O documento descreve a origem do Direito Comercial, que surgiu nas comunas italianas durante a Idade Média com o desenvolvimento do comércio entre cidades. Corporações de comerciantes criaram regras e tribunais especializados para regular as transações. Posteriormente, o Direito Comercial se espalhou para outros países como um sistema autônomo, embora tenha se fundido ao Direito Comum.
O documento descreve a origem do Direito Comercial, que surgiu nas comunas italianas durante a Idade Média com o desenvolvimento do comércio entre cidades. Corporações de comerciantes criaram regras e tribunais especializados para regular as transações. Posteriormente, o Direito Comercial se espalhou para outros países como um sistema autônomo, embora tenha se fundido ao Direito Comum.
O documento descreve a origem do Direito Comercial, que surgiu nas comunas italianas durante a Idade Média com o desenvolvimento do comércio entre cidades. Corporações de comerciantes criaram regras e tribunais especializados para regular as transações. Posteriormente, o Direito Comercial se espalhou para outros países como um sistema autônomo, embora tenha se fundido ao Direito Comum.
O documento descreve a origem do Direito Comercial, que surgiu nas comunas italianas durante a Idade Média com o desenvolvimento do comércio entre cidades. Corporações de comerciantes criaram regras e tribunais especializados para regular as transações. Posteriormente, o Direito Comercial se espalhou para outros países como um sistema autônomo, embora tenha se fundido ao Direito Comum.
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
CURSO DE DIREITO
DISCIPLINA: Direito Empresarial I - Noturno
DOCENTE: Virgílio Fernandes de Macedo Junior
DISCENTE: Anderson Paulo dos Santos Cândido
Resumo: origem do Direito Comercial
Historicamente, é certo que questões pontuais, que são tratadas como
exceção, no âmbito privado, acabam se tornando um direito especial, que posteriormente, depois de seu uso frequente, pode ser agregado ao direito geral.
No direito romano não existia um direito comercial, dessa maneira, a lei
que regulamentava qualquer tipo de prática comercial era a juris gentium. Mas foi somente nas comunas italianas que os burgos se desenvolveram com o grande fluxo de pessoas e mercadorias, possibilitando o que seria a origem do direito comercial. Nessa época surgiram vários comerciantes, que se beneficiaram com a matemática com os números que são utilizados até os dias atuais; seria, como muitos chamam, de uma primeira renascença, junto com outros segmentos que corroboraram para esse desenvolvimento, tais quais as artes e a expansão da língua italiana.
Uma das principais características desses comércios era a liberdade que
tinham, ou seja, o livre comércio. Só que devido ao crescimento acelerado, esses artesãos e mercadores foram agrupados, naturalmente, em associações para discutirem os rumos de seus negócios. Esse momento histórico foi tão forte que, em alguns casos, as pessoas tinham que participar dessas corporações para ter participação na vida pública. Os grandes comerciantes dessas corporações usavam-se muito de uma atividade especulativa, com bastante risco, mas como bons investimentos. Esses mesmos mercadores eram o suporte bancário da época, emprestando dinheiro a particulares., a nobreza e estavam sempre dando suporte nas finanças da igreja. Com o desenrolar desse crescimento, surgiu uma magistratura comercial, apenas para tratar dos assuntos dessas corporações. Esses procedimentos asseguravam parâmetros de produção das mercadorias para chegarem com uma boa qualidade ao consumidor final, mas geravam também um monopólio, fazendo com que mercadores que não eram associados, não pudessem exercer usa atividades. Se o comerciante não tivesse condições de pagar a taxa de associado, ele não poderia exercer atividades específica e assim os grandes associados lucravam mais e controlavam o comércio.
O direito comercial afirma-se como um direito autônomo de classe,
profissional, fruto da prática consuetudinária dos comerciantes, com uma jurisdição especial fundada na autonomia corporativa; direito, portanto, somente aplicável a comerciantes. Suas regras são, pois, aplicáveis segundo um critério subjetivo e seguem, em sua aplicabilidade, a competência da magistratura mercantil.
O direito comercial se espalha com uma velocidade maior que o direito
comum, tendo em vista o grande crescimento comercial e industrial, porém, em ambos se fundem e o direito comum absorve o direito comercial. Na Inglaterra, por volta do ano de 1600, o direito comercial era criado pelos próprios mercadores e aplicado pelos tribunais de feiras ou por tribunais especiais.
Como as normas eram criadas por particulares, elas eram de fácil
difusão, haja vista que eram criadas através dos costumes observados na prática, e utilizadas de maneira que as transações comerciais fossem justas e que as pessoas que estavam sob sua égide se beneficiassem. Sempre é válido lembrar, os italianos é quem desenvolveram esse direito que não ficou restrito ao país, mas que se expandiu internacionalmente e foi adotado por vários Estados.
Surgem assim, os contratos, junto, obviamente, com a liberdade de
contratar e não contratar, o que trás uma maior segurança para as partes. Surge, assim, a teoria do documento e da prova documental, de um lado, e a teoria dos documentos apelidados, de outro. Foi daí que surgiu o conceito de risco, principalmente em quadros de investimento especulativo, onde era obrigatório o contrato; e por tabela surgiu o câmbio, pois essas atividades especulativas geralmente eram de viagens internacionais, seja marítima ou terrestre, onde se era necessária uma conversão de moedas para comprar determinado produto, nascendo, assim, as casas cambiais.
Outro momento importante dessas regulamentações foi referente a
questão dos juros cobrados, que antes eram proibidos (mas realizados as escondias), e posteriormente foram aceitos. Por conseguinte, foram surgindo livros de comércio e de registro contábil, formando assim, o primeiro núcleo do direito comercial, essencialmente em função do comércio, dos transportes (principalmente marítimos), dos negócios bancários e cambiais. Um direito fruto dos costumes dos mercadores, que disciplina os negócios, ligado a um processo judicial que assume formas simples e expedidas.
Sendo assim, em 1553 surge a primeira sistematização teórica do direito
comercial, que foi De Mercatura de Benvenuto Stracca, cidadão de Ancona, que visa dar algo mais sólido aos comerciantes, um teor jurídico mais firme, e não manuais canônicos que obstruíam o exercício do livre comércio.
Ademais, o direito comercial vem se transformando constantemente,
haja vista que sempre estão surgindo novas maneiras de produção, novos tipos de produtos, novas máquinas, devido ao grande crescimento tecnológico, e assim modificando o meio empresarial, que necessita de regulamentação para poder seguir um trabalho que não apenas tenha como meta o lucro, mas todo um contexto social.