureza da despesa.
6 Voltarei com mais detalhes após apresentar a classificação quanto à natureza da despesa.
l2 2 - 3 - 4- 52 62 72 82
num érico alfanum éricos num éricos
AÇÃO SU B T ÍT U L O
HORA DE
praticar!
4. (FCC/TRF 4a Região/2010/Analista/Contador) Na classificação funcional da
despesa, o instrumento de ação governamental que é utilizado para alcançar o
objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações que se
realizam de modo contínuo e permanente, necessárias à manutenção da
referida ação, é denominado
a) subfunção.
b) atividade.
c) função.
d) operação especial.
e) projeto.
7. C o n t r i b u i ç ã o p a t r o n a l d a U n i ã o p a r a o c u s te io d o R e g im e d e P r e v i d ê n c i a d o s
S e r v id o r e s P ú b l i c o s F e d e r a i s
8. A ç õ e s d e r e s e r v a s té c n i c a s ( c e n t r a l i z a ç ã o d e r e c u r s o s p a r a a te n d e r c o n c u r s o s ,
p r o v i m e n t o s , n o m e a ç õ e s , r e e s t r u t u r a ç ã o d e c a r r e ir a s e tc .)
9 C u m p r i m e n t o d e s e n t e n ç a s j u d i c i a i s ( p r e c a tó r io s , s e n te n ç a s d e p e q u e n o v a lo r ,
s e n t e n ç a s c o n tr a e m p r e s a s , d é b i t o s v i n c e n d o s e tc .)
10. I n t e g r a l i z a ç ã o d e c o t a s j u n t o a e n tid a d e s n a c io n a is , i n te r n a c io n a is e F u n d o s
1 F P a g a m e n to de a p o s e n ta d o ria s e p e n s õ e s
12. P a g a m e n t o d e i n d e n i z a ç õ e s , a b o n o s , s e g u r o s , a u x ílio s , b e n e f íc io s p r e v i d e n c i á r i o s e
d e a s s i s t ê n c i a s o c ia l
13. P a r t i c i p a ç ã o d a U n i ã o n o c a p i t a l d e e m p r e s a s n a c io n a is o u in te r n a c io n a is e
o p e ra ç õ e s re la tiv a s à s u b s c riç ã o d e a ç õ e s
14 E n c a r g o s F in a n c e ir o s ( d e c o r r e n te s d a a q u i s i ç ã o d e a tiv o s , q u e s tõ e s p r e v i d e n c i á r i a s
o u o u t r a s s i tu a ç õ e s e m q u e a U n iã o a s s u m a g a r a n tia d e o p e r a ç ã o )
15. R e s s a r c i m e n t o s
16. S u b v e n ç õ e s e c o n ô m i c a s e s u b s íd io s
17. T r a n s f e r ê n c i a s c o n s t i t u c i o n a i s , le g a is e v o l u n t á r i a s
18 O u tr o s t e m a s
HORA DE
praticar!
5. (Cespe/2007/TCU/Auditor Ministro Substituto) As despesas chamadas
transferências são consideradas operações especiais, caracterizadas
como neutras em relação ao ciclo produtivo sob a responsabilidade do
administrador público.
2.4.3. Subtítulos
As atividades, os projetos e as operações especiais serão
detalhados em subtítulos, utilizados especialmente para identificar a
localização física da ação orçamentária, não podendo haver, por
conseguinte, alteração de sua finalidade, do produto e das metas
estabelecidas.
Vale ressaltar que o critério para a priorizacão da localização
física da acão orçam entária no território é o da localização dos
respectivos beneficiados.
A adequada localização do gasto permite maior controle
governam ental e social sobre a implantação das políticas públicas
adotadas, além de evidenciar a focalização, os custos e os impactos da
ação governamental.
A localização do gasto poderá ser de abrangência nacional, no
exterior, por Região (Norte, Nordeste, Centro Oeste, Sudeste, Sul), por
Estado ou Município ou, excepcionalmente, por um critério específico,
quando necessário.
nota!
