CAPÍTULO II-ENERGIA ELÉCTRICA

Corrente elétrica é o fluxo ordenado de partículas portadoras de carga elétrica ou o

deslocamento de cargas dentro de um condutor, quando existe uma diferença de potencial
elétrico entre as extremidades. Tal deslocamento procura restabelecer o equilíbrio desfeito pela
ação de um campo elétrico ou outros meios (reações químicas, atrito, luz, etc.).

Raios são exemplos de corrente elétrica, bem como o vento solar, porém a mais conhecida,
provavelmente, é a do fluxo de elétrons ou eletrões através de um condutor elétrico,
geralmente metálico.

A intensidade da corrente elétrica é definida como a razão entre o módulo da quantidade

de carga ΔQ que atravessa certa secção transversal (corte feito ao longo da menor dimensão de
um corpo) do condutor em um intervalo de tempo Δt

A unidade padrão no SI para medida de intensidade de corrente é o ampère (A). A corrente

elétrica é também chamada informalmente de amperagem. Embora seja um termo válido na
linguagem coloquial, a maioria dos engenheiros eletricistas repudia o seu uso por confundir
a grandeza física (corrente eléctrica) com a unidade que a medirá (ampère). A corrente elétrica,
designada por I , é o fluxo das cargas de condução dentro de um material. A intensidade da
corrente é a taxa de transferência da carga, igual à carga transferida durante um intervalo
infinitesimal dividida pelo tempo.

A passagem da corrente elétrica por um condutor pode provocar diferentes efeitos, que
variam de acordo com a natureza do condutor e a intensidade da corrente elétrica que o
percorre. Os principais efeitos são: efeito térmico, efeito químico, efeito magnético e efeito
fisiológico.

Efeito Químico:O efeito químico ocorre em determinadas reações químicas quando elas são
percorridas por uma corrente elétrica. Esse efeito é muito utilizado no recobrimento de metais,
por exemplo.

Efeito Térmico:O efeito térmico, também chamado de efeito joule, surge dos inúmeros
choques dos elétrons de um condutor quando ele é percorrido por uma corrente elétrica. Quando
os átomos recebem energia, eles passam a vibrar com mais intensidade e, quanto maior a
vibração, maior é a temperatura do condutor. O aumento de temperatura é observado com o
aquecimento do condutor. Esse efeito é aplicado nos aquecedores em geral, como os chuveiros
elétricos.

Efeito magnético:O efeito magnético manifesta-se quando há o aparecimento de um campo

magnético na região próxima de onde se aplica a corrente elétrica.

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1
 Efeito fisiológico:O efeito fisiológico acontece quando há a passagem de corrente elétrica
pelo organismo dos seres vivos. Ele atua no sistema nervoso, fazendo com que o corpo tenha
contrações musculares, configurando aquilo que conhecemos como choque elétrico. A condição
básica para que aconteça um choque elétrico é provocar uma diferença de potencial.

2.1-INTENSIDADE DA CORRENTE ELÉTRICA

A intensidade da corrente elétrica, representada pela letra ‘I’, designa a quantidade de carga
elétrica (Q) que atravessa um condutor em determinado intervalo de tempo (Δt).

No sistema internacional sua unidade de medida é o Ampère (A), sendo calculada através da
seguinte expressão:

𝑄
𝐼=
𝛥𝑡

Onde:

I: intensidade da corrente (A)

Q: carga elétrica (C)
Δt: intervalo de tempo (s)

ENERGIA ELÉTRICA
A energia elétrica é produzida a partir do potencial elétrico de dois pontos de um condutor. Dessa
forma, Para calcular a energia elétrica utiliza-se a equação:

Eel = P . ∆t

Onde:

Eel: energia elétrica (kWh)

P: potência (kW)
∆t: variação do tempo (h)

TENSÃO ELÉCTRICA

Definiçao: Tensão é uma grandeza física igual a relação entre a potência e a intensidade
da corrente eléctrica.

𝑷 𝑷
A sua fórmula é : 𝑼 = 𝑰
, 𝑷 = 𝑼. 𝑰 𝑰= 𝑼

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2
Onde:

P=Potência eléctrica (w)

I=Corrente eléctrica (A)

U=Tensão eléctrica(V)

O instrumento utilizado para medir a tensão eléctrica é o voltimetro representa-se pela

letra V em homenagem ao ciêntitsica e físico Inglês Alexandro Volte.

O voltimetro usa-se nas ligações de conductores de circuito paralelo , isto é entre dois (2)
pontos do circuito.

Na prática utiliza-se unidades menores e maiores que o volte tais como: Milivolte (mV),
microvolte(v) e kilovolte(kV).

