Resolucao CFF499
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Considerando o disposto no artigo 5.º, inciso XIII, da Constituição Federal, que outorga
liberdade de exercício, trabalho ou profissão, atendidas as qualificações que a lei estabelecer;
Considerando a Lei Federal nº. 5.991/73, que dispõe sobre o controle sanitário do
comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, e dá outras
providências;
Considerando o Decreto Federal n.º 85.878/81, que regula a Lei nº 3.820/60 e atribui
atividades aos farmacêuticos;
Considerando que a Lei nº. 8.080/90, em seu artigo 6º, inciso I, alínea d, estabelece
que está incluída, ainda, no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS), a assistência
terapêutica integral, inclusive a farmacêutica;
Considerando a Lei Federal n.º 9.787/99, que dispõe sobre a vigilância sanitária,
estabelece o medicamento genérico, dispõe sobre a utilização de nomes genéricos em
produtos farmacêuticos, e dá outras providências;
Considerando o disposto na Resolução CFF n.º 357, de 20 de abril de 2001, que aprova
o regulamento técnico das Boas Práticas de Farmácia;
CAPÍTULO I
CAPÍTULO II
DOS SERVIÇOS FARMACÊUTIC0S
SEÇÃO I
DO PERFIL FARMACOTERAPÊUTICO E ACOMPANHAMENTO DA TERAPÊUTICA
FARMACOLÓGICA
Art. 5º - O farmacêutico deverá estar em condições de realizar procedimentos que
possibilitem a construção do perfil farmacoterapêutico e o acompanhamento da terapêutica
farmacológica de usuários de medicamentos, atendidos no estabelecimento farmacêutico.
SEÇÃO II
DA DETERMINAÇÃO DOS PARÂMETROS BIOQUÍMICOS
Art. 10 – Para a determinação quantitativa do teor sanguíneo de glicose, colesterol
total e triglicérides, deverão ser estabelecidos protocolos relativos ao registro dos testes, de
modo a que sirvam para a validação da qualidade dos métodos e aparelhos usados para o
rasteio.
Art. 10 – Para a determinação quantitativa do teor sanguíneo de glicose, deverão ser
estabelecidos protocolos relativos ao registro dos testes, de modo a que sirvam para a
validação da qualidade dos métodos e aparelhos usados para o rasteio. (REDAÇÃO DADA PELA
RESOLUÇÃO 505 DE 23 DE JUNHO DE 2009)
Art. 11 – O farmacêutico deverá, antes de realizar a determinação, esclarecer o
usuário de que o procedimento se destina apenas à prevenção de enfermidades ou ao
monitoramento do tratamento em curso, cabendo o devido preenchimento do anexo II.
Parágrafo único – Os resultados da determinação quantitativa do teor sanguíneo de
glicose, colesterol total e triglicérides não poderão ser fornecidos como diagnóstico, sob
qualquer hipótese.
Parágrafo único – Os resultados da determinação quantitativa do teor sanguíneo de
glicose não poderão ser fornecidos como diagnóstico, sob qualquer hipótese. (REDAÇÃO DADA
PELA RESOLUÇÃO 505 DE 23 DE JUNHO DE 2009)
SEÇÃO III
DA VERIFICAÇÃO DE PRESSÃO ARTERIAL
Art. 13 – O farmacêutico deverá, antes da verificação da pressão arterial, esclarecer ao
usuário que o procedimento tem o propósito de prevenir enfermidades ou monitorar o
tratamento farmacológico.
SEÇÃO IV
DA VERIFICAÇÃO DE TEMPERATURA CORPORAL
Art. 18 - O farmacêutico deverá, antes da verificação da temperatura corporal,
esclarecer ao usuário que o procedimento tem o propósito de prevenir enfermidades ou
monitorar o tratamento farmacológico.
SEÇÃO VI
DA EXECUÇÃO DE PROCEDIMENTOS DE INALAÇÃO E NEBULIZAÇÃO
SEÇÃO VII
DA REALIZAÇÃO DE CURATIVOS DE PEQUENO PORTE
Art. 27 – Só poderão ser realizados pequenos curativos secos, na ausência de
hemorragia arterial, em lesões cutâneas, onde não haja a necessidade de fazer suturas ou
procedimentos mais complexos.
Art. 28 – É vedada a realização de lavagem de ouvido e também de curativos nas
regiões ocular e do ouvido, nos casos de infecção profunda ou abscesso, mordidas de animais,
perfurações profundas e retirada de pontos, bem como de outros procedimentos que
necessitem de atendimento ambulatorial ou hospitalar.
SEÇÃO VIII
DA COLOCAÇÃO DE BRINCOS
Art. 29 - Será permitida ao farmacêutico a colocação de brincos, observadas as
condições adequadas para este fim.
SEÇÃO IX
DA PARTICIPAÇÃO EM CAMPANHAS DE SAÚDE
Art. 31 – As farmácias e drogarias são estabelecimentos de saúde, destinadas à
prestação de serviços de assistência farmacêutica e orientação sanitária, individual e coletiva,
devidamente articuladas com o Sistema Único de Saúde (SUS).
CAPÍTULO III
DA QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL PARA A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS À SAÚDE POR
FARMACÊUTICOS