Aula 5 - Padroes de Emissão Atmosférica

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Aula 5

Padrões de emissões atmosféricas:


Fontes Fixas e Móveis

Prof. MSc. Paulo Ricardo Amador Mendes

Agradecimentos: Profa Ana Paula Nola Denski Bif


Atmosfera
• A atmosfera é composta de uma massa de gases onde
constantemente ocorrem reações químicas;

• Ela absorve uma diversidade de sólidos, gases e líquidos


provenientes de fontes naturais e industriais, que podem
se dispersar, reagir entre si ou com outras substâncias já
presentes na atmosfera.
Emissão

Lançamento na atmosfera de qualquer matéria


líquida, sólida ou gasosa.
Tipos de Emissão
• Emissão Pontual: quando efetuada por uma fonte
provida de dispositivo para dirigir ou controlar seu fluxo
Exemplos: ventiladores, dutos e chaminés;

• Emissão Fugitiva: lançamento de matéria na atmosfera


de forma difusa e desprovida de dispositivos para dirigir
ou controlar seu fluxo,
• Exemplos: vazamentos de conexões, na abertura de
recipientes com substâncias voláteis (tolueno, xileno,
alguns álcoois, etc).
Fontes de emissão

• Fontes fixas: ocupam uma área relativamente limitada,


permitindo uma avaliação direta na fonte, como por
exemplo, as indústrias.

• Fontes móveis: são as que se dispersam pela


comunidade, por exemplo, os veículos automotores.
Padrão de Qualidade

Limites de Emissão

X
Qual a diferença entre limite de emissão e
padrões de qualidade doar?
Os padrões de qualidade do ar definem legalmente o
limite máximo da concentração de poluentes na
atmosfera.

O limite de emissão diz respeito a quantidade máxima


de poluentes permissível de ser lançada por
determinada fonte na atmosfera.
FONTES FIXAS
Legislação associada
• As Resolução Conama nº 382/06 e nº 436/11 definem
limites máximos de emissão de poluentes atmosféricos
por tipo de fontes fixas (combustão de óleo, gás natural,
processos industriais específicos, etc) principalmente no
setor industrial;

• Os principais poluentes controlados os seguintes: SO2,


SO3, MP, NOx, Chumbo, Fluoretos, Amônia.
Resoluções CONAMA:
Resolução CONAMA nº 5, de 15 de junho de 1989 Criou o
Programa Nacional de Controle da Poluição do Ar – PRONAR. A
fixação de parâmetros para a emissão de poluentes gasosos e
materiais particulados (materiais sólidos pulverizados) por fontes
fixas começou a ser efetuada por meio dessa Resolução, que
determinou a necessidade de se estabelecer limites máximos de
emissão e a adoção de padrões nacionais de qualidade do ar.

Resolução CONAMA nº 8, de 6 de dezembro de 1990 Estabeleceu


os limites máximos de emissão de poluentes no ar para
processos de combustão externa de fontes de poluição. Esta
resolução complementou o PRONAR estabelecendo limites para a
concentração de determinados poluentes no ar.
Resoluções CONAMA
Resolução CONAMA nº 382, de 26 de dezembro de 2006
Estabeleceu os limites máximos de emissão de poluentes atmosféricos
para fontes fixas. Pela Resolução nº 382/2006, fixam-se limites
específicos de emissão para cada tipo de fonte ou combustível utilizado.
Ele se aplica a todas as fontes fixas instaladas a partir da sua
vigência, 2007.

