Talita A. Dos Santos Albuquerque

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GRUPO SER EDUCACIONAL

FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU


DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO III – PEDAGOGIA

RELATÓRIO FINAL

GESTÃO ESCOLAR

CABO/PE
2022
TALITA APARECIDA DOS SANTOS ALBUQUERQUE

GESTÃO ESCOLAR

Relatório Parcial apresentado ao Curso


de Graduação em Pedagogia da
Faculdade Maurício de Nassau, como
requisito parcial para aprovação na
disciplina de Estágio Supervisionado III.

CABO/PE
2022
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ........................................... ....................................................... 4

1.1 Histórico da unidade escolar........................................... .............................6


1.2 Caracterização da comunidade em que a escola está inserida....................6
1.3 Estrutura administrativa..................................................... ...........................6
1.4 Descrição do ambiente físico............................................ ...........................8
1.5 Recursos tecnológicos disponíveis .................................. ...........................8

2. OBSERVAÇÃO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA DA EQUIPE


GESTORA............................................................................................................... 9

2.1 Avaliação da participação da comunidade na escola ................................. 9


2.2 Relação e articulação com Órgãos Colegiados ........................................ 10

3. A ANÁLISE DOCUMENTAL COMO POSSIBILIDADE DE REFLEXÃO DA


IDENTIDADE DA ESCOLA .................................................................................. 10

4. ENTREVISTA COM MEMBRO DA EQUIPE GESTORA ..................................11

5. COMPETÊNCIA DA EQUIPE GESTORA ........................................................ 12

6.CONCLUSÃO .....................................................................................................13

7. REFERÊNCIAS ................................................................................................ 14

8. ANEXO ..............................................................................................................15
4

1. INTRODUÇÃO

O Educandário Ilana Cavalcanti, localizado em Cabo de Santo Agostinho,


Pernambuco, foi escolhida para realização do Estágio Supervisionado III pois trata-se de
uma instituição que tem ampla visão para o futuro e busca um desenvolvimento contínuo
tanto com docentes quanto com os discentes.
O trabalho da gestão significa ter uma ampla visão para que se possível coordenar
um trabalho em equipe, de modo que existam trabalhos positivos ao findar de cada etapa.
Entende-se, por assim dizer, que na escola são necessárias pessoas que sejam
capacitadas de cuidar de certos assuntos, não de forma dividida, mas com o intuito de
agilizar e priorizar os assuntos voltados ao contexto escolar, além de procedimentos e
processos para que a equipe tenha um melhor resultado.
Deve-se a Quirino Ribeiro (1968) a primeira iniciativa no sentido de formular uma
teoria sobre a gestão escolar no Brasil. Consoante este autor, enquanto função, a
administração é um instrumento colocado a serviço da direção de uma unidade
educacional, com natureza estritamente técnica, e tem seus fundamentos assentados em
três fatos, a saber: a racionalização do trabalho, ou seja, alcance dos objetivos
despendendo menor esforço; à divisão do trabalho, atribuindo-se à administração a
responsabilidade por conduzir as unidades educacionais de maneira harmônica
objetivando cumprir os objetivos da instituição; e, por fim, à complexificação dos
empreendimentos decorrentes da complexificação social, o que faz com que a
administração tenha um papel fundamental na condução dessas instituições.
Importante também, citar o pensamento de Alonso (1978), que entendia que a
escola estava em igual patamar com uma oficina ou uma fábrica, entendendo, tal como
Ribeiro (1968), que embora a escola tivesse suas especificidades tendo em vista ser uma
instituição educacional, existiam preceitos aplicáveis à administração de empresa que
poderiam ser aplicados a qualquer organização, inclusive à escola.
Também Lourenço Filho (2007) afirma que a atividade administrativa é
imprescindível para a organização social, tendo em vista que permite uma boa aplicação
dos recursos disponíveis, com o objetivo de atender às necessidades humanas.
Sobretudo, porque o homem depara-se continuamente com novos desafios, que o
impelem sempre a estabelecer novas metas. Portanto, é por meio da prática
administrativa que o ser humano evolui, produzindo sua realidade material de maneira
5

