Rev. D 07 / 2010: Procedimento

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N-2651 REV.

D 07 / 2010

Controle de Qualidade para Fornecimento


de Combustíveis Marítimos

Procedimento

Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.


Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do
texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o
responsável pela adoção e aplicação das suas seções, subseções e
enumerações.

Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que


deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma
CONTEC eventual resolução de não segui-la (“não-conformidade” com esta Norma) deve
Comissão de Normalização ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo
Técnica Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada por verbos de
caráter impositivo.

Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições


previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da
PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter
não-impositivo. É indicada pela expressão: [Prática Recomendada].

Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 20 CONTEC - Subcomissão Autora.

Técnicas Analíticas e Qualidade As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
de Produtos Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.

“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO


S.A. - PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução
para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa
autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação
pertinente, através da qual serão imputadas as responsabilidades
cabíveis. A circulação externa será regulada mediante cláusula própria de
Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade
industrial.”

Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GTs (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias),
são comentadas pelas Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias, são aprovadas pelas
Subcomissões Autoras - SCs (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando
as Unidades da Companhia e as suas Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado
pelos representantes das Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias). Uma Norma Técnica
PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser
reanalisada a cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas
PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para
informações completas sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas
PETROBRAS.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 16 páginas, Índice de Revisões e GT


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1 Escopo

1.1 Esta Norma fixa as condições mínimas exigíveis na preparação, armazenamento, entrega e
controle da qualidade de combustíveis marítimos para fornecimento a embarcações.

1.2 Esta Norma especifica o frasco para acondicionamento de amostra-testemunho de “bunker”, a


ser utilizado no sistema PETROBRAS.

1.3 Esta Norma se aplica a procedimentos iniciados a partir da data de sua edição.

1.4 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas.

2 Referências Normativas

Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação desta Norma. Para referências
datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as
edições mais recentes dos referidos documentos (incluindo emendas).

PETROBRAS N-2652 - Fornecimento de Combustíveis Marítimos - Controle Operacional;

PETROBRAS N-2653 - Fornecimento de Combustíveis Marítimos - Fiscalização do


Transporte por Balsa;

PETROBRAS N-2732 - Controle da Qualidade de Produtos e Petróleo;

ISO 8217 - Petroleum Products - Fuels (Class F) - Specifications of Marine Fuels;

ASTM D 4057 - Standard Practice for Manual Sampling of Petroleum and Petroleum
Products;

ASTM D 4177 - Standard Practice for Automatic Sampling of Petroleum and Petroleum
Products;

ASTM D 4740 - Standard Test Method for Cleanliness and Compatibility of Residual Fuels
by Spot Test.

3 Termos e Definições

Para os efeitos desta Norma, aplicam-se os termos e definições da ASTM D 4057, complementados
por 3.1 a 3.24.

3.1
amostra-testemunho
amostra representativa do produto devidamente identificada, lacrada e assinada pelas partes
envolvidas.

NOTA O representante da PETROBRAS somente deve assinar as amostras que possuam os


números de lacres contemplados no Comprovante de Fornecimento a Navio (CFN). O
representante da PETROBRAS não deve assinar nenhuma outra amostra destinada ao
cliente.

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3.2
amostra “UN-BUNKER”
amostra representativa do produto devidamente identificada, utilizada para avaliação prévia interna
em caso de reclamação de cliente (“claim”).

3.3
amostra MARPOL
amostra que possui a finalidade de atender a MARPOL tendo como objetivo comprovar o teor de
enxofre contido no produto fornecido pela PETROBRAS junto aos órgãos fiscalizadores da
“International Maritime Organization” (IMO). A amostra MARPOL não tem representatividade
comercial.

3.4
amostra piloto
amostra preparada em laboratório a partir de percentuais dos componentes envolvidos na mistura do
produto.

3.5
amostra de controle
amostra representativa do produto devidamente identificada, coletada em linha por amostrador
contínuo durante a operação de fornecimento por duto ou carregamento de balsa.

3.6
balsa (“barge”)
embarcação para armazenamento e transporte de cargas sólidas ou líquidas a granel. Esta definição
abrange balsa, barcaça, chata e navio-tanque, utilizados nas operações de abastecimento de
“bunker” a navios.

