TESTES 3o ENVIO
TESTES 3o ENVIO
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(UEL-PR) No poema Morte e vida severina, podem-se reconhecer as seguintes características da poesia de João Cabral de
Melo Neto:
a) sátira aos coronéis do Nordeste e versos inflamados.
b) experimentalismo concretista e temática urbana.
c) memorialismo nostálgico e estilo oral.
d) personagens da seca e linguagem disciplinada.
e) descrição da paisagem e intenso subjetivismo.
02. (UEL-PR)
"Catar feijão se limita com escrever:
joga-se os grãos na água do alguidar
e as palavras na da folha de papel;
e depois, joga-se o que boiar."
Os versos acima exemplificam as seguintes características da poesia de João Cabral de Melo Neto:
a) extrema economia verbal; concepção da criação poética como sinônimo de delírio; subjetivismo exagerado.
b) contenção do subjetivismo; poesia eminentemente descritiva; incorporação de vozes e ritmos da linguagem afro-nordestina.
c) poesia mística; linguagem a serviço da emoção intensificada; quebra da sintaxe poética tradicional.
d) descrição impessoalizadora; presença de elementos exóticos da paisagem nordestina; reflexão acerca da própria poesia.
e) acentuada tendência para uma linguagem concisa, elíptica; metalinguagem; ausência de subjetivismo.
03. (UFOP-MG) Assinale a alternativa que apresenta João Cabral de melo Neto como "um poeta cuja poesia versa
constantemente sobre o próprio fazer poético".
a) "A luta branca sobre o papel
que o poeta evita,
luta branca onde corre o sangue
de suas veias de água salgada".
b) "Nas praias do Nordeste, tudo padece
com a ponta de finíssimas agulhas:
primeiro com as agulhas de luz."
c) "O que o mar não aprende do Canavial:
a veemência passional da preamar;
a mão-de-pilão das ondas na areia,
moída e miúda, pilada do que pilar."
d) "(O sol em Pernambuco leva dois sóis,
sol de dois canos, de tiro repetido;
o primeiro dos dois, o fuzil de fogo,
incendeia a terra: tiro de inimigo.)"
e) "Os rios, de tudo o que existe vivo,
vivem a vida mais definida e clara.”
Leia o poema de Mário Quintana chamado “Poeminho do contra” e responda as questões a seguir.
“Todos esses que aí estão
Atravancando meu caminho,
Eles passarão...
Eu passarinho!”
05. (IBFC 2018) Leia atentamente o poema de Mário Quintana e, de acordo com a gramática normativa da Língua Portuguesa,
assinale a alternativa incorreta.
a) Há um jogo de palavras entre o verbo “passar” conjugado no futuro do presente e a palavra “pássaro” no diminutivo, que
gera um efeito de sentido importante no poema.
b) O ponto de exclamação no último verso lhe dá um sentido resoluto, enfático, que se contrapõe ao sentido de divagação dado
pelas reticências no verso anterior.
c) As palavras “Todos” e “esses” são pronomes, respectivamente, indefinido e demonstrativo.
d) No verso “Todos esses que aí estão” a palavra destacada é uma preposição.
e) No título há uma inversão proposital do gênero da palavra “poema” que, originalmente, é um substantivo feminino.
07. (UFU2006) Em 30 de julho deste ano, comemora-se o centenário de nascimento do poeta gaúcho Mario Quintana. Seu estilo
plural incorpora, ao longo da produção poética, o parnasianismo, o simbolismo, o modernismo. Leia o “Poeminha do Contra” e
marque a afirmativa INCORRETA.
a) A regularidade métrica, as rimas ricas, a postura descritiva, o tema elevado e a linguagem clássica fazem desse poema um
exemplar do parnasianismo.
b) Não se pode dizer que o poema é simbolista somente porque apresenta musicalidade na linguagem e evoca o símbolo do
pássaro para definir a subjetividade do poeta.
c) O poema é modernista: usa linguagem coloquial, vale-se da brevidade, da surpresa, do humor e da ironia para versar sobre o
tema das difíceis relações humanas.
d) Há ambiguidade nos dois últimos versos: ao mesmo tempo em que seus detratores são maiores e terão vida efêmera
(passarão), o poeta, menor (passarinho), permanecerá.
