Estatutos OCDS (Provincia Nossa Senhora Do Carmo/ Brasil-Sul), Aprovado em Roma
Estatutos OCDS (Provincia Nossa Senhora Do Carmo/ Brasil-Sul), Aprovado em Roma
Estatutos OCDS (Provincia Nossa Senhora Do Carmo/ Brasil-Sul), Aprovado em Roma
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Prot. 2o221586 DF
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P. Michael Márquez Calle, OCD
Prapositus Generalis
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Secretarius Generalis
ESTATUTO DA ORDEM DOS CARMELITAS DESCALÇOS
SECULARES DA PROVÍNCIA NOSSA SENHORA DO CARMO –
BRASIL SUL
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4. Conforme o artigo 43 das Constituições da OCDS, “o Superior Provincial,
ajudado pelo Delegado Provincial, é o Superior da Ordem Secular dentro de
seu território; é também o responsável pela boa marcha da Ordem Secular no
âmbito de sua circunscrição”. Os Carmelitas Seculares, integrados “no
núcleo da mesma Ordem, junto com os Frades e as Monjas, compartilham do
mesmo carisma com uma bem definida identidade laical”; para cumprirem
sua vocação, contarão com o acompanhamento e a proximidade dos Frades e
das Monjas.
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8. A atribuição dessa Assembleia é a cada três anos de forma ordinária, eleger
o Presidente e os Conselheiros Provinciais.
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c. Cada Comunidade pode indicar dois membros suplentes para suprir as
eventuais ausências do Presidente ou do representante eleito
especificamente para esse fim. A escolha dos suplentes também deve
ser feita por maioria absoluta dos votos.
a. ASSEMBLEIA PROVINCIAL
12. A Assembleia Provincial deverá se reunir pelo menos uma vez no triênio e
será convocada pelo Presidente do Conselho Provincial e presidida
conjuntamente por ele, pelo Delegado Provincial e pelos seus Conselheiros.
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c. Tomar as decisões oportunas sobre assuntos de interesse para a OCDS
na Província.
d. Fixar, ou autorizar que o Conselho Provincial fixe, as quotas de gastos
do próprio Conselho e a obrigação financeira das Comunidades.
e. Revisar e aprovar os registros das atividades realizadas no período.
f. Aprovar as contas apresentadas pelo Tesoureiro.
g. Determinar as diretrizes básicas a serem seguidas na Formação dos
Seculares, em acordo com a Ratio Institutionis OCDS.
b. CONSELHO PROVINCIAL
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Atribuições do Conselho Provincial
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orientá-las para solução de casos específicos, seja por meio do Presidente, seja
de um outro Conselheiro designado para o caso.
22. Para poder ser eleito Presidente do Conselho Provincial se requer que
tenha as Promessas Definitivas (Const. OCDS, 57).
24. O serviço de Presidente tem duração de três anos, podendo ser reeleito
apenas uma vez. Se houver motivos graves e justificados, o Superior
Provincial pode autorizar, no máximo, o exercício de um terceiro mandato.
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em conjunto com o Tesoureiro, e de Atas do Conselho em conjunto com o
Secretário.
29. Os Conselheiros Provinciais são eleitos por três anos, mas podem ser
reeleitos para, no máximo, mais dois mandatos.
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31. Sendo o responsável pela formação, o Primeiro Conselheiro atua de
acordo com as pautas definidas pela Ordem e pela Assembleia Provincial.
Assessorado pelo Conselho e pelo Delegado Provincial, é o responsável por
solicitar as colaborações pertinentes para a elaboração e execução do Plano de
Formação da Província.
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e. Preparar os materiais necessários para essas atividades e para as
celebrações que fizerem parte da programação Provincial, tais como
folhetos de cantos, livros de liturgia, apostilas, etc.
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TÍTULO IV – PROCEDIMENTOS A SEREM OBSERVADOS NAS
ELEIÇÕES
38. Com antecedência de, no mínimo, dois meses, o Presidente, após consultar
o Conselho Provincial, convoca todas as Comunidades, informando a data e o
local da Assembleia.
