Glossário Termos Oncologia
Glossário Termos Oncologia
Glossário Termos Oncologia
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utilizada para diagnóstico ou como medicamento no tratamento do
câncer.
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Biópsia, fem. Retirada de fragmento de tecido por intervenção cirúrgica
ou por agulha, para exame microscópico, com a objetivo de estabelecer
diagnóstico morfológico do tumor. Notas: i) A biópsia pode ser incisional
ou excisional. ii) Core biopsy e biópsia com agulha grossa (Tru-cut)
diferenciam-se pelo calibre interno das agulhas. Ver Punção.
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Câncer avançado, masc. Câncer que usualmente não pode ser curado
com tratamento. Notas: i) O câncer pode ser localmente avançado ou
metastático. ii) Também denominado doença avançada.
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Carcinogênese, fem. Processo de desenvolvimento de danos nos genes
em uma única célula (mutações), que leva ao surgimento de células
anormais. Notas: i) Se tal processo n ã o é impedido, essas células
anormais produzem células cancerosas. ii) É composto de três fases:
iniciação, promoção e progressão.
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Carcinoma espinocelular, masc. Ver sin. Carcinoma epidermoide.
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Notas: i) O cateter é confeccionado em silicone ou poliuretano
radiopacos, tem calibre variável, tem um, dois ou três lúmens e é
facilmente visualizado em imagem radiológica ou fluoroscópica. ii) Permite
a administração de medicamentos, soluções, nutrientes,
hemocomponentes, hemoderivados e células-tronco hematopoieticas,
além da coleta de amostras de sangue. iii) Também conhecido como
cateter de Hickman-Broviac.
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Centro de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia, masc. Sin.
Cacon. Unidade hospitalar com condições técnicas, instalações físicas,
equipamentos e recursos humanos adequados à prestação de assistência
especializada de alta complexidade para o diagnóstico definitivo e
tratamento de todos os tipos de câncer.
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diferenciação e reconhecimento de fibras musculares, tecido conjuntivo
e fibras elásticas; deposição de cálcio; diagnóstico de câncer etc.
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Comprometimento ganglionar regional, masc. Acometimento tumoral
na cadeia ganglionar responsável pela drenagem linfática do local de
aparecimento do tumor primário.
Core biopsy, fem. Sin. Punção biópsia por agulha grossa. Biópsia de
tecido, utilizando agulha grossa, para exame histopatológico. Ver Biópsia.
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Cuidados ao fim da vida, masc. pl. Cuidados oferecidos ao paciente no
período que precede o processo de morte natural cujo curso clínico é
impossível de ser detido pelos cuidados médicos. Notas: i) Cuidados
geralmente oferecidos a pacientes com Karnofsky Performance Status
(KPS) em torno de 10%. ii) Podem ser oferecidos tanto no domicílio quanto
no hospital. Ver Fora de possibilidades terapêuticas atuais; Performance
Status.
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Diagnóstico morfológico, masc. Definição do tipo histológico do tecido
que constitui o tumor.
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Doença do enxerto-contra-hospedeiro, fem. Sin. DECH. Síndrome
complexa, multissistêmica, por vezes letal, que ocorre quando linfócitos T
e outras células alorreativas contidas em um enxerto de células-tronco
hematopoéticas ou em um hemocomponente induzem uma resposta
citotóxica e inflamatória e causam danos a tecidos normais do hospedeiro
como pele, fígado e trato gastrointestinal. Nota: a DECH é classificada em:
a) aguda, quando ocorre nos 100 primeiros dias do transplante e tem como
sinais rash, descamação e/ou flictenas na pele, icterícia e/ou diarreia
volumosa; e b) crônica, com característica clínica semelhante a doenças do
colágeno ou autoimunes, frequentemente tardia (mais de 100 dias após o
transplante), na qual o paciente pode apresentar esclerodermia, vitiligo,
limitações articulares, atrofia e/ou ressecamento de mucosas.
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Estadiamento patológico, masc. Avaliação da extensão da doença
neoplásica com base nas informações clínicas e no estudo
anatomopatológico do tumor primário, dos linfonodos e das metástases.
Ver Classificação de Tumores Malignos TNM.
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Exame anatomopatológico, masc. Sin. Exame histopatológico. Exame
realizado por meio do estudo macroscópico e microscópico de tecidos,
que permite identificar a presença de células tumorais, suas morfologia e
histogênese, a fim de estabelecer o diagnóstico.
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no momento, recursos terapêuticos indicados para o tratamento
específico, devendo o paciente receber cuidados paliativos. Ver Cuidados
paliativos.