08. (UFPR) Considerando o trecho abaixo, extraído do conto ‘Seminário dos ratos’, e a leitura do livro homônimo, de Lygia
Fagundes Telles, identifique a alternativa verdadeira.
“Os ratos são nossos, as soluções têm que ser nossas. Por que botar todo mundo a par das nossas mazelas? Das nossas
deficiências? Devíamos só mostrar o lado positivo não apenas da sociedade mas da nossa família. De nós mesmos acrescentou
apontando para o pé em cima da almofada.”
a) Os contos de Seminário dos ratos, como toda a obra de Lygia Fagundes Telles, representam a tendência literária
predominante no Brasil no período da ditadura militar, identificada como literatura-verdade, ou literatura-reportagem.
b) O trecho citado exemplifica o conservadorismo da visão de mundo de Lygia Fagundes Telles, também presente no conto
Senhor diretor, em que uma professora denuncia a liberdade excessiva com que o cinema e a televisão passaram a representar
a sexualidade.
c) O trecho citado deve ser interpretado de forma irônica, pois é um rato quem condena a transparência no trato dos problemas
sociais e familiares, ou seja, o conto opera uma inversão total de valores.
d) Ao lado de Guimarães Rosa e de Clarice Lispector, Lygia Fagundes Telles é responsável pela continuidade de uma tradição
literária marcada pelo engajamento dos escritores em projetos literários voltados à denúncia das mazelas e deficiências da
sociedade brasileira.
e) O conto citado, bem como a narrativa A mão no ombro em que um homem sonha com sua própria morte, exemplifica uma
característica recorrente em Seminário dos ratos: a presença de elementos insólitos nos enredos, às vezes aproximando-se da
literatura fantástica.
09. Acontecimentos da realidade sociopolítica brasileira são aludidos constantemente no conto “Seminário dos ratos”, de Lygia
Fagundes Telles. Pode-se destacar como uma das críticas existentes na narrativa:
a) solidariedade dos policiais diante da invasão dos ratos.
b) crueldade dos ratos que devoram o casarão, sede do seminário.
c) egoísmo dos políticos que negligenciam as necessidades populares.
d) fantasia dos ratos personificados como humanos.
11. São elementos relevantes ao desfecho do conto “Seminário dos ratos”, de Lygia Fagundes Telles, exceto:
a) fome popular.
b) reunião burocrática de poderosos.
c) atuação da esquerda política.
d) ineficiência da RATESP.
12. De acordo com a proposta temática de “Seminário dos ratos”, a ambiguidade existente no título refere-se à
a) inexistência de roedores na narrativa.
b) indeterminação sobre quem são considerados ratos.
c) ausência de uma reunião governamental.
d) indefinição sobre a invasão dos roedores.
13. Sobre a personagem Chefe de Relações Públicas, de “Seminário dos ratos”, conto de Lygia Fagundes Telles, é correto afirmar
que ele
a) desrespeita a autoridade dos seus superiores.
b) despreza a delegação norte-americana no seminário.
c) critica o autoritarismo governamental.
d) faz piadas cínicas sobre a situação precária do povo.
14. Em relação à atuação e à visão de mundo do Secretário do Bem-Estar Público e Privado, personagem de “Seminário dos
ratos”, de Lygia Fagundes Telles, é incorreto afirmar que ele
a) goza de boa saúde e representa a força do poder autoritário.
b) sente dores na perna e representa a decadência do poder autoritário.
c) desrespeita os subordinados e representa a insensatez do poder autoritário.
d) desconfia de perseguição e representa o medo do poder autoritário.
15. Sobre a reunião burocrática que se desenrola no conto “Seminário dos ratos”, de Lygia Fagundes Telles, pode-se afirmar que
a) produz efeitos positivos contra a peste dos ratos.
b) congrega especialistas com propostas concretas para exterminar roedores.
c) instaura um estado democrático contando com a participação popular.
d) representa mais um gasto governamental desnecessário para erradicar os ratos.
