Concreto Armado - 2020
Concreto Armado - 2020
Concreto Armado - 2020
São Paulo
Fevereiro/2020
UAM - Estruturas de Concreto Armado
Sumário
1 CARACTERÍSTICAS DO CONCRETO ......................................................................................... 15
1.1 Massa Específica .................................................................................................. 15
1.2 Propriedades Mecânicas ....................................................................................... 15
1.2.1 Resistência a Compressão .............................................................................. 15
1.2.2 Resistência a tração......................................................................................... 16
1.2.3 Resistência a tração na compressão diametral (spliting test) .......................... 17
1.2.4 Ensaio de tração na flexão............................................................................... 18
1.2.5 Relação aproximadas obtidas através dos ensaios ......................................... 19
1.2.6 Módulo de Elasticidade .................................................................................... 20
1.2.7 Coeficiente de Poisson e módulo de Elasticidade Transversal ....................... 22
1.3 Valores Característicos ......................................................................................... 23
1.4 Valores de Cálculo (Item 12.3 da NBR-6118/14) .................................................. 23
1.4.1 Resistência de Cálculo do concreto ................................................................. 23
1.4.2 Coeficientes de ponderação das resistências no estado-limite ultimo (ELU) .. 24
2 AÇOS ............................................................................................................................................. 26
2.1 Aços de Armadura Passiva ................................................................................... 26
2.2 Características das Barras .................................................................................... 26
2.2.1 Massa Específica ............................................................................................. 26
2.2.2 Módulo de Elasticidade – Es ............................................................................ 26
2.3 Barras e fios conforme NBR-7480/07.................................................................... 26
2.3.1 Tela de aço soldado ......................................................................................... 27
2.3.2 Treliças em fios/barras de aço ......................................................................... 29
2.4 Valores de coeficiente de aderência ..................................................................... 30
2.5 Valores de Cálculo (Item 12.3 da NBR-6118/14) .................................................. 30
2.5.1 Resistência de Cálculo do aço ......................................................................... 30
2.5.2 Propriedades mecânicas.................................................................................. 31
3 AÇÕES PARA CÁLCULO NA EDIFICAÇÕES .............................................................................. 32
3.1 Nomenclatura das Cargas ..................................................................................... 32
3.2 Cargas Permanentes............................................................................................. 32
3.2.1 Peso Próprio .................................................................................................... 32
3.3 Ações Variáveis ..................................................................................................... 35
3.3.1 Ações variáveis diretas .................................................................................... 35
3.3.2 Cargas acidentais previstas para o uso da construção ................................... 35
3.3.3 Cargas Móveis ................................................................................................. 35
3.3.4 Ação do Vento.................................................................................................. 37
3.3.5 Ação da água (Item 11.4.1.3 – NBR-6118/14 ) ................................................ 37
3.3.6 Ações variáveis durante a construção (Item 11.4.1.4 – NBR-6118/14 ) .......... 37
3.4 Ações Variáveis Indiretas ...................................................................................... 37
3.4.1 Variações uniforme de temperatura (item 11.4.2.1 - NBR-6118/14) ............... 37
3.4.2 Variações não uniformes de temperatura ........................................................ 38
11.10 Força cortante em laje e Elementos Lineares com 𝒃𝒘 ≥ 𝟓𝒅 (item 19.4.1 da NBR-
6118/14) ........................................................................................................................... 145
11.10.1 Lajes sem armadura para força cortante .................................................... 145
11.10.2 Lajes com armadura para força cortante .................................................... 146
11.11 Flechas ................................................................................................................ 147
11.12 Limite de abertura de Fissura .............................................................................. 147
12 VIGAS ...........................................................................................................................................148
12.1 Vão teórico .......................................................................................................... 148
12.2 Altura Util das Vigas (d) ....................................................................................... 148
12.3 Dimensionamentos .............................................................................................. 149
12.3.1 Dimensionamento à Flexão ........................................................................... 149
12.3.2 Dimensionamento à Força Cortante .............................................................. 150
12.3.3 Dimensionamento de vigas com seção “T” .................................................... 150
12.3.4 Consideração da Mesa Colaborante .............................................................. 150
12.4 Detalhamento dos elementos Lineares ............................................................... 153
12.4.1 Armaduras longitudinais mínimas e máximas ................................................ 153
12.4.2 Armaduras Máximas ...................................................................................... 153
12.4.3 Armaduras Mínimas ....................................................................................... 153
12.4.4 Armadura de Pele .......................................................................................... 153
12.4.5 Alocação das Armaduras ............................................................................... 154
12.5 Representação gráfica das formas das vigas e respectivas armaduras ............. 155
12.6 Instabilidade lateral.............................................................................................. 156
12.7 Flechas ................................................................................................................ 157
12.8 Limite de abertura de Fissura .............................................................................. 158
13 PILARES ......................................................................................................................................159
13.1 Dimensões Mínima .............................................................................................. 159
13.2 Momento Mínimo ................................................................................................. 159
13.3 Determinação da Esbeltez (𝝀) e Esbeltez reduzida (𝝀𝟏) ..................................... 160
13.4 Classificação quanto a esbeltez .......................................................................... 161
13.5 Cálculo dos Momentos de 2º ordem locais ......................................................... 162
13.5.1 Método do pilar padrão com curvatura aproximada ....................................... 163
13.5.2 Método do pilar padrão com rigidez κ aproximada ........................................ 164
13.6 Detalhamento dos elementos Lineares ............................................................... 165
13.6.1 Armadura Mínima........................................................................................... 165
13.6.2 Armadura Máxima .......................................................................................... 165
13.6.3 Determinação da Armadura Longitudinal ....................................................... 165
13.6.4 Armadura Transversal.................................................................................... 166
13.6.5 Proteção contra flambagem das barras ......................................................... 166
13.6.6 Espaçamentos Máximos ................................................................................ 167
13.6.7 Recomendações de Distribuição ................................................................... 167
13.6.8 Representação gráfica em projeto ................................................................. 168
14 Escadas ........................................................................................................................................170
14.1 Dimensões........................................................................................................... 170
14.1.1 Dimensionamento de degraus e patamares .................................................. 170
14.1.2 Largura ........................................................................................................... 171
14.1.3 Larguras mínimas das escadas ..................................................................... 171
14.2 Cargas ................................................................................................................. 172
14.2.1 Peso Próprio .................................................................................................. 172
14.2.2 Sobrecarga..................................................................................................... 172
14.2.3 Revestimento ................................................................................................. 173
14.3 Esquema Estrutural ............................................................................................. 173
14.3.1 Escada de um Lance ..................................................................................... 173
14.3.2 Escada em dois lances .................................................................................. 174
14.4 Exemplo de cálculo ............................................................................................. 175
14.4.1 Carregamentos .............................................................................................. 175
14.4.2 Esquema estrutural ........................................................................................ 175
14.4.3 Determinação do 𝒉𝒎 ..................................................................................... 176
14.4.4 Diagramas de esforços solicitantes ............................................................... 177
14.4.5 Dimensionamentos - ELU .............................................................................. 178
14.4.6 – Verificações em Serviço – ELS - CQP ........................................................ 179
14.4.7 – Verificações em Serviço – ELS-W - CF ...................................................... 180
14.4.8 Detalhamento ................................................................................................. 183
15 FUNDAÇÕES ...............................................................................................................................184
15.1 SAPATAS ............................................................................................................ 184
15.1.1 Definição ........................................................................................................ 184
15.1.2 Comportamento estrutural ............................................................................. 184
15.1.3 Estimativa de dimensões de sapata com carga centrada .............................. 187
15.1.4 Balanços (abas) iguais nas duas direções ..................................................... 187
15.1.5 Balanços não iguais nas duas direções ......................................................... 188
15.1.6 Pressões de contato – hipoteses sapatas rígidas.......................................... 189
15.1.7 Verificação de estabilidade da sapata ........................................................... 192
15.1.8 Determinação da armadura das sapatas ....................................................... 193
15.1.9 Verificação da tensão resistente de compressão diagonal do concreto no
contorno do pilar ........................................................................................................... 196
16 ANEXO A - RESUMOS ................................................................................................................197
16.1 Pré-Dimensionamento ......................................................................................... 197
16.1.1 Lajes............................................................................................................... 197
16.1.2 Lajes em balanço ........................................................................................... 197
16.2 Flexão .................................................................................................................. 198
16.3 Calculo da Armadura Transversal ....................................................................... 199
16.3.1 Modelo I ......................................................................................................... 199
16.3.2 Área mínima ................................................................................................... 199
Lista de Figuras
Lista de tabelas
1 CARACTERÍSTICAS DO CONCRETO
A NBR-6118/14, explicita no item 1.2, que a norma se aplica a concretos normais com
massa específica seca maior do que 2000 kg/m³ não excedendo 2800 kg/m³, do grupo I de
resistência (C20 a C50), e do grupo II de resistência (C55 a C90), conforme classificação da
ABNT NBR 8953.
Porém, para efeito de cálculo, a NBR-6118/14, considera para concreto simples o valor
de 2400 kg/m³ e para concreto armado 2500 kg/m³. Quando conhecida a massa específica
do concreto simples, pode-se adotar como a massa do concreto armado, a massa específica
do concreto simples acrescida de 100 kg/m³ a 150 kg/m³.
Através da curva de Gauss, podemos extrair dois valores de suma importância: fcm
sendo a resistência média a compressão, e o fck como a resistência característica.
Sendo fcm é a media aritmética dos valores de fc para um conjunto de corpos-de-prova
ensaiados, podemos determinar a resistência característica por meio da fórmula:
A resistência a tração indireta 𝑓𝑐𝑡,𝑠𝑢𝑝 e a resistência à tração na flexão 𝑓𝑐𝑡,𝑓 , devem ser
obtidos em ensaios realizados segundo as ABNT NBR 7222 e ABNT NBR 1214,
respectivamente. Neste ensaio é aplicada uma carga de tração axial, até a ruptura, em corpos
de prova de concreto simples. A central é retangular, medindo 9 cm por 15 cm, e as
extremidades são quadradas de lado 15cm.
2. F
fct,sp =
πdl
Onde:
fct,sp é a resistência à a tração por compressão diametral, em MPa;
F é a força máxima obtida no ensaio, expresso em newtons (N);
d é o diâmetro do corpo de prova, expresso em milímetros (mm);
l é o comprimento do corpo de prova, expresso em milímetros (mm).
Caso a ruptura ocorra fora do terço médio, a uma distância deste não superior a 5%
de 𝑙, calcular a resistência de tração na flexão pela expressão:
3. F. a
fct,f =
b. d2
Onde:
fct,f é a resistência de tração a flexão, expressa em megapascals (MPa);
F é a força registrada pela maquina de ensaio, expressa em newtons (N);
𝑙 é a dimensão do vão entre os apoios, expressa em milímetros (mm);
b é a largura média do corpo de prova, expressa em milímetros (mm);
d é a altura média do corpo de prova, expressa em milímetros (mm);
a é a distância média entre a linha de ruptura na face tracionada e a linha correspondente
ao apoio mais próximo, em milímetros (mm). Ver Fig. 1.5.
A resistência a tração direta fct pode ser considerada igual a 0,9. fct,sp ou 0,7. fct,f , ou
seja, 0,9 da compressão diametral, ou 0,7 do ensaio tração na flexão como coeficientes de
conversão.
Na falta de ensaios, as resistências a tração direta podem ser obtidas a partir da
resistência à compressão fck .
fctk,inf = 0,7. fct,m
fctk,sup = 1,3. fct,m
- Para concreto de classe até C50
2
fct,m = 0,3. fck 3
- Para concretos de classes C55 até C90
fct,m = 2,12. ln. (1 + 0,11. fck )
O modulo de deformação tangente inicial (Eci ) deve ser obtido segundo o método de
ensaio estabelecido na NBR-8522/08 - Concreto - Determinação do módulo estático de
elasticidade à compressão, sendo considerado o módulo de deformação tangente inicial,
obtido na idade de 28 dias.
Quando não forem realizados os ensaios, pode-se estimar o valor do módulo de
elasticidade inicial usando as expressões descritas na NBR-6118/14, item 8.2.8, conforme a
seguir:
Eci = αE . 5600√fck para fck de 20 MPa até 50 MPa;
1
3 fck 3
Eci = 21,5. 10 . αE . ( + 1,25) para fck de 55 MPa até 90 MPa;
10
Sendo:
Ecs
Fig. 1.6 - Módulo de deformação tangente inicial (𝐄𝐜𝐢 ) e deformação secante (𝐄𝐜𝐬 )
Fonte: PINHEIRO (2006)
Ecs = αi . Eci
Sendo:
fck
αi = 0,8 + 0,2 . ≤ 1,0
80
αi 0,85 0,86 0,88 0,89 0,90 0,91 0,93 0,95 0,98 1,00 1,00
Os módulos de elasticidade em uma idade menor que 28 dias pode ser avaliado pelas
expressões a seguir, substituindo fck por fcj:
f (t) 0,5
Eci (t) = [ c ] . Eci , para os concretos com fck de 20 MPa a 45 MPa;
fc
f (t) 0,3
Eci (t) = [ c ] . Eci, para os concretos com fck de 50 MPa a 90 MPa;
fc
Onde:
Eci (t) é a estimativa do módulo de elasticidade do concreto em uma idade entre 7 dias e 28
dias.
fc (t) é a resistência a compressão do concreto na idade em que se pretende estimar o
módulo de elasticidade, em megapascal (MPa).
De forma geral, pode-se admitir que o módulo de elasticidade transversal seja igual a:
Ecs
Gc =
2. (1 + υ)
“Os valores característicos 𝑓𝑘 das resistências são os que, em um lote de material, têm
uma determinada probabilidade de serem ultrapassados, no sentido desfavorável da
segurança.
Usualmente é de interesse a resistência inferior 𝑓𝑘,𝑖𝑛𝑓 , cujo o valor é menor que a
resistência média 𝑓𝑚 , embora as vezes haja interesse na resistência superior 𝑓𝑘,𝑠𝑢𝑝 , cujo o
valor é maior que 𝑓𝑚 .
Para efeitos desta norma, a resistência característica inferior é admitida como sendo o
valor que tem apenas 5% de probabilidade de não ser atingido pelos elementos de um dado
lote de material. (NBR 6118/14 – Item 12.2)”.
𝑓𝑐𝑘
𝑓𝑐𝑑 =
𝛾𝑐
Onde:
𝑓𝑐𝑑 é a resistência de calculo do concreto;
𝑓𝑐𝑘 é resistência característica do concreto, conforme classe de resistência;
𝛾𝑐 é o coeficiente de ponderação conforme Tab. 1.3.
Nesse caso, o controle da resistência à compressão do concreto deve ser feito aos 28
dias, de forma a confirmar o valor de 𝑓𝑐𝑘 adotado no projeto:
𝑓𝑐𝑘𝑗 𝑓𝑐𝑘
𝑓𝑐𝑑 = ≅ 𝛽1 .
𝛾𝑐 𝛾𝑐
Onde:
S = 0,38 para concreto de cimento CPIII e IV;
S= 0,25 para concreto de cimento CPI e II;
S= 0,20 para concreto de cimento CPV-ARI.
𝑡 é a idade efetiva do concreto, expressa em dias.
Essa verificação deve ser feita aos 𝑡 dias, para as cargas aplicadas até essa data.
No caso, o controle de resistências à compressão do concreto deve ser feito em duas
datas, aos 𝑡 dias e aos 28 dias, de forma a confirmar os valores de 𝑓𝑐𝑘𝑗 e 𝑓𝑐𝑘 adotados no
projeto.
Para a execução dos elementos estruturais nos quais sejam previstas condições
desfavoráveis (por exemplo, más condições de transporte, ou adensamento manual, ou
concretagem deficiente por concentração de armadura), o coeficiente 𝛾𝑐 deve ser multiplicado
por 1,1.
2 AÇOS
2.1 Aços de Armadura Passiva
Nos projetos de estruturas de concreto armado deve ser utilizado aço classificado pela
ABNT NBR 7480, com valor característico da resistência ao escoamento nas categorias CA-
25, CA-50 e CA-60. Os diâmetros e seções transversais nominais devem ser os estabelecidos
pela NBR-7480, conforme apresentado na Tab. 2.1.
Área da Seção
Massa Máxima variação
Barras Área da Seção utilizadas para Perímetro
Nominal permitida para a
(mm) (cm²) projeto (cm)
kg/m massa nominal
(cm²)
Massa Área da
Fios Máxima variação permitida Perímetro
Nominal Seção
(mm) para a massa nominal (cm)
kg/m (cm²)
Long. Transv. Long. Transv. Long. Transv. Rolo/ Largura Comp. kg/m² kg/
Designação
(cm) (cm) (mm) (mm) (cm²/m) (cm²/m) Painel (m) (m) peça
Q 61 15 15 3,4 3,4 0,61 0,61 PAINEL 2,45 6 0,97 14,25
Q 75 15 15 3,8 3,8 0,75 0,75 PAINEL 2,45 6 1,21 17,81
Q 92 15 15 4,2 4,2 0,92 0,92 PAINEL 2,45 6 1,48 21,76
Q 113 10 10 3,8 3,8 1,13 1,13 PAINEL 2,45 6 1,8 26,46
Q 138 10 10 4,2 4,2 1,38 1,38 PAINEL 2,45 6 2,2 32,34
Q 159 10 10 4,5 4,5 1,59 1,59 PAINEL 2,45 6 2,52 37,04
Q 196 10 10 5 5 1,96 1,96 PAINEL 2,45 6 3,11 45,72
Q 246 10 10 5,6 5,6 2,46 2,46 PAINEL 2,45 6 3,91 57,48
Q 283 10 10 6 6 2,83 2,83 PAINEL 2,45 6 4,48 65,86
Q 335 15 15 8 8 3,35 3,35 PAINEL 2,45 6 5,37 78,94
Q 396 10 10 7,1 7,1 3,96 3,96 PAINEL 2,45 6 6,28 92,32
Q 503 10 10 8 8 5,03 5,03 PAINEL 2,45 6 7,97 117,16
Q 636 10 10 9 9 6,36 6,36 PAINEL 2,45 6 10,09 148,32
Q 785 10 10 10 10 7,85 7,85 PAINEL 2,45 6 12,46 183,16
Long. Transv. Long. Transv. Long. Transv. Rolo/ Largura Comp. kg/m² kg/
Designação
(cm) (cm) (mm) (mm) (cm²/m) (cm²/m) Painel (m) (m) peça
T 92 30 15 4,2 4,2 0,46 0,92 PAINEL 2,45 6 1,12 16,53
T 113 30 10 3,8 3,8 0,38 1,13 PAINEL 2,45 6 1,22 17,89
T 138 30 10 4,2 4,2 0,46 1,38 PAINEL 2,45 6 1,49 21,86
T 159 30 10 4,5 4,5 0,53 1,59 PAINEL 2,45 6 1,71 25,09
T 196 30 10 5 5 0,65 1,96 PAINEL 2,45 6 2,11 31,02
T 246 30 10 5,6 5,6 0,82 2,46 PAINEL 2,45 6 2,64 38,81
T 283 30 10 6 6 0,94 2,83 PAINEL 2,45 6 3,03 44,54
T 335 30 15 6 8 0,94 3,35 PAINEL 2,45 6 3,45 50,72
T 396 30 10 6 7,1 0,94 3,96 PAINEL 2,45 6 3,92 57,67
T 503 30 10 6 8 0,94 5,03 PAINEL 2,45 6 4,76 69,97
As treliças de aço são comumente utilizadas para lajes treliçadas pré-moldadas, pisos ou
lajes maciças em concreto como espaçadores, ou para pavimentos de concreto para
acomodar barras de transferência.
Banzo Superior
Diagonal
Banzo Inferior
𝑇𝑅 é a abreviação de treliça;
𝐴𝐴 é altura da treliça em centímetros, sem casas decimais;
Onde:
𝑓𝑦𝑑 é a resistência de calculo do aço;
𝑓𝑦𝑘 é resistência característica do aço, conforme Tab. 2.6;
𝛾𝑠 é o coeficiente de ponderação conforme Tab. 1.3.
d O alongamento deve ser atendido através do critério de alongamento após ruptura (A) ou
alongamento total na força máxima (Agt).
e Para efeitos práticos de aplicação desta Norma, pode-se admitir 1MPa ≅ 0,1 kgf/mm² = 0,1 kN/cm²
O peso próprio nas edificações é ligado diretamente ao peso específicos dos materiais (
Tab. 3.2), sendo desta forma todos calculados de acordo com o volume do material x
peso específico. Porém as composições das cargas variam de acordo com cada elemento a
ser dimensionado, sendo que alguns carregamentos serão por m², e outros por metro linear.
3.2.1.1 Lajes
O peso próprio das lajes, é formado pelo peso do concreto armado formado pela laje
maciça. Em sua grande maioria, as lajes maciças possuem espessura constante, desta forma
suas cargas são distribuídas na área da laje, e para um metro quadrado de laje pode ser
calculado da seguinte forma:
𝑔𝑝𝑝 = 𝛾𝑐𝑜𝑛𝑐 . ℎ
Sendo:
g pp peso próprio da laje, em kN/m²;
γconc peso específico do concreto, sendo 25 kN/m³ para concreto armado, conforme
item 1.1.
h altura da laje, em metros (m).
3.2.1.2 Vigas
𝑃𝑃𝑣𝑖𝑔𝑎 = 𝑏. ℎ. 𝛾𝑐𝑜𝑛𝑐.
g rev. = e1 γ1 + e2 γ2 + ⋯ + en γn
Pesos Específicos adotados para alguns revestimentos podem ser consultados na Tab.
3.2.
Para revestimentos de piso e impermeabilização padronizados por tipo de uso, ver Tab.
3.5.
As alvenarias estão são essenciais para a vedação de nossas edificações, sendo estas
preferencialmente alocadas sob as vigas. Para a determinação das cargas lineares de
alvenaria, temos:
g ench. = 𝑒. γench.
As ações variáveis diretas são constituídas pelas cargas acidentais previstas para o
uso da construção, pela ação do vento e da água, respeitando as prescrições feitas por
normas específicas.