Resolução CONAMA nº 436, de 22 de dezembro de 2011

Estabelece os limites máximos de emissão de poluentes


atmosféricos para fontes fixas instaladas ou com pedido de licença
de instalação anteriores a 2 de janeiro de 2007, complementando assim
a Resolução nº 436/2006. impondo às fontes antigas novos limites. Para a
maioria dos segmentos da indústria, os limites foram igualados, ou seja,
as fábricas antigas terão que se modernizar e diminuir substancialmente
suas emissões, equiparando-se às fábricas novas.
Resoluções CONAMA
Os limites de emissão são definidos por tipologia de fonte,
sendo as tipologias definidas como foco das resoluções:
-Processos de geração de calor a partir da combustão externa de
óleo combustível, gás natural, biomassa de cana-de-açúcar e
derivados de madeira;
-Turbinas a gás para geração de energia elétrica;
- Processos de refinarias de petróleo, fabricação de celulose, fusão
secundária de chumbo e da indústria de alumínio primário;
- Fornos de fusão do vidro;
-Indústrias do cimento Portland, siderúrgicas integradas e semi-
integradas e usinas de pelotização de minério de ferro;
- Produção de fertilizantes, ácido sulfúrico, ácido nítrico e ácido
fosfórico.
Não encontrei limites de emissão que se aplicam ao
meu processo produtivo, qual devo seguir?

• Os limites de emissão para fontes não especificadas


em legislações nacionais, poderão ser estabelecidos
pelo órgão ambiental licenciador, através das
condicionantes/exigências técnicas da licença da fonte
emissora, bem como com base no padrão de qualidade
do ar na região de controle onde se localiza o
empreendimento.
Não encontrei limites de emissão que se aplicam ao
meu processo produtivo, qual devo seguir?

Recomenda-se avaliar se o setor industrial possui


dados de referência de baixa emissão em indústrias/
fontes semelhantes ou até mesmo limites legais
definidos em outros países para o mesmo tipo de
equipamento, com o intuito de identificar oportunidades de
melhoria em seu processo produtivo.
Qual a frequência que eu tenho que monitorar
minhas emissões atmosféricas?

O monitoramento das emissões para controle de


processos é um procedimento cuja frequência deve ser
estabelecida de acordo com as necessidades operacionais
e de controle da fonte geradora.

Já a frequência e forma de apresentação dos resultados


dos monitoramentos efetuados podem ser alinhadas com o
órgão licenciador.
PMEA/ RMEA
• Plano de Monitoramento das Emissões Atmosféricas
(PMEA) consiste em um documento preparado pelo
empreendedor, antes de realizar a amostragem, cujo
objetivo é apresentar uma descrição das operações que
devem ser avaliadas durante as amostragens.

• De acordo com a Decisão de Diretoria da Cetesb nº 10 de


janeiro de 2010 o plano deverá ser encaminhado à
CETESB e somente após a sua entrega, poderá ser
agendada a amostragem.
AMOSTRAGEM E ANÁLISE DE EMISSÕESATMOSFÉRICAS
–amostragem em chaminés

Procedimento que se utiliza para avaliar as


características dos fluxos gasosos industriais e
determinar qualitativa e quantitativamente os poluentes
gerados em processos e atividades industriais.
AMOSTRAGEM E ANÁLISE DE EMISSÕESATMOSFÉRICAS
–amostragem em chaminés

Extrair uma amostra, de volume conhecido, do efluente


gasoso e após análises laboratoriais, tornar possível o
cálculo da quantidade total do poluente analisado

Concentração à massa/volume (mg/Nm³)


Taxa de emissão à massa/tempo (kg/h)
Planejamento da Amostragem

O planejamento é a fase inicial de qualquer amostragem;

Esta fase deve ser desenvolvida cuidadosamente no


sentido de se orientar a amostragem para o objetivo final e
evitar desperdício de tempo e recursos.
Objetivo da amostragem;

➢Conhecimento da fonte a ser amostrada;


➢Representatividade da amostragem – estudo das
emissões;
➢Escolha do local de amostragem;
➢Preparação do local de amostragem;
➢ Tomada preliminar das condições de fluxo gasoso;
➢Preparação da amostragem.
Objetivo da amostragem;

• Fiscalização;
• Determinar parâmetros do projeto;
• Determinar fatores de emissão;
• Determinar eficiência das medidas de controle adotadas.
FINALIDADES DE UMA AMOSTRAGEM DE
CHAMINÉ
a) Fiscalizar:

Determinar se o efluente de uma fonte de poluição do ar


esta de acordo com um limite máximo de emissão.
A amostragem deve ser executada de acordo com o
estabelecido em conjunto com o limite máximo de
emissões permissível (padrão de emissão quando existir);
FINALIDADES DE UMA AMOSTRAGEM DE
CHAMINÉ
b) Determinar parâmetros de projeto:

Determinar condições extremas ou de pico, no projeto ou


seleção de um equipamento destinado a tratar o efluente,
utilizar as piores condições o que traria um fator de
segurança para outras condições;
FINALIDADES DE UMA AMOSTRAGEM DE
CHAMINÉ
c) Determinar fatores de emissão:
Determinar a emissão média de um determinado tipo de
fonte em função de uma característica desta fonte, por
exemplo de matéria prima, ou comparando combustíveis.
FINALIDADES DE UMA AMOSTRAGEM DE
CHAMINÉ
d) Determinar a eficiência de medidas de controle
adotadas:

Determinar antes e depois da medida de controle ou do


equipamento de controle para cálculo de eficiência.
FINALIDADES DE UMA AMOSTRAGEM DE
CHAMINÉ
d) Determinar a eficiência de medidas de controle
adotadas:

Determinar antes e depois da medida de controle ou do


equipamento de controle para cálculo de eficiência.
CONHECIMENTO DA FONTE A SER
AMOSTRADA
O perfeito conhecimento da fonte poluidora traz
informações fundamentais ao desenvolvimento da
amostragem
CONHECIMENTO DA FONTE A SER
AMOSTRADA
FLUXOGRAMA DO PROCESSO
• Matéria-prima;
• Insumos e Combustíveis;
• Produtos

CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DO PROCESSO


• Temperatura de operação;
• Capacidade;
• Ciclo de operação;
• Pressão; etc...
CONHECIMENTO DA FONTE A SER
AMOSTRADA
EFLUENTES GASOSOS
• Vazão;
• Temperatura;
• Pressão;
• Contínuo ou não.
EQUIPAMENTOS DE CONTROLE DE POLUIÇÃO DO AR
• Temperatura e Vazão;
• Perda de carga;
• pH (lavadores);
• Amperagem (precipitador);
• Formas de exaustão;
• Dimensões de chaminés ou dutos;
• Desenho das singularidades
CONHECIMENTO DA FONTE A SER
AMOSTRADA
Com o objetivo de se estimar a características básicas do efluente.

Nesta fase serão decididos quais os poluentes a serem amostrados à


a decisão sobre quais poluentes se deve amostrar se tomará antes da
amostragem o qual irá confirmar ou não a presença do poluente.

Os resultados destes estudos preliminares permitirão escolher os


métodos de coletas e análises que serão empregados, bem como
dos equipamentos e acessórios que serão utilizados;
POLUENTES ATMOSFÉRICOSMAIS
COMUNS:
• Material Particulado
• Óxido de enxofre
• Óxido de nitrogênio
• Monóxido de carbono
• Ácido clorídrico
• Ácido fluorídrico
• Substâncias inorgânicas (cádmio, mercúrio, chumbo, cromo,
etc.)
• Compostos orgânicos
• Dioxinas e furanos
• Hidrocarbonetos
ESCOLHA DO LOCAL DAAMOSTRAGEM
O local da amostragem deve ser tal que permita coletar uma
amostra representativa do material que esta sendo emitido pela
fonte.

O critério básico é escolher um local onde a concentração do


poluente esteja uniformemente distribuída no fluxo gasoso →
condições de fluxo sejam a mais uniforme possível.

Melhores locais: trechos de dutos retos, longe de singularidades


(cotovelos, bifurcações, alargamentos, etc.) que causam perturbações
ao fluxo gasoso;
PREPARAÇÃO DO LOCAL

§ Construção de plataforma;
§ Execução de furos;
§ Providenciar energia elétrica, etc, no local da amostragem.
TOMADA PRELIMINAR DAS CONDIÇÕES DE
FLUXO GASOSO

Determinação de velocidade, temperatura, umidade, pressão e


peso molecular da mistura a ser amostrada.

Estes dados serão básicos para determinação de outros


parâmetros como o diâmetro da boquilha da sonda;
PREPARAÇÃO DAAMOSTRAGEM

• Seleção dos equipamentos;


• Reagente;
• Ferramentas;
• Outros materiais a serem levados ao campo.

