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TEORIA ECONOMICA: O MERCADO FINANCEIRO

1. INTRODUÇÃO

Em economia, mercado financeiro é o local onde acontece a negociação de


ativos como títulos, moedas, ações, derivativos, mercadorias, commodities entre
outros bens e ativos com algum valor financeiro. Normalmente cada país possui o
seu próprio ambiente financeiro, o que obviamente, geralmente, não é restrito
somente à negociação de valores oriundos do seu mercado interno.
A Bolsa de Valores de Nova York (NYSE), em conjunto com os mercados
cambiais, são um dos maiores representantes dos mercados financeiros do planeta.
Neles, são negociados trilhões de dólares diariamente. No mercado financeiro
brasileiro, esse mesmo papel é cumprido pela B3, a Bolsa de Valores de São Paulo,
cujo principal índice é o Ibovespa.
O mercado financeiro oferece diariamente excelentes opções de
investimentos para o alcance de melhores retornos sobre aplicações, objetivos de
curto, médio e longo prazo mais rapidamente e alcançar independência financeira.
No entanto, as diversas formas de investir, os riscos envolvidos em cada
operação, o tipo de liquidez e aquele monte de siglas (COE, CRI, LCI e LCA ) além
das taxas, comissões e impostos também geram uma grande possibilidade de
equívocos para os investidores que não atuam de forma consciente, podendo até
gerar prejuízos.
O mercado financeiro funciona de forma a aproximar agentes, como um
investidor e um tomador de recursos. Eles não precisam conversar ou estabelecer
contato entre si, pois essa ponte é feita através de aplicações da própria instituição
financeira.
Dessa forma, é possível investir dinheiro aplicando em um CDB e acabar
fornecendo o capital necessário para que a instituição financeira ofereça um
empréstimo a um empresário que precisa de capital de giro para o seu negócio.

Assim, o resumo é que quem possui recursos em excesso empresta para


quem sofre com sua falta (e demonstra capacidade de pagar). Para normatizar o
mercado, existem diversos órgãos importantes, entre eles: Conselho Monetário
Nacional (CMN), o Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e o Conselho
Nacional de Previdência Complementar (CNPC).
Eles dão as diretrizes operacionais a partir das quais as instituições
financeiras se baseiam. E quando se fala em “mercado” ou “mercado financeiro”,
não se trata apenas de títulos de renda fixa ou de ações na bolsa.

2. TIPOS DE INVESTIMENTO

Existem várias categorias de investimentos, a primeira é a renda fixa, onde


todos os investimentos são explicados juntamente com o retorno que eles trariam,
qual será o indexador ou a taxa de juros que irá corrigir o valor do título. Ou seja, a
taxa que o emissor vai pagar pelo investimento, mas não necessariamente o valor
final que a aplicação terá.
Por exemplo: na compra de título do Tesouro Direto corrigidos pela taxa Selic
ou aqueles que pagam uma taxa de juros + o IPCA, que é o índice oficial da
inflação. Em ambos os casos não se sabe ao certo o valor final do título, pois os
indexadores utilizados vão variar do momento em que se compra o título até o
momento em que se o recebe o valor corrigido. Por outro lado, se na compra de um
Título Pré-fixado, seja do Tesouro Direto ou de um Certificado de Depósito Bancário
(CDB) de algum banco, então no momento da contratação é sabido que o valor será
corrigido apenas pela taxa contratada, podendo calcular exatamente o valor final da
aplicação.
Os títulos de renda fixa mais comuns são os do Tesouro Direto, CDB, Letras
de Crédito Imobiliário (LCI) ou do Agronegócio (LCA) e debêntures, além da
Caderneta de Poupança.
Renda fixa é o tipo de investimento que oferece uma base de projeção ou o
cálculo do retorno exato antes da aplicação.
Títulos assim podem ter rendimento prefixado, com um juro anual definido,
pós-fixado, atrelado a um indicador como o CDI (Certificado de Depósito
Interbancário, referência de rentabilidade), ou híbrido, com um juro fixo mais a
variação do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo, considerado a inflação
oficial do país).
São exemplos de renda fixa boa parte das aplicações que você conhece,
como a poupança, o CDB (Certificado de Depósito Bancário), a LCI/LCA (Letra de
Crédito Imobiliário e Letra de Crédito do Agronegócio), Tesouro Direto, debêntures,
LC (Letra de câmbio), entre outros.

