Monografia Milton Salvador 1 Actualizado01
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LUANDA – VIANA
2021
O IMPACTO DO LIMIAR DE RENTABILIDADE NA TOMADA DE
DECISÃO ESTRATÉGICA
VIANA______/_______/2021
Folha de aprovação
Esta monografia foi julgada e aprovada para a obtenção do grau de Licenciatura, no Curso de
Contabilidade e Administração, do Instituo Superior Técnico de Angola – ISTA.
Presidente:_______________________________
1º Arguente:______________________________
2º Arguente:______________________________
Prestamos os nossos agradecimentos a Deus pai todo-poderoso por nos conceder a graça de
vida e o sustento.
Ao Instituto Superior Técnico de Angola por prover qualidade, confiança e sucesso na
educação.
Ao meu tutor Mestre Isaac Chimina Chinavi pela paciência, dedicação, disponibilidade,
confiança e palavras de encorajamento e sugestões para concretização da dissertação.
A empresa Lactiangol, S.A. por fornecer as informações necessárias e essenciais para a feitura
da monografia.
Aos meus professores Doutor Gaspar João, Mestre Nelson Rodrigues, Doutora Paula Guerras,
Mestre Sozinho Carlos, Mestre Manuel Quindai, Mestre Jackson Sebastião, Engenheira
Ermelinda Tenente, entre outros, por educar, ensinar e auxiliaram-me durante o período de
formação.
Aos meus pais António Milagre Francisco Salvador e Marcelina Beatriz Tinta pelo esforço e
acompanhamento durante esses anos, pois apresento os frutos que a muito desejavam. Aos
meus irmãos Mauro Emanuel Pinto Gregório, Beatriz António Tinta Salvador e Edna António
Tinta Salvador e aos demais.
Aos colegas de formação, amigos e a todos que directa ou indirectamente contribuíram para a
feitura do mesma.
Muito Obrigado!
EPÍGRAFE
Charles Handy
RESUMO
Assim, o estudo realizado teve como objectivo principal analisar o impacto do limiar
de rentabilidade na tomada de decisão estratégica na empresa industrial LACTIANGOL, S.A.
Desta feita, a metodologia utilizada para a elaboração do trabalho quanto à abordagem do
problema foi a pesquisa quantitativa e qualitativa, quanto aos procedimentos a pesquisa foi a
bibliográfica, estudo de caso, documental e questionário, quanto aos objectivos de estudo ou
natureza da pesquisa foi descritiva. Encontrou-se uma população total de 225 funcionários,
onde selecionou-se a amostra, aplicando a amostragem probabilística, seguindo-se da técnica
de colecta de dado que foi o questionário, terminando com as limitações e procedimentos.
ABSTRACT
The break-even point is an extremely important issue for the management of a
company in the long or short term, contributing to support decision-making and, therefore, for
the company's success. Its analysis is based on indicators whose source of information is
associated with the statement of results under variable costing.
Thus, the main objective of the study was to analyze the impact of the break-even
point on strategic decision-making in the industrial company LACTIANGOL, SA This time,
the methodology used to elaborate the work regarding the approach to the problem was
quantitative and qualitative research, as for the procedures, the research was bibliographical,
case study, documental and questionnaire, as for the study objectives or nature of the research,
it was descriptive. A total population of 225 employees was found, where the sample was
selected, applying probabilistic sampling, followed by the data collection technique that was
the questionnaire, ending with limitations and procedures.
The survey results were based on the questionnaire survey, fortified with the income
statement by functions of the company LACTIANGOL, SA for the months of January and
February 2017. It was concluded that the costing method used is the variable costing which
comprises only the variable charges and the fixed charges at the end, which made it possible
to determine the use of the break-even point by the company as a management tool, reinforces
the knowledge of the products in a detailed manner, which in turn contributes to a better
strategy through analyzes carried out, the company can control the behavior of prices,
quantities, fixed and variable costs, then know what quantity is needed to produce in order to
have a certain level of result. Notwithstanding the limitations concerning the study
methodology used, in short, we conclude that the initially proposed objectives were all
achieved and the hypotheses were all confirmed, since in the analysis of the research results, it
allowed us to link the data.
1. INTRODUÇÃO....................................................................................................................14
1.1. Objecto de Estudo..........................................................................................................14
1.2. Problemática da Pesquisa...............................................................................................14
1.3. Objectivos.......................................................................................................................15
1.3.1. Objectivo Geral........................................................................................................15
1.4. Hipóteses........................................................................................................................16
1.5. Justificativa.....................................................................................................................16
1.6 Delimitação.....................................................................................................................17
1.7. Estrutura do Trabalho.....................................................................................................17
2.FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.........................................................................................18
2.1. Definição de Termos e Conceitos..................................................................................18
2.2. Perspectiva Histórica e Origem da Contabilidade Analítica..........................................20
2.3. Noção da Contabilidade Analítica..................................................................................21
2.4. Importância da Contabilidade Analítica.........................................................................22
2.5. Objectivos da Contabilidade Analítica ou de Custos.....................................................23
2.6. Custos: Terminologias e Classificação..........................................................................26
2.6.1. Custos Directos........................................................................................................26
2.7.2. LIFO........................................................................................................................29
1. INTRODUÇÃO
A Contabilidade Analítica (de Custos), ainda hoje, é considerada por muitos autores
como um instrumento ao serviço da Contabilidade Financeira. A mesma é encarada como a
fonte de informação que deverá facilitar a valorização dos stocks (que figuram no activo) e o
custo das vendas por período (cujo valor se reflecte na demonstração de resultado por função).
