Comunicado
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RESUMO
PRÓTESE TOTAL
Guilherme Lopes
Odontologia UFPR
2022
PRÓTESE TOTAL – EXAME CLÍNICO
GENERALIDADES
- Prótese dentária é a ciência que trata da substituição de um ou mais dentes ausentes do arco dental e das
partes circunvizinhas, tendo como objetivo restituir a função, estética e saúde dos órgãos.
- A PT é um aparelho protético do tipo removível, sendo muco suportado e destinado a substituir
todos os dentes do arco, assim como renconstruir a parte gengival ausente.
- Restaura função, estética e fonética do órgão.
- O campo que os aparelhos protéticos são inseridos não é estável ou fixo.
PORTADORES DE PRÓTESE
- Possuem 1/6 da força de mordida quando comparado aos dentes naturais.
- Eficiência mastigatória: 100% dentes naturais, 80% prótese fixa, 50% PPR e 20% PT.
EXAME INTRAORAL
- Espaço protético: favorável, limitado ou excessivo. - Forma da abóboda palatina (U, V ou laminar).
- Relação entre os rebordos inferior e superior. - Freios e bridas.
- Relação de lábio-rebordo. - Zona de selamento posterior (limite do A).
- Forma do arco (triangular, ovóide ou quadrado).
A zona de selamento posterior é uma importante região para que não ocorra o deslocamento da prótese
do paciente ao realizar os movimentos cotidianos que ele está habituado. Entre os dois palatos.
EXAME EXTRAORAL
- PERFIL DA FACE: côncavo, plano ou convexo.
- FORMA DA FACE: triangular, ovoide ou quadrada.
- LÁBIOS: grossos, médios ou finos.
VESTÍBULOS
- Espaço entre os lábios, bochechas e rebordo alveolar.
- Zona de tolerância e delimitação da área basal.
CIRURGIA PRÉ-PROTÉTICA
- Irregularidades ósseas (espículas, áreas muito retentivas como tuberosidades).
- Irregularidades da fibromucosa.
- Extrações dentárias.
HISTÓRIA MÉDICA
- Obter indicações a respeito do estado médico.
- Dar indicações fisiológicas da habilidade para usar prótese.
HISTÓRIA DENTAL
- Razão da perda dos dentes, quando tempo extraiu os dentes.
- Quantas próteses já usou e a reação a utilização delas.
ANATOMIA DO DESDENTADO
- Com a ausência dos dentes, há uma alteração da dimensão vertical de 10mm rebordo alveolar.
- ATROFIA MAXILAR: ela encolhe tanto lateralmente quando verticalmente.
- ATROFIA MANDIBULAR: ela encolhe mais verticalmente.
GENERALIDADES
- MOLDAGEM: ato de moldar o paciente de modo a obter o molde.
- MOLDE: reprodução negativa da área basal registrada no material de moldagem.
- MODELO: é a reprodução positiva do molde normalmente obtido em gesso, réplica da boca do paciente.
- MODELO FUNCIONAL: onde vai ser prensada a prótese.
- Para realizar a moldagem, realiza-se dois tipos de moldagem no paciente (anatômica e funcional).
MOLDAGEM ANATÔMICA
- Aquela que tem como finalidade obter a config. geral da área basal e do aspecto fibro-mucoso.
- Utiliza moldeira de estoque (pronta).
- Conhecida como a primeira moldagem no paciente.
- OBJETIVOS DA MOLDAGEM ANATÔMICA:
- Copia da área basal, auxiliando o exame clínico da necessidade ou não de cirurgias pré-protéticas.
- Promover afastamento da mucosa móvel registrando-a neste momento.
- Permitir a confecção da moldeira individual.
- Permitir correta delimitação da área basal.
MOLDAGEM FUNCIONAL
- Moldagem dinâmica que visa registrar todos os detalhes da área basal bem como as inser. musculares.
- Utiliza moldeira individual.
- OBJETIVOS DA MOLDAGEM FUNCIONAL
- Obter a retenção com uniformidade no assentamento da base da futura prótese.
- Satisfazer o conforto e comodidade do paciente.
- Obter fidelidade anatômica da área basal.
- Aliviar áreas consideradas de alívio.
MOLDEIRAS
- Dispositivo utilizado para conduzir material para dentro da cavidade bucal.
- MOLDEIRA DE ESTOQUE: padrão, feita comercialmente.