2.1 Renda Variável


Os títulos de renda variável são aqueles que não seguem nenhum indexador,
nem possuem taxas pré-fixadas de correção, o que torna impossível determinar qual
será o rendimento do título.
Nesta categoria estão as ações das empresas, mercadorias como o café,
sofá e milho, moedas e outros tipos de contratos negociados na Bolsa. Apesar de
ser impossível determinar o rendimento, algumas análises sobre os fundamentos do
título de renda variável, como a análise de alguns aspectos da empresa que negocia
suas ações na Bolsa, podem indicar uma tendência de bons retornos futuros.
A renda variável ainda é pouco explorada pelo investidor pessoa física no
Brasil. Em mercados mais desenvolvidos, como os Estados Unidos, a ela
representa fatia bem mais ampla dos investimentos.
Exemplos de renda variável são ações, opções e derivativos na bolsa de
valores, fundos de investimento de ações e multimercados, entre outros. Na
comparação com a renda fixa, a variável acarreta maior volatilidade e maior risco de
prejuízo, embora ofereça potencial de retornos mais elevados.
Para quem está começando, é importante não alocar todas as suas reservas
em renda variável. Procure saber o seu perfil de investidor, saber se esse tipo de
investimento faz sentido para você e busque se informar primeiro e, se for o caso,
destine, inicialmente, uma parcela pequena, como 5% ou 10%, para ações ou
fundos.

3. AGENTES DE MERCADO

Basicamente existem 3 tipos agentes no mercado financeiro: os


emissores, o local onde os papeis são negociados e os compradores e
vendedores de títulos: Emissores de títulos, Bolsa de Valores e os
Negociadores
3.1. Emissores de títulos
Bancos, empresas de capital aberto e o governo são os principais emissores
de títulos.
O governo emite títulos da dívida pública, por meio do programa do Tesouro
Direto. Com o dinheiro que capta nas negociações de venda de seus papeis, o
governo federal financia as obras de infraestrutura, investe em educação e saúde ou
simplesmente mantém a estrutura da máquina pública funcionando.
Todos os títulos do Tesouro Direto são de Renda Fixa e são considerados os
mais seguros do mercado financeiro nacional. Afinal, se o governo não pagar os
empréstimos que tomou e der um calote na dívida, então outras instituições e a
economia como um todo entrará em colapso.
Os bancos podem emitir títulos de renda fixa ou variável, além de possuírem
a caderneta de poupança para captar recursos. Os CDBs, LCI, LCA são os tipos
mais comuns de títulos de renda fixa que somente os bancos podem emitir, apesar
de podermos comprá-los nas corretoras de valores. Por outro lado, também é
possível comprar ações dos bancos que são negociadas na Bolsa.
É importante perceber que, ao comprar esses títulos ou fazer aplicações na
poupança, seu investimento estará atrelado ao banco que emitiu o título e, se ele
falir, você poderá perder uma parte e seus investimentos. O lado positivo é que
valores até 250 mil reais, por CPF e por banco, são cobertos pelo Fundo Garantidor,
uma espécie de seguro, para dar maior tranquilidade e segurança para o patrimônio
dos investidores.
Por fim, as empresas podem emitir dois tipos de títulos: as debêntures e as
ações. As ações são a menor fração de uma empresa que é possível comprar para
se tornar sócio dela. Já as debêntures são títulos da dívida da empresa que
garantem ao seu proprietário que ele recebera a quantia investida, corrigida pela
taxa combinada no momento da contratação.
Na renda fixa, os emissores dos títulos podem ser o Tesouro (para os títulos
públicos) ou instituições financeiras (para títulos privados).

Analisando o risco, nesse caso, é fácil entender por que o Tesouro Direto é
considerado o investimento mais seguro: você está colocando seu dinheiro em
dívida do Governo Federal, que se compromete a pagar seu dinheiro de volta
acrescido de juros.
No caso dos títulos privados, o risco é maior, já que se trata de instituições
privadas (bancos ou corretoras). Para aumentar a segurança dessas aplicações, há
um mecanismo de proteção ao investidor chamado de Fundo Garantidor de Crédito,
que garante o saldo de algumas aplicações (como CDB, LCI/LCA, poupança) em
caso de quebra do emissor, para um limite de até R$ 250 mil. Para ter essa
garantia, certifique-se se o produto que você tem interesse conta com essa proteção
antes de investir.

