Demonstrativo Financeiro 2016
Demonstrativo Financeiro 2016
Demonstrativo Financeiro 2016
Opinião
Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas
responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada
“Responsabilidade do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras”. Somos independentes em
relação à Companhia, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética
Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e
cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a
evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.
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Inframerica Concessionária do Aeroporto de Brasília S.A.
A administração da Companhia é responsável por essas outras informações que compreendem o Relatório
da Administração.
Nossa opinião sobre as demonstrações financeiras não abrange o Relatório da Administração e não
expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório.
Em conexão com a auditoria das demonstrações financeiras, nossa responsabilidade é a de ler o relatório
da administração e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, de forma relevante, inconsistente com as
demonstrações financeiras ou com nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparenta
estar distorcido de forma relevante. Se, com base no trabalho realizado, concluirmos que há distorção
relevante no Relatório da Administração, somos requeridos a comunicar esse fato. Não temos nada a
relatar a este respeito.
Os responsáveis pela governança da Companhia são aqueles com responsabilidade pela supervisão do
processo de elaboração das demonstrações financeiras.
Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras, tomadas em conjunto,
estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de
auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas, não, uma
garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria
sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de
fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam
influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base
nas referidas demonstrações financeiras.
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Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria,
exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso:
Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance
planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais
deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos.
PricewaterhouseCoopers
Auditores Independentes
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Relatório da Administração 2016
Aos Senhores Acionistas,
Mensagem da Administração:
O setor aéreo nacional perdeu mais de sete milhões de passageiros no ano de 2016. A crise econômica, os
juros elevados, a perda do poder aquisitivo da população decorrente da inflação persistente e o aumento
dos custos operacionais para gestão da infraestrutura resultaram na retração do setor pelo terceiro ano
consecutivo.
Segundo a Fundação Getúlio Vargas-FGV, a recessão econômica no Brasil começou no segundo trimestre
de 2014, mas seus impactos no aeroporto de Brasília só começaram a ser sentidos em março de 2016. Um
dos efeitos mais visíveis foi a redução do fluxo de passageiros no terminal, que entre 2015 e 2016, passou
de 19,8 milhões para 17,9 milhões de usuários ao ano.
Em 2016, o terminal brasiliense foi considerado o quarto mais pontual do mundo na categoria de grande
porte, conforme ranking elaborado pela consultoria OAG, especializada em aviação civil. Durante o feriado
de Carnaval, a Secretaria de Aviação Civil também elegeu o terminal brasiliense como o mais pontual do
Brasil.
Outro aspecto positivo foi o aumento no número de cessionários ofertando produtos e serviços dentro do
aeroporto. Desde que a Inframerica assumiu a administração do aeródromo, a oferta de pontos comerciais
aumentou em 517,15%.
Por conta do pedido de reequilíbrio econômico-financeiro pleiteado junto a Agência Reguladora, e ainda
não julgado a Inframerica depositou em juízo o valor integral da outorga, atendendo a data contratual.
Apesar da crise econômica que afeta todos os setores da economia brasileira, espera-se, para o ano de
2017, um crescimento tímido do PIB da ordem de 0,5%, segundo estimativas do Banco Mundial. Em 2016,
a inflação medida pelo IPCA ficou em 6,29%, a menor taxa anual em três anos, sugerindo no horizonte
maior estabilidade nos preços e controle da expectativa dos agentes de mercado. Neste início de 2017 o
Copom manteve a trajetória de queda da taxa Selic, com corte de 0,75%, para 13% ao ano.
Destaques econômico-financeiros:
A Receita Líquida de 2016 não obteve o crescimento projetado, sendo apenas 0,17% superior a 2015 pois,
além do efeito já mencionado da redução de fluxo de passageiros, tivemos que renegociar parte de nossos
contratos comerciais. Estas renegociações, demonstram comprometimento com nossos clientes que por
sua vez, garantem nosso crescimento sustentável.
Já os gastos operacionais, neste mesmo ano, reduziram cerca de 8% em relação ao ano anterior, em
montante aproximado de R$ 13,6 milhões. Essa redução foi fruto da implementação do orçamento base
zero, OBZ, o qual foi resultado de um esforço da Companhia para racionalizar custos e despesas mantendo
o nível adequado de atendimento aos clientes e as normas de segurança e operacionais do aeroporto. Vale
ressaltar que este ganho é real, ou seja, se levarmos em consideração a inflação de 2016, esta redução seria
muito maior.