3.7
“bunker”
combustíveis destilados ou combustíveis residuais para consumo em navios.

3.8
“Calculated Carbon Aromaticity Index” - CCAI
índice calculado de carbono aromático. Critério de avaliação da qualidade de ignição do “bunker”:

CCAI    81  141  log log   0,85 

Onde:
 é a massa específica à 15 °C, kg/m³;
 é a viscosidade cinemática à 50 °C, mm2/s ou cSt.

NOTA A qualidade de ignição varia inversamente com o valor do CCAI.

3.9
Comprovante de Fornecimento a Navio - CFN (“Bunker Delivery Note” - BDN)
documento da PETROBRAS fornecido ao navio abastecido que, além de caracterizar a entrega do
“bunker” negociado, registra as quantidades e qualidade especificadas.

3.10
diluente
designação de produtos destilados ou craqueados utilizados na composição de “marine fuel”.

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3.11
Manual de Especificação de Produtos PETROBRAS - MEP
manual utilizado no âmbito do Sistema PETROBRAS para consulta da especificação de produtos.

3.12
“Marine Diesel Oil” - MDO
óleo diesel marítimo conforme especificação do produto DMB da ISO 8217.

3.13
“Marine Fuel” - MF
combustível marítimo obtido a partir da mistura adequada de Óleo Combustível Marítimo (OCMAR)
ou resíduais e diluentes conforme especificação da ISO 8217.

3.14
“Marine Gas Oil” - MGO
óleo diesel marítimo conforme especificação do produto DMA da ISO 8217.

3.15
“Marine Pollution” - MARPOL
convenção internacional para a prevenção da poluição causada por navios.

3.16
Óleo Combustível Especial para Marinha - OCEPM
óleo produzido especialmente para atender às necessidades da Marinha de Guerra Brasileira
conforme MEP.

3.17
Óleo Combustível Marítimo - OCMAR
óleo utilizado na composição de MF conforme MEP.

3.18
Óleo Diesel Especial para Marinha - ODEPM
óleo diesel marítimo fornecido especialmente para atender as necessidades da Marinha de Guerra
Brasileira conforme MEP.

3.19
ODMAR
óleo diesel marítimo conforme MEP.

3.20
PEAD
polietileno de alta densidade.

3.21
PEBD
polietileno de baixa densidade.

3.22
produtos incompatíveis
produtos que ao serem misturados podem gerar um produto fora de especificação, em função de
suas características físico-químicas e volumes envolvidos na operação.

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3.23
remanescente
quantidade de produto disponível no tanque de terra ou tanque de bordo antes do novo recebimento.

3.24
Unidade Misturadora - UM
equipamento utilizado para programar, dosar e homogeneizar os insumos para a obtenção da
composição desejada para o MF.

4 Considerações Prévias

4.1 Instalações

4.1.1 Os tanques que armazenam MGO, OCMAR e MF devem dispor de sistemas de


homogeneização.

NOTA 1 Adicionalmente deve ser avaliada a utilização de sistemas de aquecimento e isolamento,


conforme a necessidade de manutenção das condições ideais de bombeio.
NOTA 2 Na impossibilidade técnica de garantir a homogeneidade do tanque, a Unidade Operacional
deve possuir um procedimento que garanta o conhecimento da qualidade do produto
efetivamente movimentado.

4.1.2 As linhas do sistema de abastecimento que conduzem OCMAR, OCEPM e MF devem ser
isoladas termicamente ou, alternativamente, dispor de outros meios que garantam a temperatura
adequada para o funcionamento da UM.

4.1.3 O recipiente do dispositivo de amostragem de fluxo contínuo deve ter volume suficiente para a
obtenção da quantidade de amostras necessárias.

4.1.4 As UM utilizadas no preparo dos MF devem possuir sistema de controle de mistura automático.

NOTA 1 Caso as UM não atendam o 4.1.4, o tipo de MF de maior volume mensal de fornecimento
deve ser previamente preparado e armazenado em tanques de teto fixo. Os demais tipos de
MF podem ser preparados por meio de UM com controle de mistura manual.
NOTA 2 Para acompanhamento do processo é recomendado preparar e analisar a amostra piloto
conforme descrito em 5.2.1. [Prática Recomendada]

4.2 Procedimentos Operacionais

4.2.1 Em caso de reclamação de cliente, quando solicitado pela “UN-BUNKER”, o órgão operacional
abastecedor deve realizar a análise laboratorial na amostra “UN-BUNKER”.

4.2.2 A amostra-testemunho somente deve ser analisada se houver autorização formal da


“UN-BUNKER”.

NOTA O representante do órgão operacional abastecedor deve conferir os números do lacre da


amostra registrados no CFN e na etiqueta da amostra, com o número informado no
documento de autorização. Reportar ao órgão responsável pela comercialização do
“bunker” qualquer divergência antes de prosseguir com a abertura da amostra-testemunho.

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4.2.3 No caso de recebimentos de produtos que possam apresentar incompatibilidade com a carga
existente, deve ser avaliada a compatibilidade da carga nova com o remanescente da anterior e
também com o diluente a ser usado, conforme metodologia da ASTM D 4740.

4.2.4 O fornecimento do “bunker” somente deve ocorrer após a certificação e/ou recertificação dos
tanques expedidores.

NOTA Caso até o momento do fornecimento não sejam conhecidos todos os resultados
laboratoriais, ou ainda exista algum item fora de especificação, a “UN-BUNKER” deve ser
informada e o fornecimento somente deve ocorrer mediante resposta da consulta
encaminhada pelo órgão operacional à área de operações da “UN-BUNKER”.

4.2.5 O produto deve ser homogeneizado a cada ressuprimento ou quando identificada


estratificação.

4.2.6 Cada órgão operacional deve estabelecer os seguintes parâmetros específicos para cada
tanque/produto:

a) duração mínima da operação de homogeneização;


b) limites de temperatura de armazenamento.

4.2.7 Homogeneização de Tanque

A diferença máxima entre as viscosidades das amostras coletadas de níveis deve ser menor ou igual
à reprodutibilidade do método de análise acrescida de 20 %.

NOTA O órgão operacional pode realizar estudo estatístico que comprove a homogeneização do
tanque, sob determinada condição operacional, sem que haja necessidade rotineira de
coleta de amostras de níveis. O estudo estatístico deve ser revalidado a cada 24 meses ou
caso haja alterações no processo.

4.2.8 Estratificação

A cada 20 dias sem recebimento deve ser realizado ensaio de viscosidade em amostras de níveis
para verificar a estratificação do tanque, conforme critério estabelecido em 4.2.7

NOTA Opcionalmente à verificação das amostras de níveis, o órgão abastecedor pode dispor de
sistemática de controle de qualidade para evidenciar a homogeneidade do produto em
todos os carregamentos de barcaças ou abastecimentos por duto.

4.2.9 Recertificação

4.2.9.1 A cada 20 dias, amostrar o produto e realizar as análises descritas na Tabela C.2.

4.2.9.2 Realizar a análise de consistência entre o resultado obtido em 4.2.9.1 e a análise do tanque
após o último recebimento. Caso os resultados estejam acima do limite da reprodutibilidade do
método, realizar a certificação conforme Tabela C.1.

NOTA A amostra coletada em 4.2.8 pode ser utilizada para a recertificação.

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4.3 Documentação

4.3.1 Cada órgão operacional deve detalhar os requisitos desta Norma em procedimentos
específicos.

4.3.2 As condições exigíveis para os aspectos de fiscalização das operações de fornecimento de


“bunker” envolvendo balsas devem atender às orientações da PETROBRAS N-2653.

NOTA Caso até o momento do fornecimento não sejam conhecidos todos os resultados
laboratoriais, ou exista algum item fora de especificação, a “UN-BUNKER” deve ser
informada e o fornecimento somente deve ocorrer mediante resposta da consulta
encaminhada pelo órgão operacional à área de operações da “UN-BUNKER”.

4.3.3 As condições exigíveis para os aspectos técnico-comerciais das operações de


pré-fornecimento, fornecimento, pós-fornecimento e a documentação das operações de
abastecimento devem atender às orientações da PETROBRAS N-2652.

NOTA A amostra-testemunho deve ser retida até que a “UN-BUNKER” informe ao órgão
operacional o término da negociação para que seja efetuado o descarte das amostras.

4.3.4 O órgão operacional abastecedor deve ter conhecimento prévio da qualidade das cargas a
serem recebidas de diluentes e OCMAR destinadas à preparação de MF, bem como das cargas de
produtos acabados (MF, MDO, MGO, OCEPM, ODEPM e ODMAR) originadas de refinarias, de outro
órgão operacional ou importadas.

4.3.5 Na determinação das frações de diluente e OCMAR, a serem misturadas para atender à
viscosidade cinemática de um determinado tipo de MF, deve ser utilizado o método de cálculo
descrito no Anexo D.

4.3.6 Amostras coletadas pelo navio ou cliente para controle do processo não devem ser assinadas
por representante da PETROBRAS.

4.3.7 O processo de formulação e expedição nas refinarias deve seguir a PETROBRAS N-2732
exceto nas unidades que realizem abastecimentos.

5 Controle da Qualidade

5.1 Controle da Qualidade na Transferência entre Unidades Operacionais

Seguir os procedimentos descritos na PETROBRAS N-2732.

NOTA Para tanque de terra, seguir os procedimentos descritos na PETROBRAS N-2732 e analisar
conforme Tabela C.1 a cada ressuprimento.

5.2 Controle da Qualidade no Fornecimento

Calcular os percentuais envolvidos no preparo do MF a ser fornecido através de “software” com base
na equação descrita no Anexo D.

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5.2.1 Amostra Piloto

5.2.1.1 Preparar em laboratório amostra piloto com os percentuais obtidos em 5.2.

5.2.1.2 Analisar os seguintes parâmetros:

a) massa específica;
b) viscosidade cinemática.

NOTA Para unidades que tenham condições de analisar em tempo real os fornecimentos feitos
através de mistura, o 5.2.1 pode ser dispensado.

5.2.2 Abastecimento por Duto

5.2.2.1 Avaliar se a qualidade do produto contido no duto é compatível com a qualidade do produto a
ser carregado.

NOTA Caso a qualidade do produto contido no duto não seja compatível com a qualidade do
produto a ser carregado, o órgão operacional deve dispor de sistemática de controle de
qualidade, aplicável a cada operação, que evidencie que o produto final esteja especificado.

5.2.2.2 Coletar as seguintes amostras através de dispositivo de amostragem contínua durante todo o
processo de fornecimento de “bunker”:

a) um frasco lacrado com etiqueta assinada pelas partes para o representante do navio
(amostra-testemunho navio);
b) um frasco lacrado com etiqueta assinada pelas partes para o órgão operacional
abastecedor (amostra-testemunho PETROBRAS);
c) um frasco lacrado com etiqueta assinada pelas partes para o representante do navio
(MARPOL);
d) um frasco sem lacre, assinado pelo representante da PETROBRAS para o órgão
operacional abastecedor (amostra “UN-BUNKER”) para guarda e análise conforme a
Tabela C.2.

NOTA O ponto de amostragem deve ser no flange de saída do órgão operacional abastecedor
(antes do mangote ou do braço de carregamento) em um local em que a amostragem possa
ser vista pelo representante do navio.

5.2.3 Abastecimento por Caminhão Tanque - Carga do Caminhão Tanque

5.2.3.1 Avaliar os registros da qualidade do produto do tanque expedidor antes do início da


operação.

5.2.3.2 Certificar-se da existência de amostra-testemunho do tanque expedidor.

5.2.3.3 Certificar-se da adequação dos tanques do caminhão-tanque para receber o produto.

5.2.3.4 Coletar do caminhão tanque amostra de controle para análise conforme a Tabela C.2.

NOTA Para caminhões tanque com mais de 1 compartimento de carga, escolher o compartimento
mais crítico em função da carga anterior ou inspeção realizada.

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5.2.4 Abastecimento por Caminhão - Durante o Abastecimento

Coletar as seguintes amostras do caminhão-tanque:

a) um frasco lacrado com etiqueta assinada pelas partes para o representante do navio
(amostra-testemunho navio);
b) um frasco lacrado com etiqueta assinada pelas partes para o órgão operacional
abastecedor (amostra-testemunho PETROBRAS);
c) um frasco lacrado com etiqueta assinada pelas partes para o representante do navio
(MARPOL);
d) um frasco sem lacre, assinado pelo representante da PETROBRAS para o órgão
operacional abastecedor (amostra “UN-BUNKER”).

NOTA Para caminhões-tanque com mais de 1 compartimento de carga, escolher o compartimento


mais crítico em função da carga anterior ou inspeção realizada.

5.2.5 Abastecimento por Balsa - Antes da Carga

Quando houver remanescente, deve ser compatível com o produto a ser carregado. Caso não seja
compatível ou a origem seja desconhecida, coletar amostra para análise conforme a Tabela C.1.

5.2.6 Abastecimento por Balsa - Durante a Carga

Deve ser coletada amostra de controle por dispositivo de amostragem contínua durante todo o
processo de carregamento para análise conforme Tabela C.2.

NOTA 1 O ponto de amostragem deve ser no flange de entrada da balsa ou na linha do órgão
operacional antes do mangote ou do braço de carregamento.
NOTA 2 No caso de balsas com remanescente não compatível ou de origem desconhecida,
substituir a amostra do 5.2.6 pela amostra em 5.2.7.

5.2.7 Abastecimento por Balsa - Após a Carga

Quando houver remanescente não compatível ou de origem desconhecida, coletar amostra da balsa
para análise conforme a Tabela C.2.

5.2.8 Abastecimento por Balsa - Durante a Entrega

Coletar as seguintes amostras através de dispositivo de amostragem contínua durante todo o


processo de fornecimento de “bunker”:

a) um frasco lacrado com etiqueta assinada pelas partes para o representante do navio
(amostra-testemunho navio);
b) um frasco lacrado com etiqueta assinada pelas partes para o órgão operacional
abastecedor (amostra-testemunho PETROBRAS);
c) um frasco lacrado com etiqueta assinada pelas partes para o representante do navio
(MARPOL);
d) um frasco sem lacre, assinado pelo representante da PETROBRAS para o órgão
operacional abastecedor (amostra “UN-BUNKER”).

NOTA O ponto de amostragem deve ser no flange de saída da balsa (antes do mangote) em um
local em que a amostragem possa ser vista pelo representante do navio.

6 Amostragem

A amostragem deve ser feita conforme estabelecido na Seção 5 desta Norma e o prazo de guarda
deve seguir a Tabela 1.

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Tabela 1 - Prazo de Guarda de Amostras

Amostra Prazo de guarda


Amostra-piloto Descartar após análise
Amostra de controle 30 dias
Descartar após análise da
Amostra de remanescente
amostra de controle
Amostra-testemunho “UN BUNKER” 60 dias
Amostra-testemunho PETROBRAS 60 dias

7 Frascos de Amostragem para Abastecimento

7.1 As amostras-testemunho devem ser acondicionadas em frascos padronizados, novos,


rigorosamente limpos, secos e livres de quaisquer impurezas, não podendo ser reutilizados.

7.2 Todas as amostras-testemunho, amostra MARPOL e a amostra “UN-BUNKER” devem ser


identificadas por meio de etiquetas, conforme Anexo A desta Norma.

7.3 A especificação do frasco de amostra com capacidade de 1 L de amostra deve conter os


seguintes requisitos (ver Figura A.1 do Anexo A):

a) gargalo rosqueado com diâmetro externo de 51 mm, perfil métrico, passo de 4 mm e


catraca;
b) gargalo com olhais no corpo do frasco, localizados abaixo da catraca, para permitir lacre;
c) fechamento por tampa, com ressalto interno, disco de vedação ou batoque plástico de
PEAD, de forma a proporcionar perfeita vedação;
d) espessura mínima de parede igual a 1,5 mm;
e) gramatura de 105 g com variação máxima de 3,5 %;
f) formato cilíndrico com diâmetro máximo de 90 mm;
g) capacidade nominal de 1 L com tolerância de 5 %;
h) base estável;
i) material empregado: mistura de, no mínimo, 80 % de PEAD linear e, no máximo, 20 %
de PEBD linear;
j) material de reforço no fundo e nas arestas;
k) a solda do frasco deve ser apenas no fundo e em dobra, não sendo permitido a solda
lateral;
l) o pigmento da cor verde ou amarelo dever ser adicionado em um teor mínimo de 2 %;
m) demais dimensões e formatos seguir conforme a Figura A.1 do Anexo A.

NOTA 1 Pode ser utilizada uma tampa com catraca numerada aleatoriamente, em alto relevo, com
números de 7 algarismos e com logomarca BR na cor preta em substituição ao lacre.
NOTA 2 Utilizar, para a cor amarela, o código PANTONE 116 C e, para a cor verde, o código
PANTONE 3415 C.

7.4 A especificação do lacre deve conter os seguintes requisitos:

a) selos de segurança tipo cadeado em polipropileno na cor amarela (ver Nota);


b) trava de segurança tipo âncora;
c) fio próprio de selagem com 120 mm de comprimento e 1,8 mm de espessura;
d) numerados seqüencialmente com 7 algarismos em alto relevo na cor preta;

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e) embalados aleatoriamente;
f) personalizados com a logomarca BR em alto relevo na cor preta.

NOTA Utilizar para a cor amarela o código PANTONE 116 C.

8 Registros

8.1 Registros Operacionais

Todos os órgãos operacionais abastecedores devem manter, pelo menos por 1 ano, registros sobre
as operações incluindo, no mínimo, as seguintes informações:

a) data e horário do abastecimento;


b) nome da balsa/navio entregador;
c) tipo de “bunker”;
d) quantidade fornecida;
e) nome da embarcação recebedora;
f) resultados dos ensaios descritos em 5.3;
g) percentual e tipo do diluente utilizado no MF preparado pelo órgão operacional
abastecedor.

8.2 Certificado de Ensaio

O certificado de ensaio deve ser emitido para todos os tanques expedidores envolvidos na operação
de abastecimento e conter, no mínimo, os resultados dos ensaios descritos no Anexo C.

NOTA O certificado de ensaio não deve ser entregue ao navio.

8.3 CFN

NOTA O CFN abrange apenas os registros de qualidade do produto fornecido. Para mais
informações sobre o preenchimento do CFN, consultar a PETROBRAS N-2652.

8.3.1 Fornecimento por Balsa com Remanescente

Lançar no CFN os valores dos resultados estimados através de planilha, considerando a qualidade e
as quantidades envolvidas.

NOTA Quando não houver remanescente, seguir o procedimento do 8.3.3.

8.3.2 Fornecimento por Balsa a Partir de UM

Lançar no CFN os valores dos resultados estimados através de planilha, considerando a qualidade e
as quantidades envolvidas.

8.3.3 Fornecimento Direto a Partir de Tanque de Terra

Devem ser lançados no CFN, os valores reais encontrados na amostra do tanque de terra expedidor.

8.4 Etiquetas de Amostras para Abastecimento

As etiquetas de amostras devem seguir os modelos do Anexo B e obedecer ao seguinte padrão:

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a) amostra-testemunho navio:
— auto adesiva, fundo branco, tipos em preto, contorno e marca d’água na cor verde;
b) amostra-testemunho PETROBRAS:
— auto adesiva, fundo branco, tipos em preto, contorno e marca d’água na cor
vermelha;
c) amostra MARPOL:
— auto adesiva, fundo branco, tipos em preto, contorno e marca d’água na cor azul;

d) amostra “UN-BUNKER”:
— auto adesiva, fundo branco, tipos em preto, contorno e marca d’água na cor preta.

______________

/ANEXO A

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Anexo B - Etiquetas

BUNKER SAMPLE (AMOSTRA DE BUNKER) BUNKER SAMPLE (AMOSTRA DE BUNKER)


GRADE ORDERED: SAMPLE NUMBER: GRADE ORDERED: SAMPLE NUMBER:
PRODUTO PRODUTO

SHIP: SHIP:
NAVIO NAVIO

RB No: PORT: RB No: PORT:


CFNN° PORTO CFNN° PORTO

DATE DD/MM/YYYY: TIME: DATE DD/MM/YYYY: TIME:


DATA HORA DATA HORA

PETROBRAS´S SAMPLE SEAL NUMBER SHIP´S SAMPLE SEAL NUMBER PETROBRAS´ SAMPLE SEAL NUMBER SHIP´S SAMPLE SEAL NUMBER:
(LACRE PETROBRAS): (LACRE NAVIO): (LACRE PETROBRAS) (LACRE NAVIO):

DELIVERED: BARGE [ ] PIER [ ] TRUCK [ ] / NAME: DELIVERED: BARGE [ ] PIER [ ] TRUCK [ ] / NAME:
ENTREGA POR: BALSA PIER CAMINHÃO / NOME ENTREGA POR: BALSA PIER CAMINHÃO / NOME

