Revisão Economia
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Revisão Economia
Economia do Brasil
A economia brasileira foi considerada, em 2018, a nona economia mundial e a
primeira da América Latina, segundo dados do FMI. Desde 2018 até 2021, o
Brasil caiu 4 posições no ranking mundial até o 4º trimestre de 2021, e no
primeiro trimestre de 2022, retomou o crescimento do PIB e figurou em 9º lugar
no ranking mundial.
A busca por pedras e metais preciosos teve o ápice no século XVIII, entre 1709
e 1720, na capitania de São Paulo. Nesta época, esta região comportava o que
é hoje Paraná, Minas Gerais, Goiás e o Mato Grosso.
Com a descoberta de minas e pepitas nos rios de Minas Gerais tem início o
chamado ciclo do ouro. A riqueza que vinha do interior do País influenciou na
transferência da capital, antes em Salvador, para o Rio de Janeiro, a fim de
controlar a saída do metal precioso.
Este ciclo perdurou até 1785 coincidindo com o começo da Revolução Industrial
na Inglaterra.
O escoamento era feito pelos portos do Rio de Janeiro e Santos, que receberam
recursos para adequação e melhorias.
Assim houve necessidade de arranjar mais braços para a lavoura, condição que
atraiu imigrantes europeus, com destaque para os italianos.
Após quase cem anos de prosperidade, o Brasil começou a enfrentar uma crise
de superprodução: havia mais café para vender do que compradores.
É nessa fase que são construídas obras de grande impacto, como a ponte Rio-
Niterói, a hidrelétrica de Itaipu e a rodovia Transamazônica.
Moeda Período
Cruzeiro Agosto de 1984 e fevereiro de 1986
Cruzado Fevereiro de 1986 e janeiro de 1989
Cruzado Novo Janeiro de 1989 e março de 1990
Cruzeiro Março de 1990 a 1993
Cruzeiro Real Agosto de 1993 a Junho de 1994
Real De 1994 até o presente momento
Plano Cruzado
Plano Collor
Plano Real
Para melhor definir o que é a economia, será definido primeiro o que é escassez
e recursos e no que eles influenciam nas escolhas que os indivíduos fazem.
Escassez, nada mais é que ter recursos insuficientes para atender a uma
necessidade. E não são somente as grandes organizações que lidam com o
problema da escassez, mas também as pessoas no seu dia a dia. Recursos são
os meios que se utilizam para produzir algo. Mas quando se fala em recursos
logo vem à mente a ideia de dinheiro. Sim, dinheiro é um recurso muito
importante, mas recursos também é tempo, matéria-prima, tecnologia, mão de
obra, entre outros.
Como sabemos a água é um recurso não renovável muito importante, mas está
em escassez. Ás vezes parece que a água que desperdiçamos é somente esta
que vem para nossas casas, por exemplo, se utiliza 2.500 litros de água.
Se todos nós temos necessidade de comprar roupas, significa que o mercado
tem que dar conta de produzir roupas o suficiente para atender as nossas
necessidades. Então, os recursos para se produzir tais roupas, principalmente a
água, se tornam escassos porque são recursos não renováveis e há uma grande
demanda. Nesse caso, abre-se mão então de ter maior volume de água para
beber, para se ter maior disponibilidade de roupas. Foi falado até agora sobre
recursos escassos, mas não são somente tangíveis, o capital intelectual, por
exemplo, quando pessoas se dedicam a certa atividade numa produção de
produtos, estão muitas vezes deixando de usar esse intelectual em pesquisas
de cura para algumas doenças.
Economia é então essa escolha que se faz quando se tem recursos escassos. E
é divida na micro e na macroeconomia.
AS ESCOLHAS EM ECONOMIA
A Economia é conhecida por ser a “ciência da escolha”. A visão que predomina
nos dias de hoje é a capacidade que os agentes económicos têm em fazer
escolhas racionais, ou seja, conseguem maximizar o seu benefício individual.
A liberdade de escolha é um conceito que gera muita controvérsia, pois pode ser
abordada de forma negativa ou positiva, considerando a posição de cada
pessoa. Mas como é fácil de ver, este conceito não é um dado adquirido pelos
cidadãos. Escolhe quem pode, não quem quer. Por exemplo, um país é uma
entidade política formalmente autónoma e independente. No entanto, as suas
condições reais de escolha dependem da sua situação concreta.
