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COMUNICADO

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RESUMO
PRÓTESE TOTAL

Guilherme Lopes
Odontologia UFPR
2022
PRÓTESE TOTAL – EXAME CLÍNICO

GENERALIDADES
- Prótese dentária é a ciência que trata da substituição de um ou mais dentes ausentes do arco dental e das
partes circunvizinhas, tendo como objetivo restituir a função, estética e saúde dos órgãos.
- A PT é um aparelho protético do tipo removível, sendo muco suportado e destinado a substituir
todos os dentes do arco, assim como renconstruir a parte gengival ausente.
- Restaura função, estética e fonética do órgão.
- O campo que os aparelhos protéticos são inseridos não é estável ou fixo.

PORTADORES DE PRÓTESE
- Possuem 1/6 da força de mordida quando comparado aos dentes naturais.
- Eficiência mastigatória: 100% dentes naturais, 80% prótese fixa, 50% PPR e 20% PT.

REQUISITOS DE UMA PRÓTESE TOTAL


A) MASTIGATÓRIO: retenção e estabilidade para uma eficiência mastigatória.
B) ESTÉTICO: forma, tamanho, cor, posição dos dentes e na porção gengival (cor, volume e escultura).
C) FONÉTICO: espaço protético, posição dos dentes.
D) COMODIDADE: delimitação da área basal, DVO e relacionamento maxilo-mandibular.

FICHA CLÍNICA E SUA ABORDAGEM


1) Dados gerais.
2) Exame extrabucal.
3) Exame intrabucal.
4) Exame radiográfico.
5) História médica
6) História dentária.

EXAME INTRAORAL
- Espaço protético: favorável, limitado ou excessivo. - Forma da abóboda palatina (U, V ou laminar).
- Relação entre os rebordos inferior e superior. - Freios e bridas.
- Relação de lábio-rebordo. - Zona de selamento posterior (limite do A).
- Forma do arco (triangular, ovóide ou quadrado).

A zona de selamento posterior é uma importante região para que não ocorra o deslocamento da prótese
do paciente ao realizar os movimentos cotidianos que ele está habituado. Entre os dois palatos.

EXAME EXTRAORAL
- PERFIL DA FACE: côncavo, plano ou convexo.
- FORMA DA FACE: triangular, ovoide ou quadrada.
- LÁBIOS: grossos, médios ou finos.

Guilherme Lopes [@guilhermxlopes] – Odontologia UFPR 1 -1


EXAME RADIOGRÁFICO
- Estruturas ósseas. - Espículas.
- Raízes residuais. - Crista óssea (espessura sobre alveolar inferior).
- Dentes impactados.

VESTÍBULOS
- Espaço entre os lábios, bochechas e rebordo alveolar.
- Zona de tolerância e delimitação da área basal.

CIRURGIA PRÉ-PROTÉTICA
- Irregularidades ósseas (espículas, áreas muito retentivas como tuberosidades).
- Irregularidades da fibromucosa.
- Extrações dentárias.

HISTÓRIA MÉDICA
- Obter indicações a respeito do estado médico.
- Dar indicações fisiológicas da habilidade para usar prótese.

HISTÓRIA DENTAL
- Razão da perda dos dentes, quando tempo extraiu os dentes.
- Quantas próteses já usou e a reação a utilização delas.

ANATOMIA DO DESDENTADO
- Com a ausência dos dentes, há uma alteração da dimensão vertical de 10mm rebordo alveolar.
- ATROFIA MAXILAR: ela encolhe tanto lateralmente quando verticalmente.
- ATROFIA MANDIBULAR: ela encolhe mais verticalmente.

Guilherme Lopes [@guilhermxlopes] – Odontologia UFPR 2 -2


PRÓTESE TOTAL – MOLDAGEM ANATÔMICA

GENERALIDADES
- MOLDAGEM: ato de moldar o paciente de modo a obter o molde.
- MOLDE: reprodução negativa da área basal registrada no material de moldagem.
- MODELO: é a reprodução positiva do molde normalmente obtido em gesso, réplica da boca do paciente.
- MODELO FUNCIONAL: onde vai ser prensada a prótese.
- Para realizar a moldagem, realiza-se dois tipos de moldagem no paciente (anatômica e funcional).

MOLDAGEM ANATÔMICA
- Aquela que tem como finalidade obter a config. geral da área basal e do aspecto fibro-mucoso.
- Utiliza moldeira de estoque (pronta).
- Conhecida como a primeira moldagem no paciente.
- OBJETIVOS DA MOLDAGEM ANATÔMICA:
- Copia da área basal, auxiliando o exame clínico da necessidade ou não de cirurgias pré-protéticas.
- Promover afastamento da mucosa móvel registrando-a neste momento.
- Permitir a confecção da moldeira individual.
- Permitir correta delimitação da área basal.

MOLDAGEM FUNCIONAL
- Moldagem dinâmica que visa registrar todos os detalhes da área basal bem como as inser. musculares.
- Utiliza moldeira individual.
- OBJETIVOS DA MOLDAGEM FUNCIONAL
- Obter a retenção com uniformidade no assentamento da base da futura prótese.
- Satisfazer o conforto e comodidade do paciente.
- Obter fidelidade anatômica da área basal.
- Aliviar áreas consideradas de alívio.

MOLDEIRAS
- Dispositivo utilizado para conduzir material para dentro da cavidade bucal.
- MOLDEIRA DE ESTOQUE: padrão, feita comercialmente.
- MOLDEIRA INDIVDUAL: feita para uma boca exclusivamente em resina acrílica.

MATERIAIS PARA MOLDAGEM ANATÔMICA


- GODIVA:
- São as resinas termoplásticas, apresentadas em bastão ou placa.
- Usadas para obteção do molde anatômico (placa).
- Usadas para programação das bordas da moldagem funcional (bastão).
- ALGINATO:
- Apresentado em forma de pó solúvel em água, possui grande elasticidade.
- Vantagem sobre o preço de custo, facilidade de manuseio, ausência de risco.

Guilherme Lopes [@guilhermxlopes] – Odontologia UFPR 1 -3


- SILICONAS (ADIÇÃO OU CONDENSAÇÃO):
- São fáceis de manipular, irreversíveis e apresentam custos maiores que a godiva.
- Geralmente poucos usados durante a moldagem anatômica devido ao seu preço.

POSIÇÃO PACIENTE-OPERADOR
- Paciente: sentado comodamente com a cabeça e o tronco apoiados no encosto, inclinados p/ trás.
- Operador: comissura labial na altura do cotovelo do operador.
Região de fundo de
- Plano de Camper do paciente deve estar paralelo ao solo.
vestíbulo é a região de
maior interesse e a
MOLDAGEM MAXILA
mais difícil de
- Introdução(1), centralização(2) e aprofundamento(3).
conseguir moldar.
- Aprofundamento de posterior para anterior.
- Regular altura do paciente e posição.
- Aprofundamento feito de posterior p/ anterior devido ao excesso de material ir para anterior.
- CERA UTILIDADE:
- Dique na região posterior para evitar escoamento.
- Guia na região de palato para stop.

PREPARAÇÃO DA MOLDEIRA
- Dique na região psoterior (cera utilidade) para evitar que o material escoe para posterior.
- Guia na região central para evitar áreas de compressão.
- Acrescentar cera utilidade para aumentar a moldeira (determinar área basal).

TÉCNICA DE MOLDAGEM
1) Boca semi aberta.
2) Introdução com giro.
3) Centralização da linha média.
4) Aprofundamento (posterior-anterior). e afastar musculatura.
5) Sem remover/mover moldeira, pressionar musculatura. Comissura labial deve
6) Aguardar geleificação. estar na altura do cotovelo
7) Remover de posterior para anterior. do operador.
8) Crítica.
9) Avaliar se há necessidade de reembasamento.
10) Lavar em água e borrificar com hipoclorito de sódio.

MOLDAGEM MANDÍBULA
- Copiar região de retromolar é importante.
- Possível fazer alongamento da moldeira para região posterior se necessário.
- As moldeiras são mais curtas.
- Corpo do paciente deve estar em uma posição menor que 30º.

Guilherme Lopes [@guilhermxlopes] – Odontologia UFPR 2 -4


TÉCNICA DE MOLDAGEM
1) Boca semi-aberta.
2) Introdução com giro da moldeira.
3) Centralização de acordo com a linha média.
4) Aprofundamento e afasar musculatura (anterior-posterior).
5) Sem movimentar/remover moldeira, pressionar a musculatura.
6) Solicitar ao paciente para que suspenda a língua.
7) Aguardar geleificação.
8) Remover de posterior para anterior.
9) Crítica.
10) Avaliar se há necessidade de reembasamento.
11) Lavar em água e borrificar com hipoclorito de sódio.

VAZAMENTO DE GESSO
- Antes do vazar gesso no molde inferior, confeccionar a “língua”, obter um molde na forma do superior.
- Fazer um volume lateral e alto de gesso o suficiente para poder recortar
- Os moldes são então preenchidos com gesso pedra, depositando-o em uma única área, com auxílio de
vibrador, deixando-o escorrer para o restante do molde
- OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
a) Separar molde/modelo do ressecamento do alginato
b) Não inverter o molde para baixo
c) Durante o recorte do modelo no recortador, cuidado com a área basal.

Guilherme Lopes [@guilhermxlopes] – Odontologia UFPR 3 -5


PRÓTESE TOTAL – MOLDAGEM FUNCIONAL

GENERALIDADES SOBRE A MOLDAGEM FUNCIONAL, FINAL OU DINÂMICA


- Obter a retenção do futuro aparelho.
- Uniformidade no assentamento da base. O modelo funcional
- Obter fidelidade anatômica da área basal. será o modelo que

- Aliviar as áreas de alívio. receberá a base de


prova (plano de
- Necessita moldeira individual.
orientação).

MATERIAIS DE MOLDAGEM FUNCIONAL


- PASTA DE ÓXIDO DE ZINCO E EUGENOL:
- São os materiais mais utilizados na moldagem funcional.
- Proporção incorreta, calor, umidade em excesso aceleram a presa dele.
- Reprodução de aspectos anatômicos, dinâmicos e funcionais pela extrema fluidez.
- MERCAPTANAS OU POLISSULFETOS, POLIÉTER E SILICONAS (FLUIDEZ):
- Necessitam de adesivo na moldeira individual.
- São utilizadas nos casos de PT imediata ou overdenture.
- Desvantagem em fazer pequenas correções no material.

ÁREA BASAL E SEUS LIMITES


- Área basal é a base da prótese total, é ela que irá suportar a mucosa oral do paciente.
- OBJETIVO LIMITES: determinar uma linha onde irá terminar a extensão da moldeira individual.
- Quanto maior for a área basal, maior será a retenção proporcionada.
- Porém quanto maior a área basal, maiores as chances de machucar o paciente.
- A demarcação desses limites podem ser feita com lápis cópia no modelo anatômico.
- JEITOS DE DELIMITAR A ÁREA BASAL:
1) Confeccionar diretamente a moldeira individual sem a deliminatação e depois desgastar em boca.
2) Delimitação com lápis cópia diretamente no modelo anatômico.
3) Delimitar no modelo com lápis cópia mas com a presença do paciente.

ZONAS DELIMITADORAS DA ÁREA BASAL


1) ZONA DE SUPORTE PRINCIPAL:
- Destina-se a suportar as cargas mastigatórias.
- Local onde foram extraídos os dentes.
- Tem fundamental importância na montagem dos dentes posteriores.
2) ZONA DE SUPORTE SECUNDÁRIO:
- Ajuda na absorção das cargas mastigatórias.
- Imobilização da prótese total no sentido horizontal.
- Corresponde às vertentes vestibulares e palatinas dos rebordos.

Guilherme Lopes [@guilhermxlopes] – Odontologia UFPR 1 -6


3) ZONA DE SELAMENTO PERIFÉRICO:
- É uma faixa de 2 a 3mm de largura que contorna a área basal, com exceção da porção posterior.
- Sua principal função é manter o selamento periférico.
4) ZONA DE SELAMENTO POSTERIOR:
- No limite entre palato duro e palato mole.
- Tem por função selar a porção posterior.
- Corrrige a deficiência do material de moldagem da região.
5) ZONA DE ALÍVIO:
- Região que deve ser aliviada na moldagem para que a mucosa não receba esforços mastig.
- Exemplos: rafe palatina, espícula óssea, rebordo em lâmina de faca.