1mv=0,001=10-3v 1kV=1000v=103v.

DIFERENÇA DE POTENCIAL

A diferença de potencial (d.d.p) também denominada de tensão elétrica (V) é uma grandeza
física que esta intimamente ligada ao conceito de corrente elétrica, então iniciaremos nosso
estudo relacionando brevemente a definição de corrente elétrica com o aprendizado da diferença
de potencial.

Corrente elétrica é o fluxo ou movimento de partículas carregadas em um condutor de

forma ordenada. Porém para “existir” corrente elétrica entre dois pontos deve-se haver
uma diferença de potencial elétrica entre os mesmos dois pontos.

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3
 Para entendermos a d.d.p, relembremos o seguinte: todo corpo que está eletrizado,
recebeu ou cedeu elétrons. Como a carga de um elétron é representada por (-) o corpo que
recebeu elétrons fica carregado negativamente (denominado de íon negativo ou ânion), já o
corpo que cedeu elétrons ou perdeu fica carregado positivamente, pois o mesmo tem falta de
elétrons, denominado de íon positivo ou cátion.

Portanto esse desequilíbrio de cargas entre dois corpos revela que ambos têm um potencial
elétrico diferente, ou seja, existe uma diferença de potencial elétrica.

Então consideremos um dispositivo capaz de manter uma diferença de potencial entre dois
corpos. Esses “dispositivos” são denominados de geradores, ao qual comumente podemos
associar a uma simples pilha. Por exemplo, de acordo com a figura abaixo a pilha (gerador
elétrico) mantém entre seus terminais + e – uma diferença de potencial elétrico V= V(+) –V(-).

Quando ligamos os terminais desse gerador a um condutor (fio de cobre) ao filamento da

lâmpada, a mesma se acende, pois ocorre um movimento de cargas elétrica no condutor
(corrente elétrica).

Como foi dito a diferença de potencial é uma grandeza física expressa no SI por V(volts) em
homenagem ao Físico Alessandro Volta

Exercícios sobre Potência eléctrica

1-Num conductor ligam-se algumas lâmpadas com uma potência eléctrica de 180w, sabendo
que a intensidade da corrente eléctrica é de 60A. Determina a tensão eléctrica do circuito.

2-Que potência eléctrica necessita um fogão eléctrico quando a intensidade da corrente

electrica é de 0,8A e a tensão eléctrica é de 440V?

3- A potência eléctrica do ferro de engomar é de 990w e a tensão eléctrica é de 1000V.

Determina intensidade da corrente eléctrica.

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 4-Num conductor ligam-se algumas lâmpadas com uma potência eléctrica de 12kw, sabendo
que a intensidade da corrente eléctrica é de 3mA. Determina a tensão eléctrica do circuito.

5-Que potência eléctrica necessita um fogão eléctrico quando a intensidade da corrente

electrica é de 30mA e a tensão eléctrica é de 4kV?

6- A potência eléctrica do ferro de engomar é de 50kw e a tensão eléctrica é de 60mV.

Determina a intensidade da corrente eléctrica.

7-Que potência eléctrica necessita um fogão eléctrico quando a tensão eléctrica é de 440V,
sabendo que a carga eléctrica é 20C e o tempo de funcionamento é de 2h e 15minutos?

8- Num conductor ligam-se algumas lâmpadas com uma potência eléctrica de 12kw, sabendo
que a carga elécrtica é de 9nC e o tempo de funcionamento é de 45 minutos. Determina a tensão
eléctrica do circuito.

9- Num conductor ligam-se algumas lâmpadas com uma potência eléctrica de 8kw, sabendo
que a carga elécrtica é de 5nC e o tempo de funcionamento é 2h/2 e 45s. Determina a tensão
eléctrica do circuito.

10- Num conductor ligam-se algumas lâmpadas com uma potência eléctrica de 3kw, sabendo
que a intensidade da corrente eléctrica é de 6mA. Determina a tensão eléctrica do circuito.

