TCC Jéssicamitsuuchi
TCC Jéssicamitsuuchi
TCC Jéssicamitsuuchi
CURITIBA
2018
2
CURITIBA
2018
3
AGRADECIMENTOS
RESUMO
ABSTRACT
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE GRÁFICOS
LISTA DE QUADROS
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 13
4.1. HEURÍSTICA 35
5 METODOLOGIA DE PESQUISA 42
1.3.1. QUESTIONÁRIO 49
1.3.4. ENTREVISTAS 57
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS 77
8 REFERÊNCIAS 79
APÊNDICES 83
ANEXO 108
1 INTRODUÇÃO
1
Curriculum and Evaluation Standards for the School Mathematics.
2
Professional Standards for Teaching Mathematics.
3
Assessment Standards for School Mathematics.
4
Principles and Standards for School Mathematics.
19
5
O site e os anais podem ser acessados em <http://www.sbembrasil.org.br/sbembrasil/index.php/anais>.
6
Disponível em <http://www.sbembrasil.org.br/enem2016/anais/>.
20
Para a seleção inicial dos artigos, realizou-se a busca online pela palavra-
chave “Resolução de Problemas” presente nos títulos, alocando os resultados em
um quadro (APÊNDICE I) em que foram registradas as seguintes informações:
Eixo/Grupo de Trabalho; Título; Autores; Resumo Geral; Tipo de Pesquisa; Base
teórica e Conteúdo. As três primeiras informações se constituíram em transcrição
dos referidos dados presentes nos próprios artigos. O “Resumo Geral” refere-se a
pequenas anotações feitas a partir dos resumos e de uma breve leitura dos artigos,
considerando também autores utilizados como referência. O tópico “Tipo de
Pesquisa” diz respeito à natureza da pesquisa, observando também os instrumentos
de coleta e análise de dados. Já a coluna definida como “Base teórica” identifica as
principais referências utilizadas pelos autores para fundamentação dos trabalhos.
Por fim, a coluna “Conteúdo” teve a pretensão de identificar os conteúdos
matemáticos trabalhados por meio da Resolução de Problemas.
A fim de contabilizar os níveis de ensino em que se encontram, foram
coloridos os títulos, sendo vermelho para Educação Infantil; azul para o Ensino
Fundamental I (Anos Iniciais - 1º ao 5º ano); azul escuro para o Ensino Fundamental
II (Anos Finais - 6º ao 9º ano); verde referente ao Ensino Médio/Ensino Médio
Integrado/Ensino Profissionalizante; roxo para a Educação de Jovens e Adultos;
amarelo como Formação Docente (formação inicial e continuada); e para aqueles
artigos que não esclarecem a etapa, foram coloridos de rosa e contornados de
vermelho. Um exemplo pode ser observado abaixo (FIGURA 1), no Eixo de
Comunicação Científica do IX ENEM (2010):
FONTE: A autora.
7
Nos Anais do X ENEM (2010), dois trabalhos não possuíam arquivo de resumo ou na íntegra, não
sendo possível sua análise.
22
Grupo Eixo
GT 10 Modelagem Matemática
3,5
2,5
1,5
0,5
0
IV SIPEM - 2009 V SIPEM - 2012 VI SIPEM - 2015
Ens. Fund. I 2 1 1
Ens. Fund. II 1 1 1
Ens. Médio 0 1 0
Formação Superior 3 1 1
CAVALCANTE,
Resolução de Problemas e Formação Docente:
V SIPEM 2012 José Luiz;SOARES,
Saberes e vivências no curso de Pedagogia
Luis Havelange
9
Conforme dito anteriormente, na edição de 2010, dois trabalhos não apresentavam o arquivo do
trabalho completo. Assim, estes não foram contabilizados neste momento de análise.
29
(conclusão)
SENA, Carina;
A formação docente em Pedagogia pela metodologia da JESUS, Eliana;
Resolução de Problemas RIBEIRO,
Elisângela
Nacarato, Mengali e
Onuchic 7 Curi 3 2
Passos
(conclusão)
AUTORES TOTAL AUTORES TOTAL AUTORES TOTAL
4.1. HEURÍSTICA
10
Dado retirado da página online do GTERP. Disponível em
<http://igce.rc.unesp.br/#!/departamentos/educacao-matematica/gterp/item-2/objetivos/>.
38
processo. Logo, esta metodologia auxilia o professor para uma mediação efetiva e
atenta, atendendo as especificidades dos alunos.