DELIMITAÇÃO DA ÁREA BASAL


- Executada com a finlidade de facilitar a confecção da moldeira individual.
- Para realizar essa delimitação, é necessário o modelo anatômico vazado em gesso pedra.
- Quanto maior a fidelidade obtida na delimitação, menor o trabalho no ajuste da moldeira.
- ESTRUTURAS PARA DELIMITAR NA MAXILA:
1) Freio mediano. 4) Sulco hamular ou pterigopalatino.
2) Freios laterais. 5) Limite entre palato duro e mole.
3) Inserção no músculo bucinador. 6) Contorno da musculatura periférica.

- ESTRUTURAS PARA DELIMITAR NA MANDÍBULA:


1) Freio mediano. 5) Linha milohioidea.
2) Freios laterais. 6) Freio lingual.
3) L. oblíqua externa (inserção do bucinador). 7) Contorno da musculatura periférica.
4) Triângulo retromolar.

Guilherme Lopes [@guilhermxlopes] – Odontologia UFPR 2 -7


MOLDEIRAS INDIVDUAIS
- Feita para determinada boca em resina acrílica.
- Reproduzir com maior exatidão possível a área que suportará a prótese total.
- Gerará uma pressão uniforme em toda a região da moldeira individual.
- ALÍVIOS:
- A partir de uma vista oclusal, colocar o mínimo de cera utilidade nas áreas retentivas.
- Utilizar a cera 7 na região para confeccionar áreas de alívio no modelo anatômico.
- Evitar cera sobre a delimitação das bordas feita anteriormente.
- CONFECCÇÃO DE CABO:
- Sobre a linha principal de suporte até a região do 1º molar.
- Feita com cera 7 ou então resina acrílica.
- O espaçador da moldeira de resina acrílica também será feita com cera 7.
- ETAPAS DA RESINA ACRÍLICA:
1) Fase arenosa. 4) Fase borrachoide.
2) Fase fibrosa. 5) Fase rígida.
3) Fase plástica (atuação).

MOLDAGEM FUNCIONAL
- Feita para obter a retenção do futuro aparelho.
- Obter uniformidade no assentamento da base, fidelidade anatômica.
- PROCEDIMENTOS: ajuste na moldeira individual (1), programação das bordas (2) e moldagem (3).
- O modelo funcional deverá ser removido utilizando uma fonte de calor própria.

1) AJUSTE DA MOLDEIRA INDIVIDUAL


- Se a moldeira for curta, ela irá precisar de muito material de moldagem nas suas bordas.
- Se a moldeira for longa, acontecerá a invasão da mesma na musculatura periférica do paciente.
- Moldeira deve estar cerca de 2mm a 3mm da mucosa móvel.
- Em toda áerea que há movimentação muscular e deslocamento da moldeira, faz-se desgaste.

2) PROGRAMAÇÃO DAS BORDAS


- Pode-se utilizar godivas de baixa fusão, silicona densa e cera/resina.
- Pode ser chamada de selamento periférico.
- Etapa de maior dificuldade na moldagem funcional.
- OBJETIVO:
1) Copiar o fundo de vestíbulo.
2) Dar retenção ao molde funcional.
- MAXILA
- 3 etapas.
- Uma de cada lado e uma posterior (última).
- Deve-se verificar o movimento de báscula.

Guilherme Lopes [@guilhermxlopes] – Odontologia UFPR 3 -8


- MANDÍBULA:
- 4 etapas.
- Uma porção em cada lado, indo de vestibular para lingual.
- Deve-se pedir para o paciente fazer movimentos com a língua.
- VANTAGENS DA UTILIZAÇÃO DA GODIVA:
- Fluidez adequada para exercer mínima pressão.
- Rigidez após resfriamento da godiva.
- Adesividade sobre a moldeira.
- Possibilidade de reversão do material.
- REALIZAÇÃO DO STOP:
- Feitos com cera utilidade.
- 3 bolinhas, sendo uma na papila incisiva e outras nos 1M.
- OBJETIVO: criar espaço para o material de moldagem.

3) MOLDAGEM PROPRIAMENTE DITA


- Trata-se de uma moldeira corretiva, pois o fundo de vestíbulo já foi moldado com godiva antes.
- A quantidade de material utilizado é pequena, remoção com calor da moldeira.
- Deve-se colocar três bolinhas de cera para não haver tanta compressão, usar cera utilidade (1mm).
- Usar um pouco de vaselina na moldeira individual para facilitar possível retirada do material.
- Paciente deve fazer movimentos com a boca para averiguar correta moldagem.

TESTES FUNCIONAIS COM O MOLDE


1) RETENÇÃO: pressiona-se a região anterior correspondente à fase incisal não devendo se deslocar.
2) SUPORTE: pressionar na região de PM de ambos os lados, não deve deslocar para o lado oposto.
3) ESTABILIDADE: tentar deslocar o molde no sentido horizontal.

SELAMENTO POSTERIOR
- Zona que fica na parte posterior da área basal da prótese (palato duro vs palato mole).
- Deve ser feita com CERA UTILIDADE e marcação com lápis cópia na boca do paciente.
- Moldagem complementar da zona considerada zona do AH.
- OBJETIVO: dificultar a entrada de ar na região posterior da prótese.

Guilherme Lopes [@guilhermxlopes] – Odontologia UFPR 4 -9


PROTEÇÃO DE BORDAS
- É realizada uma faixa de cera utilidade de 1cm de largura colocada em toda extensão.
- Deve estar uma distância de aproximadamente 3 a 4mm da borda.
- OBJETIVO: definir o molde com a uma quantidade lateral de gesso e manter uma distância segura.
- Deve-se preencher todo o interior no lugar da língua usando cera utilidade.
- PLANO DE ORIENTAÇÃO feito com cera 7 ou cera 9.