Estas ações também são conhecidas como trem-tipo, sendo caracterizadas pelo
arranjo de cargas pontuais (𝑄) e cargas uniformente distribuídas (𝑞), sobre os elementos
estruturais. A NBR-7188/13 no item 5, especifica os coeficientes para as cargas móveis como:
Onde:
As cargas moveis características, definidas no item 3.3.3, devem ser ajustadas pelo
coeficiente do número de faixas no tabuleiro, conforme descrito abaixo:
Os esforços das cargas móveis devem ser majorados na região das juntas estruturais
e extremidades da obra. Todas as seções dos elementos estruturais a uma distância
horizontal, normal a junta, inferior a 5,0m para cada lado da junta ou descontinuidade
estrutural, deve ser dimensionadas com os esforços das cargas móveis majoradas pelo
coeficiente de impacto adicional, conforme definido abaixo:
As estruturas em que todas as fases construtivas não tenham sua segurança garantida
pela verificação da obra pronta devem ser incluídas no projeto de verificações das fases
construtivas mais significativas e sua influência na fase final.
A verificação de cada uma dessas fases deve ser feita considerando a parte da estrutura
já executada e as estruturas provisórias auxiliares com seus respectivos pesos próprios. Além
disso devem ser consideradas as cargas acidentais de execução.
A escolha de um valor entre esses dois limites pode ser feita considerando-se 50% da
diferença entre as temperaturas médias de verão e inverno, no local da obra.
3.5 Materiais
Eucalipto, Tatajuba 10
Angico, Cabriúva 10
5 Madeiras
Champanhe, Ipê, Jatobá, Sucupira 11
Hospitais 3 -
Residenciais, hotéis (dentro de unidades autônomas) 2,5 -
Residenciais, hotéis (uso comum) 3 -
Edifícios comerciais, clubes, escritórios, bibliotecas 3 -
Centros de exposição 5 -
Escadas e Centros de convenções e locais de reunião de pessoas,
5 -
passarelas t teatros, igrejas
Escolas 3 -
Cinemas, centros comerciais, shopping centers 4 -
Servindo arquibancadas 5 -
Com acesso público 3 -
Sem acesso público 2,5 -
Auditório com assentos fixos 4 -
Auditório com assentos móveis 5 -
Corredor 3 -
Sala de aula 3 -
Salas administrativas 2,5 -
Dormitórios 2,5 -
Cafés, restaurantes 3 -
Escola, Salão de esportes, academia 5 -
instituições de Salão de danças 5 -
ensino a Sanitários, vestiários 2 -
Cozinhas 3 -
Depósitos 5 -
Laboratórios 3 -
Regiões de arquivos deslizantes 5 -
Quadras esportivas 5 -
Biblioteca (ver item nesta Tabela)
Áreas técnicas (ver item nesta Tabela)
Acessos, escadas, corredores e plataformas (estações q
5
de trens, metrôs, ônibus, portos)
Estação de
Aeroportos (ver item nesta Tabela)
passageiros a
Áreas sujeitas ao tráfego de veículos (ver item 6.6 da
NBR-6120/19)
Dormitórios 1,5 -
Sanitários dentro de unidades autônomas 1,5 -
Demais sanitários, vestiários 2 -
a
Salão de esportes, academia 5 -
Salão de festas, salão de jogos 3a -
a
Áreas de uso comum 3 -
Corredores de unidades autônomas 1,5 -
Corredores de uso comum 3 -
Hotéis
Restaurante 3a -
a
Sala de assembleia com assentos fixos 4 -
Sala de assembleia com assentos móveis 5a -
a
Cozinhas 3 -
a
Depósitos 5 -
Salas administrativas 2,5 -
Áreas técnicas (ver item nesta Tabela)
Lavanderias (ver item nesta Tabela)
Celas 3 -
Instituições Corredores 3 -
Penais a Sanitários 2 -
Salas administrativas 2,5 -
Com possibilidade de acesso de pessoas 3 -
Jardins a,u Sem possibilidade de acesso de pessoas (somente
1 -
acesso de manutenção)
Incluindo equipamentos 3 -
Lavanderias não
residências a OBS: As cargas devem ser validadas caso a caso, porém
com os valores mínimos indicados nesta Tabela.
20 kN/m2 até 3
m de altura de
estoque + 5
q,z
Depósitos (com ou sem porta-paletes) kN/m2 por
Supermercadosa,y metro de altura
de estoque
excedente p
Deve-se verificar o trajeto dos equipamentos até o local definitivo, para instalação ou manutenção. A carga móvel
correspondente ao equipamento e veículo de transporte podem ser consideradas como especiais, conforme a ABNT
NBR 8681. Deve ser avaliada a possibilidade de movimentação dos equipamentos e seus componentes dentro da área
c técnica. Caso se disponha do leiaute dos equipamentos, é possível substituir a carga distribuída indicada pela carga
máxima em operação dos equipamentos e suas bases, juntamente com a carga uniformemente distribuída indicada fora
da projeção dos equipamentos. Para elevadores sem casa de máquinas, deve-se considerar o peso máximo em
operação dos equipamentos atuando nos seus pontos de apoio, conforme o projeto do elevador.
d Prever cargas devido a tanques, reservatórios, bombas etc. (com suas respectivas bases), distribuídas na área da
projeção desses itens.
e Carga na projeção do poço do elevador.
f As forças impostas pelo motor, guias, para-choques, polias etc., a serem fornecidas pelo fabricante do elevador de
passageiros, devem ser calculadas conforme a ABNT NBR NM 207.
g Para o teto da casa de máquinas de elevadores, verificar a necessidade de prever cargas concentradas variáveis para
os ganchos de suspensão dos equipamentos (mínimo 40 kN por gancho).
i Conforme o caso, deve-se prever cargas adicionais devido a mudanças futuras, por exemplo: fechamento com vidro,
nivelamento do piso, mudança de uso etc.
j Nas bordas de balcões, varandas, sacadas e terraços com guarda-corpo, prever carga variável de 2 kN/m, além do
peso próprio do guarda-corpo. Considerar também forças horizontais variáveis conforme 6.3 da NBR-6120/19.
k Deve-se verificar a ação dos equipamentos como carga concentrada, representada por uma carga uniformemente
distribuída de 18,5 kN/m2 apenas na projeção dos equipamentos (0,9 m x 0,6 m).
l A carga se aplica a salas de estantes com dupla face, não móveis e: a) profundidade máxima de 30 cm em cada face;
b) linhas paralelas de estantes separadas por corredor com no mínimo 90 cm de largura.
m Carga característica nominal mínima, devendo ser aumentada conforme a expectativa de peso dos itens a serem
expostos e eventual tráfego de veículos.
n Inclui tampas de reservatórios de concreto armado no topo de edifícios.
o Verificar possibilidade de acúmulo de água, conforme 5.5 da NBR-6120/19.
p Altura de estoque corresponde ao pé-direito máximo disponível para empilhamento de produtos. Pode ser limitado por
forros ou outros dispositivos que impeçam o empilhamento de produtos além da altura prevista.
q Pode ser necessário verificação específica para ações de equipamentos especiais, conforme o caso. Havendo
possibilidade de tráfego de empilhadeiras ou similares, a estrutura deve ser verificada conforme 6.6.2 da NBR-6120/19.
r Para forros inacessíveis e sem possibilidade de estoque de materiais, não é necessário considerar cargas variáveis
devido ao uso.
s Devido à grande variabilidade de cargas em edificações industriais, é imprescindível validar as cargas efetivas que
atuam sobre a estrutura, segundo os usos das áreas específicas.
Nas escadas com trechos em balanço, devem ser verificados os efeitos da alternância das cargas. Para degraus
isolados em balanço ou biapoiados, calcular o degrau com carga concentrada de 2,5 kN aplicada na posição mais
t desfavorável. A verificação com carga concentrada deve ser feita separadamente, sem consideração simultânea da
carga variável uniformemente distribuída. Passarelas não inseridas nas edificações não fazem parte do escopo desta
Norma, devendo-se consultar a ABNT NBR 7188.
u Para cargas de uso, além das cargas permanentes (impermeabilização, solo e plantio). Deve ser previsto sistema de
drenagem adequado.
v Pode-se considerar a carga concentrada aplicada em uma área de 20 cm x 20 cm (Qk ≤ 20 kN) ou 30 cm x 30 cm (Qk >
20 kN). O valor da carga concentrada pode ser alterado conforme o caso.
w Inclui carga de uso, estrutura da arquibancada e outros usos sob a arquibancada. Validar conforme o projeto e
expectativas de utilização.
x Caso as salas-forte ou salas-cofre estejam detalhadas em projeto (incluindo as espessuras de piso, teto e paredes), a
carga variável devido ao uso pode ser adotada como 2,5 kN/m2.
A NBR-6120 (2019) ainda prevê que para alvenarias com peso próprio da parede
acabada superior a 3,0 kN/m, a respectiva carga linear deve ser considerada como
permanente, segundo a posição de projeto.
Quando forem previstas paredes divisórias sem posição definida em projeto, sobre
estruturas com adequada capacidade de distribuição dos esforços solicitantes, pode-se
considerar, além dos demais carregamentos, uma carga uniformemente distribuída adicional
conforme a Tab. 3.8. A consideração dessa carga adicional pode ser dispensada para
pavimentos cuja carga variável de projeto seja maior ou igual a 4,0 kN/m2, exceto para
alvenarias com peso próprio da parede acabada superior a 3,0 kN/m.
Tab. 3.8 – Carga variáveis adicionais para consideração de paredes divisórias sem posição
definida em projeto
Peso próprio (𝑔𝑎𝑙𝑣 𝑜𝑢 𝑔𝑝𝑝 ) da parede acabada Carga adicional
kN/m kN/m²
A NBR 6120/19 prevê uma redução nos esforços solicitantes em pilares e fundações, que
suportem 𝒏 andares acima do elemento em questão, com conjuntos de pisos adjacentes com
o mesmo tipo de uso, o valor da carga variável de uso pode ser multiplicado por um coeficiente
de redução 𝛼𝑛 , conforme a Tab. 3.9. As reduções adotadas devem ser registradas nos
documentos do projeto.
Numeros de piso que atuam sobre o elemento Multiplicador 𝛼𝑛 das cargas variáveis
1a3 1,0
4 0,8
5 0,6
6 ou mais 0,4
A presença de pavimentos inteiramente ocupados por carga variável não redutível, entre
pavimentos com carga variável redutível, não interrompe a sequência dos multiplicadores das
cargas variáveis do grupo de pavimentos.
Em pavimentos com carga variável redutível, havendo regiões com cargas variáveis não
redutíveis, os multiplicadores das cargas variáveis devem ser aplicados apenas às cargas
redutíveis.
Para pavimentos com um mesmo tipo de uso, grupos de pavimentos com diferentes áreas
devem ser considerados como grupos distintos para consideração dos multiplicadores das
cargas variáveis,conforme exemplifica a Fig. 3.7.
Cobertura 1,0 𝑥 𝑞𝑘
Ático 1,0 𝑥 𝑞𝑘
Cobertura 1,0 𝑥 𝑞𝑘 Uso 1 1,0 𝑥 𝑞𝑘
Ático 1,0 𝑥 𝑞𝑘 Uso 1 1,0 𝑥 𝑞𝑘
Uso 1 1,0 𝑥 𝑞𝑘 Uso 1 1,0 𝑥 𝑞𝑘
Uso 1 1,0 𝑥 𝑞𝑘 Uso 1 0,8 𝑥 𝑞𝑘
Uso 1 1,0 𝑥 𝑞𝑘 c.v.n.r 1,0 𝑥 𝑞𝑘
Uso 1 0,8 𝑥 𝑞𝑘 c.v.n.r 1,0 𝑥 𝑞𝑘
Uso 1 0,6 𝑥 𝑞𝑘 Uso 1 0,6 𝑥 𝑞𝑘
Uso 1 0,4 𝑥 𝑞𝑘 Uso 1 0,4 𝑥 𝑞𝑘
Uso 1 0,4 𝑥 𝑞𝑘 Uso 1 0,4 𝑥 𝑞𝑘
Uso 1 0,4 𝑥 𝑞𝑘 Uso 1 0,4 𝑥 𝑞𝑘
Uso 1 0,4 𝑥 𝑞𝑘 Uso 1 0,4 𝑥 𝑞𝑘
Térreo 1,0 𝑥 𝑞𝑘 Térreo 1,0 𝑥 𝑞𝑘
Cobertura 1,0 𝑥 𝑞𝑘
Cobertura 1,0 𝑥 𝑞𝑘 Ático 1,0 𝑥 𝑞𝑘
Ático 1,0 𝑥 𝑞𝑘 Uso 1 1,0 𝑥 𝑞𝑘
Uso 1 1,0 𝑥 𝑞𝑘 Uso 1 1,0 𝑥 𝑞𝑘
Uso 1 1,0 𝑥 𝑞𝑘 Uso 1 1,0 𝑥 𝑞𝑘 Uso 3 1,0 𝑥 𝑞𝑘
Uso 1 1,0 𝑥 𝑞𝑘 Uso 1 0,8 𝑥 𝑞𝑘 Uso 3 1,0 𝑥 𝑞𝑘
Uso 1 0,8 𝑥 𝑞𝑘 c.v.n.r 1,0 𝑥 𝑞𝑘 Uso 3 1,0 𝑥 𝑞𝑘
Uso 1 0,6 𝑥 𝑞𝑘 Uso 1 0,6 𝑥 𝑞𝑘 Uso 3 0,8 𝑥 𝑞𝑘
Uso 1 0,4 𝑥 𝑞𝑘 Uso 1 0,4 𝑥 𝑞𝑘 Uso 3 0,6 𝑥 𝑞𝑘
Uso 2 1,0 𝑥 𝑞𝑘 Uso 2 1,0 𝑥 𝑞𝑘 Uso 3 0,4 𝑥 𝑞𝑘
Uso 2 1,0 𝑥 𝑞𝑘 Uso 2 1,0 𝑥 𝑞𝑘 Uso 3 0,4 𝑥 𝑞𝑘
Uso 2 1,0 𝑥 𝑞𝑘 Uso 2 1,0 𝑥 𝑞𝑘 Uso 3 0,4 𝑥 𝑞𝑘
Uso 2 0,8 𝑥 𝑞𝑘 Uso 2 0,8 𝑥 𝑞𝑘 Uso 3 0,4 𝑥 𝑞𝑘
Uso 2 0,6 𝑥 𝑞𝑘 Uso 2 0,6 𝑥 𝑞𝑘 Uso 3 0,4 𝑥 𝑞𝑘
Uso 2 0,4 𝑥 𝑞𝑘 Uso 2 0,4 𝑥 𝑞𝑘 Uso 3 0,4 𝑥 𝑞𝑘
Uso 2 0,4 𝑥 𝑞𝑘 Uso 2 0,4 𝑥 𝑞𝑘 Uso 3 0,4 𝑥 𝑞𝑘
Uso 2 0,4 𝑥 𝑞𝑘 Uso 2 0,4 𝑥 𝑞𝑘 Uso 3 0,4 𝑥 𝑞𝑘
Térreo 1,0 𝑥 𝑞𝑘 Térreo 1,0 𝑥 𝑞𝑘
Garagens 1,0 𝑥 𝑞𝑘 Garagens 1,0 𝑥 𝑞𝑘
Fig. 3.6 – Multiplicadores de cargas variáveis – Exemplo com dois e três tipos de uso
Fonte: NBR-6120 - Figura 13 (2019)
Cobertura 1,0 𝑥 𝑞𝑘
Ático 1,0 𝑥 𝑞𝑘
Uso 1 1,0 𝑥 𝑞𝑘
Uso 1 1,0 𝑥 𝑞𝑘
Uso 1 1,0 𝑥 𝑞𝑘
Uso 1 0,8 𝑥 𝑞𝑘
Uso 1 0,6 𝑥 𝑞𝑘
Uso 1 0,4 𝑥 𝑞𝑘
Uso 1 0,4 𝑥 𝑞𝑘
Uso 1 1,0 𝑥 𝑞𝑘
Uso 1 1,0 𝑥 𝑞𝑘
Uso 1 1,0 𝑥 𝑞𝑘
Uso 1 0,8 𝑥 𝑞𝑘
Uso 1 0,6 𝑥 𝑞𝑘
Uso 1 0,4 𝑥 𝑞𝑘
Térreo 1,0 𝑥 𝑞𝑘
Garagens 1,0 𝑥 𝑞𝑘
Fig. 3.7 – Multiplicadores de cargas variáveis – Exemplo de edificação com grupos de pavimentos com
diferentes áreas e mesmo tipo de uso
Fonte: NBR-6120 - Figura 14 (2019)
Em sua grande maioria, a estruturas de concreto são definidas como estruturas de grande
durabilidade, porém a sua durabilidade ao longo dos anos depende de uma série de fatores
para que este conceito esteja correto.
O concreto pode ser dividido em três categorias:
a) Concreto armado: as tensões de tração são transferidas para as armaduras passivas,
sendo o concreto encarregado de todas as tensões de compressão. A resistência a
tração do concreto é desprezada;
b) Concreto simples ou não armado: as tensões de tração atuantes na estrutura ou
elemento estrutural, são inferiores à resistência a tração do concreto, não havendo a
necessidade da utilização de armadura;
c) Concreto protendido: armaduras ativas são utilizadas para anular as tensões de
tração do concreto.
Cada tipo de concreto é analisado de forma diferente, cabendo ao engenheiro projetá-la
de forma durável, verificando todos os estados limites de serviço.
O concreto por ser menos suscetível as degradações ao meio que o aço, o concreto entra
para envolver as barras e proteger o aço de agentes externos. Conforme RELVAS (2015),
para os aços entrarem em processo de corrosão, já é suficiente o simples contato com a
umidade e o oxigênio (oxidação/corrosão). O material concreto, pela sua constituição básica
de cimento Portland, areia, brita e água, é naturalmente alcalino, criando um meio protetivo
para a armadura, contra a sua corrosão. Para que isto ocorra, os agregados que compõem o
concreto devem estar livres de agentes químicos/contaminantes/agressivos, que interfiram
nas características do concreto.
O concreto por sua vez, não é um solido perfeito, apresenta poros após a evaporação da
água presente na argamassa, ganhando uma porosidade dependendo de sua composição
(agua/cimento), desta forma sujeita a efeitos de capilaridade, permeabilidade. Esta
porosidade apresentada, possibilita a penetração de agentes agressivos que podem vir a
atingir as armaduras provocando sua deterioração.
A NBR-6118 (2014), com base nesta filosofia, estabelece critérios mais rigorosos para a
espessura mínima de envolvimento das armaduras (Cmin) conforme Tab. 4.3, denominado
cobrimento. Estes critérios ficam separados em quatro classes de agressividade ambiental
(Tab. 4.1), determinando requisitos mínimos de cobrimento, resistência e relação de adição
de água (a/c) conforme Tab. 4.2.
Classificação geral do
Classe de Agressividade Risco de deterioração
Agressividade tipo de Ambiente para
Ambiental da estrutura
efeito de projeto
Rural
I Fraca Insignificante
Submersa
II Moderada Urbana a,b Pequeno
Marinha a
III Forte Grande
Industrial a,b
Industrial a,c
IV Muito Forte Elevado
Respingos de Maré
a Pode-se admitir um microclima com uma classe de agressividade ambiental mais branda (uma classe
acima) para ambiente internos secos (salas, dormitórios, banheiros, cozinhas e áreas de serviço de
apartamentos residenciais e conjuntos comerciais ou ambientes com concreto revestido com argamassa
e pintura.
b Pode-se admitir uma classe de agressividade mais branda (uma classe acima) em obras e regiões de
clima seco, com umidade média relativa do ar menor ou igual a 65%, partes da estrutura protegidas de
chuva em ambientes predominantemente secos ou regiões onde raramente chove.
c Ambiente quimicamente agressivos, tanques industriais, galvanoplastia, branqueamento em industrias
de celulose e papel, armazéns de fertilizantes, indústrias químicas.
Tab. 4.3 - Correspondência entre a classe de agressividade ambiental e o cobrimento nominal para
c=10mm
Laje b 20 25 35 45
Viga/Pilar 25 30 40 50
Concreto Armado
Elementos
Estruturais em 30 40 50
contato com Solo d
Concreto Laje 25 30 40 50
Protendido a Viga/Pilar 30 35 45 55
a Cobrimento nominal da bainha ou dos fios, cabos e cordoalhas. O cobrimento da armadura passiva deve
respeitar os cobrimentos para concreto armado.
b Para a face superior de lajes e vigas que serão revestidas com argamassa de contrapiso, com
revestimentos finais secos tipo carpete e madeira, com argamassa de revestimento e acabamento, como
pisos de elevado desempenho, piso cerâmicos, pisos asfálticos e outros, as exigências desta Tabela,
podem ser substituídas pelas indicações abaixo, respeitando o cobrimento nominal ≥ 15mm.
a) cnom ≥ barra;
b) cnom ≥ feixe = n = √𝑛
c) cnom ≥ 0,5 bainha
c Nas superfícies expostas a ambientes agressivos, com reservatórios, estações de tratamento de água e
esgoto, condutos de esgoto, canaletas de efluentes e outras obras em ambientes químicos e
intensamente agressivos, devem ser atendidos os cobrimentos da classe de agressividade IV.
d Nos trechos de pilares em contato com solo junto com elementos de fundação, a armadura deve ter
cobrimento nominal ≥ 45mm.
Concreto Protendido
Pré-tração com CAA I ou
Nível 1 ELS-W wk ≤ 0,2mm Combinação frequente
pós-tração com CAA I e II
(Protensão Parcial)
Notas:
5 PRÉ-DIMENSIONAMENTO
5.1 Lajes
Os vãos efetivos (Lef), também conhecido como vão teórico (L), das lajes nas direções
principais para cálculo, são determinados conforme a seguir, considerando que os apoios são
suficientemente rígidos quanto a translação vertical (NBR-6118/14 – Item 14.7.2.2).
L = l0 + a1 + a2:
t1
a1
2 Menor entre os dois valores
0,3.h
t2.
a2
2
É muito comum em lajes que se utilize os eixos das vigas como vão efetivo, porém em
alguns casos onde as vigas de borda apresentam uma largura excessiva, ou lajes que
engastam em maciços de concreto, pode-se realizar as considerações apresentadas acima.
