Módulo VII - Produtos Cárneos
Módulo VII - Produtos Cárneos
Módulo VII - Produtos Cárneos
UNIVERSIDADE VALE DO RIO VERDE - UninCor UNIVERSIDADE VALE DO RIO VERDE - UninCor
CAMPUS DE TRÊS CORAÇÕES CAMPUS DE TRÊS CORAÇÕES
CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
DISCIPLINA: TECNOLOGIA, INSPEÇÃO E HIGIENE CARNES E DISCIPLINA: TECNOLOGIA, INSPEÇÃO E HIGIENE CARNES E
DERIVADOS DERIVADOS
PROFESSOR: MIRIAM DE ANDRADE PEREIRA PROFESSOR: MIRIAM DE ANDRADE PEREIRA
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Módulo VII
Tecnologia dos produtos
cárneos
ANEXO I ANEXO I
REGULAMENTO TÉCNICO PARA FIXAÇÃO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE CARNE REGULAMENTO TÉCNICO PARA FIXAÇÃO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE CARNE
MECANICAMENTE SEPARADA (CMS) DE AVES, BOVINOS E SUÍNOS. MECANICAMENTE SEPARADA (CMS) DE AVES, BOVINOS E SUÍNOS.
2. Descrição 4. Composição e Requisitos
2.1. Definição: Entende-se por Carne Mecanicamente Separada (CMS) a carne obtida por processo mecânico de 4.1. Composição: serão utilizados unicamente ossos, carcaças ou partes de carcaças de animais de açougue
moagem e separação de ossos de animais de açougue, destinada a elaboração de produtos cárneos (Aves, Bovinos e Suínos), que tenham sido aprovados para consumo humano pelo SIF (Serviço de Inspeção
específicos. Federal). Não poderão ser utilizadas cabeças, pés e patas.
2.2. Classificação: Trata-se de um Produto Resfriado ou Congelado. 4.1.1. Ingrediente Obrigatório: Carne
2.3. Designação (Denominação de Venda) 4.1.2. Ingredientes Opcionais: Não tem.
O produto será designado de Carne Mecanicamente Separada (CMS), seguido do nome da espécie animal que 4.2. Requisitos:
o caracterize. 4.2.1. Tratamento dos Ossos antes da Separação Mecânica: para a conservação e ou transporte de ossos,
Ex.: Carne Mecanicamente Separada de Ave, Carne Mecanicamente Separada de Bovino, Carne carcaças ou partes de carcaças, serão adotadas relações de tempo/temperatura que assegurem as
Mecanicamente Separada de Suíno características de qualidade para posterior utilização na separação mecânica.
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ANEXO I ANEXO I
REGULAMENTO TÉCNICO PARA FIXAÇÃO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE CARNE REGULAMENTO TÉCNICO PARA FIXAÇÃO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE CARNE
MECANICAMENTE SEPARADA (CMS) DE AVES, BOVINOS E SUÍNOS. MECANICAMENTE SEPARADA (CMS) DE AVES, BOVINOS E SUÍNOS.
4. Composição e Requisitos 4. Composição e Requisitos
4.2.5. Transporte da Carne Mecanicamente Separada: 4.2.6. Limpeza do Equipamento de Separação:
a) A Carne Mecanicamente Separada poderá ser transportada Resfriada em temperatura não superior a + 4ºC e A limpeza e desinfecção dos equipamentos e instalações da separação mecânica deve ser efetuado em
tempo não superior a 24 horas; intervalo suficiente para garantir a higiene em cada turno de operação, segundo as boas práticas de
b) A Carne Mecanicamente Separada poderá alternativamente ser transportada Resfriada em temperatura não manufatura.
superior a 0ºC e por um tempo não superior a 72 horas, devendo-se avaliar criteriosamente os padrões
microbianos e a oxidação da CMS. 4.2.7. Características Sensoriais:
O Sistema de transporte deverá seguir os princípios de boas práticas de manufatura, sendo que o material em Cor: Característica
contato com a carne mecanicamente separada poderá ser plástico ou aço inox, previamente limpo e Odor: Característico
desinfetado.