SEQUÊNCIA
1: prova e ajuste da moldeira individual
2: selamento periférico (programação de bordas) com godiva
3: confecção stops com cera utilidade
4: moldagem propriamente dita com ZOE
5: testes de movimentos funcionais
6: selamento posterior com cera utilidade

Guilherme Lopes [@guilhermxlopes] – Odontologia UFPR 5 -10


PRÓTESE TOTAL – RELAÇÕES INTERMAXILARES DESDENTADOS

PLANO DE ORIENTAÇÃO
- Dispositivo intrabucal de base de resina acrílica e rolete de cera (formato de arco dos dentes).
- Possui finalidade de obter registros intrabucais para montagem de desdentados parciais ou totais.
- Possível usar corega ou outras colas para que fixe na boca do paciente.
- CONFECÇÃO:
- Alívio em áreas retentivas (cera 7) para evitar retenções da resina acrílica no modelo funcional.
- Resina acrílica auto ou foto polimerizável em toda a região de cobertura das próteses.
- RODETE DE CERA:
- Cera 7 ou cera 9 em 1x1 cm.
- A frente da papila incisiva.
- Até a região de 1º molar.
- Corte posterior em bísel.
- Sobre linha principal de suporte.

CORREÇÃO DOS PLANOS DE ORIENTAÇÃO


- Quando visualizar os rodetes de cera na boca do paciente, considere que eles são os dentes.
- Alívio de cera nas áreas retentivas do modelo de gesso.
- Deve-se corrigir a ESTÉTICA e a FUNÇÃO pelos rodetes.
- Paciente deve estar em repouso.

SEQUÊNCIA PARA CORREÇÃO DO PLANO DE ORIENTAÇÃO SUPERIOR


1) Projeção vestibular.
2) Altura incisal.
3) Paralelismo com bi-pupilar.
4) Plano de Camper.
5) Corredor bucal.

PLANO SUPERIOR – PROJEÇÃO VESTIBULAR


- Deve ser feita com vista de perfil, deve dar ao rodete de cera a mesma inclinação vestibular.
- Principal objetivo é projetar o lábio superior para frente ou para trás de acordo com perfil do pac.
- Pacientes prognatas ou retrognatas, buscar relacionamento oclusal normal.
- Projeta-se o lábio do paciente.

Guilherme Lopes [@guilhermxlopes] – Odontologia UFPR 1 -11


PLANO SUPERIOR – ALTURA INCISAL
- Determinar o comprimento do rodete de cera ao lábio superior em posição de postura do paciente.
- De forma geral, esse valor fica 1 a 2mm do tubérculo do lábio em posição de repouso.
- Pacientes do sexo feminino e jovens terão uma maior exposição dos dentes, 2mm ou 3mm.
- Paciente deve estar em posição de repouso.

PLANO SUPERIOR – PARALELISMO COM BI-PUPILAR


- Necessário que a região anterior/face incisal permaneça paralela ao plano bi-pupilar.
- Dentes devem formar um plano levemente ascendente.

PLANO SUPERIOR – PLANO DE CAMPER


- Deverá deixar a região do rodete de cera paralela ao plano de Camper (linha trágus a asa do nariz).
- Deve-se utilizar a RÉGUA FOX para esse procedimento.

PLANO SUPERIOR – CORREDOR BUCAL


- Corresponde ao espaço entre a superfície vestibular dos dentes posteriores e a mucosa interna.
- Espaço deve ser criado devido a aspectos estéticos presentes.
- Espaço deve ser criado no PLANO DE ORIENTAÇÃO QUANDO O PACIENTE SORRIR.
- Deve-se utilizar uma espátula de pintura para deixar o rodete de cera plano.

MARCAÇÕES NO PLANO DE ORIENTAÇÃO SUPERIOR


- Para que o protético consiga montar os dentes e escolher quais dentes devem ir na dentadura.
- LINHA MÉDIA: referência para poder montar os dentes, traçar linha média na face do paciente.
- LINHA ALTA DO SORRISO: pede para o paciente sorrir forte e marcar o lábio na vestibular altura.
- LINHA DOS CANINOS: distal dos caninos corresponde à comissura labial.

CORREÇÕES DO PLANO DE ORIENTAÇÃO INFERIOR Nunca se deve


1) Determinar a DVO. trabalhar com o
2) Ajustar o plano inferior ao superior de acordo com a DVO estabelecida. paciente deitado,
3) Registro em posição habitual. sempre sentado.

FATORES QUE INFLUENCIAM NA POSTURA MANDIBULAR


- Equilíbrio da cabeça. - Cansaço muscular.
- Presença de dentes naturais. - Estado psíquico do paciente.

SEQUÊNCIA PARA CORREÇÃO DO PLANO DE ORIENTAÇÃO INFERIOR


1) Dimensão vertical. 3) Dimensão vertical de oclusão.
2) Dimensão vertical postural. 4) Espaço funcional livre.

Guilherme Lopes [@guilhermxlopes] – Odontologia UFPR 2 -12


DETERMINANDO A DVO DO PACIENTE
- Colocar o paciente em postura mandibular sem prótese ou planos de orientação.
- Uso da distância entre mento e base do nariz para conseguir a dimensão vertical de repouso (DVP).
- Usa-se como ESPAÇO FUNCIONAL LIVRE CERCA DE 3MM.
- SEQUÊNCIA CLÍNICA:
1) Obter a distância intermaxilar = DVP (distância do mento a base do nariz).
2) Subtrair 3mm como média (EFL) = DVO.
3) Fazer as correções do plano inferior respeitando a DVO encontrada.
- Deve-se realizar o REGISTRO DA OCLUSÃO HABITUAL do paciente, não se encontra em RC.
- Os dentes continuam em máxima intercuspidação, mas é mais confortável ao paciente do que RC.

DIFERENÇAS ENTRE RELAÇÃO CENTRAL E OCLUSÃO HABITUAL


RC: posição mais retraída e não forçada do côndilo dentro da cavidade glenoidea, na qual a mandíbula pode
executar os movimentos de abertura e lateralidade livremente.
OH: é a posição que os côndilos não se encontram em RC, mas os dentes estão em máxima
intercuspidação e está confortável ao paciente, posição de escolha para confeccionar as PTs.