A altura útil das lajes pode ser estimada conforme equação abaixo:
∑ Leng
d = L. (0,028 − 0,006. )
U
U Perímetro da laje
∑ Leng Somatória dos comprimentos de lados engastados da laje
L Lx
0,67.Ly Menor entre os dois valores
forma:
1 L
d = L. (0,028 − 0,006.1) ou d = L. (0,022), podendo ser escrito como d = L. ( )= .
45,45 45,45
∑ Leng
Caso todos os lados da laje sejam apoiados, temos a fração =0, obtendo desta
U
forma:
1 L
d = L. (0,028 − 0,006.0) ou d = L. (0,028), podendo ser escrito como d = L. ( )= .
35,71 35,71
L L
Desta forma podemos dizer que a altura útil da laje (d), varia de a , sendo o L
35,71 45,45
d = 2. L𝑏𝑎𝑙 . (0,028)
∅
h=d+c+ (Laje Armada em uma Direção)
2
Nesta fase de projeto, iremos estimar um diâmetro de barra, sendo que adota-se
ø=10mm por uma questão de praticidade nos cálculos.
Vale notar que estas espessuras são mínimas, sendo que as espessuras finais vão
depender da classe de agressividade ambiental (CAA), sendo desta forma os cobrimentos (C)
que irão definir a espessura final. Como podemos notar na Tab. 4.3, os cobrimentos nominais
variam de acordo com a classe de agressividade ambiental, podendo chegar até a 45mm.
Estes cobrimentos impactam diretamente nas espessuras das lajes, onde as alturas finais
devem permitir uma boa acomodação das barras dentro do concreto, bem como se faz
necessária a verificação das flechas imediatas e progressivas.
5.2 Vigas
5.2.1 Vão teórico
Vão livre (l0) é a distância entre as faces dos apoios. O vão efetivo (lef), também
conhecido como vão teórico (l), pode ser calculado por:
L = l0 + a1 + a2:
t1
a1
2 Menor entre os dois valores
0,3.h
t2.
a2
2
No entanto, é usual adotar o vão teórico como sendo, simplesmente, a distância entre
os eixos dos apoios. Este modelo acaba se tornando mais utilizados quando temos vigas
engastadas em pilares parede, que possuem dimensões muito grandes.
Nas vigas em balanço, vão livre é a distância entre a extremidade livre e a face externa
do apoio, e o vão teórico é a distância até o centro do apoio.
As vigas não devem apresentar largura menor que 12cm. Esse limite pode ser
reduzido, respeitando-se um mínimo absoluto de 10cm em casos excepcionais, sendo
obrigatoriamente respeitadas as seguintes condições (item 13.2.2 da NBR6118, 2014):
- alojamento das armaduras e suas interferências com as armaduras de outros
elementos estruturais, respeitando os espaçamentos e coberturas
estabelecidos nessa Norma;
- lançamento e vibração do concreto de acordo com a NBR-14931/04 – Execução de
Estruturas de Concreto - Procedimento. Sempre que possível, a largura das vigas deve ser
adotada de maneira que elas fiquem embutidas nas paredes.
Porém, nos casos de grandes vãos ou de tramos muito carregados, pode ser
necessário adotar larguras maiores. Nesses casos, procura-se atenuar o impacto na
arquitetura do edifício.
De forma grosseira, podemos estimar as alturas das vigas conforme a seguir:
- tramos intermediários: hest= l0/12
5.3 Pilares
O pré-dimensionamento dos pilares deve ser previsto para suportar todas as cargas
verticais da edificação, e junto com as vigas, formar pórticos de contraventamento capazes
de resistir aos esforços horizontais, em sua grande maioria causada por pressões dinâmicas
de ventos. Para isso, deve-se separar cada pilar por áreas de influência, desta forma
estimando suas cargas atuantes.
De uma maneira simplificada, podemos considerar que a metade de cada vão efetivo
entre pilares forma sua área de influência, e todas cargas contidas nesta área de influência é
resistida pelo pilar em questão, conforme apresentado na Fig. 5.3.
As cargas atuantes em cada uma das áreas de influência dos pilares, são compostas
de todas cargas permanentes e variáveis atuantes na região. Desta forma, deveríamos
contabilizar os pesos próprios das vigas, lajes, revestimentos, alvenaria e a sobrecarga
atuante conforme a utilização da edificação.
Para exemplo hachurado na Fig. 5.3, teríamos:
O método simplificado considera que todo o carregamento que está dentro da área de
influência é uma carga uniformemente distribuída, podendo ser utilizada uma carga padrão.
Neste processo, a somatória de cargas permanentes (peso próprio da estrutura, revestimento,
alvenaria), e cargas acidentais (sobrecarga de utilização) é uma carga média 𝐹.
Para a utilização de fins residenciais e comerciais, podemos adotar uma carga de 𝐹 =
𝑘𝑁 𝑘𝑁
10 a 12 , sendo desta forma teríamos:
𝑚2 𝑚2
Para a determinação das dimensões do pilar, devemos adotar uma tensão admissível
com relação a capacidade de compressão máxima do concreto, conforme equação abaixo:
fcd
σadm. =
2
Sendo:
𝑓𝑐𝑘
𝑓𝑐𝑑 =
1,4
𝐹
Sabendo-se que 𝜎 = , podemos estimar as dimensões do pilar (bxh) fixando uma das
𝐴
𝐹 𝑓𝑐𝑑 𝐹 𝑓𝑐𝑑 𝐹
𝜎= → = → =
𝐴 2 𝐴 2 𝑏. ℎ
𝐹
ℎ= 𝑓𝑐𝑑
𝑏.
2
Onde:
𝐹𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 é a carga total atuante na área de influência, multiplicada pelo número de andares,
sendo 0,7 a carga relativa a caixa d’água, ou seja, 70% do pavimento tipo;
𝜎𝑎𝑑𝑚. é a tensão admissível do concreto para o pré-dimensionamento, expressa em kN/cm²;
𝑓𝑐𝑑 é a resistência de cálculo do concreto, expressa em kN/cm²;
ℎ é a maior dimensão do pilar, expressa em cm;
𝑏 é a menor dimensão do pilar, expressa em cm;
Este método apresenta uma consideração muito errônea das alvenaria presentes nas
áreas de influência, apresentado números muito elevados em grandes áreas, e muito pequeno
em pequenas áreas, ou ainda considerando em áreas que nem possuem alvenarias. Porém,
de qualquer forma, pode-se utilizar como uma estimativa rápida.
Tab. 5.1 – Exemplo de composição de cargas para cada área de influência de pilar
Ainf 𝑃𝑃𝑙𝑎𝑗𝑒 𝑃𝑃𝑟𝑒𝑣. 𝑃𝑃𝑣𝑖𝑔𝑎 𝑃𝑃𝑎𝑙𝑣 𝑆𝑜𝑏. F N Ftotal σadm. b h
Pilares
(m²) (kN/m²) (kN/m²) (kN/m²) (kN/m²) (kN/m²) (kN/m²) (andares) (kN) (kN/cm²) (cm) (cm)
P.X
Fonte: Autor
A segurança das estruturas de concreto deve sempre ser verificada em relação aos
seguintes estados-limites últimos:
- Perda de equilíbrio da estrutura, admitida como corpo rígido.
- Esgotamento da capacidade resistente da estrutura, no seu todo ou em parte, devido
às solicitações normais tangenciais;
- Esgotamento da capacidade resistente da estrutura, no seu todo ou em parte,
considerando os efeitos de segunda ordem;
- Colapso progressivo;
- Esgotamento da capacidade resistente da estrutura, no seu todo ou em parte,
considerando a exposição ao fogo, conforme ABNT NBR 15200;
- Esgotamento da capacidade resistente da estrutura, considerando ações sísmicas, de
acordo com a ABNT NBR 15421.
Um carregamento é definido pela combinação das ações que têm probabilidade não
desprezíveis de atuarem simultaneamente sobre a estrutura, durante período pré-
estabelecido.
A combinação das ações deve ser feita de forma que possam ser determinados os
efeitos mas desfavoráveis para a estrutura; a verificação da segurança em relação aos
estados-limites últimos e aos estados-limites de serviço deve ser realizada em função de
combinações últimas e de serviço respectivamente.
Os valores-base para a verificação são apresentados nas Tab. 6.1 e Tab. 6.2, para
γf1 . γf3 e γf2 , respectivamente.
Ações
D F G T D F D F
Normais 1,4a 1,0 1,4 1,2 1,2 0,9 1,2 0
Especiais de
1,3 1,0 1,2 1,0 1,2 0,9 1,2 0
Construção
Excepcionais 1,2 1,0 1,0 0 1,2 0,9 0 0
onde:
D é desfavorável, F é favorável, G representa as cargas variáveis em geral e T é a temperatura
a Para as cargas permanentes de pequena variabilidade, como o peso próprio das estruturas,
especialmente pré-moldadas, esse coeficiente pode ser reduzido para 1,3.
ᵞf2
Ações
Ψ0 Ψ1 a Ψ2
Cargas acidentais
em edifícios
Locais em que há predominância de
peso de equipamentos que permanecem
fixos por longos períodos de tempo, ou
0,7 0,6 0,4
de elevadas concentrações de pessoas c
Combinações
Ultimas Descrição Cálculo das Solicitações
(ELU)
Esgotamento da
capacidade
resistente para
elementos
𝐹d = γg Ʃ𝐹gk + γεg 𝐹εgk + 𝛾𝑞 (𝐹𝑞1𝑘 + 𝛴𝛹0𝑗 𝐹𝑞𝑗𝑘 ) + 𝛾𝜀𝑞 𝛹0𝜀 𝐹𝜀𝑞𝑘
estruturais de
concreto armado
Esgotamento da
capacidade Deve ser considerada, quando necessário, a força de protensão
Normais resistente para como carregamento externo com os valores Pkmáx e Pkmín para a
elementos força desfavorável e favorável, respectivamente, conforme definido
estruturais de na seção 9 da NBR-6118/14
concreto protendido
𝑆(𝐹𝑠𝑑 ) ≥ 𝑆(𝐹𝑛𝑑 )
Perda de Equilíbrio 𝐹𝑠𝑑 = 𝛾𝑔𝑠 𝐺𝑠𝑘 + 𝑅𝑑
como corpo Rígido
𝐹𝑛𝑑 = 𝛾𝑔𝑛 𝐺𝑛𝑘 + 𝛾𝑞 𝑄𝑛𝑘 − 𝛾𝑞𝑠 𝑄𝑠,𝑚𝑖𝑛 , onde: 𝑄𝑛𝑘 = 𝑄1𝑘 + 𝛴𝛹0𝑗 𝑄𝑗𝑘
Especiais ou
de construção 𝐹d = γg 𝐹gk + γεg 𝐹εgk + 𝛾𝑞 (𝐹𝑞1𝑘 + 𝛴𝛹0𝑗 𝐹𝑞𝑗𝑘 ) + 𝛾𝜀𝑞 𝛹0𝜀 𝐹𝜀𝑞𝑘
b
Excepcionais b 𝐹d = γg 𝐹gk + γεg 𝐹εgk + 𝐹𝑞1𝑒𝑥𝑐 + 𝛾𝑞 𝛴𝛹0𝑗 𝐹𝑞𝑗𝑘 + 𝛾𝜀𝑞 𝛹0𝜀 𝐹𝜀𝑞𝑘
𝐹d é o valor de cálculo das ações para combinações última;
𝐹gk representa as ações permanentes diretas;
representa as ações indiretas permanentes como retração 𝐹εgk e variáveis com a
𝐹𝜀𝑘
temperatura 𝐹𝜀𝑞𝑘 ;
𝐹𝑞𝑘 representa as ações variáveis das quais 𝐹𝑞1𝑘 é escolhida como principal;
γg , γεg , 𝛾𝑞 , 𝛾𝜀𝑞 ver Tab. 6.1;
𝛹0𝑗 , 𝛹0𝜀 ver Tab. 6.2;
𝐹𝑠𝑑 representa as ações estabilizantes;
𝐹𝑛𝑑 representa as ações não-estabilizantes;
𝐺𝑠𝑘 é o valor característico da ação permanente estabilizante;
𝑅𝑑 é o esforço resistente considerado estabilizante, quando houver;
𝐺𝑛𝑘 é o valor característico da ação permanente instabilizante;
𝑚
c) raras: ocorrem algumas vezes durante o período de vida da estrutura, e sua consideração
pode ser necessária na verificação do estado-limite de formação de fissuras.
Combinações
de Serviço Descrição Cálculo das Solicitações
(ELS)
Combinações
Nas combinações quase permanente de
quase serviço, todas as ações variáveis são
Permanente de consideradas com seus valores quase 𝐹d,ser = Σ 𝐹gi,k + 𝛴𝛹2𝑗 𝐹𝑞𝑗,𝑘
serviço permanentes 𝛹2 𝐹𝑞𝑘
(CQP)
Nas combinações frequentes de serviço, a
Combinações ação variável principal Fq1 é tomada com o
frequentes de seu valor frequente 𝛹1 𝐹𝑞1,𝑘 e todas as 𝐹d,ser = Σ 𝐹gi,k + 𝛹1𝑗 𝐹𝑞1,𝑘 + 𝛴𝛹2𝑗 𝐹𝑞𝑗,𝑘
serviço demais ações variáveis são tomadas com
(CF) seus valores quase permanentes 𝛹2 𝐹𝑞𝑘
6.4.1 Estádio I
No estádio I pode-se dizer que a peça se comporta como um material elástico linear,
respeitando a lei de hook, onde as tensões normais que surgem são de baixa magnitude e
desta forma o concreto conseguindo resistir aos esforços de tração. Desta forma podemos
definir em duas etapas:
- Estádio 1a M<Mr0
Comportamento elástico linear, com resistência a tração (fct ) menor que as
forças de tração na peça
- Estádio 1b Mr0<M<Mrn
A fibra tracionada do concreto atinge a resistência a tração do concreto (fct ),
dando início a plastificação do concreto e sua fissuração progressiva, não resultando em um
digrama linear;
6.4.2 Estádio 2
6.4.3 Estádio 3
6.5.2 Domínio 2b
A Deformação do concreto para o sub-domínio 2b varia de 2,0 a 3,5%0
0,0035 0,01
=
x ( d − x)
0,0035(d − x) = 0,01x
0,0035d − 0,0035x = 0,01x
0,0035d = 0,0135x
0,0035
d=x
0,0135
0,259d = x - x = 0,259d ou
x
= 0,259
d
De maneira geral, podemos utilizar apenas o Domínio 2a e 2b, apenas como domínio
2, conforme classificado pela NBR-6118 (2014).
6.5.3 Domínio 3
𝜎𝑠 = 𝐸𝑠. 𝜀𝑠
𝜎𝑠 = 𝑓𝑦𝑑
fyd
εyd = Deformação específica de escoamento do aço de cálculo
Es
fyk
fyd resistência de cálculo do aço fyd =
γs
25 50 60
1,15 1,15 1,15
εyd = = 0,00103 εyd = = 0,00207 εyd = = 0,00248
21000 21000 21000
6.5.4 Domínio 4
6.5.5 Domínio 4a
6.5.6 Domínio 5
- 𝛼𝑐 . 𝑓𝑐𝑑
- 𝛼𝑐 = 0,85, 𝑓𝑐𝑘 ≤ 50 𝑀𝑃𝑎;
(𝑓𝑐𝑘 − 50)⁄
- 𝛼𝑐 = 0,85 . [1 − 200] , para 𝑓𝑐𝑘 > 50 𝑀𝑃𝑎.
αc.fcd
λ.X
0,5x
c
c.fcd
y=x
y=x
x
Rcd=c.bw.x.fcd
d-0,5x
d
Mu
Md
As As s Rsd=As.s
s
bw
Encurtamento Alongamento
Equilíbrio
Forças
Onde:
x altura da linha neutra;
λ profundidade da linha neutra conforme fck;
αc efeito Rüsch para cada fck;
d altura útil;
As área de aço;
σsd tensão atuante no aço;
Rsd força de tração no aço;
bw largura da peça e/ou elemento;
Rcd esforço resistente de cálculo no concreto;
fcd tensão máxima de cálculo do concreto;
Isolando X:
𝑀𝑑 = αc . 𝑏𝑤 . 𝜆. 𝑥. 𝑓𝑐𝑑. (𝑑 − 0,5. 𝜆. 𝑥 )
𝑀𝑑
𝜆. 𝑥. (𝑑 − 0,5. 𝜆. 𝑥 ) =
(αc . 𝑏𝑤 . 𝑓𝑐𝑑 )
𝑀𝑑
𝑑. 𝜆. 𝑥. −0,5. 𝜆2 . 𝑥 2 =
(αc . 𝑏𝑤 . 𝑓𝑐𝑑 )
𝑀𝑑
𝑑. 𝜆. 𝑥 − 0,5. 𝜆2 . 𝑥 2 − . (−1)
(αc . 𝑏𝑤 . 𝑓𝑐𝑑 )
𝑀𝑑
0,5. 𝜆2 . 𝑥 2 − 𝑑. 𝜆. 𝑥 +
(αc . 𝑏𝑤 . 𝑓𝑐𝑑 )
a= 0,5. 𝜆2
b= −𝑑. 𝜆
𝑀𝑑
c= (α
c .𝑏𝑤 .𝑓𝑐𝑑)
−𝑏 ± √𝑏 2 − 4𝑎𝑐
𝑥=
2𝑎
𝑀𝑑
d. λ ± √𝑑 2 λ2 − 4.0,5. 𝜆2 . (α
c .𝑏𝑤 .𝑓𝑐𝑑)
𝑥=
2.0,5. 𝜆2
2.𝑀𝑑.𝜆2
d. λ ± √𝑑 2 λ2 −
αc .𝑏𝑤 .𝑓𝑐𝑑
𝑥=
1,0. 𝜆2
2.𝑀𝑑.𝜆2
d. λ ± √𝑑 2 λ2 −
αc .𝑏𝑤 .𝑓𝑐𝑑
𝑥=
𝜆2
2.𝑀𝑑.𝜆2
d. λ √𝑑 2 λ2 −
αc .𝑏.𝑓𝑐𝑑
𝑥= ±
𝜆2 𝜆2
Retirando o 𝑑 2 λ2 de dentro da raiz:
d 1 2. 𝑀𝑑
𝑥= ± 2 √(1 − ) . d2 . 𝜆2
𝜆 𝜆 αc . 𝑏𝑤 . 𝑑 2 . 𝑓𝑐𝑑
d d. λ 2. 𝑀𝑑
𝑥= ± 2 √1 −
𝜆 𝜆 αc . 𝑏𝑤 . 𝑑 2 𝑓𝑐𝑑
d d 2. 𝑀𝑑
𝑥= ± √1 −
𝜆 𝜆 αc . 𝑏𝑤 . 𝑑 2 𝑓𝑐𝑑
𝑑
Isolando
𝜆
d 𝑀𝑑
𝑥′ = (1 + 1√1 − )
𝜆 0,5. αc . 𝑏𝑤 . 𝑑 2 𝑓𝑐𝑑
d 𝑀𝑑
𝑥 ′′ = (1 − 1√1 − )
𝜆 0,5. αc . 𝑏𝑤 . 𝑑 2 𝑓𝑐𝑑
Utilizando a opção válida x'', pois apresenta a linha neutra dentro da seção calculada.
d 𝑀𝑑
𝑥= [1 − (√1 − )] Eq. 3
𝜆 0,5. αc . 𝑏𝑤 . 𝑑 2 𝑓𝑐𝑑
𝑀𝑑
𝐴𝑠 = 𝑓𝑦𝑘 Eq.4
.(𝑑−0,5.𝜆.𝑥)
𝛾𝑠
0,4.x
c
x .fcd
x
x
Rcd=0,85.bw.0,8.x.fcd
Rcd=0,68.bw.x.fcd
d-0,4.x
d
Md Mu
As As s Rsd=As.s
s
bw
Encurtamento Alongamento
Onde:
x altura da linha neutra em cm;
d altura útil em cm;
As área de aço cm²;
σsd tensão atuante no aço em kN/cm²;
Rsd força de tração no aço em kN;
bw largura da peça e/ou elemento em cm;
Rcd esforço resistente de cálculo no concreto em kN;
fcd tensão máxima de cálculo do concreto em kN/cm²;
d 𝑀𝑑
𝑥= [1 − (√1 − )]
0,8 0,5.0,85. 𝑏𝑤 . 𝑑 2 𝑓𝑐𝑑
𝑀𝑑
𝑥 = 1,25. 𝑑 [1 − (√1 − )] Eq.7
0,425.𝑏𝑤 .𝑑 2 𝑓𝑐𝑑
𝑀𝑑
𝐴𝑠 = 𝑓𝑦𝑘
.(𝑑−0,5.0,8.𝑋)
𝛾𝑠
𝑀𝑑
𝐴𝑠 = 𝑓𝑦𝑘 Eq.8
.(𝑑−0,4.𝑋)
𝛾𝑠
0,68.b.x.fcd = As.σsd
𝑀𝑑 𝑀𝑑
55 𝑥 = 1,270. 𝑑 [1 − (√1 − )] 𝐴𝑠 = 𝑓𝑦𝑘
0,414. 𝑏𝑤 . 𝑑2 𝑓𝑐𝑑 . (𝑑 − 0,394. 𝑥)
𝛾𝑠
𝑀𝑑 𝑀𝑑
60 𝑥 = 1,290. 𝑑 [1 − (√1 − )] 𝐴𝑠 = 𝑓𝑦𝑘
0,404. 𝑏𝑤 . 𝑑2 𝑓𝑐𝑑 . (𝑑 − 0,388. 𝑥)
𝛾𝑠
𝑀𝑑 𝑀𝑑
65 𝑥 = 1,311. 𝑑 [1 − (√1 − )] 𝐴𝑠 = 𝑓𝑦𝑘
0,393. 𝑏𝑤 . 𝑑2 𝑓𝑐𝑑 . (𝑑 − 0,381. 𝑥)
𝛾𝑠
𝑀𝑑 𝑀𝑑
70 𝑥 = 1,333. 𝑑 [1 − (√1 − )] 𝐴𝑠 = 𝑓𝑦𝑘
0,383. 𝑏𝑤 . 𝑑2 𝑓𝑐𝑑 . (𝑑 − 0,375. 𝑥)
𝛾𝑠
𝑀𝑑 𝑀𝑑
75 𝑥 = 1,356. 𝑑 [1 − (√1 − )] 𝐴𝑠 = 𝑓𝑦𝑘
0,372. 𝑏𝑤 . 𝑑2 𝑓𝑐𝑑 . (𝑑 − 0,369. 𝑥)
𝛾𝑠
𝑀𝑑 𝑀𝑑
80 𝑥 = 1,379. 𝑑 [1 − (√1 − )] 𝐴𝑠 = 𝑓𝑦𝑘
0,361. 𝑏𝑤 . 𝑑2 𝑓𝑐𝑑 . (𝑑 − 0,362. 𝑥)
𝛾𝑠
𝑀𝑑 𝑀𝑑
85 𝑥 = 1,403. 𝑑 [1 − (√1 − )] 𝐴𝑠 = 𝑓𝑦𝑘
0,351. 𝑏𝑤 . 𝑑2 𝑓𝑐𝑑 . (𝑑 − 0,356. 𝑥)
𝛾𝑠
𝑀𝑑 𝑀𝑑
90 𝑥 = 1,428. 𝑑 [1 − (√1 − )] 𝐴𝑠 = 𝑓𝑦𝑘
0,340. 𝑏𝑤 . 𝑑2 𝑓𝑐𝑑 . (𝑑 − 0,350. 𝑥)
𝛾𝑠
Esses limites podem ser alterados se forem utilizados detalhes especiais de armaduras,
como, por exemplo, os que produzem confinamento nessas regiões.