Textura: Pastosa
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Art. 290. Para os fins deste Decreto, carne cozida, seguida da especificação que
Art. 289. Para os fins deste Decreto, defumados são os produtos couber, é o produto cárneo obtido de carne das diferentes espécies animais,
cárneos que, após o processo de cura, são submetidos à desossada ou não, com adição ou não de ingredientes, e submetida a processo
defumação, para lhes dar cheiro e sabor característicos, além de térmico específico.
um maior prazo de vida comercial por desidratação parcial. Art. 291. Para os fins deste Decreto, desidratados são os produtos cárneos obtidos
pela desidratação da carne fragmentada ou de miúdos das diferentes espécies
§ 1º É permitida a defumação a quente ou a frio. animais, cozidos ou não, com adição ou não de ingredientes, dessecados por meio de
§ 2º A defumação deve ser feita em estufas construídas para essa processo tecnológico específico.
finalidade e realizada com a queima de madeiras não resinosas, Art. 292. Para os fins deste Decreto, esterilizados são os produtos cárneos obtidos a
partir de carnes ou de miúdos das diferentes espécies animais, com adição ou não de
secas e duras ingredientes, embalados hermeticamente e submetidos à esterilização comercial.
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1.1. Objetivo
Fixar a identidade e as características mínimas de qualidade que deverá apresentar o produto
cárneo denominado Lingüiça.
Trata-se de um:
produto fresco
produto seco, curado e/ou maturado
produto cozido
outros.
Nota: A forma de
apresentação consagrada do
produto é a de uma
"ferradura", e com sabor
acentuado de alho
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ANEXO III
REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE LINGÜIÇA
4.2. Requisitos
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Art. 298. Para os fins deste Decreto, morcela é o produto cárneo embutido elaborado principalmente a partir
do sangue, com adição de toucinho moído ou não, condimentado e cozido.
ANEXO II ANEXO II
REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE MORTADELA REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE MORTADELA
1. Alcance 2.2. Classificação
1.1. Objetivo De acordo com a composição da matéria-prima e das técnicas de fabricação:
Fixar a identidade e as características mínimas de qualidade que deverá obedecer o produto cárneo Mortadela - Carnes de diferentes espécies de animais de açougue, carnes mecanicamente separadas, até o
industrializado denominado de Mortadela. limite máximo de 60%; miúdos comestíveis de diferentes espécies de animais de açougue (Estômago, Coração,
1.2. Âmbito de Aplicação Língua, Fígado, Rins, Miolos), pele e tendões no limite de 10% (máx.) e gorduras.
O presente regulamento refere-se ao produto Mortadela, destinado ao comércio nacional e/ou internacional.
2. Descrição
2.1. Definição
Entende-se por Mortadela, o produto cárneo industrializado, obtido de uma emulsão das carnes de animais de
açougue, acrescido ou não de toucinho, adicionado de ingredientes, embutido em envoltório natural ou
artificial, em diferentes formas, e submetido ao tratamento térmico adequado.
ANEXO II ANEXO II
REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE MORTADELA REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE MORTADELA
2.2. Classificação 2.2. Classificação
De acordo com a composição da matéria-prima e das técnicas de fabricação: De acordo com a composição da matéria-prima e das técnicas de fabricação:
Mortadela Tipo Bologna - Carnes Bovina e/ou suína e/ou ovina e carnes mecanicamente separadas até o limite Mortadela Italiana - Porções musculares de carnes de diferentes espécies de animais de açougue e toucinho,
máximo de 20%, miúdos comestíveis de bovino e/ou suíno e/ou ovino (Estômago, Coração, Língua, Fígado, não sendo permitida a adição de amido.