cada vez mais eficaz e, nesse processo, também produz a si mesmo. O autor entende
que a prática administrativa propicia a evolução humana. Todavia, não há como negar
que tal prática sofre influência das contradições advindas dos interesses sociais,
econômicos e culturais, sendo assim, seu processo determina e, ao mesmo tempo é
determinado pela conjuntura desses fatores.
Ao observar os diferentes conceitos atribuídos à administração e à gestão escolar,
nota-se que o foco da análise está na distinção que esses modelos apresentam em suas
formas de organização escolar. Com vistas identificar os princípios de organização que
estruturam esses conceitos é necessário pensar sobre os diversos interesses que atuam
no campo da educação.
As reformas educacionais provocaram muitas mudanças no paradigma da
educação. As mudanças socioeconômicas, políticas e culturais impõem novas exigências,
como democratização do acesso, garantia e permanência, qualidade social da educação;
estabelecimento de um regime de colaboração e democratização da gestão (LIBÂNEO,
2009).
Algumas das mudanças estruturais na educação têm origem na Constituição
Federal de 1988 (BRASIL, 1988) e na Lei de Princípios e Fundamentos da Educação nº
9.394/96 (BRASIL, 1996). Além disso, a criação do Plano Nacional de Educação (PNE) de
2001 e 2014, que visa universalizar a educação e criar incentivos à conclusão da
educação básica, reduzindo assim a desigualdade cultural em todo o país (BRASIL,
2014). 
O referido trabalho de estágio abordará, além de um breve histórico da unidade
escolar e uma caracterização da comunidade, descrições sobre a equipe gestora e uma
breve análise sobre a documentação escolar e a atuação do gestor no ambiente escolar.
A instituição de ensino se localiza na Rua Marcelino da Paixão Viana, n° 113, bairro
Cohab, na cidade de Cabo de Santo Agostinho, em Pernambuco, sob o CNPJ:
00.698.521/0001-64. De ordem privada, a escola funciona nos turnos da manhã e da
tarde, do 1° ao 5° ano do Ensino Fundamental. O Educandário atua como uma instituição
que tem uma ampla visão para o futuro, contando com profissionais capacitados, sempre
buscando aperfeiçoamento da aprendizagem e em busca de contínua evolução junto à
comunidade escolar.
6

1.1 Histórico da unidade escolar

O Educandário Ilana Cavalcanti, inscrita no CNPJ (MF) sob o nº 00.698.521/0002-


45, sob cadastro escolar de nº P.101.071, localizada à Rua Marcelino da Paixão Viana,
113, Cohab, Cabo de Santo Agostinho-PE, CEP 54.515-250, com autorização de
funcionamento pela Portaria 2475, iniciou suas atividades em 1996. Atualmente, a escola
oferece o ensino da Educação Infantil e o Ensino Fundamental, Anos Iniciais (1º ao 5º
ano). O nome dado à escola foi em homenagem de Arlinda Cavalcanti, hoje falecida,
fundadora da entidade, à sua mãe, Ilana Cavalcanti.
A instituição é uma escola de bairro de porte pequeno, que busca educar com
qualidade. No geral, possui uma boa estrutura, e é bem conservada. Atualmente, funciona
em dois turnos: primeiro turno, de 07:30 às 11:30h; e segundo turno, de 13:00 às 17:00h.

1.2 Caracterização da comunidade em que a escola está inserida

O Educandário Ilana Cavalcanti encontra-se em um bairro localizado na cidade do


Cabo de Santo Agostinho, no bairro da Cohab, a maioria das famílias são de classe
média, residem em casas próprias, o bairro dispõe de ampla rede de supermercados,
escolas, padarias, academias, farmácias, pontos públicos de lazer, o bairro é atendido
pelo transporte público de forma efetiva, sendo assim, é possível ter fácil acesso a
qualquer lugar da cidade.

1.3 Estrutura administrativa

A estrutura administrativa da escola conta com auxiliar administrativo, zeladora,


coordenadora pedagógica, direção e secretária.

