O Que É Inteligência Emocional (Guia Completo)

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Blog do EAD UNIVALI

O que é inteligência
emocional? [Guia Completo]
Escrito por EAD UNIVALI | 23 de Outubro de 2020
12h30min0s Z

Você sempre ouve falar sobre o assunto, mas


ainda não sabe o que é inteligência
emocional?

Então está na hora de descobrir, não acha?

E aqui vai uma boa razão para isso: 90% dos


profissionais com melhor performance têm
altos níveis de inteligência emocional,
segundo estudo da Talent Smart.

Portanto, quem pretende se tornar um


profissional brilhante com uma carreira de
sucesso precisa saber o que é inteligência
emocional e aprender como desenvolvê-la.

Neste artigo, você fica por dentro disso e


muito mais.

Acompanhe!

Afinal, o que é inteligência


emocional?

Para entender o que é inteligência emocional,


vamos ver um exemplo dela na prática.

Alguma vez você já ficou irritado com alguém,


mas conseguiu controlar a sua raiva para não
piorar a situação?

Se sim, parabéns, você provou ter inteligência


emocional.

Ou seja, soube respirar fundo e controlar os


seus impulsos.

Com a lembrança desse cenário, deu para ter


uma ideia do que se trata o tema deste
artigo?

Bom, então podemos entrar mais a fundo no


conceito de inteligência emocional, que é
bem mais amplo.

Saiba mais a seguir.

Qual é o conceito de inteligência


emocional?

A inteligência emocional é um conceito da


psicologia usado para designar a capacidade
do ser humano de lidar com as emoções.

Para administrar as emoções e conquistar a


inteligência emocional é preciso haver
equilíbrio entre as áreas presentes nos dois
hemisférios do cérebro: o esquerdo e o
direito.

O hemisfério cerebral esquerdo comanda as


tarefas analíticas e lógicas.

Ou seja, o pensamento linear, a matemática, a


linguagem e a escrita.

Em outras palavras, todo o nosso lado


racional.

Já o hemisfério cerebral direito é responsável


pelas atividades emocionais.

Isso inclui a capacidade de síntese, de


intuição, compreensão da linguagem, música
e gestos, entre outras.

O papel de Daniel Goleman

Na maioria das vezes que você fizer uma


pesquisa sobre inteligência emocional, vai se
deparar com o nome de Daniel Goleman.

O psicólogo, escritor e PhD da Universidade


de Harvard, nos Estados Unidos, foi quem
popularizou o conceito da Inteligência
Emocional em seu livro intitulado “Inteligência
emocional: A teoria revolucionária que
redefine o que é ser inteligente”.

Goleman é considerado o pai da inteligência


emocional, embora não tenha definido o
conceito academicamente.

Como surgiu a inteligência


emocional?

Os responsáveis por fixar a teoria de


inteligência emocional por meio de artigo
acadêmico foram os psicólogos e
pesquisadores estadunidenses Peter Salovey
e John D. Mayer, em 1990, cinco anos antes
de Goleman publicar seu livro.

Mas as pesquisas em torno da influência das


emoções já vinham sendo realizadas há
algum tempo.

Em 1920, Edward Thorndike, também


psicólogo norte-americano, descreveu a
inteligência emocional como a habilidade de
administrar as emoções.

Depois dele, outros nomes aparecem na linha


do tempo, acrescentando informações e fatos
importantes para a formatação do conceito.

Por que é importante desenvolver


a inteligência emocional?

A inteligência emocional está diretamente


ligada ao sucesso profissional, às relações
interpessoais e à automotivação.

Pessoas que conseguem ter o controle sobre


as suas emoções também têm mais
autogestão sobre suas vidas.

Tudo isso contribui para alcançar os


propósitos estabelecidos.

Assim, a realização plena é mais fácil e rápida


de ser conquistada.

Quais são os benefícios da


inteligência emocional?