Conforme item 17.2.3 da NBR-6118/14, preconiza que em vigas, para se garantir boas
condições de dutilidade, deve-se respeitar a posição da linha neutra (x/d) conforme
demonstrado acima, sendo necessária a adoção de uma armadura de compressão (armadura
dupla). A introdução da armadura de compressão para garantir o atendimento de valores
menores da posição da linha neutra (x), que estejam no domínio 2 ou 3, não conduz a
elementos estruturais com ruptura frágil. A ruptura frágil está associada a posições da linha
neutra no domínio 4, com ou sem armadura de compressão.
0,4.x
c
.fcd
d'
d'
R'sd
d
x
As' As'
x
Rcd=0,85.bw.0,8.x.fcd + As'.s'
Rcd=0,68.bw.x.fcd + As'.s'
d-0,4.x
d
d-d'
Md Mu
As As s Rsd=As.s
s
bw
Encurtamento Alongamento
Equilíbrio de Momentos
Mu = Rcd(d − 0,4x) + R′sd(d − d′ )
Mu = 0,68. bw . x. fcd (d − 0,4x) + A𝑠 ’. σ𝑠 ’(d − d′ ) Eq.11
𝑥
Tendo como limite de ductilidade ≤ 0,45 para fck≤50MPa, estabelecido pelo item
𝑑
14.6.4.3 da NBR-6118/14, temos:
Assim fica conhecida a parcela do momento resistente para 0,45.d (M𝑤𝑑 ), determinando desta
forma o momento residual (∆𝑀𝑑 ):
∆𝑀𝑑 = 𝑀𝑑 − 𝑀𝑤𝑑
Mwd
As1 = fyk Eq.14
. (d − 0,4. x)
γs
∆Md
As2 = fyk Eq.15
. (d − d ′ )
γs
=
c εc ε′ s
=
(0,45. d) (0,45. d − d′ )
0,45.d-d' d'
εc . (0,45. d − d′ )
d
d
As' As'
' = ε′ s
s
(0,45. d)
d
σ′ sd σ′ sd
Es =
ε′ s
→ ε′ s =
Es
σ′ sd = ε′ s . Es
Es = 21000 kN⁄cm2
∆Md
= A′ s
σ′ ′
sd . (d − d )
∆Md
A′ s = Armadura Superior Eq.17
σ′ ′
sd . (d − d )
x
c
bf .fcd
x
Rcfd=0,85.fcd.bf .0,8.X
hf
Rcfd=0,68.fcd.bf .X
d-0,4.X
d
d
Md Mu
As As s Rsd=As.s
s
bw
Encurtamento Alongamento
Quando a compressão se apresenta apenas na mesa, ou seja, hf > 0,8.X, a seção deve ser
calculada como retangular conforme figura acima, sendo determinada conforme a seguir:
Utilizando-se a equação 19, obtemos a mesma formulação utilizada para seção retangular,
utilizando-se apenas a mesa como área comprimida. Ao invés de utilizarmos o 𝑏𝑤 , utiliza-se o
𝑏𝑓 como largura comprimida, resultado:
𝑀𝑑
𝑥 = 1,25. 𝑑 [1 − (√1 − )] Eq.21
0,425.𝑏𝑓 .𝑑 2 𝑓𝑐𝑑
𝑀𝑑
𝐴𝑠 = Eq.22
𝑓𝑦𝑑 .(𝑑−0,4.𝑥)
1 1 Rcfd=0,85.fcd(bf -bw).hf
hf
x
2
x
Rcwd=bw.0,8.x.0,85.fcd
Rcwd=0,68.bw.x.fcd
d-0,5.hf
d
d
Md Mu
As As s Rsd=As.s
s
bw
Encurtamento Alongamento
Desta forma, se a altura comprimida for menor ou igual a espessura da laje (hf), tem-se uma
seção retangular de armadura simples, devendo ser dimensionada com largura comprimida
igual a bf. Porém quando a altura comprimida (y=0,8.x) for maior que hf, a forma da zona
comprimida tem forma de “T”, devendo ser feita conforme figura acima e equações a seguir:
Mu = Md = Mcfd + Mcwd
Mcfd = R cfd . (d − hf ⁄2) Mcfd = 0,85. fcd (bf − bw ). hf . (d − hf ⁄2)
Mcwd = R cwd . (d − 0,4 x) Mcwd = 0,68. fcd . bw . x. (d − 0,4 x)
Desta forma, o residual de momento é absorvido pela parte 2, que esta é uma seção
retangular bw, por d, portanto devendo ser calculado da seguinte forma:
Mcwd = Md − Mcfd
Mcwd
x = 1,25. d [1 − (√1 − )]
0,425. bw . d2 fcd
R cfd + R cwd
As =
fyd
Mcwd
Mcwd = As2 . fyd . (d − 0,4 x) As2 =
fyd .(d−0,4 x)
Sendo:
As = As1 + As2
Vsd ≤ Vrd2
Vsd é a força solicitante de cálculo, neste caso com os fatores de ponderação ᵞf.Vsd;
Vrd2 é a força cortante resistente de cálculo, relativa à a ruína da biela; no modelo I
Vrd2 = 0,27. αv2 . fcd. bw. d
fck fck
αv2 = (1 − ) , e fck expresso em MPa ou αv2 = (1 − ) em kN/cm²
250 25
Onde:
Vrd3 é a força cortante resistente de cálculo, relativa a ruína por tração diagonal;
Vc é a parcela de força cortante absolvida por mecanismos complementares ao
de treliça (resistência ao cisalhamento da seção sem armadura transversal);
Vsw é a parcela de força absorvida pela armadura transversal;
Vsw = Vsd − Vc
a) Cálculo de Vc
2⁄
0,21.𝑓 3
𝑐𝑘
fctk,inf 1,4
fctd = = ver item 1.2.2
γc 10
Onde:
Onde:
Asw é a área da seção transversal dos estribos;
s é o espaçamento dos estribos, medido segundo o eixo longitudinal do
elemento estrutural;
α é a inclinação dos estribos em relação ao eixo longitudinal do elemento
estrutural, podendo-se tomar 45º ≤ α ≤ 90º;
b𝑤 largura média da alma, medida ao longo da altura útil da seção;
fywd é a resistência de cálculo ao escoamento do aço da armadura transversal,
não excedendo 435 MPa;
M0 é o valor do momento fletor que anula a tensão normal de compressão na
borda da seção (tracionada por Msd,max ), provocada pelas forças normais
de diversas origens concomitantes com Vsd , sendo essa tensão calculada
com valores de 𝛾𝑓 = 1,0; os momentos correspondentes a essas forças
normais não podem ser considerados no cálculo da tensão, pois são
considerados Msd .
Msd,max é o momento fletor de calculo máximo no trecho em análise, que pode ser
tomado como o de maior valor no semitramo considerado;
𝑉𝑠𝑑,𝑚𝑎𝑥
𝑎𝑙 = 𝑑. [ (1 + 𝑐𝑜𝑡𝑔 𝛼 ) − 𝑐𝑜𝑡𝑔 𝛼] ≤ 𝑑
2. (𝑉𝑠𝑑,𝑚𝑎𝑥 − 𝑉𝑐𝑜 )
Onde:
𝑎𝑙 = 𝑑, para |𝑉𝑠𝑑,𝑚𝑎𝑥 | ≤ |𝑉𝑐 |
𝑎𝑙 ≥ 0,5𝑑, no caso geral;
𝑎𝑙 ≥ 0,2𝑑, para estribos inclinados a 45º.
Onde:
fywk é a resistência característica ao escoamento do aço da armadura transversal;
fct,m resistência média à tração do concreto, ver item 1.2.2;
Os estribos para forças cortantes devem ser fechados através de um ramo horizontal,
envolvendo as barras da armadura longitudinal de tração, e ancorados na face oposta.
Quando esta face também puder estar tracionada, o estribo deve ter o ramo horizontal nessa
região, ou complementado por meio de barra adicional.
O espaçamento mínimo entre estribos, medido do eixo longitudinal do elemento
estrutural, deve ser suficiente para permitir a passagem do vibrador, garantindo um bom
adensamento da massa. O espaçamento máximo deve atender às seguintes condições:
O espaçamento transversal entre ramos sucessivos da armadura constituída por estribos não
pode exceder os seguintes valores:
Outras condições devem ser respeitadas quanto ao diâmetro dos estribos, conforme item:
- t ≥ 5mm;
- t ≥ 4,2, para quando os estribos são formados por telas soldadas, desde de que
respeite todas as condições de corrosão da armadura;
- t ≤ bw/10
- Barras de CA-25 não devem possuir > 12mm.
Vsd ≤ Vrd2
Vsd é a força solicitante de cálculo, neste caso com os fatores de ponderação ᵞf.Vsd;
Vrd2 é a força cortante resistente de cálculo, relativa à a ruína da biela; no modelo II
Vrd2 = 0,54. αv2 . fcd. bw. d. sen2 𝜃 (𝑐𝑜𝑡𝑔𝛼 + 𝑐𝑜𝑡𝑔𝜃 )
fck fck
αv2 = (1 − ) , e fck expresso em MPa ou αv2 = (1 − ) em kN/cm²
250 25
Onde:
Vrd3 é a força cortante resistente de cálculo, relativa a ruína por tração diagonal;
Vc é a parcela de força cortante absolvida por mecanismos complementares ao
de treliça (resistência ao cisalhamento da seção sem armadura transversal);
Vsw é a parcela de força absorvida pela armadura transversal;
Vsw = Vsd − Vc
d) Cálculo de Vc1
Onde:
Para valores intermediários entre Vc1= Vc0 e Vc1= 0, deve-se interpolar linearmente,
conforme ilustrado na Fig. 8.2 - Modelo I e Modelo II de cálculo.
(Vrd2 − Vsd )
Vc1 = Vco .
(Vrd2 − Vco )
Asw
Vsw = ( ) . 0,9. d. fywd . (cotg α + cotg θ). sen α
s
Asw
Isolando , obtemos:
s
Vsw Asw
=( )
0,9. d. fywd . (cotg α + cotg θ). sen α s
Onde:
Asw á a área da seção transversal dos estribos;
s é o espaçamento dos estribos, medido segundo o eixo longitudinal do elemento
estrutural;
α é a inclinação dos estribos em relação ao eixo longitudinal do elemento
estrutural, podendo-se tomar 45º ≤ α ≤ 90º;
θ é o ângulo da biela de compressão variando entre 30º ≤ θ ≤ 45º
b𝑤 largura média da alma, medida ao longo da altura útil da seção;
fywd é a resistência característica ao escoamento do aço da armadura transversal;
Onde:
Em geral as vigas ficam apoiada em pilares. Neste caso diz-se que os pilares constituem
apoios do tipo direto. Porém em muitos casos, as vigas podem se apoiar em vigas, desta
forma constituindo apoios indiretos.
9 DISPOSIÇÕES GERAIS
9.1 Aderência
fbd = η1 . η2 . η3 . fctd
Sendo:
2
fctk,inf 0,7.fct,m 0,21.fck 3
fctd = = = ver item 1.2.5.
𝛾𝑐 1,4 1,4
Rstd
π. d2
lb. π. d. fbd = . fyd
4
Simplificando, temos:
d fyd
lb = .
4 fbd
ou
∅ fyd
lb = . ≥ 25
4 fbd
Tab. 9.1 - Comprimento de ancoragem básico (cm) para aço CA-50 e concretos até 50 MPa
fck (MPa) 20 25 30 35 40 45 50
fctd (kN/cm²) 0,111 0,128 0,145 0,160 0,175 0,190 0,204
Aderênci a BA MA BA MA BA MA BA MA BA MA BA MA BA MA
fbd (kN/cm²) 0,249 0,174 0,289 0,202 0,326 0,228 0,361 0,253 0,395 0,276 0,427 0,299 0,458 0,321
Barra (mm) / lb (ø) 44 ø 62 ø 38 ø 54 ø 33 ø 48 ø 30 ø 43 ø 28 ø 39 ø 25 ø 36 ø 25 ø 34 ø
6,3 28 39 24 34 21 30 19 27 17 25 16 23 16 21
8 35 50 30 43 27 38 24 34 22 31 20 29 20 27
10 44 62 38 54 33 48 30 43 28 39 25 36 25 34
12,5 55 78 47 67 42 60 38 54 34 49 31 45 31 42
16 70 100 60 86 53 76 48 69 44 63 40 58 40 54
20 87 125 75 108 67 95 60 86 55 79 50 73 50 68
22 96 137 83 118 73 105 66 95 61 87 55 80 55 75
25 109 156 94 135 83 119 75 107 69 98 63 91 63 85
32 140 200 121 172 107 152 96 138 88 126 80 116 80 108
Tab. 9.2 - Comprimento de ancoragem básico (cm) para aço CA-25 e concretos até 50 MPa
fck (MPa) 20 25 30 35 40 45 50
fctd (kN/cm²) 0,111 0,128 0,145 0,160 0,175 0,190 0,204
Aderênci a BA MA BA MA BA MA BA MA BA MA BA MA BA MA
fbd (kN/cm²) 0,111 0,077 0,128 0,090 0,145 0,101 0,160 0,112 0,175 0,123 0,190 0,133 0,204 0,143
Barra (mm) / lb (ø) 49 ø 70 ø 42 ø 61 ø 38 ø 54 ø 34 ø 48 ø 31 ø 44 ø 29 ø 41 ø 27 ø 38 ø
6,3 31 44 27 38 24 34 21 30 20 28 18 26 17 24
8 39 56 34 48 30 43 27 39 25 35 23 33 21 31
10 49 70 42 61 38 54 34 48 31 44 29 41 27 38
12,5 61 88 53 76 47 67 42 60 39 55 36 51 33 48
16 79 112 68 97 60 86 54 77 50 71 46 65 43 61
20 98 140 85 121 75 107 68 97 62 89 57 82 53 76
22 108 155 93 133 83 118 74 106 68 97 63 90 59 84
25 123 176 106 151 94 134 85 121 77 111 72 102 67 95
32 157 225 136 194 120 172 108 155 99 142 92 131 85 122
BA – Boa Aderência
MA – Má Aderência
9.2.4 Ganchos das armaduras de tração e Diâmetros dos pinos de dobramento das
barras
2Ø
4
Ø
8Ø
D D D
Ø
Ø
l1 l1 l1
5
5 Øt
>5
Ø m
t
>5cm
c
>7cm
10 Øt
Dt Dt Dt
Ø
Ø
l1 l1 l1
1,57 2,00
5c
5c
m
m
Ri=0,945 Ri=0,945 Ri=1,20 Ri=1,20
7cm
8cm
Ø6,3
Ø6,3
Ø8,0
Ø8,0
1,89 1,89 2,40 2,40
4,7
3,7
15
5
2,
l1 l1 l1 3, l1
Ø8
Ø6,3
Ø6,3
Ø8
9.3 EMENDAS
9.3.1 Tipos
Fig. 9.11 – Etapas de prensagem com uma barras (esquerda) e duas barras (direita)
Fonte: RUDLOFF, Catálogo de Emendas (2011)
Os métodos de montagem são variados, sendo avaliado a cada caso. Muito utilizadas
no concreto pré-moldado, deixando desta forma a montagem pronta para ser realizada, sem
a necessidade de solda de campo, que muitas vezes não se apresentam de forma adequada.
- por traspasse com pelo menos dois cordões de solda longitudinais, cada uma deles
com comprimento não inferior a 5Ø, afastados de no mínimo 5Ø;
Fig. 9.15 – Cobertura do diagrama de força de tração solicitante pelo diagrama resistente
1º Passo
Dividir o diagrama de momentos fletores no estado limite ultimo (Md), pela quantidade
de barras pré-estabelecidas no dimensionamento à flexão.
2º Passo
Traçar o diagrama de momentos deslocados (𝑎𝑙 ), conforme item 8.2.2 c), e estender
as barras até o encontro do diagrama.
3º Passo
Para determinar o comprimento da barra 1, deve-se prolongar a barra 2 10ø além do
ponto B, inserir o comprimento de lb,nec a partir do ponto A, determinando lb,nec conforme item
9.2.3. Compara-se a projeção de 10ø além do ponto B, com lb,nec , adotando-se a maior
dimensão entre os dois pontos.
4º Passo
Após a determinação da barra 1, adota-se o mesmo procedimento para a barras 2,
prolongando-se 10ø além do ponto B, que agora é referente a barra 3. Compara-se as
dimensões entre lb,nec e 10ø da barras 3, a adota-se a maior dimensão.
5º Passo
Com a barras 1 e 2 com os comprimentos definidos, determinar a barra 3 e 4 com os
mesmos procedimentos.
Barra 3
Barra 4
𝑎𝑙
Fsd = ( ) . Vd + Nd
d
Onde:
Fsd
As,calc =
fyd
Substituindo, obtem-se:
𝑀𝑟 α . fct . Ic
α. fct = . yt → = 𝑀𝑟
Ic yt
α. fct . Ic
Mr =
yt
Sendo:
α = 1,2 para seções T ou duplo T;
α = 1,3 para seções I ou T invertido;
α = 1,5 para seções retangulares.
Onde:
Conforme descrito por PINHEIRO (2006), os elementos de concreto armado por serem
formados por dois materiais diferentes – concreto e aço - com propriedades diferentes, é
necessário homogeneizar a seção para determinados cálculos. Essa homogeneização é feita
substituindo-se a área de aço por uma correspondente de concreto, obtida a partir da área de
aço As, multiplicando-a por αe = Es ⁄E𝑐𝑠 .
xII/3
c
c=Ecs. c
XII
XII
Rc
d-XII/3
d
d-XII
Md,ser
As As Rs=As.si
s
bw
Encurtamento Alongamento
𝑅𝑐 = 𝑅𝑠
𝑏. 𝑥𝐼𝐼 . 𝐸𝑐𝑠 . 𝜀𝑐 𝜀𝑐. (𝑑 − 𝑥𝐼𝐼 )
= 𝐴𝑠 . 𝐸𝑠 .
2 𝑥𝐼𝐼
𝑏. 𝑥𝐼𝐼 𝜀𝑐. (𝑑 − 𝑥𝐼𝐼 )
= 𝐴𝑠 . 𝐸𝑠 .
2 𝐸𝑐𝑠 . 𝜀𝑐 . 𝑥𝐼𝐼
Adotando-se:
Es
αe =
E𝑐𝑠
𝑏. 𝑥𝐼𝐼 (𝑑 − 𝑥𝐼𝐼 )
= 𝐴𝑠 . αe .
2 𝑥𝐼𝐼
𝑏. 𝑥𝐼𝐼 2
= 𝐴𝑠 . αe . (𝑑 − 𝑥𝐼𝐼 )
2
2. 𝐴𝑠 . αe . (𝑑 − 𝑥𝐼𝐼 )
𝑥𝐼𝐼 2 =
𝑏
2. 𝐴𝑠 . αe . (𝑑 − 𝑥𝐼𝐼 )
𝑥𝐼𝐼 2 − =0
𝑏
2. 𝐴𝑠 . αe . 𝑥𝐼𝐼 2. 𝐴𝑠 . αe . 𝑑
𝑥𝐼𝐼 2 + −
𝑏 𝑏
𝑎=1
2. 𝐴𝑠 . αe
𝑏=
𝑏
2. 𝐴𝑠 . αe . 𝑑
𝑐=−
𝑏
−𝑏 ± √𝑏 2 − 4𝑎𝑐
𝑥𝐼𝐼 =
2𝑎
2. 𝐴𝑠 . αe 2. 𝐴𝑠 . αe 2. 𝑏. 𝑑
𝑥𝐼𝐼 = − ±( ) . √(1 + )
2. 𝑏 2. 𝑏 𝐴𝑠 . αe
𝐴𝑠 . αe 2. 𝑏. 𝑑
𝑥𝐼𝐼 = [−1 ± 1. √1 + ]
𝑏 𝐴𝑠 . αe
Admitindo-se a opção valida:
As . αe 2. b. d
xII = [−1 + √1 + ]
b As . αe
Sendo:
b. X 𝐼𝐼 3
Ic =
12
𝐴𝑖𝑐 = b. X 𝐼𝐼
X 𝐼𝐼
𝑑𝑖𝑐 =
2
𝐴𝑖𝑠 = As . αe
𝑑𝑖𝑠 = (d − xII )
b. X 𝐼𝐼 3 X 𝐼𝐼 2
III = + b. X 𝐼𝐼 . ( ) + As . αe (d − xII )2
12 2
b. X 𝐼𝐼 3 b. X 𝐼𝐼 3
III = + + As . αe (d − xII )2
12 4
Resultando em:
3
b. xII
III = + As . αe (d − xII )2
3
10.4 Deformação
10.4.1 Flechas Imediata em lajes e vigas de concreto armado
Mr 3 Mr 3
(EI)eq,t0 = E𝑐𝑠 {( ) . Ic + [1 − ( ) ] . III } ≤ Ecs . Ic
Ma Ma
Onde:
Ic é inércia da seção bruta de concreto;
III é o momento de inércia da seção fissurada do concreto no estádio II,
Ma é o momento fletor na seção crítica do vão considerado, ou seja, o momento máximo
no vão para vigas bi apoiadas ou contínuas e momentos no apoio para balanços, para
a combinação de ações consideradas nesta avaliação;
Mr é o momento de fissuração do elemento estrutural, cujo o valor deve ser reduzido pela
metade no caso de utilização de barras lisas;
Ecs é o módulo de elasticidade secante do concreto, conforme item 1.2.6.