5 METODOLOGIA DE PESQUISA
Pesquisa Qualitativa 8
Descritiva 1
Análise Documental 1
Pesquisa Exploratória 1
Não definido 2
FONTE: Dados de Campo.
tudo tem potencial para constituir uma pista que nos permita estabelecer uma
compreensão mais esclarecedora do nosso objeto de estudo”.
Dentre as características da investigação qualitativa, os autores supracitados
apontam o ambiente natural como fonte direta dos dados, no qual os investigadores
frequentam os locais de estudo para compreender o contexto e as influências que
ele exerce no comportamento humano. Do mesmo modo, destacam o caráter
descritivo deste tipo de investigação, uma vez que os dados coletados são tratados
de forma minuciosa, clarificando o objeto de estudo, assim como os processos que
permeiam o campo da pesquisa. Ainda, salientam a análise indutiva dos dados,
relacionando-os com a atribuição de significados dos participantes sobre o objeto do
estudo. Assim,
Pedagogia 2
Formação Inicial
Licenciatura em Matemática 1
Estudantes PROEJA 1
Matemática”. Assim, a relação que pode ser feita com a preocupação da formação
docente é a de que “O professor no caso já foi aluno, aprendeu de uma forma e
tende a repassar da mesma forma que aprendeu o que significa que essa é uma
crença construída por esse indivíduo sobre a forma de ensinar, que já está
arraigada” (PAIVA; SILVA; BERNARDES, 2010, p. 10). Desta forma, o cuidado com
os estudantes e suas concepções e crenças sobre o ensino da Matemática também
devem ser foco da atenção pedagógica, tal como a temática em que se insere a
presente pesquisa.
Por fim, o trabalho que contempla a análise das Comunicações Científicas do
ENEM (PROENÇA, 2013) permite observar uma breve revisão bibliográfica que
discute sobre a compreensão do trabalho com Resolução de Problemas, sendo
possível estabelecer parâmetros de comparação entre as concepções e crenças
presentes nos discursos docentes evocados nos artigos.
Na presente pesquisa, considerando a quantidade de estudantes das 3ª
séries do Curso de Formação de Docentes matriculados na disciplina de
Metodologia do Ensino de Matemática, delimitaram-se como sujeitos da pesquisa
nove estudantes oriundos das três turmas, escolhidos de modo aleatório.
A fim de preservar a identidade dos estudantes (conforme consta no Termo
de Consentimento Livre Esclarecido, apresentado no Apêndice III), os sujeitos da
pesquisa serão identificados pela letra “E”, seguidos pelos numerais de 1 a 9 (E1,
por exemplo), sem a distinção de gênero. A faixa etária destes sujeitos varia entre
16 a 20 anos.
Os sujeitos E1, E2 e E3 foram selecionados na turma A. Durante o
acompanhamento das aulas (registradas no Diário de Campo) observou-se que
estes estudantes são atentos e participativos, apesar das conversas paralelas,
utilização de aparelhos eletrônicos (celulares) e realização de outras atividades
alheias à aula. Na perspectiva da docente da disciplina, os sujeitos E1 e E2 são
“fantásticos” e “super aplicados”, e a ênfase dada ao sujeito E3 é em relação à
quantidade de faltas.
Os sujeitos identificados como E4, E5 e E6 correspondem à turma B. Apesar
de ser uma turma que apresenta baixa frequência, e pelo espaço físico da sala ser
reduzido, a turma é bastante participativa. Os sujeitos da pesquisa dessa turma
conversavam durante as atividades, mas conseguiam realizar o que era solicitado.
48
INSTRUMENTOS TOTAL
Observações 6
Entrevistas 5
Atividades 5
Questionários 4
Áudio e vídeo 2
Revisão Bibliográfica 2
Grupo focal 1
FONTE: Dados de Campo.
1.3.1. QUESTIONÁRIO
11
Trabalho citado anteriormente como parte da revisão de literatura, oriundo do XI ENEM (2013).
50
FIGURA 2: QUESTIONÁRIO
FONTE: A autora.
52
07/08 - Terça-feira
Registro 01 - Turma: 3º C
Temática: Introdução à Resolução de Problemas
Local: Sala 53 - Sala localizada no primeiro andar do prédio principal. O espaço é amplo, bem
arejado pelas janelas centenárias. A sala possui dois quadros de giz, sendo um utilizado pelo
professor e o outro utilizado pela turma para fixar o mural de recados, a grade de horários e a
chamada. As carteiras estão dispostas em fileiras, mas devido a organização da turma, alguns
alunos sentam em duplas, trios ou individuais. Há desenhos e escritas na parede, assim como
marcas de tempo (pintura descascada, por exemplo). Na parede ao fundo da sala há um armário
utilizado pelos alunos para guardar livros didáticos e cadernos.