• Obs: Equipamento pesa no mínimo 80 kg à considerar a altura da


chaminé.
AMOSTRADOR ISOCINÉTICO
AMOSTRAGEM ISOCINÉTICA
Em grego à ISOCINÉTICA = IGUAL VELOCIDADE

Para que a amostragem seja isocinética temos que


fazer com que a velocidade da boquilha (ponta da
sonda) seja igual a velocidade com que os gases estão
saindo da chaminé.
INSTALAÇÕES NECESSÁRIAS PARA
AMOSTRAGEM EM CHAMINÉ
a) ORIFÍCIO DE AMOSTRAGEM:

-Trecho sem distúrbio de fluxos ou gases;


-Distância equivalente de pelo menos, 8 (oito) diâmetros
da chaminé a jusante e 2 (dois) diâmetros a montante de
dois acidentes (curvas, joelho etc.) consecutivos;
-Caso impraticável, deve ser selecionado um ponto que
esteja pelo menos 2 diâmetros a jusante e 0,5 diâmetros a
montante.
INSTALAÇÕES NECESSÁRIAS PARA
AMOSTRAGEM EM CHAMINÉ
ORIFÍCIO DE AMOSTRAGEM:

-A seção de amostragem deve possuir dois orifícios


defasados de 90 graus.

-Quando a soma do diâmetro interno mais a parede da


chaminé e a extensão dos orifícios forem maior que 7,5
metros, serão necessários quatro orifícios, localizados
sobre dois diâmetros e afastados de 90 graus.
INSTALAÇÕES NECESSÁRIAS PARA
AMOSTRAGEM EM CHAMINÉ
INSTALAÇÕES NECESSÁRIAS PARA
AMOSTRAGEM EM CHAMINÉ
a) ORIFÍCIO DE AMOSTRAGEM:

-Os orifícios normalmente são tubos industriais


flangeados com 0,10 m de diâmetro interno e não
deverão ter mais do que 0,075 m para fora da parede
da chaminé.
-A distância vertical entre a plataforma e o orifício deve
ser de 1,50 m, e uma distância vertical de 1,50 m acima
de cada orifício,deve ser fixado uma presilha (abertura
de 0,04m), para sustentar carga vertical de 100 kg..
INSTALAÇÕES NECESSÁRIAS PARA
AMOSTRAGEM EM CHAMINÉ
b) PLATAFORMA:
-A plataforma é necessária para permitir o trabalho
dos operadores e acomodação dos equipamentos;
-Deve possuir guarda corpo de 1 m de altura,
obedecendo a uma distância de pelo menos 50 cm em
relação ao orifício e dispositivo de acesso (escada).
-O acesso à plataforma não deverá ficar a menos de 1
m de qualquer orifício de amostragem.
- A largura mínima da plataforma deve ser de 2 m.
INSTALAÇÕES NECESSÁRIAS PARA
AMOSTRAGEM EM CHAMINÉ
INSTALAÇÕES NECESSÁRIAS PARA
AMOSTRAGEM EM CHAMINÉ
INSTALAÇÕES NECESSÁRIAS PARA
AMOSTRAGEM EM CHAMINÉ
INSTALAÇÕES NECESSÁRIAS PARA
AMOSTRAGEM EM CHAMINÉ
DESCRIÇÃO DE UM TREM DE AMOSTRAGEM

POLUENTE SOMENTE NA FORMA DE PARTÍCULA =


FILTRAÇÃO

POLUENTE NA FORMA GASOSA E DE PARTÍCULA=


FILTRAÇÃO + ADSORÇÃO/ABSORÇÃO

POLUENTE SOMENTE NA FORMA GASOSA =


ADSORÇÃO/ABSORÇÃO
DESCRIÇÃO DE UM TREM DE AMOSTRAGEM

Várias combinações de equipamentos podem ser


utilizadas para que a amostragem de chaminé se
realize de acordo com o objetivo previamente definido.
•De uma maneira geral, um trem de amostragem é
formado por:
DESCRIÇÃO DE UM TREM DE AMOSTRAGEM

A) BOQUILHA
Ponto de entrada da amostra no
trem de amostragem.