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Apresentamos abaixo quadro demonstrativo do EBITDA ajustado:
EBITDA Ajustado
DRE 31 de
Outorga Outorga Resultado
dezembro
Fixa Variável Ajustado
de 2016
Receita operacional líquida 332.630 - - 332.630
( - ) Custos dos serviços prestados (267.660) 86.612 7.408 (173.640)
Lucro operacional bruto 64.970 86.612 7.408 158.990
Despesas de comercialização (3.848) - - (3.848)
Despesas administrativas (34.575) - - (34.575)
Outras despesas operacionais (2.759) - - (2.759)
Resultado antes das Receitas e Despesas
23.788 86.612 7.408 117.808
Financeiras
Resultado financeiro líquido (427.581) 328.222 (99.359)
Resultado operacional e antes dos impostos
(403.793) 414.834 7.408 18.449
sobre o lucro
Imposto de renda e contribuição social 134.615 (141.044) (6.429)
Lucro/Prejuízo do exercício (269.178) 273.790 7.408 12.020
(+) Deprec./ Amort. - exceto Outorga Fixa 41.938
(+) Resultado financeiro líquido - exceto Outorga Fixa 99.359
(+) IR/CSLL Diferidos 6.429
(+) Cessão de direitos de exclusividade e transferência
(6.618)
diferidos
EBITDA Ajustado sem Outorga 153.128
Em 2016 avançamos nos projetos e no planejamento para viabilizar a expansão dos terminais doméstico
(TJK) e internacional.
Os projetos são ambiciosos e inovadores, trazendo um conceito de cidade aeroportuária, seguindo a linha
dos principais terminais mundiais e ainda não visto no país, com previsão de ampliar a área do terminal
em mais de 300 mil m2, deck parking com mais 4 mil vagas cobertas de estacionamento, duplicação de
capacidade de processamento de passageiros internacionais, entre outros.
Em 2016, protocolamos estes projetos junto aos principais financiadores de infraestrutura de longo prazo
do país. Com base nestes avanços entendemos que temos perspectivas positivas para considerar o início
das obras de ampliação já em 2017.
Estes projetos, uma vez concluídos, devem incrementar substancialmente i) a capacidade operacional do
terminal; ii) a quantidade e qualidade dos serviços oferecidos aos nossos clientes; e iii) a performance
financeira do projeto.
Importante por fim, esclarecer que estes projetos não são investimentos mandatórios e reafirmam o
empreendedorismo e compromisso de nossos acionistas em constituir um modelo de eficiência em gestão
aeroportuária no país.
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Balanço patrimonial
Em milhares de reais
Total do ativo 4.888.684 4.629.377 Total do passivo e do patrimônio líquido 4.888.684 4.629.377
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Demonstração do resultado
Exercícios findos em 31 de dezembro
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
2016 2015
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Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido
Em milhares de reais
Capital Social
Prejuízos
Subscrito A integralizar Total Total
Acumulados
Saldo em 31 de dezembro de 2014 720.000 (14.785) 705.215 (79.320) 625.895
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Demonstração dos Fluxos de Caixa
Exercícios findos em 31 de dezembro
Em milhares de reais
2016 2015
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Demonstração do Valor Adicionado
Exercícios findos em 31 de dezembro
Em milhares de reais
2016 2015
Valor adicionado a distribuir
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Notas explicativas da administração às demonstrações
financeiras em 31 de dezembro de 2016
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
1 Informações gerais
Com base no Decreto 7.531/2011, por meio da ANAC, o Governo Federal decidiu conceder à iniciativa
privada a gestão dos Aeroportos de Viracopos, Guarulhos e Brasília. A Inframerica apresentou a melhor
proposta para a concessão do Aeroporto de Brasília de acordo com o Edital de Leilão 2/2011.
A concessão se dará no prazo de 25 anos com início em 24 de julho de 2012. Este prazo pode ser estendido
por mais 5 anos, se necessário, para recomposição do equilíbrio econômico-financeiro. O contrato é
dividido em quatro fases:
A Fase 1-A está dividida em três estágios sendo o último, o início das operações pela Inframerica
acompanhada pela Infraero já com todos os custos operacionais e receitas atribuídas à Inframerica. Este
estágio teve início em 1º de dezembro de 2012, sendo concluído durante o exercício de 2013.
A Fase 1-B: Ampliação do Aeroporto para adequação da infraestrutura e melhoria no nível de serviço teve
início em 2013 e a sua finalização ocorreu em maio de 2014.
Ao final da concessão os bens vinculados à exploração do Aeroporto serão revertidos à União sem direito
a qualquer indenização para a Companhia.
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Notas explicativas da administração às demonstrações
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Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
As demonstrações financeiras foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor, exceto
para os ativos financeiros mensurados ao valor justo.
A preparação das demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e
também o exercício de julgamento por parte da administração da Companhia no processo de aplicação
das ações e políticas contábeis. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento e possuem maior
complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas para as
demonstrações financeiras, estão divulgadas na Nota 3.
A Companhia não realizou transações caracterizadas como outros resultados abrangentes nos exercícios
de 2015 e 2016. Consequentemente, a demonstração do resultado abrangente não está sendo apresentada.
Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa e os saldos bancários mantidos em conta corrente e em
fundos de investimento de renda fixa, prontamente conversíveis e com risco insignificante de mudança de
valor.