Sujeitos: 25 estudantes, a professora responsável pela disciplina e a pesquisadora
Duração da observação: 50 minutos (9h10-10h)
Descrição das observações:
Após a pesquisadora ser novamente apresentada à turma (primeiro contato inicial
realizado com o questionário), a professora responsável pela disciplina iniciou a cópia de um texto
no quadro de giz. O texto explicava sobre a construção do conhecimento, tomando como
referência as ideias da epistemologia de Jean Piaget e dos Parâmetros Curriculares Nacionais da
Educação (neste último, apenas sendo apresentado pela sigla PCN, a professora foi questionada
por uma aluna sobre o que seria; a professora ficou surpresa pois, ao repassar a pergunta à turma,
ninguém soube responder).
A continuidade do texto referia-se à Teoria do Campo Conceitual, que estuda as estruturas
cognitivas aditivas, nas quais consideram diferentes tipos de situações-problema. No entanto, a
transcrição da professora no quadro de giz e durante as explicações trocava o termo “aditiva” por
“auditiva”, sem nenhuma interferência pelos estudantes ou pela pesquisadora.
Como outra referência, a professora cita Sandra Magina (2000), com respaldo em Piaget,
para explicar as conexões psicológicas do desenvolvimento nas ideias de composição,
transformação e comparação. Ao explicar esta parte, a professora apenas apresenta Magina como
uma matemática e psicóloga.
O encerramento da aula deu-se cerca de dez minutos antes do sinal, após o término da
explicação sobre a continuidade das aulas sobre Resolução de Problemas.
Notas: Algumas alunas da turma, durante a aula, dormiram, se maquiaram e conversaram
constantemente, assim como outras colegas permaneceram com o fone de ouvido o período
acompanhado. O texto apresentado pela professora não possuía nenhuma referência final.
FONTE: Dados de Campo.
Cabe ressaltar que, como outro meio de registro das atividades, utilizou-se a
fotografia como recurso em determinados momentos, anexando-a no tópico
“Descrição da observação”, com a devida explicação. De acordo com Bogdan e
Biklen (1994, p. 140),
12
Este Plano de Trabalho Docente (na íntegra em Anexo) foi elaborado pela docente responsável
pela disciplina a partir das Orientações Curriculares para o Curso de Formação de Docentes da
Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, em Nível Médio, na modalidade Normal
(PARANÁ, 2014).
56
FIGURA 5: PLANO DE TRABALHO DOCENTE ANUAL PARA A DISCIPLINA DE METODOLOGIA DO ENSINO DA MATEMÁTICA
13
FONTE: Dados de Campo .
13
Este quadro foi adaptado para fins de visualização nesta pesquisa.
57
1.3.4. ENTREVISTAS
DATA SUJEITOS
ROTEIRO DE ENTREVISTA
PROCEDIMENTOS TOTAL
Abordagens de Ensino 1
Sem análise 1
FONTE: Dados de Campo.
partir destes dados, o autor realiza sua análise baseado nas três abordagens de
ensino de Schroeder e Lester (1989 apud PROENÇA, 2013, p. 6), “ensinar sobre,
para e via resolução de problemas”, a fim de verificar o tipo de ensino realizado
nestes trabalhos, bem como o conhecimento dos professores que ensinam
Matemática.
De modo geral, nesse sentido, a ocorrência de descrição e interpretação dos
dados, assim como a relação entre os instrumentos de coleta de dados podem ser
observadas na maioria dos trabalhos, conforme apresentam Poggetti e Diniz (2007),
Paiva, Silva, Bernardes (2010), Cavalcante e Soares (2012), Morais et al. (2013),
Zanon (2013), Sena, Jesus e Ribeiro (2016) e Oliveira (2016).
O trabalho de Assis e Huanca (2016) apresenta apenas a fundamentação
teórica da pesquisa, indicando a continuação da mesma a partir da pesquisa de
campo em forma de curso com professores que lecionam Matemática. No entanto,
não definem ainda a análise dos dados, apenas os instrumentos de coleta de
informações.
A forma de análise da presente pesquisa visa articular os instrumentos de
coleta de dados, tomando como ponto de partida a realização do questionário inicial.
A realização do questionário foi de grande importância para a investigação sobre as
concepções acerca da Resolução de Problemas no ensino de Matemática, tendo em
vista que os estudantes ainda não haviam estudado formalmente a respeito. Logo,
as respostas obtidas neste questionário representam a ideia que os estudantes
construíram ao longo de sua vida escolar até o contato com o conteúdo
propriamente dito.