Seu objetivo é proporcionar


uma velocidade do gás na
seção da chaminé onde está se
realizando amostragem em
dutos e chaminés para obter um
resultado isocinético.
DESCRIÇÃO DE UM TREM DE AMOSTRAGEM

B) SONDA DE AMOSTRAGEM
Uma tubulação na qual é rosqueada a boquilha, e que é introduzida na
chaminé para a coleta da amostra.
Vários podem ser os tipos de sonda: AÇO INOX, PTFE - Teflon (resiste
a temperatura de até 1.200 °C) , vidro, etc.
DESCRIÇÃO DE UM TREM DE AMOSTRAGEM

B) SONDA DE AMOSTRAGEM

- A sonda consiste em dois tubos concêntricos de aço inox, entre os


quais passa, em forma helicoidal, o arame (resistência elétrica) de
aquecimento do sistema.
- O aquecimento é tal que mantém a parede interna da sonda a uma
temperatura não menos inferior a 120 °C.
- A sonda é normalmente fornecida com 5 (cinco) boquilhas: 4, 6, 8, 10,
12 mm de diâmetro.
- A sonda pode ser fornecida em tamanhos diferentes, atingindo até 5
metros.
DESCRIÇÃO DE UM TREM DE AMOSTRAGEM

C) TUBO DE PITOT

- O tubo Pitot tipo “S” é o mais frequentemente usado com o método


recomendado de amostragem em chaminé e mede a velocidade.

- O tubo Pitot instrumento de medição de pressão e, indiretamente da


velocidade dos gases.

- É compacto, permite que seja introduzido junto com a sonda num


orifício de uns 8 cm e não sofre tão facilmente de entupimentos em
atmosferas muito carregadas de material particulado.

- Mede somente velocidades acima de 3 m/s.


DESCRIÇÃO DE UM TREM DE AMOSTRAGEM
DESCRIÇÃO DE UM TREM DE AMOSTRAGEM

D) CAIXA QUENTE OU PORTA-FILTRO

- Nesta caixa, que é aquecida eletricamente, estão localizados o filtro e


porta-filtro, onde é coletado o material particulado para posterior
determinação da concentração.

- O compartimento onde vai o porta-filtro deve contar com um


termostato calibrado.

- Na realização de atmosfera muito poluída (concentrações altas de


material particulado) frequentemente é colocado, no interior da caixa,
um mini ciclone de vidro, que serve como pré-coletor antes do filtro.
DESCRIÇÃO DE UM TREM DE AMOSTRAGEM
DESCRIÇÃO DE UM TREM DE AMOSTRAGEM

e) CAIXA FRIA OU BALDE DE VIDRARIA

- Estes coletores podem ser utilizados para diversos tipos de coleta


tais como absorção, condensação e reações químicas.
- Os borbulhadores são do tipo frasco lavadores e impingers,
padronizados e especificados nas normas de amostragem.
- O borbulhador com ponta normal é projetado para operar com vazão
de 0,028 m3/min, permitindo uma velocidade do ar de 100m/s.
-Intercalar um impinger vazio e outro com solução; último contém
sílica gel para retirar umidade.
DESCRIÇÃO DE UM TREM DE AMOSTRAGEM

e) CAIXA FRIA OU BALDE DE VIDRARIA


DESCRIÇÃO DE UM TREM DE AMOSTRAGEM
COMO OBTER UMAAMOSTRAGEM
ISOCINÉTICA
O primeiro passo é medir a velocidade dos gases na chaminé, no
ponto de amostragem, e depois ajustar a vazão da bomba para que a
velocidade na boquilha seja a mesma.
COMO OBTER UMAAMOSTRAGEM
ISOCINÉTICA
- Esta solução não é suficiente, devido a dois fatores:

• A velocidade dos gases na chaminé varia: a velocidade pode ser


rápida e totalmente aleatória ou lenta e, até certo ponto, previsível;

• Se for medida a velocidade dos gases da chaminé, no ponto de


amostragem, veremos que primeiro os gases vão aumentando até o
máximo para depois ir caindo até voltar a zero.