MONTAGEM DO MODELO SUPERIOR NO ARTICULADOR


1) Verificar adaptação dos modelos entre si e nos planos de orientação.
2) Verificar altura do modelo em relação à placa do articulador.
3) Fazer bísel na base dos modelos para retornar ao articulador depois.
4) Isolar a base dos modelos.
5) Regulagem do pino incisal e guias condilares. Fenômeno de Christensen: prótese
6) Fixar plano ao modelo e à mesa de camper. pode deslocar-se pelo fato dela possuir
7) Vazamento de gesso. rodetes de cera retos.

CURVAS DE COMPENSAÇÃO
- SPEE: curva anteroposterior do arco dental e com inclinação da cavidade glenóide.
- WILSON: curva vestíbulo lingual do arco dental.

MÉTODOS PARA OBTEÇÃO DAS CURVAS DE COMPENSAÇÃO


- FISIOLÓGICO:
- MÉTODO DE PATTERSON, uso de gesso I como material abrasivo.
- Se desgasta com facilidade e permite possíveis marcações.
- MECÂNICO:
- Método usando a PLACA DE GYSI, adaptação dela na cera e vai colocando os dentes.
- Segue as medidas das curvas de Spee e da curva de Wilson.

Padrão de oclusão ideal para os pacientes desdentados é o balanceado bilateral que fornece uma
estabilidade à prótese pelo contato interoclusal, para não ocorrer alavanca e deslocar a prótese.”

3Guilherme Lopes [@guilhermxlopes] – Odontologia UFPR 3 -13


PRÓTESE TOTAL – SELEÇÃO DOS DENTES

GENERALIDADES
- Quem está na presença do paciente, terá melhores condições para selecionar o jogo de dentes.
- Resina é mais fácil de ajustar do que cerâmica, além de cerâmica ser mais friável.
- Desde os anos 2.500 AC já havia a substituição de dentes naturais.
- CARACTERÍSTICAS IDEIAS:
- Cúspides muito altas diminuem a estabilidade mastigatória.
- Anatomia oclusal deve permitir uma boa trituração alimentar.
- Dentes posteriores devem orientar as forças mastigatórias e permitir o balançeamento bilateral.
- Satisfazer estética.
- ↑ inclinação das cúspides, ↑ eficiência mastigatória, ↓ estabilidade.

O QUE SELECIONAR
A) FORMA
- Triangular, ovoide ou então quadrada.
- Triângulo estético de Nelson: arco dental pode ser dividido em formas geométricas que devem
acompanhar a forma do rosto do paciente.
B) TAMANHO
B.1) ALTURA:
- A altura dos incisivos deve ser a distância do tubérculo do lábio superior com o sorriso forçado
até 1 a 2 mm abaixo do mesmo lábio sob repouso.
B.2) LARGURA:
- Utilização da técnica da comissura labial.
- Distal dos caninos superiores na posição da comissura labial em repouso muscular.
- Com isso, haverá a largura dos 6 dentes anterossuperiores em curva.
- MARCAÇÕES NO RODETE:
- Linha média: face mesial dos incisivos centrais superiores (uso para colocar os dentes).
- Linha dos caninos: face distal dos caninos superiores (selecionar os dentes).
- Linha alta do sorriso: cervical dos dentes anteriores (selecionar os dentes).
- PARA SELECIONAR O MODELO DE DENTES ARTIFICIAIS:
- Medir a distância entre as distais dos caninos superiores.
- Medir a linha alta do sorriso e a borda incisal do rodete em cera.
- Escolher qual das formas se aproxima mais da da face e do rebordo do paciente.
C) COR
- A cor deve ser selecionada visando a: pele, olhos, lábios, idade e sexo.
- FATORES A SEREM UTILIZADOS NA SELEÇÃO DA COR:
- Presença de luz natural indireta.
Não demorar mais de 5
- Evitar luz natural direta ou refletida.
segundos olhando a
- Desviar a interferência de cor de objetos próximos.
mesma cor.
- Manter úmida a escala durante a seleção.

Guilherme Lopes [@guilhermxlopes] – Odontologia UFPR 1 -14


PRÓTESE TOTAL – MONTAGEM DOS DENTES

GENERALIDADES SOBRE A MONTAGEM DOS DENTES


- Marcações no rodete se referem a seleção dos dentes = altura e largura dos dentes.
- Marcações que se referem a MONTAGEM DOS DENTES = LINHA MÉDIA, onde se começa a montar.
- DAPAO:
- D: distribuição dos dentes. - A: articulação dos dentes.
- A: alinhamento dos dentes. - O: oclusão dos dentes.
- P: posição dos dentes.
- Remover apenas a quantia de cera suficiente para acomodar o dente a ser montado.
- Montar primeiro a bateria antero-superior pela LINHA MÉDIA.
- A linha do canino é apenas para escolher os dentes em questão.

1) INCISIVO CENTRAL SUPERIOR


- Paralelo à linha mediana.
- Mesial encostada na linha média marcada.
- Cervical levemente inclinada para palatina. Incisivos devem tocar a borda do lábio
- Incisal para vestibular. inferior ao falar F ou V.
- Angulação de cerca de 60º no rodete de cera.

2) INCISIVO LATERAL SUPERIOR


- Único dente que NÃO TOCA A PLACA DE GYPSI, dente mais frágil da PT e mais curto.
- Isso acontece para que o dente não interfira na guia anterior tocando os caninos inferiores.
- Mesial encostada na distal do ICS pelo ponto de contato.
- Cervical inclinada para distal e para palatina.

3) CANINO SUPERIOR
- Mesial encostada na distal do incisivo lateral superior pelo ponto de contato.
- Vestibular segue o plano de cera.
- Cervical inclinada para distal e vestibular.
- Incisal levemente para palatina do dente em questão.

4) 1º E 2º PRÉ-MOLARES SUPERIORES
- Face mesial mantém ponto de contato para ambos os dentes.
- As cúspides vestibular e palatina tocam o plano inferior.
- A inclinaç. do longo eixo é perpendicular ao plano oclusal, em sentido vestíbulo-palatino como mésio-distal.
- Sobre a linha principal de surporte.