Contudo, já em algumas décadas atrás, a progressiva emancipação da Contabilidade Analítica
(de Custos) face à Contabilidade Financeira, foi-se centrando nas funções de auxílio à gestão,
nomeadamente ao nível da tomada de decisões, relegando para segundo plano o objectivo de
valorização de stocks. Assumiu, paulatinamente, o papel de instrumento privilegiado ao
serviço da gestão. É neste contexto que surge o conceito de Contabilidade Analítica, de Custo
ou de Gestão.
O objecto de estudo é o foco central do trabalho, o trabalho teve como foco principal o
impacto do limiar de rentabilidade na tomada de decisão estratégica.
Agora, mais do que nunca, em uma época de ruptura e crise, sente-se a necessidade de
estudar melhor e entender o sector de transformação, principalmente no que diz respeito à
administração de custos, que levam muitas empresas à falência. Este aspecto realmente abalou
a estrutura da empresa Lactiangol, dando sinal de que a empresa estava com dificuldade no
mercado, visto que a Lactiangol trabalha com custos muito elevados, decorrentes da
necessidade alta de exigências por parte de seus usuários. Para a empresa em estudo, é
importante uma vez que servirá de base para conhecer como os gestores podem racionalizar
seus custos e analisarem possíveis alternativas estratégicas.: Até que ponto o limiar de
rentabilidade influência na tomada de decisão estratégica na empresa LACTIANGOLA,
S.A.?
1.3. Objectivos
1.4. Hipóteses
As hipóteses foram:
H1 – O limiar de rentabilidade é uma das ferramentas ideais para se ter o controlo mais
adequado através do método do custeio variável, em que se determina a margem sobre
o custo variável de maneira que se pode adicionar melhor o resultado da empresa.
H2 - Uma das principais funções do limiar de rentabilidade é de fornecer informações
seguras, que visa facilitar a tomada de decisão.
H3 - Essas informações e dados fornecidos pelo limiar de rentabilidade representam
uma ferramenta que servirá de apoio à tomada de decisão no gestor.
1.5. Justificativa
As empresas trabalham visando maior lucro e menor custo, por isso tornou-se
necessário uma explanação sobre o limiar de rentabilidade. A relevância deste estudo é de
mostrar as vantagens alcançadas, da utilização do ponto crítico, visto que o mesmo tem a
função de fornecer informações que ajudará os gestores numa determinada organização ou
empresa. Como profissional o interesse por este tema surgiu na perspectiva em que o
17
pesquisador vê-se em actuar na área de contabilidade e gestão, para tal constatamos que foi
necessário saber as teorias através das pesquisas feitas a respeito do tema. Este estudo possui
ainda, como relevância académica o intuito de auxiliar docentes e principalmente discentes
sobre a relevância do limiar de rentabilidade ou ponto crítico na tomada de decisão
estratégica.
1.6 Delimitação
No entanto a leitura pré-liminar sobre o tema é primordial, uma vez que não se pode
delimitar o que não se conhece. A leitura de livros, revistas científicas e técnicas, teses,
dissertações publicações em meios electrónicos pode contribuir para melhor delimitação do
tema, logo:
A delimitação da pesquisa pode ser feita pela sua decomposição em partes. Essa
decomposição possibilita definir a compreensão dos termos, o que implica na
explicação dos conceitos. Ela também poder ser feita por meio da definição das
circunstâncias, de tempo e de espaço. Além disso, o pesquisador pode definir sob
que ponto de vista irá focalizá-lo. “Um mesmo tema pode receber diversos
tratamentos, tais como psicológicos sociológico, histórico, filosófico, estatístico,
etc.” (CERVO e BERVIAN, 2002, p. 83)
2.FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
registo próprio, adquirindo dessa forma capacidade jurídica para assumir direitos e
obrigações. A empresa deve ter sua sede, ou seja, deve um domicílio, local onde
exercerá seus direitos e responderá por suas obrigações. (FABRETTI, 2003, p.36)
Caiado (2011) afirma que o custo completo, “são todos os custos introduzidos no
circuito contabilístico analítico. Ou seja, o conjunto dos custos variáveis e fixos são
encaminhados até ao CIPV”.
O custeio variável permite também a análise das relações de custo, volume e lucro.
Para Crepaldi (2009), esta é uma técnica que permite avaliar a influência do custo e do nível
de actividade sobre o lucro.
Para Jiambalvo (2002), “o ponto de equilíbrio, é uma das principais ferramentas para a
análise do custo volume lucro”.
A contabilidade analítica nasceu no século XIX, se bem que ela já existia em práticas
isoladas antes dessa data como foi citado acima. A designação instrumento de gestão vem da
indústria, porque o primeiro objectivo da contabilidade analítica é de ajudar os responsáveis
da empresa na resolução dos novos problemas que surgiram com a revolução industrial. Foi
em 1815 que nasceu o primeiro sistema elaborado de custo.
21
Vimos que:
Para além das razões evocadas, que são fundamentais para as empresas industriais e
que pensamos serem as mais importantes, passamos, a seguir a apresentar outras razões não
menos importantes, que figuram no domínio da contabilidade analítica:
Determinar os custos unitários de produtos fabricados, tarefa esta que permitirá aos
gestores da empresa decidir sobre a sua minimização.
Adequar os preços de venda aos custos de produção, situação que apenas é possível
conhecendo os custos unitários e a elaboração de custos padrões.
Permite facilitar a preparação de uma série de informações fundamentais para a
tomada de decisões sobre:
A comparação periódica das matérias-primas, mão-de-obra e outros encargos de
fabricação;
A informação precisa relactiva a fugas, desperdícios e tempo perdido;
O custo das operações de fabricação e das máquinas, elemento que permite
verificar a variabilidade da capacidade de produção da empresa;
Os custos de distribuição que devem ser utilizados para a determinação dos
preços de custo dos produtos acabados destinados para a comercialização.