O subtítulo deverá ser usado para indicar a localização geográfica da
ação ou operação especial da seguinte forma:
1. Projetos: localização da obra;
2. Atividades: localização dos beneficiários/público-alvo da ação (atributo
novo no cadastro);
CÓDIGO DESCRIÇÃO
0 Recursos não destinados à contrapartida
1 Contrapartida de empréstimos do BIRD
2 Contrapartida de empréstimos do BID
3 Contrapartida de empréstimos por desempenho ou com enfoque setorial amplo
4 Contrapartida de outros empréstimos
5 Contrapartida de doações
HORA DE
praticar!
6. (Cespe/IPEA/2008/Gestão em Orçamento) A classificação por fonte de
recursos é, a um só tempo, uma classificação da receita e da despesa.
COMENTÁRIO A QUESTÃO
CÓDIGO ESPECIFICAÇÃO I
00 Recursos Ordinários
01 Transferências do Imposto sobre a Renda e sobre Produtos Industrializados
02 Transferência do Imposto Territorial Rural
03 Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional
11 Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico - Combustíveis
12 Recursos Destinados à Manutenção e Desenvolvimento do Ensino
13 Contribuição do Salário-Educação
15 Contribuição para os Programas Especiais (Pin e Proterra)
16 Recursos de Outorga de Direitos de Uso de Recursos Hídricos
18 Contribuições sobre Concursos de Prognósticos
19 Imposto sobre Operações Financeiras - Ouro
20 Contribuições sobre a Arrecadação dos Fundos de Investimentos Regionais
23 Contribuição para o Custeio das Pensões Militares
27 Custas Judiciais
29 Recursos de Concessões e Permissões
30 Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional
31 Selos de Controle e Lojas Francas
32 Juros de Mora da Receita de Impostos e Contribuições Administrados pela
RFB/MF
33 Recursos do Programa de Administração Patrimonial Imobiliário
34 Compensações Financeiras pela Utilização de Recursos Hídricos
35 Cota-Parte do Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante
39 Alienação de Bens Apreendidos
40 Contribuições para os Programas PIS/PASEP
41 Compensações Financeiras pela Exploração de Recursos Minerais
42 Compensações Financeiras pela Exploração de Petróleo ou Gás Natural
43 Títulos de Responsabilidade do Tesouro Nacional - Refinanciamento da
Dívida Pública Federal
CÓDIGO ESPECIFICAÇÃO
Alienação de Títulos e Valores Mobiliários
Remuneração das Disponibilidades do Tesouro Nacional
Recursos das Operações Oficiais de Crédito - Retorno de Refinanciamento
de Dívidas do Clube de Paris
Recurso correspondente à Reserva de Contingência Específica
Produto da Aplicação dos Recursos à Conta do Salário-Educação
Doações para o Combate à Fome
Doações de Entidades Internacionais
Doações de Pessoas ou Instituições Privadas Nacionais
Dividendos da União
Desvinculação de Recursos de Superávit Financeiro
HORA DE
praticar!
7. (Cespe/IPEA/2008/Gestão em Orçamento) Suponha que a União
tenha assinado contrato com um organismo internacional para a
realização de um programa de conscientização da população em relação
à disseminação de doenças sexualmente transmissíveis. Parte do
programa será financiado por recursos externos, enquanto outra parte
ficará sob a responsabilidade da União, a título de contrapartida. Nessa
situação, o registro da parcela custeada pela União, a natureza de
contrapartida do gasto será especificada na classificação da despesa
correspondentes à fonte de recursos.
visão 4320/1964
econômica foi instituída pela lei 4320/1964 e é adotada até hoje com as
As d o ta ç õ e s Dara o D la n e ia m e n to e a
co m o para os p ro g ra m a s e sp e c ia is de
Investimentos
tra b a lh o . a a u is ic ã o de in s ta la ç õ e s .
e a u iD a m e n to s e m a te ria l D e rm a n e n te e
c o n s titu iç ã o ou a u m e n to d o caD ital d e
e m D re sa s aue n ão s e ia m de c a rá te r
de Despesas relacionadas à:
Capital I - a a u is ic ã o d e im ó v e is, ou de bens de
ca p ital já em u tilização;
ca p ital de e m p re sa s ou e n tid a d e s de
Inversões
q u a lq u e r e sp é cie , já co n stitu íd a s, q u a n d o a
Financeiras
o p e ra ç ã o não im p o rte a u m e n to do capital;
A s s u b v e n ç õ e s s o c ia is se destinam
a instituições públicas ou privadas de
^P*tom e nota! c a rá te r a s s is t e n c ia l
s e m f in a lid a d e lu c r a tiv a .
ou c u lt u r a l.