Guilherme Lopes [@guilhermxlopes] – Odontologia UFPR 1 -15


5) 1º E 2º MOLARES SUPERIORES
- Face mesial mantém ponto de contato para ambos os dentes.
- As cúspides vestibular e palatina tocam o plano inferior.
- A inclinaç. do longo eixo é perpendicular ao plano oclusal, em sentido vestíbulo-palatino como mésio-distal.
- Sobre a linha principal de surporte.

6) INCISIVO CENTRAL INFERIOR E INCISIVO LATERAL INFERIOR


- Face mesial do ICI em CONTATO COM A LINHA MÉDIA PROPOSTA E JÁ DELIMITADA.
- Trespasse de ¼ na articulação com o antagonista.
- Perpendicular ao plano oclusal.
- Incisal ligeiramente para vestibular.

7) CANINO INFERIOR
- Cúspide na linha de contato com o ILS em ¼ de trespasse.
- Incisal inclinada para mesial.
- No sentido vestíbulo-lingual, deve-se inclinar para palatina.

8) 1º E 2º MOLARES INFERIORES
- Deve-se montar primeiro os molares para então montar os pré-molares, 1MI é o primeiro.
- Cúspide mésio-vestibular entre o 2º pré-molar e o 1º molar superior.
- Deve-se seguir a linha principal de suporte.
- 2º molar pode não ser montado com o objetivo de preservar o rebordo.

9) 1º E 2º PRÉ-MOLARES INFERIORES
- A cúspide vestibular do 1º pré-molar interpõe-se entre o canino superior e o 1º pré-molar superior.
- Desgastes da mesial e da distal podem ser necessários para que eles caibam no espaço.

CEROPLASTIA
- Deixar a região interna côncava (lingual e palatina).
- Deve-se realizar a bossa canina nessa etapa do procedimento.
- Quanto mais livres de retenções a ceroplastia, mais fácil a higienização por parte do paciente.

OBSERVAÇÕES
- Rugosidades palatinas ajudam a pronunciar certas letras e palavras (som de S e Z).
- Por melhor que seja a prótese total, ela apenas recupera 20% da eficiência mastigatória.

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PRÓTESE TOTAL – PROCESSAMENTO DAS PRÓTESES TOTAIS

GENERALIDADES
- Procedimento inteiro realizado em laboratório de prótese.
- A prótese é presenada sob O MODELO FUNCIONAL, por isso nenhuma alteração.
- ETAPAS QUE ACONTECERÃO
1) Inclusão. 4) Polimerização.
2) Eliminação da cera. 5) Acabamento e polimento.
3) Prensagem da resina acrílica.

INCLUSÃO
- Concluídas as provas do dente, recolocamos o conjunto plano de registro + modelo funcional em articulaç.
- Deve-se instalar em uma mufla para que ocorra a substituição da cera e base por resina termo polim.
- Antes de remover os modelos do articulador, deixá-los em oclusão e vazar cera utilidade na região das
bordas para evitar posicionamento incorreto.
- MUFLAS:
- Possível existir muflas metálicas banho Maria e muflas de teflon que vão pra microndas.
- 3 partes: mufla (parte basal), porção intermediária (contra-mufla) e tampa.
- Necessidade de remoção do palato na instalação da mufla.
- ADAPTAÇÃO DO MODELO NA MUFLA:
- Verificar o tamanho do modelo.
- Isolar a mufla com vaselina sólida.
- INCLUSÃO NA MUFLA:
- Preencher com gesso pedra.
- Deixar a superfície expulsiva com pontas.
- Não deixar resíduos de gesso sobre a emenda da mufla.
- MURALHA:
- Pode ser feita com gesso pedra tipo IV (fina camada) ou silicona (Zetalabor).
- Deixar os dentes transparecendo com ponta de cúspide.
- Proteger os dentes durante o processamento da prótese em si e prender os dentes após cera.
- Adaptar a contra-mufla isolada sobre a mufla.
- PREENCHIMENTO DA CONTRA-MUFLA:
- Com gesso pedra tipo III.
- Somente após a presa do material de muralha.
- PRENSA:
- Manter o conjunto sob a prensa até a cristalização final do gesso.
- Uso de uma prensa mecânica.
- ABERTURA DA MUFLA:
- Com aquecimento por fonte de calor, água aquecida ou forno microndas.
- Soltar os parafusos e abrir a mufla.

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PRENSAGEM/POLIMERIZAÇÃO
- Fazer perfurações na base dos dentes quando abrir as muflas (são retenções para não soltar dentes).
- Isolar o modelo funcional e a região correspondente à muralha e proximidades (não fixar resina e gesso).
- Verificar a necessidade ou não de caracterização de base ou somente cor cromática da base.
- Preparar resina acrílica conforme fabricante para inserção na mufla.
- PERFURAÇÕES:
- Em baixa rotação, cuidar com o aprofundamento.
- Isolar o gesso com isolamente após a perfuração.
- CARACTERIZAÇÃO DA BASE:
- Cores pré-fabricadas e acréscimos de resina plástica.
- Uso de resinas em cores vermelhas e róseas.
- Técnica de Tomaz Gomes: acréscimo de corante, fase de trabalho é a plástica.
- PRENSAGEM: prensa para eliminação dos monômeros e acomodação das tensões da resina.
- POLIMERIZAÇÃO:
- Convencional: mufla e água aquecida levemente.
- Microndas: mufla especial e aparelho de microndas.
- Injetada.
- FASES DA POLIMERIZAÇÃO DA RESINA
1) Indução.
2) Propagação. POR QUE USAR O MICRONDAS?
3) Terminação. - Mais rápido.
- ASPECTOS DA POLIMERIZAÇÃO DA RESINA: - Mais fácil.
1) Aerenosa. - Controle mais preciso.
2) Pegajosa. - Massa mais homogênea.
3) Plástica/trabalho. - Melhores propriedades e adaptação.
4) Borrachóide.
5) Sólida.
- DEMUFLAGEM:
- Remoção do conjunto prensado e polimerizado da mufla.
- Cuidar para não quebrar a prótese em si.
- Remover o gesso usado na inclusão com um martelo, já que a mufla foi isolada anterior.
- Não separar a prótese do modelo para acabamento.
- PRÓXIMA FASE SERÁ O RETORNO DAS PRÓTESES ACRILADAS AO ARTICULADOR.