1ª LEÍ DE OHM

Ao todo existem duas leis de Ohm e ambas valem somente para resistores ôhmicos (apresentam
resistência elétrica constante durante um intervalo expressivo de tensões elétricas e
temperaturas). Todo resistor ôhmico pode ser representado por um gráfico de potencial elétrico
e corrente elétrica em forma de reta. Além disso, a expressão utilizada pela Primeira Lei de Ohm é
a seguinte:
Definição:A Primeira lei de Ohm diz, a que a intensidade da corrente eléctrica que atravessa
sobre um conductor é directamente proporcional a uma tensão nos seus terminais, e
inversamente proporcional a uma resistência.
A sua expressão Matemática é:
𝑼
𝑰=
𝑹
Onde:

I=Corrente eléctrica (A) R=Resistencia eléctrica(Ω) U=Tensao eléctrica(V)

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5
 Para calcularmos a tensão eléctrica utiliza-se a seguinte fórmula:

𝑼 = 𝑰. 𝑹

A lei de Ohm determina que a diferença de potencial entre dois pontos de um resistor é
proporcional à corrente elétrica que é estabelecida nele. Além disso, de acordo com essa lei, a
razão entre o potencial elétrico e a corrente elétrica é sempre constante para resistores
ôhmicos.

Resistência eléctrica dos conductores

Definição:A resistência eléctrica é a razão entre a tensão eléctrica , e a intensidade da

corrente eléctrica. A sua expressão Matemática é :

𝑼
𝑹=
𝑰

Num conductor metálico onde a temperatura é aproximadamente constante a relação entre

a tensão eléctrica aplicada e a intensidade da corrente eléctrica que circula atravez dele é um
valor constante R.O instrumento utilizado para medir a resistência eléctrica é o Ohmímetro.

O termo resistência utiliza-se nas redes cristalinas quando se trata do movimento dos
electrões livres. Nos conductores metálicos , qando maior é a temperatura , maior será a
resistência que oferece para a circulação da corrente eléctrica.

Na prática utiliza-se unidades múltiplas de ohm como: Mili-ohm (m Ω), microohm(m Ω) e

kiloohm(k Ω).

1m Ω =0,001 Ω =10-3 Ω 1k Ω =1000 Ω =103. Ω

Exercicios sobre a 1ª leí de Ohm

1-Calcular a resistência eléctrica de uma porção do circuito , cuja a tensão nos terminais é
de 4,5Voltes sabendo que a intensidade da corrente eléctrica no circuito é de 0,5A.

2-A intensidade da corrente eléctrica num filamento de uma lâmpada é de 55A e resistência
eléctrica do filamento é de 22 Ω. Determina a tensão aplicada no filamento.

3- A resistência eléctrica do filamento de lâmpada é de 440 Ω, se a tensão na rede é de 240V

, Calcular a intensidade da corrente eléctrica de uma lâmpada.

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 4-Calcular a resistência eléctrica de uma porção do circuito , cuja a tensão nos terminais é
de 19KV, sabendo que a intensidade da corrente eléctrica no circuito é de 2mA.

5-A intensidade da corrente eléctrica num filamento de uma lâmpada é de 5KA e resistência
eléctrica do filamento é de 2mΩ. Determina a tensão aplicada no filamento.

6- A resistência eléctrica do filamento de lâmpada é de 40k Ω, se a tensão na rede é de 20V ,

Calcular a intensidade da corrente eléctrica de uma lâmpada.

7-Calcular a resistência eléctrica de uma porção do circuito , cuja a tensão nos terminais é
de 14V, sabendo que a intensidade da corrente eléctrica no circuito é de 40A.

8-A intensidade da corrente eléctrica num filamento de uma lâmpada é de 6,5A e resistência
eléctrica do filamento é de 2kΩ. Determina a tensão aplicada no filamento.

9- A resistência eléctrica do filamento de lâmpada é de 40m Ω, se a tensão na rede é de 100V

, Calcular a intensidade da corrente eléctrica de uma lâmpada.

10- Um resistor ôhmico, de resistência igual a 10 Ω, é atravessado por uma corrente elétrica
de 1,0 A. Determine a queda de potencial que uma corrente elétrica sofre ao passar por esse
resistor e assinale a alternativa correspondente:

2ª LEÍ DE OHM

Definição: A segunda lei de Ohm diz, que a resistência elétrica de um corpo

é diretamente proporcional ao seu comprimento e resistividade e inversamente proporcional à
sua área transversal.
A Segunda Lei de Ohm é uma expressão matemática que relaciona as propriedades físicas
que interferem na resistência elétrica de um corpo condutor e homogêneo.
Essa lei relaciona propriedades geométricas e uma propriedade intrínseca do material que
compõe o corpo condutor: a resistividade.
Em termos simples,a Segunda Lei de Ohm estabelece que a resistência de um corpo
depende de sua composição e do seu formato: quanto maior for a espessura de um fio, por
exemplo, menor será a sua resistência elétrica.

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Na figura acima, são mostradas as principais grandezas geométricas que definem a resistência
elétrica de um corpo homogêneo.