Δξ
αf =
1 + 50ρ′
As ′
ρ′ =
bd
Δξ = ξ(t) − ξ(t 0 )
ξ é o coeficiente em função do tempo, que pode ser obtido diretamente na Tab. 10.1, ou
ser obtido pelas expressões a seguir:
Tempo (t)
0 0,5 1 2 3 4 5 10 20 40 ≥70
meses
Coeficiente
0 0,54 0,68 0,84 0,95 1,04 1,12 1,36 1,64 1,89 2
𝜉 (𝑡 )
Fonte: NBR-6118 – Tabela 17.1 (2014)
A flecha final deve ser obtida através da multiplicação da flecha imediata por (1 + 𝛼𝑓 ),
conforme a seguir:
af = ai . (1 + αf )
d
Rotação dos elementos que suportam a parede
e
𝐻 é a altura total do edifício e 𝐻𝑖 o desnível entre dois pavimentos vizinhos
f
Esse limite aplica-se ao deslocamento lateral entre dois pavimentos consecutivos, devido à atuação de ações
horizontais. Não podem ser incluídos ao deslocamentos devidos a deformações axiais no pilares. O limite também se
aplica ao deslocamento vertical relativo das extremidades de lintéis conectados a duas paredes de contraventamento,
quando 𝐻𝑖 representa o comprimento do lintel.
g
O valor 𝑙 refere-se à distância entre pilar externo e o primeiro pilar interno.
∅i σsi 3σsi
wk =
12,5η1 Esi fctm
∅i σsi 4
wk = ( + 45)
12,5η1 Esi ρri
𝑅𝑠 = 𝐴𝑠 . 𝜎𝑠𝑖 e 𝑀 = 𝑅𝑐 . 𝑍 = 𝑅𝑠 . 𝑍
𝑥𝐼𝐼
𝑍=𝑑−
3
O momento em estádio II pode ser escrito da seguinte forma, sendo determinado o a tensão
atuante para a armadura pré-determinada 𝜎𝑠𝑖 :
Equilíbrio de momento:
xII/3
c
c=Ecs. c
𝑥𝐼𝐼
𝑀𝑑,𝑠𝑒𝑟 = 𝑅𝑠. (𝑑 − )
3
XII
Rc
𝑥𝐼𝐼
𝑀𝑑,𝑠𝑒𝑟 = 𝐴𝑠 . 𝜎𝑠𝑖 . (𝑑 − )
3
d-XII/3
d
d-XII
Md,ser
Os limites são indicativos, sendo que em determinados casos podem ser adotados
limites de abertura de fissura menores que aos indicados. em presença de água ou regiões
de agressividade marítima ou química, podem ser adotados limites de 0,1mm, limites estes
indicados em normas internacionais tais como ACI-224.
11 LAJES
11.1 Introdução
Ao longo deste item, serão estudas lajes maciças, sendo esta a laje mais utilizada na
construção civil.
As lajes maciças retangulares apoiadas em suas quatro bordas, são as lajes mais
comumente utilizadas no concreto armado.
11.2 Definição
De acordo com BASTOS (2015), lajes são classificadas como elementos planos
bidimensionais, que são aqueles onde duas dimensões de mesma grandeza, o comprimento
e a largura, são da mesma ordem de grandeza e muito maiores que a terceira dimensão, a
espessura. As lajes também são chamadas de elementos de superfície, ou placas.
As lajes têm por finalidade receber a maior parte das ações verticais de uma estrutura
e transmiti-las para as vigas. Estas ações podem ser causadas por pessoas, móveis,
maquinários, equipamentos, etc, variando de acordo com o uso e/ou finalidade da edificação.
Em sua grande maioria, estas ações são perpendiculares ao plano da laje, podendo ser
distribuídas por área (sobrecarga), linearmente distribuídas (paredes), ou forças concentradas
(equipamentos pendurados ou pilares conectados diretamente nas lajes).
Estas ações são normalmente distribuídas para os bordos das lajes, porém podem ser
distribuídas diretamente para os pilares, conhecidas como lajes lisas. As lajes lisas podem
apresentar problemas de punção, devido à alta concentração de cargas em apenas um ponto
da laje.
As lajes armadas em uma direção, são aquelas que apresentam uma proporção entre
o lado maior (𝑙𝑦 ), e o lado menor (𝑙𝑥 ) é maior que 2, podendo ser transcrito como:
𝑙𝑦
λ= >2
𝑙𝑥
Sendo: 𝑙𝑦 vão maior
𝑙𝑥 vão menor
𝑙𝑥
𝑙𝑦
Os esforços de maior magnitude ocorrem no sentido do menor vão da laje (𝑙𝑥 ), sendo
denominado de sentido principal da laje. No outro sentido (𝑙𝑦 ), a intensidade dos esforços
solicitantes ocorrem de maneira bem menor, podendo ser desprezada na maioria dos casos.
Os esforços e as flechas podem ser determinados adotando-se uma faixa de 1m da
laje segundo a direção principal da laje, de calculá-la como uma viga de largura de 1m e h
como a altura da laje.
As lajes armadas em duas direções, são aquelas onde a proporção entre o lado maior
(𝑙𝑦 ), e o lado menor (𝑙𝑥 ) é menor ou igual a 2, podendo ser transcrito como:
𝑙𝑦
λ= ≤2
𝑙𝑥
Sendo: 𝑙𝑦 vão maior
𝑙𝑥 vão menor
𝑙𝑥
𝑙𝑦
Os vãos efetivos (Lef), também conhecido como vão teórico (L), das lajes nas direções
principais para cálculo, são determinados conforme a seguir, considerando que os apoios são
suficientemente rígidos quanto a translação vertical (NBR-6118/14 – Item 14.7.2.2).
L = l0 + a1 + a2:
t1
a1
2 Menor entre os dois valores
0,3.h
t1
a2
2 Menor entre os dois valores
0,3.h
É muito comum em lajes que se utilize os eixos das vigas como vão efetivo, porém em
alguns casos onde as vigas de borda apresentam uma largura excessiva, ou lajes que
engastam em maciços de concreto, pode-se realizar as considerações apresentadas acima.
∅
h=d+c+ (Laje Armada em uma Direção)
2
Nesta fase de projeto, iremos estimar um diâmetro de barra, sendo que adota-se
ø=10mm por uma questão de praticidade nos cálculos.
Vale notar que estas espessuras são mínimas, sendo que as espessuras finais vão
depender da classe de agressividade ambiental (CAA), sendo desta forma os cobrimentos (C)
irão definir a espessura final. Como podemos notar na Tab. 4.1, os cobrimentos nominais
variam de acordo com a classe de agressividade ambiental, podendo chegar até a 45mm.
Estes cobrimentos impactam diretamente nas espessuras das lajes, onde as alturas finais
devem permitir uma boa acomodação das barras dentro do concreto, bem como se faz
necessária a verificação das flechas imediatas e progressivas.
h
≥19 18 17 16 15 14 13 12 11 10
(cm)
𝛾𝑛 1,00 1,05 1,10 1,15 1,20 1,25 1,30 1,35 1,40 1,45
Onde:
γn = 1,95 − 0,05. h
h é a altura da laje, expressa em centímetros (cm).
NOTA O coeficiente 𝛾𝑛 deve majorar os esforços solicitantes finais de cálculo nas lajes em
balanço, quando de seu dimensionamento.
11.4 Vinculação
Esta etapa consiste em determinar as vinculações das bordas de apoio da laje, sendo
separadas basicamente em três tipo: borda livre, borda simplesmente apoiadas e borda
engastada.
As lajes com bordas de apoios simples surgem onde não existem ou não se admite
continuidade da laje com outras lajes vizinhas. O apoio pode ser uma parede ou uma viga
de concreto.
No caso de vigas de concreto de dimensões usuais, estas não possuem rigidez a torção
suficiente para não impedir a rotação, deformando-se, e acompanhando pequenas
rotações da laje, o que acaba adquirindo a concepção teórica do apoio simples.
O engaste perfeito surge no caso de lajes em balanço, como marquises e varandas, etc.
É considerado também nas bordas onde há continuidade entre duas lajes vizinhas.
Quando duas lajes contínuas possuem espessuras muito diferentes, como mostrado
na Fig. 11.7, pode ser mais coerente considerar a laje L2, engastada na L1, porém a lajes L1
de maior espessura apenas apoiada na borda comum entre as lajes.
c) Engaste Elástico
Fig. 11.8 - Momento elástico na continuidade das lajes decorrente dos momentos fletores negativos
diferentes
Fonte: BASTOS (2015)
Pode ocorrer, por exemplo, uma borda com uma parte engastada e a outra apoiada, como
mostrado na Fig. 11.9, uma possível aproximação pode ser realizada conforme
𝑙𝑥
𝑙𝑦1 𝑙𝑦2
𝑙𝑦
Tab. 11.2 - Critério para bordas parcialmente engastada e/ou parcialmente apoiada
𝑙𝑦
𝑙𝑦1 ≤ Considera-se a borda totalmente apoiada
3
Calculam-se os esforços para as duas situações – borda
𝑙𝑦 2. 𝑙𝑦
< 𝑙𝑦1 ≤ totalmente apoiada e borda totalmente engastada – e
3 3
adotam-se os maiores valores no dimensionamento.
2. 𝑙𝑦
𝑙𝑦1 ≥ Considera-se a borda totalmente engastada
3
Fonte: PINHEIRO (2003)
Assim como no cálculo dos momentos fletores e flechas, as reações das lajes nas
bordas, as lajes serão analisadas em função de serem armadas em uma ou em duas direções.
No caso das lajes armadas em uma direção, as reações de apoio são determinadas
conforme uma viga suposta de b=100cm. Para as lajes armadas em duas direções, elas
podem ser determinadas conforme o método das áreas, conforme item 11.5.1.
Fig. 11.11 - Definição das áreas de influência de carga para cálculo das reações de apoio nas vigas de
borda das lajes armadas em duas direções
Fonte: BASTOS (2015)
As reações das lajes nas vigas podem ser determinadas de acordo com a seguinte
expressão:
𝐴𝑖 . 𝑃
𝑅𝑖 =
𝐿𝑒𝑓
Onde:
𝑅𝑖 reação da laje referente a área indicada, em kN/m;
𝑃 carga distribuída uniformemente, em kN/m²;
𝐴𝑖 área de influência para a referida viga, em m²;
𝐿𝑒𝑓 vão efetivo da viga 𝑖 a ser carregada, em metros (m).
As reações das lajes nas vigas podem ser determinadas conforme Tab. 11.3, sendo
determinada da seguinte forma:
𝑝. 𝑙𝑥
𝑉=𝜈
10
Onde:
𝑙𝑦 enga s ta do
𝑝. 𝑙 𝑥
l a do ma i or p= ca rga di s tri bui da uni formemente 𝑉=
10
TIPO l y/l x 1 1,05 1,1 1,15 1,2 1,25 1,3 1,35 1,4 1,45 1,5 1,55 1,6 1,65 1,7 1,75 1,8 1,85 1,9 1,95 2 >2
νx 2,50 2,62 2,73 2,83 2,92 3,00 3,08 3,15 3,21 3,28 3,33 3,39 3,44 3,48 3,53 3,57 3,61 3,65 3,68 3,72 3,75 5,00
𝑙𝑥 A1 νy 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50
𝑙𝑦 ν'x - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
ν'y - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
l y/l x 1 1,05 1,1 1,15 1,2 1,25 1,3 1,35 1,4 1,45 1,5 1,55 1,6 1,65 1,7 1,75 1,8 1,85 1,9 1,95 2 >2
νx 1,83 1,92 2,01 2,1 2,2 2,26 2,38 2,47 2,56 2,64 2,72 2,8 2,87 2,93 2,99 3,05 3,1 3,15 3,2 3,25 3,29 5
𝑙𝑥 A2 νy 2,75 2,8 2,85 2,88 2,91 2,94 2,95 2,96 2,96 2,96 2,96 2,96 2,96 2,96 2,96 2,96 2,96 2,96 2,96 2,96 2,96 2,96
𝑙𝑦 ν'x - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
ν'y 4,02 4,1 4,17 4,22 4,27 4,3 4,32 4,33 4,33 4,33 4,33 4,33 4,33 4,33 4,33 4,33 4,33 4,33 4,33 4,33 4,33 4,33
l y/l x 1 1,05 1,1 1,15 1,2 1,25 1,3 1,35 1,4 1,45 1,5 1,55 1,6 1,65 1,7 1,75 1,8 1,85 1,9 1,95 2 >2
νx 1,44 1,52 1,59 1,66 1,73 1,8 1,88 1,95 2,02 2,09 2,17 2,24 2,31 2,38 2,45 2,53 2,59 2,63 2,72 2,78 2,83 5
𝑙𝑥 A3 νy - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
𝑙𝑦 ν'x - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
ν'y 3,56 3,66 3,75 3,84 3,92 3,99 4,06 4,12 4,17 4,22 4,25 4,28 4,3 4,32 4,33 4,33 4,33 4,33 4,33 4,33 4,33 4,33
l y/l x 1 1,05 1,1 1,15 1,2 1,25 1,3 1,35 1,4 1,45 1,5 1,55 1,6 1,65 1,7 1,75 1,8 1,85 1,9 1,95 2 >2
νx 2,75 2,82 2,89 2,95 3,01 3,06 3,11 3,16 3,2 3,24 3,27 3,31 3,34 3,37 3,4 3,42 3,45 3,47 3,5 3,52 3,54 4,38
𝑙𝑥 B1 νy 1,83 1,83 1,83 1,83 1,83 1,83 1,83 1,83 1,83 1,83 1,83 1,83 1,83 1,83 1,83 1,83 1,83 1,83 1,83 1,83 1,83 1,83
ν'x 4,02 4,13 4,23 4,32 4,41 4,48 4,55 4,62 4,68 4,74 4,79 4,84 4,89 4,93 4,97 5,01 5,05 5,09 5,12 5,15 5,18 6,25
𝑙𝑦
ν'y - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
l y/l x 1 1,05 1,1 1,15 1,2 1,25 1,3 1,35 1,4 1,45 1,5 1,55 1,6 1,65 1,7 1,75 1,8 1,85 1,9 1,95 2 >2
νx 2,17 2,27 2,36 2,45 2,53 2,6 2,63 2,73 2,78 2,84 2,89 2,93 2,98 3,02 3,06 3,09 3,13 3,16 3,19 3,22 3,25 4,38
𝑙𝑥 B2 νy 2,17 2,17 2,17 2,17 2,17 2,17 2,17 2,17 2,17 2,17 2,17 2,17 2,17 2,17 2,17 2,17 2,17 2,17 2,17 2,17 2,17 2,17
𝑙𝑦 ν'x 3,17 3,32 3,46 3,58 3,7 3,8 3,9 3,99 4,08 4,15 4,23 4,29 4,36 4,42 4,48 4,53 4,58 4,63 4,67 4,71 4,75 6,25
ν'y 3,17 3,17 3,17 3,17 3,17 3,17 3,17 3,17 3,17 3,17 3,17 3,17 3,17 3,17 3,17 3,17 3,17 3,17 3,17 3,17 3,17 3,17
l y/l x 1 1,05 1,1 1,15 1,2 1,25 1,3 1,35 1,4 1,45 1,5 1,55 1,6 1,65 1,7 1,75 1,8 1,85 1,9 1,95 2 >2
νx 1,71 1,79 1,88 1,96 2,05 2,13 2,22 2,3 2,37 2,44 2,5 2,56 2,61 2,67 2,72 2,76 2,8 2,85 2,89 2,92 2,96 4,38
𝑙𝑥 B3 νy - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
𝑙𝑦 ν'x 2,5 2,63 2,75 2,88 3 3,13 3,25 3,36 3,47 3,57 3,66 3,75 3,83 3,9 3,98 4,04 4,11 4,17 4,22 4,28 4,33 6,25
ν'y 3,03 3,08 3,11 3,14 3,16 3,17 3,17 3,17 3,17 3,17 3,17 3,17 3,17 3,17 3,17 3,17 3,17 3,17 3,17 3,17 3,17 3,17
l y/l x 1 1,05 1,1 1,15 1,2 1,25 1,3 1,35 1,4 1,45 1,5 1,55 1,6 1,65 1,7 1,75 1,8 1,85 1,9 1,95 2 >2
νx - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
𝑙𝑥 C1 νy 1,44 1,44 1,44 1,44 1,44 1,44 1,44 1,44 1,44 1,44 1,44 1,44 1,44 1,44 1,44 1,44 1,44 1,44 1,44 1,44 1,44 1,44
𝑙𝑦 ν'x 3,56 3,63 3,69 3,74 3,8 3,85 3,89 3,93 3,97 4 4,04 4,07 4,1 4,13 4,15 4,18 4,2 4,22 4,24 4,26 4,28 5
ν'y - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
l y/l x 1 1,05 1,1 1,15 1,2 1,25 1,3 1,35 1,4 1,45 1,5 1,55 1,6 1,65 1,7 1,75 1,8 1,85 1,9 1,95 2 >2
νx - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
𝑙𝑥 C2 νy 1,71 1,71 1,71 1,71 1,71 1,71 1,71 1,71 1,71 1,71 1,71 1,71 1,71 1,71 1,71 1,71 1,71 1,71 1,71 1,71 1,71 1,71
𝑙𝑦 ν'x 3,03 3,12 3,21 3,29 3,36 3,42 3,48 3,54 3,59 3,64 3,69 3,73 3,77 3,81 3,84 3,87 3,9 3,93 3,96 3,99 4,01 5
ν'y 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5
l y/l x 1 1,05 1,1 1,15 1,2 1,25 1,3 1,35 1,4 1,45 1,5 1,55 1,6 1,65 1,7 1,75 1,8 1,85 1,9 1,95 2 >2
νx - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
𝑙𝑥 C3 νy - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
𝑙𝑦 ν'x 2,50 2,62 2,73 2,83 2,92 3,00 3,08 3,15 3,21 3,28 3,33 3,39 3,44 3,48 3,53 3,57 3,61 3,65 3,68 3,72 3,75 5,00
ν'y 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50
A seguir, nas figuras Fig. 11.13, Fig. 11.14 e Fig. 11.15, são apresentados o três casos
de possíveis vinculações quando são considerados apoios simples e engastes perfeitos. São
indicadas as equações de cálculo para os momentos fletores e flechas imediatas, para
carregamentos uniformemente distribuídos.
Fig. 11.13 – Laje armada em uma direção sobre apoio simples e carregamento uniforme
Fonte: BASTOS (2015)
As lajes em balanço, tais como lajes de varandas e marquises, são casos de lajes
armadas em uma direção, que devem ser calculadas como vigas em balanço com largura
constantes de um metro (100 cm), e no sentido da menor vão.
Reação:
𝑅 = 𝑃. 𝐿𝑏𝑎𝑙
Momento:
𝑃. 𝐿𝑏𝑎𝑙 2
𝑀=
2
Os momentos fletores e as flechas das lajes são determinados de acordo com o tipo de
comportamento da laje. No caso das lajes armadas em uma direção, sendo a maior parte de
seus esforços solicitantes trabalhem na menor direção da laje, esta será calculada como uma
viga. As lajes armadas em duas direções, por apresentarem esforços significativos nas duas
direções, podem ser aplicadas diferentes teorias, como a Teoria da Elasticidade e das
Charneiras plásticas.
As lajes armadas em duas direções, apoiadas nos quatro lados, possuem processos
mais complexos para a obtenção dos esforços solicitantes quando comparado aos métodos
para as lajes armadas em uma direção.