2.3.1 Classificação
A Companhia classifica seus ativos financeiros, no reconhecimento inicial, sob as seguintes categorias:
mensurados ao valor justo por meio do resultado, empréstimos e recebíveis. A classificação depende da
finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos.
Os ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado são ativos financeiros mantidos para negociação.
Um ativo financeiro é classificado nessa categoria se foi adquirido, principalmente, para fins de venda no
curto prazo. Os ativos dessa categoria são classificados no ativo circulante e compreendem os saldos
mantidos em fundo de investimento em renda fixa, categorizados como “Caixa e equivalentes de caixa”.
Os empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos, com pagamentos fixos ou
determináveis, que não são cotados em um mercado ativo. São apresentados no ativo circulante, exceto
aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data-base do balanço (estes são classificados
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Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
As contas a receber correspondem aos valores a receber pela prestação de serviços no curso normal das
atividades da Companhia. Se o prazo de recebimento é equivalente a um ano ou menos, as contas a receber
são classificadas no ativo circulante. Caso contrário, estão apresentadas no ativo não circulante. As contas
a receber são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo
amortizado com o uso do método da taxa efetiva de juros menos a provisão para créditos de liquidação
duvidosa ("PCLD" ou impairment).
2.5 Impairment
A Companhia avalia no final de cada período se há evidência objetiva de que o ativo financeiro ou o grupo
de ativos financeiros está deteriorado. Um ativo ou grupo de ativos financeiros está deteriorado e os
prejuízos de impairment são incorridos somente se houver evidência objetiva de impairment como
resultado de um ou mais eventos ocorridos após o reconhecimento inicial dos ativos (um "evento de
perda") e aquele evento (ou eventos) de perda tem um impacto nos fluxos de caixa futuros estimados do
ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros que pode ser estimado de maneira confiável pela
Administração.
Os critérios que a Companhia usa para determinar se há evidência objetiva de uma perda por impairment
incluem:
A provisão para riscos sobre contas a receber é constituída em montante julgado suficiente para
suportar eventuais perdas na realização de créditos, líquidos de recuperações, independentemente de
iniciados os procedimentos judiciais para o seu recebimento. Em geral leva-se em consideração os
valores vencidos há mais de 90 dias ou em menor período, caso já avaliado o risco.
Demais operações: Constituída através de análises individualizadas e em montante julgado suficiente
para fazer face a eventuais perdas na realização dos créditos.
Mediante avaliações, a Companhia entende que a provisão para riscos sobre o Contas a receber está
adequada e reflete o histórico de perdas internas.
O imposto de renda e a contribuição social diferidos são calculados sobre os correspondentes prejuízo
fiscal, base negativa e adições e exclusões temporárias, aplicando-se as alíquotas definidas atualmente
para determinação desses créditos diferidos em 25% e 9%, respectivamente.
O imposto de renda e a contribuição social diferidos ativos são reconhecidos somente na proporção da
probabilidade de que lucro tributável futuro esteja disponível para compensação.
Os tributos diferidos ativos e passivos são apresentados pelo líquido no balanço quando há o direito legal
e a intenção de compensá-los quando da apuração dos tributos correntes.
Os demais ativos são apresentados pelo valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os
rendimentos e as variações monetárias auferidos até a data do balanço. Quando necessária, é constituída
provisão para redução aos seus valores de recuperação.
2.9 Imobilizado
O imobilizado é mensurado pelo seu custo histórico, menos depreciação acumulada. O custo histórico
inclui os gastos diretamente atribuíveis à aquisição dos itens. A depreciação de outros ativos é calculada
usando o método linear considerando os seus custos e seus valores residuais durante a vida útil estimada.
Os valores residuais e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados, se apropriado, ao final de cada
exercício.
Os gastos incorridos com manutenção e reparo somente serão capitalizados se os benefícios econômicos
futuros associados a esses itens foram prováveis e os valores forem mensurados de forma confiável,
enquanto os demais gastos são registrados diretamente no resultado quando incorridos.
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Conforme OCPC 05, por se tratar de um contrato de concessão de exploração da infraestrutura, somente
os bens que possam ser retidos ou negociados pelos concessionários, sem interferência do poder
concedente podem ser classificados como Ativo Imobilizado e contabilizado de acordo com CPC 27. Os
bens adquiridos pela Companhia e vinculados à concessão são classificados como Infraestrutura da
Concessão no intangível.
Os bens recebidos do poder concedente não devem ser contabilizados e classificados no imobilizado, pois
são reversíveis ao final da concessão e não podem ser livremente negociados ou retidos pela Companhia.
O poder concedente determina porém, no Contrato de Concessão, que a Companhia deverá manter
controle de inventário atualizado destes bens.
2.10 Intangível
Nos termos do contrato de concessão e dentro do alcance da interpretação técnica ICPC 01 (R1) –
Contratos de Concessão, a Companhia atua como prestadora de serviços, construindo ou melhorando a
infraestrutura usada para prestar um serviço público, bem como operar e manter essa infraestrutura
durante determinado prazo.