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PRÓTESE TOTAL – RETORNO DAS PT AO ARTICULADOR

OBJETIVOS
- Remover os contatos prematuros provenientes das alterações dimensionais ocorridas durante outros proc.
- O dente pode sair da posição onde foi montado.
- VANTAGENS:
1) Manunteção do suporte ósseo posterior (menos reabsorção do que se houvesse interf. ocl.)
2) Balaneamento bilateral (contatos mais firmes).
3) Estabilidade oclusal obtida pelo ajuste.
4) Conforto por maior eficiência mastigatória.

CUIDADOS PARA MONTAGEM DOS MODELOS


1) Tamanho e altura apropriados para mufla escolhida:
- Deve ser um tamanho que permita a inclusão na mufla.
- Se for necessário desgaste, não poderá retornar ao articulador.
2) Biselar o ângulo da base em forma hexagonal ou similiar:
- Possa reproduzir a posição de retorno no gesso remanescente no articulador.
- Facilitar a reinserção no gesso.
3) Isolamento da base:
- Vaselina sólida ou líquida somente na base.
- Se o modelo for muito alto, deve-se passar pelo bísel também.
4) Vazamento de gesso pedra até as bordas laterais.
- São nelas que o gesso da placa irá se aderir ao modelo.
- Ir até a região onde se passou a vaselina.

NA REMOÇÃO DOS MODELOS PARA POLIMERIZAÇÃO


- Cuidado para não perder as referências para que ele volte depois.
- Deve-se quebrar as paredes laterais do gesso que retém o modelo no articulador (não isoladas).
- Não danificar o gesso que permaneceu no articulador.

APÓS A POLIMERIZAÇÃO
- Fazer a demuflagem, mas não separar a prótese do modelo de gesso.
- Levar todo o conjunto de prótese + modelo para o articulador (usa-se uma cola para retornar ao artic).
- Irá realizar o ajuste oclusal da prótese em questão usando o gesso para fixar no articulador.

AJUSTE OCLUSAL
- Checar o pino inicisal (deve estar tocando a mesa em zero).
- Pino incisal determina a DVO.

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VERIFICAR OS CONTATOS PREMATUROS
- Fazer a marcação com papel carbono e desgastar usando pedras montadas.
- Obter o máximo de contatos em ambos os lados utilizando as regras de ajuste oclusal.
- Deve exitir contatos no lado de trabalho e também no lado de balanceio.

LOCALIZAÇÃO DOS DESGASTES EM REGIÃO POSTERIOR


- Sempre que possível, benéfico ter pelo menos um contato no lado de balanceio para não deslocar.
- Desgastes complicados para realizar em boca, melhor realizar em articulador.
- A guia anterior deve existir ainda com contatos nos dentes posteriores para evitar desoclusão.

LATERALIDADE DIREITA E ESQUERDA


- Sempre que possível, deve-se prezar pela função no lado de trabalho com contatos no lado de balanc.
- Isso acontece para que não ocorra o deslocamento da prótese.
- A oclusão em prótese total deve ser bilateral e balançeada, não permitindo desoclusões.

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PRÓTESE TOTAL – ACABAMENTO E POLIMENTO DAS PT

GENERALIDADES
- Oclusão em prótese total deve ser bilateral e simultâneo para dar estabilidade a movimentos e oclusão.
- Após o ajuste oclusal, deve-se separar a prótese do modelo de gesos para efetuar acabamento/polimento.
- Para separar o modelo funcional, levar uma fonte de calor para derreter a cera.

FATORES A SEREM ANALISADOS


1) Vazamento de gesso:
- Proteção das bordas (3 a 4mm da borda moldante).
- 1 cm de espessura.
2) Tamanho do modelo funcional antes da mufla:
- Altura.
- Largura.
3) Prensagem.

PRIMEIRO ESTÁGIO – ACABAMENTO INICIAL


- Fresas de corte grosso ou médio ou tiras de lixa.
- Não encostar nas bordas da prótese.
- Remove a resina pertinente ao excesso sobre a proteção das bordas.
- Remover alguma alteração específica como bolhas.

SEGUNDO ESTÁGIO – TORNO DE POLIMENTO


- Procedimento laboratorial usando escovas, feltro e flanela.
- Branco de Espanha, sempre usando como último procedimento.
- Proteger os dentes já que eles já vem com brilho do fabricante.
- POLIMENTO (FASE 1):
- Pedra pomes e escova dura, usados em baixa rotação.
- Sempre umedecer a prótese com produto preparado.
- POLIMENTO (FASE 2):
- Pedra pomes e escova macia.
- Prótese ainda úmida.
- POLIMENTO (FASE 3):
- POLIMENTO (FASE 4):
- Branco de Espanha.
- Flanela e alta rotação.
- Prótese úmida.

OBSERVAÇÕES
- Não se faz polimento na parte interna da prótese para não perder adaptação, retenção e estabilidade.
- A presença de porosidade interna afeta a resistência da base da prótese, aumenta risco de fratura.

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PRÓTESE TOTAL – INSTALAÇÃO DAS PRÓTESES TOTAIS

AVALIAÇÃO DA PRÓTESE TOTAL


- Presença de bolhas positivas de resina.
- Superfícies irregulares.
- Bordas cortantes ou não.
- Livre de impurezas.
- Realizar a desinfecção.

PERÍODO DE USO
- Tempo de uso: a noite não deve utilizar, mas durante o dia deve usar.
- Adaptação sobre mucosa: ajustar em áreas que estejam machucando.
- Remodelação: vai ser diminuída, se for confortável o suficiente.

PRIMEIRA IMPRESSÃO DA PRÓTESE


- Retenção inadequada, deve-se molhar a prótese para provar.
- Boca cheia, caso esteja invadindo o EFL.
- Aumento da salivação.
- Assentamento.
- Náuseas caso PT esteja “longa”.

AVALIAÇÃO DA FONAÇÃO
- Alteração inicial das palavras com “s”.
- Voz alta, espelho, treinamento.
- É possível treinar o paciente para que ele fale certas palavras.