Para o caso desta apostila, serão utilizadas as tabelas de Czerny (Tab. 11.4), sendo
utilizadas para as lajes apoiadas nas quatro bordas, com carregamentos uniformemente
distribuídos sobre elas. Para a obtenção dos esforços, serão utilizadas as seguintes
equações:
𝑝. 𝑙𝑥2 𝑝. 𝑙𝑥2
𝑚𝑥 = 𝑚′𝑥 =
𝛼𝑥 𝛽𝑥
𝑝. 𝑙𝑥4
𝑎𝑖 =
𝛼2 . 𝐸. ℎ3
𝑝. 𝑙𝑥2 𝑝. 𝑙𝑥2
𝑚𝑦 = 𝑚′𝑦 =
𝛼𝑦 𝛽𝑦
Sendo:
TIPO 𝑙 𝑦⁄ 𝑙𝑥 1,00 1,05 1,10 1,15 1,20 1,25 1,30 1,35 1,40 1,45 1,50 1,55 1,60 1,65 1,70 1,75 1,80 1,85 1,90 1,95 2,00 3,00
α2 20,5 18,7 17,1 15,8 14,7 13,7 13 12,4 11,8 11,2 10,8 10,4 10 9,7 9,4 9,2 8,9 8,7 8,6 8,4 8,2 6,7
αx 27,2 24,5 22,4 20,7 19,1 17,8 16,8 15,8 15 14,3 13,7 13,2 12,7 12,3 11,9 11,5 11,3 11 10,8 10,6 10,4 8
𝑙𝑥 A1 αy 27,2 27,5 27,9 28,4 29,1 29,9 30,9 31,8 32,8 33,8 34,7 35,4 36,1 36,7 37,3 37,9 38,5 38,9 39,4 39,8 40,3 40
𝑙𝑦 βx - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
βy - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
𝑙 𝑦⁄ 𝑙𝑥 1,00 1,05 1,10 1,15 1,20 1,25 1,30 1,35 1,40 1,45 1,50 1,55 1,60 1,65 1,70 1,75 1,80 1,85 1,90 1,95 2,00 3,00
α2 29,9 26,5 23,7 21,4 19,5 18 16,6 15,5 14,5 13,7 12,8 12,3 11,7 11,2 10,8 10,4 10,1 9,7 9,5 9,2 9 6,7
αx 41,2 36,5 31,9 28,3 25,9 23,4 21,7 20,1 18,8 17,5 16,6 15,7 15 14,3 13,8 13,2 12,8 12,3 12 11,6 11,4 8
𝑙𝑥 A2 αy 29,4 29 28,8 28,8 28,9 29,2 29,7 30,2 30,8 31,6 32,3 33 33,6 34,3 34,9 35,6 36,2 36,9 37,5 38,2 38,8 38,8
𝑙𝑦 βx - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
βy 11,9 11,3 10,9 10,4 10,1 9,8 9,6 9,3 9,2 9 8,9 8,8 8,7 8,6 8,5 8,5 8,4 8,4 8,3 8,3 8,2 8
𝑙 𝑦⁄ 𝑙𝑥 1,00 1,05 1,10 1,15 1,20 1,25 1,30 1,35 1,40 1,45 1,50 1,55 1,60 1,65 1,70 1,75 1,80 1,85 1,90 1,95 2,00 3,00
α2 43,5 37,6 33 29,2 26,1 23,5 21,4 19,6 18,1 16,8 15,6 14,7 13,9 13,1 12,5 11,9 11,4 10,9 10,5 10,2 9,9 6,7
𝑙𝑥 A3 αx 62,5 52,6 45,5 40 35,7 31,3 28,6 25,6 23,8 22,2 20,4 18,9 17,9 16,9 15,9 15,2 14,7 13,9 13,3 12,8 12,5 8
𝑙𝑦 αy 35,7 33,3 33,3 32,3 31,3 31,3 31,3 31,3 31,3 31,3 32,3 32,3 33,3 34,5 34,5 35,7 37 38,5 40 41,7 41,7 41,7
βx - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
βy 14,3 13,3 12,7 12 11,5 11,1 10,8 10,3 10 9,7 9,5 9,3 9,2 9 8,9 8,8 8,7 8,6 8,5 8,4 8,4 8
𝑙 𝑦⁄ 𝑙𝑥 1,00 1,05 1,10 1,15 1,20 1,25 1,30 1,35 1,40 1,45 1,50 1,55 1,60 1,65 1,70 1,75 1,80 1,85 1,90 1,95 2,00 3,00
α2 29,9 28 26,3 24,9 23,8 22,8 22 21,2 20,6 20,1 19,6 19,2 18,8 18,5 18,2 18 17,8 17,6 17,4 17,2 17,1 16,7
𝑙𝑥 B1 αx 31,3 29,4 27 25,6 24,4 23,3 22,2 21,7 20,8 20,4 19,6 19,2 18,9 18,5 18,2 17,9 17,9 17,5 17,5 17,2 17,2 14,3
𝑙𝑦 αy 41,7 43,5 45,5 47,6 50 50 52,6 52,6 55,6 55,6 55,6 55,6 55,6 58,8 58,8 58,8 58,8 58,8 58,8 58,8 58,8 58,8
βx 11,9 11,4 10,9 10,5 10,2 9,9 9,7 9,4 9,3 9,1 9 8,9 8,8 8,7 8,6 8,5 8,4 8,3 8,3 8,3 8,3 8
βy - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
𝑙 𝑦⁄ 𝑙𝑥 1,00 1,05 1,10 1,15 1,20 1,25 1,30 1,35 1,40 1,45 1,50 1,55 1,60 1,65 1,70 1,75 1,80 1,85 1,90 1,95 2,00 3,00
α2 39,7 35,6 33,1 30,4 28,7 27,1 25,7 24,5 23,5 22,6 21,8 21,2 20,7 20,2 19,7 19,3 18,9 18,6 18,3 18,1 17,8 16,7
𝑙𝑥 B2 αx 43,5 38,5 35,7 32,3 30,3 27,8 26,3 25 24,4 23,3 22,2 21,7 20,8 20,4 20 19,6 19,2 18,9 18,5 18,2 17,9 14,3
𝑙𝑦 αy 40 41,7 41,7 43,5 43,5 45,5 47,6 50 50 52,6 52,6 55,6 55,6 55,6 55,6 55,6 58,8 58,8 58,8 58,8 58,8 58,8
βx 14,3 13,3 12,7 12 11,5 11,1 10,8 10,3 10 9,8 9,6 9,4 9,2 9,1 8,9 8,8 8,7 8,6 8,5 8,4 8,4 8
βy 14,3 13,9 13,5 13,3 13,2 12,8 12,8 12,7 12,7 12,5 12,3 12,3 12,3 12,2 12,2 12,2 12,2 12,2 12,2 12,2 12,2 12,2
𝑙 𝑦⁄ 𝑙𝑥 1,00 1,05 1,10 1,15 1,20 1,25 1,30 1,35 1,40 1,45 1,50 1,55 1,60 1,65 1,70 1,75 1,80 1,85 1,90 1,95 2,00 3,00
α2 53,2 47,2 42,4 38,5 35,2 32,5 30,4 28,5 27 25,6 24,4 23,5 22,6 21,9 21,2 20,7 20,2 19,7 19,3 18,9 18,6 16,7
𝑙𝑥 B3 αx 55,6 52,6 45,5 41,7 37 34,5 32,3 29,4 27,8 28,3 25 24,4 23,3 22,7 21,7 21,3 20,4 20 19,6 19,2 18,9 14,3
𝑙𝑦 αy 43,5 43,5 43,5 43,5 45,5 45,5 47,6 47,6 50 52,6 55,6 58,8 62,5 66,7 71,4 76,9 76,9 83,3 90,9 100 100 100
βx 18,2 16,7 15,4 14,5 13,5 12,7 12,2 11,6 11,2 10,9 10,6 10,3 10,1 9,9 9,7 9,5 9,4 9,2 9 8,9 8,8 8
βy 16,1 15,4 14,7 14,3 13,9 13,5 13,3 13,2 13 12,8 12,7 12,7 12,7 12,5 12,5 12,3 12,3 12,3 12,3 12,3 12,3 12,3
𝑙 𝑦⁄ 𝑙𝑥 1,00 1,05 1,10 1,15 1,20 1,25 1,30 1,35 1,40 1,45 1,50 1,55 1,60 1,65 1,70 1,75 1,80 1,85 1,90 1,95 2,00 3,00
α2 43,5 41,5 39,8 38,5 37,5 36,4 35,7 35,1 34,6 34,1 33,7 33,3 33,1 32,8 32,6 32,5 32,4 32,3 32,2 32,1 31,9 31,3
𝑙𝑥 C1 αx 35,7 33,3 31,3 30,3 29,4 28,6 27,8 27 26,3 26,3 25,6 25,6 25 25 25 24,4 24,4 24,4 24,4 24,4 24,4 23,8
𝑙𝑦 αy 62,5 62,5 66,7 71,4 71,4 71,4 71,4 76,9 76,9 76,9 76,9 76,9 76,9 76,9 76,9 76,9 76,9 76,9 76,9 76,9 76,9 76,9
βx 14,3 13,9 13,5 13,2 13 12,7 12,7 12,3 12,3 12,2 12,2 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12
βy - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
𝑙 𝑦⁄ 𝑙𝑥 1,00 1,05 1,10 1,15 1,20 1,25 1,30 1,35 1,40 1,45 1,50 1,55 1,60 1,65 1,70 1,75 1,80 1,85 1,90 1,95 2,00 3,00
α2 53,2 49,5 46,7 44,2 42,4 40,8 39,5 38,3 37,3 36,5 35,7 35,1 34,6 34 33,6 33,2 33 32,8 32,6 32,5 32,4 31,3
𝑙𝑥 C2 αx 43,5 40 38,5 35,7 33,3 32,3 31,3 30,3 29,4 28,6 27,8 27 26,3 26,3 25,6 25 25 25 25 24,4 24,4 23,8
𝑙𝑦 αy 55,6 58,8 58,8 62,5 66,7 66,7 71,4 71,4 71,4 71,4 76,9 76,9 76,9 83,3 83,3 83,3 83,3 90,9 90,9 90,9 100 100
βx 16,1 15,4 14,7 14,3 13,9 13,5 13,2 12,8 12,7 12,7 12,5 12,3 12,3 12,2 12,2 12 12 12 12 12 12 12
βy 18,2 17,9 17,9 17,5 17,5 17,5 17,5 17,5 17,5 17,5 17,5 17,5 17,5 17,5 17,5 17,5 17,5 17,5 17,5 17,5 17,5 17,5
𝑙 𝑦⁄ 𝑙𝑥 1,00 1,05 1,10 1,15 1,20 1,25 1,30 1,35 1,40 1,45 1,50 1,55 1,60 1,65 1,70 1,75 1,80 1,85 1,90 1,95 2,00 3,00
α2 65,8 59,9 55,2 51,3 48,3 45,7 43,5 41,7 40,3 38,9 37,9 36,9 36,1 35,5 34,8 34,4 34 33,7 33,3 33,1 32,9 31,3
αx 55,6 50 45,5 41,7 40 37 34,5 33,3 32,3 30,3 29,4 28,6 27,8 27,8 27 26,3 26,3 25,6 25,6 25 25 23,8
𝑙𝑥 C3 αy 55,6 58,8 58,8 62,5 66,7 71,4 71,4 76,9 83,3 90,9 90,9 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100
𝑙𝑦 βx 19,2 18,2 17,2 16,4 15,4 14,9 14,5 14,1 13,7 13,3 13,2 13 12,8 12,7 12,5 12,3 12,3 12,2 12 12 12 12
βy 19,2 18,9 18,5 18,2 17,9 17,9 17,5 17,5 17,5 17,5 17,5 17,5 17,5 17,5 17,5 17,5 17,5 17,5 17,5 17,5 17,5 17,5
𝑚′2
< 0,6 → 0,8. 𝑚′1
𝑚′1
𝑚′ ≥ ,com 𝑚′1 > 𝑚′2
𝑚′2 𝑚′1 + 𝑚′2
≥ 0,6 →
{𝑚′1 2
L1 m'1 L2 L3
m'2 m'3
m'2
m1 m2 m3
momentos não
compatibilizados m'1
m' 3
m'2 m'2
m1 m2 m3
momentos m' b
compatibilizados m' a
O dimensionamento à flexão deverá ser realizado conforme item 7 desta apostila, sendo
tomado:
𝑏𝑤 = 100𝑐𝑚, sendo dimensionado para o momento balanceado para uma faixa de 100 cm.
d 𝑀𝑑 d 𝑀𝑑
𝑥= [1 − (√1 − )] → 𝑥 = [1 − (√1 − )]
𝜆 0,5. αc . 𝑏𝑤 . 𝑑 2 𝑓𝑐𝑑 𝜆 0,5. αc . 100. 𝑑 2 𝑓𝑐𝑑
𝑀𝑑
𝐴𝑠 = 𝑓
𝑦𝑘
. (𝑑 − 0,5. 𝜆. 𝑥 )
𝛾𝑠
𝑀𝑑 𝑀𝑑
𝑥 = 1,25. 𝑑 [1 − (√1 − )] → 𝑥 = 1,25. 𝑑 [1 − (√1 − )]
0,425. 𝑏𝑤 . 𝑑 2 𝑓𝑐𝑑 0,425.100. 𝑑 2 𝑓𝑐𝑑
𝑀𝑑
𝐴𝑠 = 𝑓𝑦𝑘
. (𝑑 − 0,4. 𝑋)
𝛾𝑠
Sobre a armadura máxima, a NBR 6118 (17.3.5.2.4) diz que “A soma das armaduras
de tração e de compressão (As + A’s) não pode ter valor maior que 4 % Ac , calculada na região
fora da zona de emendas, devendo ser garantidas as condições de ductilidade requeridas em
14.6.4.3.”
As + A′s ≤ 4% Ac
Retangular 0,150 0,150 0,150 0,164 0,179 0,194 0,208 0,211 0,219 0,226 0,233 0,239 0,245 0,251 0,256
𝐴𝑠
𝑛=
𝐴𝑠∅
100
𝑆=
(𝑛 − 1)
Onde:
Fig. 11.20 - Representação das armaduras superiores e inferiores das lajes e suas respectivas distribuições
11.10 Força cortante em laje e Elementos Lineares com 𝒃𝒘 ≥ 𝟓𝒅 (item 19.4.1 da NBR-
6118/14)
11.10.1 Lajes sem armadura para força cortante
Vsd ≤ VRd1
Onde:
fctk.inf⁄
fctd = γc
A resistência dos estribos pode ser considerada com os seguintes valores máximos,
sendo permitida a interpolação linear:
11.11 Flechas
As flechas elásticas nas lajes podem ser determinadas em lajes armadas em uma
direção conforme item 11.3.1.1, e lajes armadas em duas direções de acordo com o item
11.7.1.
Para as flechas imediatas, devem ser determinadas conforme item 10.4.1 caso a seção
em análise tenho ultrapassado o momento de fissuração determinado conforme item 10.1.
A flecha total da laje deverá estar de acordo com as flechas limites descritos no item
10.4.3, e devem ser comparadas com as fechas diferidas conforme item 10.4.2.
12 VIGAS
12.1 Vão teórico
Vão livre (l0) é a distância entre as faces dos apoios. O vão efetivo (lef), também
conhecido como vão teórico (l), pode ser calculado por:
L = l0 + a1 + a2:
t1
a1
2 Menor entre os dois valores
0,3.h
t2.
a2
2
No entanto, é usual adotar o vão teórico como sendo, simplesmente, a distância entre
os eixos dos apoios. Este modelo acaba se tornando mais utilizados quando temos vigas
engastadas em pilares parede, que possuem dimensões muito grandes.
Nas vigas em balanço, vão livre é a distância entre a extremidade livre e a face externa
do apoio, e o vão teórico é a distância até o centro do apoio.
A altura útil das vigas podem ser definidas como a altura que atua efetivamente na viga
após a mesma atingir seu estado fissurado (Estádio II), onde a mesma não possui mais a
capacidade de resistir aos esforços de tração impostos, fazendo que as armaduras atuem até
aos limites pré-estabelecidos nos domínios de deformação (ver item 6.5). Desta forma a altura
útil (d), está compreendida entre a parte comprimida da peça até o centro geométrico das
armaduras quando há apenas uma camada de armadura ou mais de uma camada, ver Fig.
12.2.
Fig. 12.2 – Altura útil (d) para uma camada ou mais camadas de armaduras
De forma aproximada, pode ser adotado o mesmo conceito caso as armaduras não
possuam distribuição simétrica, para qua não seja necessário o cálculo do CG das armaduras,
sempre arredondando a favor da segurança, ou seja, com um menor d conforme Fig. 12.3.
Fig. 12.3 – Altura útil (d) para duas camadas ou mais camadas de armaduras não simétricas
12.3 Dimensionamentos
12.3.1 Dimensionamento à Flexão
O dimensionamento à flexão deverá ser realizado conforme item 7 desta apostila, sendo
tomado como:
d 𝑀𝑑 d 𝑀𝑑
𝑥= [1 − (√1 − 2
)] → 𝑥 = [1 − (√1 − )]
𝜆 0,5. αc . 𝑏𝑤 . 𝑑 𝑓𝑐𝑑 𝜆 0,5. αc . b𝑤 . 𝑑 2 𝑓𝑐𝑑
𝑀𝑑
𝐴𝑠 = 𝑓
𝑦𝑘
. (𝑑 − 0,5. 𝜆. 𝑥 )
𝛾𝑠
𝑀𝑑 𝑀𝑑
𝑥 = 1,25. 𝑑 [1 − (√1 − 2
)] → 𝑥 = 1,25. 𝑑 [1 − (√1 − )]
0,425. 𝑏𝑤 . 𝑑 𝑓𝑐𝑑 0,425. b𝑤 . 𝑑 2 𝑓𝑐𝑑
𝑀𝑑
𝐴𝑠 = 𝑓𝑦𝑘
. (𝑑 − 0,4. 𝑋)
𝛾𝑠
As vigas em seção “T” são muito utilizadas em estruturas de concreto armado, onde
seu emprego é muito comum em elementos de concreto pré-moldado, com lajes e vigas
maciças, ou em lajes treliçadas pré-moldadas, conforme demonstrado
𝑏1 ≤ 0,5. 𝑏2 𝑏1 ≤ 0,1. 𝑎
𝑏3 ≤ 𝑏4 𝑏3 ≤ 0,1. 𝑎
Sobre a armadura máxima, a NBR 6118 (17.3.5.2.4) diz que “A soma das armaduras
de tração e de compressão (As + A’s) não pode ter valor maior que 4 % Ac , calculada na região
fora da zona de emendas, devendo ser garantidas as condições de ductilidade requeridas em
14.6.4.3.”
As + A′s ≤ 4% Ac
Retangular 0,150 0,150 0,150 0,164 0,179 0,194 0,208 0,211 0,219 0,226 0,233 0,239 0,245 0,251 0,256
A correta disposição das armaduras se faz necessária que não haja problema de
concretagem (“bicheiras”), e tenha espaço suficiente para a correta vibração do concreto,
preenchendo do espaço que se deseja concretar.
Na figura 60, é mostrado os espaços mínimos recomendados para alocação das barras.
≥1 av
ah av 1 1
≥ 2,0cm ≥
≥ 1,2 dagregado 2,0cm ah 2,0cm
As representações gráficas das armaduras, tem por sua finalidade principal a execução
das mesmas in-loco, onde as barras possam ser cortadas e dobradas conforme suas posições
especificadas em projeto.
Abaixo são apresentadas uma forma de representação usual para as vigas.
- b ≥ l0/50
- b ≥ βfl.h
Onde:
b é a largura da zona comprimida;
h é a altura total da viga;
l0 é o comprimento do flange comprimido, medido entre os suportes que garantam o
contraventamento lateral;
βfl é o coeficiente que depende da forma da viga (ver Tab. 12.2)
0,40
0,20
12.7 Flechas
As flechas elásticas nas lajes podem ser determinadas em lajes armadas em uma
direção conforme item 11.3.1.1, e lajes armadas em duas direções de acordo com o item
11.7.1.
Para as flechas imediatas, devem ser determinadas conforme item 10.4.1 caso a seção
em análise tenho ultrapassado o momento de fissuração determinado conforme item 10.1.
A flecha total da laje deverá estar de acordo com as flechas limites descritos no item
10.4.3, e devem ser comparadas com as fechas diferidas conforme item 10.4.2, sendo
utilizadas as deformações obtidas pela combinação quase-permanente de serviço (ELS-DEF),
conforme item 6.2.
13 PILARES
13.1 Dimensões Mínima
𝛾𝑛 = 1,95 − 0,05𝑏
𝑏 (cm) 19 18 17 16 15 14
𝐾. 𝑙𝑒
𝜆=
𝑖
Sendo:
𝐼
𝑖=√
𝐴
𝑙𝑒 é o comprimento de flambagem;
𝑖 é o raio de giração da seção, podendo ser em x e em y;
𝐼 é o momento de inércia da seção transversal do pilar em relação ao eixo principal de
inércia da direção considerada;
𝐴 é a área da seção transversal do pilar.
𝑏. ℎ3
𝐼= e 𝐴 = 𝑏. ℎ
12
𝑏.ℎ3
𝑖=√ 12
𝑏. ℎ
Simplificando, temos:
𝑏. ℎ3 ℎ2 ℎ ℎ
𝑖=√ → √ → →
12. 𝑏. ℎ 12 √12 3,46
𝑙𝑒 𝑙𝑒
𝜆= ℎ → 𝜆 = 3,46.
ℎ
3,46
𝑒1
25 + 12,5
ℎ
𝜆1 =
𝛼𝑏
onde 35 ≤ 𝜆1 ≤ 90
𝑀𝑏
𝛼𝑏 = 0,6 + 0,4 ≥ 0,4
𝑀𝑎
𝛼𝑏 = 1,0
𝑀𝑐
𝛼𝑏 = 0,8 + 0,2 ≥ 0,85
𝑀𝑎
Para pilares biapoiados e em balanço com momentos menores que o momento mínimo
estabelecido em :
𝛼𝑏 = 1,0
Após determinada a esbeltez (𝜆) e a esbeltez reduzida (𝜆1 ), deve-se identificar onde
está enquadrado o 𝜆, respeitando os seguintes critérios:
Quadro 13.1 - Consideração da esbeltez (𝝀) para a necessidade de determinação dos efeitos de 2º ordem
e limites dos métodos de dimensionamento
Consideração de Fluência
Método Geral
Para todos os efeitos, os pilares devem ter índice de esbeltez menor ou igual a 200 (λ
≤ 200). Apenas no caso de elementos pouco comprimidos com força normal menor que
0,10. fcd . Ac , o índice de esbeltez pode ser maior que 200.
Para pilares com índice de esbeltez maiores que 140 (λ ≥ 140), na análise dos dos
efeitos locais de de 2ª ordem, devem-se multiplicar os esforços solicitantes finais de cálculo
por um coeficiente adicional:
(𝜆 − 140)
𝛾𝑛1 = 1 + [0,01. ⁄1,4]
Mhtopo Mbtopo
Mhbase Mhbase
h h
M2 M2
M2 M2
0,6.Le
0,4.Le
h h
Neste método estima-se que a curvatura do pilar seja senoidal, onde temos a
excentricidade 𝑒2 em função da curvatura:
𝑙𝑒𝑥,𝑦 2 1
𝑒2𝑥,𝑦 = ( ).
10 𝑟𝑥,𝑦
1 0,005 0,005
= ≤
𝑟 ℎ. (𝜈 + 0,5) ℎ
Onde:
𝑁𝑑
𝜈=
(𝐴𝑐 . 𝑓𝑐𝑑 )
O momento total máximo na seção considerada do pilar deve ser calculado pela
seguinte expressão:
Podendo ser escrito da seguinte forma, caso respeite a condição de ser menor que
0,005⁄ℎ:
𝑙𝑒𝑥,𝑦 2 0,005
𝑀𝑑,𝑡𝑜𝑡 = 𝛼𝑏 . 𝑀1𝑑,𝐴 + 𝑁𝑑 ( ).
10 ℎ. (𝜈 + 0,5)
O momento total máximo no pilar deve ser calculado a partir da majoração no momento
da 1º ordem pela expressão.