O contrato de concessão estabelecido entre a Agência Nacional de Aviação Civil - ANAC e a Companhia
não determina nenhuma remuneração em ativos financeiros. Dessa forma, a remuneração se dará pela
exploração da infraestrutura.
A concessão obtida pela Companhia junto ao poder concedente se enquadra como um contrato de
exploração. Dessa forma, o direito de outorga da concessão foi registrado a valor presente, usando uma
taxa de juros estimada por juros compatíveis com a natureza, o prazo e os riscos relacionados ao ônus da
outorga, não tendo vinculação com a expectativa de retorno da concessão. A amortização deste direito é
calculada com base na curva de benefício econômico esperado ao longo do prazo de concessão do
aeroporto.
No momento do reconhecimento inicial, a Companhia separa este direito em duas partes. O valor da
primeira parte é estimado com base em quanto vale este direito na hipótese de se manter inalterada a
capacidade operacional do aeroporto. Por consequência a segunda parte, refere-se ao valor que a
Companhia estima que valha esse direito após a ampliação da capacidade do aeroporto com a adição de
todos os encargos financeiros diretamente atribuíveis, de acordo com o estabelecido no CPC 20 (R1) –
Custos de Empréstimos.
A Companhia começa a usufruir dos benefícios econômicos relacionados a primeira parte desde o início
da operação, assim sua amortização também tem início neste momento. Por outro, lado a Companhia só
começa a usufruir dos benefícios da segunda parte deste direito após a ampliação da capacidade do
aeroporto, portanto sua amortização inicia-se após a conclusão das obras de ampliação.
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A infraestrutura dentro do alcance da interpretação técnica ICPC 01 (R1) – Contratos de Concessão, não
é registrada como ativo imobilizado da Companhia porque o contrato de concessão não transfere à
Concessionária o direito de controle do uso da infraestrutura de serviços públicos. É prevista apenas a
cessão de posse desses bens para a prestação de serviços públicos, sendo eles revertidos ao poder
concedente no encerramento do respectivo contrato, sem direito a indenização.
(c) Softwares
As licenças de softwares são capitalizadas com base nos custos incorridos para adquirir os softwares e
fazer com que eles estejam prontos para serem utilizados. Esses custos são amortizados durante a vida útil
estimada dos softwares. Os custos associados à manutenção de softwares são reconhecidos como despesa,
conforme incorridos.
As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos no
curso normal dos negócios, sendo classificadas no passivo circulante se o pagamento for devido no período
de até um ano. Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas no passivo não circulante.
O poder concedente, Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC, estabelece no contrato de concessão que
a Companhia pague uma contribuição fixa e outra variável durante todo o período de concessão.
A contribuição fixa e variável está registrada sob a denominação “Compromissos com o poder concedente”
no passivo circulante e não circulante, considerando os prazos de liquidação inferiores e superiores ao
prazo de 1 ano, descontados a valor presente, amortizados pelas liquidações financeiras.
(a) Outorga
A contrapartida da atualização desta obrigação pela recomposição do valor presente e correção monetária,
está relacionada diretamente ao direito de concessão, registrado no ativo intangível. A contrapartida
atribuível à primeira parte deste ativo que tem seus benefícios gerados desde o início da operação do
aeroporto é registrada no resultado do exercício como despesa financeira. Por sua vez, a contrapartida
atribuível à segunda parte deste ativo, é registrada como adição ao seu custo enquanto este ainda estiver
em andamento. Com sua entrada em operação, os encargos financeiros passam a ser registrados no
resultado do exercício.
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Notas explicativas da administração às demonstrações
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Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
O poder concedente determina também uma contribuição variável calculada sobre o total das receitas
brutas, tarifárias e não tarifárias da Companhia. O percentual aplicado é de 2% até um limite de receita
anual estipulado pela Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC, e após este limite o percentual aplicado
é de 4,5%, reconhecidos por competência. O limite estabelecido em 2016, conforme contrato de
concessão, foi de R$ 462.116 (2015 – R$ 418.529), valor já atualizado pela inflação acumulada. O
pagamento desta contribuição ocorrerá sempre na data de apresentação das demonstrações financeiras,
já auditadas, para a Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC. O limite estabelecido no contrato de
concessão para esta apresentação é no dia 15 de maio do exercício subsequente.
2.13 Provisões
Não foi constituída provisão para manutenção, pois não foram identificados custos relevantes
relacionados no contrato de concessão que obrigam a Companhia a recuperar a infraestrutura explorada.
São demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos
correspondentes encargos e variações monetárias incorridos até a data do balanço. Quando requerido, os
elementos do passivo decorrentes das operações de longo prazo são ajustados a valor presente, sendo os
demais ajustados quando há efeito relevante.
A receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela prestação de serviços no
curso normal das atividades da Companhia e foram registradas com base na competência contábil. A
receita é apresentada líquida dos tributos, das devoluções, dos abatimentos e dos descontos.
A Companhia reconhece a receita quando o valor pode ser mensurado com segurança, é provável que
benefícios econômicos futuros fluirão para a Companhia e quando critérios específicos tiverem sido
atendidos para cada uma das atividades da Companhia, conforme descrição a seguir. A Companhia baseia
suas estimativas em resultados históricos, levando em consideração o tipo de cliente, o tipo de transação
e as especificações de cada venda.
A Companhia obtém receitas através da cobrança de tarifas aos usuários da infraestrutura aeroportuária.
Os limites máximos de cada tarifa são estabelecidos pelo poder concedente através do Anexo 4 do contrato
de concessão e são atualizadas anualmente pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA.
As receitas tarifárias são afetadas ainda por dois fatores: X e Q.
O fator X foi estabelecido para captar as variáveis associadas a produtividade e eficiência da indústria
aeroportuária, podendo gerar efeito positivo ou negativo nas tarifas e o início da sua aplicação ocorre a
partir do terceiro ano da concessão, contados a partir da data de eficácia do contrato, 24 de julho de 2012.
O fator Q mensura a qualidade dos serviços prestados através de parâmetros estabelecidos no PEA-Plano
de Exploração Aeroportuária e poderá afetar positiva ou negativamente as tarifas. O fator Q produzirá
efeitos no reajuste tarifário a partir do final do primeiro ano de operação integral do aeroporto pela
Concessionária. A partir desse marco temporal, os decréscimos decorrentes do não cumprimento dos
padrões para o fator Q serão reduzidos a 30% (trinta por cento) no primeiro ano e 70% (setenta por cento)
no segundo ano. A partir do terceiro ano os decréscimos serão integrais (cem por cento).
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Conforme estabelecido no contrato de concessão, a cada cinco anos haverá revisão dos parâmetros da
concessão que visa preservar o equilíbrio econômico-financeiro. Esta revisão abrange os indicadores de
qualidade de serviço que são base para o cálculo do fator Q, a metodologia de cálculo do fator X e do fator
Q e a taxa de desconto a ser utilizada no Fluxo de Caixa Marginal.
A Companhia também obtém receitas explorando outras atividades no aeroporto como cessão de espaços
que lhe foram concedidos, estacionamentos e serviços de telecomunicações às empresas e instituições que
estão no sítio aeroportuário. Estas receitas não são regidas por nenhuma regra estabelecida pelo poder
concedente e são negociadas livremente entre as empresas interessadas.
Com base em premissas, a Companhia faz estimativas com relação ao futuro. Por definição, as estimativas
contábeis resultantes, raramente serão iguais aos respectivos resultados reais. As estimativas e premissas
que apresentam um risco significativo, com probabilidade de causar um ajuste relevante nos valores
contábeis de ativos e passivos para o próximo exercício social, estão contempladas a seguir.
O valor justo de instrumentos financeiros que não são negociados em mercados ativos é determinado
mediante o uso de técnicas de avaliação. A Companhia usa seu julgamento para escolher diversos métodos
e definir premissas que se baseiam principalmente nas condições de mercado existentes na data do
balanço.
O ajuste a valor presente da outorga foi efetuado considerando-se uma taxa de juros de 5,5% a.a., estimada
por juros compatíveis com a natureza, o prazo e os riscos relacionados ao ônus da outorga.
É necessário um julgamento significativo para determinar a provisão para tributos. A Companhia também
reconhece provisões por conta de situações em que é provável que valores adicionais de tributos forem
devidos. Quando o resultado final dessas questões é diferente dos valores inicialmente estimados e
registrados, essas diferenças afetam os ativos e passivos fiscais atuais e diferidos no período em que o valor
definitivo é determinado.
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Notas explicativas da administração às demonstrações
financeiras em 31 de dezembro de 2016
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
e) Provisões
As provisões são mensuradas com base nas informações e avaliações de seus assessores legais, internos e
externos, em montante considerado suficiente para cobrir os gastos que devem ser necessários para
liquidar a obrigação, com o uso de uma taxa antes dos tributos que reflita as avaliações atuais do mercado
para o valor do dinheiro no tempo e para os riscos específicos da obrigação.
A Companhia avalia periodicamente os bens do ativo com a finalidade de identificar evidências que levem
à perda de valores não recuperáveis desses ativos, ou ainda, quando eventos ou alterações significativas
indicarem que seus valores contábeis possam não ser recuperáveis.
Uma perda por impairment poderá ser reconhecida, mesmo para ativos intangíveis que sofrem
amortização, desde que o valor contábil do ativo intangível não seja recuperável e que ele exceda o seu
valor justo. Os bens ou conjunto de bens que apresentam valores contábeis que excedem o seu valor
recuperável na data de encerramento deste exercício, terão sua perda reconhecida diretamente no
resultado do exercício. Depois que a perda com o impairment for reconhecida, o valor contábil ajustado
do ativo intangível será a nova base de contabilização da sua amortização.