Rins, Miolos), pele e tendões no limite de 10% (máx.) e gorduras.
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ANEXO II ANEXO II
REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE MORTADELA REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE MORTADELA
2.2. Classificação 2.2. Classificação
De acordo com a composição da matéria-prima e das técnicas de fabricação: De acordo com a composição da matéria-prima e das técnicas de fabricação:
Mortadela Bologna - Porções musculares de carnes bovina e/ou suína e toucinho, embutida na forma Mortadela de Carne de Ave - Carne de ave, carne mecanicamente separada, no máximo de 40%, até 5% de
arredondada, não sendo permitida a adição de amido miúdos comestíveis de aves (Fígado, Moela e Coração) e gordura.
ANEXO II ANEXO II
REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE MORTADELA REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE MORTADELA
2.3. Designação (Denominação de Venda) 4. Composição e Requisitos
4.1. Composição
Mortadela
4.1.1. Ingredientes Obrigatórios
Carne das diferentes espécies animais de açougue e sal.
Mortadela Tipo Bologna
Nota: Nas Mortadelas "Italiana" e "Bologna" o toucinho em cubos deverá ser aparente ao corte.
Mortadela Italiana
Mortadela Bologna
Mortadela de Ave
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ANEXO II ANEXO II
REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE MORTADELA REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE MORTADELA
4.2. Requisitos 4.2. Requisitos
4.2.2. Características Físico-Químicas
Carboidratos Totais (máx.)1 - 10% - Mortadelas Bologna e Italiana (máx.) 3%.
Amido (máx.)1 - 5,0%
Umidade (máx.) - 65%
Gordura (máx.) - 30% - Mortadelas Bologna e Italiana (máx.) 35%.
Proteína (mín.) - 12%
ANEXO II
REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE MORTADELA
4.2.3. Acondicionamento
A mortadela deverá ser embutida adequadamente para as condições de
armazenamento e que assegure uma proteção apropriada contra a contaminação.
4.2.3.1. Os envoltórios poderão estar protegidos por substâncias glaceantes que
deverão estar aprovadas junto ao órgão competente.
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ANEXO II ANEXO II
REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE MORTADELA REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE MORTADELA
7. Higiene
7. Higiene 7.1. Considerações Gerais
7.1. Considerações Gerais
7.1.2. Toda a carne usada para elaboração de Mortadela deverá ter sido submetida aos processos de inspeção
7.1.2. Toda a carne usada para elaboração de Mortadela deverá ter sido submetida aos processos de prescritos no RIISPOA - "Regulamento de Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal" - Decreto nº
30.691, de 29 de março de 1952.
inspeção prescritos no RIISPOA - "Regulamento de Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de
Origem Animal" - Decreto nº 30.691, de 29 de março de 1952.
7.1.3. As mortadelas deverão ser tratadas termicamente em conformidade com as seções 7.5 e 7.6.1. a 7.6.7. do
"Código Internacional Recomendado de Práticas de Higiene para Alimentos pouco ácidos e Alimentos acidificados
7.1.3. As mortadelas deverão ser tratadas termicamente em conformidade com as seções 7.5 e 7.6.1. a envasados".
7.6.7. do "Código Internacional Recomendado de Práticas de Higiene para Alimentos pouco ácidos e
Alimentos acidificados envasados". 7.2. Critérios Macroscópicos: Deverá atender a regulamentação específica.
7.2. Critérios Macroscópicos: Deverá atender a regulamentação específica. 7.3. Critérios Microscópicos: Deverá atender a regulamentação específica.
9. Rotulagem
9.1. Aplica-se o Regulamento vigente (Portaria nº 371, de 4 de setembro de 1997 - Regulamento Técnico para
Rotulagem de Alimentos - Ministério da Agricultura e do Abastecimento, Brasil).
9.2. Será designado de "Mortadela" seguido da expressão que lhe for atribuída de acordo com a matéria-prima
utilizada, processo tecnológico ou região de origem.