16. Sobre as ironias presentes no contexto do conto “Seminário dos ratos”, conclui-se que se prestam a aludir ao seguinte
momento histórico nacional:
a) ditadura civil-militar dos anos 1970.
b) redemocratização após a Ditadura Militar.
c) Proclamação da República após o Período Imperial.
d) Estado Novo da Era Vargas.
17. Sobre a presença do elemento fantástico em “Seminário dos ratos”, de Lygia Fagundes Telles, pode-se afirmar que
a) cria inverosimilhança que impede a interpretação do desfecho.
b) alegoriza a situação política do autoritarismo político nacional.
c) impede a criação de vínculos históricos com a sociedade brasileira.
d) suspende a crença do leitor na veracidade dos fatos narrados.
18. (ITA 2022) Leia atentamente o trecho destacado do conto “Seminário dos ratos”, no qual o Chefe das Relações Públicas
dirige-se ao Secretário do Bem-Estar Público e Privado. Em seguida, assinale a alternativa correta.
“– Bueno, ontem à noite ele sofreu um pequeno acidente, Vossa Excelência sabe como anda o nosso trânsito! Teve que
engessar um braço. Só pode chegar amanhã, já providenciei o jatinho acrescentou o jovem com energia.
– Na retaguarda fica toda uma equipe armada para a cobertura. Nosso Assessor vai pingando o noticiário por telefone,
criando suspense até o encerramento, quando virão todos num jato especial, fotógrafos, canais de televisão, correspondentes
estrangeiros, uma apoteose. Finis coronat opus, o fim coroa a obra!”
a) a passagem exprime a moral da história, qual seja: a política é impossível sem jatinhos.
b) a preocupação das personagens com as aparências e a comunicação com o público representa os seus ideais republicanos e
democráticos.
c) a preocupação principal das personagens era promover uma comunicação transparente e honesta com o público.
d) a linguagem do Chefe das Relações Públicas evidencia que ele não se preocupa apenas com os objetivos, mas também com a
dignidade dos meios para atingi-los.
e) a tradução do adágio latino, na última frase, indica a mentalidade utilitarista e a falta de princípios superiores das
personagens em questão.
19. O conto “Seminário dos Ratos”, de Lygia Fagundes Telles, publicado no livro homônimo em 1977,
a) vale-se da narração em primeira pessoa, reveladora de subjetividade, a fim de denunciar a relação conflituosa entre governo
e governados.
b) constrói-se predominantemente por monólogo interior, evidenciando, por meio desse recurso, os interesses ocultos dos que
exercem o poder ditatorial.
c) alude à canção “Gota d’água”, de Chico Buarque de Holanda, para, num diálogo intertextual, enaltecer a censura que incidia
sobre os movimentos artísticos dos anos 70.
d) utiliza elementos insólitos, a fim de criticar, de forma metafórica, um momento histórico de repressão política do país,
evidenciando tensão ao estilo e mentalidade dominantes.
20. No conto “Seminário dos Ratos”, de Lygia Fagundes Telles, publicado no livro homônimo em 1977,
a) o local do evento é um casarão do governo próximo da periferia, perto dos temidos roedores.
b) os membros do seminário mostram competência em resolver as crises por que passava a nação.
c) a frase “a situação está sob controle”, dita por uma personagem, antecipa o extermínio final da praga dos ratos.
d) uma personagem argumenta a favor da manipulação estratégica de informações, nos âmbitos nacional e internacional.
22. (UFRGS) Instrução: A questão refere-se à obra Quarto de despejo, de Carolina Maria de Jesus. Um tema em Quarto de
despejo é encontrado também no poema “O bicho”, de Manuel Bandeira, transcrito a seguir. Assinale a alternativa que
identifica esse tema recorrente nas duas obras.
O bicho
“Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.