Em dezembro de 2016, a Inframerica realizou o teste de impairment do exercício corrente para seus ativos
e não foi constatado indicio algum que resultasse na redução do valor recuperável dos ativos da
companhia.
A Companhia opera com instrumentos financeiros, com destaque para disponibilidades, incluindo
aplicações financeiras, contas a receber e contas a pagar a fornecedores.
Os valores registrados no ativo e no passivo circulante têm liquidez imediata ou vencimento, em sua
maioria, em prazos inferiores a três meses. Considerando o prazo e as características desses instrumentos,
que são sistematicamente renegociados, os valores contábeis aproximam-se dos valores justos. Os valores
contabilizados aproximam-se dos de realização.
A Companhia possui e segue política de gerenciamento de risco, que orienta em relação a transações e
requer a diversificação de transações e contrapartidas. Nos termos dessa política, a natureza e a posição
geral dos riscos financeiros é regularmente monitorada e gerenciada a fim de avaliar os resultados e o
impacto financeiro no fluxo de caixa.
Para manter ou ajustar a estrutura de capital da Companhia, a administração pode, ou propõe, nos casos
em que os acionistas têm de aprovar, rever a política de pagamento de dividendos, devolver capital aos
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Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
acionistas ou, ainda, emitir novas ações ou vender ativos para reduzir, por exemplo, o nível de
endividamento. Até o momento a Companhia não realizou nenhuma distribuição de dividendos.
O risco associado é oriundo da possibilidade de a Companhia incorrer em perdas por causa de flutuações
nas taxas de juros que aumentem as despesas financeiras relativas aos compromissos, presentemente
assumidos.
As perdas estimadas de contas a receber foram registradas na rubrica provisão para crédito de liquidação
duvidosa (Nota 6).
A previsão de fluxo de caixa é realizada pelo departamento Financeiro. Este departamento monitora as
previsões contínuas das exigências de liquidez da Companhia para assegurar que ela tenha caixa suficiente
para atender às necessidades operacionais. Também mantém espaço livre suficiente em suas linhas de
crédito disponíveis (Nota 14) a qualquer momento, a fim de que a Companhia não quebre os limites ou
cláusulas do empréstimo (quando aplicável) em qualquer uma de suas linhas de crédito. Essa previsão
leva em consideração os planos de financiamento da dívida da Companhia, cumprimento de cláusulas,
cumprimento das metas internas do quociente do balanço patrimonial e, se aplicável, exigências
regulatórias externas ou legais.
Pressupõe-se que os saldos das contas a receber de clientes e contas a pagar aos fornecedores pelo valor
contábil, menos a perda (impairment) no caso de contas a receber, estejam próximos de seus valores
justos.
No exercício de 2016, a Companhia apresenta capital circulante líquido negativo de R$ 277.910 devido,
principalmente, ao reconhecimento da outorga fixa (Compromisso junto ao Poder Concedente) a ser paga
no mês de julho de 2017 (Nota 15). Para fazer frente a esta obrigação, está presente no Plano de Negócios
da Companhia, aportes de capital efetuado por seus acionistas até que a operação entre em capacidade
plena e alcance a maturidade do negócio.
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Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
Caixa 10 10
Contas Correntes 727 1.930
Aplicações financeiras (a) 1.761 55.028
2.498 56.968
(a) As aplicações financeiras são quotas de Fundo de Investimento e Certificados de Depósitos Bancários de curto
prazo, a uma taxa média de 99,34% do CDI, com liquidez imediata.
31 de dezembro 31 de dezembro
de 2016 de 2015
68.189 61.924
As aplicações financeiras vinculadas as contas garantias, têm por finalidade solver a parcela da outorga fixa que
conforme o contrato de empréstimo do BNDES e CEF e são vencíveis anualmente no mês de julho.
31 de dezembro 31 de dezembro
de 2016 de 2015
Circulante
Atividades tarifárias
Passageiros 19.179 19.689
Aeronaves 5.587 5.894
Cargas 380 250
25.146 25.833
31 de dezembro 31 de dezembro
de 2016 de 2015
Perda Estimada
Vencidos há mais de 3 meses (11.360) (9.728)
(11.360) (9.728)
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Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
7 Partes relacionadas
As transações entre partes relacionadas são realizadas em valores, prazos e taxas, considerando a
natureza e características das transações.