As subvenções e c o n ô m ic a s se
destinam a e ir m r e s a s D Ú b lic a s o u
D riv a d a s de c a rá te r in d u s t r ia l.
c o m e r c ia l, a a r íc o la o u D a s to ril.
HORA DE
praticar!
COMENTÁRIOS À QUESTÃO
Financeiras.
HORA DE
praticar!
COMENTÁRIOS À QUESTÃO
HORA DE
praticar!
10. (FCC /M PE-SE/2009/Analista) C onsidere as afirm ativas a seguir.
I. Despesas de custeio são dotações destinadas à m anutenção de serviços
im óveis.
III. Despesas correntes são aquelas realizadas para o funcionam ento dos
a) II e III.
b )I.
c) I e II.
d) I e III.
e) II.
nos Quadros 7 e 8.
163/20018.
0
Art. 5o Em decorrência do disposto no art. 39 a estrutura da natureza da despesa a ser observada
na execução orçamentária de TODAS AS ESFERAS DE GOVERNO será "c.g.mm.ee.dd", onde:
a) "c" representa a categoria econômica;
b) "g" o grupo de natureza da despesa;
c) "mm" a modalidade de aplicação;
d) "ee" o elemento de despesa; e
e) "dd" o desdobramento, facultativo, do elemento de despesa.
A rt 39 A classificação da despesa, segundo a sua natureza, compõe-se de:
1- categoria econômica;
II - grupo de natureza da despesa;
III - elemento de despesa.
estabelecida pela portaria 163/2001 e que deve ser seguida por todos os
HORA DE
raticar!
11. (FCC/TRT 22a Região/2010/Analista Judiciário) A despesa pública:
a) de capital é dividida nos seguintes grupos de natureza de despesa:
investimentos; juros e encargos da dívida; amortização.
b) classifica-se, segundo a sua natureza, em categoria orçamentária;
grupo de natureza patrimonial; elemento de compensação.
c) corrente é compreendida por meio dos seguintes grupos de natureza
de despesa: pessoal e reflexos; juros e encargos da dívida; outras
despesas correntes.
d) com aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização
classifica-se como aplicações diretas.
e) corrente contribui diretamente para a formação ou aquisição de um
bem de capital.
COMENTÁRIOS À QUESTÃO
tome nota!
Outro ponto im portante é au e não se pode re la cio n a r o 2° nível com o 1°
Dessa form a, não se pode u tiliza r d esp esas de pessoal (2o nível) em
correntes.
Financeiras con stitu ídas, quando a operação não im porte aum ento do capital;
m obiliária.
O utras despesas
Material de Consum o Custeio
correntes
Tran sferências
Inativos Pessoal
C orrentes
Despesa de capital
A quisição de Softw are Om issa
investim ento
Investim entos e
Tran sferências
Contribuições e Auxílios Inversões
de capital
Financeiras
c o n s ta no Q u a d ro 15.
deleaante. D e v e o b s e rv a r a le a is la c ã o n ró n ria d o e n te e as
designações da Lei de Diretrizes Orçamentárias, materializando-se
D elegação
em situações em aue o recebedor executa ações em nome
do transferidor.
Os bens ou serviços aerados ou adauiridos com a aDÜcacão
d e s s e s re ru rs o s nertencem ou se incorno ram ao oatrim o nio
11 MTO 2012.
12 Art. 165 da |ej 4320/1964.
13 MTO 2012.
HORA DE
praticar!
