A Geopolítica Das Pessoas Com Deficiência - O Caso Brasileiro e A Obrigatoriedade Da Inclusão Social
A Geopolítica Das Pessoas Com Deficiência - O Caso Brasileiro e A Obrigatoriedade Da Inclusão Social
A Geopolítica Das Pessoas Com Deficiência - O Caso Brasileiro e A Obrigatoriedade Da Inclusão Social
INTRODUÇÃO
Esta portanto expressa o sentido das normas que não se consubstanciam tendo
em vista uma melhoria da qualidade de vida das PCD, ao contrário trata daquelas
que às ignoram a existência. Desse modo, portanto, ocupam-se para preservar o
viés social no tratamento dos indivíduos com algum tipo de deficiência. São
comportamentos assemelhados a esse, portanto que criam no indivíduo uma certa
invisibilidade, e autonegação em virtude da falta de entendimento dos outros para
com a especificidade pela qual o meio exclui a participação do mesmo na
sociedade.
Por seu turno a questão do lugar, sofre influência direta do primeiro através
dos mesmos mecanismos, sendo que neste último a determinação necessita
arraigar-se no tecido social para surtir o efeito desejado. Desse modo os circuitos
inferiores da economia neste ponto precisam necessariamente serem impactados
para que a lei surta o efeito desejado pelos atores externos. Não somente como
também os aspectos culturais devem ser alterados de modo efetivo, mas também
não por meio de quebras bruscas de alterações de comportamento, e sim de modo
gradual .
Problema de Pesquisa
Na vertente da geopolítica, as pcd conquistaram os direitos inatos à pessoa
humana. Conforme as explicitam as 3 gerações de direitos humanos quais sejam a :
1ª a dimensão das liberdades individuais ou os chamados direitos civis; 2ª a
dimensão dos direitos sociais; 3ª a dimensão dos direitos coletivos da
humanidade. No que se refere a pcd além dessas dimensões gerais se tem
algumas especificidades como a eliminação de barreiras a participação social que
se enquadram na 3ª geração dos direitos coletivos.
Objetivos
Pois bem, para se realizar tal façanha foram necessárias adaptações dos
equipamentos utilizados para a travessia, estes são demonstrados no texto na figura
dos caiaques. De igual modo necessita-se de equipamentos adaptadores as PCD a
fim de atravessar a vida cotidiana, tendo em vista que um dos sentidos é deficitário.
Dessa forma solicita-se adaptações no espaço para a sobrevivência com dignidade.
Objetivos específicos:
Procedimentos Teóricos-Metodológicos
A visão da geopolítica enquanto ciência trata do relacionamento entre os
Estados na configuração do território mundial cuidando das ocupações dos espaços
pelos países e muitas vezes gerando conflitos. Neste sentido tratamos de
especificar neste artigo a análise de dados quantitativo e qualitativos referente,
primeiramente, devido ao fato das PCD serem relevantes tanto em relação ao
quantitativo, algo em torno de 1 bilhão, ou 12,75%, e em parte este quantitativo
relaciona-se à geopolítica tendo em vista que muitas vezes os conflitos bélicos
geram um aumento na ocorrência de PCDs pelo modo adquirido. Desse modo,
gerando uma necessidade moral do atendimento destas pessoas que se
sacrificaram pela melhoria da condição de vida de todos os domiciliados no país.
“Devemos dar uma rápida olhada na hierarquia lógica que rege o mundo da
ação como se fosse uma autoridade devidamente constituída. (Clausewitz; 1832)”
Solicitamos neste ponto o auxílio do autor citado para guiar uma discussão mais
orientada aos objetivos almejados. Neste ponto o autor nos indica que a observância
da hierarquia, no caso legislativa, tem um papel fundamental no atendimento das
demandas solicitadas.
Esta análise recai sobre a lei, princípio, regra e normas que são espécies de
documentos que moldam a realidade devido a força coercitiva que esses elementos
detém, pois é aqui que o Estado deposita parcela da sua soberania. Os mesmos
conformam a realidade social da estrutura de um país determinado. Assim, apenas a
formulação desses instrumentos pode disponibilizar um tratamento mais condigno
das pessoas com deficiência pertencentes a um país. No entanto, pressões externas
se fazem sentir neste sentido por meio conforme já abordado.