11. Amostragem
Seguem os procedimentos recomendados na Norma vigente.
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1.5. Salsicha
UNIVERSIDADE VALE DO RIO VERDE - UninCor
CAMPUS DE TRÊS CORAÇÕES RIISPOA (2017)
CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA Art. 300. Para os fins deste Decreto, salsicha é o produto cárneo obtido da emulsão de
DISCIPLINA: TECNOLOGIA E INSPEÇÃO DE CARNES E carne de uma ou mais espécies de animais, com adição ou não de gordura, de pele, de
miúdos e de partes animais comestíveis, com adição de ingredientes e de
DERIVADOS condimentos específicos, embutido em envoltório natural ou artificial de calibre
PROFESSOR: MIRIAM DE ANDRADE PEREIRA próprio, e submetido a processo térmico característico.
Módulo VII
Tecnologia dos produtos
cárneos
ANEXO IV ANEXO IV
REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE SALSICHA REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE SALSICHA
2. Descrição 2. Descrição
2.2. Classificação 2.2. Classificação
Trata-se de um produto cozido. Trata-se de um produto cozido.
De acordo com a composição da matéria-prima e das técnicas de fabricação: De acordo com a composição da matéria-prima e das técnicas de fabricação:
Salsicha Tipo Viena - Carnes bovina e/ou suína e carnes mecanicamente separadas até o limite máximo de 40%, miúdos Salsicha Tipo Frankfurt - Carnes bovina e/ou suína e carnes mecanicamente separadas até o limite de 40%, miúdos comestíveis de
comestíveis de bovino e/ou suíno (Estômago, Coração, Língua, Rins, Miolos, Fígado), tendões, pele e gorduras. bovino e/ou suíno (Estômago, Coração, Língua, Rins, Miolos, Fígado) tendões, pele e gorduras.
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ANEXO IV ANEXO IV
REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE SALSICHA REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE SALSICHA
2. Descrição 2. Descrição
2.2. Classificação 2.2. Classificação
Trata-se de um produto cozido. Trata-se de um produto cozido.
De acordo com a composição da matéria-prima e das técnicas de fabricação: De acordo com a composição da matéria-prima e das técnicas de fabricação:
Salsicha Frankfurt - Porções musculares de carnes bovina e/ou suína e gorduras Salsicha Viena - Porções musculares de carnes bovina e/ou suína e gordura.
ANEXO IV ANEXO IV
REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE SALSICHA REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE SALSICHA
Salsicha, Salsicha Viena, Salsicha Frankfurt, Salsicha Tipo Viena, Salsicha Tipo Frankfurt, Salsicha
de Carne de Ave, Salsicha de Peru, Outras
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ANEXO IV
REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE SALSICHA
4. Composição e Requisitos
4.2. Requisitos
4.2.3. Acondicionamento
As salsichas deverão ser embaladas com materiais adequados para as condições de armazenamento e que assegure
uma proteção apropriada contra a contaminação.
6. Contaminantes
Os contaminantes orgânicos e inorgânicos não deverão estar presentes em quantidades superiores ao limite
estabelecido pelo regulamento vigente.
7.1.1. Sugere-se que as práticas de higiene para a elaboração do produto, estejam de acordo com o estabelecimento no: "Código Internacional
Recomendado de Práticas de Higiene para os Produtos Cárnicos Elaborados" (Ref. CAC/RCP 13 - 1976 (rev. 1, 1985), "Código Internacional Recomendado de 7. Higiene
Práticas de Higiene para a Carne Fresca" (CAC/RCP 11-1976 (rev. 1, 1993), "Código Internacional Recomendado de Práticas - Princípios Gerais de Higiene
dos Alimentos" (Ref.: CAC/RCP 1 - 1969 (rev. 2 - 1985)) - Ref. Codex Alimentarius, vol. 10, 1994.