• Fica comprovado que não temos apenas uma velocidade de


amostragem e devemos portanto possuir um aparelho para medir a
velocidade dos gases constantemente e também poder ajustar a
vazão de amostragem de maneira contínua e rápida..
COMO OBTER UMAAMOSTRAGEM
ISOCINÉTICA
Para obter uma amostragem representativa:
• Deve-se amostrar um número razoável
de pontos que cubram uma seção de
forma uniforme (meio e perto das
paredes da chaminé).
• Um fluído em movimento dentro de um duto
existe um perfil de velocidade.
• Quanto mais perto das paredes, menor é a
velocidade do fluído, devido à fricção das
mesmas.
• à medida que mudamos a posição da
boquilha dentro do duto, a velocidade em
cada ponto mudará e ajusta-se a vazão da
bomba para que a velocidade na entrada da
boquilha mantenha-se isocinética.
Como é uma amostragemisocinética:

A solução consiste em colocar, numa posição próxima à boquilha,


um sensor de velocidade (Tubo de Pitot) para dar informação,
continua e instantaneamente, sobre a velocidade dos gases nos
pontos da chaminé;

Com isto poderemos ajustar rapidamente a vazão de amostragem


(bomba) para que a velocidade seja realmente isocinética.
DETERMINAÇÃO DO NÚMERO MÍNIMO DE PONTOS NA
SEÇÃO TRANSVERSAL

Quando o critério de 8 e 2 diâmetro pode ser empregado, o número


mínimo de pontos é de 12 para chaminés com diâmetro superior a
0,6 m e de 8 quando o diâmetro for igual ou menor que 0,6m.
Recomendações
• Em situações em que os limites máximos permitidos das
emissões das fontes fixas dos processos industriais são
ultrapassados, recomenda-se:

1– Analisar o processo de geração do poluente, desde o início, avaliando se as


condições de geração do mesmo são normais.

2 – A emissão pode ser reduzida ou eliminada com a substituição de matérias primas,


combustível?

3– A combustão está ocorrendo de forma eficiente, há “zonas mortas” ou frias nas


câmaras que compõe os equipamento? Relação ar/combustível adequada?

4– Há possibilidade de retornar o material emitido ao processo produtivo ou mesmo


destiná-lo à reciclagem?
Recomendações
• Caso não haja possibilidade de realizar melhorias na
operação do processo que origina o poluente ou mesmo
substituir matérias primas ou combustíveis;

• Indica-se utilização de um Equipamento de Controle de


Poluição (ECP) na fonte poluidora, pois sua função será
de remover poluentes do fluxo de material emitido para a
atmosfera.
Recomendações
• Para a escolha de um ECP adequado, variáveis de
processo e de característica dos materiais emitidos
devem ser analisadas;

• Garantindo que o equipamento projetado tenha uma


eficiência de remoção do poluente suficiente,

• De forma que que a emissão de poluentes para


atmosfera, pós ECP, seja a mínima possível e em acordo
com a legislação aplicável.
Exemplos de ECPs e seus principais usos:

-Filtros de Manga – retenção de material particulado.


-Lavadores de gases – absorção de gases e retirada de material particulado.
-Ciclones- retenção de material particulado.
-Precipitadores Eletrostáticos- retenção de material particulado.
-Equipamentos de Adsorção – redução de solventes, odor, hidrocarbonetos,
-Termo-oxidadores – controle de compostos orgânicos voláteis (COVs),
CO, hidrocarbonetos, etc.
-Condensadores- componentes condensáveis, alguns hidrocarbonetos, etc.
precipitador eletrostático, filtro manga, coletor de gases e ciclone.
Emissões Odorantes
• A poluição atmosférica causada por emissões odorantes tem como
principal característica a capacidade de criar incômodo e desconforto
na população que reside próximo as fontes emissoras;

• Existem metodologias normatizadas para a avaliação destas


emissões;

• De todos os tipos de poluição , os odores são os mais difíceis de


regular, pois os odores desagradáveis são considerados como
subjetivos;