AVALIAÇÃO DA APARÊNCIA
- Posicionamento natural dos dentes (alinhamento, longos eixos).
- Reprodução natural da forma e cor dos dentes.
- Volume de lábio e sulcos naso-genianos.

AVALIAÇÃO DA RETENÇÃO
- Retenção: resistir às forças no sentido vertical e de torção, contrárias ao assentamento.
- Estabilidade: resistir as forças horizontais.
- Suporte: força de intrusão.

AVALIAÇÃO DA SENSIBILIDADE
- Gengiva dolorida.
- Pontos de pressão.
- Morder a língua.
- Morder bochecha.

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DICAS PARA O PACIENTE
- Junte os dentes superiores contra os inferiores para reposicionar a prótese.
- Apenas coloque na boca pequenos pedaços de alimento.
- Não tente arrancar coisas com a prótese.
- Mastigue devagar e complete bem a mastigação.

LIMPEZA
- Escovas específicas.
- Evitar material abrasivo.
- Gel e sabão neutro.
- Não use água quente.
- Pastilhas para limpeza.

PASTILHAS EFERVESCENTES
- Depósitos de manchas e tártaro.
- Nicotina, chá e café podem manchar.
- Uso de pastilhas em água morna para limpeza.
- Exaguar e escovar.

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PRÓTESE TOTAL – INSTALAÇÃO DAS PRÓTESES TOTAIS

GENERALIDADES
- Se faz uma nova moldagem funcional usando a prótese total do paciente como moldeira.
- É o reajuste da base da dentadura por acréscimo ou substituição de uma quantidade de material.
- OBJETIVO: readaptar a base da prótese ao rebordo através da adição de um filme de material.

POSSÍVEIS VARIÁVEIS Eficiência mastigatória das próteses


1) Total: atua em toda a dentadura. totais será sempre com 20% de
1) Parcial: atua pontualmente. eficiência mastigatória.
2) Definitivo: adição ou subtituição.
2) Temporário: adição ou substituição. Troca da prótese de 8 a 10 anos.
3) Imediato: realizado na clínica.
3) Mediato: realizado sobre o modelo. A moldagem funcional do
reembasamento deve ser feito com a
INDICAÇÕES DO REEMBASAMENTO boca fechada, antagonista ajudando.
1) Próteses totais imediatas, 3 a 6 meses após a instalação.
2) Próteses mal adaptadas em razão da reabsorção do rebordo residual e padrões oclusais.
3) Corrigir eventuais problemas de distorções na polimerização e desadaptação.

CONTRA-INDICAÇÕES DO REEMBASAMENTO
1) Prótese confeccionada por outro cirurgíão dentista.
2) Prótese apresenta alterações de alinhamento dental.
3) Dimensão vertical de oclusão (DVO) incorreta.
4) Prótese em mau estado.

TÉCNICA DE REEMBASAMENTO
- Consiste em usar a prótese como moldeira individual e refazendo a moldagem.
- Permite que o técnico substitua a base da prótese mantendo os dentes artificiais.
- Uso de godivas em bastão de baixa fusão para refazer a programação de bordas.
- Evitar invasão do chamado espaço de Donders, espaço entre palato da prótese e palato do paciente.
- TÉCNICA TEMPORÁRIA/DIRETA
- Usar a prótese como moldeira individual e preencher o preenchimento com material reemb.
- Pode-se fazer dentro do consultório usando material para reembasamento específico.im
- Paciente já sai com a prótese.
- TÉCNICA DEFINITIVA/COBERTOTAL INFERIOR
- Consiste em usar a prótese como moldeira individual e refazer a moldagem funcional.
- Permite o técnico substitua a base da prótese mantendo-se artificiais, passar vaselina nos dentes.
- Deve-se refazer a reprogramação das bordas igualmente.
- Deve-se asperizar a borda interna e externa da prótese em questão.
- Paciente ficará sem a prótese considerada má adaptada.

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PRÓTESE TOTAL – PRÓTESE TOTAL IMEDIATA

DIFERENÇAS DA PT CONVENCIONAL
- Área basal vs possui dentes.
- Fibromucosa vs gengivas.
- Técido ósseo vs alvéolos abertos.
- Técnica de confecção diferenciada.
- Provisória: feita antes da remoção dos dentes.
- Técnica cirúrgica-protética.

VANTAGENS
1) ANATÔMICAS: retenção dos dentes, preservação dos rebordos.
2) FUNCIONAIS: estética, mastigação.
3) ESTÉTICAS: paciente já sai com os dentes.
4) PSICOLÓGICAS: autoestima com o paciente.
5) CIRÚRGICAS: auxílio na cicatrização, proteção.

DESVANTAGENS
- Dificuldade de aceitação na remoção de todos os dentes.
- Confecção mais trabalhosa, dentes ainda presentes.
- Custo: irá precisar de reembasamento e ainda provisória.

CONTRAINDICAÇÕES
- Acidentes anatômicos: má oclusões, retenção óssea, mucosa hiperplásica.
- Ordem geral: idade avançada, saúde debilitada, cooperação.

RECOMENDAÇÕES AO PACIENTE COM SUA PRÓTESE IMEDIATA


- Não remova suas próteses durante as primeiras 24 horas.
- Aplicar gelo para prevenir ou reduzir edema subsequente.
- Dieta líquica ou semilíquida.
- Provavelmente necessitam ajustes e correções mais frequentes.

OBSERVAÇÕES
- Conforme for removendo os dentes do modelo em gesso, vai se aplicando cera e os dentes artificiais.
- Não se deve remover todos os dentes de uma só vez, fazer com cautela.
- A moldagem anatômica nestes casos acaba sendo a moldagem final.
- Menor fidelidade do molde de trabalho.
- Deve-se duplicar o modelo de gesso, moldando o alginato para checar possíveis falhas.

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PROCEDIMENTO
- Moldagem e confecção de modelos de gesso do paciente.
- Técnico em prótese dentária irá realizar a cirurgia desses dentes no modelo de gesso em questão.
- Após a cirurgia no paciente, coloca-se a prótese que já foi confeccionada.
- Não se deve remover a prótese durante as primeiras 24 horas.

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