12. (FCC/TRE-AL/2010/Analista Judiciário) As dotações para concessão
COMENTÁRIOS À QUESTÃO
E L E M E N T O D E D E S P E S A 17
18 Auxílio Financeiro a Estudantes
19 Auxílio-Fardamento
20 Auxílio Financeiro a Pesquisadores
21 Juros sobre a Dívida por Contrato
22 Outros Encargos sobre a Dívida por Contrato
23 Juros, Deságios e Descontos da Dívida Mobiliária
24 Outros Encargos sobre a Dívida Mobiliária
25 Encargos sobre Operações de Crédito por Antecipação da Receita
26 Obrigações decorrentes de Política Monetária
27 Encargos pela Honra de Avais, Garantias. Seguros e Similares
28 Remuneração de Cotas de Fundos Autárquicos
29 Distribuição de Resultado de Empresas Estatais Dependentes
30 Material de Consumo
31 Premiaçòes Culturais, Artísticas, Científicas. Desportivas e Outras
32 Material. Bem ou Serviço para Distribuição Gratuita
33 Passagens e Despesas com Locomoção
34 Outras Despesas de Pessoal decorrentes de Contratos de Terceirização
35 Serviços de Consultoria
36 Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física
37 Locação de Mào-de-Obra
38 Arrendamento Mercantil
39 Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica
41 Contribuições
42 Auxílios
43 Subvenções Sociais
45 Subvenções Econômicas
46 Auxílio-Alimentaçào
47 Obrigações Tributárias e Contributivas
48 Outros Auxílios Financeiros a Pessoas Físicas
49 Auxilio-T:iansport e
51 Obras e Instalações
52 Equipamentos e Material Permanente
53 Aposentadorias do RGPS - Aiea Rural
54 Aposentadorias do RGPS - Are a Urbana
55 Pensões do RGPS - Area Rural
56 Pensões do RGPS - Area Lfibana
57 Outros Benefícios do RGPS - Area Rural
58 Outros Benefícios do RGPS - Area Urbana
59 Pensões Especiais
61 Aquisição de Imóveis
62 Aquisição de Produtos para Revenda
63 Aquisição de Títulos de Crédito
E L E M E N T O D E D E S P E S A 17
64 Aquisição de Títulos Representativos de Capital já Integralizado
65 Constituição ou Aumento de Capitai de Empresas
66 Concessão de Empréstimos e Financiamentos
67 Depósitos Compulsórios
70 Rateio pela Participação em Consórcio Público
71 Principal da Divida Contratual Resgatado
72 Principal da Dívida Mobiliária Resgatado
73 Correção Monetária ou Cambial da Dívida Contratual Resgatada
74 Correção Monetáiia ou Cambial da Dívida Mobiliária Resgatada
75 Correção Monetáiia da Dívida de Operações de Crédito por Antecipação de Receita
76 Principal Corrigido da Dívida Mobiliária Refinanciado
77 Principal Corrigido da Dívida Contratual Refinanciado
81 Distribuição Constitucional ou Legal de Receitas
91 Sentenças Judiciais
92 Despesas de Exercícios Anteriores
93 Indenizações e Restituições
94 Indenizações e Restituições Trabalhistas
95 Indenização pela Execução de Trabalhos de Campo
96 Ressarcimento de Despesas de Pessoal Requisitado
97 Aporte para Cobertura do Déficit Atuarial do RPPS
98 Compensações ao RGPS
99 A Classificar
C Ó D IG O D E S C R IÇ Ã O D A D E S P E SA
0 Financeira
P iiin án a e considerada na apuração do resultado prim ário para cum prim ento da m eta. sendo
1
obrigatória quando constar do A nexo V
Prim ária e considerada na apuraç-ào do resultado prim ário para cum prim ento da m eta. sendo
2
discricionária e nào abrangida pelo PA C
Prim ária e considerada na apuração do resultado prim ário para cum prim ento da m eta. sendo
3
discricionária e abrangida pelo PAC
P rim ária, constante do O rçam ento de Investim ento, e nào considerada na apuração do resultado
4
prim ário para cum prim ento da m eta. sendo discricionária e nào abrangida p elo PA C
P rim ária, constante do O rçam ento de Investim ento, e nào considerada na apuração do resultado
5
prim ário para cum prim ento da m eta. sendo discricionária e abrangida p elo PAC
entidade.
não
efetiv as (desoesa com aauisicão de
Q uadro 19: Exem plos de despesas não efetivas (por m utação patrim onial)
Exem plo de É "g a n h o"u m
desp esas b e m /d ire ito ou é
Com o se dá o processo?
dada "b a ix a em
uma o b rig a çã o "?