• Escassez de legislação que impede o controle e a fiscalização;


Emissões Odorantes
• Os odores são resultantes das sensações de moléculas
químicas de naturezas diversas (orgânicas ou minerais voláteis com
propriedades físico-química distintas) que interagem com o sistema
olfativo, causando impulsos que são transmitidos ao cérebro;

• Odor não é um poluente, mas uma propriedade que pode ser


detectada ou medida através dos efeitos que causa no organismo
humano;

• Dificuldade de avaliação no Brasil;


Emissões Odorantes
Emissões Odorantes
Emissões Odorantes
Quatro aspectos principais:
• Caráter ou qualidade do odor;
• Agradabilidade;
• Concentração ;
• Intensidade na qual o observador está submetido
Emissões Odorantes
• Misturas de gases , moléculas orgânicas e
inorgânicas:

• Compostos Nitrogenados;
• Compostos sulfurados;
• Compostos oxigenados;
• Hidrocarbonetos.
Emissões Odorantes
• Efeitos Fisiológicos;
• Efeitos Psicológicos;
Principais atividades geradoras deodor
Legislação
• Brasil não contempla esse tipo de emissão;

• Austrália, Alemanha, Reino Unido, UE, Japão, Nova


Zelandia, Índia e Canadá;

• 1970 – 2003 - Offensive Odour Controle Law ( medidas


preventivas de controle e regulamentar as emissões) ;

• EUA, Alemanha e Japão (normas técnicas);

• OUm3 ( Unidades de odor/m3).


Metodologias de avaliação
• Métodos sensoriais ou olfatométricos;
• Analises físico-químicas (cromatografia gasosa e espectrometria de
massa);
• Modelagem matemática de dispersão de odores;
• Narizes eletrônicos (sensores - variáveis químicas dos odores
transformadas em sinais elétricos);
Métodos sensoriais ou olfatométricos
Métodos sensoriais ou olfatométricos
Métodos sensoriais ou olfatométricos
Métodos sensoriais ou olfatométricos
Métodos sensoriais ou olfatométricos
Métodos sensoriais ou olfatométricos
Métodos sensoriais ou olfatométricos
Métodos sensoriais ou olfatométricos
Métodos sensoriais ou olfatométricos
Métodos sensoriais ou olfatométricos
Métodos sensoriais ou olfatométricos
Métodos sensoriais ou olfatométricos
Métodos sensoriais ou olfatométricos
Fontes Móveis
Legislação associada afontes móveis:
Resolução CONAMA nº 18/86
Dispõe sobre a criação do Programa de Controle de Poluição
do Ar por veículos Automotores – PROCONVE;

Lei Federal nº 8.723/ 93


Dispõe sobre a redução de emissão de poluentes por veículos
automotores e dá outras providências;

Lei Federal nº 10.203/ 01


Dá nova redação aos arts. 9º e 12 da Lei nº 8.723, de 28 de
outubro de 1993, que dispõe sobre a redução de emissão de
poluentes por veículos automotores, e dá outras providências.
Monitoramento de fumaça preta
• A Portaria nº 85 do Ibama, toda empresa que possuir
frota própria de transporte de carga ou de passageiro,
movidos a óleo Diesel, deverá criar e adotar um
Programa Interno de Autofiscalização da Correta
Manutenção da Frota quanto a Emissão de Fumaça
Preta;

• A Portaria considera que toda empresa contratante de


serviço de transporte de carga ou de passageiro,
através de terceiros, será considerada corresponsável,
pela correta manutenção dos veículos contratados.
Monitoramento de fumaça preta
• Art 4°- Os limites de emissão de
fumaça preta a serem cumpridos
por veículos movidos a óleo Diesel,
em qualquer regime são:

• a) menor ou igual ao padrão nº 2 da Escala


Ringelman, quando medidos em localidade
situadas até 500(quinhentos) metros de
altitude;
• b) maior do que o padrão nº 3 da Escala
Ringelman, quando medidos em localidade
situadas acima de 500(quinhentos) melros
de altitude;

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