Fórmula da Segunda Lei de Ohm é:

𝝆 .𝑳
𝑹=
𝑨
Onde:
R – resistência elétrica (Ω – omhs)
ρ – resistividade (Ω.m – ohms vezes metro)
l – comprimento do corpo (m – metros)
A – área transversal do corpo (m² – metros quadrados)
A resistividade, representada pela letra ρ, é uma propriedade do material que depende de
características microscópicas, como a quantidade de portadores de carga (elétrons, no caso dos
metais) disponíveis para condução e o tempo em que essas cargas elétricas são conduzidas no
corpo sem colidirem-se com a sua rede cristalina (distribuição espacial de átomos).
Além disso, a resistividade é definida como o inverso da condutividade de um corpo.

σ – condutividade (Ω-1.m-1 inverso de ohms vezes metro)

Devemos lembrar que, no caso de fios, os quais geralmente apresentam
formatos cilíndricos, suas áreas transversais são circulares e podem ser calculadas pela fórmula
a seguir:

Tabela de resistividade

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 A resistividade é uma das grandezas físicas com o maior espectro de valores, podendo variar
entre as ordens de grandeza de 10-6 até 1018. A tabela a seguir apresenta os valores
de resistividade para
alguns materiais conhecidos.

A partir da tabela acima, é possível entender a escolha do cobre para produzir os fios
presentes nos postes. Além do baixo custo, esse metal apresenta um baixo valor de resistividade,
diminuindo assim a quantidade de energia perdida no processo de transmissão de eletricidade.

Exercicios sobre 2ª leí de Ohm

1-Calcular a resistência elétrica de um arame de Cobre de 100m de comprimento e com uma

𝑙
secção transversal de 2,0 mm2. Sabendo a Resistividade do cobre é 0,017(Ω.mm2 ).
𝑚

2- Determina a intensidade da corrente num circuito , se a tensão nos extremos de um arame

de Niqueline é de 120m de comprimento e a secção transversal é de 0,5 mm2.Lembrar que a
𝑙
resistividade ou resistência específica de Niqueline é 0,40(Ω.mm2 ).
𝑚

3-Achar a tensão nos pólos de um acumulador , em cujo circuito se ligou num arame de
manganina de 8m de comprimento e uma secção transversal de 0.8mm2 , se a intensidade da
corrente no circuito é de 0,3A. A a resistividade ou resistência específica de Manganina é de
𝑙
0,42(Ω.mm2 ).
𝑚

4-Calcular a resistência elétrica de um arame de Cobre de 10cm de comprimento e com uma

𝑙
secção transversal de 4cm2. Sabendo a Resistividade do cobre é 0,017(Ω.mm2 𝑚
).

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 5- Determina a intensidade da corrente num circuito , se a tensão nos extremos de um arame
de Niqueline é de 4,08m de comprimento e a secção transversal é de 50 mm2.Lembrar que a
𝑙
resistividade ou resistência específica de Niqueline é 0,40(Ω.mm2 ).
𝑚

6-Achar a tensão nos pólos de um acumulador , em cujo circuito se ligou num arame de
manganina de 30cm de comprimento e uma secção transversal de 20cm2 , se carga eléctica é de
4C e o tempo de 5h e 2 segundos. A a resistividade ou resistência específica de Manganina é de
𝑙
0,42(Ω.mm2 ).
𝑚

CIRCUITO LIGADO EM SÉRIE

Circuito em série, como o próprio nome já diz é um circuito com duas ou mais cargas que
estão sendo alimentadas em série uma com a outra, ligadas em sequência, havendo apenas um
único caminho para a passagem de corrente elétrica.

Uma outra forma de visualizar um circuito em série é que as cargas têm apenas um ponto em
comum entre elas, ou seja, não há nenhum ponto de derivação.

É comum nos circuitos elétricos a existência de vários resistores, que encontram-se

associados. Os objetivos de uma associação de resistores podem ser:
 a necessidade de dividir uma corrente;
 a necessidade de dividir uma tensão;
 a necessidade de obter um valor de resistência não disponível comercialmente.
Numa associação em série os resistores formam uma seqüência linear, de tal forma a fazer a
mesma corrente elétrica passar por todos os componentes da associação.
Observe o circuito abaixo, que apresenta uma associação em série de resistores.

Esquema de um circuito em Série

Na ligação em série a intensidade da corrente eléctrica é a mesma em todos os pontos do

circuito.

𝑰 = 𝑰1= 𝑰2= 𝑰3= 𝑰n

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 Na ligação em série a tensão eléctrica total é igual a soma em cada ponto do circuito.

𝑼𝒕= 𝑰. 𝑹1+ 𝑰. 𝑹2+ 𝑰. 𝑹3 𝑼𝒕= 𝑼1+ 𝑼2+ 𝑼3

Na ligação em série a resistência total é igual a soma de cada resistência em cada ponto.