De acordo com Pereira e Franco (1987) a Contabilidade Analítica tem como objectivo
fornecer elementos para o controlo da gestão, tomada de decisões e, no caso das empresas
industriais, para avaliação das existências finais, com vista ao apuramento dos resultados no
fim dos períodos contabilísticos.
24
Caiado (2011) diz que os custos directos, são aqueles que concorrem directamente
para o fabrico de um produto. Exemplo: Matérias subsidiárias aplicadas num produto,
amortização de uma máquina utilizada especificamente no fabrico de um produto.
Existem outros gastos que tendem a variar com o tempo e não com os níveis de
actividade. Estes são denominados gastos fixos (CAIADO, 2011).
Na visão de Viceconti e Neves (2010) são aqueles cujos valores se alteram em função
do volume de produção da empresa». Exemplo: matéria-prima consumida. Se não houver
quantidade produzida, o custo variável será nulo. Os custos variáveis aumentam à medida que
aumenta a produção.
2.7.1. FIFO
O FIFO é a designação inglesa (First In First Out) Este método preconiza que o
primeiro que entra é o primeiro que sai. Este método permite valorizar as saídas ao custo do
artigo mais antigo em stock. Assim, os produtos finais são avaliados aos últimos custos de
aquisição ou de produção.
Este método é criticado porque teoricamente supõe que os custos de cada entrada são
conhecidos separadamente. Outro aspecto negativo deste método é a valorização das saídas
aos custos antigos e a valorização dos stocks finais aos custos recentes, situação que tem
implicações nefastas nas situações inflacionistas. Outra consequência desta situação é o nível
de imposto a pagar quando os lucros são sobreavaliados.
2.7.2. LIFO
O LIFO é a designação inglesa (Last In First Out) o método consiste em priorizar o
seguinte: o último a entrar é o primeiro a sair. Este método permite valorizar as saídas ao
custo do artigo mais novo em stock. Assim, os stocks finais são avaliados aos últimos custos
de aquisição ou de produção.
Este é método é muito criticado pela sua simplicidade. Sublinhamos que o CUMP
pode ser calculado após cada entrada.
30
Do mesmo modo, o custo de fabricação a considerar não deve incluir as despesas que
não estão ligadas directamente à fabricação do produto em análise.
Ele não inclui as despesas comerciais. São também consideradas para o cálculo do
custo de fabricação parte das despesas gerais ou de administração que são para a fabricação.
O custo completo tem a sua importância pela informação que fornece aos dirigentes da
empresa.
É por isso que o custo completo pode ser determinado a posterior. Ele constitui um
instrumento de controlo da evolução das condições de exploração por produtos, ou por centro
de actividade. Trata-se de um custo global ou de um custo médio calculado periodicamente,
quer dizer, mensalmente ou anualmente.
Aprovisionamento
Produção
Distribuição; e
Venda.
O preço de compra é o preço líquido pago (ou a pagar quando a compra é a crédito)
que vem sobre a factura de compra. O preço líquido é deduzido após todos os descontos.
Trata-se dos descontos sobre a qualidade, o hábito de comprar, os pagamentos adiantados.
31
Por cada tipo de matéria-prima ou produto deve existir uma ficha de stock que
apresenta as quantidades valorizadas na sua entrada como na sua saída. No fim, a mesma
ficha apresenta o stock existente com a sua valorização conforme abaixo apresentada. Este
mapa é mais utilizado no sistema de Custo Unitário Médio Ponderado.
Diferenciação é devido ao facto de que a empresa pode ter várias entradas e várias
saídas. Com outros sistemas valorimetricos teremos cada vez uma apresentação de produtos
conforme a sua entrada.
Isto quer dizer que o custo de compra é a soma de todos os custos de aprovisionamento,
incluindo os custos da sua entrada em armazém. São os encargos de manutenção no momento
da recepção das matérias-primas.
Desta fase saem os produtos acabados, para os que chegaram à sua fase de acabamento.
Para os produtos que não ficaram prontos, estando em curso.
Após esta fase, os produtos acabados entram no armazém dos produtos acabados. A estes
produtos é dado o mesmo tratamento que é dado às matérias-primas.
Os produtos acabados vão ser avaliados com o inventario permanente dos produtos
acabados. Nesta fase, deve-se apresentar-se:
Lembramos que:
Produto acabado é o produto que passou por todas as fases de transformação e que está
pronto a entrar no armazém dos produtos acabados, a espera de ser vendido (TEPA, 2013).
Estes produtos como tais, não podem ser utilizados sozinhos. Exemplo: o vidro da
viatura não pode ser utilizado sem ser incorporado num conjunto chamado viatura.
33
Preço de custo dos produtos vendidos = Custo de Produção dos Produtos Vendidos +
Custo de Distribuição dos Produtos vendidos
34
Para Miranda e Souza (1999, p. 5) apud Tepa (2013, p. 305) o custeio variável origina
um conceito de gestão muito importante: a margem de contribuição (MC), que deve contribuir
tanto para absorção dos custos fixos como para a obtenção do lucro total da empresa. A
margem de contribuição que é definida como a diferença entre o preço de venda (Cifra de
Negócio) e os custos e despesas variáveis.
Para Moura (2005) apud Koliver (2000), o custeio variável está alicerçado na
apropriação de todos os custos variáveis, quer sejam directos ou indirectos, aos portadores
finais dos custos (...). Ainda de acordo com o mesmo autor citando Datar (2000), o custeio
variável é o método de custeio de inventários em que todos os custos de fabricação variáveis
são considerados custos inventariáveis e onde todos os custos de fabricação fixos são
excluídos dos custos inventariáveis sendo sempre custos do período em que ocorrem.