- MOLDEIRA INDIVDUAL: feita para uma boca exclusivamente em resina acrílica.
POSIÇÃO PACIENTE-OPERADOR
- Paciente: sentado comodamente com a cabeça e o tronco apoiados no encosto, inclinados p/ trás.
- Operador: comissura labial na altura do cotovelo do operador.
Região de fundo de
- Plano de Camper do paciente deve estar paralelo ao solo.
vestíbulo é a região de
maior interesse e a
MOLDAGEM MAXILA
mais difícil de
- Introdução(1), centralização(2) e aprofundamento(3).
conseguir moldar.
- Aprofundamento de posterior para anterior.
- Regular altura do paciente e posição.
- Aprofundamento feito de posterior p/ anterior devido ao excesso de material ir para anterior.
- CERA UTILIDADE:
- Dique na região posterior para evitar escoamento.
- Guia na região de palato para stop.
PREPARAÇÃO DA MOLDEIRA
- Dique na região psoterior (cera utilidade) para evitar que o material escoe para posterior.
- Guia na região central para evitar áreas de compressão.
- Acrescentar cera utilidade para aumentar a moldeira (determinar área basal).
TÉCNICA DE MOLDAGEM
1) Boca semi aberta.
2) Introdução com giro.
3) Centralização da linha média.
4) Aprofundamento (posterior-anterior). e afastar musculatura.
5) Sem remover/mover moldeira, pressionar musculatura. Comissura labial deve
6) Aguardar geleificação. estar na altura do cotovelo
7) Remover de posterior para anterior. do operador.
8) Crítica.
9) Avaliar se há necessidade de reembasamento.
10) Lavar em água e borrificar com hipoclorito de sódio.
MOLDAGEM MANDÍBULA
- Copiar região de retromolar é importante.
- Possível fazer alongamento da moldeira para região posterior se necessário.
- As moldeiras são mais curtas.
- Corpo do paciente deve estar em uma posição menor que 30º.
VAZAMENTO DE GESSO
- Antes do vazar gesso no molde inferior, confeccionar a “língua”, obter um molde na forma do superior.
- Fazer um volume lateral e alto de gesso o suficiente para poder recortar
- Os moldes são então preenchidos com gesso pedra, depositando-o em uma única área, com auxílio de
vibrador, deixando-o escorrer para o restante do molde
- OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
a) Separar molde/modelo do ressecamento do alginato
b) Não inverter o molde para baixo
c) Durante o recorte do modelo no recortador, cuidado com a área basal.
MOLDAGEM FUNCIONAL
- Feita para obter a retenção do futuro aparelho.
- Obter uniformidade no assentamento da base, fidelidade anatômica.
- PROCEDIMENTOS: ajuste na moldeira individual (1), programação das bordas (2) e moldagem (3).
- O modelo funcional deverá ser removido utilizando uma fonte de calor própria.
SELAMENTO POSTERIOR
- Zona que fica na parte posterior da área basal da prótese (palato duro vs palato mole).
- Deve ser feita com CERA UTILIDADE e marcação com lápis cópia na boca do paciente.
- Moldagem complementar da zona considerada zona do AH.
- OBJETIVO: dificultar a entrada de ar na região posterior da prótese.
SEQUÊNCIA
1: prova e ajuste da moldeira individual
2: selamento periférico (programação de bordas) com godiva
3: confecção stops com cera utilidade
4: moldagem propriamente dita com ZOE
5: testes de movimentos funcionais
6: selamento posterior com cera utilidade
PLANO DE ORIENTAÇÃO
- Dispositivo intrabucal de base de resina acrílica e rolete de cera (formato de arco dos dentes).
- Possui finalidade de obter registros intrabucais para montagem de desdentados parciais ou totais.
- Possível usar corega ou outras colas para que fixe na boca do paciente.
- CONFECÇÃO:
- Alívio em áreas retentivas (cera 7) para evitar retenções da resina acrílica no modelo funcional.
- Resina acrílica auto ou foto polimerizável em toda a região de cobertura das próteses.
- RODETE DE CERA:
- Cera 7 ou cera 9 em 1x1 cm.
- A frente da papila incisiva.
- Até a região de 1º molar.
- Corte posterior em bísel.
- Sobre linha principal de suporte.