𝑹𝒆𝒒 = 𝑹𝟏 + 𝑹𝟐 + 𝑹𝟑 +. . . + 𝑹𝒏
Fatos importantes sobre a associação em série
Todos os resistores são atravessados pela mesma corrente. Logo, a intensidade da corrente é
igual para todos.
 A queda de tensão do resistor equivalente é a soma das quedas de tensão de cada
resistor da associação.
 A resistência do resistor equivalente é a soma das resistências de cada resistor da
associação.

Uma aplicação muito comum em elétrica predial é ligação de um sensor de presença ou relé
fotoelétrico estarem ligados a uma lâmpada, se não estivessem em série com a carga haveria uma
passagem alternativa para a lâmpada acender, permanecendo ligada constantemente.

Vantagens e desvantagens

Uma de suas vantagens é a associação dos resistores para aumentar o valor da resistência
total do circuito, além de usar dispositivos elétricos e eletrônicos em série com cargas, como
chaveamento, ligando ou desligando.

As principais desvantagens é que ao ligar as cargas em série, qualquer uma delas que pare de
funcionar irá abrir o circuito, consequentemente interrompendo o funcionamento das demais.

Além do mais, devido a tensão variar de uma carga para a outra elas não irão trabalhar com
a máxima potência.

LIGAÇÃO DE CIRCUITO EM PARALELO

O circuito em paralelo também é composto por duas ou mais cargas, porém diferente do
circuito em série, todas essas cargas possuem o mesmo ponto em comum, ou seja, há um ponto de

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 derivação para todas elas, fazendo com que o fluxo da corrente elétrica separe proporcionalmente
para cada carga, de acordo com o valor de sua resistência.

Numa associação em paralelo os resistores são arranjados de tal forma a terem 2 pontos de
contato entre eles. Isso faz com que todos os membros da associação apresentem a mesma queda
de tensão,e a corrente seja dividida entre eles.
Observe o circuito abaixo, que apresenta uma associação em paralelo de resistores.

Para calcular a resistência total utiliza-se a seguinte fórmula:

𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏
= +𝑹 + 𝑹 + ⋯ + 𝑹
𝑹𝒆𝒒 𝑹𝟏 𝟐 𝟑 𝒏

Para ligação dos conductores em paralelo a tensão em todos os pontos é a mesma .

𝑼 = 𝑼1= 𝑼2= 𝑼3= 𝑼n

A intensidade da corrente na parte não ramificada do circuito é igual a soma das intensidade
da corrente nos conductores ligados em paralelo.

𝑰𝒕= 𝑰1+ 𝑰2+ 𝑰3 +𝑰n

A Resistência total no circuito paralelo quando há mais duque duas resistências é:

Associação de 2 resistores diferentes em paralelo

Vamos calcular a resistência equivalente de uma associação em paralelo composta por 2
resistores de valores diferentes, R1 e R2.

Conclusão: quando houver 2 resistores diferentes associados em paralelo, a resistência

equivalente é obtida tomando-se o produto entre as resistências e dividindo-o pela soma dos
referidos valores.
Observação importante!

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 Duas regrinhas interessantes para lembrar, que ajudam a verificar o resultado obtido.
 Numa associação em série, a resistência equivalente é maior do que a maior
resistência
presente no circuito.
 Numa associação em paralelo, a resistência equivalente é menor do que a menor
resistência presente no circuito
Vantagens e desvantagens

O circuito em paralelo é mais utilizado em instalações elétricas prediais e industriais, isso

porque uma de suas vantagens, é a tensão elétrica em todas as cargas será a mesma,127V; 220V;
380V dependendo do circuito.

Pelo fato da tensão ser a mesma em cima das cargas, elas irão dissipar a máxima potência, e
caso uma das cargas pararem de funcionar as demais continuam funcionamento normalmente.

Uma de suas desvantagens é o consumo que é muito maior, pois se dissipa mais potência, maior
o será o valor.

Devido a corrente elétrica se dividir de maneira proporcional para manter a mesma tensão na
carga, sendo assim o aumento de cargas em paralelo pode ser um problema

ASSOCIAÇÃO MISTA
Uma associação mista de resistores nada mais é do que a reunião desses dispositivos
através de ligações em série e em paralelo.
Para a resolução de circuitos deste tipo deve-se tomar o máximo de cuidado com a
configuração apresentada, já que não existe um procedimento padrão para o cálculo das
grandezas envolvidas.
Uma maneira de proceder é calculando por etapas, redesenhando o circuito com os
resultados obtidos.
Exemplo:Considere o circuito apresentado abaixo

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 Exercícios de Circuíto em série e paralelo

1-Determina a resistência de um circuito composto por 3 conductores ligados em série,

com a resistência respectiva de R1=3 Ω, R2=12 Ω, R3=4 Ω,e calcular a tensão a que está
submetida cada conductor e a tensão total do circuito, sabendo que a intensidade da corrente é
de 2A.