Só de entender a importância de desenvolver


inteligência emocional é possível perceber
alguns de ser benefícios.

Não é verdade?

Mas, se você ainda tem dúvidas de que vale


aprimorar essa habilidade, confira a lista de
vantagens para a sua carreira:

Benefícios da inteligência emocional


na carreira

Os principais benefícios da inteligência


emocional na vida profissional são:

Melhora da relação com colegas e


líderes
Equilíbrio emocional diante de situações
estressantes e desafiadoras
Mais poder de decisão
Diminuição da ansiedade no trabalho
Definição de metas mais inteligentes
Foco e determinação no cumprimento
dos objetivos
Crescimento da produtividade
Melhor administração do tempo
Mais responsabilidade e
comprometimento.

Quais são os pilares da inteligência


emocional?

Daniel Goleman, em seu livro, defende que a


inteligência emocional só é alcançada quando
o indivíduo consegue equilibrar o lado
racional e emocional.

Ou seja, os dois hemisférios cerebrais.

A partir dos seus estudos, o psicólogo


elencou cinco pilares para conseguir esse
feito.

São eles:

1. Conhecer suas emoções

O passo número um é conhecer a si mesmo,


identificando as suas próprias emoções e
sentimentos.

Para tanto, procure se lembrar de situações


passadas e da forma que você reagiu em
cada um delas.

Isso vai ajudar a reconhecer os gatilhos e os


padrões de comportamento.

2. Controlar suas emoções

Conseguiu observar as suas emoções?

Então, a próxima etapa é aprender a controlá-


las.

Aqui, o processo fica um pouco mais difícil,


mas lembre-se de que você não está partindo
do zero.

A primeira fase já foi.

Portanto, sempre que as emoções vierem à


tona, recorde-se da importância do
autocontrole, do seu percurso e tente manter
a calma.

3. Desenvolver a automotivação

O terceiro pilar consiste na habilidade da


automotivação.

Ou seja, de conseguir manter a motivação


mesmo diante das adversidades.

Encarar os tropeços de forma positiva, como


uma lição aprendida, é uma boa estratégia
para evitar que os impulsos tomem à frente.

A motivação ajuda a recuperar a força mais


rápido para continuar firme em busca dos
propósitos.

Assim, você consegue alcançar seus


resultados muito mais rápido.

4. Desenvolver a empatia

O quarto pilar da inteligência emocional é a


empatia, que pode ser definida como a
habilidade de se colocar no lugar do outro.

É preciso abrir a mente para o fato de que


não somos donos da razão e os sentimentos
alheios também precisam ser considerados.

Quando nos tornamos pessoas empáticas,


automaticamente passamos a ser mais
compreensivas.

Com isso, nossas emoções ficam em


segundo plano.

5. Desenvolver o relacionamento
interpessoal

O último pilar de Goleman diz respeito às


interações humanas e tudo o que elas
representam.

Os indivíduos precisam uns dos outros e


devem aprender a conviver em harmonia.

Desenvolver as habilidades sociais faz toda a


diferença quando o assunto é conquistar a
inteligência emocional.

Como desenvolver minha


inteligência emocional?

É claro que os pilares de Goleman constituem


os caminhos a serem seguidos até a
inteligência emocional.

Mas, para facilitar ainda mais a sua trajetória


até esse destino, vale adotar algumas dicas
práticas.

5 práticas para desenvolver a sua IE

Comece hoje mesmo a empregar os


seguintes hábitos:

1. Saia do piloto automático, desacelere e


preste atenção nas suas emoções
2. Descubra maneiras de diminuir os
sentimentos negativos acumulados
3. Expresse as suas emoções para
pessoas confiáveis ou profissionais
especializados
4. Volte o olhar para dentro de si e observe
as suas reações e relações com os
outros
5. Aprenda a confiar em si mesmo e seja
paciente durante esse processo de
desenvolvimento da inteligência
emocional.