Cargo/função Quantidade
Gestora 1 (um)
Coordenadora pedagógica 1 (um)
Secretária 1 (um)
Auxiliar administrativo 1 (um)
Zeladora 1 (um)
7

A gestão engloba a área pedagógica da escola, desde planos e salas de aulas,


professores e funcionários. É por meio dela que são estabelecidos objetivos gerais e
específicos para o ensino, propondo metas que se deseja atingir. Além disso, é a gestão
responsável por acompanhar a elaboração dos conteúdos curriculares, avaliando o
rendimento escolar e o desempenho dos professores e dos alunos.
O período de formação da LDB/1961 e sua trajetória política ocorreram entre 1947
e 1961 à sombra de um agudo conflito de interesses, do qual participaram, de um lado, os
liberais escolanovistas que defendiam a escola pública e a centralização do processo
educativo pela União e, por outro, os católicos, que tinham como lema a escola privada e
a não interferência do Estado nos assuntos educacionais. No entanto, o poder conciliador
do regime liberal populista, dentro do qual foi concebida e aprovada a LDB, que se
instalou no país em 1945 com o fim da ditadura de Vargas e durou até o golpe militar de
1964, conseguiu conciliar os interesses muito bem em jogo. Dado que a educação
nacional é orientada pelos princípios da liberdade e pelos ideais de solidariedade, visando
preservar os direitos e responsabilidades do indivíduo, da família, das instituições sociais
e do Estado (artigo 1, alínea a), foram considerados tanto por liberais quanto por
conservadores em relação aos seus desejos historicamente estabelecidos. O espírito
conciliatório da LDB consolidou-se como forte suporte na base ideológica que sustentou o
próprio palco onde se desenrolaram todos os conflitos de interesses sociais em relação à
educação brasileira, ou seja, em suas diretorias: "Instituições públicas de ensino e
pessoas legalmente autorizadas, representação adequada em os conselhos estaduais de
educação e reconhecer, para todos os fins, os treinamentos neles realizados" (artigo 5º).
Diante da ação urgente dos conselhos para preencher as lacunas deixadas pelo texto
aprovado da LDB, o Conselho Federal de Educação não demorou muito para começar a
funcionar. 
A Lei de Princípios e Bases da Educação (LDB), aprovada pelo Congresso
Nacional em 1961, apresenta diversas brechas. 🇧🇷 Entre 1962, ano em que foi
instituído o CFE, e 1966, o Conselho assumiu a postura de propor modelos
educacionais por meio do desenvolvimento de doutrinas e jurisprudências e emitir
parecer técnico sobre os temas apresentados para análise. [...] Os conselheiros
tinham consciência de que estavam criando legislação com seus pensamentos,
mesmo que isso significasse mudar o que estava em vigor. (ROTHEN, 2008, p.
455)

Em conformidade com a lei, o Conselho Federal de Educação logo preparou a


primeira parte da nova matriz de estudos dos cursos e indicou para todas as cinco
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disciplinas obrigatórias: português, história, geografia, matemática e ciências naturais. A


segunda parte dessa matriz, que também é composta por disciplinas obrigatórias, foi
definida pelos Conselhos Estaduais, que dispõe: “design e organização social e política
brasileira, ou design e língua clássica e língua estrangeira moderna; ou duas línguas
estrangeiras modernas e filosofia, isso só no 2º ciclo” (TREVIZOLI; VIEIRA;
DALLABRIDA, 2013, p. 8). 

1.4 Descrição do ambiente físico

A escola possui uma boa infraestrutura, com banheiro adaptado para alunos com
deficiência, adaptações que seguem para os outros ambientes da instituição. Além disso,
os espaços estão bem divididos para atender os alunos e funcionários.

Espaço Quantidade
Salas de aula 4 (quatro)
Banheiro 3 (três), sendo 2 (dois) para os alunos (um masculino
e um feminino), e 1 (um) para os professores
Secretaria 1 (um)
Recepção 1 (um)
Cozinha 1 (um)

A gestão administrativa do ambiente escolar é responsável pela área física da


instituição, tanto os equipamentos quanto pela parte institucional da escola, como
legislação, secretaria, direitos e deveres. É a gestão a responsável por todo o trabalho da
secretaria escolar, bem como suas especificidades, as quais encontram-se citadas no
Plano Político Pedagógico e no regimento escolar.