31 de dezembro 31 de dezembro
de 2016 de 2015
Ativo:
Contas a receber - Cessão de espaço
Infraero - Acionista direto (a) 939 939
Despesas a recuperar
Inframerica Telecomunicações – Subsidiária - 27
Inframerica Participações - Acionista direto (b) 1.630 1.714
Inframerica ASGA - Participante indireto (b) 4.107 4.006
Infraero - Acionista direto (c) 1.284 1.284
7.960 7.970
Passivo:
Gastos com Obra - Contrato EPC
Engevix Engenharia S.A. - Participante indireto (d) 2.022 4.006
Custos compartilhados incorridos na transição
Infraero - Acionista direto (e) 4.433 2.825
6.455 6.831
Receita / Despesa
31 de dezembro 31 de dezembro
de 2016 de 2015
Resultado:
Recuperação de Gasto com Obra - Contrato EPC
Engevix Engenharia S.A. - Participante indireto (d) (293) -
Custos compartilhados
Infraero - Acionista direto (e) 1.605 (172)
Despesas a recuperar
Inframerica ASGA - Participante indireto (b) 486 278
Inframerica Telecomunicações – Subsidiária 27 -
Inframerica Participações - Acionista direto (b) - 783
1.825 889
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7.1 A remuneração dos diretores e das pessoas chaves da Administração durante o exercício
de 2016 é a seguinte:
8 Tributos a recuperar
31 de dezembro 31 de dezembro
de 2016 de 2015
Circulante
Imposto de renda retido na fonte – IRRF 8.048 4.525
Contribuição social s/ lucro líquido – CSLL 443 290
Imposto sobre serviços de qualquer natureza – ISS 146 210
Programa de integração social - PIS (a) 5.229 6.113
Contribuição para o financ. da seguridade social - COFINS (a) 20.776 28.155
Outros 238 389
34.880 39.682
Não Circulante
Programa de integração social - PIS (a) 8.404 14.083
Contribuição para o financ. da seguridade social - COFINS (a) 34.359 41.363
42.763 55.446
Total 77.643 95.128
(a) Crédito de PIS/COFINS da aquisição de ativo intangível segregado entre circulante e não circulante de acordo
com a expectativa de realização.
9 Outros ativos
31 de dezembro 31 de dezembro
de 2016 de 2015
Circulante
Adiantamentos a fornecedores 139 713
Materiais de manutenção a consumir 3.189 3.310
Benefícios a funcionários 308 488
Depósito Judicial – Outorga (a) 247.243 -
Outros 123 869
251.002 5.380
Não Circulante
Outros 588 116
251.590 5.496
(a) Anualmente, as concessionárias de aeroportos têm a obrigação de pagar uma parcela da Outorga Fixa à União. A Companhia
vem honrando seus compromissos junto ao poder concedente até o presente momento, sendo que a parcela da Outorga Fixa
com vencimento em julho de 2016, no montante de R$ 245.684 foi depositada em juízo em duas parcelas, no dia 25 de julho, no
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valor de R$ 144.720, e o saldo remanescente sendo depositado em 23 de agosto de 2016, atualizado monetariamente totalizando
R$ 102.081, de acordo com a decisão judicial de processo nº 43339-67.2016.4.01.3400 da 21º vara federal da 1ª região.
10 Imobilizado
Máquinas e Móveis e
Equipamentos Total
equipamentos utensílios
de informática
Saldo em 31 de dezembro de 2014 113 957 975 2.045
11 Intangível
Infraestrutura
Em Em Outorga de Projetos em Projetos em
Software Total
andamento operação Concessão andamento operação
Saldo em 31 de dezembro de 2014 112.312 1.187.270 2.935.886 7.944 - 684 4.244.096
Saldo em 31 de dezembro de 2015 55.349 1.231.573 2.886.827 4.917 985 4.496 4.184.147
Aquisição 47.659 470 - 183 - - 48.312
Transferências (67.201) 66.997 - (411) 411 204 -
Baixa de adiantamentos (46) - - - - - (46)
Capitalização de encargos - - 9.624 - - - 9.624
Correção monetária - Capitalizada - - 12.880 - - - 12.880
Amortização do intangível - (40.819) (88.915) - (111) (340) (130.185)
Saldo em 31 de dezembro de 2016 35.761 1.258.221 2.820.416 4.689 1.285 4.360 4.124.732
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13 Fornecedores
31 de dezembro 31 de dezembro
de 2016 de 2015
14 Empréstimos e Financiamentos
31 de dezembro 31 de dezembro
de 2016 de 2015
Circulante
Empréstimo BNDES/CEF 51.903 2.663
Capital de giro 11.457 30.213
Leasing - 38
63.360 32.914
Não circulante
Empréstimo BNDES/CEF 957.632 911.444
957.632 911.444
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Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
Nos contratos de financiamentos de longo prazo, celebrados entre a companhia e BNDES foram
apresentadas as seguintes garantias:
Covenants – BNDES
Conforme reza o contrato do BNDES, segue definição para o cálculo que compõe o ICSD:
No exercício de 2016, a Companhia atendeu a todos os índices requeridos contratualmente, que estipulam
ICSD maior ou igual a 1,3.
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31 de dezembro 31 de dezembro
de 2016 de 2015
3.392.235 3.041.509
3.392.235 3.041.509
(a) O saldo do passivo circulante no valor de R$ 503.181 está composto pela parcela da outorga fixa de julho de 2016,
no montante de R$ 245.684, a qual foi integralmente depositada em juízo (Nota 9), e a parcela vincenda em julho
de 2017.