7.1.2. Toda a carne usada para elaboração de Salsichas deverá ter sido submetida aos processos de inspeção prescritos no RIISPOA - "Regulamento de
7.2. Critérios Macroscópicos: Deverá atender a regulamentação específica.
Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal" - Decreto nº 30.691, de 29 de março de 1952.
7.1.3. As carnes cruas, miúdos e gorduras e as Salsichas já elaborados, deverão ser manipuladas, armazenadas e transportadas em locais próprios de forma 7.3. Critérios Microscópicos: Deverá atender a regulamentação específica.
que as carnes, gorduras e miúdos e as Salsichas não deverão ficar expostos à contaminação ou adicionada de qualquer substância nociva para o consumo
humano.
7.1.4. As Salsichas deverão ser tratadas termicamente em conformidade com as seções 7.5 e 7.6.1 a 7.6.7 do "Código Internacional Recomendado de 7.4. Critérios Microbiológicos: Aplica-se a legislação vigente.
Práticas de Higiene para Alimentos pouco Ácidos e Alimentos pouco Ácidos Acidificados Envasados".
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ANEXO IV
REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE SALSICHA
9. Rotulagem
9.1. Aplica-se o Regulamento vigente (Portaria nº 371, de 4 de setembro de 1997 - Regulamento Técnico para
Rotulagem de Alimentos - Ministério da Agricultura e do Abastecimento, Brasil).
11. Amostragem
Seguem os procedimentos recomendados na Norma vigente.
1.6. Presunto
RIISPOA (2017)
Art. 301. Para os fins deste Decreto, presunto é o produto cárneo obtido
exclusivamente do pernil suíno, curado, defumado ou não, desossado ou não, com
adição ou não de ingredientes, e submetido a processo tecnológico adequado.
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Nota: Permite-se a adição de proteínas não cárneas de 1,0% (máx.) em presunto tenro
e de 2,0% (máx.) para outros presuntos.
7. Higiene
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ANEXO IV
REGULAMENTO TÉCNICO DE
IDENTIDADE E QUALIDADE
DE PRESUNTO TIPO
SERRANO
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- Ingredientes Obrigatórios Carne de pernil e/ou paleta de suíno Sal, nitrito e/ou - Características Sensoriais:
nitrato de sódio e/ou potássio em forma de salmoura. Textura, Cor, Sabor e Odor: Característico
- Ingredientes Opcionais :
Proteínas de origem animal e/ou vegetal Açúcares Malto dextrina - Características Físico-Químicas
Condimentos,
Aromas e especiarias.
Aditivos intencionais
Nota: Será permitida a adição de 2,5 % (máx.) de proteínas não cárnicas na forma
agregada.
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- Entende-se por Salame, o produto cárneo industrializado obtido de carne suína ou suína e - Composição e Requisitos
bovina, adicionado de toucinho, ingredientes, embutido em envoltórios naturais e/ou
artificiais, curado, fermentado, maturado, defumado ou não e dessecado. - Ingredientes Obrigatórios
Carne Suína (mínimo de 60%, exceto para o salame tipo hamburguês, onde o teor
- Nota 1: A presença de "mofos" característicos, é consequência natural do seu processo permitido é de no mínimo 50%), Toucinho, Sal, nitrito e/ou nitrato de sódio e/ou
tecnológico de fabricação. potássio.
- Coadjuvantes de tecnologia
Cultivos iniciadores (starters)
- Designação (Denominação de Venda): O produto será designado de Salame, - Características físico químicas
seguido ou não das expressões que caracterizem sua origem ou processo de
obtenção.
- Exemplos:
Salame Tipo Italiano
Salame Tipo Milano
Salame Tipo Hamburguês
Salame Tipo Friolano
Salame Tipo Calabrês
Salame Tipo Alemão
Salaminho
Outros
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Art. 305. Para os fins deste Decreto, pepperoni é o produto cárneo elaborado de carne
suína e de toucinho cominuídos, com adição ou não de carne bovina ou de outros
ingredientes, condimentado, embutido em envoltórios naturais ou artificiais, curado,
apimentado, fermentado, maturado, dessecado, defumado ou não.