Quadro 1: Encargos
Para este método, apenas entram nos custos os encargos variáveis. Este princípio faz
com que os encargos fixos sejam considerados durante a determinação dos custos. Isto não
significa que os encargos fixos não venham a entrar nos custos dos produtos acabados, mas a
ideia é de apresentar (tratar) em primeiro lugar os encargos variáveis que se consideram
importantes para o método, relativamente aos encargos fixos que apenas consideram no fim.
Por isso, o método considera:
Sublinhamos que os encargos indirectos têm o mesmo tratamento que nas análises
precedentes, onde eles são objecto de estudo e de análise nos centros de análise. Com a versão
simplificada, este método baseia-se na distinção entre os Encargos Fixos e os Encargos
Variáveis. Na versão dita “evoluída” reintroduz-se a distinção entre encargos Directos e
Encargos Indirectos. Pode-se dizer que a expressão inglesa “directcosting” pode conduzir a
uma confusão na medida em que o adjectivo “direct” deve ser traduzido por método dos
Custos Variáveis. Neste método os custos são considerados na determinação dos custos dos
produtos, certos custos, sobretudo os custos fixos indirectos, não são imputados nos custos de
diferentes produtos.
Actividade Actividade
Fonte:Tepa (2013)
36
Produção
(Quantidades) 1 000 2 000 4 000 5 000 10 000
Custo Fixo
Total 20 000,00 20 000,00 20 000,00 20 000,00 20 000,00
Custo Fixo
Unitário 20,00 10,00 5,00 4,00 2,00
Tabela 1: Comportamento dos Custos Fixos Global e Unitário
Abordando sobre o curto prazo, o quadro acima mostra que os Custo Fixo Total são
fixos a qualquer que sejam as quantidades produzidas, quando se produz 1 000 unidades o
Custo total Fixo é sempre 20 000,00. No entanto, quando tratamos do Custo Fixo Unitário,
verificamos que ele varia quando as quantidades aumentam. Isso é devido ao facto que
estarmos a dividir o mesmo montante pelas quantidades que estão em crescimento. Exemplo:
o vencimento do docente é fixo porque ele não depende de nenhum erro de estudantes na sala
de aula. Como também o vencimento do administrador da escola não depende do número dos
alunos.
Actividade Actividade
37
Actividade Actividade
Fonte: Tepa (2013)
Produção
(Quantidades) 1 000 2 000 4 000 5 000 10 000
Custo Variável
Total 20 000,00 40 000,00 80 000,00 100 000,00 200 000,00
Custo Variável
Unitário 20,00 20,00 20,00 20,00 20,00
O quadro acima mostra que o Custo Variável Total varia em função das quantidades
produzidas. Quando se produz 1 000 unidades o Custo Total Variável é de 20 000,00 e
quando as quantidades passam de 1000 à 10 000 unidades, multiplica-se o custo variável
unitário por 10 000 e é igual a 200 000,00. No entanto, quando tratamos o Custo Variável
Unitário, verificamos que ele é fixo 20,00 qualquer que sejam as quantidades produzidas. Por
diferença com os Custos Fixos, os Custos Variáveis não se modificam quando se trata de
unitário. Isso, mesmo a longo prazo, a menos que haja modificação dos preços no mercado.
Por exemplo o número de carteiras numa sala de aula é um custo variável porque ele aumenta
quando o número de estudantes aumenta.
Trata-se do ponto a partir do qual os custos fixos (CF) são iguais à margem sobre os
custos variáveis (MSCV). O volume de vendas apresentado no Ponto Crítico é o volume
abaixo do qual as vendas têm um resultado negativo.
O ponto crítico pode também ser considerado como sendo o facto de determinação de
um nível mínimo de actividade ou de vendas da empresa, que equilibra a exploração da
mesma.
Servan (1994) apud Tepa (2013) pode-se dizer que o ponto de partida deste capítulo é
a determinação do coeficiente de custo variável sobre a cifra de negócio. Ele é a relação que
existe entre o custo variável e a cifra de negócio.
Quer dizer que: a = Custo Variável / Cifra de Negócio = Custo Variável / Vendas Totais =
CV / CN = a
a' = Margem Sobre Custo Variável / Cifra de Negócio = Margem Sobre Custo Variável /
Vendas Totais = MSCV / CN = a'
A cifra de negócio pode ser apresentada por CN ou X. sendo a cifra de negócio igual a
X, sabe-se que os encargos variáveis são proporcionais à cifra de negócio. Pode-se dizer que
os encargos variáveis são em função da cifra de negócio. Ou ainda, os encargos variáveis
variam em função da cifra de negócio.
40
Neste caso, pode apresentar-se que os custos variáveis são função da cifra de negócio;
CV = aX, onde teremos o “a” que é uma constante: o “a” é a proporção da cifra de negócio
representada pelos encargos variáveis.
Isto quer dizer que a margem sobre o custo variável será igual à diferença entre a cifra
de negócio e os custos variáveis.
MSCV = X – aX
Substituindo o (1-a) por a', pode ser representada da seguinte maneira Servan (1994, apud
TEPA 2013)
a' = MSCV / X
a = CV / X e a' = MSCV / X
Em primeiro lugar temos o caso geral. Trata-se dum caso onde a cifra de negócio é
obtida pela multiplicação do preço de venda unitário pelas quantidades vendidas;
E a margem sobre o custo variável é obtida pela multiplicação do custo variável
unitário (conhecido) às quantidades vendidas.
A diferença entre a margem sobre custo variável e os custos fixos permite determinar
o Resultado Analítico. Após este caso geral, pode-se projectar o caso particular do ponto
crítico onde temos o resultado nulo. Em analogia ao caso geral, iniciamos a nossa análise pela
determinação da cifra de negócio no ponto zero; quer dizer, no ponto onde o resultado é nulo.