23. Dentre os trechos a seguir, retirados do livro em questão, qual é o que melhor dialoga com o poema O Bicho, de Manuel
Bandeira?
a) “Vesti os meninos que foram para a escola. Eu saí e fui girar para arrancar dinheiro. Passei no Frigorifico, peguei uns ossos. As
mulheres vasculham o lixo procurando carne para comer. E elas dizem que é para os cachorros. Até eu digo que é para os
cachorros...”
b) “ – Se você fosse meu filho, você era preto. E sendo filho de Rosalina você é branco. Ele respondeu-me: - Mas se eu fosse teu
filho eu não passava fome. A mamãe ganha pão duro e nos obriga a comer os pães duro até acabar.”
c) “O serviço de Saude do Estado disse que a agua da lagoa transmite as doenças do caramujo. Vieram nos revelar o que
ignorávamos. Mas não soluciona a deficiência da água.”
d) “...O que eu acho interessante é quando alguém entra num bar ou emporio logo aparece um que oferece pinga. Por que não
oferece um quilo de arroz, feijão, doce etc?”
e) “... Passei no açougue para comprar meio kilo de carne para bife. Os preços era 24 e 28. Fiquei nervosa com a diferença dos
preços. O açogueiro explicou-me que o filé é mais caro. Pensei na desventura da vaca, a escrava do homem.”
24. (UFRGS) Sobre o livro Quarto de despejo, de Carolina Maria de Jesus, assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as seguintes
afirmações.
( ) A história, estruturada em forma de diário, abarca cinco anos da vida de Carolina, que, segundo a narradora, suporta sua
rotina de fome e violência através da escrita.
( ) A autora produz uma narrativa de grande potência, apesar dos desvios gramaticais presentes no texto.
( ) A narradora reflete sobre desigualdade social e racismo. A força do texto está no depoimento de quem sente essas mazelas
no corpo e ainda assim se apresenta como voz vigorosa e propositiva.
( ) O livro, relato atípico na tradição literária brasileira, nunca obteve sucesso editorial, permanecendo esquecido até os dias de
hoje.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
a) F – V – F – F. b) V – F – V – V. c) V – F – F – V.
d) V – V – V – F. e) F – V – V – V.
25. (ENEM 2017) Identifica-se como objetivo do fragmento extraído da quarta capa do livro Quarto de despejo:
“Do diário da catadora de papel Carolina Maria de Jesus surgiu este autêntico exemplo de literatura-verdade, que relata o
cotidiano triste e cruel da vida na favela. Com uma linguagem simples, mas contundente e original, a autora comove o leitor pelo
realismo e pela sensibilidade na maneira de contar o que viu, viveu e sentiu durante os anos em que morou na comunidade do
Canindé, em São Paulo, com seus três filhos Ao ler este relato — verdadeiro best-seller no Brasil e no exterior — você vai
acompanhar o duro dia a dia de quem não tem amanhã. E vai perceber com tristeza que, mesmo tendo sido escrito na década de
1950, este livro jamais perdeu a sua atualidade.” (JESUS, C. M. Quarto de despejo: diário de uma favelada. São Paulo: Ática,
2007.)
a) retomar trechos da obra.
b) resumir o enredo da obra.
c) destacar a biografia da autora.
d) analisar a linguagem da autora.
e) convencer o interlocutor a ler a obra.
26. (ACAFE) Sobre a obra Quarto de Despejo – Diário de uma Favelada, todas as alternativas estão corretas, exceto:
a) Mesclando a oralidade da gíria com o português formal, os 13 capítulos da obra empolgam pela linguagem ágil e narrativa
naturalmente realista. Não por acaso, o livro despertou o interesse de produtores de cinema e de editores estrangeiros,
interessados em explorar aspectos sociais inerentes à vida nas favelas.
b) A protagonista relata seu “desgosto por ser mulher”, e diante das rivalidades e disputas entre as mulheres da favela (incluindo
a narradora), ela afirma que gostaria de ter nascido homem e que isso tornaria sua vida mais fácil.
c) Os textos que deram origem ao livro foram escritos entre 1955 e 1960 por uma moradora da favela que se expandia às
margens do rio Tietê, no bairro do Canindé, e selecionados pelo repórter Audálio Dantas.
d) Carolina em seu diário contrasta a ideologia desenvolvimentista de Juscelino Kubitschek, então presidente da república, com
sua condição de vida na favela, o que a impede de nutrir simpatias por: "[...] o que o senhor Juscelino tem de aproveitável é a
voz. Parece um sabiá [...] residindo na gaiola de ouro que é o Catete. Cuidado sabiá, para não perder esta gaiola, porque os
gatos, quando estão com fome, contemplam as aves nas gaiolas. E os favelados são os gatos. Têm fome."