3.2. Bolsa de valores

A Bolsa de Valores é o local onde os emissores de títulos e investidores


negociam a compra e a venda de papeis, moedas, mercadorias e contratos. No
mercado financeiro nacional, essa negociação deve ser feita com o apoio de uma
Corretora.
As corretoras são apenas intermediárias e distribuidoras das ofertas. Sua
principal função é executar as ordens que seus clientes pedem. Elas também
podem administrar fundos de investimentos que facilitam o acesso dos clientes a
produtos que demandam maiores valores para serem comprados e diluem os
possíveis riscos por meio de uma administração profissional e diversificação de
papeis em seus fundos.

Por fim, a Bolsa também exerce o papel de agente de custódia e liquidação.


Isso quer dizer que é ela quem guarda os títulos das empresas e dos investidores,
recebe e repassa os valores acordados nas negociações e garante que as regras
para emissão de títulos sejam cumpridas e respeitadas. Outro papel importante da
Bolsa como agende de custódia é garantir que, mesmo que a sua corretora vá a
falência, seu título estará seguramente armazenado no seu nome e não no nome
dela (corretora).

3.3. Negociadores

A Bolsa de Valores é o local onde os emissores de títulos e investidores


negociam a compra e a venda de papeis, moedas, mercadorias e contratos. No
mercado financeiro nacional, essa negociação deve ser feita com o apoio de uma
Corretora.
As corretoras são apenas intermediárias e distribuidoras das ofertas. Sua
principal função é executar as ordens que seus clientes pedem. Elas também
podem administrar fundos de investimentos que facilitam o acesso dos clientes a
produtos que demandam maiores valores para serem comprados e diluem os
possíveis riscos por meio de uma administração profissional e diversificação de
papeis em seus fundos.
Por fim, a Bolsa também exerce o papel de agente de custódia e liquidação.
Isso quer dizer que é ela quem guarda os títulos das empresas e dos investidores,
recebe e repassa os valores acordados nas negociações e garante que as regras
para emissão de títulos sejam cumpridas e respeitadas. Outro papel importante da
Bolsa como agende de custódia é garantir que, mesmo que a sua corretora vá a
falência, seu título estará seguramente armazenado no seu nome e não no nome
dela (corretora).

4. Os principais mercados

4.1 Mercado de ações


É um mercado que permite que os investidores comprem ou vendam
participações societárias em empresas de capital aberto através de uma plataforma
muito prática chamada de home broker.
Também é chamado mercado de capitais. Nele é possível negociar títulos,
ações e derivativos. Quando se investe nesse mercado sempre compra um lote de
ações na Bolsa ou então investe em produtos como LCI e LCA (Letras de Crédito
Imobiliário e Letras de Crédito do Agronegócio, respectivamente).
O mercado de ações é o ambiente em que empresas de capital aberto
negociam frações de seu capital social. Em geral, as operações de compra e venda
acontecem em uma bolsa de valores, mas também podem ocorrer em mercados de
balcão.
Existem muitos altos e baixos. Por isso, as ações são conhecidas como
investimentos de maior risco. Contudo, com conhecimento e estratégia na prática, é
possível buscar potencial de rentabilidade mantendo o risco manejado.
4.2 Mercado de Obrigações
Também conhecido como mercado de dívida ou crédito. A partir dele os
investidores podem comprar títulos de dívida de empresas ou até mesmo títulos do
Tesouro Direto. É nesse mercado em que são negociados recursos para que
empresas possam se capitalizar e conseguir capital de giro. Ou seja, são operações
de financiamento, empréstimo e arrendamento, entre outros. A intermediação de
recursos pode ser de curto, médio ou longo prazo.

4.3 Mercado de Derivativos


No mercado de derivativos são negociados títulos que derivam seu preço de
um ativo subjacente. Nele podemos realizar negócios como operações a termo,
opções, futuros, swaps, entre outros exemplos.

4.4 Mercado de Balcões

Como citado anteriormente, a abrangência do conceito de mercado financeiro


pode ser bastante extensa e envolver uma série de empresas, instituições e até
mercados distintos. Dentro do mercado de capitais brasileiro, é normal existir a
divisão dos investimentos em duas categorias distintas: a renda variável e a renda
fixa.
A renda fixa, como muitos conhecem, é onde ocorrem os investimentos que
possuem rendimentos muito mais estáveis e pré-determinados. Já a renda variável,
ou bolsa de valores, que inclusive é muito pouco utilizada em nosso país, é o
ambiente onde encontramos as ações, opções e derivativos.