Entende-se por Pepperoni, o produto cárneo industrializado, elaborado de carnes suínas ou Designação (Denominação de Venda): O produto será designado de Pepperoni,
suínas e bovinas, toucinho, adicionado de ingredientes, com granulometria média entre 3 e seguido de expressões ou denominações que o caracterizem de acordo com sua
6 mm, embutido em envoltórios naturais ou artificiais, apimentado, curado, fermentado, apresentação para venda.
maturado, dessecado por tempo indicado pelo processo de fabricação, defumado ou não.
Composição Composição
Nota: Permite-se a adição de proteínas não cárneas no teor máximo de 2%, na forma de Nota: Permite-se a adição de proteínas não cárneas no teor máximo de 2%, na forma de
proteína agregada. proteína agregada.
Coadjuvantes de tecnologia: Cultivos iniciadores (starters) Coadjuvantes de tecnologia: Cultivos iniciadores (starters)
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Art. 306. Para os fins deste Decreto, copa é o produto cárneo obtido do corte íntegro
da carcaça suína denominado de nuca ou sobrepaleta, condimentado, curado, com
adição ou não de ingredientes, maturado, dessecado, defumado ou não
- Cor: De tonalidade avermelhada, com gordura esbranquiçada entremeada, podendo - Coadjuvantes de Tecnologia
apresentar pontos de condimentos visíveis ao corte.
Cultivos Iniciadores (starters)
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Art. 307. Para os fins deste Decreto, lombo é o produto cárneo obtido do corte da região lombar
dos suídeos, dos ovinos ou caprinos, condimentado, com adição de ingredientes, salgado ou não,
curado ou não, e defumado ou não.
ANEXO III - REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE LOMBO Lombo Tipo Canadense: é o produto obtido a partir do corte de carcaças de suínos denominados de lombo, em peça
íntegra ou parcial, adicionado de ingredientes, embutido em envoltórios naturais e/ou artificiais, e submetido ao
processo tecnológico adequado, defumado ou não.
Entende-se por Lombo, seguido da especificação que couber, o produto cárneo industrializado obtido do corte
da região lombar dos suínos, ovinos e caprinos, adicionado de ingredientes e submetidos ao processo Lombo Cozido: é o produto obtido a partir do corte de carcaças denominado de lombo, inteiro ou em pedaços,
tecnológicos adequado. adicionado de ingredientes, embutido em envoltórios naturais e/ou artificiais, e submetido ao processo tecnológico
adequado de cozimento, defumado ou não.
Lombo Temperado: é o produto obtido a partir do corte de carcaças denominados de lombo, inteiro ou em pedaços,
adicionado de ingredientes, submetido ao processo tecnológico adequado.
Lombo Curado Dessecado: é o produto obtido a partir do corte de carcaças denominado de lombo, adicionado de sais
de cura e ingredientes, embutido ou não, e submetido ao processo tecnológico adequado, defumado ou não.
Carré Temperado (Kassler): é o produto obtido a partir do corte de carcaças denominado de lombo com osso, inteiro ou
cortado em pedaços, adicionado de ingredientes, submetido ao processo tecnológico adequado, defumado ou não.