CN0 = Pvu * Q0
Fonte: Tepa (2013)
Sublinha-se que a cifra de negócio no ponto zero é igual ao ponto crítico ou limiar de
rentabilidade. Após a apresentação da cifra de negócio no ponto zero, temos os custos
variáveis no ponto zero.
Custo Variável no ponto do Limiar de Rentabildade
CV0 = Cvu * Q0
Fonte: Tepa (2013)
=
42
Está relação pode ser obtida com a multiplicação da margem sobre o custo variável no
ponto zero pelas quantidades no ponto zero
MSCV0 = MSCVu * Q0
A diferença entre está relação e os encargos fixos (CF) permite determinar o resultado
analítico.
A situação acima analisada pode ser apresentada duma outra forma. Assim sendo, o
ponto de partida é Taxa da Margem Sobre Custo Variável, sabe-se que a taxa de Margem
(TDM) é igual a relação que existe entre a Margem Sobre Custo Variável e a Cifra de
Negócio.
Em princípio:
43
CN = X = aX+F
No ponto crítico:
CN0 = X0 = aX0 +F
X0 – aX0 = F
X0(1-a) = F
X0= F/(1-a)
(1-a) = a'
a'X = CF
Quer dizer:
Seja:
X = CF/a'
LR (o valor) / Pvu
44
Sabe-se que:
LR (valor) = CF/a' ou LR (valor) = CF /MSCV/Pvu isto implica que dividir a última relação
do LR (valor) pelo Pvu conforme se segue:
x = LR (valor)*12 / CN (total)
45
Pinho e Tavares (2005, p. 76) afirmam que, “é comum também analisar o risco
tendo em conta o grau de segurança que uma dada empresa apresenta na obtenção de
resultados positivos. Quer isto dizer, que uma dada empresa apresenta resultados
positivos pois o volume de negócios realizado é tal, que permite a obtenção de um
resultado bruto que financia todos os custos de estrutura. Tal indicador denomina-se
margem de segurança, e traduz em que medida o volume de negócios está acima do
chamado ponto crítico das vendas, ou seja, o volume das vendas mínimo a partir do
qual se obtém resultado positivo.”
Para Caiado (2011) refere que uma empresa com uma MS elevada é menos vulnerável
a variações da procura, atendendo a que o PCV está mais longe das vendas esperadas.
Quando a MS for elevada, significa que o risco do negócio é menor e quando for
reduzida, o risco será maior. Portanto, uma MS próximo do PCV significa que a empresa está
próxima de ter prejuízo. Este indicador possibilita a determinação de um valor que evidencia a
segurança que existe para a empresa trabalhar acima de uma rentabilidade de exploração nula
(no caso de a margem de segurança ser positiva). Quanto mais baixa for a margem de
segurança, maior será o do negócio, visto a empresa funcionar muito próximo do ponto crítico
das vendas.
Munaretto e Diedrich (2007, p. 77) afirmam que “o ponto de equilíbrio indica o valor
em que os custos totais são iguais aos proveitos totais”. Os mesmos autores citando
3. METODOLOGIA DE PESQUISA
3.1. Metodologia
3.2 Pesquisa
Para Nascimento (2012, p. 14) define que “a pesquisa é o principal caminho para o
saber, o pensar, o criar e construir. É o caminho para a descoberta de novas oportunidades e
novos conhecimentos”.
3.5. Limitações
Houve algumas limitações na pesquisa porque os inquiridos não quiseram ser
identificados para evitar represália na empresa.
3.6. Procedimentos
Para a elaboração do trabalho precisou-se de um computador na qual usamos o
programa Microsoft Office onde constou os pacotes do Word e Excel para a utilização dos
dados colectados, instrumentos estes que nos facilitaram na feitura de gráficos quadro e
tabelas, para interpretação dos dados obtidos da pesquisa.
50
Missão
Valores
A empresa rege-se por, em primeiro lugar, ter um critério de justiça relativamente a
remuneração dos seus colaboradores, proporcionando um conjunto de benefícios sociais como
seja a alimentação com um refeitório para os trabalhadores, assistência médica com um posto
médico, subsídio de transporte e formação Professional contínua.
Para além da valorização dos seus recursos humanos, a empresa tem como objectivo
colocar no mercado, produtos de qualidade que constituem elemento chave na dieta alimentar
da população (leite e seu derivados), conseguindo a melhor relação preço/qualidade, para que
sejam acessíveis à maioria da população, incluindo a de baixa renda.
Visão
A empresa pretende ser uma alavanca na melhoria da dieta alimentar da população e
na promoção do desenvolvimento da produção de leite por parte dos agricultores e
empresários nacionais, diminuindo assim a dependência alimentar do país em relação ao
exterior.
Como a empresa pioneira de lácteos ao nível nacional a LACTIANGOL, S.A tem uma
estratégia de crescimento que lhe permite manter a liderança no mercado.
Estrutura Organizacional
Esta é a estrutura executiva que está encarregue da gestão corrente desta empresa,
sendo que cabe ao Director Geral a gestão global e a cada um dos restantes a gestão da
respectiva área funcional.
Cada área funcional tem assim um Director que gere os respectivos serviços adstritos à
sua área funcional, que se estruturam em departamentos, sectores e secções.
Esta tem a seu cargo o Departamento Financeiro, que por seu lado abarca duas
actividades distintas – Contabilidade e Tesouraria; o Departamento de Recursos Humanos que
gere os aspectos administrativos dos seus recursos humanos e toda a área social da empresa,
estruturado em 4 Sectores; o Departamento de Gestão de Stock que tem a seu cargo a função
compra; gestão e controlo dos armazéns, o Sector de Transporte e ainda a Oficina Auto.
