Alfafa

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ALFAFA

Nome científico: Medicago sativa L.


Sinonímia Científica: Medicago afghanica Vassilcz, Medicago agropyretorum Vassilcz,
Medicago asiática subs. Sinensis Sinskaya, Medicago beipinensis Vassilcz, Medicago
grandiflora Vassilcz, Medicago kopetdaghi Vassilcz, Medicago ladak Vassilcz, Medicago
mesopotâmica Vassilcz, Medicago orietalis Vassilcz, Medicado polia Vassilcz, Medicago
praesativa Sinsk, Medicago sativa var. grandiflora Grossh, Medicago sogdiana Vassilcz,
Medicago tibetana (Alef) Vassilcz.
Nome popular: alfafa, alfafa-de-flor-roxa, alfafa-verdadeira, melga, melga-dos-prados,
luzerna.
Família: Fabeacea.
Parte Utilizada: Partes aéreas.
Composição Química: Flavonas e isoflavonas (tricina, genisteína, dadzeína e biochanina A);
saponosídeos; derivados cumarínicos (cumesterol, medicagol, dstivol); fitoesteróis (beta-
sitosterol, alfa-espinasterol, estimasterol e campesterol); alcalóides nas sementes.
Formula molecular: N/A Peso molecular: N/A
CAS: N/A
DCB: N/A
DCI: N/A

A alfafa é uma erva perene que possui folhas compostas, três folhas por pecíolo e recortadas
com margem serreada. O caule é subterrâneo e, geralmente, composto de madeira. A alfafa
cresce ate 1 metro e produz flores azuis-violeta.
Este legume cresce em todo mundo sobre uma grande variedade de climas.

Indicações e Ação Farmacológica

A alfafa tem reconhecida atividade antianêmica e anticoagulante, se destaca também a


quantidade fitoestrógenos, o que faz desta espécie um recurso importante na abordagem de
quadros de menopausa. A alfafa apresenta quatro vezes mais a quantidade de vitamina C
presente no suco do limão, tanto que foi usada na 1ª Guerra Mundial como tratamento de

Telefone: (19) 3429-1199 Estrada Vicente Bellini, 175


Email: [email protected] Piracicaba/SP - CEP: 13427-225
ALFAFA

escorbuto. A atividade antianêmica se deve ao fato de possuir sais de ferro com boa absorção
pelo organismo. A ação hipolipemiante da alfafa está relacionada aos saponosídeos da raíz e
sementes que reduz a taxa de colesterol total.

Toxicidade/Contraindicações

As sementes são contraindicadas para pacientes que apresentam lúpus eritematoso sistêmico
(LES), e durante a gravidez e lactação, pois há estudos que mostram que podem alterar o
ciclo menstrual e a chegada de leite pelos ductos galactóforos. O resto da planta pode ser
administrado nestes pacientes desde que não se ultrapasse a dose máxima.

Dosagem e Modo de Usar

- Infusão (rasura): 5 a 10%, tomar 2 xícaras ao dia;


- Decocção (rasura): 5 a 10%, tomar 2 xícaras ao dia;
- Extrato Seco: 1 a 1,5 g ao dia, dividido em 2 ou 3 tomadas;
- Pó: 300 a 1000 mg ao dia;
- TM: 50 a 100 gotas, 2 a 3 vezes ao dia.

Referências Bibliográficas

ALONSO, J. R. Tratado de Fitomedicina. Isis Ediciones. 1998.

ÁVILA, L. C. Índice terapêutico fitoterápico- ITF. 2 ed. Petrópolis, RJ. 2013.

CORRÊA, M. P. Dicionário das Plantas Úteis do Brasil. IBDF. 1984.

PR VADEMECUM DE PRECRIPCIÓN DE PLANTAS MEDICINALES.3ª ed. 1998.

TESKE, M.; TRENTINI, A. M. Herbarium Compêndio de Fitoterapia. Herbarium. 1994.

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