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Gamagrafia, fem. Técnica utilizada pela medicina nuclear para exames de
imagem com captação de emissões de substâncias ionizantes. Nota: as
emissões de substâncias ionizantes são utilizadas como contraste em
exames de cintilografia ou Tomografia por Emissão de Pósitrons (PET).
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Image-Guided Radiation Therapy, fem. Sin. IGRT. Modalidade de
tratamento que emprega técnicas de imagem para verificar a precisão do
posicionamento do paciente para aplicação radioterápica. Notas: i) São
utilizadas imagens obtidas por ultrassom, raios X, tomografia, entre
outras. ii) Os protocolos de IGRT são definidos pelas instituições
dependendo do sítio anatômico, do estadiamento da doença e do objetivo
de tratamento. iii) A IGRT permite reduzir as incertezas de posicionamento
e, por consequência, a irradiação de tecidos sadios.
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Imunofenótipos, masc. pl. Tipos de antígenos ou marcadores de superfície
da célula. Nota: os subtipos principais são T e B, assim chamados porque
suas células apresentam características semelhantes às dos linfócitos T ou
B normais.
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Iodoterapia, fem. Terapia sistêmica com iodo e seus compostos. Nota:
emprega-se o iodo radioativo (I131) para o tratamento do câncer de
tireoide, devido à afinidade do tecido dessa glândula com o iodo.
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Letalidade de câncer, fem. Potencialidade do câncer em causar a morte
do paciente. Notas: i) É um conceito epidemiológico. ii) É utilizado como
avaliador da gravidade da doença.
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Linfócitos natural killer, masc. pl. Sin. Células NK; Linfócitos NK.
Linfócitos que atuam na defesa do organismo e que têm como alvo a
destruição das células tumorais e a proteção do organismo contra uma
grande variedade de agentes infecciosos.
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Medida de Breslow, fem. Medida em milímetros da profundidade de
invasão da derme ou mucosa pelo tumor, empregada na Classificação de
Tumores Malignos TNM. Nota: medida muito utilizada em melanoma.
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estimular a migração das células-tronco da medula óssea para o sangue
periférico do paciente para que sejam coletadas por meio de aféreses.
Notas: i) Nos transplantes autólogos, essas células são criopreservadas e
usadas após o regime de condicionamento. ii) Nos transplantes alogênicos,
podem ser criopreservadas ou usadas brevemente após a coleta.
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Necrose tumoral, fem. Morte celular decorrente da perda de
vascularização do tecido tumoral.
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NIV-III, fem. Neoplasia intraepitelial vulvar de alto grau.
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Karnofsky (KPS) variam de 100%, para um paciente assintomático com
desempenho completamente normal, a 10%, para um moribundo com
processos letais progredindo rapidamente. iii) Na escala de Zubrod, os
escores variam de zero, para um paciente assintomático com desempenho
completamente normal, a 4, para um paciente restrito ao leito. iv)
Informalmente, a sigla PS é utilizada também para representar a escala de
Zubrod.
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para o tratamento do paciente, como: tipo de radiação utilizado, aparelho
mais indicado, técnicas de tratamento, volumes alvo para irradiação e
tecidos sadios a serem protegidos. Notas: i) O planejamento visa criar
uma distribuição de dose no paciente que forneça prescrição uniforme
para o tumor e minimize a irradiação de tecidos saudáveis. ii) O
planejamento radioterápico que utiliza somente imagens radiográficas é
conhecido como bidimensional ou convencional. iii) O planejamento
tridimensional utiliza diversas modalidades de imagens diagnósticas,
como: tomografia computadorizada, ressonância magnética e
tomografia por emissão de pósitrons, inseridas em sistemas
computacionais específicos para delineamento de estruturas
anatômicas e cálculo da distribuição de dose. Ver Intensity-Modulated
Radiation Therapy; Planning Target Volume; Simulador.
Prevenção primária, fem. Conjunto de medidas que visa evitar casos novos
de câncer por meio do controle de exposição a fatores de risco.
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Prevenção terciária, fem. Conjunto de medidas que tem por objetivo
evitar deformidades, recidivas e mortes por câncer.
Punção, fem. Retirada de material por agulha para exame citológico, com
a objetivo de estabelecer diagnóstico citopatológico do tumor. Nota:
exemplo: punção aspirativa por agulha fina (PAAF). Ver Biópsia.
Punção biópsia por agulha grossa, fem. Ver sin. Core biopsy.
