TEMA 19 - Fome e Merenda Escolar
TEMA 19 - Fome e Merenda Escolar
TEMA 19 - Fome e Merenda Escolar
TEXTOS MOTIVADORES
Texto I
Alimentação escolar é porta de entrada do combate à fome nas periferias Texto II
Com o retorno das aulas presenciais, a comunidade escolar enfrenta uma série de
desafios em torno da alimentação de crianças e adolescentes visto que a escola
muitas vezes fornece a principal refeição de crianças em situação de
vulnerabilidade. Um estudo do Núcleo Ciência Pela Infância (NCPI), da Fundação
Maria Cecilia Souto Vidigal, aponta que a pandemia aumentou as desigualdades
sociais e as crianças foram as mais afetadas em aspectos como as condições
alimentares.
Segundo Joyce Dias, diretora do CEU EMEF Perus, localizado na periferia da
região noroeste de São Paulo, após o fechamento das escolas por causa da
Covid-19 muitos pais e mães de alunos ficaram desempregados e passaram a
pedir comida na porta da escola.
“A escola acaba sendo um catalisador de problemas sociais. É o espaço que
representa o poder público que as pessoas têm mais acesso. Como alternativa,
nós passamos a comprar e a distribuir cestas básicas para as famílias, depois a No país, em pouco mais de um
prefeitura passou a disponibilizar as cestas”, conta. ano, a fome dobrou entre as
Alimentação saudável e de qualidade famílias com crianças menores
A nutricionista Patrícia Viana de 10 anos: passou de 9,4 % em
também explica “as crianças 2020 para 18% em 2022. Os
necessitam de uma números são de um inquérito
alimentação equilibrada e as nacional sobre insegurança
escolas recebem alimentos de alimentar.
hortifruti e merenda seca, tudo https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/
2022/07/01/sem-a-merenda-escolar-alimentar-
de ótima qualidade. Nas es criancas
colas de zonas periféricas,
muitas vezes os próprios pais não têm condições financeiras de
oferecer para os seus filhos.”
https://almapreta.com/sessao/cotidiano/alimentacao-escolar-e-porta-de-entrada-do-combate-a-fome-nas-periferias
Texto III
Foi vetado pelo presidente, nesta quarta-feira (10/08), o reajuste
aprovado pelo Congresso Nacional do valor repassado a
estados e municípios para a alimentação escolar.
Atualmente, o governo federal repassa apenas R$ 0,36 para a
compra de alimento de cada estudante do ensino fundamental e
do médio e R$ 0,53 por aluno matriculado na pré-escola.
Os valores não são atualizados desde 2017, situação que ficou
ainda mais grave diante da recente explosão dos preços de
alimentos. Com isso, vem piorando a qualidade da refeição oferecida pelas escolas públicas, muitas vezes a única a que
muitas crianças e jovens têm acesso no Brasil.
O texto previa o reajuste, com base na inflação, do orçamento do Pnae (Programa Nacional de Alimentação Escolar),
que beneficia os mais de 35 milhões de matriculados em instituições públicas no Brasil.
O programa, que é o único do governo federal voltado à alimentação escolar, sofreu uma redução de 20% em valores
reais no orçamento entre 2014 e 2019.
“Se a má nutrição de alguns nutrientes específicos já causa um atraso muito grande e às vezes possivelmente danos
permanentes ao cérebro – no sentido de dificuldade de aquisição de habilidades específicas que podem ser
permanentes – você imagina um quadro de fome, com crianças desmaiando na escola, crianças super malnutridas?”
.cenpec.org.br/noticias/fome-na-educacao; .folha.uol.com.br/educacao/2022/08/bolsonaro-veta-aumento-de-verbas-para-a-merenda-escolar.shtml
PROPOSTA DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de
sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema
“A alimentação escolar como recurso de combate à insegurança alimentar no Brasil"
apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos.