Aula 49 Física Nuclear Parte I ALUNO

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ENSINO MÉDIO

3º ANO
AULA 49.1

PROFESSORES
Decio Gomes Marques
Deise Silva Lima
Mcenroe Franco da Silva
2

Física Nuclear – Parte I

Núcleo atômico: massas e dimensões


nucleares.
AULA
49.1
Radioatividade.
Decaimento radioativo: alfa e beta.

Fissão e fusão nuclear.


Rejeito radioativo.
Acidentes nucleares.
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HABILIDADES
Reconhecer características físicas e parâmetros de
1 movimentos de veículos, corpos celestes e outros
objetos em diferentes linguagens e formas de
representação.

4
4

Física Nuclear: um pouco de história.


Física Nuclear é a área da física que estuda as
propriedades e interações dos núcleos
atômicos, assim como os mecanismos básicos
das reações nucleares com nêutrons e outros
núcleos. As aplicações mais conhecidas nessa
área são a geração de energia nuclear e a
tecnologia de armas nucleares, porém esses
estudos têm sido aplicados em outras coisas,
como a medicina nuclear, ressonância
magnética, engenharia de materiais e outros.
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Existem várias forças na física, podemos classificá-las em
quatro grupos:
•Força Gravitacional: que tem relação com a atração entre os
corpos, é responsável pela órbita dos planetas ou pela queda
de uma fruta.
•Forças eletromagnéticas: que dão origem aos fenômenos
elétricos, aos ímãs, às reações químicas, etc.
•Força Nuclear Fraca: que produz o decaimento
em que um elétron é emitido do núcleo.
•Força Nuclear Forte: que é responsável por
manter as partículas do núcleo unidas, mesmo
que tenham as cargas elétricas iguais.
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A física nuclear surgiu a partir da descoberta da
radioatividade em 1896, pelo físico francês Antoine Henri
Becquerel. Após o século XX a Física Nuclear passou a se
desenvolver bastante, construiu-se o primeiro reator nuclear,
que foi destinado à pesquisa científica e a fabricação da
primeira bomba atômica foi construída logo em seguida.
Atualmente, após a Guerra Fria, a pesquisa em
Física Nuclear tem tido mais foco nas áreas
não-bélicas, como a Física de Partículas, a
Medicina Nuclear e a Cosmologia, porém não
podemos negar que ainda existem centros de
desenvolvimento de armas nucleares.
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Núcleo atômico: massas e dimensões nucleares.

O núcleo atômico é constituído por prótons,


que possuem carga elétrica positiva,
e nêutrons que possuem ambas as cargas
elétricas (negativa e positiva), o que a torna
neutra. Cada próton do núcleo tenta afastar
outro próton, devido à repulsão elétrica, só não
o faz por existir uma outra força de atração
entre os nêutrons e os prótons, e com isso
parcialmente contrabalançando a repulsão
elétrica próton-próton.
8
Historicamente, vários modelos foram propostos para o
núcleo: Modelo da gota líquida, Modelo ótico, Modelo
coletivo entre muitos outros. Entretanto, o panorama do núcleo
atômico só foi ficando mais claro quando a estrutura das
próprias partículas elementares (próton e nêutron) foi sendo
desvendada, demonstrando que estas não eram assim
verdadeiramente elementares.
As forças de coesão nuclear foram propostas
primeiramente com base nos modelos de
múons e píons como integrantes da chamada
"cola nuclear". Entretanto, os modelos atômicos
mais recentes explicam que prótons e nêutrons
compartilham uma sub partícula: o glúon.
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Um próton e um nêutron se comportam como
dois cachorros brigando por um osso: ora o
osso (o glúon) está com um cachorro (o próton)
e ora está com o outro cachorro (o nêutron),
assim eles se mantém próximos. Como são
diversos prótons e diversos nêutrons, a
"disputa" envolve todas as partículas e elas se
mantém unidas. Essa união enfraquece se
o átomo for muito grande como num átomo
de urânio, por exemplo. Esses átomos muito
grandes são instáveis e podem perder partes de
si. Processo chamado de desintegração
radioativa.
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Existem vários modelos para explicar como o
átomo é constituído. Os primeiros, como o de
Dalton, tratam o átomo como uma esfera
maciça, homogênea e indivisível, totalmente
oposto aos fenômenos radioativos conhecidos.
A radioatividade provoca alterações no núcleo
e, em alguns casos, ele pode ser quebrado para
formar novas substâncias. O modelo de
Thompson explica a presença de cargas
elétricas no átomo, que ainda é tido como
esférico. A presença de um núcleo só começou
a fazer parte dos modelos atômicos que
surgiram posteriormente a Rutherford.
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Dimensões Nucleares
Da experiência de Rutherford originou o modelo atômico já
mencionado, e que foi sistematizado por Bohr. O modelo
anterior, proposto por Thomson, consistia numa mistura
homogênea de prótons e elétrons. Esse modelo passou a ser
conhecido como modelo do pudim de ameixa. Os prótons
representavam o pudim, e os elétrons eram as
ameixas.
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Várias partículas eram espalhadas em


ângulos enormes, e algumas eram até
espalhadas para trás. Por tudo que se sabia
da teoria eletromagnética, e se o modelo de
Thomson fosse verdadeiro, os desvios das
partículas 𝛼 deveriam ser bem menores.
A partir do espalhamento dessas partículas,
Rutherford estimou o raio nuclear,
considerando que este é aproximadamente
igual à distância mais próxima ao núcleo,
atingida pela partícula 𝛼.
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Energia de Ligação
A tabela abaixo apresenta as massas de 5 núcleos leves e do
nêutron

A abreviatura amu vem do inglês atomic mass


units, unidades de massa atômica, que é definida como
1/12 da massa do isótopo 6C12, isto é, 1 amu = 1,66x10-
27 kg.
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Radioatividade.
Decaimento radioativo: alfa e beta.

A radioatividade é um fenômeno natural ou


artificial, pelo qual algumas substâncias
ou elementos químicos, chamados radioativos,
são capazes de emitir radiações, as quais têm
a propriedade de impressionar placas
fotográficas, ionizar gases,
produzir fluorescência e atravessar corpos
opacos à luz.
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As radiações emitidas pelas substâncias radioativas são


principalmente partículas alfa, partículas beta e raios gama.
A radioatividade é uma forma de energia nuclear, usada
em medicina (radioterapia), e consiste no fato de
alguns átomos como os do urânio, rádio e tório serem
“instáveis”, perdendo constantemente partículas alfa, beta e
gama (raios-X). O urânio, por exemplo, tem
92 prótons, porém através dos séculos vai
perdendo-os na forma de radiações, até
terminar em chumbo, com 82 prótons
estáveis.
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Foi observada pela primeira vez pelo francês Henri
Becquerel em 1896 enquanto trabalhava em
materiais fosforescentes.
A radioatividade pode ser:
•Radioatividade natural ou espontânea: É a que se
manifesta nos elementos radioativos e nos isótopos que se
encontram na natureza e poluem o meio ambiente.
•Radioatividade artificial ou induzida: É aquela
que é provocada por transformações nucleares
artificiais.
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Decaimento Radioativo

À medida que a radiação é emitida, o átomo


se desintegra, o que resulta na sua
transformação, pois é o número atômico que
determina o elemento químico.
O tempo que essa desintegração do
elemento leva para reduzir a sua massa pela
metade é chamado de meia vida ou período
de semi desintegração.
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Tipos de Radioatividade
O tipo de radiação determina o poder de penetração na matéria, que
são, respectivamente, baixa, média e alta.
•Alfa (α) - são partículas pesadas de carga positiva, que
desintegram do seu núcleo 2 prótons e 2 nêutrons. A sua
radioatividade pode ser impedida por uma folha de papel.
•Beta (β) - são partículas de carga negativa, que não contém
massa. A sua radioatividade - superior à de alfa – pode
Penetrar uma folha de papel, mas não uma placa de
metal.
•Gama (γ) - são ondas leves, de altíssima frequência
e que não possuem massa. A sua forte capacidade
de penetração faz com que a sua radioatividade
passe tanto pelo papel como pelo metal.
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Fissão e fusão nuclear. Rejeito radioativo.


Acidentes nucleares.

Durante a segunda Guerra Mundial, a


humanidade se deparou com uma arma que
chocou o mundo. A destruição das cidades de
Hiroshima e Nagasaki, em 1945, mostrou ao
mundo o grande poder de destruição da fissão
nuclear.
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Fissão nuclear é o processo em que se “bombardeia” o
núcleo de um elemento radioativo, com um nêutron. Essa
colisão resulta na criação de um isótopo do átomo,
totalmente instável, que se quebra formando dois novos
elementos e liberando grandes quantidades de energia.
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A fusão nuclear ocorre quando dois ou mais núcleos de um
mesmo elemento se fundem e formam outro elemento,
liberando energia. Um exemplo de fusão nuclear é o que
acontece o no interior das estrelas, quando quatro núcleos
de hidrogênio se fundem para formar um átomo de hélio.
Esse processo libera uma quantidade de energia muito
maior do que a liberada no processo de fissão nuclear.
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A explosão de uma bomba atômica consegue facilmente
arrasar uma grande cidade. Na imagem, a cidade
de Hiroshima (Japão) após a explosão da primeira bomba
atômica usada contra civis em finais da Segunda Guerra
Mundial.
U.S. Navy Public Affairs Resources Website -
http://www.chinfo.navy.mil/navpalib/images/historical/hiroshima.jpg

Em 1952, foi criada a bomba H (bomba de


hidrogênio), que tinha como reator nuclear a fusão
do hidrogênio. Essa incrível arma de destruição
gerou, em seu primeiro experimento, uma energia
cerca de mil vezes maior do que a bomba A (bomba
atômica) de fissão nuclear.
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A principal diferença entre o reator de uma bomba atômica e
o reator de uma usina nuclear, é que nessa a reação de fissão
é controlada, e acontece sempre em quantidades suficientes
para aquecer a água, que irá evaporar e girar as turbinas da
usina. Na bomba atômica essa reação não é controlada.
Atualmente, a produção de energia nuclear tem se destinado à
obtenção de energia elétrica, chamadas de
usinas termonucleares. Esse nome se dá em
razão do aquecimento dos nêutrons, usados
para a fissão do núcleo de átomos como o
urânio (235U), que gera um alto grau de agitação,
fazendo do nêutron um excelente projétil para
quebra do núcleo.
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Rejeito radioativo
Os resíduos dos materiais compostos por
elementos radioativos representam um grande
risco à população, uma vez que podem provocar
doenças, tal como o câncer.
Diversas áreas (medicina, engenharia,
antropologia, entre tantas outras) fazem uso de
materiais que contém radioatividade.
Assim, os cuidados com os resíduos são
indispensáveis para que esse tipo de lixo
não contamine o ambiente ou, ainda,
resulte em acidentes nucleares.
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A energia nuclear corresponde hoje a 17%


da geração de energia elétrica mundial.
Apesar de não gerar os gases do efeito
estufa, o perigo se encontra nos resíduos
de alta radioatividade e na possibilidade de
acidente nas usinas, que podem ser
devastadores.
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Acidentes nucleares ocorridos em todo o mundo.
Acidentes na Rússia
O acidente em Chernobyl (Ucrânia) em 1986 é considerado o
maior desastre nuclear da história, quando um reator da usina
apresentou problemas técnicos, liberando uma nuvem radioativa,
com 70 toneladas de urânio e 900 de grafite, na atmosfera.
Atingiu o nível 7 da Escala
Internacional de Acidentes
Nucleares (INES).
Ainda na União Sovética,
tivemos os acidentes de:
Kyshtym (Ozyorsk - 1957) e o de Seversk (1993)
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Acidentes no EUA
Yucca Flat (1970)
A região de intensos testes nucleares fica
em Nevada, a 65 km de Las Vegas. Em
dezembro de 1970, um dispositivo de alta
potência foi detonado no subsolo, mas
provocou rachaduras, que resultaram em
detritos radioativos na atmosfera.
Em 1979 em Three Mile
Island. Este acidente atingiu o
nível 5 na INES. E no mesmo
ano, em agosto, houve um
vazamento de urânio em uma
instalação nuclear secreta
perto de Erwin (Tennessee)
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Acidentes no Japão
De janeiro a março de 1981, houve
quatro vazamentos radioativos na
usina nuclear de Tsuruga, deixaram
278 pessoas contaminadas por
radiação e em Tokaimura (1999)
aconteceu um leve acidente.
Em 2011 em Fukushima, a usina nuclear
Daiichi, sofreu danos em três de seus seis
reatores, em 11 de março de 2011, depois de
um terremoto de 9 graus na escala Richter ter
atingido o país. O desastre foi classificado com
grau 5 na (INES).
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Na Inglaterra houve o acidente de


Windscale (1957), na Tchecoslováquia em
Bohunice (1977) e na França em julho de
2008, durante uma operação de
manutenção realizada em um dos reatores
da usina nuclear, substâncias radioativas
vazaram, contaminando muito levemente
uma centena de empregados
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Acidente no Brasil
Césio – 137 (1987)
O acidente radioativo de nível 5 segundo a
INES aconteceu em Goiânia, em 1987,
quando dois catadores de papel
encontraram um aparelho de radioterapia e
o levaram para um ferro-velho. Após
desmontarem o aparelho, os homens
encontraram uma cápsula de chumbo, com
cloreto de césio em seu interior.
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A coloração brilhante do cloreto de césio no escuro
impressionou Devair Ferreira, o dono do ferro-velho, que levou
o “pó branco” consigo e distribuiu o material para familiares e
vizinhos. Após o contato com o césio, náuseas, vômitos e
diarréia atacaram (a sobrinha de Devair foi a primeira a falecer,
seis dias após ingerir o material). Ao todo, onze pessoas
morreram e mais 600
foram contaminadas.
A exposição à
radiação atingiu 100
mil pessoas.

Área que abrigava o ferro-velho da Rua 26-A.


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Referências
• FIGUEIREDO, Eduardo et. al. Ciências da natureza e
suas tecnologias. CERED, SD.
• FERRERO, Nicolau Gilberto, TOLEDO, Paulo Antônio.
Física Básica: volume único, - São Paulo: Atual, 1998.
• HALLIDAY, David, et al. Fundamentos de Física. 10ª
edição, Vol. 3. Rio de Janeiro. LTC. 2016.
• LUZ, Antônio Máximo Ribeiro da. Física contexto e
Aplicações: ensino médio. – 1. Ed. – São Paulo: Scipione,
2013.
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Referências
• PERUZZO, Jucimar. Experimentos de física básica: eletromagnetismo, físca
moderna e ciências espaciais / Jucimar Peruzzo. – São Paulo - Editora
Livraria da Física, 2013.
• RAMALHO, F.; G. F. NICOLAU, P.A. TOLEDO – Os Fundamentos da Física.
10ª edição, Vol. 3. São Paulo, Editora Moderna. 2009.
ENSINO MÉDIO

3º ANO
AULA 49.2

PROFESSORES
Decio Gomes Marques
Mcenroe Franco da Silva
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AULA Física Nuclear – Parte I


49.2
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estuda as propriedades e
interações dos núcleos atômicos
Física Nuclear
Estuda os mecanismos básicos das
reações nucleares com nêutrons e
outros núcleos

Força Nuclear Fraca Força Nuclear Forte

responsável por manter as


produz o decaimento
partículas do núcleo unidas,
em que um elétron é
mesmo que tenham as
emitido do núcleo
cargas elétricas iguais
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O núcleo atômico é constituído por prótons, que possuem carga elétrica
positiva, e nêutrons que possuem ambas as cargas elétricas (negativa e
positiva), o que a torna neutra. Cada próton do núcleo tenta afastar outro
próton, devido à repulsão elétrica, só não o faz por existir uma outra força
de atração entre os nêutrons e os prótons, e com isso parcialmente
contrabalançando a repulsão elétrica próton-próton.
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Dimensões Nucleares
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•Radioatividade natural ou espontânea: É a que se


manifesta nos elementos radioativos e nos isótopos que
se encontram na natureza e poluem o meio ambiente.
•Radioatividade artificial ou induzida: É aquela que é
provocada por transformações nucleares artificiais.
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Decaimento Radioativo