A maioria das coisas que as pessoas querem são limitadas, e essa é a razão
pela qual a escassez e a escolha são muito importantes para a teoria econômica.
Por exemplo, são necessários tempo, mão de obra e vários materiais para
construir um aparelho de televisão, e todas essas coisas existem apenas em
quantidades limitadas. Os fabricantes geralmente são forçados a levar essas
coisas em consideração quando precificam itens. Além disso, quando as
pessoas vão comprar um aparelho de televisão, elas tendem a ter uma
quantidade limitada de dinheiro para gastar; portanto, precisam tomar uma
decisão sobre se desejam uma televisão ruim o suficiente para gastar tanto
quanto o fabricante está pedindo.
Lei da Demanda
A Lei da Demanda diz que quanto menor for o preço, maior a quantidade de
consumidores procurando no mercado os produtos que desejam comprar; da
mesma forma, quanto maior for o preço, menor a quantidade de consumidores
procurando no mercado os produtos que desejam comprar.
Portanto, a curva da procura/demanda representada graficamente é
uma curva negativa, ou seja, decrescente. Ela relaciona a quantidade de
consumidores à procura de determinado bem ou produto no mercado com o
preço desse bem ou produto.
Vejamos um exemplo!
Três compradores estão diferentemente dispostos à comprar um fone de ouvido,
dependendo do preço do produto. Vamos supor que em um mercado, se o preço
for 20, os três compradores não estarão dispostos a comprar. Agora, se o preço
for 15, um deles irá comprar; se o preço for 10, dois deles irão comprar; e se o
preço for 5, os três irão comprar.
Simplificando, se o preço for 20, a quantidade demandada é 0 – ou seja,
nenhuma pessoa está disposta a comprar o fone de ouvido por aquele preço. Se
o preço for 15, a quantidade demandada é 1 – ou seja, uma pessoa está disposta
a comprar por esse preço. E assim por diante, como pode ser visto no gráfico
abaixo.
Agora, imagine se o preço do fone de ouvido custasse R$3,00? O número de
consumidores iria aumentar ou a quantidade comprada de fone de ouvido seria
mais do que um por pessoa. Isso significa que dentro desse mercado, com a
redução do preço, os consumidores estariam mais dispostos a comprar ele,
aumentando assim a quantidade comprada desse produto ou o número de
consumidores. Significa que com o fone de ouvido à esse preço, isso ocasionaria
um “excesso de demanda“.
Lei da Oferta
A Lei da Oferta explica que quanto maior for o preço de determinado produto,
mais os vendedores estarão dispostos a vender seu produto, pois assim irão
obter mais lucros. Por outro lado, quanto menor for o preço de determinado
produto em um mercado, menos os vendedores estarão dispostos a ofertar
esse produto.
Portanto, a curva da oferta representada graficamente é uma curva positiva,
ou seja, crescente. Ela relaciona a quantidade do produto colocado no mercado
e o quanto os produtores recebem por ele.
Vejamos um exemplo!
Um vendedor oferta coxinhas pelo preço de R$3,00 a unidade; se ele vender 5
quantidades, ele receberá R$15; se ele vender 10 unidades, ele receberá R$30;
se ele vender 15 unidades, ele receberá R$45.
Agora, imagine se o preço da coxinha custasse R$5,00? O vendedor estaria mais
disposto a ofertar mais quantidades do bem para aumentar seus lucros, portanto,
iria produzir mais coxinhas para vender. Essa situação provocaria,
provavelmente, um “excesso de oferta”.
Vale lembrar que se ocorresse o contrário – se o preço fosse muito baixo -, o
vendedor não estaria disposto a produzir mais, pois iria lucrar pouco ou nada
vendendo o produto.
Equilíbrio de mercado
Agora, vamos pôr em prática os dois conceitos juntos.
Vamos ver dois exemplos! Imagine que o preço unitário da coxinha em
determinado mercado custasse 0,50 (exemplo 1). E em outro custasse R$10,00
(exemplo 2). O que aconteceria em cada um desses casos?
Como explicado anteriormente: quanto menor o preço de um produto, maior
é a quantidade da demanda. Quanto maior o preço de um produto, maior é
a quantidade da oferta.