1.12. Lombo
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 21, DE 31 DE JULHO DE 2000
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ANEXO III - REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE LOMBO ANEXO III - REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE LOMBO
- Composição - Composição
- Ingredientes Obrigatórios - Características físico-químicas
Lombo e Sal
- Ingredientes Opcionais
Proteínas de origem animal e/ou vegetal
Açúcares
Maltodextrina
Condimentos, aromas e especiarias
Aditivos intencionais
1. Produtos Cárneos
UNIVERSIDADE VALE DO RIO VERDE - UninCor
CAMPUS DE TRÊS CORAÇÕES RIISPOA (2017)
CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA CAPÍTULO II
DISCIPLINA: TECNOLOGIA E INSPEÇÃO DE CARNES E DOS PADRÕES DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE CARNES E DERIVADOS
DERIVADOS Seção II
PROFESSOR: MIRIAM DE ANDRADE PEREIRA Dos produtos cárneos
Art. 308. Para os fins deste Decreto, bacon é o produto cárneo obtido do corte da parede tóraco-
abdominal de suínos, que vai do esterno ao púbis, com ou sem costela, com ou sem pele, com
adição de ingredientes, curado e defumado.
Módulo VII
Tecnologia dos produtos
cárneos
Nota: O produto poderá ser obtido com os músculos adjacentes, sem osso, permitindo- se, neste caso, a
expressão "Especial" ou "Extra" na sua designação de venda.
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1.13. Bacon
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 21, DE 31 DE JULHO DE 2000
ANEXO II - REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE BACON E BARRIGA DEFUMADA
Designação (Denominação de Venda): O produto será designado de Bacon e Barriga Defumada, seguido de
expressões ou denominações que o caracterizem de acordo com a sua apresentação para a venda.
Exemplos:
Bacon em pedaços
Bacon em peças
Bacon em cubos
Bacon redondo
Bacon fatiado
Barriga defumada
Outros.
Nota: O produto poderá ser obtido com os músculos adjacentes, sem osso, permitindo- se, neste caso, a
expressão "Especial" ou "Extra" na sua designação de venda: Exemplos: Bacon Especial Costela Bacon Extra
Lombo Bacon Extra Paleta Outros.
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07/12/2021
Nota: Os patês, seguidos de sua designação, deverão conter no mínimo 30% da matéria-prima que o
designe, exceto o de fígado cujo limite mínimo poderá ser de 20%.
Ingredientes Opcionais: Gordura animal e/ou vegetal, Proteínas de origem animal e/ou vegetal,
Açúcares, Maltodextrinas, Leite em pó, Amido, Aditivos intencionais, Vinho e conhaque, Condimentos,
aromas e especiarias, Vegetais (amêndoas, pistaches, frutas, trufas, azeitonas, etc.), Queijos.
Nota: Permite-se à adição máxima de 3% de proteínas não cárneas na forma de proteína agregada.
1. Produtos Cárneos
RIISPOA (2017)
CAPÍTULO II
DOS PADRÕES DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE CARNES E DERIVADOS
Seção II
Dos produtos cárneos
Art. 310. Para os fins deste Decreto, caldo de carne é o produto líquido resultante do cozimento
de carnes, filtrado, esterilizado e envasado.
§ 1º O caldo de carne concentrado, mas ainda fluído, deve ser designado como extrato fluído de
carne.
§ 2º O caldo de carne concentrado até a consistência pastosa deve ser designado como extrato
de carne, e quando condimentado, deve ser designado como extrato de carne com temperos
1. Produtos Cárneos
RIISPOA (2017)
CAPÍTULO II
DOS PADRÕES DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE CARNES E DERIVADOS
Seção II
Dos produtos cárneos
Art. 311. Para os fins deste Decreto, charque é o produto cárneo obtido de carne bovina, com
adição de sal e submetido a processo de dessecação.
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Art. 312. Para os fins deste Decreto, carne bovina salgada curada dessecada ou jerked beef é o Art. 313. Para os fins deste Decreto, gelatina é o produto obtido por meio de hidrólise térmica,
produto cárneo obtido de carne bovina, com adição de sal e de agentes de cura, submetido a química ou enzimática, ou a combinação desses processos, da proteína colagênica presente nas
processo de dessecação. cartilagens, nos tendões, nas peles, nas aparas e nos ossos das diferentes espécies animais,
seguida de purificação, filtração e esterilização, concentrado e seco,
§ 1º Quando houver a hidrólise completa das proteínas colagênicas, de modo que o produto
perca seu poder de gelificação, ele será designado como gelatina hidrolisada.
