Relato de Mães de Gestantes Adolescentes. Análise Temática
Relato de Mães de Gestantes Adolescentes. Análise Temática
Relato de Mães de Gestantes Adolescentes. Análise Temática
PSICOLOGIA DA IMED
Revista de Psicologia da IMED, Passo Fundo, vol. 10, n. 1, p. 90-107, Jan.-Jun., 2018 - ISSN 2175-5027
[Recebido: Mar. 29, 2018; Aceito: Mai. 10, 2018]
DOI: https://doi.org/10.18256/2175-5027.2018.v10i1.2574
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Resumo
A pesquisa intentou investigar o fenômeno da gravidez na adolescência a partir da percepção
das mães de jovens gestantes, considerando, por meio da perspectiva teórica sistêmica,
aspectos relacionais familiares. Teve caráter transversal, trazendo dados qualitativos oriundos
de um estudo de casos múltiplos com três mulheres cujas filhas adolescentes engravidaram
de forma planejada. Os instrumentos utilizados foram o questionário sociodemográfico
e a entrevista semiestruturada, aplicados nas residências das participantes. Os principais
resultados da análise temática e síntese de casos cruzados foram: presença de estereótipos
de gênero com ausência significativa da função paterna, estilos parentais disfuncionais,
ocorrências transgeracionais em termos de padrões de relacionamento, desamparo, violência
e da própria gravidez na adolescência, além de estruturas familiares com patologias de
fronteiras. Concluiu-se que o planejamento da gravidez nesse período do ciclo vital carrega
importantes aspectos familiares que precisam ser considerados em processos preventivos e
interventivos, de modo a interromper ciclos viciosos de disfuncionalidade familiar.
Palavras-chave: gravidez na adolescência, família, relações familiares, gênero
Abstract
The research attempted to investigate the phenomenon of pregnancy in adolescence from the
perception of the mothers of pregnant adolescents, considering family relational aspects in a
systemic approach. It had a transversal character, bringing qualitative data from the study of
multiple cases with three women who have a pregnant adolescent daughter. The instruments
used were the sociodemographic questionnaire and the semistructured interview, applied in
the residences of the participants. The main results of the thematic analysis and cross-case
synthesis were: the presence of gender stereotypes with significant absence of paternal function,
dysfunctional parent styles, transgenerational occurrences in terms of patterns of relationship,
helplessness, violence and pregnancy in adolescence itself, as well as family structures with
borders’s pathologies. It was concluded that the planning of the pregnancy in this period of
the life cycle carries important family aspects that need to be considered in preventive and
interventional processes, in order to interrupt vicious dysfunction family’s cycles.
Keywords: pregnancy in adolescence, family, family relations, gender
Resumen
La investigación intentó investigar el fenómeno del embarazo en la adolescencia a partir de
la percepción de las madres de jóvenes gestantes, considerando, por medio de la perspectiva
teórica sistémica, aspectos relacionales familiares. Se tuvo un carácter transversal, trayendo
datos cualitativos oriundos de un estudio de casos múltiples con tres mujeres cuyas hijas
adolescentes se embarazaron de forma planificada. Los instrumentos utilizados fueron el
cuestionario sociodemográfico y la entrevista semiestructurada, aplicados en las residencias
de las participantes. Los principales resultados del análisis temático y síntesis de casos
cruzados fueron: presencia de estereotipos de género con ausencia significativa de la función
paterna, estilos parentales disfuncionales, ocurrencias transgeneracionales en términos de
patrones de relación, desamparo, violencia y del propio embarazo en la adolescencia, además
de estructuras familiares con patologías de fronteras. Se concluyó que la planificación del
embarazo en ese período del ciclo vital lleva importantes aspectos familiares que necesitan ser
considerados en procesos preventivos e interventivos, de modo a interrumpir ciclos viciosos de
disfuncionalidad familiar.
Palabras clave: embarazo en adolescencia, familia, relaciones familiares género
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Introdução
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Método
Delineamento
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Participantes
Instrumentos
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Análise de Dados
Resultados
Caso Maria
Maria foi entrevistada sozinha em sua casa; vivenciava uma separação temporária
de seu companheiro havia três semanas, porém em vias de reestabelecer a relação,
principalmente por questões financeiras, já que ele representa uma segurança nesse
quesito: “eu descobri que ele posou com outra mulher, foi pras farras por aí [...] ele é
mulherengo [...] eu tô tentando me ajeitar com ele, porque eu sei que eu não vou dar
conta de bancar todo mundo”. Sobre a gravidez da filha, aos 16 anos, Maria mostrou sua
contrariedade, relatando os inúmeros avisos que ela deu ao casal. Revelou uma relação
complicada com a adolescente: “ela não é nada obediente comigo! Ela é bem rebelde
comigo e o que eu posso fazer? Eu tentei dar conselho, tudo... [...] eu falei pro bem dela,
mas a minha mãe nunca falou isso pra mim, nem pelo meu bem nem pelo meu mal”.