27. (IFSulDeMinas) Considerando os livros “Quarto de despejo”, de Carolina Maria de Jesus, e “O Cortiço” de Aluísio de Azevedo,
é correto afirmar que:
a) o segundo apresenta perspectiva naturalista e determinista para seus personagens enquanto que o primeiro apresenta
aposta na mudança de realidade por meio da escrita em um diário.
b) Bertoleza, personagem de “O Cortiço”, assemelha-se à Carolina Maria de Jesus, autora de Quarto de despejo, pois ambas são
dependentes e falta-lhes proatividade.
c) os dois livros em questão reforçam a imagem de sexo frágil para a mulher.
d) a metáfora do quarto de despejo não estabelece qualquer relação com o contexto do cortiço descrito no romance de Aluísio
de Azevedo.
28. (Unimontes) Sobre o livro Quarto de despejo, de Carolina Maria de Jesus, todas as afirmativas abaixo estão corretas, EXCETO
a) A autora – mulher, negra, mãe solteira – assinala a sua escrita com a consciência do que é estar no “quarto de despejo” da
grande cidade de São Paulo.
b) O ato cotidiano de recolher resíduos da sociedade paulistana é uma evasão de uma mulher que se sente marginalizada.
c) O diário Quarto de despejo é constituído de fragmentos de vida reunidos em cadernos encontrados nas ruas.
d) Os relatos diários são marcados por um olhar de denúncias e pela descrição da rotina marginal de sua autora.
29. (Unimontes) Sobre o excerto abaixo e sobre o livro Quarto de despejo, de Carolina Maria de Jesus, a única afirmativa
INCORRETA é:
“1 DE JULHO... Eu percebo que se este Diário for publicado vai maguar muita gente. Tem pessoa que quando me ver passar
saem da janela ou fecham as portas. Estes gestos não me ofendem. Eu até gosto porque não preciso parar para conversar. (...)
Quando passei perto da fabrica vi varios tomates. Ia pegar quando vi o gerente. Não aproximei porque ele não gosta que pega.
Quando carregam os caminhões os tomates caem no solo e quando os caminhões saem esmaga-os. Mas a humanidade é assim.
Prefere vê estragar do que deixar seus semelhantes aproveitar.” (JESUS, 1997, p. 69.)
a) Para a autora, os papéis colhidos nas ruas são sua fonte de sobrevivência e, mais tarde, a matéria-prima para a escrita dos
seus diários.
b) Os diários, além de uma forma de extravasamento da raiva e de fazer-se conhecer, eram, para a autora, um registro da
memória.
c) A dimensão social e humanística do romance é perceptível por meio da confissão diarística da narradora.
d) A linguagem de norma culta e singular da escritora do povo legitima o lugar social de sua autora.
30. (UNICENTRO 2019) Sobre a obra Quarto de despejo, de Carolina Maria de Jesus, é incorreto afirmar que
a) a obra é constituída por relatos de vida, análises de contexto, predominantemente como denúncia social e, também, por
passagens líricas.
b) a linguagem é concisa e direta, em sintonia com a rudeza da vida da própria escritora, que manifesta consciência do processo
de escrita.
c) a autora reivindica uma vida melhor para si e para a comunidade onde vive, por meio de um discurso de resistência, em face
do sistema que oprime os habitantes da periferia.
d) não obstante o reconhecimento atual do seu valor, mais pelo conteúdo do que pela forma, a obra não integrou o cânone
literário quando de sua publicação.
e) a obra consagrou-se como representante da literatura pós-moderna, ao fazer do gênero diário uma forma de desconstrução
da subjetividade do eu-lírico.
GABARITO
01. D 02. E 03. A 04. D 05. E 06. C 07. A 08. E 09. C 10. B 11. C 12. B 13. D 14. B 15. B 16. A 17. B 18. E 19. D 20. D 21. D 22. B
23. A 24. D 25. E 26. A 27. A 28. B 29. D 30. E