1.5 Recursos tecnológicos disponíveis

Uma vez que a escola está sempre em uma busca contínua para sua evolução
junto com a comunidade, a escola conta com aparelhos tecnológicos que colaboram para
que os estudantes tenham um aprendizado cada vez mais efetivo e de qualidade.

Equipamento Quantidade
9

Televisão 1 (um)
Ventilador 5 (cinco)
Ar condicionado 5 (cinco)
Computador 2 (dois)
Notebook 1 (um)
Impressora 1 (um)
Aparelho de som 2 (dois)
Bebedouro 3 (três)

2. OBSERVAÇÃO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA DA EQUIPE GESTORA

A gestora que acompanhei desenvolve suas atividades de acompanhamento de


todo o processo educacional, direcionando as tomadas de decisão relativas ao ensino e
ao funcionamento a instituição, visando sempre a eficiência do desempenho e resultados
obtidos junto aos alunos.
Seu cotidiano de trabalho reflete uma atuação pautada em diretrizes e políticas
públicas educacionais, de modo que a sua rotina abrange a verificação da observância a
estas normas, bem como à implementação do projeto pedagógico de forma a assegurar
que os alunos venham a atingir os objetivos desejados.
Junto aos sujeitos escolares, o seu relacionamento está direcionado para
assegurar a realização de todas as atividades da escola, desde o planejamento escolar
até a avaliação. Desse modo, ainda que não seja quem execute efetivamente as ações, a
ele cabe um importante papel, qual seja, o de articulador da escola, organizando os
segmentos representativos e comissões existentes nas ações que são pactuadas
colaborativamente. Neste intuito, sempre que possível, sua atuação envolve momentos de
partilha, com a manifestação e suas expectativas, desejos ou opiniões quanto à execução
e ao funcionamento do trabalho nas variadas dependências escolares.
Tem-se, portanto, uma atuação pautada nos princípios da gestão
colaborativa/compartilhada, que considera, em sua execução, o posicionamento, ideias,
desejos e necessidades de todos da equipe.

2.1 Avaliação da participação da comunidade na escola


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A comunidade é muito participativa no ambiente escolar e a escola é bem


receptiva, incentivando tanto as famílias quanto os membros da comunidade e
participarem de atividades educativas dentro do ambiente escolar, como peças de teatro,
musicais e outras atividades pertinentes.
Assim, ao analisar a participação da comunidade na escola, vê-se que o propósito
em permitir que isto ocorra é o de promover a partilha e a descentralização das decisões,
retirando-as de seu interior, aumentando a influência dos pais no processo de tomada de
decisão que possam favorecer o processo de ensino-aprendizagem.

2.2 Relação e articulação com Órgãos Colegiados:

O Educandário Ilana Cavalcanti é uma instituição privada e não possui nenhum


órgão colegiado.
As Instâncias Colegiadas – Conselho Escolar, Grêmio Estudantil e Conselho de
Classe – são organizações compostas por representantes de todos os segmentos da
comunidade com o objetivo de auxiliar o diretor na função de Gestor Escolar, nas
decisões e encaminhamentos para solucionar os problemas do cotidiano da escola, mas
tendo como objetivo principal a busca pela melhoria da qualidade no processo ensino e
aprendizagem.
O Conselho Escolar é um órgão de máxima importância, pois a ele incumbe a
tomada de decisões dentro da escola. Já o Grêmio Estudantil é formado por alunos e tem
por propósito defender os seus interesses. Por fim, o Conselho de Classe, que é o
momento de se discutir coletivamente as dificuldades dos alunos, dos docentes e da
própria instituição de ensino no processo de busca por melhorias no processo
educacional.

3. A ANÁLISE DOCUMENTAL COMO POSSIBILIDADE DE REFLEXÃO DA


IDENTIDADE DA ESCOLA

O Projeto Político Pedagógico dessa instituição registra ações e projetos voltados


para o público-alvo do Ensino Fundamental, o PPP dessa escola é analisado no início ano
letivo, para saber se os objetivos foram alcançados e posteriormente reformular esse
documento.
11