5. Ações na Bolsa de Valores


Ações são uma parte de uma empresa. Dessa forma, ao comprar ações, o
investidor se torna sócio da instituição. Como dono da empresa, o investidor tem
direito a dividendos e espera que o patrimônio se valorize. Só que para que isso
aconteça, muitos fatores devem existir. Os valores das ações podem subir, descer
ou se manter estáveis. Trata-se, portanto, de uma renda variável, que não é
garantida no momento da compra dos papéis.
Até por conta disso, é importante que a seleção das ações a serem
compradas seja feita após muito estudo. O ideal é avaliar os riscos, sempre
buscando pela melhor oportunidade. As opções representam o direito de comprar
ou de vender uma ação por um preço fixo numa data futura. O mercado de opções –
que têm um custo em reais, chamado de “prêmio” – é bem desenvolvido na B3.
Quem compra uma opção tem o direito de exercê-la – adquirindo ou
vendendo a ação em questão pelo preço acordado na data estabelecida. No
entanto, não é obrigado a fazer isso. Pode simplesmente deixar a opção vencer, se
assim for conveniente.
O pregão da bolsa de valores começa com um leilão de pré-abertura,
realizado entre as 9h45 e às 10h. Nesses 15 minutos, os investidores colocam suas
ofertas pretendidas de compra e venda, de modo a ajustar os preços de acordo com
os acontecimentos da noite. Eventuais negócios são efetivados somente depois que
o mercado abre.
A abertura do pregão se dá às 10h, e as negociações se estendem até às
16h55. Nos cinco minutos finais do dia ocorre o chamado “call de fechamento”, um
novo leilão em que é determinado o preço de fechamento das ações naquele dia.
Às 17h30, as negociações recomeçam durante o chamado after-market, um
período de operação fora do horário regular de pregão. Ele visa a permitir que
investidores acessem o mercado de renda variável com maior facilidade. O after-
market envolve algumas restrições. Não é possível, por exemplo, negociar opções
de ações nesse período – e sim, apenas ações à vista.
Também só podem ser comprados e vendidos os papéis que fazem parte do
Ibovespa e que já tiverem sido negociados durante o pregão regular no mesmo dia.
Há um limite de até R$ 900 mil em negócios por CPF e a volatilidade dos papéis
não pode superar 2% em relação ao fechamento do pregão regular.
A bolsa também pode alterar o horário de negociação em um determinado
período do ano, estendendo o pregão em uma hora e eliminando temporariamente o
after-market.
Isso ocorre quando há o chamado horário de verão, para que a diferença no
período de negociação aqui não fique muito distante do praticado nos Estados
Unidos, onde muitas empresas brasileiras também têm ações listadas.
As opções representam o direito de comprar ou de vender uma ação por um
preço fixo numa data futura. O mercado de opções – que têm um custo em reais,
chamado de “prêmio” – é bem desenvolvido na B3.
Quem compra uma opção tem o direito de exercê-la – adquirindo ou
vendendo a ação em questão pelo preço acordado na data estabelecida. No
entanto, não é obrigado a fazer isso. Pode simplesmente deixar a opção vencer, se
assim for conveniente.

6. Fundos Imobiliários
Os Fundos de Investimento Imobiliários, também conhecidos pela sigla FII,
são um fundo financeiro que tem como objetivo colocar o dinheiro em ativos
imobiliários.
Existem dois tipos. Os chamados fundos de tijolo investem em imóveis de
fato e conseguem rendimentos por meio da venda das unidades adquiridas ou da
renda de aluguéis. O outro tipo é o fundo de papel, que investe em títulos como LCI,
LCA e Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI).
Nos dois casos, podemos considerar que o investimento é de renda variável.
Isso ocorre porque o valor de mercado dos imóveis oscila conforme passa o tempo.
O mesmo acontece com a renda de aluguéis.