À medida que a radiação é emitida, o átomo se


desintegra, o que resulta na sua transformação, pois é
o número atômico que determina o elemento químico.
O tempo que essa desintegração do elemento leva
para reduzir a sua massa pela metade é chamado de
meia vida ou período de semi desintegração.
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Os resíduos dos materiais compostos por elementos


radioativos representam um grande risco à população,
uma vez que podem provocar doenças, tal como o
câncer.
Assim, os cuidados com os resíduos são indispensáveis
para que esse tipo de lixo
não contamine o ambiente ou, ainda,
resulte em acidentes nucleares.
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ATIVIDADE DE SALA
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Questão 01: (UDESC 2009)Em 1908, Ernest


Rutherford recebeu o Prêmio Nobel de Química
pelo seu trabalho para determinar a massa e a
carga elétrica das partículas alfa, beta e gama,
que são emitidas pelos núcleos dos átomos de
certos elementos radioativos.
Analise as afirmativas abaixo, considerando
que e e me sejam, respectivamente, a carga e a
massa de repouso do elétron.
I - A partícula alfa tem carga elétrica +4e, e sua
massa de repouso é aproximadamente 7340me.
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II - A partícula beta pode ter carga elétrica +e ou e, e sua


massa de repouso é igual à do próton, ou seja,
aproximadamente 1840me.
III - A partícula gama é um fóton de radiação eletromagnética,
não possui carga elétrica e sua massa é nula.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas I e II são verdadeiras.
b) Somente a afirmativa III é verdadeira.
c) Somente as afirmativas II e III são verdadeiras.
d) Somente a afirmativa II é verdadeira.
e) Somente a afirmativa I é verdadeira.
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Questão 02: Alguns exemplos de materiais que podem ser


utilizados nos reatores de fissão nuclear, por serem físseis,
são: U235 e Pu294
De acordo com o exposto, podemos afirmar que um material
físsil é aquele que é capaz de originar:
a) dois ou mais núcleos atômicos menores.
b) um único núcleo atômico menor.
c) dois ou mais núcleos atômicos maiores.
d) um único núcleo atômico maior.
e) um único núcleo atômico igual.
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Questão 03: (Enem) O acidente nuclear de Chernobyl
revela brutalmente os limites dos poderes técnico-científicos
da humanidade e as “marchas-à-ré” que a “natureza” nos
pode reservar. É evidente que uma gestão mais coletiva se
impõe para orientar as ciências e as técnicas em direção a
finalidades mais humanas. [GUATTARI, F. As três ecologias. São
Paulo: Papirus, 1995 (adaptado)].
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O texto trata do aparato técnico-científico e suas


consequências para a humanidade, propondo que esse
desenvolvimento:
a) defina seus projetos a partir dos interesses coletivos.
b) guie-se por interesses econômicos, prescritos pela lógica do
...mercado.
c) priorize a evolução da tecnologia, se
apropriando da natureza.
d) promova a separação entre natureza e
sociedade tecnológica.
e) tenha gestão própria, com o objetivo de melhor
apropriação da natureza.
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Questão 03: (ENEM)
A bomba
reduz neutros e neutrinos,
e abana-se com o leque da reação em cadeia
ANDRADE, C. D. Poesia completa e prosa.
Rio de Janeiro: Aguilar, 1973 (fragmento).
Nesse fragmento de poema, o autor refere-se à bomba atômica
de urânio. Essa reação é dita “em cadeia” porque
na
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a) fissão do 235U ocorre liberação de grande quantidade de
calor, que dá continuidade à reação.
b) fissão de 235U ocorre liberação de energia, que vai
desintegrando o isótopo 238U, enriquecendo-o em mais 235U.
c) fissão do 235U ocorre uma liberação de nêutrons, que
bombardearão outros núcleos.
d) fusão do 235U com 238U ocorre formação de
neutrino, que bombardeará outros núcleos
radioativos.
e) fusão do 235U com 238U ocorre formação de
outros elementos radioativos mais pesados,
que desencadeiam novos processos de fusão.
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Material complementar
❖ Assistir ao vídeo:
Documentário - Radioatividade - Os Curie
Duração de 25’44” publicado em 10 de mai de
2016, por Química Resolve
Disponível em:
< https://www.youtube.com/watch?v=TSTM1y1tWu8>.
Acesso em: 08 de dez de 2021.

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