De modo geral, a sua construção ou reconstrução é realizada no encerramento do


ano letivo. Entretanto, as discussões ocorrem nas reuniões pedagógicas, de pais e na
formação continuada dos professores, diretores, alunos e familiares. Esse PPP, além de
ser democrático, auxilia na definição da identidade escolar, e indicar caminhos para o
ensino de qualidade. A construção do projeto político pedagógico é essencial para a
organização e o acompanhamento do processo ensino-aprendizagem, pois todas as
ações desenvolvidas na unidade escolar oportunizam a prática democrática, pensando no
processo de formação continuada dos professores, que por meio da prática reflexiva
proporciona aos docentes um leque de possibilidades para a construção e ampliação dos
saberes necessários ao seu aprimoramento.
Assim, ao analisar o PPP específico da instituição de ensino sob análise, verifica-
se que o que está prescrito em seu âmbito coaduna com a realidade vivenciada pela
instituição de ensino, especialmente no que tange ao planejamento anual e ao plano de
ensino formulado para a escola.

4. ENTREVISTA COM MEMBRO DA EQUIPE GESTORA:

A entrevista para dar embasamento ao presente relatório foi realizada com a


coordenadora pedagógica Sandra Maria Martins, de modo que ficou evidenciado o
seguinte nas questões elaboradas para a profissional sob comento:

 Quais leis que a equipe da gestão da sua escola mais acessa? Por quê?
R: A LDB, pois é a nossa base para construção e ajuste do nosso PPP.

 Como a escola trabalha com a questão da Educação inclusiva?


R: A melhor forma que encontramos para trabalhar essa questão da Educação inclusiva
aqui na escola, foi através da elaboração de projetos de intervenção onde podemos
evidenciar refletir e incluir todos os alunos, deixando claro suas potencialidades.

 Há momentos de formação? Qual a importância desses momentos para a sua


formação?
R: Sim. Os momentos de formação, sem dúvida, é de suma importância para nós
educadores, precisamos sempre estar nos atualizando, educação é movimento.
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 Que ações são propostas para a melhoria de aprendizagem dos estudantes da


escola com baixo rendimento e/ou dificuldades de aprendizagem?
R: A nossa escola é uma escola que trabalha em parceria com a família, de modo que
quando identificamos qualquer tipo de dificuldade na aprendizagem nos reunimos com as
famílias e buscamos de forma específica entender o que tem gerado essa dificuldade na
aprendizagem seja ela física, psicologia, emocional, etc.
Apos identificarmos o motivo que tem gerado essa dificuldade, mapeamos um caminho
para apoiar o nosso discente nesse processo de aprendizagem, seja ele através de um
apoio psicopedagogo, aulas de reforço, acompanhamento psicológico, etc.

 Como a questão da diversidade é trabalhada na escola? Há projetos e/ou ações?


R: Sim trabalhamos essa questão de forma integral nas nossas aulas, com conteúdos
programático para que essas questões sejam abordadas através de rodas de conversa,
filmes , livros e etc.

 Como você lida com a pluralidade de ideias, bem como as concepções


pedagógicas apresentadas pelos docentes?
R: Lidamos com respeito mutuo, pois compreendemos que cada professor tem seu olhar
sobre a vida e a compreensão sobre o mundo de acordo com suas vivências.

 Que ações são propostas para garantir uma gestão democrática?


R: Oferecemos um espaço para que suas vozes sejam ouvidas dentro da escola,
seja em reuniões ,palestras e/ou projetos, garantindo assim uma descentralização do
poder.

5. COMPETÊNCIA DA EQUIPE GESTORA

O gestor precisa analisar dados e informações para só então saber qual é a melhor
estratégia que deve ser tomada. Aqui não se trata apenas de analisar números, mas
também de ter um olhar para os prós e contras na hora de fazer uma negociação, realizar
um investimento e até no momento de contratar alguém para a equipe.
A primeira competência observada por mim foi a ““Gestão de Pessoas”, a diretora
promove na escola, ações que estabelecem a prática de bom relacionamento interpessoal
13