Ainda sobre a adolescente, a mãe destaca: “ela faz o que ela acha que dá na telha, ela não
me obedece porque eu sou mãe solteira e ela morou com a minha mãe, pra mim trabalhar,
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daí depois eu casei e ela não quis ir junto, tipo assim, botaram ela contra mim, muito
tempo, então ela vem e fala pra mim que eu abandonei ela, que não sei o que... [...] eu não
tenho autoridade com ela [...] ela me chama de cadela, me chama de tudo que é nome,
entendeu?”. A filha é agressiva com Maria não somente de modo verbal e psicológico,
mas também físico: “Se ela chegar aqui braba e eu falar alguma coisa ela já me dá de tapa
na cara e eu não ergo nem um dedo pra ela”. Além disso, Maria revela uma preocupação
sobre a relação da filha com o pai da criança: “ele pauseia (bate, surra) ela de vez em
quando, briga com ela, já pauseou na minha frente, dentro da minha casa, entendeu? Ela
não obedece a mãe e obedece ele, daí eu não posso fazer nada”.
O vínculo precário entre mãe e filha se fundamenta no fato de a adolescente
ter sido criada pela avó materna, com quem Maria sempre teve muitos problemas de
comunicação, mostrando-se ressentida e desamparada não somente com ela, mas em
relação à toda a sua família de origem: “eu apanhava muito de uma irmã minha e de
um irmão meu, tive que sair de casa corrida... isso tem até testemunha, a pedrada, e
no momento eu não tinha onde ficar... [...] daí eu me juntei com esse cara e quando eu
vi que eu tava mais ou menos eu tentei buscar ela, mas daí a minha mãe não deixou
mais ela ir, a minha mãe já tinha... sei lá feito o que... daí ela ficou morando com a mãe.
Daí com uns 15 anos ela começou a namorar por aí... e ela e a mãe começaram numa
brigaceira dentro de casa, daí ela resolveu escolher a minha casa, porque ela faz o que ela
bem acha, daí ela foi morar comigo”. Acrescenta: “eu tenho depressão, diabetes, pressão
alta, tenho um monte de problema de saúde, se eu vou pro hospital, eu chamo a minha
família ninguém aparece lá... [...] eu sou tipo rejeitada pela família inteira”. Se ressente
pela invalidação que a mãe fez de sua maternagem; trabalhava para enviar dinheiro aos
filhos e os via apenas uma vez por semana devido a sua carga de trabalho e desamparo,
já que com os três primeiros filhos não teve o pai que lhe ajudasse.
Maria também se preocupa com a reputação da filha: “Ah, eu dizia pra ela assim,
ó cuida pra não engravidar, porque depois tu vai ficar que nem eu, e eu sou muito
humilhada por ter três filhos como mãe solteira... as pessoas pisando, chamando de
um monte de coisa, de puta, até inclusive ela hoje me chama de vagabunda, então... eu
tentei botar na cabeça dela que é difícil tu ter um filho e acontecer isso aí né?”. A mulher
expressa uma competição entre mães e filhas nas duas gerações: “o meu marido me
ajudava (financeiramente), né? A gente tinha uma vida melhor, ela acha errado, mas
ela não acha errado ela estar com o dela. Tanto ela que nem minha mãe parece que eles
só querem que eu fico mal, porque se eu comprar uma coisa, a minha mãe fica louca [...]
eles querem que eu sempre fique menos que todo mundo”. Conclui, sobre a menina: “ela
acha que eu tô sempre abandonando ela [...] ela chama muito a atenção por isso, chora
bastante, ela quer ter a liberdade dela e eu... É como se ela fosse a minha mãe e eu a filha
dela, é assim que ela quer”.
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a mãe se preocupa em não ver a filha tendo as mesmas experiências negativas dela,
buscando aconselhá-la, ao passo que a mensagem não é recebida pela adolescente em
função do conflito de acusação por abandono que perpassa a relação. Assim, segue o
padrão familiar de não satisfação das necessidades afetivas, bem como de busca por
elaboração, nas novas gerações, por meio da gestação.
Caso Rita
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andava com umas más companhias [...] mãe é assim, né, quando eles tão em casa, tudo
dormindo, pra mim é bom, tão tudo dentro de casa...”.
Apesar das dificuldades, Rita revela uma família que se ajuda mutuamente: “a
gente é pobre, nós ganhamos pouco, mas o que está ao nosso alcance nós vamos se ajudar.
Eles me ajudam, eu ajudo eles, nós somos tudo uma família unida, os meus guris ajudam,
comida cada um dá um pouco, compramos sabe... não é assim ‘esse é meu!’, não, tudo
compartilhado, nada de ‘é meu, é meu, não é teu’, sabe?”, havendo harmonia na casa.