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Quimerismo, masc. Ocorrência, em um mesmo indivíduo, de duas ou
mais populações de células de constituições cromossômicas provenientes
de indivíduos diferentes. Notas: i) No transplante de células-tronco
hematopoéticas, o quimerismo pode ser total, somente com a presença
de células do doador, que é o objetivo principal do tratamento; ou misto,
com a co-existência de células do doador e do receptor. ii) O quimerismo
é avaliado por exames moleculares para determinar polimorfismos de
DNA, a pega do enxerto e a proporção entre células do doador e do
receptor no compartimento hematopoético. Ver Recuperação medular no
transplante de células-tronco hematopoéticas.
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reconstrução do sistema hematopoético. Ver Quimioterapia Regime
de condicionamento.
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ionizante pode estar na forma de ondas eletromagnéticas ou de
partículas. ii) Os raios X são a forma mais conhecida de radiação ionizante
eletromagnética. iii) A radiação de natureza particulada é caracterizada
por sua carga (carregada ou neutra), massa (leve ou pesada) e velocidade
(lenta ou rápida). São exemplos de radiação particulada: prótons,
nêutrons e elétrons ejetados de átomos ou de núcleos atômicos.
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Radioterapia, fem. Método de tratamento local ou locorregional do
câncer, que utiliza equipamentos e técnicas variadas para irradiar áreas
previamente demarcadas do organismo humano. Nota: a radioterapia é
dividida, quanto ao intuito terapêutico, em curativa ou paliativa e,
quanto ao protocolo de tratamento, em exclusiva ou combinada. Ver
Braquiterapia; Teleterapia.
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Randomização ou randomizado, fem. Os pacientes são aleatoriamente
divididos em grupos: o grupo controle (recebe o tratamento padrão) e o
grupo investigacional (recebe a nova medicação). A divisão entre os
grupos é feita sob a forma de um sorteio. Assim, os pacientes que entram
em estudos fase III têm chances iguais de cair em um ou outro grupo de
estudo.
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RECIST, ver. Sin. Response evaluation criteria in solid tumors. Os critérios
de avaliação de resposta em tumores sólidos são um conjunto de regras
publicadas que definem quando os tumores em pacientes com câncer
melhoram, permanecem os mesmos ou pioram durante o tratamento.
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regime de condicionamento pode ser: mieloablativo, quando destrói
totalmente a medula óssea (TCTH mieloablativo), ou não mieloablativo,
quando mantém algum grau de hematopoese (TCTH não mieloablativo).
Ver Irradiação corporal total; Transplante de células-tronco
hematopoéticas.
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imagem; Resposta parcial (RP) – A soma dos diâmetros das lesões diminui
mais de 30% comparado ao exame inicial; Doença estável (DE) – A soma
dos diâmetros das lesões diminui menos do que 30% ou aumenta menos
do que 20%; Progressão de doença (PD) – A soma dos diâmetros das
lesões aumenta mais do que 20% ou surgem lesões novas.
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Seminoma, masc. Tumor testicular que se desenvolve a partir de células
de linhagem germinativa primordiais das gônadas. Ver Disgerminoma;
Germinoma.
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Sistema de Informação do Câncer de Colo do Útero, masc. Sin. Siscolo.
Ferramenta de gerenciamento das ações do programa de controle do
câncer do colo do útero. Notas: i) O Siscolo permite avaliar a cobertura da
população-alvo, a qualidade dos exames, a prevalência das lesões
precursoras, a situação do seguimento das mulheres com exames
alterados, entre outras informações relevantes para o acompanhamento
e a melhoria das ações de rastreamento, diagnóstico e tratamento. ii)
Definido como sistema oficial de informação pela Portaria MS/SAS nº 408,
de 30 de julho de 1999, cujos dados são analisados pelo Instituto Nacional
de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca).
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Nota: modernamente, em estudos de epidemiologia de câncer, já se
utiliza também a expressão “sobrevida livre de câncer”.
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entendimento, para o mais completo esclarecimento sobre a pesquisa a
qual se propõe participar.
Termo de Assentimento, mas. documento elaborado em linguagem
acessível para os menores ou para os legalmente incapazes, por meio do
qual, após os participantes da pesquisa serem devidamente esclarecidos,
explicitarão sua anuência em participar da pesquisa, sem prejuízo do
consentimento de seus responsáveis legais.
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Tumor, masc. Aumento de volume tecidual em qualquer parte do corpo.
Notas: i) O tumor pode ser maligno, benigno e indeterminado ou
borderline. ii) O tumor pode ser cístico, sólido ou misto. Ver Câncer;
Neoplasia; Nódulo.
Volume Alvo Planejado para Tratamento, masc. Ver sin. Planning Target
Volume.
FONTES:
1) Ministério da Saúde. Glossário temático: controle de câncer. Instituto
Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. – Brasília: Ministério da
Saúde, 2013.
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2) Invitare Pesquisa Clínica [Internet]. Disponível
em: http://www.invitare.com.br/
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