𝛼𝑏 . 𝑀1𝑑,𝐴
𝑀𝑑,𝑡𝑜𝑡 = 𝜆2
1−
120 𝜅⁄𝜈
𝑀𝑅𝑑,𝑡𝑜𝑡
𝜅𝑎𝑝𝑟𝑜𝑥. = 32 (1 + 5. )𝜈
ℎ. 𝑁𝑑
𝑎 = 5. ℎ𝑥,𝑦
2
𝑁𝑠𝑑 . 𝑙𝑒2𝑥,𝑦
𝑎. 𝑀𝑆𝑑,𝑡𝑜𝑡 + 𝑏. 𝑀 + 𝑐 = 0 2
𝑥,𝑦 𝑆𝑑,𝑡𝑜𝑡𝑥,𝑦 𝑏 = ℎ𝑥,𝑦 . 𝑁𝑠𝑑 − − 5. ℎ𝑥,𝑦 . 𝛼𝑏 . 𝑀1𝑑,𝐴𝑥,𝑦
320
2
{ 𝑐 = −𝑁𝑠𝑑 . ℎ𝑥,𝑦 . 𝛼𝑏 . 𝑀1𝑑,𝐴𝑥,𝑦
−𝑏 ± √𝑏 2 − 4𝑎𝑐
𝑀𝑑,𝑡𝑜𝑡 =
2𝑎
𝑁𝑑
𝐴𝑠,𝑚í𝑛 = (0,15 ) ≥ 0,004. 𝐴𝑐
𝑓𝑦𝑑
𝐴𝑠,𝑚á𝑥 = 0,08. 𝐴𝑐
𝑁𝑑 . 𝑒0 𝑀𝑑
𝜇= =
𝐴𝑐 . ℎ. 𝑓𝑐𝑑 𝐴𝑐 . ℎ. 𝑓𝑐𝑑
𝑁𝑐𝑑
𝜈=
𝐴𝑐 . 𝑓𝑐𝑑
𝐴𝑠,𝑡𝑜𝑡 . 𝑓𝑦𝑑
𝜔=
𝐴𝑐 . 𝑓𝑐𝑑
𝐴𝑐 . 𝑓𝑐𝑑 . 𝜔
𝐴𝑠,𝑡𝑜𝑡 =
𝑓𝑦𝑑
Os espaçamento entre estribos (St), deve ser igual ou inferior ao menor dos seguintes
valores:
- 200 mm;
- menor dimensão da seção (b);
- 24 Ø para CA-25;
- 12 Ø para CA-50.
Utilizar:
𝑆𝑡
𝑁𝑜 𝑡𝑜𝑝𝑜 𝑒 𝑛𝑎 𝑏𝑎𝑠𝑒
4
𝑆𝑡
𝑁𝑜 𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑖𝑟𝑜 𝑡𝑟𝑎𝑚𝑜
2
𝑆𝑡 𝑁𝑜 𝑟𝑒𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑜 𝑝𝑖𝑙𝑎𝑟
A representação gráfica dos projetos podem ser apresentadas das seguintes forma as
seguir:
Fig. 13.4 - Representação gráfica da locação das barras para corte e dobra
Fig. 13.6 - Exemplo de ligação da armadura entre andares – Vistas frontal e lateral
14 Escadas
14.1 Dimensões
14.1.1 Dimensionamento de degraus e patamares
A. Devem ter altura h (ver Fig. 14.1) compreendida entre 16 a 18cm, com tolerância de
0,5 cm;
B. Devem ter largura b (ver Fig. 14.1) dimensionada pela formula de Blondel:
C. 63cm ≤ (2h + b) ≤ 64cm
D. ser balanceados quando o lanço da escada for curvo (escada em leque) ou em espiral,
quando se tratar de escadas para mezaninos e áreas privativas, caso em que a medida
do degrau (largura do degrau) será feita segundo a linha de percurso e a parte mais
estreita desses degraus ingrauxidos não tenha menos de 15 cm para lanço curvo e 7
cm para espiral; Ter, num mesmo lanço, larguras e alturas iguais e, em lanços
sucessivos de uma mesma escada, diferenças entre alturas de degraus de, no
máximo, 0,5cm;
E. ter, num mesmo lanço, larguras e alturas iguais e, em lanços sucessivos de uma
mesma escada, diferenças entre as alturas de degraus de, no máximo, 5 mm;
F. ter balanço da quina do degrau sobre o imediatamente inferior com o valor máximo de
1,5 cm (Fig. 14.1);
G. quando possuir bocel (nariz), deve ter no máximo 1,5 cm da quina do degrau sobre o
imediatamente inferior (Fig. 14.1).
p = (2h + b). n + b
Onde:
p é o comprimento do patamar;
n é um número inteiro (1,2 e 3) de lances, quando se tratar de escada reta, medido na
direção do trânsito.
A largura dos patamares de ser no mínimo, igual à largura da escada, quando a mudança
de direção da escada sem degraus engrauxidos, não se aplicando no caso da fórmula anterior.
O lanço máximo entre dois patamares consecutivos, não deve ultrapassar 3,7 m de altura,
sendo que quando há menos de 3 degraus entre patamares, estes devem estar sinalizados
na borda dos degraus e prever iluminação de emergência de aclaramento acima deles.
14.1.2 Largura
14.1.3 Larguras mínimas das escadas
14.2 Cargas
14.2.1 Peso Próprio
O peso próprio das escadas deve ser determinado de acordo com a altura média da
laje da escada (ℎ𝑚 ), conforme demonstrado abaixo:
𝑔𝑝𝑝 = ℎ𝑚 . 𝛾𝑐𝑜𝑛𝑐
ℎ
ℎ𝑣 = peso próprio laje
cos 𝛼
ℎ𝑒
peso próprio degraus
2
ℎ𝑒
ℎ𝑚 = ℎ𝑣 +
2
ℎ ℎ𝑒
ℎ𝑚 = +
cos 𝛼 2
A espessura da laje pode ser fixada em função do comprimento do vão, de acordo com
a seguinte tabela:
Tab. 14.1 – Espessura das Lajes de acordo com Vão
Vão (m) Espessura (cm)
L≤ 3,0m 10
3,0m ≤ L ≤ 4,0m 12
4,0m ≤ L ≤ 5,0m 14
5,0m ≤ L ≤ 6,0m 16
Fonte: CAMPOS (2011)
14.2.2 Sobrecarga
A sobrecarga das escadas devem seguir a NBR-6120, ou de acordo com Tab. 3.7 - ,
pag. 43.
14.2.3 Revestimento
O revestimento das lajes das escadas, podem ser considerados conforme Tab. 3.5,
onde pode-se adotar a carga de revestimento de forma simplificada, para quando não há
dados disponíveis.
As escadas podem formas diversas, sendo apresentado a seguir alguns tipos mais
comuns de escadas.
14.3.1 Escada de um Lance
288
𝑙𝑖 = = 5,208 = 5,21𝑚
sin 33,568
14.4.3 Determinação do 𝒉𝒎
Determinação de α:
288
tan 𝛼 = = 0,6636 = 33,568°
434
ℎ ℎ𝑒
ℎ𝑚 = +
cos 𝛼 2
16
ℎ𝑣 = = 19,20 𝑐𝑚
cos 33,568
Mk = 31,8 kN.m/m
Vk = 24,4 kN
31,8𝑥1,4𝑥100
𝑥 = 1,25.13 [1 − (√1 − 2,5)] = 3,12cm
0,425.100. 132
1,4
𝑥 3,11
= = 0,240 𝐷𝑜𝑚í𝑛𝑖𝑜 2𝑏
𝑑 13
31,8𝑥1,4𝑥100
𝐴𝑠 = 50 = 8,71 𝑐𝑚²
. (13 − 0,4.3,12)
1,15
Adotando Ø 10mm
8,62
𝑁= = 10,91 = 11 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎𝑠
0,79
100
𝑆= = 10 𝑐𝑚
(11 − 1)
Adotando Ø 12,5mm
8,71
𝑁= = 7,08 = 8 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎𝑠
1,23
100
𝑆= = 14,28 𝑐𝑚 = 16 𝑐𝑚
(8 − 1)
α. fct . Ic 1,5.0,256.34133,33
Mr = = = 1638,4𝑘𝑁. 𝑐𝑚 = 16,38 𝑘𝑁. 𝑚
yt 8
9,84.8,69 2.100.13
xII = [−1 + √1 + ] = 3,93 𝑐𝑚
100 9,84 . 8,69
100. 3,933
III = + 9,84.8,69(13 − 3,93)2 = 9046,95 𝑐𝑚4
3
16,38 3 16,38 3
(EI)eq,t0 = 2415. {( ) . 34133,33 + [1 − ( ) ] . 9046,95} ≤ Ecs . Ic
25,9 25,9
(EI)eq,t0 37173281,96
(E)eq,t0 = = = 1089,06 𝑘𝑁/𝑐𝑚²
Ic 34133,33
ai = 1,64 𝑐𝑚
2 meses
Δξ = 2 − 0,84 = 1,16
Δξ 1,16
αf = = = 1,16
1 + 50ρ′ 1 + 0
521
af lim = = 2,08 𝑐𝑚
250
∅i σsi 3σsi
wk =
12,5η1 Esi fctm
∅i σsi 4
wk = ( + 45)
12,5η1 Esi ρri
∅i = 1,25𝑐𝑚
26,7 . 100
𝜎𝑠𝑖 = 3,93
= 23,21 𝑘𝑁/𝑐𝑚²
9,84. (13 − )
3
9,84
ρri = = 0,007872
100.12,5
2⁄
fctm = 0,3. 25 3 = 2,565 𝑀𝑃𝑎 = 0,256 𝑘𝑁/𝑐𝑚²
1,25 23,21 3. 23,21
wk1 = = 0,0067𝑐𝑚 = 0,06 𝑚𝑚
12,5 . 2,25 21000 0,256
1,25 23,21 4
wk2 = ( + 45) = 0,0271𝑐𝑚 = 0,271𝑚𝑚
12,5 . 2,25 21000 0,007872
14.4.8 Detalhamento
15 FUNDAÇÕES
15.1 SAPATAS
15.1.1 Definição
De acordo com o item 22.6 da NBR-6118/14, as sapatas são “estruturas de volume usadas
para transmitir ao terreno as cargas de fundação, no caso fundação direta”. A seguir serão
explanadas alguns conceitos previsto pela NBR-6118/14 referentes as fundações diretas.
Quando se verifica a expressão a seguire, pode-se considerar que a sapata é tida como rígida,
caso contrário a sapara será flexível.
(𝑎 − 𝑎𝑝 )
ℎ≥
3
Onde:
ℎ é a altura da sapata, Fig. 15.1;
𝑎 é a dimensão da sapata em determinada direção;
𝑎𝑝 é a dimensão do pilar em determinada dimensão;
Para as sapatas rígidas pode-se admitir plana a distribuição de tensões normais no contato
sapata-terreno, caso não disponha de informações mais detalhadas a respeito.
Fig. 15.3 - Trajetória das tensões principais e tensão de tração uniforme na sapata rígida não alongada
Fonte: BASTOS (2016)
a) Trabalho a flexão nas duas direções, não sendo possível admitir tração na flexão
uniformemente distribuída na largura correspondente da sapata. A concetração de
flexão junto ao pilar deve ser em principio avaliada;
b) Trabalho de cisalhamento que pode ser descrito pelo fenômeno de punção.
Fig. 15.5 - Distribuições das pressões no solo em sapata sob carga centrada
Fonte: BASTOS (2016)
Para a determinação das abas das sapatas possuam balanços de dimensões iguais,
ou semelhantes, procura-se adotar as dimensões A e B de modo onde os momentos fletores
não sejam muito diferentes nas duas direções (𝐶𝑎 ≅ 𝐶𝑏 ).
Adotando-se 𝐶𝑎 = 𝐶𝑏 , obtemos:
𝑎 − 𝑎𝑝 = 𝑏 − 𝑏𝑝
𝑎 − 𝑏 = 𝑎𝑝 − 𝑏𝑝
𝑁𝑔𝑘 + 𝑁𝑞𝑘
𝐴=
𝜎𝑎𝑑𝑚
Onde:
𝑁𝑔𝑘 carga vertical devida às ações permanentes, valor característica;
𝑁𝑞𝑘 carga vertical devida às ações variáveis, valor característico;
𝜎𝑎𝑑𝑚 tensão admissível do solo.
A NBR-6122/10, item 5.6, recomenda-se que para que seja considerado o peso próprio
da sapata, pode-se adotar 5% da carga vertical permanente, desta forma adotando:
1 1 2
𝑏= (𝑏𝑝 − 𝑎𝑝 ) + √ (𝑏𝑝 − 𝑎𝑝 ) + 𝐴
2 4
𝑎
= 3,0 → 𝑎 = 𝑏. 𝑅
𝑏
𝐴 = 𝑎. 𝑏 → 𝐴 = 𝑏. 𝑅. 𝑏
𝐴
𝑏=√
𝑅
Para este caso, deve-se determinar a excentricidade tanto para x (dimensão a), e
quanto para y (dimensão b), e verificar as seguintes possibilidades de excentricidade e em
que zona está alocada.
Fig. 15.7 – Fundação retangular submetida a uma carga vertical e a dois momentos
Fonte: adaptado de VELLOSO (2004)
𝑀
𝑒𝑎,𝑏 = → 𝑒𝑎,𝑏 . 𝑁 = 𝑀
𝑁
Sabendo:
𝑁 𝑀𝑎 𝑀𝑏
𝜎= ± ±
𝐴 𝑊𝑎 𝑊𝑏
Sendo:
𝐼
𝑊=
𝑦𝑠𝑢𝑝,𝑖𝑛𝑓
𝑊 módulo resistente da seção;
𝐼 momento de inércia;
𝑦𝑠𝑢𝑝,𝑖𝑛𝑓 distancia do CG a fibra superior (𝑦𝑠𝑢𝑝 ) ou fibra inferior (𝑦𝑖𝑛𝑓 ).
𝑎. 𝑏 3
𝐼=
12
𝑎.𝑏 3
12 𝑎. 𝑏 2
𝑊= →
𝑏/2 6
𝑁 𝑀𝑎 𝑀𝑏
𝜎= ± 𝑎.𝑏2 ± 𝑏.𝑎2
𝐴
6 6
𝑁 𝑀𝑎 𝑀𝑏 𝑁 6. 𝑒𝑎 . 𝑁 6. 𝑒𝑏 . 𝑁
𝜎= ± 𝑏.𝑎2 ± 𝑎.𝑏2 → ± ±
𝐴 𝐴 𝐴. 𝑎 𝐴. 𝑏
6 6
𝑁
Isolando :
𝐴
𝑁 6. 𝑒𝑎 6. 𝑒𝑏
𝜎𝑚𝑖𝑛,𝑚𝑎𝑥 = (1 ± ± )
𝐴 𝑎 𝑏
A C
𝑁 6. 𝑒𝑎 6. 𝑒𝑏 𝑁 6. 𝑒𝑎 6. 𝑒𝑏
𝜎𝐴 = (1 − − ) 𝜎𝐵 = (1 + − )
𝐴 𝑎 𝑏 𝐴 𝑎 𝑏
𝑁 6. 𝑒𝑎 6. 𝑒𝑏 𝑁 6. 𝑒𝑎 6. 𝑒𝑏
𝜎𝐷 = (1 − + ) 𝜎𝐶 = (1 + + )
𝐴 𝑎 𝑏 𝐴 𝑎 𝑏
𝑏 𝑏 𝑏2
𝑠= ( + √ 2 − 12)
12 𝑒𝑏 𝑒𝑏
3 𝑎 − 2𝑒𝑎
𝑡𝑔𝛼 = .
2 𝑠 + 𝑒𝑏
12𝑁 𝑏 + 2𝑠
𝜎𝑚𝑎𝑥 =
𝑏. 𝑡𝑔𝛼 𝑏 + 12. 𝑠 2
2
𝑎 𝑎 𝑎
𝑡= ( + √ 2 − 12)
12 𝑒𝑎 𝑒𝑎
3 𝑏 − 2𝑒𝑏
𝑡𝑔𝛽 = .
2 𝑡 + 𝑒𝑎
12𝑁 𝑎 + 2𝑡
𝜎𝑚𝑎𝑥 =
𝑎. 𝑡𝑔𝛽 𝑎2 + 12. 𝑡 2
𝑒𝑎 𝑒𝑏
𝛼= +
𝑎 𝑏
𝑁
𝜎𝑚𝑎𝑥 = 𝛼[12 − 3,9. (6𝛼 − 1)(1 − 2𝛼 )(2,3 − 2𝛼 )]
𝑎. 𝑏
Devendo ser considerada neste caso que a sapata esteja na Zona 1, ou seja, 𝑒𝑎,𝑏 ≤ 1/6.
𝑚𝑒𝑠𝑡.𝑎,𝑏
𝐹𝑆 = ≥ 1,5
𝑚𝑑𝑒𝑠𝑡.𝑎,𝑏
b) Verificação ao deslizamento
2 2
- Força estabilizante= (atrito) + (coesão) 𝐹𝑒𝑠𝑡. = 𝑁. 𝑡𝑔 ( ∅) + 𝑎. ( . 𝐶)
3 3
𝐹𝑒𝑠𝑡.𝑎,𝑏
𝐹𝑆 = ≥ 1,5
𝐹𝑑𝑒𝑠𝑡.𝑎,𝑏
15.1.8.1 Método de Biela tirante para sapata rígida com carga axial centrada
𝑁(𝑎 − 𝑎𝑝 ) 1,61. 𝑇𝑥
𝑇𝑥 = 𝐴𝑠𝑥 =
8𝑑 𝑓𝑦𝑑
𝑁(𝑏 − 𝑏𝑝 ) 1,61. 𝑇𝑦
𝑇𝑦 = 𝐴𝑠𝑦 =
8𝑑 𝑓𝑦𝑑
A flexão pode ser verificada nas seções de referência 𝑆1𝑎 ou 𝑆1𝑏 , conforme Fig. 15.13:
Fig. 15.15 - Esquema estrutural desmembrado em duas figuras. (1) Retangular (2) Triangular
Esta verificação deve ser feita no contorno do pilar, em sapatas com ou sem armadura.
Deve-se ter:
Onde:
𝑁𝑠𝑑
𝜏𝑠𝑑 =
𝑈. 𝑑
𝑓𝑐𝑘⁄
𝛼𝑣 = (1 − 250), com 𝑓𝑐𝑘 em MPa;
16 ANEXO A - RESUMOS
16.1 Pré-Dimensionamento
16.1.1 Lajes
∑ Leng
d = L. (0,028 − 0,006. )
U
U Perímetro da laje
∑ Leng Somatória dos comprimentos de lados engastados da laje
L Lx
0,67.Ly Menor entre os dois valores
16.2 Flexão
Valores de λ e αc
fck (MPa) λ 1/λ αc
≤ 50 0,8000 1,250 0,8500
55 0,7875 1,270 0,8287
60 0,7750 1,290 0,8075
65 0,7625 1,311 0,7862
70 0,7500 1,333 0,7650
75 0,7375 1,356 0,7437
80 0,7250 1,379 0,7225
85 0,7125 1,403 0,7012
90 0,7000 1,428 0,6800
d 𝑀𝑑
𝑥= [1 − (√1 − )]
𝜆 0,5. αc . 𝑏𝑤 . 𝑑 2 𝑓𝑐𝑑
Determinação do As - Geral
𝑀𝑑
𝐴𝑠 = 𝑓𝑦𝑘
. (𝑑 − 0,5. λ. 𝑋)
𝛾𝑠
𝑀𝑑
𝑥 = 1,25. d [1 − (√1 − )]
0,425. 𝑏. 𝑑 2 𝑓𝑐𝑑
Determinação do As
𝑀𝑑
𝐴𝑠 = 𝑓𝑦𝑘
. (𝑑 − 0,4. 𝑋)
𝛾𝑠
b) Cálculo de Vc
Vc0 = 0,6. fctd . bw . d
- t ≥ 5mm;
- t ≥ 4,2, para quando os estribos são formados por telas soldadas, desde de que
respeite todas as condições de corrosão da armadura;
- t ≤ bw/10
- Barras de CA-25 não devem possuir > 12mm.
