Carlos Fico

Fazer download em docx, pdf ou txt
Fazer download em docx, pdf ou txt
Você está na página 1de 3

UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI-URCA

CENTRO DE HUMANIDADES-CH
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA
DISCIPLINA: HISTÓRIA DO BRASIL CONTEMPORANEO 8 SEMESTRE
PROFESSOR:
ALUNO:

RESUMOS

Resumo do trecho do artigo FICO, Carlos. Ditadura militar brasileira:


aproximações teóricas e historiográficas

1968, jovens inexperientes tornaram-se recrutados das organizações “revolucionárias”,


sem preparação alguma sofreram na ditadura militar. Um movimento considerado
social, onde armas e militares estavam crescendo, mesmo com clara inviabilidade.
Assim, marcas foram deixadas e principalmente, a lembrança de tanta destruição. A luta
armada, por jovens sem preparo algum, não foi motivo para pararem de cometer tantos
atos. Portanto, nem direita e nem esquerda sabe-se quem iniciou. Com isso, tantas
manifestações e indignações foram acionadas, querendo o aparato da repressão política.
Concluindo, então, que tais episódios foram provocados por revolução.

A institucionalização da historiografia no Brasil contemporâneo

Historiografia: até 1950 a historiografia passou a ser trabalhada independente


Universidade: Sergio Buarque de Holanda escreve "Raízes do Brasil", um ensaio geral
sobre o Brasil por volta da década de 1930, porém em 1950 ele diz que os ensaios são
ultrapassados. É o contexto no qual abandonasse os ensaios gerais para adotar-se
trabalhos especializados.

Entretanto as universidades não estão preparadas para esse modelo de pesquisas.


Elenca-se: Ênfase no ensino, cultura científica, presença dos brasilianistas, recursos.
Essas quatro características foram enfrentadas pelas universidades brasileiras entre 1970
e 1980. Cria-se um panorama de influência do marxismo nas universidades.
Haveria uma distinção entre engajamento político e historiográfico na
redemocratização e nos de hoje?

Anistia (1979); constituição de 1988; Tancredo - Sarney; o povo brasileiro se torna


agente da história. Nesse contexto qual o papel dos historiadores? Diz-se que os
historiadores tiveram uma tímida participação, de acordo com o autor do texto (Rodrigo
Oliveira). Novo sindicalismo; intelectuais assessora os movimentos sociais.

Qual a razão que leva a participação dos historiadores na redemocratização? A


institucionalização da historiografia no Brasil, prejudicou o engajamento dos
historiadores, 1970 foi o período mais crítico da ditadura, foi o período de maior
institucionalização da historiografia. O autor também pontua pontos positivos na
ditadura, como a distribuição de renda, política externa e etc.

Carlos Fico e a historiografia sobre o regime de 1964

Revisionismo e história pública: O autor se posiciona como historiador acadêmico,


enquanto a grande parte dos historiadores estão no engajamento político. Ele irá discutir
a partir da perspectiva institucionalizada.

Suposto revisionismo da história na ditadura: luta armada do grupo de guerrilha,


Marighela, Arena vs MDB, e conceito de ditadura civil-miltar. O autor defende que ao
fim do regime militar, ainda ficou uma moldura dentro das instituições democráticas.
Cabe destacar que Carlos fico não defende nenhum dos lados, apenas justifica as ideias
de quem defende.

Apontar contradições no regime militar nas esquerdas entre 1964 e 1985 é algo que
previne ou alimenta negacionismos?

As defesas para tal argumentação surgi a partir da ideia de que a ditadura foi um "mal
necessário", como foi a tese de um americano. Essa tese não serve como fonte
bibliográfica para pesquisa, mas como forma de analisar as perspectivas sobre a
historiografia da época. Rodrigo Motta diz que a ditadura foi uma modernização
conservadora.

Cria-se um "paradoxo", pelo fato de a ditadura brasileira ter garantido algumas


instruções democráticas, como o voto. Porém, muitos fatos positivos que aconteceram
no regime militar, começaram antes desse período, de tal forma que foi inevitável
acontecer tais pontos, ou seja, os processos de melhorias já vinham se desenrolando.
Carlos fico defende a ideia marxista de que a instauração da ditadura foi resultado de
uma luta de classe.

Historiografia e memória histórica: os casos dos "anos dourados"

Como perguntar a uma pessoa sobre o passado que ela não viveu? Memória subterrânea
emergem para questionar o contexto da ditadura.

Muitas memórias coletivas são forjadas pelas instituições predominantes e pela elite. A
autora sugere no artigo que as pessoas conheciam o ano de 1950 através da mídia.
Brasília, maracanaço, JK, industrialização, copa de 58 por exemplo, são eventos que
permeiam a memória coletiva brasileira.

Por que "anos dourados"? Esse termo foi cunhado pela classe média brasileira, portanto
a ideia de desenvolvimento quando as pessoas olham para essa época foi influenciado
pelas mídias da época.

Você também pode gostar