Ao final da execução da despesa
É dada a entrada
(em penho, liquidação e pagam ento)
de um bem
Investim ento ocorre uma dim inuição do caixa (no
in tan aível
ativo) e um aum ento de um bem no
(software).
ativo perm anente (ativo intangível).
Ao final da execução da despesa
É dada a entrada (em penho, liquidação e pagam ento)
Inversões
de um bem im óvel ocorre uma dim inuição do caixa (no
Financeiras
iá em utilização. ativo) e um aum ento de um bem no
ativo perm anente (ativo im obilizado).
HORA DE
praticar!
13. (FCC/MPE-SE/2006/Analista Ministerial/Contabilidade) São despesas
orçamentárias efetivas:
a) Pessoal e encargos, aposentadorias e investimentos.
b) Pessoal e encargos, aquisição de material de consumo para estoque e
aquisição de bens imóveis.
c) Juros e encargos da dívida, diárias e aposentadorias.
d) Juros e encargos da dívida, diárias e aquisição de material de consumo
para estoque.
e) Aquisição de material permanente, amortização da dívida e juros da
dívida.
COMENTÁRIOS À QUESTÃO
Despesa quanto à Classificação quanto aos efeitos sobre o Classificação quanto ao resultado
categoria Patrim ônio Líquido prim ário
econômica Efetiva Não efetiva Prim ária Financeira
Aquisição de Pessoal e Encargos Sociais
Em regra as despesas Juros e Encargos
Corrente m aterial de (GND 1) e O utras Despesas
correntes. da Dívida (GND 2)
consum o. Correntes (GND 3).
Despesas com transferências Em regra as
A m ortização da
Capital de capital: auxílios e despesas de Investim entos (GND 4).
Dívida (GND 6)
contribuições de capital. capital.
tome nota!
A classificação quanto ao resultado primário mostrada na Tabela Síntese corresponde a classificação constante no
Manual de Demonstrativos Fiscais.
Note que ficou faltando o Grupo Natureza da Despesa (GND) 5 - Inversões Financeiras. Isso porque existem tipos de
despesas neste grupo que são despesas financeiras e o restante são despesas primárias.
As despesas financeiras do GND 5 são: Concessão de Empréstimos e Aquisição de Título de Capital já Integralizado. As
demais inversões financeiras são despesas primárias. Caso a questão seja omissa, considere as inversões financeiras
despesas primárias.
COMENTÁRIOS A QUESTÃO
5.1.1. Fixação
A fixação da despesa refere-se aos lim ites de gastos,
incluídos nas leis orçam entárias com base nas receitas previstas,
a serem efetuados pelas entidades p úblicas. A fixação da despesa
orçamentária insere-se no processo de planejamento e compreende a
adoção de medidas em direção a uma situação idealizada, tendo em vista
os recursos disponíveis e observando as diretrizes e prioridades traçadas
pelo governo.
Conforme art. 165 da Constituição Federal de 1988, os
instrum entos de planejam ento compreendem o Plano Plurianual. a
Lei de Diretrizes Orçam entárias e a Lei Orçamentária A n u al.
O processo da fixação da despesa orçam entária é concluído
com a autorização dada pelo poder legislativo por meio da lei
orçam entária a n u al, ressalvadas as eventuais aberturas de
créditos adicionais no decorrer da vigência do orçamento.
HORA DE
praticar!
18. (FCC/ TR T 24a Região/ Analista Judiciário) A descentralização orçam entária
entre unidades gestoras de um m esm o órgão será efetuada por m eio do
instrum ento denom inado
a) Repasse O rçam entário.
b) Destaque.
c) Dotação.
d) Cota O rçam entária.
e) Provisão.
5.1.4. Licitação
O processo de licitacão com preende um coniunto de
procedim entos adm inistrativos que objetivam adquirir materiais,
contratar obras e serviços, alienar ou ceder bens a terceiros, bem
como fazer concessões de serviços públicos com as melhores
condições para o Estado, observando os princípios da legalidade, da
im pessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da
probidade adm inistrativa, da vinculacão ao instrum ento
convocatório, do iulaam ento obietivo e de outros aue lhe são
correlatos.
só vez.