40. Podem ser eleitos para o Conselho os Seculares que tenham, ao menos, as
Promessas Temporárias, exceto para os cargos de Presidente e Responsável
pela Formação, para os quais será necessário ter Promessas Definitivas.
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42. As eleições se realizam por voto nominal e secreto. O primeiro nome com
maioria dos votos será eleito o Presidente. Em uma segunda votação, quem
obtiver a maioria dos votos é o Primeiro Conselheiro. A seguir, em sucessivos
escrutínios, escolhem-se os outros três Conselheiros.
Para a escolha de todas as funções, se considerará eleito o candidato que
obtiver a maioria absoluta de votos válidos. Se isto não ocorrer em duas
votações, se procederá a uma terceira, na qual serão votados apenas os
Seculares com mais votos no segundo escrutínio. No caso de empate neste
terceiro pleito, se proclamará eleito o Secular que tiver mais tempo de
Promessas Definitivas.
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que ocorra esse desmembramento, é preciso que a Comunidade tenha, pelo
menos, 30 (trinta) membros ativos, assim sendo:
a. Atendido esse critério, a proposta será submetida ao Conselho
Provincial que decidirá, junto com a Comunidade, sobre a conveniência
da divisão e dará ou não a autorização para que ela aconteça.
b. Neste caso, a Comunidade original ficará responsável pelo
acompanhamento da nova Comunidade.
45. Nos casos em que a iniciativa da fundação de uma nova Comunidade for
do Conselho Provincial, o próprio Conselho definirá um membro da OCDS
com Promessas Definitivas para acompanhar o processo de fundação. A
Comunidade à qual pertence essa pessoa responsável deverá participar desse
processo, oferecendo o suporte necessário à nova Comunidade.
46. Nos casos em que a fundação for proposta por pessoas que não fazem
parte da OCDS, será obedecido o seguinte processo:
a. O grupo ou pessoa que deseja a fundação deverá encaminhar uma carta
ao Conselho Provincial OCDS e ao Superior Provincial relatando as
motivações para a proposta e enumerando os candidatos que farão parte
do novo grupo.
b. Havendo concordância entre o Superior Provincial e o Conselho
Provincial da OCDS, será determinado um membro da OCDS com
Promessas Definitivas para acompanhar o grupo que está sendo
constituído e a Comunidade desse membro orientador deverá colaborar
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no processo. Além disso, um membro do Conselho Provincial deverá
acompanhar a fundação.
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inicial do processo formativo na OCDS, até o recebimento do escapulário,
deverá durar, no mínimo, um ano, podendo ser prorrogada, pelo Conselho da
Comunidade, por mais um ano. Depois do recebimento do escapulário, inicia-
se um período de mais dois anos até as Promessas Temporárias. Esse período
pode ser prorrogado por mais um ano pelo Conselho da Comunidade.
51. Considerando que se exige “uma participação assídua e ativa na vida e nos
encontros da Comunidade” (Const. OCDS, 24-c), é preciso que as ausências
na Comunidade somente ocorram “por motivos sérios e justos, avaliados e
concordados com os responsáveis” (Const. OCDS, 24-c). No caso de uma
AUSÊNCIA INJUSTIFICADA, um membro do Conselho da Comunidade
deverá entrar em contato com o membro ausente.
a. Se a pessoa se ausentar da Comunidade, sem justificativa, por mais de
quatro meses, ele estará se posicionando como um membro
“INATIVO” (Const. OCDS, 24-c).
b. Se a situação de ausência continuar, por algum motivo grave, a pessoa
deverá pedir que o Conselho da Comunidade autorize um afastamento
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temporário, que pode durar até um ano, ou poderá tornar-se passível de
demissão da Comunidade (Const. OCDS, 24-c).
c. Se a pessoa não retornar no final do período de afastamento, deverá
pedir que o Conselho da Comunidade renove por mais um ano. Essa
renovação precisa ter autorização do Superior Provincial ou do seu
Delegado Provincial.
d. Esse afastamento temporário suspende o processo formativo que será
retomado no seu retorno às atividades.
e. Membros considerados “inativos” não poderão votar ou serem votados.