7. Opções e derivativos
As chamadas opções são contratos em que se negocia o direito de compra e
venda de um lote de ações por um preço fixo. Nesse mercado, o investidor tem o
direito de executar a compra ou venda, mas não é obrigado a fazer isso.
Essa é uma alternativa de investimento utilizada como instrumento de
alavancagem ou hedge. Ou seja, uma forma de se proteger da grande variação de
preços de um ativo. Vamos imaginar que um investidor faz uma opção de compra
futura de determinada ação a R$ 100. No dia do vencimento, o preço de mercado
da ação chegou a R$ 120. O investidor executa sua compra no valor combinado e
lucro R$ 20.
Agora, se o preço de mercado tiver caído para R$ 80, a opção não deve ser
exercida. O mercado de opções e derivativos é de risco maior por isso, indicado
apenas para quem acompanha as negociações de perto.

8. Mercado de Câmbio
Uma das subdivisões do mercado financeiro é a que trata do câmbio. Esse
mercado é constituído das negociações que envolvem a troca de duas moedas
distintas.
Ou seja, no mercado de câmbio, as cotações das moedas são apresentadas
uma relação à outra: dólar por euros, euros por reais, reais por dólar. O valor pago
para converter uma moeda estrangeira em uma moeda nacional leva o nome de
taxa de câmbio. No Brasil e na maior parte dos países, essa taxa não é fixa e sim
flutuante. Dessa forma, o preço de troca é estabelecido por meio da negociação
entre compradores e vendedores.
Parte das operações do mercado de câmbio envolve instituições como
bancos, casas de câmbio, corretoras e agências de turismo. Além do comércio da
moeda em espécie, também pode fazer investimentos nessa área. Aqui no país,
existem 3 formas de se aplicar dinheiro no mercado de câmbio:

 Fundos cambiais: essa modalidade de fundo de investimento é


recomendada para quem pretende proteger o capital. Com esses
fundos, é possível manter o poder de compra dos valores investidos.
Isso ocorre em momento que o investidor avalia que a moeda local vai
sofrer desvalorização.
 Minicontrato de câmbio: trata-se de um tipo de derivativo, ou seja, um
acordo de negociação da moeda para um período no futuro. Em outras
palavras, os minicontratos funcionam como uma aposta, em que o
investidor tenta prever quanto a moeda pode valer algum tempo para
frente.
 Operação Forex: essa é a sigla para Foreign Exchange Market, um
mercado de especulação. Nele, investidores negociam as moedas de
forma eletrônica e sem interrupções. O Brasil, no entanto, não possui
corretoras autorizadas para operar esse mercado. Mesmo assim, é
possível atuar nele seguindo trâmites legais para se investir no
exterior.

9. Mercado Futuro
O mercado futuro é o ambiente do mercado financeiro em que são feitas
negociações de compra e venda que serão realizadas apenas no futuro. Os
produtos negociados são de diversos tipos:
Os contratos são negociados parcialmente e não pelo valor total, o que
aumenta a possibilidade de participação. Além disso, não existe entrega de produto.
O que se compra, de fato, é o direito sobre a variação de valor sobre ele. Assim
como em títulos de investimento e no mercado de ações, o ativo muda de preço
conforme a oferta e a procura.
No mercado futuro, os produtos são negociados em lotes mínimos. Para
começar o investimento, é necessário ter uma margem de garantia, uma espécie de
caução. Isso faz com que o investidor demonstre ter capacidade de arcar com as
oscilações do mercado.

Algumas características do mercado futuro:

 Contratos têm ajustes diários;


 Alta liquidez;
 Ativos podem ser negociados a qualquer instante;
 Negociação ocorre apenas na Bolsa.

Os valores negociados são denominados de preços futuros à data do


vencimento. Ou seja, se um contrato de café é negociado a R$ 50,00 a saca para
setembro de 2019, dizemos que o preço futuro de café para setembro é de R$
50,00.
Esse preço futuro é equivalente ao preço à vista somado aos custos de
carregamento da mercadoria até a data de vencimento. Esse é um tipo de mercado
que apresenta ótimas oportunidades. Por outro lado, também existem riscos. Até
por isso, a indicação é apenas para investidores mais expedientes e familiarizados.

10. Conceitos
10.1 Tomadores
Tomadores de recursos são empresas ou indivíduos que precisam de capital (para
fluxo de caixa, capital de giro, financiamento etc.) e estão dispostos a pagar juros
pelo dinheiro.
10.2 Investidores
Investidores são pessoas físicas ou jurídicas que desejam multiplicar seu capital que
está sobrando. Eles renunciam à disponibilidade do recurso em um momento para
colherem a valorização em um prazo previamente acertado na aplicação.