HORA DE
jjraticar!
19. (FCC/TJ-PI/2009/Analista Judiciário) No que concerne ao empenho
da despesa pública, é correto afirmar:
a) É permitida a realização de despesa sem prévio empenho.
b) 0 empenho da despesa cujo montante não se possa determinar é
denominado empenho global.
c) É permitido o empenho por estimativa de despesas contratuais e
outras, sujeitas a parcelamento.
d) Em casos especiais previstos na legislação específica, será dispensada
a emissão da nota de empenho.
e) O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente
que somente cria para o Estado obrigação de pagamento após a
liquidação da despesa.
COMENTÁRIOS À QUESTÃO
5.2.2. Liquidação
A liquidação consiste na verificação do direito adquirido pelo
credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do
respectivo crédito e tem por obietivo apurar16:
I - a origem e o obieto do aue se deve p aaar:
II - a im portância exata a p a a a r:
III - a auem se deve paaar a importância, para extinauir a
o brigação.
As despesas com fornecim ento ou com serviços prestados
terão por base:
I - o contrato, aiuste ou acordo respectivo:
II - a nota de em penho:
tome nota!
1- A obrigação em potencial ocorre no primeiro estágio, denom inado
empenho da despesa e que resulta em potencialidade passiva.
2- A obrigação real que ocorre no seoundo estáoio consiste na
verificação do direito adquirido pelo credor, tendo por base os
documentos hábeis que sustentam a efetiva realização da despesa
correspondente.
Considera-se, também, como despesa realizada, em cumprimento à
determinação legal, os saldos dos empenhos inscritos em restos a pagar
não processados, independente de serem liquidados ou cancelados em
exercícios subsequentes.
5.2.3. Pagamento
O pagamento consiste na entrega de numerário ao credor por
meio de cheque nominativo, ordens de pagam entos ou crédito em
conta, e só pode ser efetuado aoós a reoular liouidacão da
desoesa.
A ordem de pagamento como sendo o despacho exarado oor
autoridade competente, determ inando oue a desoesa liouidada
seia oaoa17 A ordem de pagamento só pode ser exarada em
documentos processados pelos serviços de contabilidade
HORA DE
raticar!
20. (FCC/TRT-233 Região/2011/Analista Judiciário) Sobre os estágios da
despesa pública, é correto afirmar:
a) É possível a realização de uma despesa pública sem prévio empenho,
uma vez que a legislação prevê despesas para as quais pode ser
dispensada a nota de empenho.
b) A liquidação da despesa ocorre com o despacho da autoridade
competente, determinando o seu pagamento através de ordem bancária.
c) A fixação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo
credor, tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do
respectivo crédito.
d) As despesas relativas ao pagamento de contas de água, de luz e de
telefone de um ente público constituem exemplos de empenho feito por
estimativa.
e) 0 empenho é o ato emanado de autoridade competente que cria para
o Estado a obrigação de pagamento e somente é válido quando não haja
condição de pendência para a execução do serviço ou entrega do bem
adquirido.
COMENTÁRIOS À QUESTÃO
3$ (mil)
Receita Prev-sta 9.GGG.DD
Receita Lar^çasa £ 3CC.DD
Receita Arrecacaca a.raa.DD
Receita Recolhida a.asa .d d
b) de inversões financeiras.
c) de investim ento.
d) de aplicação direta.
e) de instalação
crédito concedido.
CERTO.
estágio da despesa de
a) liquidação.
b) em penho.
c) licitação.
d) pagam ento.
e) recolhim ento.
a) investim entos.
b) contribuições.
c) subvenções sociais.
d) auxílios.
CERTO.
Inform o que estão disponíveis no site a editora ELSEVIER dois livros de minha
http://www.elsevier.com. br/site/institucional/Minha-pagina-autor.aspx?seg=l&aid=88733
A queles que desejem realizar cursos na m odalidade on line inform o que m inistro
http://cursosonline.cathedranet.com.br/Professores/10/Prof-Giovanni-Pacelli