A pessoa readquire o direito ao voto três meses depois de retornar.
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que o Superior Provincial ou o seu Delegado Provincial autorize a
demissão.
e. Um membro pode deixar livremente a Comunidade (Const. OCDS, 24-
e), enviando um comunicado por escrito ao Conselho da Comunidade
com os motivos de sua decisão e devolvendo o escapulário da OCDS.
Se for membro com Promessas Definitivas, o Conselho Provincial
deverá ser informado para comunicar o Superior Provincial ou seu
Delegado Provincial.
f. No caso de arrependimento do membro que se demitiu voluntariamente,
pode-se pedir uma nova admissão ao Conselho de uma Comunidade. Se
for aceito, o membro deverá reiniciar o processo formativo.
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participar da celebração da Eucaristia e rezar a Liturgia das Horas (Const.
OCDS, 21-24). Desta forma, os Seculares comprometem-se no
aprofundamento da vida cristã, eclesial e carmelitana, especialmente por meio
do Catecismo da Igreja Católica, dos documentos eclesiais, das Sagradas
Escrituras, da lectio divina. Além das práticas de penitência e mortificação, os
Seculares expressarão sua devoção à Santíssima Virgem, a São José e aos
Santos da Ordem, com amor especial pela vida e obra daqueles que são
Doutores da Igreja: Santa Teresa de Jesus, São João da Cruz e Santa Teresa do
Menino Jesus e da Sagrada Face (Const. OCDS, 33-35). Eles participarão das
respectivas Festas e Solenidades, invocando-os com amor nas diversas
situações da vida.
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Conselho Provincial, bem como do Superior Provincial (Const. OCDS, 39).
Poderão fazê-lo após haver transcorrido, pelo menos, dois anos da emissão das
Promessas Definitivas. Os votos são um direito pessoal e quem os emite não
altera sua situação jurídica na Comunidade e na OCDS.
60. Aos candidatos à OCDS que se encontrarem isolados, será indicada uma
Comunidade de referência, preferencialmente aquela que geograficamente
estiver mais próxima. Sob a orientação do Responsável pela Formação da
Comunidade, seguirão os períodos de formação, emitirão as Promessas e serão
acolhidos como membros, mantendo um contato regular com essa mesma
Comunidade.
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61. Em cada Comunidade, o Conselho local indicará Seculares com a missão
de visitar os Membros Enfermos e levar-lhes consolo e oração. Caso haja
Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística na Comunidade, eles
serão os responsáveis por levar-lhes a Eucaristia sempre que manifestarem
esse desejo. Por ocasião da MORTE de algum dos membros da Comunidade,
os Seculares se farão presentes nos funerais e a Comunidade celebrará uma
missa pelo falecido. O Secretário ou o Presidente notificará o falecimento ao
Conselheiro de Comunicação para que ele informe o evento com a maior
diligência possível a todas as Comunidades da Província a fim de que todos o
encomendem ao Senhor. Igualmente, redigir-se-á uma breve nota sobre o
falecido, para que sirva de edificação e estímulo aos Seculares na vivência da
sua própria vocação.
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Presidente do Conselho necessita sempre, com caráter prévio, da autorização
do Conselho Provincial, solicitando também o parecer do Superior Provincial
em casos graves; tudo isso cumprindo todos os requisitos exigidos pelo direito
comum da Igreja.
66. O Conselho Provincial arrecadará uma cota mensal com a qual cada
Comunidade local deverá contribuir. Ela será usada para cobrir os gastos do
funcionamento deste mesmo Conselho e de suas atividades.
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aprovação. Na sequência, as mudanças aprovadas pela Assembleia serão
enviadas para aprovação do Definitório Geral dos Freis Carmelitas Descalços.
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