CURVAS DE COMPENSAÇÃO
- SPEE: curva anteroposterior do arco dental e com inclinação da cavidade glenóide.
- WILSON: curva vestíbulo lingual do arco dental.
Padrão de oclusão ideal para os pacientes desdentados é o balanceado bilateral que fornece uma
estabilidade à prótese pelo contato interoclusal, para não ocorrer alavanca e deslocar a prótese.”
GENERALIDADES
- Quem está na presença do paciente, terá melhores condições para selecionar o jogo de dentes.
- Resina é mais fácil de ajustar do que cerâmica, além de cerâmica ser mais friável.
- Desde os anos 2.500 AC já havia a substituição de dentes naturais.
- CARACTERÍSTICAS IDEIAS:
- Cúspides muito altas diminuem a estabilidade mastigatória.
- Anatomia oclusal deve permitir uma boa trituração alimentar.
- Dentes posteriores devem orientar as forças mastigatórias e permitir o balançeamento bilateral.
- Satisfazer estética.
- ↑ inclinação das cúspides, ↑ eficiência mastigatória, ↓ estabilidade.
O QUE SELECIONAR
A) FORMA
- Triangular, ovoide ou então quadrada.
- Triângulo estético de Nelson: arco dental pode ser dividido em formas geométricas que devem
acompanhar a forma do rosto do paciente.
B) TAMANHO
B.1) ALTURA:
- A altura dos incisivos deve ser a distância do tubérculo do lábio superior com o sorriso forçado
até 1 a 2 mm abaixo do mesmo lábio sob repouso.
B.2) LARGURA:
- Utilização da técnica da comissura labial.
- Distal dos caninos superiores na posição da comissura labial em repouso muscular.
- Com isso, haverá a largura dos 6 dentes anterossuperiores em curva.
- MARCAÇÕES NO RODETE:
- Linha média: face mesial dos incisivos centrais superiores (uso para colocar os dentes).
- Linha dos caninos: face distal dos caninos superiores (selecionar os dentes).
- Linha alta do sorriso: cervical dos dentes anteriores (selecionar os dentes).
- PARA SELECIONAR O MODELO DE DENTES ARTIFICIAIS:
- Medir a distância entre as distais dos caninos superiores.
- Medir a linha alta do sorriso e a borda incisal do rodete em cera.
- Escolher qual das formas se aproxima mais da da face e do rebordo do paciente.
C) COR
- A cor deve ser selecionada visando a: pele, olhos, lábios, idade e sexo.
- FATORES A SEREM UTILIZADOS NA SELEÇÃO DA COR:
- Presença de luz natural indireta.
Não demorar mais de 5
- Evitar luz natural direta ou refletida.
segundos olhando a
- Desviar a interferência de cor de objetos próximos.
mesma cor.
- Manter úmida a escala durante a seleção.
3) CANINO SUPERIOR
- Mesial encostada na distal do incisivo lateral superior pelo ponto de contato.
- Vestibular segue o plano de cera.
- Cervical inclinada para distal e vestibular.
- Incisal levemente para palatina do dente em questão.
4) 1º E 2º PRÉ-MOLARES SUPERIORES
- Face mesial mantém ponto de contato para ambos os dentes.
- As cúspides vestibular e palatina tocam o plano inferior.
- A inclinaç. do longo eixo é perpendicular ao plano oclusal, em sentido vestíbulo-palatino como mésio-distal.
- Sobre a linha principal de surporte.
7) CANINO INFERIOR
- Cúspide na linha de contato com o ILS em ¼ de trespasse.
- Incisal inclinada para mesial.
- No sentido vestíbulo-lingual, deve-se inclinar para palatina.
8) 1º E 2º MOLARES INFERIORES
- Deve-se montar primeiro os molares para então montar os pré-molares, 1MI é o primeiro.
- Cúspide mésio-vestibular entre o 2º pré-molar e o 1º molar superior.
- Deve-se seguir a linha principal de suporte.
- 2º molar pode não ser montado com o objetivo de preservar o rebordo.
9) 1º E 2º PRÉ-MOLARES INFERIORES
- A cúspide vestibular do 1º pré-molar interpõe-se entre o canino superior e o 1º pré-molar superior.
- Desgastes da mesial e da distal podem ser necessários para que eles caibam no espaço.
CEROPLASTIA
- Deixar a região interna côncava (lingual e palatina).