53
Direcção Fabril
A Direcção Fabril, tem a seu cargo 3 Departamentos, a saber: Produção, que por sua
vez se subdivide por cada uma das linhas de fabrico, Manutenção que é responsável por toda a
manutenção técnica industrial e ainda o Departamento de Redes e Serviços, encarregue de
fornecer à área fabril os serviços técnicos auxiliares, nomeadamente, água, vapor e frio.
Direcção de Qualidade
Direcção Comercial
Responsável por todas as vendas da empresa, pela distribuição dos produtos junto dos
clientes, dos consumidores e pela marca e imagem das respectivas gamas junto ao público
consumidor, a Direcção Comercial está dividida em 2 Departamentos distintos: Distribuição e
Vendas e Departamento de Marketing.
JANEIRO FEVEREIRO
Quantidade Quantidade
Elementos Preço Valores Preço Valores
(caixas) (caixas)
Vendas 275 000 1 710,00 470 250 000,00 286 000 1 710,00 489 060 000,00
Custo Variável 275 000 664,85 182 833 750,00 286 000 687,78 196 705 080,00
MSCV 275 000 1 045,15 287 416 250,00 286 000 1 022,22 292 354 920,00
MSCV Em % 0,61 0,60
Custo Fixo 275 000 263,55 72 476 250,00 286 000 263,55 75 375 300,00
Resultado 275 000 781,59 214 937 250,00 286 000 758,67 216 979 620,00
Fonte: Própria
Teve uma venda de Akz: 470.250.000,00 e o preço unitário de Akz: 1.710,00 por caixa, o
custo variável de Akz: 182.833.750,00 e o custo unitário de Akz: 664,85 por caixa, com uma
margem sobre o custo variável de Akz: 287.416.250,00 e a margem unitário de Akz: 1.045,15
por caixa, sendo a MSCV em percentagem de 61%, o custo fixo de Akz: 72.476.250,00 e o
custo fixo unitário de Akz: 263,55. O resultado da empresa de Akz: 214.937.250,00 e o um
resultado unitário de Akz: 781,59 por caixa. Já no mês de Fevereiro a empresa apresentou
uma produção de 1.716.000,00 litros de 1/6 equivalente a 286.000 caixas de leite. Teve uma
venda de Akz 489.060.000,00 e o preço unitário de Akz 1.710,00 por caixa, o custo variável
de Akz 196.705,080,00 com o custo unitário de Akz 687,78, a margem sobre o custo variável
foi de Akz 292.354.920,00 com o custo unitário de Akz 1.022,22, sendo a MSCV em
percentagem de 60%, o custo fixo de Akz 75.375.300,00 com o custo unitário de Akz 263,55,
o resultado da empresa foi de Akz 216.979.620,00 com o resultado unitário de Akz 758,67.
RESULTADO
DESIGNAÇÃO FÓRMULA JANEIRO FEVEREIRO
Q - Q* 275 000 - 69 482 205 518
MSSV = = = = 296% MSSV = 289%
Q* 69 482 69 482
V - V* 470 250 000,00 - 118 814 784,11 351 435 215,89
MSSQ = = = = 296% MSSQ = 289%
V* 118 814 784,11 118 814 784,11
MSSVen V - V* 470 250 000,00 - 118 814 784,11 351 435 215,89 MSSVen
= = = = 75% = 74%
das V 470 250 000,00 470 250 000,00 das
Fonte: Própria
Fonte: Própria
resultado nulo das vendas do Leite UHT. Em que a empresa suportou uma perda quando
produz uma quantidade abaixo de 69.482 caixas e no valor abaixo de Akz: 118.814.784,11 e
começou a ter lucro quando começou a produzir acima das quantidades mencionadas isso
referente no mês de Janeiro. Já no mês de Fevereiro a empresa suportou uma perda quando
produz uma quantidade abaixo de 73.465 caixas e no valor abaixo de Akz: 125.625.500,00 e
começou a ter lucro quando começou a produzir acima das quantidades mencionadas que é de
73.465.
JANEIRO FEVEREIRO
Quantidade Quantidade
Elementos Preço Valores Preço Valores
(caixas) (caixas)
Vendas 8 800 23 600,00 207 680 000,00 10 010 23 600,00 236 236 000,00
Custo Variável 8 800 10 428,83 91 773 704,00 10 010 11 771,33 117 831 013,30
MSCV 8 800 13 171,17 115 906 296,00 10 010 11 828,67 118 404 986,70
MSCV Em % 0,56 0,50
Custo Fixo 8 800 5 305,41 46 687 608,00 10 010 5 305,41 53 107 154,10
Resultado 8 800 7 865,76 69 218 688,00 10 010 6 523,25 65 297 732,50
Fonte: Própria
RESULTADO
DESIGNAÇÃO FÓRMULA
JANEIRO DESIGNAÇÃO FEVEREIRO
CF 46 687 608,00
V* = = = 83 370 728,57 V* = 106.214.308,20
á 0,56
V* 83 370 728,57
Q* = = = 3 533 Q* = 4 501,00
Pvu 23 600,00
Q* x n 3 533 x 22
T* = = = 9 T* = 9
Produção 8 800
Fonte: Própria
A margem de segurança sobre valores foi de 149%, sobre as quantidades idem e sobre
as vendas foi de 60% referente ao mês de Janeiro. Em Fevereiro a margem de segurança sobre
valores foi de 123%, sobre as quantidades foi de 123% e sobre as vendas foi de 55%, estes
resultados apresentam uma segurança confortável para empresa, pois quanto maior for a
margem menor será o risco de negócio.