e comunicação entre todas as pessoas da escola, estabelecendo canais de


comunicações positivas na comunidade escolar.
A segunda competência observada foi a “Gestão Administrativa”, a direção da
escola gerencia a correta e plena aplicação de recursos materiais e financeiros da escola
para melhor efetivação dos processos educacionais e realização dos seus objetivos.
A terceira competência observada por mim foi a “Fundamentação e princípios da
educação e da gestão escolar”, seu ponto forte é o funcionamento pleno da escola como
organização social, com o foco na formação de alunos e promoção de sua aprendizagem.
A quarta competência observada foi a “Gestão de resultados educacionais”, todo o
grupo de gestão da escola promove e orienta a aplicação sistemática de mecanismos de
acompanhamento da aprendizagem que necessitam de atenção pedagógica diferenciada
e especial, de forma individual e coletiva.
A quinta e última competência observada por mim da instituição foi a “Gestão
Pedagógica”, a todo momento a direção cria na escola um ambiente estimulante
motivador orientado por elevadas expectativas de aprendizagem e desenvolvimento, auto
imagem positiva e esforço compatível com a necessária melhoria dos processos
educacionais e seus resultados.

6. CONCLUSÃO

A experiência do estágio supervisionado em Gestão Escolar realizado no


Educandário Ilana Cavalcanti me deu uma possibilidade de analisar na prática, o
aprendizado teórico que tivemos ao longo do curso.
.A realização deste relatório foi de grande importância, uma vez que viabilizou
compreender ainda que de forma sucinta a rotina de um coordenador pedagógico, bem
como a gestão escolar. Foi revelador perceber quantas funções e diligências podem ter e
advir sobre as funções administrativas da instituição.
Durante o estágio procurei acompanhar ativamente as atividades da equipe gestora no
que diz respeito a sua rotina e as atividades desenvolvidas dentro da escola, como
também procurei conversar com os demais membros da escola procurando saber de que
forma a gestão trabalha as dificuldades encontradas no dia a dia, sendo que muitas vezes
o que é planejado e discutido na teoria, não funciona como esperado na prática. Dessa
forma a prática devem sempre ser reavaliadas pela equipe gestora com sabedoria para
que se possa fazer uma mudança de estratégia corrigindo o que não deu certo.
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Conhecer a realidade da escola é uma oportunidade única e indispensável para um futuro


pedagogo, pois é na prática que realmente vamos entender a teoria e nos tornar
professores competentes e comprometidos com o fazer pedagógico tendo na prática
oportunidades de melhorar e ampliar nossos conhecimentos e habilidades.

7. REFERÊNCIAS

ALONSO, Myrtes. O papel do diretor na administração escolar. 2. ed. Rio de Janeiro:


Difel,1978.

BRASIL. Lei nº 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases


da educação nacional. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder
Executivo, Brasília, DF, 23 dez.1996. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/
seesp/arquivos/pdf/lei9394_ldbn1.pdf. Acesso em: 

BRASIL. Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de Educação


(PNE) e dá outras providências. 2. ed. Brasília: Câmara dos Deputados, Edição Câmara,
2015. Disponível em: http://portal.inep.gov.br/documents/186968/
485745/Plano+Nacional+de+Educa%C3%A7%C3%A3o+PNE+2014-2024+
+Linha+de+Base/c2dd0faa-7227-40ee-a520-12c6fc77700f?version=1.1. Acesso em: 

LIBÂNEO, J. C; OLIVEIRA, J. F; TOSCHI, M. S. Educação Escolar: políticas, estrutura


e organização. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2009.

LOURENÇO FILHO, Manuel Bergström. Organização e Administração Escolar: curso


básico. 8. ed. Brasília: INEP/MEC, 2007.

RIBEIRO, José Querino. Introdução à administração escolar. In TEIXEIRA, Anisio;


RIBEIRO, José Querino; BREJON, Moyses; MASCARO, Carlos Correa. Administração
escolar. Salvador: Associação Nacional de Professores de Administração Escolar, 1968.

ROTHEN, José Carlos. Os bastidores da reforma universitária de 1968. Educ. Soc.,


Campinas, v. 29, n. 103, Ago. 2008.

TREVIZOLI, Dayane Mezuram; VIEIRA, Letícia; DALLABRIDA, Norberto. As mudanças


experimentadas pela cultura escolar no ensino secundário devido à implementação
da Reforma Capanema de 1942 e da Lei de Diretrizes e Bases da Educação de 1961.
Colóquio" Ensino médio, história e cidadania", v. 3, n. 3, 2013.

8. ANEXO
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17

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