§ 2º No preparo da gelatina é permitido apenas o uso de matérias-primas procedentes de
animais que não tenham sofrido qualquer restrição pela inspeção oficial.
1. Produtos Cárneos
RIISPOA (2017)
CAPÍTULO II
DOS PADRÕES DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE CARNES E DERIVADOS
Seção II
Dos produtos cárneos
Art. 314. Para os fins deste Decreto, banha é o produto obtido pela fusão de tecidos adiposos
frescos de suídeos, com adição ou não de aditivos e de coadjuvantes de tecnologia.
Art. 316. É permitida a adição, nos limites fixados, de água ou de gelo aos produtos cárneos com
Art. 315. Os produtos cárneos de características ou natureza idênticas, fabricados com diferentes
o objetivo de facilitar a trituração e a homogeneização da massa, ou para outras finalidades
composições, podem ser classificados e diferenciados por sua qualidade em seus respectivos
tecnológicas, quando prevista neste Decreto e em normas complementares, ou mediante
RTIQs, com base em um ou mais dos seguintes critérios:
aprovação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
I - teores de proteína total, de proteína cárnea, de umidade e de gordura no produto acabado;
Art. 317. É permitida a adição, nos limites fixados, de amido ou de fécula, de ingredientes
II - quantidade e qualidade da matéria-prima cárnea utilizada; vegetais e de proteínas não cárneas aos produtos cárneos quando prevista neste Decreto e em
III - adição ou não de miúdos ou de partes comestíveis de diferentes espécies animais e normas complementares, ou mediante aprovação do Departamento de Inspeção de Produtos de
respectivas quantidades; Origem Animal.
IV - utilização ou não de proteínas não cárneas ou de produtos vegetais e respectivas Art. 318. Os produtos cárneos cozidos que necessitam ser mantidos sob refrigeração devem ser
quantidades; e resfriados logo após o processamento térmico, em tempo e temperatura que preservem sua
V - outros parâmetros previstos em normas complementares. inocuidade.
Parágrafo único. Produtos cárneos cozidos conservados em temperatura ambiente devem
atender às especificações fixadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
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07/12/2021
Art. 319. Todos os produtos cárneos esterilizados devem ser submetidos a processo térmico em Art. 320. Os produtos cárneos esterilizados serão submetidos a controles de processo que
no máximo duas horas após o fechamento das embalagens. compreendam teste de penetração e distribuição de calor, processamento térmico, avaliação do
§ 1º Quando depois da esterilização forem identificadas embalagens mal fechadas ou fechamento e da resistência das embalagens ou dos recipientes, incubação e outros definidos em
defeituosas, estas podem, conforme o caso, ser reparadas, e seu conteúdo reaproveitado, nas normas complementares.
seguintes condições: Parágrafo único. O teste de incubação de que trata o caput será realizado de acordo com o
I - quando a reparação e a nova esterilização forem efetuadas nas primeiras seis horas que se disposto a seguir:
seguirem à verificação do defeito; ou I- amostras representativas de todas as partidas devem ser submetidas a teste de incubação por
II - quando o defeito for verificado no final da produção e as embalagens forem conservadas em dez dias, contemplando, no mínimo, 0,1% (zero vírgula um por cento) das embalagens
câmaras frigoríficas em temperatura não superior a 1ºC (um grau Celsius), devendo ser realizado processadas e dispostas em sala-estufa com temperatura controlada, mantida a 35ºC (trinta e
novo envase no dia subsequente, seguido de esterilização. cinco graus centígrados), tolerando-se variações de 2,8ºC (dois vírgula oito graus centígrados)
§ 2º Quando não for realizada nova esterilização, de acordo com os incisos I ou II do § 1º, o para cima ou para baixo;
conteúdo das embalagens deve ser considerado impróprio para o consumo.
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