Caso Ângela
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afetiva: “o pai dela, como que eu vou dizer, o pai dela é daquele tempo dos antigo sabe?
O pai dela é muito brabo, muito... [...] quietão, na dele. Ele não é de conversar, a gente
não conversa muito. Tipo, ele é fechado. Mas se tu perguntar uma coisa ele te responde
normal e tudo, mas ele não dá, ele não continua o assunto...”. Acrescenta, sobre o
marido: “ele foi uma pessoa que, nunca foi de deixar faltar nada, mas foi uma pessoa que
me aprontou muito. Muito mesmo”. Ângela justifica o jeito de ser do marido: “ele perdeu
o pai dele ele tinha seis anos né, a mãe dele matou o pai dele ele tinha seis aninhos. Com
dez anos por aí ele saiu de casa, então ele sempre diz que o pai que ele teve foi o meu pai,
que foi onde ele conheceu e que aconselhava ele como pai”. Quando questionada sobre o
seu jeito de ser nas relações, reflete: “Ah, eu sou mais fechada. Não do... Eu tenho cinco
filha mulher, e eu não sei dizer assim, nem pra essa de sete anos, chegar e dizer assim ‘ah
eu te amo, eu gosto de ti’. Não sei, não consigo dar carinho mesmo”. O início da relação
do casal teve episódios de violência física, tapas do marido nela, mas depois cessou.
Atualmente, os conflitos são resolvidos assim: “Eu mando ele calar a boca, daí daqui a
pouco eu brigo, já mando ele sair, ir embora, daí ele pega e vai pra rua, andar, daí daqui
a pouco ele volta de novo pra dentro. Daí ele deixa eu batendo boca sozinha”.
Sobre a gravidez da menina, Ângela demonstra reviver a própria história,
referindo: “Olha, moça, vou ser bem sincera, não gostei muito... porque uma que é muito
nova, não quis terminar os estudos, eu acho assim, pra tu pensar em ter um filho tu tem
que planejar bem, porque a crise que a gente anda não é fácil ter um filho agora. Eu fui
mãe nova, não nego, fui nova com a idade dela, mas se eu pudesse voltar atrás eu pensava
muito... [...] voltou tudo aquele tempo que eu engravidei, moça. Porque eu sei que não é
fácil”. A respeito da própria gravidez na adolescência, relembra: “Eu e a minha irmã mais
velha começamos a sair e se divertir, sair pra baile e essas coisas e foi onde que eu... mas
quando eu descobri que eu tava grávida, eu tava de nove meses já... de nove meses quando
eu descobri...”. A primeira filha foi criada pelo avô materno, que continuou auxiliando
com as outras meninas até sua morte, o que representou uma perda extremamente
significativa para Ângela. A relação com o pai é citada como muito próxima, sendo
que ele, por vezes, excedia os limites da nova família, se envolvendo além do necessário
na relação da filha com o marido e desta com as netas: “uma vez nós tava querendo, se
separando, e ele deu conselho até pra gente não se separar”.
A gestante adolescente é referida como “a filha que me deu dor de cabeça”, já
que “ foi uma guria assim que ela ‘locou’ de andar na rua, daí ela saiu três dias e eu
dei parte, pode ir no Conselho que tá lá, eu fui na delegacia e dei parte dela [...] tinha
sumido três dias, daí ela apareceu, daí voltou a estudar, depois resolveu não ir mais, daí
ficou mais um tempo fora de casa com o outro rapaz antes de ela casar com o pai do filho
dela, e daí nós ia no CREAS lá com a psicóloga, daí de lá ela encaminhou nós aqui pro
CAPS, com o outro psicólogo, que acho que ela quis meio se envolver em droga e coisa.
Daí ela saiu de casa, e daí quando ela apareceu com esse rapaz, o pai do filho dela, que
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daí ela trouxe pra nós conhecer”. O despreparo de Ângela, sua dificuldade de exercer
a maternagem com diálogo, principalmente sobre sexo e gravidez, transparece, além
do fato de ter descoberto a primeira gravidez aos 9 meses de gestação, no seguinte
comentário: “A minha mãe não me explicou isso, quando eu fiquei mocinha quem me
explicou foi a minha falecida tia, que daí eu fiquei lá e não sabia. Tava tomando banho e
desceu e eu saí correndo lá na casa da minha tia apavorada, achei que tinha me cortado
guria, e daí a minha tia sentou e me explicou direitinho, e daí naquele tempo não tinha
esses coiso que a gente usa agora, daí ela cortou uns paninho fininho, me explicou como
é que usava, daí eu nunca falei disso. Sou bem sincera pra te falar. Se aprenderam,
aprenderam sozinha, eu nunca...”. A dinâmica mostra uma família com ausência de
demonstração de afeto, comunicação pobre, casal distante. Ajudam no sentido de apoio
material, porém o suporte emocional é deficiente.
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Discussão
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Considerações Finais
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