Capacidade Térmica Mássica - Actividade - PR

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Fi ch a do p ro fe s so r Física 10º ano – Unidade I

AL 1.3 – Capacidade térmica mássica


Autor : Fernanda Neri TI-Nspire

Palavras-chave:
Energia interna; Temperatura; Transferência de energia; Transformação de energia; Capacidade Térmica Mássica.

Ficheiros associados:
Capacidade térmica mássica_actividade_ professor; Capacidade térmica mássica _actividade aluno; capacidade térmica. Tns

1. Objetivos
Analisar transferências e transformações de energia entre sistemas;

Compreender os balanços energéticos em sistemas termodinâmicos identificando as parcelas correspondentes a Energia útil e
a Energia dissipada no processo de transferência de energia;

Associar o valor (alto ou baixo) da capacidade térmica mássica ao comportamento térmico do material;

2. Introdução teórica
A Energia interna pode alterar-se devido a trocas de energia entre sistemas sobre a forma de calor

O calor recebido por um sistema pode ser calculado pela expressão:

Q= mc∆Ө

Onde Q: calor, m: massa do corpo, c: a capacidade térmica mássica do corpo e ∆Ө: variação de temperatura ocorrida durante
o aquecimento.

A energia fornecida pela resistência à água pode ser calculada conhecendo a potência fornecida e o tempo que a resistência
está a fornecer energia à água. E =P x∆ t e como P = U x I

Sendo U a diferença de potencial nos terminais da resistência e I a intensidade da corrente que atravessa o circuito eléctrico.

Mas num processo de aquecimento nem toda a energia fornecida pela resistência de aquecimento (E fonte) é recebida pelo ma-
terial (Eútil), parte dessa energia dissipa-se, transferindo-se para as vizinhanças do sistema (Edissipada). O balanço energético do
processo de transferência permite escrever:

Efornecida = Eútil + Edissipada

O valor de c (capacidade térmica mássica) está tabelado e depende dos diferentes materiais este indica a energia que é neces-
sário fornecer a 1kg desse material para que a sua temperatura aumente 1°C. Um valor elevado de ( c ) para um material indica
que este necessita de absorver ou ceder uma grande quantidade de energia sobre a forma de calor para que a sua temperatu-
ra varie.

c(Alumínio) = 900 J kg–1 K–1

c(cobre) = 385 J kg–1 K–1

c(latão) = 370 J kg–1 K–1

3. Comentários
Deve isolar-se a base do bloco para evitar perdas de energia para a mesa de trabalho.

A resistência eléctrica nunca pode ser ligada antes de introduzir no bloco calorimétrico.

Coloque glicerina nos orifícios onde vai introduzir a resistência o sensor de temperatura para facilitar o contacto térmico.

Nunca escolher tempos de aquecimentos muito longos pois isso leva a que haja maior dissipação de energia.
© Texas Instruments 2012 / Fotocópia autorizada Física 10_AL1.3 prof - 1
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Os valores tabelados dizem respeito a substâncias puras ou ligas isentas de impurezas.

O bloco calorimétrico de alumínio não é uma substância pura trata-se de uma liga e com impurezas.

O bloco calorimétrico de latão utilizado tem normalmente a seguinte composição: 70% de cobre e 30% de alumínio.

Cada grupo deve fazer o estudo da capacidade térmica mássica de um material e depois comparar com os dos restantes gru-
pos.

O documento “capacidade termica. tns” é um documento que permite ao docente avaliar rapidamente o que o aluno sabe da
atividade experimental, podendo analisar os dados resultantes de uma atividade realizada.

4. Material
Unidade portátil TI-Nspire Resistência

Lab Cradle Balança

Amperímetro Glicerina

Voltímetro Fios de ligação

Blocos calorimétricos Interruptor

Sensor de temperatura Fonte de alimentação

5. Procedimento
CC
A – Monte o circuito como mostra a figura ao lado
A
B - Medir a massa do bloco

C - Colocar a unidade portátil no Lab Cradle

C1 .Ligar o sensor de temperatura a um dos três canais analógicos.

Se aparecer o écran ao lado escolher o ícone

C2 .Se o sensor for logo reconhecido aparecerá o seguinte écran

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C3 . Como pretendes recolher os valores para um determinado intervalo de tempo


(10 min).

Então na tecla b 1:experiência7: modo de recolha1: Baseado no tempo

Escolhe o tempo de recolha.

Inicia a recolha pressionando o botão iniciar recolha (canto superior esquerdo).

6. Resultados

Há erros que ocorrem na determinação experimental da capacidade térmica mássica como por exemplo:

Perdas de calor para a vizinhança do sistema, havendo por isso dissipação de energia e nesta experiência consideramos que
toda a energia fornecida pela resistência é aproveitada pelo bloco para elevar a sua temperatura. Embora se tenha usado glice-
rina para minimizar as perdas de energia há sempre energia dissipada.

Os valores tabelados dizem respeito a substâncias puras ou ligas isentas de impurezas, não sendo os blocos isentos de impure-
zas os resultados serão com certeza afetados.

Para além do referido há também erros associados aos aparelhos de medida.

7. Questionários
Capacidade térmica mássica_actividade aluno
Preparação da experiência:

Como c(Alumínio) é 900 J kg–1 K–1 e c(cobre) = 385 J kg–1 K–1, o bloco que sofrerá maior elevação de temperatura será o de
cobre pois para que 1 kg de cobre eleve a sua temperatura 1 °C é necessário fornecer-lhe 385 J enquanto que para a
mesma massa de alumínio eleve também a sua temperatura 1°C é necessário fornecer-lhe uma maior quantidade de
calor (900J).

O que levará mais tempo a aquecer será o alumínio.

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Energia fornecida pela resistência Energia recebida pelo bloco.

Efornecida E =UI x∆t Eútil Q= mc∆Ө

Se admitirmos que Efornecida= Eútil Então UI x∆t = mc∆Ө

Massa de cada bloco(kg)=_______

U(V) I(A) t(s) C)

Resultados:

Ea =|cobtido-cverdadeiro|

A elevação de temperatura que cada material sofre sendo-lhe fornecida a mesma quantidade de energia depende da
constituição do material. Há materiais que aquecem e arrefecem mais ou menos do que outros quando no mesmo in-
tervalo de tempo lhes é fornecida a mesma quantidade de energia. Assim podemos dizer que cada material é caracte-
rizado por uma grandeza (capacidade térmica mássica) que nos permite saber se o material tem alta ou baixa capaci-
dade de absorver energia.

Assim podemos dizer que embora a areia e a água do mar tenham recebido a mesma quantidade de energia, no mes-
mo intervalo de tempo, a areia como tem menor capacidade térmica mássica por isso elevou mais a sua temperatura.

A água tem um valor de capacidade térmica mássica muito elevado (4.18 x10 3 JKg-1°C-1 ) demora mais quer a elevar,
que a baixar sua temperatura, pelo que os climas marítimos são mais amenos.

Capacidade termica. tns


B
Não

Materiais Efornecida c
Alumínio 4719.5 1430.2
Latão 17765.9 584.4
Alumínio 17051.6 1152.1

O latão tem menor capacidade térmica que o alumínio, embora há factores que implicaram erros que não foram con-
siderados como por exemplo a dissipação de energia.
Na panela de latão o aquecimento será mais eficiente pois este material não vai absorver energia passando mais rapi-
damente a energia fornecida para a água.

6.1 A
6.2 Representam a capacidade térmica mássica.
6.3 cA=2cB

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