16 Adiantamentos de clientes
A Companhia registra como adiantamentos de clientes os valores cuja contrapartida está relacionada à
transmissão do direito de exclusividade na exploração de determinados negócios, dentro do escopo das
atividades que podem ser objeto de geração de receitas não-tarifárias. Os referidos valores são diferidos
durante o prazo de vigência dos contratos.
31 de dezembro 31 de dezembro
de 2016 de 2015
Circulante
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Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
17 Outros passivos
31 de dezembro 31 de dezembro
de 2016 de 2015
(a) O repasse FNAC corresponde ao adicional do Fundo Nacional de Aviação Civil incidente sobre as
tarifas de embarque internacional instituído pela lei no 9.825, de 23 de agosto de 1999. O repassado
corresponderá sempre a US$ 18,00 (dezoito dólares estadunidense) independentemente da tarifa
praticada e dos reajustes decorrentes do contrato de concessão;
(b) O repasse ATAERO é o adicional tarifário instituído pela lei 7.920, de 12 de dezembro de 1989,
cobrado sobre as tarifas aeroportuárias no valor de 35,90% dos valores efetivamente cobrado dos
usuários;
(c) O repasse PAN/PAT foi fixado em função do uso das comunicações e dos auxílios, rádio e visuais em
área terminal de trafego aéreo (doméstico ou internacional) e é destinado ao DECEA – Departamento
de Controle do Espaço Aéreo. Os percentuais são variáveis e determinados conforme o peso das
bagagens e cargas;
(d) Garantias diversas estabelecidas nos contratos de cessão de espaço, caso não ocorram quebras
contratuais, tais valores serão devolvidos aos respectivos clientes;
A Companhia possui ações de naturezas cível, trabalhista e tributária envolvendo riscos de perda,
classificados pela administração como possíveis e prováveis, com base na avaliação de seus assessores
legais, conforme composição e estimativa a seguir:
31 de dezembro de 31 de dezembro de
2016 2015
Prováveis (a)
Cíveis 376 -
Trabalhistas 1752 58
2.128 58
31 de dezembro de 31 de dezembro de
2016 2015
Possíveis
Cíveis 6.850 5.330
Tributária 4 -
Trabalhistas 9.649 1.652
16.503 6.982
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Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
(a) Os processos judiciais com risco de perda provável, foram registrados contabilmente na rubrica provisões
judiciais e encontram-se no grupo de outros passivos (Nota 17).
19 Patrimônio líquido
Capital social
O capital social é representado por 945.000.000 de ações nominativas, sendo: 481.950.000 ações detidas
pela Inframerica Participações S.A. e 463.050.000 ações detidas pela Infraero, representativo a 51% e
49%, respectivamente, e integralizados totalmente em 31 de dezembro de 2016.
2016 2015
Infraero Participações Total Infraero Participações Total
Ações 463.050 481.950 945.000 433.650 451.350 885.000
Subscrito 463.050 481.950 945.000 433.650 451.350 885.000
A integralizar - - - - (556) (556)
Integralizado 463.050 481.950 945.000 433.650 450.794 884.444
(a) As receitas não tarifárias incluem a cessão de espaços físicos para a exploração de diversas atividades.
Exercício findo em 31 de
dezembro
2016 2015
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Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
(a) O valor da amortização da outorga fixa registrado na Companhia o qual é calculado com base na curva de
benefício econômico esperado ao longo do prazo de concessão do aeroporto;
(b) Valor da outorga variável calculado com base na receita bruta da companhia. O percentual aplicado é de 2% até
um limite de receita anual estipulado pela Agência Nacional de Aviação Civil - ANAC.
22 Despesas administrativas
23 Resultado financeiro
14.663 11.462
Despesas financeiras
Ajuste a valor presente – Direito de concessão (151.563) (146.894)
Juros, encargos e taxas bancárias (114.022) (99.350)
Correção monetária – Direito de concessão (176.659) (282.154)
(442.244) (528.398)
(427.581) (516.936)
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Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
A Companhia reconhece o imposto de renda e a contribuição social diferidos sobre adições e exclusões
temporárias, base negativa e prejuízo fiscal auferidos no período de janeiro a dezembro de 2016,
conforme cálculo demonstrado a seguir:
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Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
Conforme quadro abaixo o tributo diferido começa a ser realizado em 2022, quando a Companhia passa
a auferir lucro fiscal.
Exercício Valor
2022 7.103
2023 17.112
2024 30.346
2025 41.657
2026 56.935
2027 75.987
2028 76.807
Total 305.947
25 Seguros
As coberturas foram contratadas por montantes considerados suficientes pela administração para cobrir
eventuais sinistros, considerando a natureza da sua atividade, os riscos envolvidos em suas operações e a
orientação de seus consultores de seguros.
Bruno Souza Ferreira da Silva Paulo Junqueira de Arantes Filho Daniel Marcos Ketchibachian
Contador-CRC: BA 023534/O-5 “S” DF Diretor Financeiro Diretor Presidente
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