- Deve-se realizar a bossa canina nessa etapa do procedimento.
- Quanto mais livres de retenções a ceroplastia, mais fácil a higienização por parte do paciente.
OBSERVAÇÕES
- Rugosidades palatinas ajudam a pronunciar certas letras e palavras (som de S e Z).
- Por melhor que seja a prótese total, ela apenas recupera 20% da eficiência mastigatória.
GENERALIDADES
- Procedimento inteiro realizado em laboratório de prótese.
- A prótese é presenada sob O MODELO FUNCIONAL, por isso nenhuma alteração.
- ETAPAS QUE ACONTECERÃO
1) Inclusão. 4) Polimerização.
2) Eliminação da cera. 5) Acabamento e polimento.
3) Prensagem da resina acrílica.
INCLUSÃO
- Concluídas as provas do dente, recolocamos o conjunto plano de registro + modelo funcional em articulaç.
- Deve-se instalar em uma mufla para que ocorra a substituição da cera e base por resina termo polim.
- Antes de remover os modelos do articulador, deixá-los em oclusão e vazar cera utilidade na região das
bordas para evitar posicionamento incorreto.
- MUFLAS:
- Possível existir muflas metálicas banho Maria e muflas de teflon que vão pra microndas.
- 3 partes: mufla (parte basal), porção intermediária (contra-mufla) e tampa.
- Necessidade de remoção do palato na instalação da mufla.
- ADAPTAÇÃO DO MODELO NA MUFLA:
- Verificar o tamanho do modelo.
- Isolar a mufla com vaselina sólida.
- INCLUSÃO NA MUFLA:
- Preencher com gesso pedra.
- Deixar a superfície expulsiva com pontas.
- Não deixar resíduos de gesso sobre a emenda da mufla.
- MURALHA:
- Pode ser feita com gesso pedra tipo IV (fina camada) ou silicona (Zetalabor).
- Deixar os dentes transparecendo com ponta de cúspide.
- Proteger os dentes durante o processamento da prótese em si e prender os dentes após cera.
- Adaptar a contra-mufla isolada sobre a mufla.
- PREENCHIMENTO DA CONTRA-MUFLA:
- Com gesso pedra tipo III.
- Somente após a presa do material de muralha.
- PRENSA:
- Manter o conjunto sob a prensa até a cristalização final do gesso.
- Uso de uma prensa mecânica.
- ABERTURA DA MUFLA:
- Com aquecimento por fonte de calor, água aquecida ou forno microndas.
- Soltar os parafusos e abrir a mufla.
OBJETIVOS
- Remover os contatos prematuros provenientes das alterações dimensionais ocorridas durante outros proc.
- O dente pode sair da posição onde foi montado.
- VANTAGENS:
1) Manunteção do suporte ósseo posterior (menos reabsorção do que se houvesse interf. ocl.)
2) Balaneamento bilateral (contatos mais firmes).
3) Estabilidade oclusal obtida pelo ajuste.
4) Conforto por maior eficiência mastigatória.
APÓS A POLIMERIZAÇÃO
- Fazer a demuflagem, mas não separar a prótese do modelo de gesso.
- Levar todo o conjunto de prótese + modelo para o articulador (usa-se uma cola para retornar ao artic).
- Irá realizar o ajuste oclusal da prótese em questão usando o gesso para fixar no articulador.
AJUSTE OCLUSAL
- Checar o pino inicisal (deve estar tocando a mesa em zero).
- Pino incisal determina a DVO.
GENERALIDADES
- Oclusão em prótese total deve ser bilateral e simultâneo para dar estabilidade a movimentos e oclusão.
- Após o ajuste oclusal, deve-se separar a prótese do modelo de gesos para efetuar acabamento/polimento.
- Para separar o modelo funcional, levar uma fonte de calor para derreter a cera.
OBSERVAÇÕES
- Não se faz polimento na parte interna da prótese para não perder adaptação, retenção e estabilidade.
- A presença de porosidade interna afeta a resistência da base da prótese, aumenta risco de fratura.
PERÍODO DE USO
- Tempo de uso: a noite não deve utilizar, mas durante o dia deve usar.
- Adaptação sobre mucosa: ajustar em áreas que estejam machucando.
- Remodelação: vai ser diminuída, se for confortável o suficiente.
AVALIAÇÃO DA FONAÇÃO
- Alteração inicial das palavras com “s”.