SAMPLING POINT: SHIP MANIFOLD [ ] BARGE/PIER MANIFOLD [ ] OTHER [ ] SAMPLING POINT: SHIP MANIFOLD [ ] BARGE/PIER MANIFOLD [ ] OTHER [ ]
PONTO DE AMOSTRAGEM: MANIFOLD NAVIO MANIFOLD BALSA/PIER OUTROS PONTO DE AMOSTRAGEM: MANIFOLD NAVIO MANIFOLD BALSA/PIER OUTROS
SAMPLING METHOD: CONTINUOUS DRIP [ ] COMPOSITE SAMPLE [ ] SAMPLING METHOD: CONTINUOUS DRIP [ ] COMPOSITE SAMPLE [ ]
AMOSTRAGEM POR: GOTEJAMENTO CONTÍNUO AMOSTRA COMPOSTA AMOSTRAGEM POR: GOTEJAMENTO CONTÍNUO AMOSTRA COMPOSTA
SHIP REPRESENTATIVE / REPRESENTANTE DO NAVIO SHIP REPRESENTATIVE / REPRESENTANTE DO NAVIO
NAME IN BLOCK CAPITAIS, SIGNATURE AND STAMPS NAME IN BLOCK CAPITAIS, SIGNATURE AND STAMPS
NOME, CARIMBO E ASSINATURA NOME, CARIMBO E ASSINATURA

PETROBRAS BUNKERING REPRESENTATIVE / REPRESENTANTE DA PETROBRAS PETROBRAS BUNKERING REPRESENTATIVE / REPRESENTANTE DA PETROBRAS
NAME IN BLOCK CAPITAIS, SIGNATURE AND STAMPS NAME IN BLOCK CAPITAIS, SIGNATURE AND STAMPS
NOME, CARIMBO E ASSINATURA NOME, CARIMBO E ASSINATURA

PETROBRAS SAMPLE (AMOSTRA DA PETROBRAS) SHIP SAMPLE (AMOSTRA DO NAVIO)

BUNKER SAMPLE (AMOSTRA DE BUNKER) AMOSTRA DE BUNKER


GRADE ORDERED: SAMPLE NUMBER: PRODUTO: Nº:
PRODUTO

SHIP: NAVIO:
NAVIO
o
RB No: PORT: RB / CFN N :
CFNN° PORTO

DATE DD/MM/YYYY: TIME: DATA: HORA:


DATA HORA

PETROBRAS´ SAMPLE SEAL NUMBER MARPOL’S SAMPLE SEAL NUMBER ENTREGA POR:
(LACRE PETROBRAS) (LACRE MARPOL):
BALSA [ ] PÍER [ ] CAMINHÃO [ ]
DELIVERED: BARGE [ ] PIER [ ] TRUCK [ ] / NAME:
ENTREGA POR: BALSA PIER CAMINHÃO / NOME
NOME: ____________________________________________________________

SAMPLING POINT: SHIP MANIFOLD [ ] BARGE/PIER MANIFOLD [ ] OTHER [ ]


PONTO DE AMOSTRAGEM: MANIFOLD NAVIO MANIFOLD BALSA/PIER OUTROS NOME, CARIMBO E ASSINATURA REPRESENTANTE DA PETROBRAS

SAMPLING METHOD: CONTINUOUS DRIP [ ] COMPOSITE SAMPLE [ ]


AMOSTRAGEM POR: GOTEJAMENTO CONTÍNUO AMOSTRA COMPOSTA
SHIP REPRESENTATIVE / REPRESENTANTE DO NAVIO
NAME IN BLOCK CAPITAIS, SIGNATURE AND STAMPS
AMOSTRA DA PETROBRAS
NOME, CARIMBO E ASSINATURA

PETROBRAS BUNKERING REPRESENTATIVE / REPRESENTANTE DA PETROBRAS


NAME IN BLOCK CAPITAIS, SIGNATURE AND STAMPS
NOME, CARIMBO E ASSINATURA

MARPOL SAMPLE (AMOSTRA DA MARPOL)