Portanto, com essas afirmações, poderíamos prever o que provavelmente
aconteceria.
No exemplo 1, é bem provável que não existisse mais coxinha para ser
vendida no mercado, pois a demanda seria muito grande, enquanto que a oferta
seria praticamente inexistente. Lembre-se: com um preço baixo, os
consumidores procuram mais o produto; mas por conta de o preço de venda do
produto ser baixo, os vendedores não ficam tão dispostos a produzi-lo.
Aqui temos um exemplo do chamado “excesso de demanda”. Quando isso
acontece, o mercado precisa encontrar um ponto de equilíbrio para que tanto
a demanda quanto a oferta se estabilizem, de forma que não falte esse produto
no mercado. O movimento natural do mercado é de aumento dos preços. Isso
porque com a demanda muito grande e a oferta muito baixa, os vendedores
aumentarão os preços para conseguirem lucrar, estabilizando, assim, a
demanda e a oferta.
No exemplo 2, é bem provável que não existisse consumidores dispostos a
pagar o preço de R$10 por uma coxinha. Nesse caso, a demanda seria
praticamente inexistente, enquanto a oferta seria alta. Afinal, aqui os vendedores
teriam estímulo para produção, pensando no lucro, mas os consumidores
provavelmente não estariam dispostos a pagar o produto por esse preço.
Aqui temos um exemplo do chamado “excesso de oferta”. Do mesmo modo
como o exemplo anterior, é também necessário que o mercado encontre
o ponto de equilíbrio para que tanto a oferta quanto a demanda se estabilizem,
de forma que haja consumidores dispostos à pagar pela coxinha. O movimento
natural do mercado seria de reduzir os preços, aumentando a demanda pelo
produto e reduzindo o interesse dos vendedores em produzir a coxinha – ou seja,
diminuindo a oferta.
Portanto, equilíbrio é uma situação na qual o preço atingiu o nível em que a
quantidade ofertada é igual a quantidade demandada. Assim, em teoria, o
próprio mercado, naturalmente, tende a estabilizar os preços dos produtos por
causa da lei da oferta e da demanda.
O ponto do gráfico onde a curva da oferta e a curva da procura se cruzam é
chamado de ponto de equilíbrio. Ele indica o preço que o produto precisa ter para
que sua oferta no mercado seja igual à sua procura.
O que é elasticidade;
Como calcular;
Bens elásticos x Bens inelásticos;
Bens Substitutos;
Fatores que afetam a elasticidade; e
Outros tipos de elasticidade.
O que é elasticidade
Como calcular
Essa função representa uma variação na demanda tendo em vista uma variação
no preço, onde:
Bens elásticos
Bens elásticos são aqueles que possuem elasticidade maior que 1. Ou seja,
a variação na demanda é maior do que a variação no preço. Um aumento de
10% em um bem elástico, causará uma diminuição da quantidade demandada
maior do que esse percentual.
Outros exemplos de bens elásticos seriam café, outros tipos de carne, calçados,
roupas e, também, alguns serviços, como salão de beleza, academia,
restaurantes etc. Quando o preço desses produtos ou serviços alteram, as
pessoas tendem a aumentar ou reduzir o consumo.
Bens inelásticos
Os bens inelásticos são o oposto dos elásticos, ou seja, uma variação no preço
do bem causa uma variação menor na quantidade demandada.
Como 0,0625 é menor do que 1, o arroz é um bem inelástico. Sendo assim, uma
variação em seu preço causará uma variação menor na demanda.
Bens substitutos
Por exemplo, quando o preço da carne bovina aumenta muitas pessoas passam
a demandar mais carne de frango por ser um bem substituto em relação à
bovina. Sendo assim, a existência de bens substitutos próximos fará com que
haja alterações na quantidade demandada caso o preço se eleve.
Em contrapartida, quando um bem é inelástico ele não possui bens substitutos.
Por exemplo, quando o preço de um medicamento aumenta a pessoa que o
utiliza não tem a opção de parar o consumo por ser uma questão de saúde.
Elasticidade-renda da demanda;
Elasticidade-preço da oferta; e
Elasticidade cruzada da demanda.
Elasticidade-renda da demanda
Elasticidade-preço da oferta