- Voz alta, espelho, treinamento.
- É possível treinar o paciente para que ele fale certas palavras.
AVALIAÇÃO DA APARÊNCIA
- Posicionamento natural dos dentes (alinhamento, longos eixos).
- Reprodução natural da forma e cor dos dentes.
- Volume de lábio e sulcos naso-genianos.
AVALIAÇÃO DA RETENÇÃO
- Retenção: resistir às forças no sentido vertical e de torção, contrárias ao assentamento.
- Estabilidade: resistir as forças horizontais.
- Suporte: força de intrusão.
AVALIAÇÃO DA SENSIBILIDADE
- Gengiva dolorida.
- Pontos de pressão.
- Morder a língua.
- Morder bochecha.
LIMPEZA
- Escovas específicas.
- Evitar material abrasivo.
- Gel e sabão neutro.
- Não use água quente.
- Pastilhas para limpeza.
PASTILHAS EFERVESCENTES
- Depósitos de manchas e tártaro.
- Nicotina, chá e café podem manchar.
- Uso de pastilhas em água morna para limpeza.
- Exaguar e escovar.
GENERALIDADES
- Se faz uma nova moldagem funcional usando a prótese total do paciente como moldeira.
- É o reajuste da base da dentadura por acréscimo ou substituição de uma quantidade de material.
- OBJETIVO: readaptar a base da prótese ao rebordo através da adição de um filme de material.
CONTRA-INDICAÇÕES DO REEMBASAMENTO
1) Prótese confeccionada por outro cirurgíão dentista.
2) Prótese apresenta alterações de alinhamento dental.
3) Dimensão vertical de oclusão (DVO) incorreta.
4) Prótese em mau estado.
TÉCNICA DE REEMBASAMENTO
- Consiste em usar a prótese como moldeira individual e refazendo a moldagem.
- Permite que o técnico substitua a base da prótese mantendo os dentes artificiais.
- Uso de godivas em bastão de baixa fusão para refazer a programação de bordas.
- Evitar invasão do chamado espaço de Donders, espaço entre palato da prótese e palato do paciente.
- TÉCNICA TEMPORÁRIA/DIRETA
- Usar a prótese como moldeira individual e preencher o preenchimento com material reemb.
- Pode-se fazer dentro do consultório usando material para reembasamento específico.im
- Paciente já sai com a prótese.
- TÉCNICA DEFINITIVA/COBERTOTAL INFERIOR
- Consiste em usar a prótese como moldeira individual e refazer a moldagem funcional.
- Permite o técnico substitua a base da prótese mantendo-se artificiais, passar vaselina nos dentes.
- Deve-se refazer a reprogramação das bordas igualmente.
- Deve-se asperizar a borda interna e externa da prótese em questão.
- Paciente ficará sem a prótese considerada má adaptada.
DIFERENÇAS DA PT CONVENCIONAL
- Área basal vs possui dentes.
- Fibromucosa vs gengivas.
- Técido ósseo vs alvéolos abertos.
- Técnica de confecção diferenciada.
- Provisória: feita antes da remoção dos dentes.
- Técnica cirúrgica-protética.
VANTAGENS
1) ANATÔMICAS: retenção dos dentes, preservação dos rebordos.
2) FUNCIONAIS: estética, mastigação.
3) ESTÉTICAS: paciente já sai com os dentes.
4) PSICOLÓGICAS: autoestima com o paciente.
5) CIRÚRGICAS: auxílio na cicatrização, proteção.
DESVANTAGENS
- Dificuldade de aceitação na remoção de todos os dentes.
- Confecção mais trabalhosa, dentes ainda presentes.
- Custo: irá precisar de reembasamento e ainda provisória.
CONTRAINDICAÇÕES
- Acidentes anatômicos: má oclusões, retenção óssea, mucosa hiperplásica.
- Ordem geral: idade avançada, saúde debilitada, cooperação.
OBSERVAÇÕES
- Conforme for removendo os dentes do modelo em gesso, vai se aplicando cera e os dentes artificiais.
- Não se deve remover todos os dentes de uma só vez, fazer com cautela.
- A moldagem anatômica nestes casos acaba sendo a moldagem final.
- Menor fidelidade do molde de trabalho.
- Deve-se duplicar o modelo de gesso, moldando o alginato para checar possíveis falhas.