2- Cinco conductores com resistências de 15 , 16, 10 , 14 e 9 ohm estão ligados em Série , a

sua intensidade da corrente é de 4A. Determinar a resistência total , bem como a tensão em
cada ponto.

3-Determina a resistência de um circuito composto por 3 conductores ligados em série,

3 5
com as respectivas resistências 2 Ω, 6Ω, Ω,e calcular a tensão a que está submetida cada
5 15

conductor e a tensão total do circuito, sabendo que a intensidade da corrente é de 2A.

3 𝑙4 𝑙
4- Quatro conductores com resistências de , 11 , , e 2 4 ohm estão ligados em Série , a
2 3

sua intensidade da corrente é de 8A. Determinar a resistência total , bem como a tensão em
cada ponto.

5-Determinar a resistência de uma porção de um circuito que consta de quatro conductores

ligados em paralelo com uma resistência 3 Ω, 2 Ω, 4 Ω,e 5 Ω,

6-Determinar a resistência de uma porção de um circuito que consta de dois conductores

ligados em paralelo com uma resistência 8 Ω, 7 Ω,

5-Determinar a resistência de uma porção de um circuito que consta de três conductores ligados
em paralelo com uma resistência 6 Ω, 2 Ω, e 10 Ω,

7- Determinar a resistência total num circuito misto sabendo que o primeiro circuito está em
3 2
série com resistências 4 Ω, 20 Ω, 134 Ω, e em seguida 5
Ω, 6Ω, 5
Ω estão ligados em paralelo.

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14
8- Determinar a resistência total num circuito misto sabendo que o primeiro circuito está em
1
série com resistências 42 Ω, 210 Ω, e em seguida 1 Ω, 2Ω, Ω estão ligados em paralelo.
5

9-Determine a resistência equivalente do circuito abaixo:

10-No trecho de circuito elétrico a seguir, a ddp entre A e B é 60V e a corrente i tem intensidade
de 1A. O valor da resistência do resistor R é:

11-Qual é a resistência equivalente da associação na figura a seguir?

12-Calcular a resistência elétrica equivalente do circuito abaixo.

13-Um circuito tem 3 resistores idênticos, dois deles colocados em paralelo entre si, e ligados
em série com o terceiro resistor e com uma fonte de 12V. A corrente que passa pela fonte é de
5,0 mA.Qual é a resistência de cada resistor, em kΩ?

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15
 14-Dois resistores, R1 = 15 e R2 = 30, são associados em paralelo. À associação é aplicada
uma ddp de 80V. Qual será a intensidade da corrente na associação?

POTÊNCIA ELÉCTRICA

A potência elétrica é uma grandeza que representa a quantidade de energia elétrica que foi
transformada em outro tipo de energia, por unidade de tempo.

Os equipamentos elétricos, além da indicação da tensão, também possuem a indicação da

sua potência elétrica que consomem. Quanto maior o seu valor, maior é o consumo de energia.

Definição:A potência da corrente eléctrica é igual ao produto da tensão eléctrica pela

intensidade da corrente. Para calcularmos a potência eléctrica utilizaremos a seguinte fórmula:

𝑷 = 𝑼. 𝑰

A unidade da potência eléctrica no S.I e o watt(w).

Apartir da fórmula principal podemos obter outras fórmulas.

𝑃 𝑃
𝑈= − 𝑇𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑒𝑙é𝑐𝑡𝑟𝑖𝑐𝑎 𝐼= −
𝐼 𝑈

𝐼𝑛𝑡𝑒𝑛𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑎 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑒𝑙é𝑐𝑡𝑟𝑖𝑐𝑎

Na prática são utilizadas outras unidades múltiplas como:Hectowatt(Hw), Megawatt(Mw) e

Kilowatt(kw).

1𝐾𝑊 = 1000𝑊 1𝐻𝑊 = 100𝑊 1𝑀𝑊 = 1000000𝑊

O aparelho utilizado para medir a potência é o Wattimetro.

Num quilowatt –hora é a energia eléctrica produzida ou consumida por um gerador eléctrico
cuja a potência é de 1kw durante uma hora.