Autoconhecimento e inteligência
emocional: entenda a relação dos
dois

Não existe inteligência emocional sem


autoconhecimento.

Afinal, como você vai aprender a administrar


as suas emoções se você não as conhece e
não conhece o seu jeito de lidar com os
sentimentos?

Impossível, não é mesmo?

Por isso, antes de tudo, é preciso mergulhar


nesse processo de autorreflexão, a fim de
descobrir todo o necessário sobre si mesmo
para buscar melhorias.

E é importante lembrar ainda que o


autoconhecimento é algo contínuo, ou seja,
que deve ser praticado sempre.

Carreira: a inteligência emocional


no trabalho

A inteligência emocional é uma habilidade


indispensável em qualquer âmbito da vida.

Nas questões pessoais, por exemplo, ela é


essencial para preservar e fortalecer
relacionamentos.

Mas e no trabalho? Qual é o peso dela?

Se pararmos para pensar, de certo modo, é


ainda maior.

Um amigo pode até compreender e perdoar


um episódio de descontrole, mas e um
empregador, como trataria o acontecimento?

Dependendo do caso, a demissão é aplicável,


não é verdade?

A inteligência emocional é uma competência


primordial para os profissionais, e não só por
essa razão que citamos.

Funcionários mais equilibrados tendem a


tomar melhores decisões, que podem trazer
resultados mais produtivos para a empresa.

Até por isso é que a inteligência emocional


está entre as habilidades mais procuradas
pelo mercado de trabalho.

Exemplos de soft skills em alta no


mercado

As soft skills são competências


socioemocionais.

Elas contribuem para que os profissionais


consigam atingir metas e objetivos,
solucionar problemas, manter relações
sociais e tomar decisões responsáveis.

Um estudo intitulado “Global Talent Trends


2019”, do Linkedin (maior rede social
corporativa), levantou as cinco soft skills mais
demandas pelos empregadores.

A lista é composta por criatividade,


persuasão, colaboração, adaptabilidade e
gestão do tempo.

Habilidades sociais indispensáveis


para qualquer profissional

Embora as soft skills em alta sejam o foco de


desenvolvimento da maior parte dos
profissionais, elas não são as únicas
habilidades que precisam ser aprimoradas.

Confira a relação de competências sociais


que elevam o patamar no mercado de
trabalho:

Assertividade
Comunicação
Relacionamento Interpessoal
Espírito de equipe
Colaboração
Gestão do tempo
Liderança
Persuasão
Resiliência
Criatividade
Pensamento crítico
Visão estratégica
Positividade
Resolução de problemas
Empatia
Inteligência emocional
Proatividade
Adaptabilidade.

As melhores palestras de
inteligência emocional

Depois de ler este artigo até aqui, é provável


que você esteja animado para colocar em
prática todas as dicas para desenvolver a sua
inteligência emocional.

Mas, se ainda faltar um empurrãozinho, você


pode encontrar a inspiração que precisa
assistindo a algumas palestras.

Na internet, vários nomes da psicologia e do


coaching disponibilizam materiais gratuitos
sobre o tema.

É só fazer uma busca no Google ou YouTube


usando os termos “As melhores palestras de
inteligência emocional” para localizar diversos
vídeos motivacionais.

Conclusão

Viu só o que é inteligência emocional e a


influência dela na vida pessoal e,
principalmente, no âmbito profissional?

Se você pretende ter sucesso na profissão,


não pode deixar de colocar todas as dicas
deste artigo em prática.

Elas, certamente, farão de você um


profissional melhor.

E sabe o que mais vai ajudá-lo na carreira? A


educação continuada.

Fazer cursos de graduação e pós-graduação


são excelentes maneiras de obter destaque
no mercado de trabalho.

Na Univali, você encontra várias opções de


formação EAD.

Ou seja, toda a facilidade do ensino a


distância.

Acesse o site e conheça todos os nossos


cursos!

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