Fonte: Própria
Em relação ao gráfico acima apresentado, o limiar de rentabilidade da Manteiga,
vimos que a partir do ponto de intersecção do CF com a MSCV, é onde constou o equilíbrio
ou resultado nulo das vendas da Manteiga. Em que a empresa suportou uma perda quando
produziu uma quantidade abaixo de 3.533 caixas e o valor abaixo de Akz: 83.370.728,57 no
mês e Janeiro. No mês de Fevereiro a empresa suportou uma perda quando produziu uma
quantidade abaixo de 4.501 caixas e o valor abaixo de Akz: 106.214.308,20 e começou a ter
um lucro quando começou a produzir acima das quantidades mencionadas.
variável de Akz: 24.112.788,26 e a margem unitária de Akz: 657,49 por caixa, sendo a MSCV
em percentagem de 40%, o custo fixo de Akz: 7.326.364,98 e o custo fixo unitário de Akz:
199,77. O resultado da empresa foi de Akz: 16.786.423,28 e o um resultado unitário de Akz:
457,72 por caixa. No mês de Fevereiro apresentou a produção de 264.000 pacotes de 1/6
equivalente a 44.000 caixas de Sumo YA. Teve uma venda de Akz: 72.600.000,00 e o preço
unitário de Akz: 1.650,00 por caixa, o custo variável de Akz: 51.067.280,00 e o custo unitário
de Akz: 1.160,62 por caixa, com uma margem sobre o custo variável de Akz: 21.530.080,00 e
a margem unitária de Akz: 489,32 por caixa, sendo a MSCV em percentagem de 30%, o custo
fixo de Akz: 8.789.880 e o custo fixo unitário de Akz: 199,77. O resultado da empresa foi de
Akz: 12.742.400,00 e o um resultado unitário de Akz: 289,60 por caixa.
A margem de segurança sobre valores referente ao mês de Janeiro foi de 230%, sobre
as quantidades 230% e sobre as vendas foi de 70%, a margem de segurança sobre valores
referente ao mês de Fevereiro foi de 148%, sobre as quantidades 148% e sobre as vendas foi
de 60% estes resultados apresentam uma segurança confortável para empresa, pois quanto
maior for a margem menor será o risco de negócio.
Fonte: Própria
22%
Concordo
Discordo
11% Sem opinião
67%
F
onte: Própria
O gráfico acima apresentado, vimos que 67% concordaram com a questão, 11%
discordaram e 22% ficaram sem opinião. Isto quer dizer que a contabilidade de custos está no
centro da empresa, ela nos informa de forma detalhada a situação interna da empresa
Lactiangol com o objectivo de tomar uma decisão precisa.
Gráfico 8: Os custos directos, são aqueles que concorrem directamente para o fabrico de
um produto?
27%
Concordo
51% Discordo
Sem opinião
22%
Fonte: Própria
No gráfico acima notamos que 51% dos funcionários concordaram com a questão, Isto
justifica-se pelo facto de que a empresa tem o cuidado de apresentar a destrinças entre os
custo directos e indirectos, razão pela qual os funcionários concordam com a afirmação
porque os custos directos são aquelas que entram directamento no processo produtivos como
por exemplo a matérias-primas e a mão-de-obra-directa. 22% discordaram e 27% ficaram sem
opinião, por falta de conhecimento dos mesmos.
Gráfico 9: Os custos indirectos compreendem os gastos gerais de fabricação aplicados
indirectamente na fabricação dos produtos?
63
31%
Concordo
Discordo
53%
Sem opinião
16%
Fonte: Própria
Em relação ao gráfico acima, 53% dos funcionários concordaram com a questão, 16%
discordaram e 31% ficaram sem opinião. Isto significa dizer que os responsáveis da empresa
tendem a cumprir com a separação dos custos para fazer um controlo detalhado, com o
objectivo de adequar melhor os gastos no processo de feitura ou transformação do produto.
De acordo com Caiado (2011) afirma que os custos indirectos, são aqueles que concorrem de
forma indirecta no processo produtivo como por exemplo: Salário do pessoal administrativo,
amortização do edifício, seguro de incêndio, etc.
Gráfico 10: O custo variável é aquele cuja total vária na razão directa das alterações do
nível de actividade?
36%
Concordo
47%
Discordo
Sem opinião
18%
Fonte: Própria
47% dos funcionários concordaram, pois segundo Wernke (2005), define ainda Custos
Variáveis como: os gastos cujo total do período está proporcionalmente relacionado com o
volume de produção: quanto maior for o volume de produção, maiores serão os custos
variáveis totais do período, isto é, o valor total dos valores consumidos ou aplicados na
produção tem seu crescimento vinculado à quantidade produzida pela empresa. 18%
discordaram e os 36% ficaram sem opinião.
Gráfico 11: Custo fixo é aquele cujo total permanece constante, independentemente das
alterações no nível de actividade?
64
36%
Concordo
53% Discordo
Sem opinião
11%
Fonte: Própria
20%
FIFO
LIFO
58% CMP
22%
F
onte: Própria
De acordo com o gráfico acima 20% dos funcionários disseram que é o FIFO, 22%
LIFO e 58% concordaram que a empresa utilizava o CMP. Isto quer dizer que, a Lactiangol
utiliza a média ponderada para a determinação do preço.
24% 22%
Custeio Total
Custeio Variável
Outros
53%
Fonte: Própria
Gráfico 14: O preço de compra é o preço líquido pago (ou a pagar quando a compra é a
crédito) que vem sobre a factura de compra?
18%
Concordo
Discordo
16%
Sem opinião
67%
Fonte: Própria
O gráfico acima nos apresenta um indicador de 67% que concordam, 16% discordam e
18% sem opinião. Isto mostra-nos que, o preço de compra, pode ser designado também como
o valor da factura do bem sem adicionar outros encargos de pós compra. Rezão pela as
respostas positivas representaram 67%.