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/ANEXO C

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N-2651 REV. D 07 / 2010

Anexo C - Tabelas

Tabela C.1 - Ensaios Após o Recebimento

Produto Ensaios Observações


Viscosidade cinemática
Massa específica e densidade
CCAI
MF e OCEPM Ponto de fulgor
Teor de enxofre
Água por destilação
Aplicável apenas nas situações
Compatibilidade
indicadas no 4.2.3
Viscosidade cinemática
Densidade
Aspecto
MGO, MDO, ODMAR
e ODEPM Ponto de fulgor
Teor de enxofre
Aplicável apenas para ODMAR e
Cor ASTM
ODEPM
NOTA 1 Na produção de “bunker” pelas refinarias devem ser realizados todos os ensaios
conforme estabelecido no MEP.
NOTA 2 Todos os ensaios devem ser realizados conforme métodos estabelecidos no MEP.

Tabela C.2 - Ensaios da Amostra de Controle

Produto Ensaios
MF e OCEPM Viscosidade cinemática
Aspecto
MGO, MDO, ODMAR e ODEPM
Ponto de fulgor
NOTA Todos os ensaios devem ser realizados conforme métodos estabelecidos
no MEP.

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/ANEXO D

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N-2651 REV. D 07 / 2010

Anexo D - Método para Cálculo do Índice de Mistura

IMi,m  A ln ln  i,m  a  b   B (1)

IMi,m   ViIMi (2)

Onde:
A = 3,82227;
B = 79,20991;
i,m = viscosidade cinemática, em cSt, do componente (i) ou da mistura (m);
IMi,m = índice de mistura, do componente (i) ou da mistura (m);
Vi,m = fração volumétrica de cada componente na mistura;
IMi = índice de mistura do componente;
Vi = volume do componente na mistura;
 i ,m
 1 
a  1   ;
  i ,m 
b  ln a .

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N-2651 REV. D 07 / 2010

ÍNDICE DE REVISÕES

REV. A
Partes Atingidas Descrição da Alteração

5.1.1 Revisado

5.1.1.1 Revisado

5.1.1.2 Revisado

5.1.1.3 Revisado

5.2.1 Revisado

5.3.1.2 c) Incluída

5.3.1.3 e) Incluída

5.3.7 Revisado

5.3.7.1 Revisado

5.3.7.2 Nota Incluída

6.1 e) Incluída

6.1 e) e g) Renumeradas

Tabela B.2 Revisada

REV. B
Partes Atingidas Descrição da Alteração

2 Revisado

3.6 Incluído

5.1.1.3 Revisado

5.3.1.2 Revisado

5.3.2 Revisado

5.3.3 Revisado

5.3.3.1 Revisado

5.3.3.2 Revisado

5.3.3.3 Eliminado

5.3.6 Revisado

5.3.8 Revisado

5.3.8.1 Revisado

IR 1/2
N-2651 REV. D 07 / 2010

ÍNDICE DE REVISÕES

REV. B
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Nota de 5.3.9.1 Incluída

5.4.1 Revisado

Anexo A Revisado

Anexo B Incluído

Anexo C Revisado

REV. C
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Todas Revisadas

REV. D
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Todas Revisadas

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IR 2/2
N-2651 REV. D 07 / 2010

GRUPO DE TRABALHO - SC-20

Membros

Nome Lotação Telefone Chave


Mauro Rocha Evangelho
CENPES/PDEDS/QM 812-6910 BUH1
(Coordenador)
Aerenton Ferreira Bueno REVAP/OT/DP 855-6234 RV55
Anderson Rouge dos Santos CENPES/PDAB/COMB 812-6142 UPQO
Fatima Regina Dutra Faria CENPES/PDEDS/QM 812-6178 BQ20
Julio Cesar Magalhães Dias CENPES/PDP/TPAP 812-6911 ED93
Leandro Franco Macena de Araujo CENPES/PDEDS/AMA 812-9309 B50A
Lívio Garcia da Costa AB-CR 811-9299 TG7T
Marcia de Toledo Gomes CENPES/PDP 812-6580 BD49
Maura Moreira Gomes AB-RE/TR/EP 814-0837 DP24
Rita Menezes Reis Fonseca UN-SEAL/ENGP 831-2525 LA01
Secretário Técnico
Monique Correa Vaillé da Silva ENGENHARIA/AG/NORTEC-GC 819-3097 ELJA

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