Para o trabalho da corrente eléctrica ou energia consumida necessitamos de Wattimetro e um

relógio ou três instrumentos como Voltimetro, âmperimetro e um relógio.

TRABALHO DA CORRENTE ELÉCTRICA

O trabalho da corrente eléctrica num segmento do circuito é igual ao produto da tensão

nos extremos destes segmentos pela intensidade da corrente e pelo tempo durante o qual foi
realizado este trabalho.

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16
 A sua fórmula e 𝑤 = 𝑈. 𝐼. 𝑡

a sua unidade no S.I é Joule(J).

Na prática utiliza-se unidades de trabalho que expressam-se em Watt-hora, hecto-hora,

Mega-hora.

1𝑤ℎ = 3600𝐽

1𝐻𝑤ℎ = 100𝑤ℎ = 360000𝐽

1𝐾𝑤ℎ = 1000𝑤ℎ = 3600000𝐽

1𝑀𝑤ℎ = 1000000𝑤ℎ = 3600.000.000𝐽

Quilowatt-hora e a energia eléctrica produzida ou consumida por um gerador eléctrico cuja a

potência é de 1kw durante uma hora.

Para medir o trabalho da corrente eléctrica ou energia consumida necessitamos de um

wattimetro e um relógio ou 3 instrumentos como, um âmperimetro e um relógio.

TEORIA CINÉTICA

A nível molecular o aquecimento acontece por causa da colisão dos elétrons com
os átomos do condutor, em que o momento é transferido ao átomo, aumentando a sua energia
cinética (ver calor).

Podemos dizer, portanto, que, quando o elétron colide com os átomos, fazem com que os
núcleos vibrem com maior intensidade. O grau de agitação molecular é chamado de temperatura, ou
seja, quando os elétrons colidem, aumentam a energia cinética dos átomos, sua temperatura.

LEÍ DE JOULE

Definição:A Lei de Joule diz que,a energia elétrica que se transforma em energia
calorífica num receptor ou condutor, é diretamente proporcional à resistência elétrica, ao
quadrado da intensidade da corrente que o percorre e ao tempo de passagem da corrente.

A passagem da corrente elétrica num condutor provoca o aumento de temperatura

liberando calor. Esta lei é traduzida matematicamente pela seguinte expressão:

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17
 𝑾 = 𝑰𝟐 . 𝑹. 𝒕

Em que:

W - é o trabalho ou a energia dissipada por efeito joule (em joules);

R - é a resistência elétrica (em ohms);

I - é a intensidade de corrente que percorre o receptor ou condutor (em ampères);

t - o tempo de passagem da mesma corrente (em segundos).

A lei de Joule (também conhecida como efeito Joule ou efeito térmico) é uma lei física que expressa
a relação entre o calor gerado e a corrente elétrica que percorre um condutor em determinado
tempo. Um resistor é um dispositivo que transforma a energia elétrica integralmente em calor. O
nome é devido a James Prescott Joule (1818-1889) que estudou o fenômeno em 1840.

Lembrar que a Energia W – é a capacidade que um corpo tem de produzir trabalho. Produz-se
trabalho quando se modifica o estado físico, químico ou de repouso de um corpo

Ela pode ser expressa por: 𝑸 = 𝑰. 𝑹. 𝒕

onde:

Q é o calor gerado por uma corrente elétrica percorrendo uma determinada resistência
elétrica por determinado tempo;

I -é a corrente elétrica que percorre o condutor com determinada resistência R;

R- é a resistência elétrica do condutor;

t- é a duração ou intervalo de tempo em que a corrente elétrica percorreu ao condutor.

Exercicios sobre Leí de joule-Lenz

1-Determina o trabalho da corrente eléctrica em 6horas e 3minutos , sabendo que a tensão

é de 160V e a intensidade corrente é 450A.

2-Um motor eléctrico possui uma tensão de 120V e uma intensidade de 12,5A e o motor
trabalha durante 25minutos.Determina o trabalho do motor.

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 3-Determina o trabalho da corrente eléctrica em 2horas e 10minutos , sabendo que a tensão
é de 50V e a intensidade da corrente é 80A.

4-Um motor eléctrico possui uma tensão de 330V e uma intensidade de 2kA e o motor
trabalha durante 2dias .Determina o trabalho do motor.

5- Um ferro eléctrico funciona com uma tensão de 240V e uma intensidade da corrente de
5A durante 1hora e 2minutos . Calcular o custo do trabalho realizado pela corrente com uma
tarifa de 0,8kzs por 1kwh.

6- Um ferro eléctrico funciona com uma tensão de 90V e uma intensidade da corrente de 30A
durante 3hora . Calcular o custo do trabalho realizado pela corrente com uma tarifa de 0,6kzs
por 2kwh.