O QUADRO 9 apresenta as concepções em que se inserem cada afirmativa,
dentre os graus de concordância “Concordo” e “Discordo”.
14
Nos quadros e gráficos, serão adotadas as siglas PMRP (Perspectiva Metodológica de Resolução
de Problemas), EVA (Ensino-Aprendizagem-Avaliação de Matemática através da Resolução de
Problemas) e H (Heurística) como forma de organização dos dados.
60
(conclusão)
AFIRMATIVAS CONCORDO DISCORDO
NEM
CONCORDO SEM
AFIRMATIVAS CONCORDO
E NEM
DISCORDO
RESPOSTA
DISCORDO
15
Quando questionada durante a entrevista sobre a resposta em branco, a estudante alegou ter
esquecido-se de sinalizar. Neste quadro, manteremos esta informação conforme coletada no
questionário.
16
O estudante E7 assinalou, nesta afirmativa, as opções “Nem concordo e nem discordo” e
“Discordo”. A fim da contabilização das respostas, serão sinalizadas ambas, uma vez que esta
questão irá aparecer durante a realização da entrevista.
62
25
20
15
10
0
Tradicional PMRP EAV H PMRP/EAV/H
Questionário 20 14 17 19 9
17
Para estes valores, foram apenas consideradas as sinalizações nas colunas “Concordo” e
“Discordo” que totalizam 79 respostas.
18
Este conhecimento pode ser considerado de senso comum, uma vez que o questionário foi
aplicado antes do conteúdo sobre Resolução de Problemas no ensino de Matemática ser abordado
formalmente. Outra perspectiva que justifica a aproximação das respostas às correntes de
pensamento pode ser as novas compreensões sobre o processo de ensino-aprendizagem, que
tornam o professor como mediador e auxiliador do aluno, que se destaca como protagonista da sua
própria construção do conhecimento e, assim, contemplando também a área do ensino de
Matemática.
64
No caso do E9, o sujeito não deixa claro seu posicionamento, sendo sua
resposta uma reprodução parcial da pergunta, seguida de um apontamento sobre a
falta de conhecimento formal do assunto.
Durante as entrevistas, as afirmativas foram retomadas com o intuito de
verificar se houveram modificações (ou não) no modo de conceber a Resolução de
Problemas no ensino de Matemática, além de aprofundar em como os estudantes
compreendem cada afirmativa. Para tanto, elaborou-se o QUADRO 11:
NEM
CONCORDO
AFIRMATIVAS CONCORDO
E NEM
DISCORDO
DISCORDO
(conclusão)
NEM
CONCORDO
AFIRMATIVAS CONCORDO
E NEM
DISCORDO
DISCORDO
Com este quadro, é possível perceber que a coluna que representa a fase de
estruturação do pensamento do estudante (“Nem concordo e nem discordo”)
demonstra uma queda nas sinalizações, representando cerca de 12,97% das
respostas totais. Assim, compreende-se que houve a influência do
conteúdo/conhecimento formal na formação das concepções dos sujeitos da
pesquisa em relação à Resolução de Problemas. Outro dado que complementa esta
constatação é o aumento da concordância com as afirmativas relacionadas com a
Perspectiva Metodológica de Resolução de Problemas, o Ensino-Aprendizagem-
Avaliação de Matemática através da Resolução de Problemas e a Heurística,
totalizando 81 sinalizações.
O GRÁFICO 4 apresenta as alterações em relação à ocorrência das
concepções acerca da Resolução de Problemas, contrastando as respostas obtidas
no questionário e durante a entrevista:
66
E6: Que a gente tem que dar várias possibilidades para a criança, de
formas de raciocínio. Existem várias formas diferentes de você resolver um
problema, e que cada criança é diferente, cada criança vai seguir uma linha
de raciocínio diferente e a gente tem que respeitar isso.
E6: Concordo, mas eu colocaria que a gente vai trazer coisas cotidianas,
mas que vamos trazer coisas concretas também, principalmente com as
crianças menores, pra elas conseguirem fazer a resolução.
67
E3: Porque eu pretendo trabalhar com crianças do 6º ano pra cima. Então,
preciso saber a base delas, como elas estão chegando até mim. Então eu
tive que começar pela base.
E1: Então, foi mais uma coisa da minha mãe, porque ela não queria que eu
fizesse um ensino médio regular só por fazer. Ela disse que achava válido
fazer um curso profissionalizante e eu vi uma lista de cursos que tem pra
fazer no ensino médio. O único que realmente me chamou a atenção foi o
Magistério. Então, foi por influência da minha mãe e porque eu gostei do
curso.