10.3 Fundos de Investimentos


Fundos de investimentos são uma excelente maneira de ingressar no
mercado financeiro, já que oferecem a chance de você diversificar aplicações sem
ter grande conhecimento sobre o assunto.

Em um fundo, você faz um aporte inicial, que é convertido em cotas, e depois


espera esse dinheiro se valorizar.
Existem quatro tipos de fundos considerando as classes de ativos, de acordo
com a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais:
renda fixa, ações, multimercados e cambiais.
10.4 Fundos de renda fixa
Tem foco em retornos por meio de investimentos em ativos de renda fixa
(também são aceitos títulos sintetizados via derivativos), com estratégias que
envolvam risco de juros e de índice de preços. São indicados para quem quer
menor volatilidade e riscos bastante controlados, com alta liquidez.
10.5 Fundo de ações
Possui principalmente ativos de renda variável, como ações à vista, bônus ou
recibos de subscrição, certificados de depósito de ações. No mínimo, 67% da
carteira é alocada nessas aplicações.
10.6 Fundos Multimecado
É o mais versátil dos fundos e oferece estratégias complexas, sem muitas restrições
sobre as alocações em determinados ativos ou derivativos.
10.7 Fundos Cambiais
Pelo menos 80% da carteira é destinada a ativos relacionados diretamente ou
sintetizados, via derivativos, a moedas estrangeiras. É uma opção bastante atraente
para quem possui contratos em moeda estrangeira e busca se proteger de
oscilações do dólar ou do euro, por exemplo.

11. Conclusões
Entre o mercado de capitais e o mercado financeiro tradicional existe uma
diferença básica, que torna o primeiro mais eficiente do que o segundo:
No mercado de capitais a captação de recursos por empresas é mais barata,
pois não há necessidade do pagamento do spread aos bancos.
Para os investidores é vantajoso, pois ele pode desfazer-se do título a
qualquer momento, o que não seria possível num empréstimo tradicional. Ou seja,
se o investidor mudar de opinião quanto ao risco de investir em determinada
empresa, pode vender os títulos no mercado. Essa liquidez (facilidade de compra e
de venda) reduz o seu risco de perda. Assim, o mercado de capitais faz com que o
repasse de recursos dos poupadores às empresas seja mais interessante para
ambas as partes.

Este trabalho tem a intenção de informar e ensinarmos as definições básicas


de Mercado Financeiro.
Para falarmos de Mercado Financeiro, foi feito uma pesquisa sobre como o
sistema financeiro se encontra n mercado. Pois o mercado financeiro está dentro do
sistema financeiro regido pelo nosso país. Primeiramente o trabalho busca enfatizar
com pequeno resumo sobre o Sistema Financeiro, com suas respectivas reformas e
bases legais. Logo após, é citado as principais instituições financeiras.
O tema chave do trabalho foi elaborado na base de pesquisas incansáveis,
com uma breve definição de mercado financeiro, juntamente com seus quatro
principais mercados, sendo definidos e explicados cada um deles. Colocamos
também definições sobre mercado de renda fixa e variável, que são o resultado dos
investimentos dos clientes.
E assim, é finalizado com o tema da diferença entre mercado capital e
financeiro. Por serem temas parecidos e muita gente se confunde. Com este
trabalho fomos capazes de pesquisar, elaborar, explicar e entender melhor sobre
cada parte do mercado financeiro em específico. Como ele foi criado, quais são
suas vertentes, divisões e subdivisões. Este tema foi bastante esclarecedor, pois
além de tratar sobre a realidade financeira de nosso país, é um tema bastante atual,
que será usado futuramente em qualquer carreira profissional.

12. REFERÊNCIAS

http://www.bovespa.com.br/
http://direitoeesquerdo.blogspot.com/2007/09/conceito-de-mercado-
financeiro-e-de.html
 http://www.portalbrasil.eti.br/economia_glossario.htm
http://www.investeducar.com.br/perguntas-frequentes/content/8/1/pt-
br/o-que-e-mercado-financeiro.html#axzz1Y4QINluR
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Mercado Financeiro: o que é, como funciona e para que serve | BTG Pactual digital
Entendendo o mercado financeiro em 6 passos - André Bona (andrebona.com.br)
Mercado Financeiro - Doutrina | Jusbrasil
O que é o Mercado Financeiro e como ele funciona [GUIA COMPLETO] (suno.com.br)
Entenda como funciona o mercado de ações e a bolsa de valores - InfoMoney

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