2,20
> 1,30
>
2,
5
Ri=1,57 Ri=1,57
>5
Ri=1,57
> 7,2
Ø6,3
Ø6,3
Ø6,3
3,15 3,15 3,15
7,0
5,3
5
3,
l1 l1 l1
BARRA DE Ø 8,0
2,8
> 1,60
>
3,
2
Ri=2,0 Ri=2,0
> 6,5
Ri=2,0
> 9,3
9,0
Ø8
Ø8
Ø8
6,8
5
4,
l1 l1 l1
BARRA DE Ø 10,0
3,5
> > 2,0
4,
0
Ri=2,5 Ri=2,5
> 8,0
Ri=2,5
> 11,5
Ø10
Ø10
Ø10
l1 l1 l1
BARRA DE Ø 12,5
4,4
> > 2,5
5,
0
Ri=3,12 Ri=3,12
> 10
Ri=3,12
> 14,4
Ø12,5
Ø12,5
Ø12,5
l1 l1 l1
BARRA DE Ø 16
5,6
> = 3,5
6,
5
Ri=4,0 Ri=4,00
> 13
Ri=4,00
Ø16
Ø16
Ø16
8,00 8,00 8,00
18
5
13,
9
l1 l1 l1
BARRA DE Ø 20
10 >
8, > 4,0
0
Ri=8,0 Ri=8,0
> 16
Ri=8,00
Ø20
Ø20
Ø20
16,0 16,0 16,0
32
24
16
l1 l1 l1
BARRA DE Ø 22
11
> > 4,5
9
Ri=9,0 Ri=9,0
> 18
Ri=9,0
Ø22
Ø22
Ø22
36
27
18
l1 l1 l1
BARRA DE Ø 25
12,5
> > 5,0
10
Ri=10,0 Ri=10,0
> 20
Ri=10,0
Ø25
Ø25
Ø25
l1 l1 l1
1,57 2,00
5c
5c
m
m
Ri=0,945 Ri=0,945 Ri=1,20 Ri=1,20
8cm
7cm
Ø6,3
Ø6,3
Ø8,0
Ø8,0
1,89 1,89 2,40 2,40
4,7
3,7
2,
5 15
3,
l1 Ø6,3 l1 l1 l1
Ø8
Ø6,3
Ø8
Ø6,3 Ø6,3 Ø8,0 Ø8,0
2,5 4,37 6,
5c 5c
m m
Ri=1,50 Ri=1,50 Ri=3,125 Ri=3,125
12,5cm
10cm
Ø12,5
Ø12,5
Ø10
Ø10
3
6,0
10,
90
0
4,
6,
l1 l1 l1 l1
Ø10
Ø12,5
Ø10
Ø12,5
∅ fyd
lb = . ≥ 25
4 fbd
Comprimento de ancoragem básico (cm) para aço CA-50 e concretos até 50 MPa
fck (MPa) 20 25 30 35 40 45 50
fctd (kN/cm²) 0,111 0,128 0,145 0,160 0,175 0,190 0,204
Aderênci a BA MA BA MA BA MA BA MA BA MA BA MA BA MA
fbd (kN/cm²) 0,249 0,174 0,289 0,202 0,326 0,228 0,361 0,253 0,395 0,276 0,427 0,299 0,458 0,321
Barra (mm) / lb (ø) 44 ø 62 ø 38 ø 54 ø 33 ø 48 ø 30 ø 43 ø 28 ø 39 ø 25 ø 36 ø 25 ø 34 ø
6,3 28 39 24 34 21 30 19 27 17 25 16 23 16 21
8 35 50 30 43 27 38 24 34 22 31 20 29 20 27
10 44 62 38 54 33 48 30 43 28 39 25 36 25 34
12,5 55 78 47 67 42 60 38 54 34 49 31 45 31 42
16 70 100 60 86 53 76 48 69 44 63 40 58 40 54
20 87 125 75 108 67 95 60 86 55 79 50 73 50 68
22 96 137 83 118 73 105 66 95 61 87 55 80 55 75
25 109 156 94 135 83 119 75 107 69 98 63 91 63 85
32 140 200 121 172 107 152 96 138 88 126 80 116 80 108
Comprimento de ancoragem básico (cm) para aço CA-25 e concretos até 50 MPa
fck (MPa) 20 25 30 35 40 45 50
fctd (kN/cm²) 0,111 0,128 0,145 0,160 0,175 0,190 0,204
Aderênci a BA MA BA MA BA MA BA MA BA MA BA MA BA MA
fbd (kN/cm²) 0,111 0,077 0,128 0,090 0,145 0,101 0,160 0,112 0,175 0,123 0,190 0,133 0,204 0,143
Barra (mm) / lb (ø) 49 ø 70 ø 42 ø 61 ø 38 ø 54 ø 34 ø 48 ø 31 ø 44 ø 29 ø 41 ø 27 ø 38 ø
6,3 31 44 27 38 24 34 21 30 20 28 18 26 17 24
8 39 56 34 48 30 43 27 39 25 35 23 33 21 31
10 49 70 42 61 38 54 34 48 31 44 29 41 27 38
12,5 61 88 53 76 47 67 42 60 39 55 36 51 33 48
16 79 112 68 97 60 86 54 77 50 71 46 65 43 61
20 98 140 85 121 75 107 68 97 62 89 57 82 53 76
22 108 155 93 133 83 118 74 106 68 97 63 90 59 84
25 123 176 106 151 94 134 85 121 77 111 72 102 67 95
32 157 225 136 194 120 172 108 155 99 142 92 131 85 122
BA – Boa Aderência
MA – Má Aderência
As,nec
lb,nec = α. lb ≥ lb,min
As,ef
16.6 Tabelas
16.6.1 Tabela de Reação
TIPO Reações de Apoio em Laje com carga uniforme (Método das Áreas ) Rea ções
𝑙𝑥 l a do menor a poi a do
𝑙𝑦 enga s ta do
𝑝. 𝑙 𝑥
l a do ma i or p= ca rga di s tri bui da uni formemente 𝑉=
10
TIPO l y/l x 1 1,05 1,1 1,15 1,2 1,25 1,3 1,35 1,4 1,45 1,5 1,55 1,6 1,65 1,7 1,75 1,8 1,85 1,9 1,95 2 >2
νx 2,50 2,62 2,73 2,83 2,92 3,00 3,08 3,15 3,21 3,28 3,33 3,39 3,44 3,48 3,53 3,57 3,61 3,65 3,68 3,72 3,75 5,00
𝑙𝑥 A1 νy 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50
𝑙𝑦 ν'x - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
ν'y - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
l y/l x 1 1,05 1,1 1,15 1,2 1,25 1,3 1,35 1,4 1,45 1,5 1,55 1,6 1,65 1,7 1,75 1,8 1,85 1,9 1,95 2 >2
νx 1,83 1,92 2,01 2,1 2,2 2,26 2,38 2,47 2,56 2,64 2,72 2,8 2,87 2,93 2,99 3,05 3,1 3,15 3,2 3,25 3,29 5
𝑙𝑥 A2 νy 2,75 2,8 2,85 2,88 2,91 2,94 2,95 2,96 2,96 2,96 2,96 2,96 2,96 2,96 2,96 2,96 2,96 2,96 2,96 2,96 2,96 2,96
𝑙𝑦 ν'x - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
ν'y 4,02 4,1 4,17 4,22 4,27 4,3 4,32 4,33 4,33 4,33 4,33 4,33 4,33 4,33 4,33 4,33 4,33 4,33 4,33 4,33 4,33 4,33
l y/l x 1 1,05 1,1 1,15 1,2 1,25 1,3 1,35 1,4 1,45 1,5 1,55 1,6 1,65 1,7 1,75 1,8 1,85 1,9 1,95 2 >2
νx 1,44 1,52 1,59 1,66 1,73 1,8 1,88 1,95 2,02 2,09 2,17 2,24 2,31 2,38 2,45 2,53 2,59 2,63 2,72 2,78 2,83 5
𝑙𝑥 A3 νy - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
𝑙𝑦 ν'x - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
ν'y 3,56 3,66 3,75 3,84 3,92 3,99 4,06 4,12 4,17 4,22 4,25 4,28 4,3 4,32 4,33 4,33 4,33 4,33 4,33 4,33 4,33 4,33
l y/l x 1 1,05 1,1 1,15 1,2 1,25 1,3 1,35 1,4 1,45 1,5 1,55 1,6 1,65 1,7 1,75 1,8 1,85 1,9 1,95 2 >2
νx 2,75 2,82 2,89 2,95 3,01 3,06 3,11 3,16 3,2 3,24 3,27 3,31 3,34 3,37 3,4 3,42 3,45 3,47 3,5 3,52 3,54 4,38
𝑙𝑥 B1 νy 1,83 1,83 1,83 1,83 1,83 1,83 1,83 1,83 1,83 1,83 1,83 1,83 1,83 1,83 1,83 1,83 1,83 1,83 1,83 1,83 1,83 1,83
ν'x 4,02 4,13 4,23 4,32 4,41 4,48 4,55 4,62 4,68 4,74 4,79 4,84 4,89 4,93 4,97 5,01 5,05 5,09 5,12 5,15 5,18 6,25
𝑙𝑦
ν'y - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
l y/l x 1 1,05 1,1 1,15 1,2 1,25 1,3 1,35 1,4 1,45 1,5 1,55 1,6 1,65 1,7 1,75 1,8 1,85 1,9 1,95 2 >2
νx 2,17 2,27 2,36 2,45 2,53 2,6 2,63 2,73 2,78 2,84 2,89 2,93 2,98 3,02 3,06 3,09 3,13 3,16 3,19 3,22 3,25 4,38
𝑙𝑥 B2 νy 2,17 2,17 2,17 2,17 2,17 2,17 2,17 2,17 2,17 2,17 2,17 2,17 2,17 2,17 2,17 2,17 2,17 2,17 2,17 2,17 2,17 2,17
𝑙𝑦 ν'x 3,17 3,32 3,46 3,58 3,7 3,8 3,9 3,99 4,08 4,15 4,23 4,29 4,36 4,42 4,48 4,53 4,58 4,63 4,67 4,71 4,75 6,25
ν'y 3,17 3,17 3,17 3,17 3,17 3,17 3,17 3,17 3,17 3,17 3,17 3,17 3,17 3,17 3,17 3,17 3,17 3,17 3,17 3,17 3,17 3,17
l y/l x 1 1,05 1,1 1,15 1,2 1,25 1,3 1,35 1,4 1,45 1,5 1,55 1,6 1,65 1,7 1,75 1,8 1,85 1,9 1,95 2 >2
νx 1,71 1,79 1,88 1,96 2,05 2,13 2,22 2,3 2,37 2,44 2,5 2,56 2,61 2,67 2,72 2,76 2,8 2,85 2,89 2,92 2,96 4,38
𝑙𝑥 B3 νy - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
𝑙𝑦 ν'x 2,5 2,63 2,75 2,88 3 3,13 3,25 3,36 3,47 3,57 3,66 3,75 3,83 3,9 3,98 4,04 4,11 4,17 4,22 4,28 4,33 6,25
ν'y 3,03 3,08 3,11 3,14 3,16 3,17 3,17 3,17 3,17 3,17 3,17 3,17 3,17 3,17 3,17 3,17 3,17 3,17 3,17 3,17 3,17 3,17
l y/l x 1 1,05 1,1 1,15 1,2 1,25 1,3 1,35 1,4 1,45 1,5 1,55 1,6 1,65 1,7 1,75 1,8 1,85 1,9 1,95 2 >2
νx - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
𝑙𝑥 C1 νy 1,44 1,44 1,44 1,44 1,44 1,44 1,44 1,44 1,44 1,44 1,44 1,44 1,44 1,44 1,44 1,44 1,44 1,44 1,44 1,44 1,44 1,44
𝑙𝑦 ν'x 3,56 3,63 3,69 3,74 3,8 3,85 3,89 3,93 3,97 4 4,04 4,07 4,1 4,13 4,15 4,18 4,2 4,22 4,24 4,26 4,28 5
ν'y - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
l y/l x 1 1,05 1,1 1,15 1,2 1,25 1,3 1,35 1,4 1,45 1,5 1,55 1,6 1,65 1,7 1,75 1,8 1,85 1,9 1,95 2 >2
νx - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
𝑙𝑥 C2 νy 1,71 1,71 1,71 1,71 1,71 1,71 1,71 1,71 1,71 1,71 1,71 1,71 1,71 1,71 1,71 1,71 1,71 1,71 1,71 1,71 1,71 1,71
𝑙𝑦 ν'x 3,03 3,12 3,21 3,29 3,36 3,42 3,48 3,54 3,59 3,64 3,69 3,73 3,77 3,81 3,84 3,87 3,9 3,93 3,96 3,99 4,01 5
ν'y 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5
l y/l x 1 1,05 1,1 1,15 1,2 1,25 1,3 1,35 1,4 1,45 1,5 1,55 1,6 1,65 1,7 1,75 1,8 1,85 1,9 1,95 2 >2
νx - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
𝑙𝑥 C3 νy - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
𝑙𝑦 ν'x 2,50 2,62 2,73 2,83 2,92 3,00 3,08 3,15 3,21 3,28 3,33 3,39 3,44 3,48 3,53 3,57 3,61 3,65 3,68 3,72 3,75 5,00
ν'y 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50
TIPO 𝑙 𝑦⁄ 𝑙𝑥 1,00 1,05 1,10 1,15 1,20 1,25 1,30 1,35 1,40 1,45 1,50 1,55 1,60 1,65 1,70 1,75 1,80 1,85 1,90 1,95 2,00 3,00
α2 20,5 18,7 17,1 15,8 14,7 13,7 13 12,4 11,8 11,2 10,8 10,4 10 9,7 9,4 9,2 8,9 8,7 8,6 8,4 8,2 6,7
αx 27,2 24,5 22,4 20,7 19,1 17,8 16,8 15,8 15 14,3 13,7 13,2 12,7 12,3 11,9 11,5 11,3 11 10,8 10,6 10,4 8
𝑙𝑥 A1 αy 27,2 27,5 27,9 28,4 29,1 29,9 30,9 31,8 32,8 33,8 34,7 35,4 36,1 36,7 37,3 37,9 38,5 38,9 39,4 39,8 40,3 40
𝑙𝑦 βx - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
βy - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
𝑙 𝑦⁄ 𝑙𝑥 1,00 1,05 1,10 1,15 1,20 1,25 1,30 1,35 1,40 1,45 1,50 1,55 1,60 1,65 1,70 1,75 1,80 1,85 1,90 1,95 2,00 3,00
α2 29,9 26,5 23,7 21,4 19,5 18 16,6 15,5 14,5 13,7 12,8 12,3 11,7 11,2 10,8 10,4 10,1 9,7 9,5 9,2 9 6,7
αx 41,2 36,5 31,9 28,3 25,9 23,4 21,7 20,1 18,8 17,5 16,6 15,7 15 14,3 13,8 13,2 12,8 12,3 12 11,6 11,4 8
𝑙𝑥 A2 αy 29,4 29 28,8 28,8 28,9 29,2 29,7 30,2 30,8 31,6 32,3 33 33,6 34,3 34,9 35,6 36,2 36,9 37,5 38,2 38,8 38,8
𝑙𝑦 βx - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
βy 11,9 11,3 10,9 10,4 10,1 9,8 9,6 9,3 9,2 9 8,9 8,8 8,7 8,6 8,5 8,5 8,4 8,4 8,3 8,3 8,2 8
𝑙 𝑦⁄ 𝑙𝑥 1,00 1,05 1,10 1,15 1,20 1,25 1,30 1,35 1,40 1,45 1,50 1,55 1,60 1,65 1,70 1,75 1,80 1,85 1,90 1,95 2,00 3,00
α2 43,5 37,6 33 29,2 26,1 23,5 21,4 19,6 18,1 16,8 15,6 14,7 13,9 13,1 12,5 11,9 11,4 10,9 10,5 10,2 9,9 6,7
𝑙𝑥 A3 αx 62,5 52,6 45,5 40 35,7 31,3 28,6 25,6 23,8 22,2 20,4 18,9 17,9 16,9 15,9 15,2 14,7 13,9 13,3 12,8 12,5 8
𝑙𝑦 αy 35,7 33,3 33,3 32,3 31,3 31,3 31,3 31,3 31,3 31,3 32,3 32,3 33,3 34,5 34,5 35,7 37 38,5 40 41,7 41,7 41,7
βx - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
βy 14,3 13,3 12,7 12 11,5 11,1 10,8 10,3 10 9,7 9,5 9,3 9,2 9 8,9 8,8 8,7 8,6 8,5 8,4 8,4 8
𝑙 𝑦⁄ 𝑙𝑥 1,00 1,05 1,10 1,15 1,20 1,25 1,30 1,35 1,40 1,45 1,50 1,55 1,60 1,65 1,70 1,75 1,80 1,85 1,90 1,95 2,00 3,00
α2 29,9 28 26,3 24,9 23,8 22,8 22 21,2 20,6 20,1 19,6 19,2 18,8 18,5 18,2 18 17,8 17,6 17,4 17,2 17,1 16,7
𝑙𝑥 B1 αx 31,3 29,4 27 25,6 24,4 23,3 22,2 21,7 20,8 20,4 19,6 19,2 18,9 18,5 18,2 17,9 17,9 17,5 17,5 17,2 17,2 14,3
𝑙𝑦 αy 41,7 43,5 45,5 47,6 50 50 52,6 52,6 55,6 55,6 55,6 55,6 55,6 58,8 58,8 58,8 58,8 58,8 58,8 58,8 58,8 58,8
βx 11,9 11,4 10,9 10,5 10,2 9,9 9,7 9,4 9,3 9,1 9 8,9 8,8 8,7 8,6 8,5 8,4 8,3 8,3 8,3 8,3 8
βy - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
𝑙 𝑦⁄ 𝑙𝑥 1,00 1,05 1,10 1,15 1,20 1,25 1,30 1,35 1,40 1,45 1,50 1,55 1,60 1,65 1,70 1,75 1,80 1,85 1,90 1,95 2,00 3,00
α2 39,7 35,6 33,1 30,4 28,7 27,1 25,7 24,5 23,5 22,6 21,8 21,2 20,7 20,2 19,7 19,3 18,9 18,6 18,3 18,1 17,8 16,7
𝑙𝑥 B2 αx 43,5 38,5 35,7 32,3 30,3 27,8 26,3 25 24,4 23,3 22,2 21,7 20,8 20,4 20 19,6 19,2 18,9 18,5 18,2 17,9 14,3
𝑙𝑦 αy 40 41,7 41,7 43,5 43,5 45,5 47,6 50 50 52,6 52,6 55,6 55,6 55,6 55,6 55,6 58,8 58,8 58,8 58,8 58,8 58,8
βx 14,3 13,3 12,7 12 11,5 11,1 10,8 10,3 10 9,8 9,6 9,4 9,2 9,1 8,9 8,8 8,7 8,6 8,5 8,4 8,4 8
βy 14,3 13,9 13,5 13,3 13,2 12,8 12,8 12,7 12,7 12,5 12,3 12,3 12,3 12,2 12,2 12,2 12,2 12,2 12,2 12,2 12,2 12,2
𝑙 𝑦⁄ 𝑙𝑥 1,00 1,05 1,10 1,15 1,20 1,25 1,30 1,35 1,40 1,45 1,50 1,55 1,60 1,65 1,70 1,75 1,80 1,85 1,90 1,95 2,00 3,00
α2 53,2 47,2 42,4 38,5 35,2 32,5 30,4 28,5 27 25,6 24,4 23,5 22,6 21,9 21,2 20,7 20,2 19,7 19,3 18,9 18,6 16,7
𝑙𝑥 B3 αx 55,6 52,6 45,5 41,7 37 34,5 32,3 29,4 27,8 28,3 25 24,4 23,3 22,7 21,7 21,3 20,4 20 19,6 19,2 18,9 14,3
𝑙𝑦 αy 43,5 43,5 43,5 43,5 45,5 45,5 47,6 47,6 50 52,6 55,6 58,8 62,5 66,7 71,4 76,9 76,9 83,3 90,9 100 100 100
βx 18,2 16,7 15,4 14,5 13,5 12,7 12,2 11,6 11,2 10,9 10,6 10,3 10,1 9,9 9,7 9,5 9,4 9,2 9 8,9 8,8 8
βy 16,1 15,4 14,7 14,3 13,9 13,5 13,3 13,2 13 12,8 12,7 12,7 12,7 12,5 12,5 12,3 12,3 12,3 12,3 12,3 12,3 12,3
𝑙 𝑦⁄ 𝑙𝑥 1,00 1,05 1,10 1,15 1,20 1,25 1,30 1,35 1,40 1,45 1,50 1,55 1,60 1,65 1,70 1,75 1,80 1,85 1,90 1,95 2,00 3,00
α2 43,5 41,5 39,8 38,5 37,5 36,4 35,7 35,1 34,6 34,1 33,7 33,3 33,1 32,8 32,6 32,5 32,4 32,3 32,2 32,1 31,9 31,3
𝑙𝑥 C1 αx 35,7 33,3 31,3 30,3 29,4 28,6 27,8 27 26,3 26,3 25,6 25,6 25 25 25 24,4 24,4 24,4 24,4 24,4 24,4 23,8
𝑙𝑦 αy 62,5 62,5 66,7 71,4 71,4 71,4 71,4 76,9 76,9 76,9 76,9 76,9 76,9 76,9 76,9 76,9 76,9 76,9 76,9 76,9 76,9 76,9
βx 14,3 13,9 13,5 13,2 13 12,7 12,7 12,3 12,3 12,2 12,2 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12
βy - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
𝑙 𝑦⁄ 𝑙𝑥 1,00 1,05 1,10 1,15 1,20 1,25 1,30 1,35 1,40 1,45 1,50 1,55 1,60 1,65 1,70 1,75 1,80 1,85 1,90 1,95 2,00 3,00
α2 53,2 49,5 46,7 44,2 42,4 40,8 39,5 38,3 37,3 36,5 35,7 35,1 34,6 34 33,6 33,2 33 32,8 32,6 32,5 32,4 31,3
𝑙𝑥 C2 αx 43,5 40 38,5 35,7 33,3 32,3 31,3 30,3 29,4 28,6 27,8 27 26,3 26,3 25,6 25 25 25 25 24,4 24,4 23,8
𝑙𝑦 αy 55,6 58,8 58,8 62,5 66,7 66,7 71,4 71,4 71,4 71,4 76,9 76,9 76,9 83,3 83,3 83,3 83,3 90,9 90,9 90,9 100 100
βx 16,1 15,4 14,7 14,3 13,9 13,5 13,2 12,8 12,7 12,7 12,5 12,3 12,3 12,2 12,2 12 12 12 12 12 12 12
βy 18,2 17,9 17,9 17,5 17,5 17,5 17,5 17,5 17,5 17,5 17,5 17,5 17,5 17,5 17,5 17,5 17,5 17,5 17,5 17,5 17,5 17,5
𝑙 𝑦⁄ 𝑙𝑥 1,00 1,05 1,10 1,15 1,20 1,25 1,30 1,35 1,40 1,45 1,50 1,55 1,60 1,65 1,70 1,75 1,80 1,85 1,90 1,95 2,00 3,00
α2 65,8 59,9 55,2 51,3 48,3 45,7 43,5 41,7 40,3 38,9 37,9 36,9 36,1 35,5 34,8 34,4 34 33,7 33,3 33,1 32,9 31,3
αx 55,6 50 45,5 41,7 40 37 34,5 33,3 32,3 30,3 29,4 28,6 27,8 27,8 27 26,3 26,3 25,6 25,6 25 25 23,8
𝑙𝑥 C3 αy 55,6 58,8 58,8 62,5 66,7 71,4 71,4 76,9 83,3 90,9 90,9 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100
𝑙𝑦 βx 19,2 18,2 17,2 16,4 15,4 14,9 14,5 14,1 13,7 13,3 13,2 13 12,8 12,7 12,5 12,3 12,3 12,2 12 12 12 12
βy 19,2 18,9 18,5 18,2 17,9 17,9 17,5 17,5 17,5 17,5 17,5 17,5 17,5 17,5 17,5 17,5 17,5 17,5 17,5 17,5 17,5 17,5
17 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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BASTOS, Paulo S. dos Santos. Sapatas de Fundação. Notas de Aula. Bauru, UNESP. 2016.
FUSCO, Américo B. Técnicas de Armar Estruturas de Concreto. São Paulo: PINI, 2013.
RELVAS, Fernando. Concreto 1 - Material de Apoio a Aula. São Paulo, UAM, 2015.