E8: Na verdade não foi eu, minha mãe escolheu pra mim.
E8: Por causa que antes dela fazer o magistério, ela tinha cabeça pequena
e quando ela entrou, abriu a cabeça dela. Sabe, ela se conheceu como
pessoa, aprendeu muita coisa e ela não se achava tão mínima, ela
aprendeu que ela era melhor que aquilo.
Nem sempre ocorre pela identificação com a profissão docente, mas uma
oportunidade que surgida, entretanto há possibilidade, de no decorrer haver
identificação profissional, fazendo com que o profissional permaneça e
construa sua carreira.
Todavia, algo que foi interessante nos relatos das experiências relacionadas à
disciplina de Matemática foi do sujeito E8. Durante a entrevista, ele comentou sobre
as aulas de Metodologia do Ensino de Matemática e de Matemática (da grade
comum), nas quais as professoras vinculavam teoria e prática com recursos lúdicos.
Quando a entrevista encerrou, o estudante lembrou-se das aulas especiais de
quando estava no 5º ano do Ensino Fundamental, na rede pública, ministradas nos
dias de permanência da docente da turma. Conforme relato, as aulas eram de Artes,
Educação Física e Oficina de Matemática. Nesta última, com duração apenas de um
ano na instituição, o estudante recordou-se de atividades como a mancala, origamis
e brincadeiras relacionadas com a Matemática, comparando-a com a disciplina de
Metodologia do Ensino de Matemática.
Acerca da compreensão sobre o que é a Matemática, a maioria dos
estudantes responderam prontamente “contas”, “números” e “raciocínio”. Esse tipo
70
E2: Eu considero que posso transformar algo ruim, em algo legal pra ajudar
as crianças. [No seu questionário, você respondeu que seria “Encontrar
alternativas para melhor[ar] o desenvolvimento matemático”] Isso, é
transformar uma coisa branca, em uma coisa divertida para que a criança
se envolva, para que ela aprender, não o bruto que ela aprende o 2+2. É
uma forma diferente para que a criança possa aprender.
E6: [...] A gente tem que dar várias possibilidades para a criança, de formas
de raciocínio, existem várias formas diferentes de você resolver um
problema, e que cada criança é diferente, cada criança vai seguir uma linha
de raciocínio diferente e a gente tem que respeitar isso.
20
Novamente, estas atividades não foram discutidas pela turma, contando apenas com a orientação
inicial da professora, que realizava afazeres paralelos. Muitos alunos deixavam de finalizar o que era
solicitado, sem cobranças por parte da docente.
76
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
8 REFERÊNCIAS
MACHADO, Ilze M. Coelho. Professores e suas escolha pela docência. In: Anais
do XII Congresso Nacional de Educação - EDUCERE. ISSN 2176-1396, 2017, 4745-
14757p. Disponível em
<http://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2017/26695_13326.pdf>.
POLYA, George. A arte de Resolver Problemas. Trad. Heitor Lisboa de Araújo. Rio
de Janeiro: Editora Interciência, 2006, 203p.
SMOLE, Katia Stocco; DINIZ, Maria Ignez. Resolução de Problemas nas aulas de
Matemática: O recurso Problemateca - Coleção Mathemoteca, v. 6. Porto Alegre:
Penso, 2016; 103 p.
SMOLE, Katia Stocco; DINIZ, Maria Ignez (Orgs.). Ler, escrever e resolver
problemas: Habilidades básicas para aprender Matemática. Porto Alegre: Artmed
Editora, 2001; 203 p.
SMOLE, Katia Stocco; DINIZ, Maria Ignez; MILANI, Estela. Cadernos do Mathema:
Jogos de matemática de 6º a 9º ano. Porto Alegre: Artmed, 2008; 104 p.
82
APÊNDICES
I. QUADROS - ANAIS DO ENEM (2007 - 2016)
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
96
97
98
99
100
101
102
103
104
Eu,_______________________________________________, concordo em
participar da pesquisa “Concepções acerca da Resolução de Problemas
Matemáticos: A formação inicial do educador em evidência”, que tem por
objetivo identificar como os educadores em formação inicial do Curso de Formação
de Docentes compreendem a Resolução de Problemas no ensino de Matemática.
____________________________ ____________________________
Assinatura do colaborador Assinatura da pesquisadora
Jéssica Tomiko Araújo Mitsuuchi
ANEXO
I. PLANO DE TRABALHO DOCENTE
109
110
111
112