Gráfico 15: O custeio variável, é um tipo de custeamento que considera como custo de
produção de um período apenas os custos variáveis incorridos, considerando os custos
fixos fim?
66
24%
Concordo
Discordo
Sem opinião
13% 62%
Fonte: Própria
A questão acima, 62% dos funcionários concordaram, 13% discordaram e 24%
ficaram sem opinião. O que quer dizer que, o custeio variável segundo Tepa, 2013 origina um
conceito de gestão muito importante: a margem de contribuição (MC), que deve contribuir
tanto para absorção dos custos fixos como para a obtenção do lucro total da empresa. A
margem de contribuição que é definida como a diferença entre o preço de venda (Cifra de
Negócio) e os custos e despesas variáveis.
Gráfico 16: O limiar de rentabilidade é a cifra de negócio (vendas) com a qual a empresa
faz o resultado nulo?
29%
Concordo
51% Discordo
Sem opinião
20%
Fonte: Própria
Em relação a questão acima 51% dos funcionários concordaram, 20% discordaram e
29% dos funcionários ficaram sem opinião. Isto significa dizer que a empresa tem utilizado o
limiar de rentabilidade para determinar a estratégias dos custos. Razão pela qual têm aplicado
o método do custeio variável.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Tendo por base a fundamentação teórica bem como o estudo de caso analisado,
procuramos ao longo do trabalho, trazer subsídios para responder ao problema de pesquisa
67
Possibilita a determinação do nível da atividade que se precisa manter para cobrir todos os
custos e por outro, possibilita a determinação do lucro associado a vários níveis de
atividade.
Pode ainda verificar-se que, quando o volume de vendas é acima deste ponto, há lucro e
que abaixo desse ponto, há prejuízo.
Fornece aos gestores, as informações necessárias para a elaboração de estratégias de curto
e longo prazo, para tomada de decisões diárias que se referem a clientes, fornecedores e
inclusivamente o preço de venda e que são tomadas decisões com auxílio desta ferramenta
de gestão.
Fornece à direcção de produção, directivas necessárias no sentido de delinearem estratégias
produtivas que visem a optimização dos custos à aumentar a produtividade, contribuindo,
assim para a maximização dos resultados da empresa.
SUGESTÕES
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIA
GIL, A.C. Métodos e técnicas em pesquisa social. 5. ed. São Paulo. Atlas. 1999
In: SOUZA, Rogério Mariano de. Avaliação de Custo, Volume e Lucro em Micro e
Pequenas Empresas Comerciais: Um Estudo de Caso. 2007
LAKATOS, E.M, MARCONI, M.A. Metodologia Científica. 3. ed. São Paulo. Atlas.
2000
RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade de custos fácil. 8. ed. São Paulo. Editora
Saraiva. 2013
APÊNDICES
73
( ) Custeio total
( ) Custeio variável
( ) Outro
8- O preço de compra é o preço líquido pago (ou a pagar quando a compra é a crédito)
que vem sobre a factura de compra?
( ) Concordo
( ) Discordo
( ) Sem opinião
9- O custeio variável, é um tipo de custeamento que considera como custo de produção
de um período apenas os custos variáveis incorridos, considerando os custos fixos
fim?
( ) Concordo
( ) Discordo
75
( ) Sem opinião
10- O limiar de rentabilidade é a cifra de negócio (vendas) com a qual a empresa faz o
resultado nulo?
( ) Concordo
( ) Discordo
( ) Sem opinião
76
DESIGNAÇÃO AMOSTRA %
Concordo 30 67%
Discordo 5 11%
Sem opinião 10 22%
Soma 45 100%
Fonte: Própria
Tabela nº2 Os custos directos, são aqueles que concorrem directamente para o fabrico
de um produto.
DESIGNAÇÃO AMOSTRA %
Concordo 23 51%
Discordo 10 22%
Sem opinião 12 27%
Soma 45 100%
Fonte: Própria
DESIGNAÇÃO AMOSTRA %
Concordo 24 53%
Discordo 7 16%
Sem opinião 14 31%
Soma 45 100%
Fonte: Própria
Tabela nº4 O custo variável é aquele cuja total vária na razão directa das alterações do
nível de actividade.
DESIGNAÇÃO AMOSTRA %
Concordo 21 47%
77
Discordo 8 18%
Sem opinião 16 36%
Soma 45 100%
Fonte: Própria
Tabela nº5 Custo fixo é aquele cujo total permanece constante, independentemente das
alterações no nível de actividade.
DESIGNAÇÃO AMOSTRA %
Concordo 24 53%
Discordo 5 11%
Sem opinião 16 36%
Soma 45 100%
Fonte: Própria
DESIGNAÇÃO AMOSTRA %
FIFO 9 20%
LIFO 10 22%
CMP 26 58%
Soma 45 100%
Fonte: Própria
DESIGNAÇÃO AMOSTRA %
DESIGNAÇÃO AMOSTRA %
Concordo 30 67%
Discordo 7 16%
Sem opinião 8 18%
78
Soma 45 100%
Fonte: Própria
Tabela nº9 O custeio variável, é um tipo de custeamento que considera como custo de
produção de um período apenas os custos variáveis incorridos, considerando os custos
fixos no fim.
DESIGNAÇÃO AMOSTRA %
Concordo 28 62%
Discordo 6 13%
Sem opinião 11 24%
Soma 45 100%
Fonte: Própria
DESIGNAÇÃO AMOSTRA %
Concordo 23 51%
Discordo 9 20%
Sem opinião 13 29%
Soma 45 100%
Fonte: Própria
79
ANEXOS