Enfim a geopolítica
O conhecimento geográfico por sua vez deve ser apropriado para que se
realize a melhoria da qualidade de vida de todos, afinal de contas esta é uma ciência
das humanidades. Nesse viés deve-se apropriar-se da geografia para que seja
realizado o desenvolvimento de tecnologias primordiais para a utilização dos meios
físicos da realidade por todos.
Terra, ar e água constituem nos meios pelos quais o ser humano pode
deslocar-se para percorrer as distâncias entre as diferentes localidades. Óbvio é o
fato de haverem navios, aviões, trens, carros, entre outros meios de transporte. O
relevo mundial com uma altimetria variante entre 424 metros abaixo do nível do mar,
na região do Mediterrâneo e o Monte Everest com 8.848 metros, uma diferença de
8424 metros entre tais altitudes. Toda esta diferença nos faz questionar que na
superfície terrestre é raro um lugar na Terra que o homem não tenha a capacidade
de deslocar-se. A capacidade das PCD’s de deslocar-se pelo ambiente, porém, de
acordo com (Castillo; 2017) refere-se:
a mobilidade espacial é a capacidade de um agente de movimentar-se a pé ou por
algum meio de transporte e de fazer movimentar bens e informação; essa capacidade
varia em função de uma série de atributos, dos quais os mais importantes são: (1) a
condição econômica do agente e (2) a acessibilidade, isto é, as condições
geográficas de cada fração do espaço e da escala de deslocamento.
Em seus primórdios o conhecimento humano foi elaborado e desenvolvido
como um processo de estratégia de Guerra, os conflitos são ganhos por aqueles
que detêm um maior domínio do conhecimento humano. A relação conhecimento
domínio iniciou-se conforme expressa Maquiavel através da força. A mesma não se
relaciona com todo o campo semântico, mas tão somente a força física. Isso
obviamente por se tratar de tempos imemoriais.
Uma vez posto esse panorama a geografia por meio de suas disciplinas:
“muitos professores por não saberem lidar com pessoas com deficiência acabam
deixando-os de lado (...) (Alciatti; 2011)” este fato ocorre em todos os eventos
através dos quais a escola desloca-se para fora de seus muros com o corpo
discente, pois “o mundo é inacessível e a escola não tem culpa disso. Vamos subir
ladeiras, observar o por do sol, ouvir o canto do sabiá, isto é o melhor da vida.
Sério?! Façamos isso sim porém incluamos a todos no processo.
REFERÊNCIAS:
Abiko, Alex Kenya & Almeida, Marco Antonio Plácido de & Barreiros Mário Antônio
Ferreira; URBANISMO: HISTÓRIA E DESENVOLVIMENTO; 1995; ESCOLA
POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE
ENGENHARIA DE CONSTRUÇÃO CIVIL; DISPONÍVEL EM:
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4405055/mod_resource/content/2/urbanismo
-historiaedesenvolvimento.pdf
Lacoste, Yves; A Geografia: isso serve em primeiro lugar para fazer a guerra;
http://www2.fct.unesp.br/docentes/geo/bernardo/BIBLIOGRAFIA%20DISCIPLINAS%20GRA
DUACAO/PENSAMENTO%20GEOGR%C1FICO%202017/3-Geografia(YvesLacoste).pdf
Santos, Milton & Silveira, Maria Laura da; O Brasil: território e sociedade no início do
século XXI; 9ª edição Rio de Janeiro: Record 2006 ISBN: 85-01-05939-0; I geografia
humana - Brasil 1 María Laura da Silveira
Geopolítica [recurso eletrônico]: poder e território / Organização: Ivanio Folmer…. [et al.] –
São Paulo: FFLCH, 2021. 2.103 Kb; PDF – (Debate sobre Geopolítica) ISBN:
978-65-87621-46-3 DOI: 10.11606/9786587621463 (disponível em:
https://www.livrosabertos.sibi.usp.br/portaldelivrosUSP/catalog/download/610/542/2055?inlin
e=1) visitado dia: 07/12/2022