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2 0 18/2019
CONTABILIDADE DE GESTÃO I
C O N T. C O M PA C TO I V – T Ó P I C O 5
S Ó N I A S I LVA
CONTABILIDADE DE GESTÃO I
Lucro puro
Custos não
industriais
G. G.
Fabrico Custo
económico-
Custo
M.O. técnico
M. primas
CONTABILIDADE DE GESTÃO I
Sistemas de Custeio
Os diversos sistemas de custeio distinguem-se pela forma de incorporação dos custos fixos
industriais no custo dos produtos ou, em alternativa, pela sua não incorporação no custo dos
produtos e a inclusão em custos do período. Deste modo, com efeito direto nos resultados do
período.
As diferenças resultam do facto de se incorporar o custo fixo industrial no custo do produto,
afetando os resultados apenas quando os produtos forem vendidos ou, em alternativa, na
conta CINI - Custos Industriais Não Incorporados, com efeito direto nos resultados do período.
As diferenças de resultados são explicadas pela diferente valorização dos inventários, mas
dependem ainda da relação entre produção e vendas num determinado período.
SISTEMAS DE CUSTEIO
Custo Custo
G.G.F. G.G.F.
Var. fixos
Stock Prod. Stock Prod. Resultado
em curso acabados do exercício
Neste sistema de custeio, os custos dos produtos são calculados com base nos custos realmente apurados
pela Contabilidade no período, quer de natureza fixa quer de natureza variável. Portanto, o custo do
produto há-de englobar o custo real das matérias primas transformadas (quantidades reais x gasto unitário
real) e os gastos de transformação reais. O funcionamento deste sistema obriga a que se tenha de seguir a
seguinte ordem na valorização dos elementos da Contabilidade Interna:
- Compras, entradas e saídas das matérias de armazém;
- Gastos de transformação (centros diretos e centros auxiliares);
- Gastos de produção;
- Entradas e saídas de produtos acabados de armazém;
- Demonstração de resultados
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Sistemas de Custeio
Tal como o nome indica, este sistema pressupõe a fixação de gas- tos básicos ("a priori")
relativamente a:
- Compras (entradas em armazém);
- Gastos de transformação (centros fabris);
- Gastos de produção (entradas em armazém de produtos acabados).
.
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Sistemas de Custeio
. CUSTEIO RACIONAL
Antes de fazermos a apresentação e caracterização deste sistema de custeio, vamos analisar um caso simples de
determinação dos gastos de produção de X nos meses. de Janeiro, Fevereiro e Março do ano de n:
Janeiro Março
Produção (atividade) Fevereiro
10 000unid. 11 000 unid.
8 000 unid.
Gastos variáveis (euros)
Matérias 40 000 32 000 44 000
Mão de obra 35 000 28 000 38 500
Gastos gerais de fabrico 15 000 12 000 16 500
Gastos indir. (euros) 60 000 60 000 60 000
Custo total 150 000 132 000 159 000
Custo total unitário 15 16,5 14,454
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Sistemas de Custeio
Atividade real
Atividade normal
O custeio direto ("direct costing") surgiu como reação à prática que consistia em incluir no custo
de cada produto uma parte dos gastos comuns de natureza geralmente fixa, que devia constituir
gastos do período.
Ao tratarmos os gastos na Contabilidade Interna vimos, por um lado, a sua natureza direta e
indireta e, por outro, os gastos variáveis e fixos. Quando apresentámos o método dos centros de
gastos, vimos que os gastos diretos eram imputados aos produtos ou às obras e os gastos
indiretos eram repartidos pelas secções ou centros de acordo com determinados critérios.
Uma grande parte das decisões que o gestor toma no dia a dia respeitam a opções de curto
prazo. A Contabilidade Interna, por sua vez, deve imputar aos produtos gastos que estão
relacionados com opções a longo prazo - os gastos fixos ou de estrutura -, pelo que é importante
a sua individualização.
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Sistemas de Custeio
A distinção entre a natureza variável e fixa é essencial para a caraterização do custeio variável . Por
seu turno, a distinção entre gastos fixos específicos e gastos fixos comuns é a base do chamado
custeio direto.
A palavra "direto" aplica-se segundo duas concepções: por um lado, anda ligada à "variabilidade" dos
gastos e, por outro, relaciona-se com a "individualização" dos gastos relativos aos produtos. Estas
perspetivas estão ligadas a duas correntes caraterísticas da evolução da metodologia e aplicação do
"direct costing":
- uma que procura o meio de simplificar o cálculo dos gastos, contornando o difícil problema de
repartição dos gastos fabris indiretos entre vários produtos;
- outra que situa este objetivo em segundo plano e vê o "direct costing" como um meio para
fundamentar o estudo da relação gasto-volume resultado (ponto crítico).
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Sistemas de Custeio
O custeio direto é o método que consiste em não considerar qualquer repartição dos gastos
comuns ou indiretos pelos produtos, obras, encomendas, atividades, etc. Neste sistema, o custo
dos produtos incorpora os gastos variáveis e os gastos fixos específicos, pelo que os produtos em
curso de fabrico e em armazém não incorporam todos os gastos de produção. Os desvios
determinados em relação aos padrões e aos orçamentos são analisados pelos responsáveis da
produção cuja ação incide sobre os gastos variáveis e, em certa medida, sobre os gastos fixos
específicos, e pelos responsáveis dos gastos comuns ou indiretos.
Porquê o custeio direto?
Porque as repartições dos gastos comuns não possibilitam a obtenção de gastos de produção
rigorosamente determinados, pese o facto de se procurarem bases de repartição múltiplas e
bastante aproximadas da realidade.
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Sistemas de Custeio
È importante saber qual a posição que o produto ou a empresa ocupa no mercado, o que
implica conhecer se as vendas cobrem os gastos variáveis, os gastos fixos específicos e se
concorrem para a cobertura, dos gastos de estrutura.
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