7- Que trabalho realiza um motor eléctrico numa hora , se aintensidade da corrente do

circuito do motor é de 50A e a tensão dos seus bornes é de 250V ? O coeficiente de rendimento
do motor é de 80%.

8- O Senhor Makunfundissa é um cliente da EDEL. No primeiro Trimestre os seus

electrodomésticos consumiram 5000J de energia . No segundo Trimestre consumiram 25V de
tensão , 50Ω, num instante 14minutos . Determina o trabalho total dos electrodomésticos.

9- A Senhora Tufuilamau é uma cliente da EDEL. No primeiro Trimestre os seus

electrodomésticos consumiram 1000J . No segundo Trimestre consumiram 25V de

tensão , 50Ω de resistência, num instante 14 minutos e no Terceiro Trimestre Consumiram

4v de tensão , 7 Ω de resistência , num instante 3h e 2 minutos . Determina o trabalho total .

10-Que quantidade de calor desenvolve-se durante 30 minutos numa espiral de um fio de 60

Ω de resistência, se a intensidade da corrente for 5A?

11- Determina o intervalo de tempo que é necessário ter depois de feixar o circuito quando
a variação da temperatura de álcool elevar-se a 20˚c e o calor específico é de 2500J/Kg.˚c

12-Um calorimetro com 0,25kg encontrando-se um arame de ferro cuja a resistência é de 90

Ω ligado a um reóstato, um âmperimetro , um interroptor e uma pilha , ao feichar o circuito
regista-se uma intensidade de corrente de 14A.

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 13- O senhor Mambote é um cliente da ENDE , durante o I˚ Trimestre os seus aparelhos
totalizaram 4000J de energia e no II˚Trimestre consumiram 200V de tensão, 150 Ω de resistência
num instante 2h. Calcular o trabalho total consumido pelo senhor .

CORRENTE CONTÍNUA E CORRENTE ALTERNADA

Uma corrente contínua é uma corrente eléctrica cujo valor se mantém constante e em que o
sentido é invariável.

No circuito eléctrico a corrente também produz no receptor um trabalho como, por exemplo,
acender uma lâmpada de uma lanterna de bolso ou aquecer um ferro de passar a roupa.

Um circuito eléctrico simples é constituído por uma fonte de alimentação, por um receptor e
pelos fios condutores eléctricos de ligação .

Uma fonte de alimentação de corrente contínua tem dois terminais, chamados pólos,
correspondentes aos corpos electrizados da figura 16. O pólo com maior potencial (+) chama-
se positivo e o pólo com menor potencial (─) chama-se negativo. É aos pólos que se ligam os fios
condutores que estabelecem a ligação ao receptor.

A fonte garante a permanência da tensão entre os dois pólos, assim como o fornecimento de
corrente ao receptor. Nestas condições, os electrões saem do pólo negativo para uma extremidade
do receptor e da outra extremidade deste regressam ao pólo positivo.No interior da fonte passam
do pólo positivo ao negativo percorrendo, desta forma, um circuito fechado.

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 O estudo dos circuitos eléctricos é feito normalmente usando o sentido convencional da
corrente já antes referido. Será este o sentido que passaremos a referir desde agora, salvo
indicação em contrário (figura 18).

A representação dos vários elementos do circuito é feita de forma simbólica. Vemos na figura
20 o símbolo de uma fonte de alimentação elementar de corrente contínua (à esquerda) e à direita
o símbolo de uma resistência. Este nome refere-se a um tipo de receptor muito simples e comum.
Pode ser, por exemplo, um fio de um material apropriado, como acontece com o filamento de uma
lâmpada ou com a resistência de um irradiador para aquecimento.

O sentido da corrente I é o indicado na figura pela seta. O sentido positivo da tensão eléctrica
U da fonte é do pólo positivo para o negativo e, por isso, a seta correspondente aponta do + para
o -. A escolha deste sentido é uma convenção, tendo sido arbitrado. Na verdade, há autores que
utilizam o sentido oposto. É óbvio que não é possível usar os dois.

Neste texto escolhemos o indicado na figura. Quanto ao sentido positivo da f.e.m.,

representada pela letra E, dirige-se do pólo negativo para o positivo, contrário, portanto, ao
sentido do movimento dos electrões dentro da fonte.

Isto deve-se à convenção usada para o sentido da corrente, como se esta fosse constituída por
cargas positivas que saem do pólo positivo da fonte para o receptor, regressando ao pólo negativo
da fonte e sendo transportadas, dentro desta, para o pólo positivo, devido à existência da f.e.m.

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